ASPECTOS MAIS RELEVANTES DA ACTIVIDADE

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1 RESULTADOS DO GRUPO BANCO ESPÍRITO SANTO NO 1º SEMESTRE DE 2006 (Não Auditados) Lisboa, 25 de Julho de 2006 o Banco Espírito Santo (BES) anuncia os resultados do. ASPECTOS MAIS RELEVANTES DA ACTIVIDADE Resultados do semestre, sustentados pelo aumento da actividade, elevaram-se a 200,7 milhões de euros, representativos de um crescimento de 34,7% e de um ROE de 17,6%. Forte dinamismo na actividade comercial: crédito a clientes, incluindo o crédito securitizado, aumentou 13,6% e os recursos totais de clientes progrediram 9,7%. O produto bancário comercial, impulsionado pela área internacional, cresceu 12,3%; o produto bancário total, apesar da desaceleração nos resultados de trading, aumentou 11,3%. Os custos operativos, numa base comparável, mantiveram-se ao mesmo nível do ano anterior (431 milhões de euros), conduzindo a novos ganhos de eficiência: o Cost to Income baixou para 53,8% (1º semestre, 05: 56,0%). A gestão criteriosa do crédito reflectiu-se favoravelmente no custo do risco: o esforço de provisionamento do crédito no semestre representou 0,47% do saldo do crédito concedido (1º trimestre de 2006: 0,49%), tendo totalizado 79,2 milhões de euros. Simultaneamente, registou-se uma redução do nível de sinistralidade, tendo o rácio de Crédito Vencido há mais de 90 dias/crédito Total baixado para 1,24% (Jun,05: 1,50%); o correspondente rácio de cobertura subiu para 199% (Jun,05: 181%). A concretização do aumento de capital do BES que se traduziu num encaixe de 1,38 mil milhões de euros. A operação decorreu durante o mês de Maio, foi concluída com grande sucesso tendo a procura de acções superado a oferta em 40%. Aquisição de 50% da Companhia de Seguros Tranquilidade Vida e alienação de 15% da Espírito Santo - Companhia de Seguros por, respectivamente, 475 milhões de euros e 12 milhões de euros. Níveis de solvabilidade significativamente reforçados com o rácio Core Tier I a passar para 7,0% (Dez/05: 4,7%) e o rácio Tier I para 8,5% (Dez/05: 6,2%). Comunicação Social Paulo Padrão padrao@bes.pt ( ) BANCO ESPÍRITO SANTO, S.A. Sociedade Aberta Pessoa Colectiva N.º Sede: Av. da Liberdade, n.º 195, Lisboa Mat. N.º 1607 Conservatória Registo Comercial Lisboa Capital Social: ,00 euros Investidores e analistas Elsa Jardim investidor@bes.pt ( )

2 ÍNDICE 1. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO RESULTADOS Resultado Financeiro Serviços a Clientes Resultados de Operações Financeiras e Diversos Custos Operativos ASPECTOS MAIS SIGNIFICATIVOS DA ACTIVIDADE Banca de Particulares e Negócios Banca de Empresas Banca de Investimento Banco Espírito Santo, S.A. (Espanha) Canais Directos e Banca Electrónica QUALIDADE DOS ACTIVOS E PROVISIONAMENTO SOLVABILIDADE Aumento do Capital Social do BES Solvabilidade e Solidez Financeira PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA RENDIBILIDADE INDICADORES DE REFERÊNCIA DO BANCO DE PORTUGAL REFORÇO DA PARCERIA ENTRE O BES E O CREDIT AGRICOLE NA ÁREA DA BANCASSEGUROS EM PORTUGAL OUTROS ASPECTOS

3 1. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO Não obstante a continuação de um forte crescimento, a conjuntura económica mundial foi marcada, no segundo trimestre de 2006, por uma preocupação acrescida dos principais Bancos Centrais com a inflação, a qual determinou um aumento das taxas de juro e uma diminuição da liquidez nas principais economias desenvolvidas. A suportar esta preocupação, o preço do petróleo (Brent) subiu cerca de 13% entre Abril e Junho, para USD 73,3/barril. A Reserva Federal americana elevou a target rate dos fed funds de 4,75% para 5,25%, tendo o Banco do Japão prosseguido a remoção gradual da liquidez excessiva na economia japonesa, no âmbito do fim da política de quantitative easing, reforçando as expectativas do mercado quanto a um aumento dos juros de referência já no terceiro trimestre. O Banco Central Europeu elevou a taxa de juro das operações principais de refinanciamento em 25 pontos base, para 2,75%, o que se traduziu numa subida da taxa de juro euribor a 3 meses de 2,816% para 3,056% e num aumento da yield dos títulos da dívida pública a dez anos de 3,771% para 4,071%. A expectativa de um ciclo de subida dos juros mais prolongado que o esperado resultou numa deterioração do sentimento económico global e, consequentemente, numa correcção significativa nos mercados accionistas com acentuado impacto nos países emergentes. Na Europa, os índices CAC 40 de Paris, DAX de Frankfurt e IBEX 35 caíram 4,88%, 4,8% e 2,58%, respectivamente, face ao trimestre anterior. No Japão, o índice Nikkei caiu 9,11%. Nos Estados Unidos, os índices Nasdaq e S&P500 caíram, respectivamente, 7,17% e 1,9%. O índice Dow Jones foi uma excepção, com uma pequena valorização de 0,37%. Após um crescimento homólogo do PIB de 1% nos primeiros três meses do ano, a economia portuguesa continuou a beneficiar, no segundo trimestre, da recuperação da actividade na Zona Euro, sendo visível uma melhoria do sentimento económico na generalidade dos sectores, bem como uma tendência de estabilização no mercado de trabalho. As subidas do IVA e dos preços dos bens energéticos continuaram a pressionar a inflação, que atingiu em Junho, um crescimento homólogo de 2,9%, acima do registo de 2,5% da Zona Euro. Acompanhando a correcção observada na Europa, o índice PSI-20 caiu 7,4% no segundo trimestre. 3

