AULA 02 - SST na CLT - Parte 02

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1 AULA 02 - SST na CLT - Parte CONSIDERAÇÕES INICIAIS SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO NA CLT - PARTE CONSIDERAÇÕES FINAIS QUESTÕES APRESENTADAS EM AULA Concurso: MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE Cargo: Auditor-Fiscal do Trabalho Matéria: Segurança e Saúde no Trabalho Professor: Charles Oscar Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

2 1. Considerações Iniciais Pessoal, dando continuidade à aula demonstrativa, irei finalizar a parte de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ao final da aula, irei comentar exercícios do CESPE e da ESAF relativos a toda parte de SST na CLT. Dessa forma, retomarei alguns pontos relativos ao assunto da aula demonstrativa. Assim, iremos aproveitar para revisar parte do conteúdo visto na aula demonstrativa. Pelo fato de estarmos começando, juntos, uma preparação de alto nível para o próximo concurso para Auditor-Fiscal do Trabalho, a participação de vocês é fundamental. Assim, peço que me digam o que pode ser melhorado, o que não está bom, o que estão sentindo falta, enfim, quero saber como posso melhorar, adequando o curso às expectativas de vocês. 2

3 2. Segurança e Saúde no Trabalho na CLT - Parte 02 AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO SEÇÃO X - Da Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais Essa seção estabelece a obrigatoriedade do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em estabelecer normas sobre a movimentação, armazenagem e manuseio de materiais. Já fiquem sabendo que o MTE regulamentou tal dispositivo celetista por meio da Norma Regulamentadora nº11 (NR 11). Pessoal, é crucial que o trabalhador tenha conhecimento de como movimentar determinada carga, como armazenar cada tipo de material, além de ter o conhecimento da maneira adequada de manusear cada material. Mas por que isso? Tudo em nome da segurança e saúde do trabalhador, como iremos ver, detalhadamente, no estudo da NR 11. Conforme a CLT, o MTE deve estabelecer normas sobre: (i) as precauções de segurança na movimentação de materiais nos locais de trabalho, os equipamentos a serem obrigatoriamente utilizados e as condições especiais a que estão sujeitas a operação e a manutenção desses equipamentos, inclusive exigências de pessoal habilitado. (ii) as exigências similares relativas ao manuseio e à armazenagem de materiais, inclusive quanto às condições de segurança e higiene relativas aos recipientes e locais de armazenagem e os equipamentos de proteção individual. (iii) a obrigatoriedade de indicação de carga máxima permitida nos equipamentos de transporte, dos avisos de proibição de fumar e de advertência quanto à natureza perigosa ou nociva à saúde das substâncias em movimentação ou em depósito, bem como das recomendações de primeiros socorros e de atendimento médico e símbolo de perigo, segundo padronização internacional, nos rótulos dos materiais ou substâncias armazenados ou transportados. Destaco, aqui, que as disposições relativas ao transporte de materiais aplicamse, também, no que couber, ao transporte de pessoas nos locais de trabalho. Por fim, para evitar que o trabalhador que labora na movimentação de materiais tenha problemas de postura, dores na coluna, etc., ele deverá estar familiarizado com os métodos racionais de levantamento de cargas. Vamos ver como o CESPE abordou o tema: QUESTÃO 01 (CESPE ECT - Eng.seg.Trab.) O rótulo dos materiais e substâncias empregados, manipulados ou transportados nos locais de trabalho, quando perigosos ou nocivos à saúde, deve conter 3

4 composição, recomendações de socorro imediato e o símbolo de perigo correspondente, segundo a padronização internacional. COMENTÀRIOS: Certo. É o que dispõe a CLT. Pessoal, é imprescindível que o trabalhador que manuseia substâncias perigosas ou nocivas à saúde saiba com o que está lidando. Por isso, tais substâncias devem conter rótulo especificando a composição, recomendação de socorro imediato (no caso de ocorrem algum acidente ao manusear o produto), além de conter o símbolo de perigo corresponde, segundo padronização internacional. SEÇÃO XI - Das Máquinas e Equipamentos Pessoal, a fim de evitar acidentes no ambiente de trabalho, as máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental. É importante destacar que é proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação e o uso de máquinas e equipamentos que não atendam a esse dispositivo. Para vocês verem a aplicação prática do dispositivo, coloquei a figura abaixo. Fig.1 - Dispositivos de partida e parada. Percebam que a máquina só funciona (partida) se o operador estiver com as duas mãos ocupadas. Assim, se o trabalhador, por exemplo, estiver trabalhando com uma prensa, e resolver colocar a mão em seu interior, e, acidentalmente, apertar um dos botões de partida, a prensa não irá ser acionado e o trabalhador terá sua mão poupada. 4

