Interpretação dos negócios jurídicos

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1 Interpretação dos negócios jurídicos Ahyrton Lourenço Neto* Como as leis, os contratos devem ser interpretados, pois suas cláusulas nem sempre são muito claras. * Professor de Direito Civil, Direito do Consumidor e Direito Internacional Público, ministrando aulas presenciais e telepresenciais. Especialista em Administração Tributária, pela Universidade Castelo Branco (UCB). Graduado em Direito, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Advogado. Em regra, a manifestação da vontade das pessoas perfaz-se de forma escrita no contrato, mas, quando há obscuridade que leva à dúvida na intenção das pessoas, o atual Código Civil disciplina que se deve prevalecer a real intenção da vontade das partes sobre o que foi escrito. Prestigia o Código Civil no tocante à interpretação a boa-fé, os usos e os costumes de cada região. Dessa forma, a boa-fé é presumida e a má-fé deve ser provada. Além disso, observa o legislador civilista que os negócios jurídicos benéficos, como a doação pura e a renúncia, devem ser interpretados de forma estrita. Art Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem. Art Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. Art Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente. Dispositivos sobre interpretação Contrato de adesão cláusulas ambíguas interpretação mais favorável ao aderente. Art Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente. 121

2 1 Art É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas. 1 Transação interpretação restritiva. Art A transação interpreta-se restritivamente, e por ela não se transmitem, apenas se declaram ou reconhecem direitos. Fiança não admite interpretação extensiva. Art A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva. Testamento interpretações diferentes prevalece a vontade do testador. Art Quando a cláusula testamentária for suscetível de interpretações diferentes, prevalecerá a que melhor assegure a observância da vontade do testador. Consumidor CDC prevalece a cláusula mais favorável ao consumidor. CDC, Art. 47. As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor. Elementos essenciais gerais e particulares e elementos acidentais Os elementos essenciais são imprescindíveis à existência do negócio jurídico, sem os quais os negócios jurídicos ficam sem substância, dividindo-se em: gerais quando são comuns à generalidade dos negócios jurídicos objeto lícito, possível e determinável; capacidade e vontade das partes; particulares quando a lei exige para a consecução de um negócio jurídico determinado uma formalidade ou uma forma especial. Os elementos acidentais são estipulações de cláusulas acessórias que as partes podem adicionar em seus negócios jurídicos, para modificar uma ou mais de suas consequências naturais, tais como condição, termo ou encargo (modo). 122

3 Elementos essenciais gerais Todos os negócios jurídicos devem ter: Negócios jurídicos Capacidade Objeto lícito, possível e determinado Vontade livre, consciente e de boa-fé Art A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; [...] Capacidade do agente A capacidade do agente é elemento essencial para a validade dos negócios jurídicos, pois sem ela a pessoa não pode expressar a sua vontade de forma livre. A incapacidade absoluta acarreta, de per si, a nulidade do negócio jurídico. Art É nulo o negócio jurídico quando: I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; [...] Contudo, a incapacidade relativa somente pode ser invocada pelo próprio incapaz ou por seu representante legal, ou se o objeto do direito ou da obrigação, proveniente do negócio jurídico, for indivisível, diante da impossibilidade de separar o interesse dos contratantes. Art A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum. 123

4 A lei brasileira permite três formas de representação. Legal pessoas a quem a norma jurídica confere poderes para administrar bens alheios exemplos: pais, em relação aos filhos menores; tutores, quanto aos pupilos; e curadores, quanto aos curatelados. 2 Art Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Judiciais os nomeados pelo magistrado para exercer certo cargo no foro ou no processo exemplos: curador de herança jacente 2 ; administrador judicial da massa falida. Convencionais as pessoas que são nomeadas por vontade expressa ou tácita, escrita ou verbal, daquele que será representado exemplo: procuradores em contrato de mandato. Art Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado. Art A manifestação de vontade pelo representante, nos limites de seus poderes, produz efeitos em relação ao representado. Art Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo. Parágrafo único. Para esse efeito, tem-se como celebrado pelo representante o negócio realizado por aquele em quem os poderes houverem sido subestabelecidos. Art O representante é obrigado a provar às pessoas, com quem tratar em nome do representado, a sua qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena de, não o fazendo, responder pelos atos que a estes excederem. Art É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou. Parágrafo único. É de cento e oitenta dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo de decadência para pleitear-se a anulação prevista neste artigo. Art Os requisitos e os efeitos da representação legal são os estabelecidos nas normas respectivas; os da representação voluntária são os da Parte Especial deste Código. Lembrando 3 Art É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. A capacidade não pode ser confundida com legitimação, pois em alguns casos a pessoa pode ser capaz para o exercício de um ato da vida civil, mas para poder executá-lo necessita de legitimação (aptidão para a prática de determinado ato). Por exemplo: venda de ascendente para descendente ( art. 496)