4 2. RESULTADOS O resultado líquido consolidado do primeiro semestre de 2006 do Grupo BES atingiu 200,7 milhões de euros, representando um crescimento de 34,7% face ao período homólogo do ano anterior. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Variáveis até Junho milhões de euros Var % Resultado Financeiro 345,7 392,7 13,6 + Serviços a Clientes 255,4 282,5 10,6 = Produto Bancário Comercial 601,1 675,2 12,3 + Resultados de Operações Financeiras e Diversos 118,1 125,0 5,8 = Produto Bancário 719,2 800,2 11,3 - Custos Operativos 402,7 430,8 7,0 = Resultado Bruto 316,5 369,4 16,7 - Provisões Líquidas de Reposições 146,1 101,5-30,6 Crédito 120,5 79,2-34,3 Títulos 17,9-1,0. Outras 7,7 23,3. = Resultado Antes de Impostos e Minoritários 170,4 267,9 57,2 - Impostos 19,4 62,3. = Resultado após Impostos 151,0 205,6 36,2 - Interesses Minoritários 2,0 4,9. = Resultado do Exercício 149,0 200,7 34,7 Para o aumento dos resultados convergiram favoravelmente os seguintes factores: - forte dinamismo conseguido pelo Grupo nas diversas áreas da actividade, especialmente na captação de recursos e na concessão do crédito; - evolução francamente positiva do produto bancário comercial, aumentando 12,3%, para a qual contribuíram quer o progresso alcançado no resultado financeiro (+13,6%) quer no comissionamento (+10,6%); 4

5 - contribuição da área internacional, cujo produto bancário comercial cresceu 15%; - controlo dos custos operativos, pela via das medidas de racionalização (integração do BIC e da Crediflash) bem como da contenção de custos, com especial relevância para os fornecimentos e serviços externos e as amortizações. Numa base comparável, os custos operativos situaram-se ao mesmo nível do ano anterior; - redução do esforço de provisionamento para crédito como reflexo da política de concessão de crédito que, consistentemente, tem vindo a ser orientada para os segmentos de menor risco. 2.1 Resultado Financeiro O resultado financeiro alcançou o valor de 392,7 milhões de euros, equivalente a um crescimento de 13,6% face ao conseguido no período homólogo do ano anterior. Como factores explicativos do bom desempenho do resultado financeiro, há a destacar: - o crescimento do crédito concedido, cujo saldo em balanço aumentou 12,1%, e dos recursos de clientes de balanço que progrediu 10,6%; - a gestão de activos e passivos, através da implementação de medidas mais adaptadas ao novo ciclo ascendente das taxas de juro, permitiu uma melhoria de 5 p.b. da margem financeira face ao período homólogo do ano anterior, não obstante a forte concorrência predominante no mercado nacional; - a operação de aumento de capital, com um impacto positivo no resultado financeiro no mês de Junho. O resultado financeiro do segundo trimestre foi de 198,3 milhões de euros, valor ligeiramente acima do atingido no trimestre anterior (194,4 milhões de euros), apesar da menor contribuição do BES Angola (1º trimestre: 7,1 milhões de euros; 2º trimestre: 3,6 milhões de euros) originada pela forte descida nas taxas de juro verificada naquele país. 2.2 Serviços a Clientes Os resultados dos serviços a clientes totalizaram 282,5 milhões de euros, representando um crescimento de 10,6% face ao período homólogo do ano anterior. A evolução do comissionamento tem por base o progresso conseguido na política de qualidade dos serviços prestados e no consequente aumento do nível de equipamento (actualmente 3,36 produtos por cliente). Nesse sentido, o processo de criação de ofertas especialmente desenhadas para cada segmento de clientes, o alargamento das competências dos colaboradores e o aumento do número de clientes ( no primeiro semestre) têm constituído os pilares básicos de sustentação da 5

