REGRAS E ORIENTAÇÕES PARA O PROCESSO DE SELECÇÃO E RECRUTAMENTO DOS ESTAGIÁRIOS NO ÃMBITO DA 1ª EDIÇÃO DO PEPAL
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- Matheus Cortês Castilhos
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1 REGRAS E ORIENTAÇÕES PARA O PROCESSO DE SELECÇÃO E RECRUTAMENTO DOS ESTAGIÁRIOS NO ÃMBITO DA 1ª EDIÇÃO DO PEPAL 1. ENQUADRAMENTO LEGAL Decreto-lei n.º 326/99, de 18 de Agosto Institui o Programa de Estágios Profissionais na Administração Pública; Decreto-lei n.º 94/2006, de 29 de Maio Adapta à Administração Local o Programa de Estágios Profissionais na Administração Pública, instituindo o PEPAL; Portaria n.º 1211/2006, de 13 de Novembro Regulamenta o PEPAL; Despacho n.º 410/2007, de 17 de Novembro de 2006 Fixa o número máximo de estagiários (contingente geral) a recrutar na 1ª edição do PEPAL; Despacho n.º 404/2007, de 29 de Dezembro de 2006, distribui pelas diversas entidades o contingente geral. 2. INICIO DOS ESTÁGIOS PROFISSIONAIS Os procedimentos de lançamento, recrutamento e selecção dos candidatos devem ser realizados com a diligência necessária para assegurar o inicio dos estágios até o dia 31 de Março de LOCAL DA REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS Os estágios decorrem nas autarquias locais e nas entidades intermunicipais a que se referem as Leis n.º 10/2003 e 11/2003, ambas de 13 de Maio, de acordo com a distribuição prevista no despacho n.º 404/ DESTINATÁRIOS DO PEPAL Os estágios profissionais organizados no âmbito do PEPAL destinam-se a jovens com idade compreendida entre os 18 e os 30 anos (à data da apresentação da candidatura), possuidores de licenciatura ou bacharelato (níveis de qualificação V e IV) ou habilitados com curso de qualificação profissional (nível III), recém-saídos dos sistemas de educação e formação à procura do primeiro emprego ou desempregados à procura de novo emprego que não tenham frequentado o PEPAP Programa de Estágios Profissionais na Administração Pública Central. Têm prioridade no acesso ao PEPAL os jovens à procura de emprego que, nessa qualidade, se encontrem inscritos há mais de três meses nos centros de emprego, sendo da responsabilidade do candidato informar a entidade onde se realiza o estágio da prioridade.
2 5. PUBLICIDADE O lançamento de estágios é publicitado por meios adequados, incluindo, obrigatoriamente, anúncios publicados em órgãos de comunicação social de expansão nacional, regional ou local e na BEP bolsa de emprego público da Direcção-Geral da Administração Pública ( A publicitação dos estágios inclui obrigatoriamente informação sobre a entidade a que se destinam, local onde decorrem, prazo de entrega das candidaturas, actividades para as quais os candidatos são recrutados, requisitos exigidos, métodos de selecção aplicáveis, assim como outros elementos julgados relevantes. Os avisos de oferta de estágios, obedecem a modelo próprio e são remetidos pelas entidades onde decorrerão para o IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional e para a Direcção-Geral das Autarquias, em momento anterior à respectiva publicitação nos órgãos de comunicação social. para os seguintes endereços de correio electrónico: dem@iefp.pt Os avisos de oferta de estágios devem incluir o logótipo do PEPAL, as bandeiras nacionais e da UE. 6. CANDIDATURAS As candidaturas são formalizadas de acordo com o aviso de oferta de estágios e remetidas para o endereço constante nesse aviso. Na fase da apresentação das candidaturas a prova do preenchimento dos requisitos exigidos para a frequência do estágios, pode ser substituída, até à data da assinatura do contrato, por declaração do candidato, sob compromisso de honra, de que preenche tais requisitos. A prova da situação de desemprego pelo estagiário, pode ser feita por declaração de entidade pública idónea para o efeito, a pedido do próprio, desde que permita demonstrar, de forma inequívoca, a situação de desemprego, nomeadamente, IEFP, Segurança Social e Direcção-Geral dos Impostos. O prazo para apresentação das candidaturas é o determinado no aviso de oferta de estágios, o qual deve ser razoável. Presume-se razoável o prazo não inferior a 5 dias úteis para a apresentação das candidaturas. 7. RECRUTAMENTO E SELECÇÃO A responsabilidade para o recrutamento e selecção dos candidatos compete às autarquias locais ou das entidades intermunicipais onde decorrem os estágios, as quais podem recorrer a entidades públicas ou privadas detentoras de conhecimentos especializados para a realização das respectivas operações.