5 Objeto lícito, possível e determinável Outro elemento essencial para a existência dos negócios jurídicos é frente ao objeto. O objeto deve ser lícito, ou seja, conforme a lei, não sendo contrário aos bons costumes, à ordem pública e à moral, caso contrário o negócio jurídico será nulo. O objeto também dever ser, física ou juridicamente, possível, caso seja absolutamente impossível, o negócio será nulo exemplos: venda de herança de pessoa viva ( art. 426); compra e venda de terreno na Lua. Caso haja impossibilidade relativa possibilidade de realização por alguma pessoa, o negócio não será nulo. Art A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado. O objeto determinado é o objeto descrito de forma clara, admitindo a legislação que o objeto seja determinável, bastando a indicação de gênero e quantidade, que será determinada pela escolha. Admite-se também a venda alternativa, nesses casos, a indeterminação cessa com a concentração. Art A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade. [...] Art Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou. Vontade livre e consciente Para a consubstanciação dos negócios jurídicos, é indubitável a manifestação da vontade, exercendo papel preponderante. É necessária uma manifestação de vontade livre, consciente e de boa-fé, não podendo conter vícios do consentimento, nem negocial, sob pena de nulidade do negócio jurídico. 125

6 Art A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir. A manifestação da vontade pode ser expressa ou tácita, desde que o negócio, em virtude de sua natureza, não exija forma expressa. Art Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa. O silêncio pode ser forma de manifestação da vontade, exceto quando a lei exigir manifestação expressa e, nessas hipóteses, o silêncio não significará vontade. Art O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa. Por exemplo, na doação pura: Art O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde que o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a declaração, entender-se-á que aceitou, se a doação não for sujeita a encargo. A grande maioria das manifestações de vontade são receptícias, principalmente na esfera obrigacional, mas existem manifestações de vontade não receptícias. Elementos essenciais particulares São solenidades exigidas pela lei ou pela vontade das partes como condição necessária para a existência do negócio jurídico. Alguns negócios jurídicos, nos termos da legislação, exigem ainda, para que opere a sua validade, uma forma prescrita ou não defesa em lei. Art A validade do negócio jurídico requer: [...] III - forma prescrita ou não defesa em lei. 126

7 A forma é o meio pelo qual se externa a manifestação da vontade nos negócios jurídicos (LIMONGI FRANÇA, 1977, p. 192). A regra civilista brasileira inspira-se na forma livre, devendo as partes observarem forma específica apenas quando a lei assim determinar: Art A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir. Caso o negócio jurídico não esteja revestido das formalidades ou solenidades determinadas pela lei, serão nulos. Art É nulo o negócio jurídico quando: [...] IV - não revestir a forma prescrita em lei; V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; [...] Forma livre ou geral Quando a lei não disciplina formas diversas, a vontade pode perfazer-se de qualquer forma, inclusive escrita, verbal, mímica, gestos e mesmo o silêncio, que terão a mesma validade que uma manifestação expressa. Por exemplo: Art A doação far-se-á por escritura pública ou instrumento particular. Parágrafo único. A doação verbal será válida, se, versando sobre bens móveis e de pequeno valor, se lhe seguir incontinenti a tradição. [...] Art O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito. Forma especial ou solene É o conjunto de solenidades que a norma elege para dar validade para um determinado negócio jurídico. Forma única é a forma determinada pela lei como exclusiva para a validade de certos negócios jurídicos exigência de escritura pública para: 127