6 estratégia implementada, sempre acompanhados por uma relação qualidade/preço muito competitiva. Os produtos comissionados apresentam crescimentos interessantes no semestre, sendo de realçar os relacionados com operações sobre títulos e as comissões incidentes sobre o servicing dos créditos. 2.3 Resultados de Operações Financeiras e Diversos Os resultados de operações financeiras e diversos atingiram 125,0 milhões de euros valor superior em 5,8% ao conseguido no período homólogo do ano passado. No primeiro semestre de 2006, a evolução do mercado accionista foi marcada por dois períodos distintos: um primeiro trimestre com uma forte valorização dos principais índices accionistas, nomeadamente americano, europeus e brasileiro e, um segundo trimestre, (em particular a partir da 2ª metade) afectado por uma acentuada queda dos principais índices accionistas que faziam antever uma reversão dos ganhos até então acumulados. Neste contexto, os resultados de mercados realizados na componente accionista, embora influenciados negativamente pela correcção das bolsas internacionais, reflectem uma adequada gestão de risco e um bom aproveitamento dos níveis de volatilidade que marcaram o segundo trimestre de No que respeita à componente cambial e de taxa de juro, a volatilidade sentida nos mercados emergentes no segundo trimestre, que se traduziu numa reversão parcial dos ganhos apurados no trimestre anterior, foi mitigada pelo posicionamento no sentido da antecipação da subida das taxas de juro de mercado; a gestão combinada destes riscos, permitiram ao Grupo atingir um resultado globalmente positivo. Os resultados de mercados e diversos incluem 7,8 milhões de euros respeitantes ao ganho extraordinário obtido com a venda de parte (15%) da participação detida pelo BES na Espírito Santo Seguros, Companhia de Seguros (actualmente BES - Seguros). 6

7 2.4 Custos Operativos Os custos operativos do semestre elevaram-se a 430,8 milhões de euros e tiveram a seguinte composição: CUSTOS OPERATIVOS milhões de euros Variáveis 1º semestre 2005 Reportado (1) Média (2) 1º semestre 2006 (3) Var % (3)/(1) (3)/(2) Custos com Pessoal 202,6 226,9 232,6 14,8 2,5 Vencimentos e Encargos 149,3 155,3 158,2 6,0 1,9 Benefícios pós emprego 35,5 46,0 47,2 33,0 2,6 Remunerações Variáveis 17,8 25,6 27,2 52,8 6,3 Gastos Gerais Administrativos 159,9 163,6 164,1 2,6 0,3 Amortizações 40,2 40,2 34,1-15,2-15,2 Custos Operativos 402,7 430,7 430,8 7,0 0,0 Devido à ocorrência de alguma sazonalidade nos custos com pessoal no exercício de 2005, os custos operativos apresentam um aumento de 7,0% face aos valores apurados para o período homólogo do ano anterior. No entanto, quando comparados com os valores médios do ano anterior, que corrigem o referido comportamento sazonal, os custos mantêm-se em níveis idênticos, sendo de realçar as seguintes situações em particular: - os custos com pessoal evidenciam um crescimento moderado (+2,5%). Porém, para a evolução destes custos foi especialmente significativo o reforço do quadro técnico na área internacional (aumento de 19%); - os outros gastos administrativos, reflectindo as medidas de racionalização consistentemente implementadas, das quais destacamos a fusão do BIC no BES, registaram a pequena variação de 0,3%; - as amortizações, reflectindo igualmente a redução do nível de Investimentos do Grupo, tiveram a expressiva redução de 15,2%. O processo de racionalização no Grupo BES manteve o percurso traçado, tendo-se concretizado em Maio último a fusão por incorporação da Crediflash para a qual foi constituída, durante o primeiro trimestre, uma provisão de 10,8 milhões de euros. Esta fusão da unidade operativa responsável pelas 7

8 operações de cartões de crédito e débito, permitirá uma poupança recorrente nos custos de 3 milhões de euros anualmente, bem como 1,3 milhões de euros de sinergias anuais de receitas. 3. ASPECTOS MAIS SIGNIFICATIVOS DA ACTIVIDADE A dinâmica comercial do Grupo foi significativa tanto no crédito a clientes, que cresceu 13,6% em termos homólogos, como na actividade de captação de recursos totais de clientes a qual aumentou 9,7%. Este forte dinamismo deverá permitir ao Grupo obter ganhos na quota de mercado. PRINCIPAIS VARIÁVEIS DA ACTIVIDADE Variáveis até Junho milhões de euros Var % Activos Totais (1) ,5 Activo ,8 Crédito a Clientes (incluindo securitizado) ,6 Crédito a Particulares ,8 - Habitação ,2 - Outro Crédito a Particulares ,1 Crédito a Empresas ,0 Captação de Recursos + Depósitos de Clientes e similares (3) ,6 + Débitos representados por Títulos colocados em Clientes ,0 = Recursos de Clientes de Balanço ,6 + Recursos de Desintermediação ,3 = Recursos Totais de Clientes ,7 Rácio de Transformação (%) (2) p.p. (1) Activo Líquido + Actividade Asset Management + Outra Desintermediação Passiva + Crédito Securitizado (2) Considerando o Crédito a Clientes em balanço (3) Inclui: "Recursos de clientes e outros empréstimos" e Certificados de Depósito No que respeita à captação de recursos verificou-se um bom crescimento da componente com expressão no balanço (+10,6%), com especial destaque para os depósitos de clientes e similares que registaram um aumento de 11,6%. A actividade de desintermediação continuou a progredir a bom ritmo (crescimento de 8,3%) para o qual contribuíram a dinamização da oferta de produtos de bancasseguros vida e de fundos de investimento. 8

