Regulamento do Quadro de Valor e do Quadro de Excelência

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1 Regulamento do Quadro de Valor e do Quadro de Excelência Em conformidade com o Despacho Normativo n.º 102/90, de 12 de setembro de 1990 e a Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro, artigo 7, alíneas d), e) e h). Capítulo I Artigo 1.º Âmbito e natureza Os Quadros de Valor e de Excelência destinam-se a tornar patente o reconhecimento de aptidões e atitudes dos alunos, ou grupos de alunos, dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico, e Secundário, que tenham evidenciado valor e excelência nos domínios cognitivo, cultural, pessoal ou social, bem como a atribuir prémios, em casos específicos e excecionais. Artigo 2.º Quadro de Valor O Quadro de Valor reconhece os alunos que revelem grandes capacidades ou atitudes exemplares de superação das dificuldades, ou que desenvolvam iniciativas ou ações, igualmente exemplares, de benefício claramente social, ou comunitário, ou de expressão de solidariedade, na escola ou fora dela. Artigo 3.º Quadro de Excelência O Quadro de Excelência reconhece os alunos que revelem excelentes resultados escolares e produzem trabalhos académicos, ou realizem atividades de excelente qualidade, quer no domínio curricular, quer no domínio das atividades de enriquecimento curricular. 1

2 Capítulo II Artigo 4.º Organização do Quadro de Valor e do Quadro de Excelência (Quadro de Valor) O Quadro de Valor deverá ser organizado por turmas e anos de escolaridade, no final do 3º período, nele constando o nome, o número e a turma do aluno, bem como a respetiva fotografia. A identificação dos alunos e o motivo pelo qual integram o Quadro de Valor, deverão ficar registados em ata de conselho de docentes/ turma. (Quadro de Excelência) O Quadro de Excelência deverá ser organizado por turmas e anos de escolaridade, no final do 3.º período, nele constando o nome, o número e a turma do aluno, bem como a respetiva fotografia. A identificação dos alunos e o motivo pelo qual integram o Quadro de Excelência, deverão ficar registados em ata de conselho de docentes/ turma. Capítulo III Artigo 5.º Critérios de propositura para o Quadro de Valor Serão propostos os alunos que cumpram obrigatoriamente os seguintes requisitos: 1) Pontualidade e empenho no cumprimento dos deveres previstos na alínea b) do artigo 10.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro; 2) Expressão de solidariedade na escola e fora dela: espírito de entreajuda, solidariedade, tolerância e respeito pelos outros, previstos na alínea e) do artigo 7.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro; 3) Assiduidade: não poderão existir faltas injustificadas. Que cumpram, também, pelo menos dois dos requisitos seguintes: 1) Desempenho excecional nas atividades de enriquecimento curricular (1.º ciclo do Ensino Básico); 2) Atribuição de prémios resultantes da participação em concursos promovidos por entidades internas ou externas à escola; 3) Obrigatoriedade da menção Satisfaz Bem na área curricular não disciplinar (Oferta Complementar no Ensino Básico); 4) Não tiver sido sujeito, no ano letivo em curso, a participação disciplinar registada; 2

