Evolução dos índices produtivos e o uso de defensivos agrícolas
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- Terezinha de Caminha Estrela
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1 Evolução dos índices produtivos e o uso de defensivos agrícolas
2 Brasil O maior mercado de defensivos agrícolas do mundo.
3 O Brasil estabeleceu novo recorde nas exportações do agronegócio e alcançou US$ 79,8 bilhões, um crescimento de 19,7%, entre abril de 2010 e março de O superávit comercial aumentou e chegou a US$ 65,5 bilhões, nos últimos 12 meses. 1 1 Fonte: Ministério da Agricultura
4 Culturas que contribuíram para o aumento do PIB Agrícola 1 : 1- Soja aumento de 20,2% 2 Trigo aumento de 20,1% 3 Café aumento de 17,6% 4- Milho aumento de 9,4% 5- Cana de açúcar aumento de 5,7% 6- Laranja aumento de 4,1% PIB Agrícola O PIB agrícola registrou elevação de 6,5% comparado a 2009, fechando em R$180,8 bilhões. 1 Fonte: IBGE
5 Principais Estados Produtores 1 MT ha PR ha RS ha MG ha RS ha PR ha verão MT ha PR ha MS ha MT ha BA ha GO ha safrinha SP ha MG ha GO ha 1 Fonte: LSPA - IBGE
6 Utilização da terra Distribuição do solo (milhões de hectares) Floresta Amazônica % Pastagens nativas e cultivadas % Reservas legais 55 6% Lavouras anuais 46 5,4% Culturas permanentes 10 1,9% Cidades, lagos, estradas, etc 20 2,3% Florestas cultivadas 5 0,6% Outros usos (reservas indígenas, etc) 49 5,8% Área disponível 90 11% TOTAL 851 Área utilizada pela agricultura 7,3% Fonte: Conab por ABIEC 8
7 2004 O Brasil já detinha um dos melhores números em relação a produção por área plantada. Entre os grandes países agrícolas, o Brasil, apresentava um dos menores investimentos com defensivos por tonelada produzida e por área plantada.
8 Estatísticas 2004 País Área Plantada Produção DEF Produtividade DEF / Área DEF / Produção unidade mio ha mio ton mio USD ton / ha USD / ha USD / ton Argentina 28,10 106, ,79 27,26 7,18 Brasil 62,88 617, ,83 71,57 7,28 China 159, , ,95 7,67 0,96 França 13,86 136, ,84 170,44 17,33 Japão 3,21 37, ,77 963,83 81,89 Rússia 53,18 160, ,02 5,00 1,66 UE (original) 59,53 528, ,87 121,11 13,66 UE (atual) 77,81 645, ,30 103,95 12,52 EUA 99,28 637, ,42 64,34 10,03 Fonte: FAO, SINDAG e Amis Global. Países não considerados na análise da UE Original: Estônia, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta e Chipre.
9 2007 De 2004 a 2007, entre os grandes países agrícolas e maiores usuários de defensivos, o Brasil foi o que mais elevou a produção, sem aumentar a área plantada. Conseqüentemente o uso de relativo de defensivos, por área e principalmente por tonelada produzida, evoluiu menos que nos demais países.
10 Estatísticas 2007 (2004 = 100) País Área Plantada Produção DEF Produtividade DEF / Área DEF / Produção unidade mio ha mio ton mio USD ton / ha USD / ha USD / ton Argentina Brasil China França Japão Rússia UE (original) UE (atual) EUA
11 2009 O Brasil voltou a crescer em área plantada e foi o país com o melhor desempenho de crescimento em produção (ton). Em produtividade também apresentou um excelente desempenho.