9 Neste âmbito merece destaque o lançamento de quatro novos fundos fechados de investimento imobiliário em Portugal e de um fundo de investimento mobiliário no Brasil Banca de Particulares e Negócios O primeiro semestre de 2006 foi marcado por um elevado dinamismo comercial junto dos Clientes Particulares e Negócios, o que resulta da implementação de uma abordagem estruturada em torno do (i) reforço das propostas de valor de modo a responder de forma cada vez mais eficaz às necessidades financeiras dos clientes; (ii) enfoque em clientes e produtos de maior valor; (iii) aprofundamento da diferenciação face à concorrência através de padrões de qualidade distintivos e (iv) aumento sustentado da base de clientes através de diversas iniciativas de captação, entre as quais se destaca a estruturação de uma proposta de valor diferenciada destinada aos clientes da Companhia de Seguros Tranquilidade. Depois do primeiro trimestre ter sido marcado, pelo lançamento de uma abordagem especializada para os clientes imigrantes oriundos de países do Leste da Europa e do Brasil (em parceria com o Bradesco), pelo início de uma nova fase do Programa Assurfinance bem como pela introdução da Nova Imagem Corporativa (com forte impacto na Rede de Retalho e na Comunicação a clientes Particulares e Negócios), no segundo trimestre, registou-se o alargamento das soluções de poupança programada - Planos B - às diferentes necessidades de cada ciclo de vida dos clientes, bem como o lançamento de um cartão de crédito inovador - Cartão BES Futuro - com premiação directa e com mecanismos de incentivo à subscrição de produtos de Poupança. O primeiro semestre de 2006 manteve uma elevada dinâmica de crescimento nos segmentos de maior valor: os clientes afluentes - BES obtiveram um crescimento homólogo de envolvimento financeiro de 11% e os clientes Negócios apresentaram um crescimento de 16%. Estes crescimentos têm por base uma dinâmica acção comercial: O crescimento dos recursos foi suportado por um aumento homólogo de 95,7% na produção de PPR/Es bem como por uma evolução significativa da Gestão Discricionária de Carteiras, decorrente das reconhecidas competências do Grupo na Gestão de Activos; O crescimento do crédito foi suportado tanto por elevados níveis de produção de Crédito Habitação (+10,4% face ao período homólogo; com mais de 45% da produção centrada em clientes afluentes e com o canal Assurfinance a proporcionar 13,7% da produção do semestre) bem como do Outro Crédito a Particulares, que viu o seu saldo crescer em 6,1% face ao primeiro semestre de 2005 (suportado pela evolução do crédito ao consumo, designadamente de crédito pré-aprovado, tirando partido das ferramentas de scoring desenvolvidas pelo Grupo BES). 9

10 Em paralelo à evolução do envolvimento financeiro, é de referir igualmente o aumento do crossselling em áreas estratégicas para uma maior fidelização dos clientes: + 17% nas apólices de Seguros Vida Risco; + 13% em termos de Cartões de Crédito; + 10% de clientes com Domiciliação de Salário no BES. A sustentabilidade dos resultados descritos tem vindo a ser promovida através da estruturação de iniciativas de captação de novos clientes bem como de controlo da erosão da base. No primeiro semestre de 2006, o Grupo BES captou mais de clientes novos, tendo o canal Assurfinance apresentado um expressivo contributo: mais de clientes Banca de Empresas O crédito a empresas aumentou em termos homólogos 17,0%, ascendendo em Junho de 2006 a 22,8 mil milhões de euros. Este crescimento decorre da retoma da actividade económica, nomeadamente a nível da procura interna e do crescimento das exportações e continua a ter em conta uma criteriosa selectividade do risco, resultante da consolidação de rotinas de gestão de valor à luz do acordo Basileia II. Em termos de crédito especializado, as actividades de locação financeira e de factoring têm-se revelado muito dinâmicas, com a produção global do negócio a registar um crescimento de 14%, mantendo a Besleasing e Factoring o segundo lugar do ranking do mercado nacional (em ambos os produtos). Refira-se que a Besleasing e Factoring é uma das 40 maiores empresas europeias de crédito especializado (fonte: Leaseurope). Adicionalmente, têm vindo a ser reforçadas as iniciativas de diversificação das receitas, tendo-se registado um crescente peso dos serviços: a título ilustrativo os Derivados registaram um crescimento homólogo de 179% e os produtos de Banca Seguros Vida aumentaram o seu contributo face ao período homólogo em 112%. A actividade da Banca de Empresas tem igualmente vindo a ser suportada tanto pelo apoio ao investimento e empreendedorismo como pelo desenvolvimento ou aperfeiçoamento de soluções de suporte à internacionalização da actividade do tecido empresarial português. No apoio ao investimento e empreendedorismo, o Grupo BES apresenta uma posição de destaque, tanto por via da liderança no SIME/PRIME e nos protocolos bancários com o ITP Instituto de Turismo de Portugal (quota de 35% do financiamento), como por via de iniciativas próprias, onde se destaca a criação e divulgação a nível nacional de uma linha de crédito para apoio às micro e pequenas empresas de base regional (envolvendo o Sistema Nacional de Garantia Mútua e desenvolvida com base nos objectivos do Eixo III do Plano Tecnológico, consubstanciados no Programa FINICIA do IAPMEI). 10