5 Outro detalhe da figura é o dispositivo de parada (botão vermelho-central) que pode ser acionado por qualquer pessoa, no intuito de prevenir a ocorrência de acidentes. A CLT estabelece, ainda, que os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados com as máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à realização do ajuste. A ideia aqui é deixar a máquina parada no lugar dela, sendo que o movimento da máquina somente ocorrerá quando isso for indispensável. Por fim, destaco que o MTE, por meio da NR 12, estabelece normas adicionais sobre proteção e medidas de segurança na operação de máquinas e equipamentos, em observância à CLT. Vamos praticar? QUESTÃO 02 (CESPE MPU - Eng.seg.Trab.) Reparos, limpeza e ajustes devem ser executados com as máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à realização desses procedimentos. Certo. Isso mesmo, pessoal. Para evitar que o trabalhador se exponha a riscos adicionais, reparos, limpeza e ajustes devem ser realizados com as máquinas paradas. Apenas haverá o movimento das máquinas quando este for indispensável à realização do ajuste. QUESTÃO 03 (Charles - Inédita -2014) Durante a fiscalização em uma grande empresa, foi constatado que as máquinas que ali operavam não eram dotadas de dispositivos de partida e parada, nem de dispositivos para evitar o acionamento acidental. Nessa situação, o Auditor-Fiscal do Trabalho, após constatar a situação de risco grave e iminente aos trabalhadores, deve interditar a máquina, visto que é proibido o uso de máquinas nas condições acima elencadas. Certo. Vimos que é proibido o uso de máquinas sem dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental. Diante disso, o AFT deve interditar (lembra-se da aula inaugural? embargo obra e interdito o resto ), ou seja, determinar a paralisação da máquina até que seja corrigido o problema. SEÇÃO XII - Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob Pressão 5

6 Tendo em vista o perigo envolvido na operação de caldeiras, fornos e recipientes sob pressão, a CLT estabeleceu a obrigatoriedade do MTE em estabelecer normas de segurança sobre o tema. Sendo esta seção do capítulo V da CLT que dá fundamento às NRs 13(Caldeiras e Vasos de pressão) e 14(Fornos). De acordo com a CLT, as caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressão deverão dispor de válvula e outros dispositivos de segurança, que evitem que seja ultrapassada a pressão interna de trabalho compatível com a sua resistência. Destaco que as caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, por engenheiro ou empresa especializada. Um documento que deverá acompanhar a caldeira é o seu Prontuário, que é disponibilizado pelo fabricante, e deve conter diversas informações relativas à caldeira, tais como: especificação técnica, provas e testes realizados durante a fabricação e a montagem, pressão máxima de trabalho permitida (indicada, em local visível, na própria caldeira). Iremos ver, de forma detalhada, esse assunto quando estudarmos a NR 13. O proprietário da caldeira deverá organizar, manter atualizado e apresentar, quando exigido pela autoridade competente, o Registro de Segurança, no qual serão anotadas, sistematicamente, as indicações das provas efetuadas, inspeções, reparos e quaisquer outras ocorrências. Pessoal, lembram que estudamos que as empresas podem (ou seja, não é obrigatório) solicitar a prévia aprovação dos projetos de construção e respectivas instalações? Pois bem, devido ao perigo envolvido na operação de uma caldeira, a CLT determina que os projetos de instalação de caldeiras, fornos e recipientes sob pressão deverão (ou seja, é obrigatório) ser submetidos à aprovação prévia do órgão regional competente em matéria de segurança do trabalho (SRTE). O esquema abaixo resume as informações apresentadas: Prontuário da Caldeira De responsabilidade do fabricante da caldeira. Registro de Segurança da Caldeira O proprietário da caldeira deverá organizar e manter atualizado. Projetos de instalações de caldeiras, fornos, recipientes sob pressão Obrigatório a prévia aprovação pela SRTE. Vamos ver o que a ESAF já cobrou: QUESTÃO 04 (ESAF MTE - AFT) 6

7 Julgue os itens abaixo. AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO 1. Equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressão deverão dispor de válvulas de segurança capazes de suportar o triplo da pressão interna de trabalho especificada. 2. Os projetos de instalação de caldeiras e recipientes sob pressão deverão ser submetidos à aprovação de comissão específica da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT 1. Errado. Triplo de pressão? Nada disso. Não pode ser ultrapassada a pressão interna de trabalho (e não o seu triplo) compatível com a sua resistência. Lembro, ainda, que as caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, por engenheiro ou empresa especializada. 2. Errado. Quem aprova os projetos de instalações de caldeiras é o MTE, por meio do órgão regional (SRTE), e não a ABNT. Lembrando que os projetos de instalação de caldeiras e recipientes sob pressão deverão (obrigatório!) ser submetidos à prévia aprovação da SRTE. SEÇÃO XIII - Das Atividades Insalubres ou Perigosas Futuro AFT, esse tema despenca tanto em provas do CESPE, como da ESAF. Por isso, alerta ligado. Lembram-se da aula passada quando vimos que, de acordo com a CF/88, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei? Pois bem, a CLT regulamentou os adicionais de insalubridade e periculosidade, porém o adicional de penosidade não foi regulamentado. Nesse sentido, iremos ver agora o tema atividades insalubres e perigosas, conforme disposto na CLT. É importante destacar que existe uma jurisprudência vasta quanto ao tema. Todavia, iremos nos aprofundar na jurisprudência quando do estudo das NR 15 (insalubridade) e NR 16 (periculosidade). Na CLT, encontramos a definição de atividade insalubre, nos seguintes termos: Art Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. A atividade insalubre expõe o trabalhador a agentes nocivos à saúde, acima dos níveis de tolerância, e, por isso, vai deteriorando, aos poucos, a saúde deste. Um 7