8 pactos antenupciais; contratos constitutivos, translativos, modificativos ou renunciativos de direitos reais sobre imóveis, de valor superior a 30 vezes o maior salário mínimo vigente no país; constituição de bem de família; alienação e hipoteca de embarcações de navegação em alto-mar etc. Forma plural ou múltipla quando a norma estabelece a formalização do negócio jurídico de várias formas, podendo a parte optar por qual deseje reconhecimento de filho havido fora do matrimônio (no termo do nascimento, escritura pública ou particular, por testamento, manifestação expressa e direta para o juiz); transação (termo nos autos, escritura pública ou particular); partilha amigável com herdeiros capazes e sem testamento (pode ser feita em cartório, termo nos autos ou escrito particular homologado pelo juiz) etc. Forma genérica uma solenidade geral imposta pela norma empreitada necessita de instruções escritas ( art. 619); benfeitorias necessárias e úteis, autorizadas pelo locador, gozam de direito de retenção pelo locatário, salvo disposição em contrário ( art. 578) a autorização pode ser feita por escrito ou verbalmente, desde que seja inequívoco (STF, súmula 158). Art Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País. Forma contratual As partes podem livremente estabelecer no contrato formas para a materialização do negócio jurídico, desde que a lei não determine uma forma. Art No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato. Reserva mental A reserva mental subsiste quando um dos declarantes oculta a sua verdadeira intenção, enganando a outra parte. 128

9 A lei brasileira determina que se a outra parte não tinha conhecimento da reserva mental, o negócio é válido como acordado e não como imaginado pela parte que reservou mentalmente, pois o que se passa na mente do declarante e não foi expressado é irrelevante para o mundo jurídico. Art A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. Elementos acidentais As cláusulas estabelecidas pelas partes nos negócios jurídicos, com o objetivo de modificar algumas consequências naturais, são denominadas de elementos acidentais. O objetivo dos elementos acidentais é modificar os efeitos normais do negócio jurídico, restringindo no tempo ou retardando o seu nascimento ou exigibilidade, e são classificadas em condição, termo ou encargo. São utilizados nos contratos e testamentos, mas existem situações que não comportam os elementos acidentais 4 : casamento (condição ou termo); emancipação (condição); reconhecimento de filho (condição, termo ou encargo) etc. 4 Porque, eventualmente, pode ocorrer uma emancipação com termo, um casamento com encargo etc. Condição A condição é a cláusula que subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto, derivando exclusivamente da vontade das partes. Um negócio jurídico terá condição quando seu efeito ficar subordinado a uma situação futura e incerta, por exemplo, na compra e venda de um imóvel em prestações, caso o vendedor ganhe na loteria, dará quitação ao comprador, não importando quantas parcelas foram pagas. Art Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto. As condições podem ser classificadas: 129

10 Quanto à possibilidade Podem ser classificadas como possíveis e impossíveis. As possíveis são as condições que física ou juridicamente podem ser executadas. Impossíveis são as condições que física ou juridicamente não se podem executar, tal como condicionar a venda de um bem à ida ao Sol ou negociar herança de pessoa viva. Caso as condições físicas ou juridicamente impossíveis constituam condições resolutivas ou suspensivas, serão consideradas inexistentes, assim como as contraditórias e as cláusulas que estabelecem condições ilícitas, ou de fazer coisas ilícitas. Art Invalidam os negócios jurídicos que lhes são subordinados: I - as condições física ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas; II - as condições ilícitas, ou de fazer coisa ilícita; III - as condições incompreensíveis ou contraditórias. Art Têm-se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não fazer coisa impossível. Quanto à licitude As partes podem estabelecer qualquer condição que não seja proibida em lei, contrária à ordem pública ou aos bons costumes. Sendo ainda proibida a condição que priva todo o efeito do negócio jurídico ou esteja no puro arbítrio de uma das partes. Art São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes. Não se podem estabelecer condições ilícitas, tais como: recompensa se a pessoa viver em concubinato, entregar-se à prostituição, furtar certo bem; se casado, dispensar os deveres de coabitação e fidelidade mútua; mudar de religião, sair do emprego etc. 130

11 No caso de casamento, é ilícita se exigir situação absoluta exemplos: proibido casar ou necessário manter a condição de viúva mas se for relativa, é permitida exemplo: proibido casar com certa pessoa. Quanto à natureza Legais serão condições necessárias se for inerente da natureza do negócio jurídico, não sendo classificada como uma condição tecnicamente exemplo: somente vende um imóvel se for com escritura pública. Voluntárias são as condições que derivam da vontade das partes, são as condições autênticas. Quanto à participação dos sujeitos Casual se o evento depender de caso fortuito ou força maior exemplos: chuva, eclipse, neve etc. Potestativa se decorrer da vontade de apenas uma das partes: puramente potestativa se decorrer do arbítrio ou capricho de uma das partes, sem influência de qualquer fator externo exemplo: dou tal coisa se eu quiser proibida, art. 122, última parte; simplesmente potestativa dependem de certo ato ou circunstância exemplo: dou uma soma em dinheiro a um piloto de corrida se ele chegar à Fórmula 1 são admitidas pela legislação brasileira porque não dependem exclusivamente de um capricho, e sim de fatores externos. Mistas dependem simultaneamente da vontade de uma das partes e de terceiro exemplo: dar-te-ei uma casa se casares com fulana. Promíscuas são as condições que de início são simplesmente potestativas, mas surge um fato externo, alheio, que torna a execução difícil ou impossível exemplo: dou-te um carro se jogar a próxima temporada de tênis. No meio da temporada atual o jogador machuca as costas, o que o impossibilita de jogar a próxima temporada. Quanto ao modo de atuação Suspensiva estabelece-se a condição e o ato não acontece até que a condição futura e incerta seja realizada exemplo: darei uma viagem à Disney se tirar nota máxima em todas as provas. 131