12 Estatísticas 2009 (2007 = 100) País Área Plantada Produção DEF Produção DEF / Área DEF / Produção unidade mio ha mio ton mio USD ton / ha USD / ha USD / ton Argentina 95,10 83,41 96,89 87,62 101,88 116,15 Brasil 106,34 121,70 122,22 114,41 114,94 100,41 China 101,78 108,83 118,54 106,86 116,43 109,17 França 101,85 113,11 113,88 111,02 111,82 100,68 Japão 95,92 94,52 126,77 98,46 132,02 134,12 Rússia 95,73 112,11 112,40 117,21 117,48 100,00 UE (base 2004) 153,91 140,61 173,32 91,36 112,63 123,23 UE (atual) 119,95 117,92 151,12 98,28 125,99 128,18 EUA 94,97 104,42 104,57 110,03 110,11 100,11
13 Estatísticas 2009 (2004 = 100) País Área Plantada Produção DEF Produção DEF / Área DEF / Produção unidade mio ha mio ton mio USD ton / ha USD / ha USD / ton Argentina 103,70 98,65 170,76 95,24 164,66 173,20 Brasil 103,98 144,54 146,67 138,98 141,05 101,50 China 105,79 118,16 160,38 111,75 151,52 136,26 França 99,28 99,67 128,20 100,35 129,11 128,60 Japão 95,33 93,14 111,15 97,68 116,57 119,34 Rússia 102,39 122,36 156,77 119,46 153,17 127,88 UE (base 2004) 146,56 124,09 190,94 84,67 130,29 153,81 UE (atual) 115,59 103,24 170,22 89,28 147,25 164,94 EUA 99,93 105,88 99,50 105,91 99,56 93,93
14 *UE-atual Defensivo/Produção US$/ton 20,65 22,29 97,73 12,44 9,42 7,39 2,12 1,31
15 Fato 1 Entre os grandes países agrícolas e maiores usuários de defensivos, o Brasil foi o que mais elevou a produção, sem grandes aumentos de área plantada. De 2004 a 2007 o Brasil foi o país que mais elevou a produção agrícola entre os principais usuários de defensivos agrícolas no mundo 21
16 Fato 2 Entre os grandes países agrícolas, o Brasil, mesmo sendo o maior mercado mundial de defensivos agrícolas, ainda apresenta um dos menores investimentos de defensivos agrícolas por tonelada produzida e por área plantada. O Brasil apresenta um nível intermediário de uso de defensivos por área ou por tonelada produzida. O Brasil praticamente não apresentou elevação no uso de defensivos por tonelada produzida entre 2004 e 2007, mesmo com o surgimento e expansão da ferrugem asiática 22
17 Área Plantada vs. Volume de Fertilizante + 17% + 14% - 3% - 0,4% Fonte: FAO e ANDA. 23
18 Nível de Investimento vs. Produtividade (Milho Verão) Fonte: Pesquisa Amis Milho Verão. Base em área (x ha) safra 05/06 = Safra 06/07 = Safra 07/08 = Produtividade: toneladas / ha. 24
19 Motivo de Uso Semente: Produtividade / Rendimento Fonte: Pesquisa Amis. Todas as indicações em %.Base em área (x ha) safra 05/06 Soja=21.805, M. Verão = 5.602, Algodão = 744. Safra 06/07 Soja = , M. Verão = 5.212, Algodão = 973. Safra 07/08 Soja = , M. Verão = 6.416, Algodão =
20 Fato 3 O Brasil vem apresentando evolução na tecnologia de produção com resultados positivos na nossa eficiência produtiva. O Brasil aumentou em 38% a produção em 5 anos sem aumentar a área agrícola. Houve um consistente aumento de investimento em tecnologia de fertilizantes, sementes e defensivos 60 a 80% da decisão dos produtores brasileiros visa a produtividade no momento da compra de sementes Comprometendo apenas pouco mais de 7% do território nacional, o que ainda nos permite expandir muito mais a produção 26
21 Clima Tropical Favorece a Ocorrência de Pragas O modelo agroquímico, o qual visa o controle do ambiente para produção agrícola, é bem menos eficiente quando aplicado a ecossistemas tropicais devido à grande biodiversidade e instabilidade climática. Sendo assim, a demanda por defensivos para atingir altas produtividades é bem maior quando comparada a dos países de clima temperado. Fonte: Universidade Federal de Viçosa - P.J. Vanderveer 27
22 Pragas e doenças Perdas na Produtividade SOJA / FERRUGEM ASIÁTICA O Brasil é um dos países onde a Ferrugem Asiática causa mais impactos no sistema produtivo. Isso ocorre porque o clima favorável para Ferrugem é o mesmo para a soja. A doença que causa danos primeiro nas folhagens e, em seguida, nas vagens, pode diminuir 80% a 100% a produtividade de uma lavoura. Fonte: Embrapa, 2005: Universidade Federal de Tecnologia do Paraná