8 exemplo de atividade insalubre é quando o trabalhador está exposto a níveis de ruído acima dos níveis de tolerância, o que pode levar, em longo prazo, à perda auditiva (surdez). A CLT estabelece, ainda, que o Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes. Tal regulamentação consta da NR 15, que será estudada detalhadamente. Agora te pergunto: como fazer para eliminar ou neutralizar a insalubridade? Conforme a CLT, para eliminação ou neutralização da insalubridade, a empresa, em um primeiro momento, deve adotar medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância. Por exemplo: o empregado trabalha em uma sala, mas, na sala ao lado, existe um maquinário que emite um ruído excessivo. Uma alternativa seria fazer um isolamento acústico. Mas, se mesmo assim, o ruído permanecer excessivo, acima dos níveis de tolerância? Nesse caso, de acordo com a CLT, a eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. No nosso exemplo, poderia ser disponibilizado um protetor auditivo (fig.2), no intuito de tornar o ambiente salubre, ou seja, dentro dos níveis de tolerância. Fig.2 - Protetor auditivo (abafador) - tipo de EPI. Assim, tem-se como decorrência lógica da eliminação da insalubridade mediante o fornecimento de EPI, a exclusão do respectivo adicional. Esse é o entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho(TST), in verbis: SUM-80 INSALUBRIDADE(mantida)-Res.121/2003,DJ 19, 20 e

9 A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional. Entretanto, não basta o empregador fornecer o EPI ao empregado, ele deve tomar outras medidas no sentido de reduzir os níveis do agente (ruído, no nosso exemplo) a níveis toleráveis, inclusive exigindo o uso efetivo do EPI pelo empregado. Assim, se mesmo com o fornecimento de EPI, não houver eliminação ou redução da nocividade a níveis toleráveis, é devido o adicional. Esse é o entendimento do TST: SUM-289 INSALUBRIDADE. ADICIONAL. FORNECIMENTO DO APARELHO DE PROTEÇÃO. EFEITO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado. Como o ideal é garantir que o trabalhador labore em um ambiente de trabalho salubre, isto é, sem prejuízos à sua saúde, a CLT estabelece que cabe às Delegacias Regionais do Trabalho(SRTEs, atualmente), quando comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização. Mas se, no nosso exemplo, a empresa fez o isolamento acústico, disponibilizou o protetor auditivo para o trabalhador, e, mesmo assim, o ruído continua excessivo, acima dos níveis de tolerância? Bom, nesse caso, a única saída é pagar um adicional para o trabalhador que labora em um ambiente gravoso para sua saúde. De acordo com a CLT, o acional terá como base o salário mínimo e corresponderá à: 40% (quarenta por cento) 20% (vinte por cento) 10% (dez por cento) Grau MÁXIMO Grau Médio Grau mínimo QUESTÃO 05 (CESPE UNIPAMPA- Eng.Seg.Trab.) 9

10 O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego, assegura o pagamento de adicional de 60%, 40% e 20% do piso salarial da categoria, respectivamente, para os graus máximo, médio e mínimo. Os percentuais estão errados. O correto é: 40% (grau máximo), 20% (grau médio) e 10% (grau mínimo). Outro equívoco é que é a base de cálculo não é o piso salarial da categoria, mas o salário mínimo. Questão ERRADA. Pessoal, vamos conversar um pouco sobre a base de cálculo do adicional de insalubridade: Existe uma lacuna jurídica criada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o STF, na súmula vinculante nº 4, salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. Em outras palavras: o salário mínimo não poderia ser usado com base de cálculo do adicional de insalubridade, o que está em consonância com o texto constitucional (art.7º, IV - que veda a vinculação do salário mínimo para qualquer fim). Tendo em vista esse fato, o TST sumulou o entendimento tomando como base do cálculo do adicional de insalubridade o salário base do trabalhador, nos seguintes termos: SUM.288 A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo. Todavia, o STF deferiu liminar proposta pela CNI (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDUSTRIA) que alegava a inconstitucionalidade da súmula 228 do TST, pois este Tribunal não poderia criar algo que é privativo de lei de competência do Poder Legislativo.. Diante disso, o STF suspendeu a súmula 228 do TST, primeira parte( o adicional de insalubridade será calculado sobre o salário básico ), além disso afirmou que, no intuito de não prejudicar os beneficiários que recebem o auxílio insalubridade, utilizará como base para o auxílio o salário mínimo até que seja editada lei que crie outra base de cálculo. Dito isso, levem para a prova a seguinte conclusão: o adicional de insalubridade continua tendo como base o salário mínimo. 10

