EXPEDIENTE. Fotografias Paulo Lázaro Silvio N. Amorim Arquivo DPT Capa. Fábio Souza

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXPEDIENTE. Fotografias Paulo Lázaro Silvio N. Amorim Arquivo DPT Capa. Fábio Souza"

Transcrição

1

2

3 EXPEDIENTE Prova Material - Revista Científica do Departamento da Polícia Técnica, vinculado à Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia. Av.Centenário, s/nº, Vale dos Barris, Salvador/ Bahia, CEP Telefone (71) Esta revista é um periódico quadrimestral com distribuição gratuita. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores. Tiragem desta edição: 1000 exemplares, 32p. Paulo Ganem Souto Governador do Estado da Bahia General Edson Sá Rocha Secretário da Segurança Pública Luiz Eduardo Carvalho Dorea Diretor Geral do Departamento de Polícia Técnica Antonio dos Santos Vital Neto Coordenador Executivo Rita de Cássia Monteiro de Carvalho Diretora do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues Iracilda Mª de Oliveira Santos Conceição Diretora do Instituto de Identificação Pedro Mello Marcelo Antonio Sampaio Lemos Costa Diretor do Instituto de Criminalística Afrânio Peixoto José Felice Cunha Deminco Diretor do Laboratório Central da Polícia Técnica Editora Geral Mariacelia Vieira Jornalista - RG DRT/MG nº 2266 Editor Gráfico Luciano Soares Rego Jornalista RG MTB nº 958 Artefinalista Fábio Souza Fotografias Paulo Lázaro Silvio N. Amorim Arquivo DPT Capa Fábio Souza Secretária Tania Cristina Brites Gesteira Revisão Tania Brites Gesteira e Mariacelia Vieira Conselho Editorial Antonio César Morant Braid (ICAP) Elson Jeffeson Neves da Silva (LCPT) Hélio Paulo de Matos Júnior (IMLNR) Luis Geraldo Nascimento Luciano de Sena (ICAP) Maria de Lourdes Sacramento Andrade (DPT/A.T) Paulo César Teixeira Vieira (ICAP) Tania Cristina Brites Gesteira (LCPT) Prova Material - v. 3 - n. 3 - dez Salvador: Departamento de Policia Técnica, Quadrimestral ISSN X 1. Criminalística Bahia Periódico CDU (813.8) (05) 4

4 SUMÁRIO Editorial A mortalidade e anos produtivos de vida perdidos precocemente nos homicídios por armas de fogo na Região Metropolitana do Salvador (Artigo Original) Hélio Paulo de Matos Júnior A missão superior da Polícia Técnica (Ponto de Vista) João Freitas Neto O calibre de armas e munições (Artigo de Atualização) Adeir Boida de Andrade A perícia nos casos de poluição sonora desenvolvida pela Coordenadoria Regional de Santo Antonio de Jesus (Artigo Original) Gerson Alves de Santana, Hénel Francisco da Silva Filho Fonética Forense: Identificação dos falantes (Artigo de Discussão) Antonio César Morant Braid Considerações a respeito da economia do crime (Artigo Original) Elson Jeffeson Neves da Silva Investigação do sexo através de mensurações de suturas cranianas (Artigo original) Jeidson Antonio Morais Marques, Patrícia Keler Freitas Machado, Luis Carlos Cavalcante Galvão Resenha Literária Normas

5 EDITORIAL VENCER FRONTEIRAS A Polícia Técnica encerra este ano com bons resultados para apresentar. A identificação da Bahia passa a fazer parte do Sistema Nacional de Informação Criminal SINIC e vai dispor ainda do Sistema Automatizado de Identificação por impressão digital AFIS. O método ACEC também permitiu a otimização e a modernização dos arquivos de identificação. O DNA Forense estará implantado até abril, no DPT, permitindo à Polícia Técnica se destacar também na biologia molecular. Reformularam-se procedimentos, projetos foram implantados. Sempre na busca da modernização, da qualidade e do cumprimento dos prazos legais. Tem-se planejado, treinado e informado, com a determinação de atingir os objetivos de uma contínua melhoria. A Medicina Legal e a Criminalística também apresentam novas realidades, com destaque, nessa segunda área, para a Balística Forense e o seu Sistema Integrado de Identificação - IBIS. Com o apoio institucional da Secretaria da Segurança Pública da Bahia, através do Exmº. Sr. Secretário General Edson Sá Rocha, e a ajuda financeira da Secretaria Nacional de Segurança Pública, crescemos e melhoramos em vários setores. O convênio com o Banco Expansion, da Espanha, também se constituí em importante fonte de recursos. Assim, o DPT evoluiu na pesquisa e na qualidade da prova material que produz. A aprovação da sua nova estrutura, que passa a vigorar a partir de 1º de Janeiro, cria, entre outras coisas, a Diretoria de Polícia Técnica do Interior, destinada a gerir as atividades periciais nos diversos municípios baianos, através de seis Coordenadorias Regionais. Em breve o quadro funcional será ampliado, com profissionais que chegarão através de concurso a ser realizado em breve. Com esses novos meios será possível investir na construção de um novo futuro. Assim, o DPT venceu e vencerá desafios. E atravessara fronteiras. 6

6 A MORTALIDADE E ANOS PRODUTIVOS DE VIDA PERDIDOS PRECOCEMENTE POR HOMICÍDIOS POR ARMAS DE FOGO NA REGIÃO METROPOLITANA DO SALVADOR HÉLIO PAULO DE MATOS JÚNIOR Perito Médico Legal Instituto Médico Legal Nina Rodrigues Artigo Original RESUMO O autor estudou os homicídios por arma de fogo que ocorreram na Região Metropolitana de Salvador em 1996, quanto ao sexo, idade e determinou o APVD (anos produtivos de vida perdidos). Para determinação dos APVP foi utilizada a fórmula de Romeder e McWhinnie modificada para anos potenciais de vida perdidos entre 10 e 70 anos. Foi feita a comparação dos APVD por sexo e diferentes causas de morte na região metropolitana do Salvador neste mesmo ano. O Autor encontrou maior concentração na faixa etária entre anos, em ambos os sexos, atingindo a população em sua fase economicamente mais produtiva que foi responsável pela perda de anos de vida produtiva em 1996, correspondendo a 50.2% dos APVP das demais causas externas de óbito na mesma faixa etária. PALAVRA CHAVE Medicina Forense. Anos produtivos de vida perdidos. ABSTRACT The author studied the homicides for firearm that happened in the metropolitan area of Salvador in 1996, as for the sex, age and it determined productive years of life lost. To determination of productive years of life lost was used the formula of Romeder and McWhinnie modified for potential years of life lost between 10 and 70 years. It was made the comparison of productive years of life lost by sex and different death causes in the metropolitan area of Salvador on this same year. The Author found larger concentration in the age group among years, in both sexes, reaching the population economically in this phase more productive than was responsible for the year-old loss in 1996, corresponding to 50.2% of productive years of life lost of the other external causes of death in the same age group. KEY WORDS Forensic Medicine. Productive years of life lost. INTRODUÇÃO Políticas na área de saúde têm sido freqüentemente planejadas com base em informações sobre mortalidade. Esperança de vida, mortalidade geral e por causas especificas e taxas de mortalidade infantil são indicadores largamente utilizados na avaliação das condições de saúde de populações, assim como em comparações entre diferentes populações. No entanto medidas de mortalidade são incompletas para avaliar o estado real de saúde de uma população, medidas sintéticas de saúde devem integrar informações de mortalidade e morbidade. Um avanço nesta direção é a utilização do cálculo de anos produtivos de vida perdidos. Para determinação dos APVP foi utilizada a fórmula de Romeder e McWhinnie modificada para anos potenciais de vida perdidos entre 10 e 70 anos. OBJETIVOS Determinar os APVP relacionados a homicídios por arma de fogo ocorridos na região metropolitana do Salvador no ano de Compara com os APVP relacionados com outras causas de morte no mesmo período. MATERIAL E MÉTODO AMOSTRA Óbitos ocorridos na região metropolitana do Salvador e que tiveram como causa de morte lesão por projétil de arma de fogo, necropsiados no IML NR. Número da amostra: 725 indivíduos Período de observação: Janeiro a dezembro de 1996 Faixa etária: Variou entre 10 e 70 anos. Ambos os sexos. Coleta dos dados: análise dos laudos necroscópicos do IML NR. Para determinação dos APVP foi utilizada a fórmula de Romeder e McWhinnie modificada para anos potenciais de vida perdidos entre 10 e 70 anos. RESULTADOS O Autor encontrou como principais causas de morte na região metropolitana de Salvador no ano de 1996 as doenças cárdio-circulatórias, seguida das neoplásicas, endócrino-metabólicas, respiratórias, infecciosa e causas externas (figura 1). 7