23 Evolução da Área com Ferrugem Safra 02/03 Safra 03/04 Safra 04/05 Safra 05/06 Safra 06/07 Safra 07/08 Fonte: AMIA Soja 29
24 Mercado Total de Defensivos Agrícolas Fonte: Pesquisa Amis. Todas as indicações em mio USD. * safra 07/08 não contém a informação do Amis Cana. 30
25 Mercado de Soja Fonte: Pesquisa Amis. Todas as indicações em mio USD. Safra 08/09 - estimativa 31
26 Fato 4 Países localizados em regiões tropicais, como o Brasil, possuem um desafio maior em termos de controle de pragas e doenças quando comparado à países em zonas temperadas. Dos países produtores de soja, o Brasil foi o mais fortemente afetado pela ferrugem asiática, que se expandiu rapidamente em território brasileiro a partir de 2004 A doença gerou a necessidade de investimentos adicionais com fungicidas na ordem de 1 bilhão de dólares 32
27 Produtividade vs. Aplicação de Fungicida Milho Verão Fonte: Amis Milho Verão safras 05/06, 06/07 e 07/08. 33
28 Adoção de Fungicidas Foliares Milho Verão 122% 200% Fonte: Pesquisa Amis Milho Verão. Base em área (x ha) safra 05/06 = Safra 06/07 = Safra 07/08 =
29 Adoção de Fungicidas Foliares Milho Safrinha 32% 62% 47% Safra 08/09 Safra 09/10 Fonte: Pesquisa Amis Milho Verão. Base em área (x ha) safra 05/06 = Safra 06/07 = Safra 07/08 =
30 Fato 5 A aplicação de defensivos gera significativo ganho de produtividade quando comparado a lavouras sem o uso da tecnologia. A produtividade é comprovadamente superior quando do uso de fungicidas e inseticidas. 36
31 Distribuição dos Defensivos por Classe Toxicológica Classe Toxicológica I 21% 19% II 22% 17% III 30% 34% IV 27% 30% Total (área sdv ha) , ,28 Fonte: Amis. Ano Fiscal. 37
32 Adoção de Tratamento de Sementes em Soja Safra 05/06 Safra 06/07 Safra 07/08 Safra 08/09 Safra 09/10 Safra 10/11 34% 49% 65% 78% 80% 91% TS Inseticidas Fonte: Pesquisa Amis Soja. 38
33 % de embalagens colocadas no mercado e captadas pelo sistema de destinação final de embalagens 95% das embalagens primárias (aquelas que entram em contato direto com o produto) são retiradas do campo e enviadas para a destinação ambientalmente correta; 94% das embalagens plásticas são destinadas; 80% do total das embalagens comercializadas são destinadas. Fonte: inpev. 39
34 Fato 6 O Brasil vem adotando medidas para reduzir o impacto ambiental e social relativos ao uso de defensivos agrícolas, sendo em vários aspectos referência mundial. De 2004 a 2007 já houve aumento de utilização de defensivos menos tóxicos. Houve aumento de adoção de tecnologias mais seguras, como tratamento de sementes. 40
35 O Brasil estabelece um dos menores e melhores índices mundiais de utilização de Defensivos Agrícolas por tonelada produzida. O Produtor Brasileiro é referência mundial em adoção de tecnologia e desempenho de produtividade por área plantada. O Brasil terá de longe o mais rápido crescimento da produção agrícola no mundo nos próximos dez anos, com expansão superior a 40%. Prognóstico FAO 2011.
36 KLEFFMANN is a Research Institute that follows the *Code of Ethics of ESOMAR/ICC (European Society for Opinion and Market Research/ International Chamber of Commerce) found in the website - The success of the research depends on the trust of the interviewee so that information is given honestly and objectively without undesirable interference or any disadvantages for the interviewee. It is based on volunteer cooperation. The primary code to direct this relationship was elaborated by the European Society for Opinion and Market Research (ESOMAR) in After many revisions, the International Chamber of Commerce (ICC) and ESOMAR unified their codes in 1976 and published one code in 1977, which was revised in After many changes in the international business scenario a new code was published in 1994 which remains valid today. 42
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