11 Por fim, destaco que, ainda que a exposição aos agentes nocivos seja intermitente, é devido o adicional de insalubridade, conforme entendimento do TST: SUM-47 INSALUBRIDADE (mantida)-res.121/2003,dj 19, 20 e O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional. Atividades Perigosas Pessoal, agora vamos começar a discutir o que são atividades perigosas. É importante lembrar que o art.193 da CLT foi alterado pela Lei nº , de De acordo com a nova redação da CLT, as atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, são aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado (antes o termo era contato permanente) em virtude de exposição permanente do trabalhador a: I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial; No inciso I, foi incluído o empregado que labora com energia elétrica, sendo que a atividade com energia elétrica já era considerada perigosa pela Lei 7.369/1985. Ainda em relação ao inciso I, destaca-se que o TST entende que os empregados que operam em bomba de gasolina (tipo de inflamável) têm direito ao adicional periculosidade: SUM-39 PERICULOSIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional periculosidade (Lei nº 2.573, de ). Já em relação ao inciso II, destaca-se que não basta o empregado estar exposto permanentemente ao risco acentuado de roubos ou outras espécies de violência física para reivindicar o adicional de periculosidade. É necessário que o trabalhador, simultaneamente, desenvolva atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial (vigilante bancário, por exemplo). Veja o quadro comparativo das atividades insalubres com as atividades perigosas: 11

12 Atividades Perigosas: Atividades Insalubres: Implicam risco acentuado ao trabalhador -inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; Exposição a agentes nocivos à saúde, acima dos níveis de tolerância - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial; Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres (NR 15) Ainda em relação à Lei nº /2012, destaco que foi incluída a seguinte previsão no art.193 da CLT: 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. Antes da previsão celetista, muitos vigilantes tinham o pagamento de adicional de risco de vida. O adicional de risco de vida tem a mesma finalidade do adicional de periculosidade, que é a de compensar financeiramente o trabalhador que está exposto a risco que coloque em perigo sua integridade física ou vida. Nesse sentido, o 3º do art. 193 da CLT objetiva evitar a cumulação dos adicionais de risco de vida criados por instrumentos coletivos de trabalho com o adicional de periculosidade que passou a ser concedido aos vigilantes por lei. Base de cálculo - Periculosidade Em relação à base de calculo, o adicional de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. Importante destacar que o empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. Assim, se, por exemplo, o empregado trabalhar em um ambiente que é, ao mesmo tempo, insalubre e perigoso, ele optará pelo adicional que deseja receber, visto que o empregado não pode receber os dois adicionais cumulativamente. 12

13 Abaixo segue um quadro comparativo relativo aos adicionais: AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO ADICIONAL - INSALUBRIDADE ADICIONAL - PERICULOSIDADE 40%(Máximo) 20%(Médio) 10%(Mínimo) Sobre Salário Mínimo 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido Pessoal, aqui existe uma controvérsia em relação à base de cálculo do adicional de periculosidade. Conforme entende o TST, os eletricitários têm o adicional de periculosidade calculado sobre o conjunto de parcelas salariais, e não apenas sobre o salário básico sem o acréscimo de adicionais, nos seguintes termos: SUM-191 ADICIONAL. PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. OJ-SDI1-279 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ELETRICITÁRIOS. BASE DE CÁLCULO. LEI Nº 7.369/85, ART. 1º. INTERPRETAÇÃO (DJ ) O adicional de periculosidade dos eletricitários deverá ser calculado sobre o conjunto de parcelas de natureza salarial. 13