7 A MORTALIDADE E ANOS PRODUTIVOS DE VIDA PERDIDOS PRECOCEMENTE POR HOMICÍDIOS POR ARMAS DE FOGO NA REGIÃO METROPOLITANA DO SALVADOR A população economicamente ativa da região metropolitana de Salvador, estratificada por faixa etária, mostrou maior concentração entre 30 e 39 anos em ambos sexos, seguida de perto pela faixa de 20 a 29 anos e 40 a 49 anos (figuras 2 e 3). O levantamento dos homicídios por lesão de projétil de arma de fogo mostrou que a faixa etária de 20 a 29 anos é a mais acometida, seguida de 10 a 19 anos e 30 a 39 anos, em ambos os sexos (figuras 4 e 5). O cálculo dos APVD por causa de morte na região metropolitana de Salvador no ano de 1996 no sexo feminino evidenciou as doenças do aparelho circulatório como as que apresentaram maior índice de anos perdidos seguida das doenças neoplásicas, doenças infecto-contagiosas e causas externas. Os homicídios por arma de fogo individualmente como causadores de anos de vida perdido ficou abaixo das doenças endócrinometabólicas.(figura 6). Quando observamos os APVP por faixa etária comparando as doenças circulatórias com as causas externas no sexo feminino observamos que nas doenças circulatórias a perda se concentrou em idades mais avançadas, predominando de 40 a 49 anos, seguida de 50 a 59 e 30 a 39 anos (figura 7), nas doenças de causas externas a perda se concentrou numa faixa etária menor, entre 10 e 19 anos e se manteve estável nas faixas etárias seguintes (figura 8). No sexo masculino, ao contrario do que se observa no sexo feminino, a maior concentração dos APVP foram nas causas externas seguida de doenças cárdio-circulatórias. Como no sexo feminino as doenças cárdio-circulatórias os APVP concentrou-se nas faixas etárias mais altas, predominando de 40 a 49 anos, seguida de 50 a 59 e 30 a 39 anos (figura 9). As causas externas foram as principais responsáveis pelo maior APVP e tem como segunda causa estratificada os homicídios por arma de fogo (figura 10). Quando observamos os APVP por faixa etária nos homicídios por arma de fogo a grande maioria se localiza na faixa etária de 10 a 19 anos seguida da faixa etária de 20 a 29 anos (figura 11). 8

8 HÉLIO PAULO DE MATOS JÚNIOR DISCUSSÃO Políticas na área de saúde têm sido freqüentemente planejadas com base em informações sobre mortalidade. No entanto medidas de mortalidade são incompletas para avaliar o estado real de saúde de uma população, medidas sintéticas de saúde devem integrar informações de mortalidade e morbidade. Para medir estas necessidades, o ideal seria utilizar indicadores de morbidade, mas estes dados não estão usualmente disponíveis, daí que se utilizam, com maior freqüência, dados de mortalidade, principalmente as taxas de mortalidade. Contudo, alguns autores têm argumentado que seria preferível que o indicador utilizado desse mais peso aos grupos mais vulneráveis e sobre os quais os serviços de saúde pudessem ter um maior impacto, características próprias do indicador APVP. O cálculo dos APVP em conseqüência das mortes por causas externas tanto no sexo masculino quanto no feminino mostram uma realidade extremamente cruel, pois as mortes por causas externas atingem a população na sua faixa etária mais jovem, entre 10 e 29 anos, justamente a população preste a entrar no mercado de trabalho ou economicamente ativa, o que demonstra uma perda social muito importante. No sexo masculino foi o que apresentou a maior mortalidade por causas externas, e dentre estas os homicídios por arma de fogo foi a que evidenciou a maior perda de anos produtivos. CONCLUSÕES As causas externas são responsáveis pelo maior índice de APVP na faixa etária de anos comparando-se com as demais causas de óbito. Os APVP relacionados a homicídios por arma de fogo correspondem a 50.2% dos APVP das demais causas externas na mesma faixa etária. Os homicídios por arma de fogo: Acometem principalmente o sexo masculino (95%) Concentram-se na faixa etária entre anos, em ambos os sexos. Atingem a população em sua fase economicamente mais produtiva. Foram responsáveis pela perda de anos de vida produtiva em 1996, comparandose com anos para doenças circulatórias. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BORJA-ABURTO, V.H et al.anos de vida potencial perdidos en Mexico: aplicaciones en la planificacion de serviços de salud. Salud Pública Mex; 31(5):601-9, 1989 Sep-Oct. BUSTAMANTE,M.L.P.et al. Efectos de la 9

9 A MORTALIDADE E ANOS PRODUTIVOS DE VIDA PERDIDOS PRECOCEMENTE POR HOMICÍDIOS POR ARMAS DE FOGO NA REGIÃO METROPOLITANA DO SALVADOR aplicacion del indicator de anos productivos perdidos (modelo inversion produccion consumo) en el ordenamiento de las causas de muerte en Mexico, Rev Saude Publica; 28(3): , 1994 Jun. GARDNER JW, Sanborn JS. Years of potencial life lost (YPLL) - What does it measure? Epidemiology 1990; 1:132-9 MARLOW, A.K. Potencial Years of life lost: what is the denominator?. Journal Epidemiol Community Health; 49(3):320-2, 1995 Jun. 10