11 3.3. Banca de Investimento No primeiro semestre de 2006 a actividade do BES Investimento (BESI) apresentou um crescimento do produto bancário total de 55% face ao período homólogo do ano transacto, atingindo os 70,9 milhões de euros. Nas fusões e aquisições destacou-se a conclusão de quatro operações: (i) a assessoria à Espírito Santo Saúde na aquisição de 95% da HOSPOR Hospitais Portugueses; (ii) a assessoria à ProCME na alienação da Promorail ao Grupo Edifer; (iii) a assessoria ao GBES na reestruturação do negócio segurador e (iv) no Brasil, a assessoria na alienação de 51% do capital accionista da Rip à Thyssenkrupp. No project finance e securitização, salientamos a actuação do BESI como: (i) líder do financiamento da Tejo Energia no montante de 645 milhões de euros (central a carvão detida pela International Power, Endesa e EDP); (ii) líder do financiamento da Auto estrada Pocahontas Parkway no montante 420M USD em Richmond (Virgínia) promovida pela Transurban Group; (iii) participante no financiamento, no montante total de 120 milhões de euros do Parque Eólico Forlasa em Espanha cujo promotor é a IDM; e (iv) participante no financiamento, no montante total de 226 milhões de euros, do Hospital de Majadahonda em Madrid cujos promotores são a ACS, Bovis Lend Lease e Sufi. Na área de mercado de capitais renda variável, realçamos a intervenção do BESI como coordenador global e bookrunner do aumento de capital do BES. Em Espanha o BESI actuou ainda como comanager dos IPOs da GAM e da Renta Corporacion e no Brasil como co-manager nos IPOs da American Bank Note e da Company, S.A.. No mercado de capitais renda fixa, destacamos as seguintes intervenções: (i) montagem e agenciamento de programas de papel comercial em valor total superior a 450 milhões de euros para o Grupo RAR, IP Holding (100 milhões de euros), Riopele, Grupo Amorim, Semapa e Banif Leasing; (ii) montagem da emissão de obrigações para a Sumolis (25 milhões de euros) e Semapa (175 milhões de euros); (iii) montagem e colocação de um Eurobond com prazo de três anos para o Banco Panamericano no montante de 60M USD. Na corretagem o destaque vai para a manutenção da liderança do mercado de corretagem em Portugal com uma quota de mercado de 14,7% e para o significativo reforço do nosso posicionamento no mercado de corretagem em Espanha onde o Grupo BES registou uma subida da 10ª para a 5ª posição num universo de setenta corretoras activas neste mercado. Durante este período, a boa performance da área de equity research foi também reconhecida pela revista AQ Research com o prémio Best Recommendations for Iberian Companies. Na área de leveraged finance em Portugal realce para a operação de financiamento estruturado: financiamento da aquisição do fundo de investimento imobiliário fechado Imodesenvolvimento por 11

12 fundos geridos pela JP Morgan, em que o BESI actuou como Mandated Lead Arranger da facilidade de crédito de 185 milhões de euros. 3.4 Banco Espírito Santo, S.A. (Espanha) Em Espanha, o Banco Espírito Santo, S.A. (Espanha) continua com uma evolução bastante positiva da sua actividade comercial tendo o crédito aumentado no primeiro semestre, 32,5% em base anualizada, e tendo-se registado um crescimento de 21,3% na gestão de activos. O resultado líquido nos primeiros seis meses foi de 1,2 milhões de euros. 3.5 Canais Directos e Banca Electrónica O primeiro semestre de 2006 caracterizou-se pelo forte reforço da utilização do Internet Banking de particulares. O número de utilizadores do BESnet atingiu os 792 mil em Junho, um crescimento de 8,8% face ao mês homólogo. Manteve-se, igualmente, a tendência de reforço sustentado da intensidade de utilização, com o número de utilizadores frequentes a aumentar, no mesmo período, 24,6%, e o número de acessos 31,4%. O número de operações efectuadas cresceu a uma expressiva taxa de 72,7% face ao semestre homólogo, resultando num aumento da taxa de externalização, de 39,0% em 2005 para 51,2% em O Internet Banking para empresas BESnet Negócios atingiu praticamente os 50 mil utilizadores em Junho de 2006, um crescimento de 25,0% face ao mesmo mês de O reforço da frequência e intensidade de utilização foi significativo, tendo-se verificado crescimentos de 23,9% em acessos e 38,4% em operações efectuadas respectivamente. O pmelink.pt, centro de negócios online para PMEs, uma parceria com os Grupos CGD e PT, registou um aumento do número de compras no primeiro semestre de 2006 de 87,4% face ao período homólogo de Para este crescimento contribuiu em muito as campanhas realizadas para clientes particulares em parceria com os bancos accionistas. A facturação, no mesmo período, cresceu 46% para um valor próximo dos 5,6 milhões de euros. O número de clientes com compras realizadas no portal cresceu de em Dezembro de 2005 para no final de Junho. No primeiro semestre de 2006 o Banco BEST reforçou substancialmente a sua oferta de produtos de asset management com especial ênfase na área de fundos de investimento e trading de valores mobiliários. O valor total de activos de clientes investidos em fundos mais do que duplicou (+118%) face ao período homólogo, permitindo ao BEST atingir pela primeira vez o primeira vez a liderança na quota de mercado de fundos de investimento estrangeiros 27,5% em Mar06, segundo dados da CMVM. 12