12 Art Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa. Caso uma parte estabeleça uma condição suspensiva sobre um bem, e enquanto estiver pendente a realização do ato, realizar negócio com outra pessoa sobre o bem, caso o novo negócio seja incompatível com o encargo, o novo negócio será nulo. Art Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, e, pendente esta, fizer quanto àquela novas disposições, estas não terão valor, realizada a condição, se com ela forem incompatíveis. Resolutiva será a condição que, caso ocorra, extingue o negócio jurídico praticado exemplo: doação de um bem com condição resolutiva de que se casar com tal pessoa a doação se desfaz e o beneficiário casa- -se com a pessoa, extingue-se a doação. Contudo, salvo disposição em contrário, a extinção do negócio jurídico não atinge os atos praticados durante a liberalidade, por exemplo, os aluguéis pagos ao possuidor durante a não materialização da condição resolutiva. Art Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido. Art Sobrevindo a condição resolutiva, extingue-se, para todos os efeitos, o direito a que ela se opõe; mas, se aposta a um negócio de execução continuada ou periódica, a sua realização, salvo disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, desde que compatíveis com a natureza da condição pendente e conforme aos ditames de boa-fé. Caso a condição estabelecida não seja cumprida porque maliciosamente o beneficiário manipula para não acontecer, entender-se-á cumprida; ou, caso dolosamente se manipule certa situação para preencher a condição, entender-se-á não cumprida. Art Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento. O beneficiário de direitos, nas hipóteses de condição suspensiva ou resolutiva, pode praticar os atos de conservação da coisa. 132

13 Art Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo. Termo O termo é uma data predeterminada pela parte para que inicie ou termine a eficácia de um negócio jurídico. O termo é um elemento acidental, estabelecido pelas partes, que condiciona a eficácia do negócio jurídico a um evento futuro e certo. Importante Pode ou não ter data certa no calendário para começar ou terminar, pois o que importa é se o evento é certo ou não, como, por exemplo, herda-se esse bem quando o ascendente morrer ; a morte será um evento certo, mas ninguém saberá a data do calendário em que o evento acontecerá. O termo pode ser: de direito estabelecido pela lei; de graça dilação de prazo ao devedor, estabelecido pelo magistrado ou parte; inicial ou suspensivo (dies a quo) quando é fixada a data em que o negócio jurídico deve começar o seu exercício do direito, mas a sua aquisição opera-se na data da celebração exemplo: contrato de locação de imóvel, celebrado no dia 25, para início da locação no 1.º dia do mês subsequente. Art O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito. Final, peremptório ou resolutivo ( dies ad quem) data fixada pelas partes para terminar os efeitos do negócio jurídico, extinguindo as obrigações dele oriundas exemplo: contrato de locação com prazo de duração de um ano. Diante da semelhança entre o termo inicial e final com as condições suspensivas e resolutivas, aplicam-se as regras das condições aos termos, no que couber. 133

14 Art Ao termo inicial e final aplicam-se, no que couber, as disposições relativas à condição suspensiva e resolutiva. Importante Não se pode confundir termo com prazo. Termo é uma data futura e certa. Prazo é um lapso de tempo, um intervalo temporal entre o dies a quo e o dies ad quem. Art Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento. 1.º Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil. 2.º Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia. 3.º Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência. 4.º Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto. Art Nos testamentos, presume-se o prazo em favor do herdeiro, e, nos contratos, em proveito do devedor, salvo, quanto a esses, se do teor do instrumento, ou das circunstâncias, resultar que se estabeleceu a benefício do credor, ou de ambos os contratantes. Art Os negócios jurídicos entre vivos, sem prazo, são exequíveis desde logo, salvo se a execução tiver de ser feita em lugar diverso ou depender de tempo. Encargo ou modo O modo ou encargo é um elemento acidental acessório que impõe um ônus ou uma obrigação à pessoa natural ou jurídica, que seja beneficiada por, em regra, uma doação, um testamento, por uma promessa de recompensa ou em outras declarações unilaterais. É a hipótese de que a pessoa recebe em doação um terreno, mas possui o encargo de construir um orfanato ou cuidar de uma determinada pessoa, animal de estimação ou coisa. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício de um direito, salvo se estiver expressamente determinado no negócio jurídico como condição suspensiva. Dessa forma, aberta a sucessão, o herdeiro logo tem a posse e a transmissão do bem, mas deve cumprir o encargo para não perder a liberalidade. 134