10 A MISSÃO SUPERIOR DA POLÍCIA TÉCNICA JOÃO FREITAS NETO Perito Criminal Coordenaçãode Fonética Forense Instituto de Criminalistica Afrânio Peixoto - ICAP Ponto de Vista A vida moderna acelerou o passo, encurtou as distâncias e tornou a sociedade altamente complexa pelas facilidades que gerou e pelos conhecimentos que passou a exigir dos seus cidadãos. Nesse contexto, de grande velocidade e exigência de conhecimento, muitas pessoas tornaram-se indefesas diante da impossibilidade de acompanhar o ritmo das mudanças que, na vertente policial, favorece grandemente a ação dos criminosos dado à inovação permanente na prática de crimes que lhes permite fazer uso da maior das estratégias: o elemento surpresa. A surpresa é um aliado poderoso da criminalidade porque atinge a sua vítima na boa-fé, desarmada para a defesa, impulsionando os desequilíbrios no já frágil tecido social, desacreditando as instituições e fortalecendo o equívoco de que a cada um cabe promover a sua própria segurança. Contrária a essa conjuntura é que se apresenta a Polícia Técnica, com o trabalho de revelar à sociedade a sua complexidade, traduzida e simplificada no esclarecimento dos fatos, com resposta rápida para quebra do elemento surpresa ainda nas primeiras ações, ao tornar o modus operandis conhecido e compreensível aos olhos de todos e em especial daqueles que têm o ofício de julgar os atos praticados por seus cidadãos. Com isso, contribui para o estabelecimento da verdade e o cumprimento da lei, devolvendo a todos a confiança nas instituições e fazendo o próprio cidadão mais cauteloso e elemento ativo na segurança da sociedade, inibindo a ação criminal de maneira eficaz. Para esse mister, o homem da Polícia Técnica há de se manter na vanguarda da sociedade, aprimorando o seu comportamento e o seu conhecimento para maior eficácia da sua organização, onde deverá continuamente contribuir na redefinição dos papéis e dos métodos, objetivando o cumprimento da sua missão superior, qual seja a de estabelecer a verdade dos fatos nos crimes de natureza penal, de forma a permitir o pleno cumprimento da lei, contribuindo para a excelência da justiça e da sociedade. Convém reforçar que estabelecer a verdade e cumprir a lei é retomar o fio de ligação entre o menor vestígio observado e analisado no local do crime, identificando os seus autores, o modo e os instrumentos pelos quais foi praticado, na forma e no tempo adequados para fornecer como resultado a liberdade dos justos e a punição dos culpados. Não há verdade quando um culpado é liberto ou quando um inocente é preso. Como também não existem verdades possíveis, verdades necessárias, verdades parciais ou verdades transitórias, toleradas como decorrentes do despre- paro, da falta de objetivos, de materiais ou de métodos por parte de quem compete estabelecê-la. O trabalho pericial há de ser meticuloso e preciso, assim como há de chegar às mãos da justiça na condição de permitir a justa sentença. Pois, ainda que uma sentença injusta possa ser revista e um inocente possa ser ressarcido nos seus direitos materiais, jamais serão obtidas a plenitude da lei e a excelência da justiça enquanto um inocente tiver consigo a mácula da violência moral e um culpado, a sensação de que possa haver recompensa no crime. Em todas essas situações, a verdade não se estabelece e a sociedade perde por se alimentar do erro e por perpetuar um estado de coisas não desejado. O foco nos crimes de natureza penal visa concentrar esforços para preservar os cidadãos quanto à conduta ética e moral, não se ocupando das questões materiais relacionadas aos contratos e à propriedade, cuja ação recai na esfera civil. Uma vez esclarecido o caráter superior da missão, como em todo processo de qualificação, é necessário que ela venha associada a um programa, no qual se proponha planejar e levantar informações, traçar um diagnóstico da situação vigente e apontar as soluções de melhoria através de um plano de ação. Durante a aplicação do plano de ação, devem ocorrer avaliações para aferir os pontos fortes e os pontos fracos do programa, devendo estes últimos ser reestruturados através de ações corretivas para início de um novo ciclo de atividades: mais aprimorado e adequado aos objetivos da organização. É um ciclo que se repete progressivamente, planejando e executando ações, avaliando resultados para novo diagnóstico e aplicando ações corretivas num planejamento de ações melhoradas. Pelo que se pode depreender, o primeiro passo do programa foi estabelecer a missão da organização, ou seja, definir a sua razão de existir, porque isso orienta o foco das suas ações. Em seguida, para a consecução da missão, vêm as políticas para definir o que será feito e por que meios a missão será cumprida. Depois, vêm os procedimentos, definindo os processos produtivos, o fluxo da informação e dos materiais, no contexto da inter-relação entre as pessoas e os setores organizacionais, assim como das ferramentas de controle. Finalmente, vêm as instruções de trabalho como uma ação individual no cumprimento de uma tarefa específica. Note-se que há um nível de detalhamento cada vez maior que se desdobra do topo da administração até o executor final, na seguinte ordem: missão - políticas - procedimentos - instruções de trabalho. Como sistema de controle, 11

11 A MISSÃO SUPERIOR DA POLÍCIA TÉCNICA há a necessidade permanente de se verificar se a instrução de trabalho, na ponta final do processo, está em consonância com a missão estabelecida no topo da organização, tanto no nível normativo, pela coerência das políticas e dos procedimentos, quanto no nível executivo, pelo fiel cumprimento deles. É importante perceber que um processo de qualificação de uma organização começa necessariamente de cima para baixo. Isso significa tratar a questão da qualidade como a vontade do líder maior da organização, imbuído do propósito e revestido da autoridade necessários para levar à cabo a árdua tarefa de mudar comportamentos e redefinir rumos. Mas, para lograr sucesso, é necessário o envolvimento de toda a comunidade na qual se destina regular as relações das pessoas e os processos de produção. É de fundamental importância o envolvimento de toda a comunidade e é esse o maior desafio, porque papéis escritos não mudam comportamentos se não forem assimilados no nível da consciência, com a aceitação de que as mudanças são necessárias e que produzirão melhores resultados para todos. É sabido que as pessoas têm resistência natural às mudanças, que é enormemente agravada quando se sentem alijadas do processo criativo da nova forma de trabalho, independentemente da boa intenção dos seus agentes. As boas intenções, embora essenciais, por si mesmas não têm força suficiente para alavancar um processo de qualificação. As ações é que determinam o sucesso ou o fracasso de um programa bem intencionado. É preciso envolver a todos, informar, ouvir, convidar, realizar encontros e seminários, fazer perceber que o espaço está aberto, que a mudança é pra valer e que é irreversível, mostrando que todos podem contribuir verdadeiramente. É preciso que o responsável pelo programa faça o seu papel de motivador e facilitador, ainda que muitos se recusem a exercer o direito de participar dele, sendo quase certo que os descontentes atribuirão as conseqüências das suas omissões a terceiros, mas, em verdade, elas são o reflexo da falta do alinhamento que não se permitiram realizar, frustrando as suas aspirações mais profundas: o desejo de reconhecimento e de aceitação na comunidade da qual faz parte. No nível concreto da realização, cabe ao comando da organização disponibilizar os recursos materiais e humanos necessários para a organização do programa, traçar o plano de ação, desenvolver procedimentos, instruções de trabalho e sistemas de controle, assim como para assegurar o cumprimento deles. Como uma sugestão de roteiro, desenha-se a seguir uma estrutura organizacional voltada para a qualidade na Polícia Técnica. 1) MISSÃO DO ICAP/DPT Estabelecer a verdade dos fatos nos crimes de natureza penal, de forma a permitir o pleno cumprimento da lei, contribuindo para a excelência da justiça e da sociedade. Veja-se que a missão é de caráter superior, elevado e filosófico, arremessando os seus agentes para uma ação de melhoria contínua na busca da excelência. É a missão que determina em cada um o nível de satisfação e o sentimento do dever cumprido, por isso deve impulsioná-los para além das tarefas de apenas fazer perícias e elaborar laudos, levando-os a perseguir o ideal de fazê-las precisas, no tempo hábil para o cumprimento da lei e com qualidade continuamente crescente, colocando-os no mais alto nível das aspirações humanas: a satisfação de contribuir para a construção de um mundo melhor. 2) POLÍTICAS DO ICAP/DPT a) Realizar perícias relacionadas a crimes de natureza penal com elevada precisão científica, atendendo aos prazos processuais; b) Desenvolver um ambiente de trabalho com crescente padrão de atendimento e comprometimento com a sociedade; c) Estabelecer programas de permanente desenvolvimento pessoal e técnico-científico do corpo pericial; d) Promover programas de integração com os sistemas policiais e judiciários. Veja-se que as políticas ainda são macrodiretrizes para alcançar a missão estabelecida e que deverão nortear a organização dos procedimentos. 3) PROCEDIMENTOS DO ICAP/DPT: a) Procedimentos administrativos Procedimento para o recebimento de solicitação de perícias Procedimento para concessão de férias Procedimento para uso e condução de viatura Procedimento para concessão de treinamento Procedimento para o recebimento de material para perícia Procedimento para expedição de laudo pericial, etc. b) Procedimentos técnicos Procedimento da Coordenação de Perícias Internas Procedimento da Coordenação de Perícias Externas Procedimento da Coordenação de Fonética Forense 12