14 Entretanto, a Lei 7369/85, que inspirou a Súmula 191/TST e a OJ-SDI1-279, foi expressamente revogada pela Lei 12740/12, em sua totalidade, sem ressalvas. Com a alteração legislativa, passou a figurar no art. 193 da CLT, inc. I, a previsão de que a energia elétrica gera adicional de periculosidade. Silenciou, contudo, acerca da base de cálculo, induzindo à conclusão de que, a partir de 08/12/2012, data da publicação da Lei 12740/12, a base de cálculo para o adicional de periculosidade, inclusive no que se refere aos eletricitários, passou a ser a regra geral, qual seja, o salário básico, sem os outros adicionais de natureza salarial. Todavia, existe o entendimento, também, que a condição mais benéfica, referente à forma de cálculo do adicional de periculosidade dos eletricitários se incorporou aos seus contratos de trabalho, não se admitindo retrocesso. Nesse sentido, o CESPE, a princípio, considerou correta a assertiva abaixo (prova juiz do trabalho ): O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Relativamente aos eletricitários, o cálculo do referido adicional deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Todavia, após a interposição dos recursos, o CESPE anulou a questão, tendo em vista a controvérsia existente sobre a base de cálculo do adicional de periculosidade dos eletricitários. Dito isso, acredito que, em uma questão objetiva que envolva a base de cálculo do adicional de periculosidade, a Banca exigirá apenas o conhecimento disposto na CLT, tendo em vista a controvérsia acerca do tema. Pessoal, conforme a CLT, o direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física. Assim, não há que se falar em direito adquirido aos respectivos adicionais. O empregado só recebe o adicional enquanto estiver trabalhando em uma atividade insalubre ou perigosa. Esse é, inclusive, o entendimento do TST, in verbis: SUM-248 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIREITO ADQUIRIDO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial. QUESTÃO 06 (CESPE Correios - Eng.Seg.Trab.) Mesmo depois de eliminado o risco à saúde ou a ameaça à integridade física do trabalhador, mantém-se o direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade. 14

15 Errado.Sendo parcelas condicionais, o pagamento dos adicionais de periculosidade é devido apenas enquanto o ambiente for insalubre ou enquanto a atividade for perigosa. Sendo eliminado o risco à saúde ou a ameaça à integridade física do trabalhador, cessa-se o direito aos respectivos adicionais. Veremos adiante que a regra geral é a necessidade de perícia no local de trabalho para que seja caracterizada a insalubridade, pois só assim será possível a verificação de que os agentes nocivos à saúde eram encontrados acima dos limites de tolerância. Todavia, o TST entende que quando não for possível a realização da perícia no local de trabalho, é possível a utilização de outros meios de prova para caracterização da insalubridade. Nesse sentido: OJ-SDI1-278 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE TRABALHO DESATIVADO (DJ ) A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso de fechamento da empresa poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova. Futuro AFT: Você já se perguntou quem é o responsável pela caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade? Pois bem, o Médico do Trabalho ou o Engenheiro do Trabalho farão perícia no ambiente de trabalho para caracterizar e classificar a insalubridade e a periculosidade. Em consonância com o TST, não faz diferença a perícia ser realizada por engenheiro ou médico, bastando que o profissional seja qualificado, in verbis: OJ-SDI1-165 PERÍCIA. ENGENHEIRO OU MÉDICO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE. VÁLIDO. ART. 195 DA CLT (inserida em ) O art. 195 da CLT não faz qualquer distinção entre o médico e o engenheiro para efeito de caracterização e classificação da insalubridade e periculosidade, bastando para a elaboração do laudo seja o profissional devidamente qualificado. Em relação à perícia para caracterização e para classificação da insalubridade e da periculosidade, é facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas. Quando for arguida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado, e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho. 15

16 Vimos que existe a necessidade de perícia no local de trabalho para caracterizar a atividade perigosa, e, sendo constatada que tal atividade é perigosa, tem-se, como decorrência lógica, o pagamento do respectivo adicional ao trabalhador. Todavia, pode ocorrer a seguinte situação: apesar de ainda não ter ocorrido perícia no local de trabalho, o empregador, por mera liberalidade, paga o adicional de periculosidade ao trabalhador. Diante dessa situação, é óbvio que o empregado trabalha em uma atividade perigosa, o que torna dispensável a realização da perícia no local de trabalho. Esse é o sentido da OJ-SDI1-406 do TST: OJ-SDI1-406 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PAGAMENTO ESPONTÂNEO. CARACTERIZAÇÃO DE FATO INCONTROVERSO. DESNECESSÁRIA A PERÍCIA DE QUE TRATA O ART. 195 DA CLT. (DEJT divulgado em 22, 25 e ) O pagamento de adicional de periculosidade efetuado por mera liberalidade da empresa, ainda que de forma proporcional ao tempo de exposição ao risco ou em percentual inferior ao máximo legalmente previsto, dispensa a realização da prova técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a existência do trabalho em condições perigosas. Destaco que a realização da perícia não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho, nem a realização ex officio da perícia. A partir do momento que for constato a insalubridade e/ou periculosidade é devido o respectivo adicional, sendo que não há efeitos financeiros em relação a situação pretéritas, conforme a CLT: Art Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de insalubridade ou periculosidade serão devidos a contar da data da inclusão da respectiva atividade nos quadros aprovados pelo Ministro do Trabalho(...). Por fim, como vimos na aula demonstrativa, o empregador deve instruir o empregado no sentido de evitar a ocorrência de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, sendo o trabalhador deve ser informado dos riscos presentes no seu ambiente de trabalho. Nesse sentido, a CLT estabelece que os materiais e substâncias empregados, manipulados ou transportados nos locais de trabalho, quando perigosos ou nocivos à saúde, devem conter, no rótulo, sua composição, recomendações de socorro imediato e o símbolo de perigo correspondente, segundo a padronização internacional. Além disso, os estabelecimentos que mantenham atividades perigosas ou insalubres afixarão, nos setores de trabalho atingidos, avisos ou cartazes, com advertência quanto aos materiais e substâncias perigosos ou nocivos à saúde. 16