13 Face ao período homólogo do ano anterior a base de Clientes cresceu 16% para 43 mil clientes. Os activos de Clientes sob gestão cresceram também substancialmente ao atingirem 652 milhões de euros no, mais 45% do que no semestre homólogo. 4. QUALIDADE DOS ACTIVOS E PROVISIONAMENTO Na linha dos progressos registados nos últimos exercícios, a qualidade dos activos voltou a registar melhorias significativas: (i) o rácio de sinistralidade ( Crédito Vencido há mais de 90 dias/crédito Total ) evoluiu favoravelmente para 1,24% (Jun,05: 1,50%); (ii) o correspondente rácio de cobertura por provisões aumentou para 199,5% (Jun,05: 181,1%); (iii) e a carga de provisionamento relativamente à carteira de crédito concedido ( Reforço das Provisões para Crédito/Crédito a Clientes ) situou-se em 0,47%. A carga de provisões no trimestre foi de 0,48% que compara com 0,41% e 0,49% registados no quarto trimestre de 2005 e primeiro trimestre de 2006, respectivamente. QUALIDADE DOS ACTIVOS Indicadores Jun,05 Jun,06 Variação absoluta relativa (%) Crédito a Clientes (bruto) (M ) ,1% Crédito Vencido (M ) 516,6 497,9-18,7-3,6% Crédito Vencido > 90 dias (M ) 451,3 418,7-32,6-7,2% Crédito com Incumprimento (B.Portugal) (a) (M ) 562,0 553,3-8,7-1,5% Provisões para Crédito (M ) 817,3 835,2 17,9 2,2% Crédito Vencido / Crédito a Clientes (bruto) % 1,72 1,47-0,25 p.p. Crédito Vencido > 90 dias/ Crédito a Clientes (bruto) % 1,50 1,24-0,26 p.p. Crédito com Incumprimento / Crédito a Clientes (bruto) (a) % 1,87 1,64-0,23 p.p. Cobertura Crédito Vencido % 158,2 167,8 9,6 p.p. Cobertura Crédito Vencido > 90 dias % 181,1 199,5 18,4 p.p. Cobertura do Crédito com Incumprimento % 145,4 151,0 5,6 p.p. Reforço das Provisões para Crédito / Crédito a Clientes % 0,80 0,47-0,33 p.p. (a) De acordo com a definição constante da Carta Circular nº 99/03/2003 do Banco de Portugal Para esta evolução tem vindo a contribuir o aperfeiçoamento dos sistemas de controlo e de prevenção dos riscos, o direccionamento dos créditos para os segmentos de clientes e produtos com 13

14 menor risco, o reforço dos meios afectos à recuperação e as transacções de venda de créditos vencidos. Durante o mês de Maio o BES alienou 21,3 milhões de euros de crédito à habitação vencido. Esta operação não representou qualquer impacto material nos resultados consolidados e a sua concretização tem em vista a optimização dos recursos afectos à recuperação dos créditos. 5. SOLVABILIDADE 5.1 Aumento do Capital Social do BES Conforme foi oportunamente divulgado, na Assembleia Geral de Accionistas do BES, realizada em 17 de Abril p.p., foi aprovado um aumento do capital social do Banco de 1500 milhões de euros para até 2500 milhões de euros através da seguinte modalidade: (i) emissão de 50 milhões de novas acções por incorporação de 250 milhões de euros de prémios de emissão existentes em balanço e (ii) emissão de até 150 milhões de novas acções de preferência accionista ao preço de 9,20 euros por acção. O resultado da subscrição traduziu-se numa procura de 210,4 milhões de acções, verificando-se, por consequência, uma procura excedente de 60,4 milhões de acções (+40%) face ao limite fixado para a operação. milhões de acções Procura total de acções 210,4 Exercício de direitos de subscrição 147,1 Acções distribuidas por rateio 2,9 Procura excedente 60,4 No âmbito do aumento de capital, foi realizada em Maio p.p. no mercado internacional (através de bookbuilding) uma colocação de direitos de subscrição da Bespar, Tranquilidade-Vida e outros accionistas, correspondentes a 6,79% do capital social do BES. A procura de direitos por parte dos investidores institucionais superou a oferta em cerca de 16%, facto particularmente significativo no contexto de elevada volatilidade dos mercados durante o período em que decorreu o bookbuilding. Adicionalmente, a Tranquilidade-Vida alienou ao Crédit Agricole uma participação correspondente a 2% do capital, tendo a restante participação da seguradora sido alienada no mercado. Neste contexto, o free float do BES foi aumentado de cerca de 36% para 42% do capital, com consequências positivas ao nível da liquidez das acções. De facto, desde a admissão à cotação das novas acções, o volume médio diário de transacções na Euronext Lisbon aumentou para cerca de 12,6 14