12 JOÃO FREITAS NETO Procedimento da Coordenação de Crimes contra a Pessoa, etc. Veja-se que os procedimentos já são ações executivas dentro do processo de produção, garantindo a inter-relação das partes para alcançar as políticas e fazer cumprir a missão. É fundamental verificar se, no conjunto, estão obedecendo às políticas e conduzindo para a missão estabelecida, porque é aonde se dão as relações para o encadeamento das partes no todo, definindo os papéis para eliminar áreas de conflito e fazendo convergir as ações para os objetivos da organização. 4) INSTRUÇÕES DE TRABALHO PARA O ICAP/DPT: a) Instruções de trabalhos administrativos Instrução para protocolar o recebimento de materiais para perícia Instrução para recepção e acesso de pessoas às instalações do ICAP/DPT Instrução para a condução de viaturas policiais do ICAP/DPT Instrução para a coleta e classificação de dados estatísticos do ICAP/DPT, etc. b) Instruções de trabalhos técnicos Instrução para elaboração de laudo pericial Instrução para o levantamento de local de crime contra a pessoa Instrução para o cadastramento de perícias realizadas Instrução para tomadas fotográficas em locais de crime Instrução para o cálculo de velocidade em acidentes de veículos, etc. Veja-se que as instruções de trabalho são ações individuais e específicas, ou seja, é uma pessoa que segue passo a passo a execução de uma tarefa, como um receituário: pegue isso, faça aquilo, aguarde tantos minutos, depois vire, etc. Evidentemente, cada instrução de trabalho está ligada a um procedimento de uma dada coordenação ou setor da organização. É na instrução de trabalho que se patenteia a credibilidade do processo de qualificação e onde se mensura o nível de sucesso do programa, porque é aonde as ações concretas acontecem e onde se manifesta, de forma indubitável, o nível de assimilação e aceitação do modelo de gestão da qualidade implantado. Aqui se dá a ação no nível mais simples, repetitivo e mecânico, sendo imperioso o perfeito alinhamento ao conjunto normativo da qualidade, de forma que o executante perceba a tarefa mais humilde com um ato sublime, condizente com a envergadura da sua missão. 13

13 O CALIBRE DE ARMAS E MUNIÇÕES ENG.º ADEIR BOIDA DE ANDRADE Perito Criminal Balística Forense Instituto de Criminalística Afrânio Peixoto Artigo de Revisão No artigo, o autor renova conceitos relativos ao calibre das armas de fogo e suas munições, esclarecendo pontos obscuros, que não raras vezes dificultam o trabalho pericial. Quando se trata de artefatos tubulares, a palavra calibre refere-se sempre ao seu diâmetro interno, em unidades do sistema métrico decimal. O mesmo ocorre na lingua inglesa, onde caliber é também designativo do diâmetro interno de um cano, ou do diâmetro externo de um projétil ogival de arma de fogo. Em Balística Forense, deve-se, porém, considerar a grande diferença entre o substantivo calibre, e a expressão calibre nominal (em inglês, cartridge para canos raiados ou gauge para os canos lisos das espingardas). Enquanto calibre refere-se ao diâmetro (do cano ou do projétil), a segunda expressão deve ser entendida como uma nomenclatura identificadora, um nome de batismo pelo qual a munição (ou a arma que a utiliza) é conhecida em qualquer lugar do planeta. Cartuchos de diferentes calibres nominais são constituídos por projéteis do mesmo calibre, e é aí que está a diferença... A dificuldade reside, parcialmente, no emprego corrente de medidas em unidades inglesas, já que foram norte-americanos os inventores do revólver (Samuel Colt, por volta de 1850) e da pistola semi-automática (John Moses Browning, em 1900). É importante fixar alguns conceitos antes de prosseguir com o texto: 1" = uma polegada (unidade de comprimento) = 2,54 cm = 25,4 mm 1 = um pé (comprimento) = 12" = 12 polegadas = 12 x 2,54 =30,48 cm 1 Lb = uma libra (unidade de massa) = 453,6 g = grains O zero à esquerda é desprezado, e o ponto (.) é empregado para separar as casas decimais, enquanto que a virgula (,) indica a casa do milhar, exatamente o oposto do que fazemos. Ex: U$ 1, ou.45" O CALIBRE NOMINAL DAS ESPINGARDAS Nas armas de retrocarga de cano liso (espingardas), o calibre nominal (gauge em inglês) é sempre um número inteiro (Ex.: diz-se calibre 28, e não.28), indicativo do diâmetro interno do cano, e equivale ao número de esferas de chumbo, do diâmetro, necessárias para completar a massa de uma libra. Por este motivo, o calibre diminui, na medida em que o número indicativo aumenta, conforme tabela abaixo: Nomeclatura indica o número de balins (esferas) de chumbo,do diâmetro do calibre, necessários para completar uma libra (453,6g) de massa de chumbo. Ex.: Calibre 12 - são nacessárias 12 esferas no diâmetro do calibre para completar uma libra de chumbo. As espingardas de antecarga não têm calibre específico, mas existem registros de armas deste tipo com diâmetro de cano superior aos 18,5mm (mormente naquelas de fabricação artesanal), indicando tratar-se de arma de calibre equivalente superior ao calibre 12 (máximo permitido pela legislação brasileira), motivo pelo qual este fato deve ser consignado no Laudo Pericial. O CALIBRE NOMINAL DAS ARMAS RAIADAS Nos canos raiados, temos em verdade dois calibres ou diâmetros internos: o primeiro é o diâmetro entre cheios (conhecido como calibre real), correspondente ao diâmetro original do tubo utilizado, antes da abertura do raiamento; o segundo é o diâ- 14