17 Pessoal, dessa forma, finalizamos a parte de atividades perigosas e insalubres. Vimos tudo que está inserido na CLT, além de estudarmos outras disposições oriundas do TST. Existem algumas particularidades que estudaremos quando do estudo da NR 15(insalubridade) e NR 16 (periculosidade). Mas não se preocupem por hora. Agora vamos resolver várias questões acerca do tema. Galera, essa seção despenca tanto em provas do CESPE, como da ESAF: QUESTÃO 07 (ESAF MTE - AFT) Julgue os itens abaixo: 1. O exercício de trabalho em condições insalubres assegura a percepção de adicional compreendido, em escala contínua, entre 10% (dez por cento) e 40% (quarenta por cento) do salário mínimo da região. 2. A neutralização, parcial, das condições ensejadoras de insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo. 3. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário com os acréscimos resultantes de gratificações e prêmios. 1. Errado. De fato, o percentual do adicional de insalubridade varia de 10% a 40%. Todavia, o item está errado porque não há escala contínua de adicional entre 10% e 40%. Se houvesse tal escala continua, poderia haver, por exemplo, atividades insalubres com adicional de 15%, outras com 35%, ou seja, abria a possibilidade para existência de diversos percentuais, sendo que existem apenas três percentuais, conforme a CLT: Art O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. (Grifou-se). 2. Errado. Para cessar o pagamento, a neutralização deve ser total, e não parcial. Vamos relembrar como pode ser eliminado ou a neutralizado a insalubridade? Art A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. 17

18 3. Errado. O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Esse é o teor do art.193, 1º da CLT: O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. (Grifou-se). QUESTÃO 08 (CESPE AGU - Procurador) Na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, são consideradas perigosas as atividades ou operações que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. Correto. Pessoal, o examinador mencionou uma das atividades perigosas inseridas pela Lei nº /2012. Se a Banca mencionasse que apenas (exclusivamente, somente) tal atividade é considerada perigosa, nessa situação a questão estaria errada, mas não foi o caso. Art São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. QUESTÃO 09 (CESPE TRT 5ª Região - Juiz do Trabalho) A respeito do adicional de insalubridade, assinale a opção correta. A) Na hipótese de o empregado receber por dez anos ou mais o adicional de insalubridade, mesmo que não esteja mais laborando em condições insalubres, deve ser integrado ao seu salário o adicional em questão. B) De acordo com súmula vinculante do STF, a partir de 9/5/2008 o adicional de insalubridade terá de ser calculado sobre o salário básico, salvo se um critério mais vantajoso for fixado em instrumento coletivo de trabalho. C) Se o empregador fornece ao empregado o equipamento aprovado pela autoridade competente, e este não o utiliza ou o faz de forma incorreta, aquele 18

19 não estará eximido do pagamento do adicional de insalubridade, pois cabe ao empregador fiscalizar a utilização correta do equipamento. D) Caso seja reclassificada ou descaracterizada a insalubridade por ato da autoridade competente, somente os empregados admitidos após tal ato não receberão o adicional em questão, respeitando-se o direito adquirido quanto aos demais que o recebiam antes da reclassificação. E) Tanto o empregado rural quanto o empregado doméstico têm direito ao adicional de insalubridade, caso laborem em ambiente insalubre. A) Errado. Sendo eliminado o risco à saúde, o empregado, independente do tempo em que laborou em um ambiente insalubre(10,30, 40 anos), perde o direito ao respectivo adicional, inexistindo direito adquirido à sua percepção. Art O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho. SUM-248 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIREITO ADQUIRIDO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial. B) Errado. O adicional de insalubridade deve ser calculado, por enquanto, sobre o salário mínimo. Destaco aqui que a súmula 288 do TST, que prevê o adicional de insalubridade calculado sobre o salário básico, salvo se um critério mais vantajoso for fixado em instrumento coletivo de trabalho, está suspensa pelo STF. C) Correto. Esse é o sentido da Sum.289 do TST, in verbis: SUM-289 INSALUBRIDADE. ADICIONAL. FORNECIMENTO DO APARELHO DE PROTEÇÃO. EFEITO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado. 19