3 8. PROCEDIMENTO DE RECRUTAMENTO Os procedimentos de recrutamento e selecção devem respeitar os princípios gerais da Administração Pública, designadamente os princípio da legalidade, da igualdade, da proporcionalidade, da justiça e da imparcialidade. As candidaturas podem ser objecto de análise preliminar para a verificação dos requisitos exigidos, em momento prévio à aplicação dos métodos de selecção, devendo, de imediato, ser elaborada a lista dos candidatos admitidos e a de candidatos excluídos. Os candidatos admitidos são sujeitos aos métodos de selecção constantes no aviso de oferta de estágios, de acordo com os critérios de selecção e respectivas ponderações que devem ser fixados em momento anterior à data limite para apresentação de candidaturas. As listas de classificação devem ser notificadas aos candidatos de acordo com o disposto no artigo 70º do Código do Procedimento Administrativo. 9. CONTRATO DE FORMAÇÃO EM POSTO DE TRABALHO No início do estágio, a entidade onde o mesmo decorre celebra com o estagiário um contrato de formação em posto de trabalho, onde se prevejam os correspondentes direitos e deveres. A celebração do contrato de formação em posto de trabalho é comunicada ao IEFP e à DGAL, no prazo de 10 dias após a sua celebração, para os seguintes endereços de correio electrónico: dem@iefp.pt 10. DURAÇÃO DO ESTÁGIO O estágio profissional na administração local tem a duração de 12 meses. 11. DIREITOS DO ESTAGIÁRIO O estagiário tem direito a uma bolsa de formação com o seguinte valor: 2 x RMM para os estagiários com habilitação de nível superior (níveis V e IV); 1,5 x RMM para os estagiários de formação técnico-profissional (nível III). (a retribuição mínima mensal garantida, no ano 2007, é de 403, de acordo o disposto no Decreto-lei n.º 2/2007, de 3 de Janeiro) Para além da bolsa de formação os estagiários têm o direito a receber o subsídio de refeição nos termos fixados para os trabalhadores da Administração Pública e a um seguro de acidentes pessoais. Os processamentos e pagamentos aos estagiários são efectuados pelas entidades onde decorrem os estágios.
4 A aprovação em estágio realizado no âmbito do PEPAL constitui factor de preferência na celebração de contrato de trabalho a termo resolutivo na administração local, nomeadamente com vista ao suprimento de situações originadas pelas medidas decorrentes dos regimes especiais da semana de quatro dias, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 325/99, de 18 de Agosto, e de trabalho a tempo parcial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 324/99, de 18 de Agosto, ambos adaptados à administração local pelo Decreto-Lei n.º 277/2000, de 10 de Novembro. 12. ORIENTAÇÃO DO ESTÁGIO O estágio decorre sob a orientação de um tutor, designado pelo órgão executivo da entidade onde mesmo decorre de entre os seus funcionários que repute mais apropriados para cada estágio. Cada tutor tem a seu cargo, no máximo, três estagiários e tem direito a uma compensação pecuniária fixada nos termos da Portaria n.º 268/97, de 18 de Abril, na redacção que lhe foi conferida pela Portaria n.º 282/2005, de 21 de Março. Compete ao tutor: Definir os objectivos e o plano do estágio; Inserir o estagiário no respectivo ambiente de trabalho; Efectuar o acompanhamento técnico-pedagógico do estagiário, supervisionando o seu progresso face aos objectivos definidos; Elaborar relatórios quadrimestrais de acompanhamento, devendo o relatório inicial incluir informação sobre o processo de recrutamento e selecção do estagiário e o relatório final conter, obrigatoriamente, a avaliação final do estagiário e o resumo do conteúdo dos anteriores relatórios. Os relatórios inicial e final são enviados à Direcção-Geral das Autarquias Locais, no prazo de 15 dias após o inicio ou termo do estágio, respectivamente, em suporte informático, para o seguinte endereço de correio electrónico: pepal@dgaa.pt. 13. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO Os estagiários devem proceder à avaliação do estágio decorridos seis meses da sua frequência e no seu termo, através de acordo com o modelo próprio a disponibilizar via internet e remeter o mesmo para DGAL. Os tutores devem preencher o inquérito de acompanhamento do estágio a disponibilizar via internet, decorridos seis meses da sua frequência e no seu termo e remeter o mesmo para DGAL. Os documentos referidos nos parágrafos anteriores devem ser obrigatoriamente remetidos para a DGAL no prazo de 10 dias após o termo do prazo para a respectiva elaboração, através do seguinte endereço de correio electrónico:
5 14. OBSERVAÇÕES FINAIS Os estágios profissionais na 1ª edição do PEPAL são co-financiados pelo Fundo Social Europeu, através dos programas operacionais regionais do continente. As regras constantes do presente documento não substituem a necessidade de consulta dos documentos legais em que as mesmas se fundamentam.
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