14 ENG.º ADEIR BOIDA DE ANDRADE metro entre os cavados do raiamento, levemente superior, e dimensionado na exata medida do calibre do projétil a ser utilizado. É esta diferença a maior no diâmetro que vai forçar o projétil de encontro ao raiamento, para adquirir a rotação necessária à estabilização da sua trajetória. O calibre nominal, ou a nomenclatura designativa das munições e armas de fogo de cano raiado, não segue uma regra determinada, como ocorre com as espingardas. O calibre nominal de uma munição, em verdade, corresponde a uma identidade e tem por objetivo sua individualização, num universo de muitas outras constituídas por projéteis do mesmo calibre, porém com características balísticas e estojos de dimensões distintas. No sistema inglês ou norte-americano, o calibre nominal é sempre indicado por números (relativos a uma dimensão em fração da polegada e, portanto, sempre precedidos por um ponto), seguidos de palavras ou letras destinados à sua individualização. O sistema é, de certa forma anárquico, já que os números, ora indicam o diâmetro entre cheios do cano (calibre real), ora o diâmetro do projétil, e, muitas vezes, nem uma coisa nem outra! No sistema métrico decimal, os calibres são usualmente designados por dois números, em milímetros, seguidos ou não por letras ou palavras. O segundo número sempre se refere ao comprimento do estojo, podendo ser dispensado no caso de calibres muito conhecidos como o 9x19mm (9mm Luger ou 9mm Parabellum). No caso das armas de fogo, o calibre nominal indica a munição para a qual a arma foi dimensionada. Importante consignar no Laudo Pericial a eventual constatação da conversão ilegal (proibida pela lei brasileira) do calibre nominal da arma examinada. É o caso dos revólveres fabricados para o calibre.38 Special, quando convertidos para o calibre.357 Magnum (mediante a simples extensão da câmara), e, mais recentemente, da conversão de pistolas 7,65mm Browning para o calibre.380 Auto (feito mediante a reabertura do cano e feitura de um novo raiamento), como tem sido constatado nas pistolas Taurus modelo PT-57. Saliente-se que, embora seja corrente na linguagem coloquial, tecnicamente é incorreto afirmar que um revólver é do calibre 38 ou.38" (trinta e oito centésimos da polegada). Afinal, nem o cano nem o projétil que a arma dispara têm este calibre (9,65mm) restando, ainda, a dúvida: se não se trataria do.38 ACP, do.38 Long Colt, do.38 Smith & Wesson, do.38 Short Colt ou do.38 Super Auto. Da mesma forma, o 7,65mm poderia ser o 7,65 mm Roth-Sauer, 7,65mm Borchardt, 7,65mm Mas, ou o 7,65mm Luger. Nas munições, deve-se considerar que os cartuchos +P (recurso utilizado pela indústria apenas para velhos calibres, dotando-os de mais energia, conforme permite a tecnologia das armas modernas) não caracterizam novos calibres nominais. Ex.: cartucho do calibre nominal.380 Auto, com inscrição (ou carga propelente) +P. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RABELLO, Eraldo. Balística forense. 3ª ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, p TOCHETTO, Domingos. Balística forense: aspectos técnicos e jurídicos. 3ª ed. Campinas, São Paulo: Millennium, p. Introduction to Ballistics. Website Firearmsid. Disponível em Acessado em às 15h25min. 15

15 A PERÍCIA NOS CASOS DE POLUIÇÃO SONORA DESENVOLVIDA PELA COORDENADORIA REGIONAL DE POLÍCIA TÉCNICA DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS, PERÍODO GERSON ALVES DE SANTANA Perito Criminal C.R.P.T. Santo Antônio de Jesus. HÉNEL FRANCISCO LOPES DA SILVA FILHO Perito Criminal C.R.P.T. Santo Antônio de Jesus. Artigo Original RESUMO Com a intensificação dos trabalhos periciais para constatação de poluição sonora, realizada por peritos de diferentes áreas de formação da Coordenadoria Regional de Policia Técnica Santo Antônio de Jesus, foi surgindo a necessidade de padronização dos exames. Dessa forma, os peritos da regional criaram um roteiro onde constavam dados a serem verificados no local dos exames, proporcionando, assim, um trabalho mais direcionado e objetivo. Quando reunidos em quadro estatístico, tais dados ainda permitiram melhor compreensão do problema ambiental. A tomada dessas iniciativas levaram, sem dúvida alguma, a uma maior segurança durante a execução dos exames e resultaram na melhoria de qualidade do Laudo Pericial. PALAVRAS CHAVES Poluição Sonora. Problema Ambiental. ABSTRACT With the intensification of the works for verification of resonant pollution, accomplished by experts of different areas of formation of Regional Coordination of Technical Police. - Santo Antônio de Jesus, went appearing the need of standardization of the exams. In that way, the experts of the regional created an itinerary with information to be verified at the place of the exams, providing a work more addressed and objective. When such data were inserted in statistical program, they allowed a better understanding of the environmental problem. The initiatives taken by the experts resulted, without any doubt, in a larger safety during execution of the exams and in the improvement of quality of the conclusive report. KEY WORDS Resonant Pollution. Environmental Problem. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS Dentre as várias formas de poluição que comprometem a qualidade de vida das pessoas, encontra-se a poluição sonora. Considerada atualmente uma forma grave de agressão ambiental, esse tipo invisível de poluição atinge níveis intoleráveis, e, dependendo, de fatores como intensidade e tempo de exposição, pode trazer sérias conseqüências à saúde da população. Embora estipulado o limite tolerável de 65db pela OMS, a contínua e excessiva emissão de ruídos, ocorrida principalmente nos centros urbanos, vem se tornando cada vez mais um caso de saúde pública. Concomitante ao agravamento das questões ambientais, especificamente nos casos de poluição sonora, intensificou-se, também, a participação dos órgãos do governo, juntamente com representantes da sociedade civil, visando amenizar o problema. Foram criadas, nesses últimos anos, normas e leis ambientais, incluindo-se as que tratam da poluição sonora, destacando-se, dentre outras, a Constituição Federal (art. 225) e a Lei de Crimes Ambientais 9.605/98 (art.2 o ), como instrumentos jurídicos para controlar a emissão excessiva de ruídos, assegurando assim, o sossego público, bem como o direito de todos ao meio ambiente equilibrado. A polícia técnica também se encontra cada vez mais engajada nas questões ambientais, atuando constantemente nas realizações de perícias na referida área. Uma comprovação dessa intensificação dos trabalhos periciais ambientais desenvolvidos pela Polícia Técnica pode ser feita na Coordenadoria Regional de Santo Antonio de Jesus. Nessa regional, que abrange 29 municípios, foram atendidas 44 solicitações para realização de exames periciais ambientais nas suas diversas formas de degradação, no período compreendido entre 2000 e Desse total, 18 exames (39,5%) referiam-se à prática de emissão de ruídos. Durante a realização dos exames, os peritos tinham como objetivo não apenas constatar a ocor- 16