20 D) Errado. Todos empregados serão atingidos, pois, como vimos, não existe direito adquirido quanto à percepção do adicional de insalubridade. Nesse sentido: SUM-248 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIREITO ADQUIRIDO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial. E) Errado. A Emenda Constitucional nº 72, de 2013(EC 72/2013), que garantiu aos trabalhadores domésticos diversos direitos previstos no art.7º, não prevê o direito ao adicional de insalubridade. Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; Gabarito: Letra C. QUESTÃO 10 (CESPE SERPRO - Tec.Seg.Trab.) É assegurado adicional de 30% sobre o salário contratado, nos termos normatizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, ao trabalhador que desempenhe, no cumprimento de suas funções, atividades penosas, ou seja, atividades trabalhosas, incômodas e dolorosas, que exijam constante atenção e vigilância. Errado. Atividades penosas? Não, mesmo! Lembrando que o adicional de remuneração para as atividades penosa não foi regulamentado pela CLT, ao contrário dos adicionais e insalubridade e periculosidade. QUESTÃO 11 (CESPE TRT 5ª Região - Juiz do Trabalho - ADAPTADA) Assinale a opção correta relativa ao adicional de periculosidade. A) O adicional de periculosidade somente será devido se o empregado trabalhar com produtos inflamáveis ou explosivos. 20

21 B) Somente profissional com especialização em engenharia do trabalho estará apto a realizar a perícia para apuração de trabalho em condições perigosas. C) O adicional de periculosidade pode equivaler a 10%, 20% ou 40% do salário do empregado. D) O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. A) Errado. Cuidado com o somente, pessoal. Com o advento da Lei nº / 2012, houve a inclusão, na CLT, de outras atividades, quais sejam: Atividades Perigosas (impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a): Inflamáveis Explosivos Energia Elétrica Roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial B) Errado. Vimos que a perícia é realizada tanto pelo Médico do trabalho, como pelo Engenheiro do Trabalho. Art A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho(...). C) Errado. Nada a ver! O examinador tentou confundir os adicionais. Mesmo assim, o adicional de insalubridade é calculado sobre o salário mínimo, e não sobre o salário do empregado. Para não esquecer: 21

22 ADICIONAL - INSALUBRIDADE ADICIONAL - PERICULOSIDADE 40%(Máximo) 20%(Médio) 10%(Mínimo) Sobre Salário Mínimo 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa D) Certo. É o nosso gabarito. Conforme a CLT, o adicional de periculosidade é calculado sobre o salário básico sem o acréscimo de outros adicionais. Gabarito: Letra D. QUESTÃO 12 (Charles - Inédita ) É defeso às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas. Errado. O termo defeso já caiu na prova para AFT da ESAF, e significa proibido. Como vimos, não há tal previsão na CLT, mas, pelo contrário, tem-se a possibilidade de as empresas e sindicatos requererem a realização da perícia para caracterização da insalubridade ou periculosidade. Art.195(..): O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas. 2º - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho. 22

23 3º - O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho, nem a realização ex officio da perícia. QUESTÃO 13 (CESPE TRT - 17ª Região - Analista Judiciário ) A partir da data de seu pagamento, os adicionais de insalubridade e de periculosidade são incorporados definitivamente à remuneração do empregado, visto que a percepção desses adicionais constitui um direito adquirido. Comentários: Errado. Mais uma vez: os adicionais de periculosidade e insalubridade são parcelas condicionais, ou seja, não são incorporados definitivamente à remuneração do empregado. SEÇÃO XIV - Da Prevenção da Fadiga Nessa seção, o legislador se preocupou em estabelecer o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, no intuito de evitar que a saúde (ocorrência de lombalgias, por exemplo) e a segurança do trabalhador sejam comprometidas. Importante destacar que a mulher e o menor, por terem uma estrutura mais frágil, merecem uma atenção especial nesse aspecto. Diante disso, a CLT estabelece que é de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher. Importante destacar que não está compreendida na proibição a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou quaisquer outros aparelhos mecânicos, podendo o Ministério do Trabalho, em tais casos, fixar limites diversos, que evitem sejam exigidos do empregado serviços superiores às suas forças. Além disso, os empregados que necessitam de trabalhar sentado devem ter à sua disposição assentos ergonômicos, ou seja, que assegurem postura correta ao trabalhador, capazes de evitar posições incômodas ou forçadas. E quando o trabalho for executado de pé, os empregados terão à sua disposição assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir. Assim, por exemplo, se o trabalhador necessita de ficar constantemente em pé durante a execução da tarefa, deverá ter, durante as pausas, assento à sua disposição. Vamos praticar! 23