15 milhões de euros (o que compara com cerca de 3,2 milhões de euros de volume diário antes do anúncio do aumento de capital). O efeito combinado da colocação das acções apoiado por um roadshow realizado nas principais cidades da Europa, da alienação da participação da Tranquilidade-Vida e de uma mais ampla cobertura de research por parte de bancos internacionais, permitiram ao BES, enquanto entidade cotada, alargar sensivelmente a sua base e investidores. Estrutura Accionista Antes do aumento de capital ( ) Após o aumento de capital ( ) Bespar 41,98% 40,00% Crédit Agricole 8,81% 10,81% Tranquilidade-Vida 6,46% - Grupo PT 4,02% 4,02% Bradport SGPS, SA* 3,05% 3,05% Free-Float 35,68% 42,12% *Sociedade de direito português inteiramente detida pelo Banco Bradesco (Brasil). O Conselho de Administração não pode deixar de manifestar a sua satisfação pela inequívoca prova de confiança dada pelos accionistas do Banco nesta operação do aumento de capital, facto especialmente relevante se tivermos em consideração a evolução negativa do mercado de capitais no segundo trimestre. A escritura pública foi realizada no dia 30 de Maio último, passando o capital social do BES a ser representado por 500 milhões de acções com valor nominal de 5,00 euros cada. A operação foi objecto de inscrição na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa tendo sido solicitada a admissão à negociação de 200 milhões de novas acções no Eurolist by Euronext Lisbon, o que veio a ocorrer no dia 1 de Junho de Solvabilidade e Solidez Financeira Os rácios de capital do Grupo, no final do primeiro semestre, reflectem já os efeitos da operação de aumento de capital, concretizada com pleno sucesso em Maio último, posicionando o Grupo em patamares de solvabilidade bastante confortáveis e potenciadores do desenvolvimento da actividade e crescimento nos próximos exercícios. 15

16 ACTIVOS DE RISCO E CAPITAIS ELEGÍVEIS (Banco de Portugal) Variáveis Jun,05 Dez,05 milhões de euros Jun,06* Activos de Risco Equivalentes Fundos Próprios Elegíveis De Base Complementares Deduções ( 63) (56) (50) Acções Preferenciais Rácio Core Tier I 4,7% 4,7% 7,0% Rácio Tier I 6,4% 6,2% 8,5% Rácio de Solvabilidade 11,8% 12,3% 13,5% * estimativa A aquisição da BES Vida traduziu-se, em 30 de Junho de 2006, num consumo de 279 milhões de euros de capital representativo de 71 pontos de base no rácio Core Tier I. Por outro lado, as maiores exposições accionistas da carteira de Activos disponíveis para Venda continuam a evidenciar mais valias expressivas: os ganhos potenciais antes de impostos elevavam-se a 442,6 milhões de euros (Dez/05: 472,1 milhões de euros). A ligeira quebra face ao final do exercício de 2005, localiza-se nos investimentos no Brasil na sequência da instabilidade recentemente vivida naquele mercado com reflexo nas cotações dos títulos e na desvalorização do real. No decurso do segundo trimestre de 2006 o Grupo BES procedeu à redução da sua participação accionista na Bradespar através da venda de 2 milhões de acções ordinárias, tendo sido apurado um resultado líquido de impostos de 19,2 milhões de euros. 16

17 MAIORES EXPOSIÇÕES ACCIONISTAS milhões de euros Ganhos Potenciais Activos disponíveis para venda 31-Dez Jun-06 Banco Bradesco 397,7 352,6 Bradespar 35,0 20,7 Portugal Telecom 29,1 54,5 B. Marocaine Com. Ext. 10,3 1,8 EDP 0,0 13,0 472,1 442,6 Os ganhos potenciais nestes investimentos estão reflectidos na rubrica de Reservas de Reavaliação da situação líquida e deduzidos dos correspondentes impostos diferidos passivos. 6. PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA O Grupo continua a alcançar ganhos sustentados no capítulo da produtividade e eficiência, com reflexos na diminuição do rácio dos custos operativos por unidade de activo líquido médio gerido, que progrediu de 1,88% (nível alcançado no ano de 2005) para 1,74% no final do semestre. INDICADORES DE PRODUTIVIDADE E EFICIENCIA Indicadores Ano de 2005 Jun,06 Variação Jun,06/Dez,05 Cost to Income (com mercados) 56,0% 53,8% -2,2 p.p. Cost to Income (sem mercados) 66,5% 63,8% -2,7 p.p. Custos Operativos / Activo Líquido médio 1,88% 1,74% -0,14 p.p. Activos Totais* por Empregado (eur '000) ,0 % * Activo Líquido + Actividade Asset Management + Outra Desintermediação Passiva + Crédito Securitizado No que respeita aos níveis de eficiência foram conseguidas melhorias muito expressivas no Cost to Income que, comparativamente ao ano anterior, evoluiu muito favoravelmente ao passar de 56,0% para 53,8%. 7. RENDIBILIDADE Anualizando o resultado apurado no semestre, apura-se uma rendibilidade dos capitais próprios médios (ROE) de 17,6% e uma rendibilidade dos activos (ROA) de 0,81%, valores significativamente superiores aos apurados para todo o exercício de 2005, os quais, como oportunamente evidenciado, 17