16 ENG.º ADEIR BOIDA DE ANDRADE rência de crime ambiental devido à emissão exagerada de ruídos, como também obter dados que caracterizassem a área examinada. METODOLOGIA Consistia no deslocamento do perito até o local onde se encontrava a fonte geradora da poluição sonora, conforme especificada em guia ou oficio, procurando informar-se previamente, junto à autoridade requisitante, quanto ao dia da semana e horário a serem efetuados os exames; tomada de medições dos níveis máximo e mínimo de ruído, com utilização de aparelho decibelímetro, direcionado para frente da fonte emissora do ruído, situando-se em local onde se encontrava a parte prejudicada; preenchimento de roteiro adotado pelos peritos da regional (em anexo); introdução dos dados em quadro estatístico e análise dos resultados, tendo como referência os níveis de som toleráveis para uma pessoa sem que venham a afetar a sua saúde, determinados de acordo com a zona e o horário, conforme norma da ABNT n o em quadro abaixo. RESULTADO Das 18 solicitações emitidas pelas autoridades requisitantes para constatação de poluição sonora, 16 (88,8%) foram provenientes do Ministério Publico de Santo Antonio de Jesus. Os peritos constataram, durante a realização dos exames, ocorrência de poluição sonora em 15 casos (83,3%), todos ocorridos em área urbana. Desse total, verificou-se que a maior parte (33,3%) tinha origem em bares e 26,6 % de carros de propaganda. Além disso, verificou-se que 10 casos (66,6%) de emissões excessivas foram efetuados em áreas predominantemente residenciais, sendo 50% destes em período noturno, após as 22:00hs. das delegacias de polícia nas questões ambientais, especificamente no que se refere à poluição sonora, acionando mais freqüentemente os peritos criminalísticos para a realização dos trabalhos ambientais. Entendemos que a compilação e análise dos dados obtidos durante as perícias ambientais podem direcionar melhor quanto à tomada de medidas conscientizadoras que visem a amenizar o problema, e que, atuando de forma conjunta e ordenada, bem como criteriosa, conforme requer o trabalho cientifico, é que poderemos auxiliar o judiciário na comprovação material dos crimes ambientais e contribuir cada vez mais para a preservação da saúde ambiental. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL, Lei de Crimes Ambientais. Lei n o 9.605, de 12 de fevereiro de Disponível em: CONSTITUIÇÃO Brasil (1988). Constituição da República Federativa do Brasil Brasília, Senado Federal, Centro Gráfico, 1988; 292p. MACHADO, Paulo A. Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 4 a ed. Revista e Ampliada Malheiros Editores, 1992; 606p. ODUM, Eugene P. Fundamentos de Ecologia. 4 a ed. (Tradução: Antonio Manuel de Azevedo Gomes), Fundação Calouste Gulbekian; Lisboa, Nov. 1988, p.927 SANTOS, Antônio Silveira Ribeiro. Programa Ambiental: A Última Arca de Noé, / ANEXO - ver página 18 CONCLUSÃO Os dados acima citados, embora ainda representem uma pequena amostra, diante da magnitude em que se apresenta o problema, refletem o descaso por parte dos infratores com a saúde ambiental coletiva, ocorrida, principalmente na cidade de Santo Antônio de Jesus. Torna-se necessário, entretanto, um melhor aparelhamento da Regional e maior envolvimento 17

17 A PERÍCIA NOS CASOS DE POLUIÇÃO SONORA DESENVOLVIDA PELA COORDENADORIA REGIONAL DE POLÍCIA TÉCNICA DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS, PERÍODO

18 FONÉTICA FORENSE: IDENTIFICAÇÃO DE FALANTES ENG.º ANTONIO CÉSAR MORANT BRAID Perito Criminal Instituto de Criminalística Afrânio Peixoto Artigo de Discussão A FONÉTICA FORENSE Os aspectos comuns de comportamento dos indivíduos expressam características adquiridas do grupo regional e social em que tiveram a sua formação cultural. Os modos comportamentais de um homem são reflexos de suas experiências vividas, sobretudo no seu período de formação e crescimento. Assim, os traços lingüísticos do falante também são marcados pelo ambiente de sua formação e crescimento, portanto, ao se comunicar através da fala, o indivíduo expressa o seu pensamento de acordo com a sistemática de suas idéias, de seu conhecimento, dos padrões de comportamento adquiridos, e atitudes que dão pistas do seu perfil e ambiente de origem. Nessa perspectiva, a fala não transmite apenas uma mensagem em sentido estrito, como numa simples frase escrita numa folha de papel, ela veicula, ao mesmo tempo, informações de caráter pessoal que qualificam o falante quanto à sua formação lingüística e cultural, sua origem regional e social, além de estabelecer dados sobre sua identidade física e o seu estado de humor momentâneo. A Fonética (do grego, phonetiké) tem por objeto a fala, mediante o estudo da produção e percepção dos seus sons. Portanto, trata-se de um extraordinário meio que pode ser utilizado para o conhecimento dos traços característicos de um indivíduo, do seu perfil e de todas as outras pistas que puderem ser inferidas a partir do seu material fonético. Assim, este tipo de informação vem a ser um meio de identificação humana e, em muitos casos, quando existe apenas a voz como fator de identificação, o único. A análise da fala apresenta-se como uma ferramenta auxiliar a várias áreas, sobretudo a forense. A utilização da Fonética na área forense é necessária e, quase sempre, insubstituível para a solução de crimes em relação aos quais existam vozes registradas em algum tipo de mídia, sendo possível a identificação do falante. A IDENTICAÇÃO DE FALANTES A identificação de falantes é a atividade pericial dentro da Fonética forense capaz de determinar se duas falas foram produzidas por um mesmo indivíduo. Este tipo de exame é realizado por meio de análises técnico-comparativas das vozes dos falantes para que o perito possa concluir quanto a unicidade. A análise da fala possibilita a identificação de elementos característicos do falante, no entanto, para que seja realizada de modo eficaz, é preciso conhecê-la segundo vários aspectos. Através de um deles, pode-se buscar compreender o comportamento anatômico e fisiológico do aparelho fonador, estudando seus órgãos e articuladores e os sons por ele produzidos, além de suas configurações durante a produção desses sons. O aparelho fonador representa-se por um tubo ressonante com início nos pulmões e final ramificando-se para a boca e o nariz, portanto composto pelas seguintes partes: pulmões, traquéia, laringe com as pregas vocais, faringe, nariz e boca. Do ponto de vista fisiológico, a produção da fala ocorre segundo três sistemas, atuando de modo sucessivo, controlados pelo falante, cada qual contribuindo especificamente para o resultado final, estando descritos a seguir: Respiratório: há a emissão de corrente de ar dos pulmões, que é a fonte de energia aerodinâmica da fala, percorrendo a traquéia e alcançando a laringe. Por meio do sistema respiratório, o falante controla vários aspectos de sua fala, como a intensidade sonora ou as pausas durante uma locução. Laringeal: na laringe, a corrente de ar atravessa as pregas vocais, podendo ou não esta corrente transformar-se em pulsos de ar pela vibração das pregas vocais. Neste sistema, o falante decide se quer produzir um som vibratório, como o existente em [a], ou sem vibração, como ocorre em [s]. Supralaringeal: os pulsos ou a corrente contínua de ar, após atravessarem a laringe e alcançarem a faringe, poderão sofrer as mais diversas obstruções ou constrições à sua passagem, em vários pontos de articulação desse sistema, até serem irradiados pelos lábios ou o nariz, formando o som desejado pelo falante e completando a cadeia da produção da fala. Configurando os órgãos e articuladores do sistema supralaringeal, o falante determina qual código sonoro da fala quer produzir, como abaixando a língua para realizar [a], ou elevá-la, em [i]. A produção de cada código sonoro da fala exige configurações específicas do aparelho de fala, seja, por exemplo, pela vibração ou não das pregas vocais ou o posiciona- 19