15 Art O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva. Exemplo: Art O donatário é obrigado a cumprir os encargos da doação, caso forem a benefício do doador, de terceiro, ou do interesse geral. Parágrafo único. Se desta última espécie for o encargo, o Ministério Público poderá exigir sua execução, depois da morte do doador, se este não tiver feito. Caso o encargo seja considerado ilícito ou impossível, a lei considera que não foi escrito, persistindo o negócio jurídico. Contudo, se o encargo ilícito for o motivo da liberalidade, invalida o negócio jurídico exemplo: deixa-se uma casa com o encargo de montar um prostíbulo. Art Considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico. Resolução de questão 1. (Esaf) A constitui uma renda em favor de B, enquanto este estiver estudando. Trata-se de negócio que contém: a) condição resolutiva. b) encargo. c) condição necessária. d) condição contraditória. e) condição suspensiva. Assertivas: a) Condição resolutiva elemento acidental de um negócio jurídico que estabelecido exclusivamente pela vontade da parte condiciona esse negócio a um evento futuro e incerto, no qual quando ocorrer extingue, resolve, o negócio jurídico. Certa. 135

16 b) Encargo o modo ou encargo é um elemento acidental acessório que impõe um ônus ou uma obrigação à pessoa natural ou jurídica, que seja beneficiada por, em regra, uma doação, um testamento, por uma promessa de recompensa ou em outras declarações unilaterais. Errada. c) Condição necessária serão condições necessárias se for inerente da natureza do negócio jurídico, não sendo classificada como uma condição tecnicamente exemplo: somente vende um imóvel se for com escritura pública. Errada. d) Condição contraditória também denominada de condições perplexas, são as condições que privam os efeitos do negócio jurídico a que estão subordinadas, por isso são nulas. Exemplo: fulano doa a casa para seu afilhado, com a condição de que a filha de fulano fique com a propriedade. Errada. e) Condição suspensiva elemento acidental de um negócio jurídico que, estabelecido exclusivamente pela vontade da parte, condiciona esse negócio a um evento futuro e incerto, no qual, enquanto não ocorrer a condição, o negócio jurídico a que ela se subordina fica suspenso. Errada. Solução: A Atividades de aplicação 1. (Esaf) Assinale a opção correta. a) Na condição suspensiva, a ocorrência do acontecimento futuro e incerto produz efeitos ex nunc. b) Sobrevindo a condição resolutiva, extingue-se o direito que a ela se opõe. c) Enquanto não ocorrer o fato previsto como condição resolutiva aposta no contrato, o negócio jurídico não operará efeitos. d) Pendente a condição resolutiva não haverá direito adquirido, mas expectativa de direito ou direito eventual. e) A condição suspensiva subordina a eficácia do negócio a um evento futuro e certo. 136

17 2. (Esaf) A doação de um apartamento a João, jogador de golfe, se ele tiver bom desempenho no PGA Tour, circuito anual, com cerca de 45 torneios masculinos de golfe, é negócio jurídico que contém condição: a) simplesmente potestativa. b) puramente potestativa. c) ilícita. d) perplexa. e) resolutiva. Dica de estudo Muita atenção nas condições, em especial nas resolutivas e suspensivas, pois as provas normalmente vêm com exemplos, e o aluno tem que enquadrar a teoria no exemplo prático. Referências DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: teoria geral do Direito Civil. 26. ed. São Paulo: Saraiva, v. 1. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil parte geral. 13. ed. São Paulo: Saraiva, (Coleção Sinopses Jurídicas). LIMONGI FRANÇA, R. Forma do Ato Jurídico. São Paulo: Saraiva, p (Enciclopédia Saraiva do Direito). v. 38. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: parte geral. 3. ed. São Paulo: Atlas, Gabarito 1. B 2. A 137

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