3 5) Desempenho ao nível da superação de dificuldades: alunos que, apesar das muitas dificuldades conhecidas e comprovadas, através de muito trabalho e empenho pessoal, consigam superar essas dificuldades no decorrer do seu processo educativo. Artigo 6.º Critérios de propositura para o Quadro de Excelência - No 1.º Ciclo do Ensino Básico, a condição mínima de propositura para o Quadro de Excelência é a obtenção de Muito Bom, em pelo menos três áreas curriculares disciplinares, não podendo obter menção inferior a Bom nas restantes áreas. - Nos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico, a condição mínima de propositura para o Quadro de Excelência é a obtenção da média de cinco, nas áreas curriculares disciplinares, ponderada pela carga horária semanal, e a obtenção da avaliação de Satisfaz Bem, na(s) área(s) curricular(es) não disciplinar(es). - no Ensino Secundário, a condição mínima de propositura para o Quadro de Excelência é: no 10.º ano, a obtenção da média aritmética de dezasseis valores de classificação, nas disciplinas do plano normal de estudos (aluno/a inscrito em todas as disciplinas previstas para a turma da qual faz parte); nos 11.º e 12.º anos, a obtenção da média aritmética de dezasseis valores de classificação, nas disciplinas do plano normal de estudos (esta média é feita com base na classificação interna final [CIF] das disciplinas; caso não exista CIF, nomeadamente em algumas disciplinas do 11.º ano, contabiliza-se a classificação interna [CI] dessas disciplinas). - nos Cursos de Educação e Formação, a condição mínima de propositura para o Quadro de Excelência é a obtenção de média de cinco, no somatório da média das três componentes de formação do curso. - nos Cursos Profissionais, a condição mínima de propositura para o Quadro de Excelência é a média de dezasseis valores, obtida pelo somatório dos valores de todos os módulos realizados pelo aluno, a dividir pelo número de módulos realizados. * A classificação na disciplina de Educação Moral e Religiosa, por ser de caráter facultativo, não é contabilizada para a propositura ao Quadro de Excelência. 3

4 Capítulo IV Artigo 7.º Iniciativa e avaliação das propostas (Quadro de Valor) - A proposta de alunos para o Quadro de Valor é da responsabilidade: do professor titular de turma, no 1.º ciclo do Ensino Básico, auscultando sempre que necessário outros intervenientes da comunidade educativa; do Conselho de Turma, nos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico, e Secundário, auscultando sempre que necessário outros intervenientes da comunidade educativa. - Cabe aos professores titulares de turma, no 1.º ciclo do Ensino Básico, e aos Conselhos de Turma, nos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico, e Secundário, propor, no final do 3.º período, o nome dos alunos para o Quadro de Valor, justificando a proposta em ata. Caso não haja unanimidade na decisão do Conselho de Turma, a referida proposta deverá ser aprovada, no mínimo, por maioria de três quartos do Conselho de Turma. - Não deve haver número limite para atribuição destes diplomas, nem a obrigatoriedade de existirem alunos candidatos a estes diplomas. - As propostas serão posteriormente avaliadas pelo Conselho Pedagógico, que validará, ou não, a atribuição das referidas distinções. - O Quadro de Valor será homologado pelo Diretor. - Deverá constar na ficha biográfica do aluno a sua inclusão no Quadro de Valor, após a respetiva homologação. - O Quadro de Valor é divulgado na escola sede do Agrupamento, em local de grande visibilidade. - Os alunos que integrem o Quadro de Valor receberão um diploma, a ser entregue no início do ano letivo seguinte, em cerimónia destinada a esse efeito, a realizar em local indicado pelo Diretor. (Quadro de Excelência) - A proposta de alunos para o Quadro de Excelência, realizada no final do 3º período, é da responsabilidade: do professor titular de turma, no 1.º ciclo do Ensino Básico, registando os resultados dessa análise, bem como o nome dos alunos, em ata de reunião de Conselho de Docentes; 4

5 do Conselho de Turma, nos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e Secundário, registando os resultados dessa análise, bem como o nome e número dos alunos, em ata de reunião de Conselho de Turma. - Não deve haver número limite para atribuição destes diplomas, nem a obrigatoriedade de existirem alunos candidatos. - As propostas serão, posteriormente, avaliadas pelo Conselho Pedagógico que validará, ou não, a atribuição das referidas distinções. - O Quadro de Excelência é homologado pelo Diretor. - Deverá constar na ficha biográfica do aluno a sua inclusão no Quadro de Excelência, após a respetiva homologação. - O Quadro de Excelência é divulgado na escola sede do Agrupamento, em local de grande visibilidade. - Os alunos que integrem o Quadro de Excelência receberão um diploma, a ser entregue no início do ano letivo seguinte, em cerimónia destinada a esse efeito, a realizar em local indicado pelo Diretor. Capítulo V Casos omissos Situações não referidas neste regulamento serão resolvidas pelo Diretor. Cadaval, 18 de julho de