19 FONÉTICA FORENSE: IDENTIFICAÇÃO DE FALANTES mento adequado de lábios e língua, como em [p], [t] e [g]. Pode-se perceber que, apesar das pessoas procurarem produzir sons padronizados para serem compreendidos e interpretados pelo ouvinte, há diferenças entre as falas. Este fato se deve às naturais diferenças motoras, anatômicas e fisiológicas dos aparelhos fonadores dos indivíduos, resultando em configurações geométricas e texturas de material distintas, agravando-se pelo alto dinamismo do ato de falar. Além disso, por ser a fala um fenômeno aprendido, a formação lingüística do indivíduo exerce forte influência no comportamento da sua fala, acentuando ainda mais as distinções entre elas. O exame de identificação de falantes, assim, exige um método que permita analisar a fala como o resultado acústico de tubos ressonantes do aparelho fonador associado às influências exercidas pela formação lingüística do indivíduo. Este método corresponde à análise perceptual conjugada com a análise acústica. Numa primeira fase da identificação de falantes, a impressão auditiva serve para determinar os traços fonéticos do indivíduo, fazendo uma seleção dos aspectos de sua fala, para comparação perceptual com os traços de outro locutor. A análise perceptual é fundamental e corresponde a exames qualitativos que enfocam desde a Fonética articulatória da produção dos sons da fala, passando pela Fonologia, até a Lingüística. Trata-se de exames que atuam sobre as falas dos locutores visando a compará-las, observando-se aspectos do tipo: Segmentais: estudando os padrões de vogais e consoantes, suas qualidades, aplicações e articulações; Supra-segmentais: analisando os padrões de entonação e acentuação, o ritmo de fala e seu comportamento temporal; Fatores paralingüísticos: observando fenômenos relativos à qualidade de voz do falante e à sua velocidade de fala, além de ocorrências como cacoetes, risos, tosses e outros eventos afins; Dialetais: investigando a aplicação de palavras nas sentenças, o uso das regras gramaticais, a prosódia típica e demais aspectos que denotam hábitos adquiridos pelo falante a partir do grupo do qual ele faz parte; Socioleto: estabelecendo inferências sobre o nível social do falante a partir do modo de se expressar pela fala; Idioleto: verificando características individuais do falante, como sexo, faixa etária, estado emocional e outros fatores correlatos; Fatores fisiológicos: constatando caracterís- ticas fisiológicas que podem ser refletidas na fala, como anomalias, protusões ou ausências dentárias e gagueira; Idiossincrasias: constatando a forma própria do falante de reagir e empregar a fala. A conjugação adequada de todos os fatores de caráter perceptual permite se estabelecer um perfil do falante e também se obter elementos qualitativos de sua fala de modo a compará-la com a de outros indivíduos. Apesar de toda a capacidade perceptiva da audição, a fala é um ato que se realiza de modo transiente e não deixa vestígios no ar. Portanto, logo após a sua produção, todos os seus efeitos físicos desaparecem, só podendo ser resgatados recorrendo-se à memória auditiva. Entretanto, os eventos da fala mais marcantes lingüística ou foneticamente, em geral, se sobrepõem quanto à fixação das informações, fazendo com que os de incidência menos acentuada sejam pobremente fixados na memória auditiva, e nem sempre os eventos mais marcantes lingüística e foneticamente são os mais importantes na comparação de detalhes acústicos. Também, os eventos acontecem de modo muito rápido e dinâmico, e a quantidade de informações acústicas reunidas é enorme. Assim, torna-se indicada a realização de exames que permitam observar todos os detalhes acústicos que não podem ser examinados e mensurados mediante a análise perceptual, registrando-os eletronicamente em sistemas de processamento e análise acústica. Portanto, associada à análise perceptual, deve estar a análise acústica, sendo possível, dessa forma, se obter informações além da impressão auditiva, mas também acústica, observando em modelos gráficos, numéricos e estatísticos, o comportamento acústico da fala e os efeitos das configurações do aparato vocal. A análise acústica possibilita a mensuração, através de valores numéricos de freqüência, energia e tempo, de fenômenos da fala que indicam os efeitos produzidos a partir de configurações específicas do aparelho fonador, como devido às geometrias na cavidade oral e as vibrações das pregas vocais. A análise de espectrogramas, por exemplo, fornece informações para se observar o comportamento dos parâmetros das vozes investigadas e para se extrair valores de freqüência, energia e tempo. A figura abaixo mostra dois espectrogramas, correspondentes à palavra Geraldo, utilizados como um dos exames acústicos num caso real de verificação de locutor que, quando comparados, forneceram informações convergentes quanto à unicidade do locutor que produziu as falas. 20

20 ENG.º ANTONIO CÉSAR MORANT BRAID Espectrogramas da palavra Geraldo Laudo n º 5356 DPT-BA. CONCLUSÃO A identificação de falantes, assim, tem o objetivo de determinar a autoria de uma voz e, portanto, serve como meio de prova, na área forense, para atribuir a alguém a autoria de um crime, a sua participação nele, ou a ele relacionar. Na maioria dos casos, é um meio suficiente de prova e, em outros, e não pouco freqüentes, o único, sem o qual jamais poderá ser comprovado o autor do delito. Um exame de identificação de falante também é capaz de desvincular o envolvimento de um inocente num crime que lhe possa estar sendo imputado, o que talvez seja até mais importante do que incriminar um culpado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Braid, Antonio César Morant. Fonética Forense. 2. ed. - Campinas, SP: Millennium,

21 CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA ECONOMIA DO CRIME ELSON JEFFESON NEVES DA SILVA Perito Criminal Mestre em Análise Regional - UNIFACS Especialista em Comunicação e Política-UFBA Químico e Sociólogo - UFBA Artigo Original RESUMO Este artigo analisa a relação entre o crime organizado e a política de segurança pública, buscando evidenciar os principais elementos desse fenômeno criminal e ressaltando fatores sociais, causadores de desequilíbrios que provocam o crescimento da violência urbana. PALAVRA CHAVE Crime Organizado, Economia do Crime. ABSTRACT This article analyzes the relation between the organized crime and the politics of public security, searching to evidence the main elements of this criminal phenomenon and being standed out social, causing factors of disequilibria that provoke the growth of the urban violence. KEY WORD Economy of the crime, organized crime. INTRODUÇÃO O tema violência urbana está na ordem do dia e este artigo pretende fazer uma leitura do fenômeno, analisando seus efeitos sobre a sociedade e seus desdobramentos, realçando a economia do crime como principal elemento da ascensão da criminalidade. O crescimento da violência nos países de economia periférica deve ser analisado levando em consideração a fragilização dessas economias, ocasionada por mudanças estruturais nos mercados de trabalho, que provocaram o desemprego estrutural, mudanças culturais e alterações das aspirações de consumo. Isto aliado à crise do Estado do bem-estar social, desagregação da família patriarcal sem a substituição desses modelos por uma forma alternativa de convívio social e o surgimento de uma economia do crime global, causou a intensificação da criminalidade nos centros urbanos. Esse crescimento substancial da violência urbana é a conseqüência mais visível da penetração da economia do crime nas esferas da sociedade e nas suas instituições, que se apoderaram de territórios, onde segmentos da população pobre destituída dos direitos básicos de cidadão não são assistidos, transformando-se em bases operacionais dessas organizações. Para Castells (1999) a discriminação social e segregação espacial são os principais fatores de formação e consolidação de guetos como sistema de exclusão social, que torna o ambiente propício para a proliferação do crime. A economia do crime oferece aos segmentos dessas populações estratégias de sobrevivência que têm como conseqüência o aumento da violência urbana. Nesse contexto, a cidade torna-se o local do embate social, entre grupos aceitos como legítimos e grupos excluídos social e economicamente. Em sua obra A Economia Urbana, Fernando Pedrão (2002) diz que nas cidades brasileiras grande parte do corpo social se organiza segundo regras que são formalmente ignoradas, mas que de fato se impõem sobre a maioria dos habitantes. Esse processo se apresenta no campo físico, isto é, na forma como são construídas as casas e habitações em geral, e também nas formas de organização social e nas estratégias de sobrevivência que tendem a refletir no campo da segurança pública. As estatísticas demonstram o efeito da violência no comportamento da sociedade, modificando sensivelmente a organização urbana, principalmente em regiões onde há maior exclusão social e maior penetração de organizações criminosas. CRIME ORGANIZADO: UMA QUESTÃO CONCEITUAL O avanço da economia do crime nas grandes cidades brasileiras, principalmente o tráfico de drogas, que seguramente é o ramo mais lucrativo e de maior visibilidade das atividades criminosas, nos leva à análise dos conceitos de crime organizado e suas diversas facetas na sociedade. Devem ser mencionados outros tipos de modalidades operadas pelo crime organizado para o melhor dimensionamento desse gênero criminoso que se amplia com o advento da globalização: tráfico de armas, tecnologia, materiais radioativos, órgãos humanos, contrabando e descaminho dos mais diversos, cujos crimes devem ter o mesmo tratamento pelo aparelho repressivo do Estado. Essas modalidades são tratadas principalmente pela imprensa como atividade secundária e de pouca importância, mas, na verdade, elas também alimentam a desestabilização e subversão do Estado Nação. 22