24 QUESTÃO 14 (CESPE Correios - Eng.Seg.Trab.) AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO Legalmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher, admite-se que um empregado remova, individualmente, no máximo, 30 kg. Não está compreendida nessa disposição a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou quaisquer outros aparelhos mecânicos, podendo o MTE, em tais casos, fixar limites compatíveis com cada situação. Errado. Pessoal, o limite máximo estabelecido na CLT é de 60 kg, e não 30 kg. Lembrando que quando a remoção for, por exemplo, por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, não se aplica o limite máximo de 60 kg. SEÇÃO XV - Das Outras Medidas Especiais de Proteção Nesta seção, tem-se a previsão da obrigatoriedade do MTE em estabelecer disposições complementares às normas tratadas nos artigos vistos até aqui sobre segurança e medicina do trabalho, considerando as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho. Diante dessa obrigação, diversas NRs foram estabelecidas pelo MTE, para tratar das peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho. Têm-se como exemplos: NR 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção); NR 33(Trabalho a céu aberto); NR 26 (sinalização de segurança). Pessoal, essa seção serve para vocês terem uma ideia do que os aguardam. por ser algo bem genérico, acho muito improvável que seja exigido especificamente dessa seção. SEÇÃO XVI - Das Penalidades Por fim, a CLT estabelece que as infrações relativas à medicina do trabalho serão punidas com multa de 3 (três) a 30 (trinta) vezes o valor de referência previsto no artigo 2º, parágrafo único, da Lei nº 6.205, de 29 de abril de 1975, e as concernentes à segurança do trabalho com multa de 5 (cinco) a 50 (cinqüenta) vezes o mesmo valor. E, no caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valor máximo. TOME NOTA: 24

25 Infrações relativas à medicina do trabalho Infrações relativas à segurança do trabalho Multa de 3 a 30 vezes o valor de referência Multa de 5 a 50 vezes Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valor máximo. QUESTÃO 15 (ESAF MTE - AFT) Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valor máximo dobrado. Errado. Valor máximo dobrado???? Nada disso. O correto seria o termo valor máximo. Art.201. (...) Parágrafo único - Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valor máximo. Aqui termina a parte de SST na CLT. Agora, no final da aula, separei várias questões com os assuntos vistos até aqui. Hora de praticar: QUESTÃO 16 (CESPE UNIPAMPA- Eng.Seg.Trab.) Julgue os itens a seguir, com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e na Lei n / De acordo com a regra geral prevista na CLT, os locais de trabalho devem ter, no mínimo, três metros de pé direito, assim considerada a altura livre do piso ao teto. 25

26 2. As partes legitimadas a requererem a interdição ou embargo de obra são a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, os agentes de inspeção do trabalho e as entidades sindicais. 3. A CLT regulamenta as atribuições, a composição e o funcionamento das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA). 1. Certo. Bem lembrado pelo examinador: regral geral. Lembre-se que há a possibilidade de redução desse valor mínimo. Art Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, 3 (três) metros de pé-direito, assim considerada a altura livre do piso ao teto. Parágrafo único - Poderá ser reduzido esse mínimo desde que atendidas as condições de iluminação e conforto térmico compatíveis com a natureza do trabalho, sujeitando-se tal redução ao controle do órgão competente em matéria de segurança e medicina do trabalho. 2. Certo. É o teor do art. 161, 2º da CLT: A interdição ou embargo poderão ser requeridos pelo serviço competente da Delegacia Regional do Trabalho e, ainda, por agente da inspeção do trabalho ou por entidade sindical. Lembre-se, mais uma vez, que a Delegacia Regional do Trabalho é, atualmente, a SRTE. 3. Errado. É o Ministério do Trabalho que irá fazer tal regulamentação. Importante lembrar que tal regulamentação consta na NR 05(CIPA). Art. 163(...) Parágrafo único - O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a composição e o funcionamento das CIPA (s). QUESTÃO 17 (Charles - Inédita ) É obrigatório exame médico, por conta do empregador, na admissão, periodicamente e na demissão. Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério do empregador, para apuração da capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função que deva exercer. O resultado dos exames médicos, inclusive o exame complementar, será comunicado ao trabalhador, observados os preceitos da ética médica. Errado. Pessoal, na aula demonstrativa falei um pouco sobre as medidas preventivas de medicina do trabalho, e, agora, comentarei um pouco mais o 26

27 assunto- que será visto detalhadamente quando do estudo da NR 07(Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO). Como o responsável pela aferição da aptidão física e mental do trabalhador é o médico- e não empregador-, outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério do médico (e não do empregador, como está na questão). Esquematizando: Exame Médico Comunicado ao trabalhador, observados os preceitos da ética médica Admissional Periódico Demissional QUESTÃO 18 (ESAF MTE - AFT - ADAPTADA) Julgue os itens abaixo. I. É possível que a empresa seja obrigada a emitir CAT mesmo em caso onde não haja sintomatologia. II. Adotando-se medidas de proteção coletiva que atendam às exigências de salubridade, fica desobrigado o empregador de fornecer EPI. III. As empresas são obrigadas a manter SESMT em função do porte econômico e da natureza do risco de suas atividades. I. Certo. Pessoal, a assertiva está em consonância com o art.169 da CLT: Art Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em virtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho. Assim, é possível a emissão de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) mesmo sem sintomatologia, desde que haja suspeição da ocorrência de 27

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