18 estavam influenciados pela constituição de uma provisão excepcional para fazer face aos encargos da fusão do BIC. RENDIBILIDADE (%) Indicadores até Jun, 05 Ano de 2005 até Jun, 06 Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE) 14,2 13,5 17,6 Rendibilidade dos Activos (ROA) 0,67 0,61 0,81 8. INDICADORES DE REFERÊNCIA DO BANCO DE PORTUGAL O quadro seguinte sistematiza os indicadores de referência instituídos pela Instrução n.º 16/2004 do Banco de Portugal para o primeiro semestre de 2006 em comparação com o período homólogo do ano anterior. INDICADORES DE REFERÊNCIA DO BANCO DE PORTUGAL Indicadores Jun,05 Jun,06 (%) SOLVABILIDADE ( e) Fundos Próprios / Activos de Risco 11,8 13,5 Fundos Próprios de Base/ Activos de Risco 6,4 8,5 QUALIDADE DO CRÉDITO Crédito com Incumprimento (a) / Crédito Total 1,87 1,64 Crédito com Incumprimento, liquido (b) / Crédito Total, líquido (b) -0,87-0,86 RENDIBILIDADE Resultado antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Capitais Próprios médios ( c) 12,2 16,5 Produto Bancário (d) / Activo Líquido médio 3,25 3,23 Resultado antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Activo Líquido médio 0,72 1,08 EFICIÊNCIA Custos de Funcionamento (d) + Amortizações / Produto Bancário (d) 56,0 53,8 Custos com Pessoal / Produto Bancário (d) 28,2 29,1 (a) De acordo com a definição constante da Carta Circular nº 99/03/2003 do Banco de Portugal (b) Crédito líquido de provisões para crédito vencido e para crédito de cobrança duvidosa ( c) incluem Interesses Minoritários médios ( d) De acordo com a definição constante da Instrução nº16/2004 do Banco de Portugal ( e) Os valores de Jun/06 correspondem a estimativas 18

19 9. REFORÇO DA PARCERIA ENTRE O BES E O CREDIT AGRICOLE NA ÁREA DA BANCASSEGUROS EM PORTUGAL No dia 27 de Junho p.p. concretizou-se a aquisição pelo BES de 50% do capital social da Companhia de Seguros Tranquilidade Vida e a alienação de 15% do capital social da Espírito Santo, Companhia de Seguros, S.A., mantendo ainda o BES nesta última sociedade uma participação de 25%. Ambas as seguradoras alteraram os seus nomes: a primeira para BES-Vida, Companhia de Seguros, S.A.; a segunda para BES, Companhia de Seguros, S.A. - BES-Seguros. No quadro seguinte apresentam-se os valores envolvidos nas operações, os quais, conforme oportunamente divulgado, tiveram por base a avaliação efectuada à actividade de bancasseguros de cada seguradora. milhões de euros BES Vida BES Seguros Valor de aquisição 475,0 - Valor de venda - 12,0 Embedded Value (1) 206,5 - Resultado da venda (2) - 7,8 (1) dado provisório (2) após impostos A BES-Vida é a terceira maior seguradora do ramo vida em Portugal, com uma quota de mercado de 17,6% em 2005, com cerca de milhões de euros de activos sob gestão. A BES-Vida é ainda líder nos mercados de PPR/E e de produtos de poupança com uma quota de mercado de cerca de 30%. A aquisição da participação na BES-Vida tem por objectivo reforçar a posição do BES no negócio de bancasseguros em Portugal, beneficiando directamente de uma das mais elevadas taxas de crescimento da área financeira em Portugal. O Crédit Agricole, parceiro do BES nesta área de actividade, passou a assumir o controlo da gestão de ambas as seguradoras pelo que aquelas empresas são consolidadas nas contas do Grupo BES pelo método da equivalência patrimonial. 10. OUTROS ASPECTOS Conforme foi tornado público no passado dia 19 de Julho, foi decidida a transformação do Banco Espírito Santo (Espanha) em sucursal do Banco Espírito Santo (Portugal). Com a presente reorganização, pretende-se potenciar o aumento de actividade junto do segmento de empresas em Espanha, bem como alcançar uma maior eficiência operativa, através da utilização de estruturas comuns. 19

20 A alteração de figura jurídica deverá ter lugar durante o quarto trimestre do corrente ano, uma vez cumpridos todos os trâmites legais de informação e obtidas as autorizações necessárias das autoridades portuguesas e espanholas. A Sucursal em Cabo Verde, inaugurada em 7 de Julho de 2006, constitui a mais recente iniciativa do BES no continente africano, desde a abertura do BESA, SARL em Angola em 2001, tendo por principal objectivo dar apoio às empresas portugueses com relações económicas em Cabo Verde, e actuar em sectores como o turismo, fomento à construção e a ligação com as comunidades de emigrantes cabo-verdianos. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 20

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