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ 290.0339 - PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE APROVAÇÃO CARLOS ROBERTO KNIPPSCHILD Gerente da Qualidade e Assuntos Regulatórios Data: / / ELABORAÇÃO REVISÃO

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS

Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DO SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) - PCS A Política de Comunicação do Serviço

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança Nesta unidade, analisaremos os aspectos específicos referentes

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

Estratégias em Propaganda e Comunicação

Estratégias em Propaganda e Comunicação Ferramentas Gráficas I Estratégias em Propaganda e Comunicação Tenho meu Briefing. E agora? Planejamento de Campanha Publicitária O QUE VOCÊ DEVE SABER NO INÍCIO O profissional responsável pelo planejamento

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES ANÁLISE DE REQUISITOS PARA RELATOR E AVALIADOR DA BANCA EXAMINADORA ESBOÇO ESQUEMÁTICO CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esta breve análise pretende abordar

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

CARGOS E FUNÇÕES APEAM

CARGOS E FUNÇÕES APEAM CARGOS E FUNÇÕES APEAM 1. PRESIDÊNCIA A Presidência possui por finalidades a representação oficial e legal da associação, coordenação e integração da Diretoria Executiva, e o acompanhamento, avaliação,

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão ISO 9001:2008 Alterações e Adições da nova versão Notas sobe esta apresentação Esta apresentação contém as principais alterações e adições promovidas pela edição 2008 da norma de sistema de gestão mais

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA 04) O que é uma Norma Aquilo que se estabelece como base ou medida para a realização

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Código de Ética do IBCO

Código de Ética do IBCO Código de Ética do IBCO Qua, 14 de Novembro de 2007 21:00 O papel do consultor de organização, no desempenho de suas atividades, é o de assistir aos clientes na melhoria do seu desempenho, tanto nos aspectos

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Notas metodológicas. Objetivos

Notas metodológicas. Objetivos Notas metodológicas Objetivos Qual é a população de empresa em um determinado ano? Esta é aparentemente uma pergunta simples, entretanto, existem inúmeras questões envolvidas na definição, identificação

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS: O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS: O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS: O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES Cassia Uhler FOLTRAN 1 RGM: 079313 Helen C. Alves LOURENÇO¹ RGM: 085342 Jêissi Sabta GAVIOLLI¹ RGM: 079312 Rogério Bueno ROSA¹ RGM:

Leia mais

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL É proibida a reprodução total ou parcial deste documento por quaisquer meios

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Gestão Colegiada HOSPITAL DAS CLÍNICAS UNIDADE I

Gestão Colegiada HOSPITAL DAS CLÍNICAS UNIDADE I Gestão Colegiada HOSPITAL DAS CLÍNICAS UNIDADE I Gestão Colegiada Os aspectos que definem o grau de responsabilidade de uma instituição são: 1 - A conformação da agenda do gestor: isso significa que um

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Introdução. 1. Introdução

Introdução. 1. Introdução Introdução 1. Introdução Se você quer se atualizar sobre tecnologias para gestão de trade marketing, baixou o material certo. Este é o segundo ebook da série que o PDV Ativo, em parceria com o Agile Promoter,

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA Permissão obtida junto ao proprietário dos direitos autorais, The Institute of Internal Auditors, 247 Maitland Avenue, Altamonte Springs, Florida 32701-4201, USA, para publicar esta tradução, a qual reflete

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e PORTARIA SSST Nº 11, de 13/10/1994 "Publica a minuta do Projeto de Reformulação da Norma Regulamentadora nº 9 - Riscos Ambientais com o seguinte título: Programa de Proteção a Riscos Ambientais". A SECRETARIA

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

6 Modelo proposto: projeto de serviços dos sites de compras coletivas

6 Modelo proposto: projeto de serviços dos sites de compras coletivas 6 Modelo proposto: projeto de serviços dos sites de compras coletivas A partir do exposto, primeiramente apresentam-se as fases discriminadas no modelo proposto por Mello (2005), porém agora direcionadas

Leia mais

Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições. Maria Cecília de Souza Minayo

Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições. Maria Cecília de Souza Minayo Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições Maria Cecília de Souza Minayo 1ª. característica: elevadas e crescentes taxas de homicídios nos últimos 25 anos Persistência das causas externas

Leia mais

Câmara Municipal de Barueri. Conheça a Norma SA8000. Você faz parte!

Câmara Municipal de Barueri. Conheça a Norma SA8000. Você faz parte! Câmara Municipal de Barueri Conheça a Norma SA8000 Você faz parte! O que é a Norma SA 8000? A SA 8000 é uma norma internacional que visa aprimorar as condições do ambiente de trabalho e das relações da

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO Contexto e objetivos CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO O desenvolvimento do plano de negócios, como sistematização das idéias

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Pesquisa Etnográfica

Pesquisa Etnográfica Pesquisa Etnográfica Pesquisa etnográfica Frequentemente, as fontes de dados têm dificuldade em dar informações realmente significativas sobre a vida das pessoas. A pesquisa etnográfica é um processo pelo

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 04: ATIVIDADES DO ENFERMEIRO ATIVIDADES DO ENFERMEIRO SUPERVISÃO GERENCIAMENTO AVALIAÇÃO AUDITORIA

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Marcos Antonio Lima de Oliveira, MSc Quality Engineer ASQ/USA Diretor da ISOQUALITAS www.qualitas.eng.br qualitas@qualitas.eng.

Marcos Antonio Lima de Oliveira, MSc Quality Engineer ASQ/USA Diretor da ISOQUALITAS www.qualitas.eng.br qualitas@qualitas.eng. 01. O QUE SIGNIFICA A SIGLA ISO? É a federação mundial dos organismos de normalização, fundada em 1947 e contanto atualmente com 156 países membros. A ABNT é representante oficial da ISO no Brasil e participou

Leia mais

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp. TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.br O que é educação inclusiva? Inclusão é um processo de aprendizagem

Leia mais

CONSULTORIA MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO

CONSULTORIA MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO CONTEÚDO 1 APRESENTAÇÃO 2 PÁGINA 4 3 4 PÁGINA 9 PÁGINA 5 PÁGINA 3 APRESENTAÇÃO 1 O cenário de inovação e incertezas do século 21 posiciona o trabalho

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

ATO NORMATIVO Nº 006 /2007

ATO NORMATIVO Nº 006 /2007 ATO NORMATIVO Nº 006 /2007 Dispõe sobre os cargos em comissão do Ministério Público do Estado da Bahia, e dá outras providências. O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

Celebrado em Brasília, aos 20 dias do mês de março de 1996, em dois originais, nos idiomas português e alemão, ambos igualmente válidos.

Celebrado em Brasília, aos 20 dias do mês de março de 1996, em dois originais, nos idiomas português e alemão, ambos igualmente válidos. ACORDO-QUADRO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA SOBRE COOPERAÇÃO EM PESQUISA CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO O Governo da República

Leia mais