Mitigação de Emissões de GEE na Área de Transportes, Importância da Biomassa

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Olívia Beretta Godoi
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1 Mitigação de Emissões de GEE na Área de Transportes, Importância da Biomassa Carlos Feu Alvim Economia e Energia e&e III Conferência Regionais sobre Mudanças Globais São Paulo - 4 a 8 de Novembro de 2007

2 Mitigação das Emissões de GEE no Transporte: Importância dos Transportes nas Emissões; Papel da Biomassa na Mitigação; Necessidade de Atuar sobre os Modais; Outras Medidas de Mitigação Balanço de Carbono e Energético como Instrumento de Planejamento para o Clima

3 Importância do Transporte O transporte é responsável por 24% das emissões dos combustíveis fósseis no mundo; No Brasil o transporte é responsável por 42% das emissões em atividades energéticas; As emissões fósseis de carbono tendem a ser predominantes também no Brasil; Vulnerabilidade técnica da contabilidade das emissões usando GWP.

4 Emissões por Setor Emissões de Carbono por Setor em 2006 no Brasil Outros 3% Geração de Eletricidade 8% S. Energético 7% Residencial 5% Industrial 30% Comercial e Público 1% Agropecuário 4,5% Transportes 42% Geração de Eletricidade S. Energético Residencial Comercial e Público Agropecuário Transportes Industrial Outros

5 Evolução das Emissões Energéticas Participação dos Setores nas Emissões Energéticas 50% 45% 40% Transportes 35% 30% Industrial 25% 20% 15% 10% 5% Eletricidade 0% SETOR ENERGÉTICO RESIDENCIAL COMERCIAL E PÚBLICO AGROPECUÁRIO TRANSPORTES INDUSTRIAL GERAÇÃO ELETRICIDADE OUTROS

6 Importância da Biomassa e Lições do Álcool Consumo de Combustíveis no Transporte % energia final 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% Querosene Av. Gás Natural Álcool Hidratado Álcool Anidro Gasolina 10% 0% Diesel Óleo Combustível OLEO COMBUST. ELETRICIDADE CARVÃO MINERAL OLEO DIESEL GASOLINA ALCOOL ANIDRO ALCOOL HIDRAT. GAS NATU RAL QUEROS. AVIACAO

7 Emissões Efetivas e Evitadas Emissões Efetivas e Evitadas no Transporte 50 Tg ou milhão de t de Carbono Substit. Álcoo hidrtado Substit. Álcoo anidro Substituição GN/Gasolina Substituição Diesel/Gasolina QUEROS. AVIACAO GAS NATU RAL GASOLINA OLEO DIESEL CARVÃO MINERAL OLEO COMBUST.

8 Lições do Álcool para o Biodiesel A mistura foi uma forma eficaz para a aceitação do álcool; O veículo exclusivo propicia problemas de abastecimento; A mistura foi essencial para a travessia do deserto no choque frio do petróleo (1986 a 1999) O veículo flex criou espaço para a flexibilidade álcool X açúcar que é positiva para a estabilidade dos preços.

9 Mitigação Emissões de GEF no Transporte: Emissões por Modal Evolução das Emissões de Carbono por Modal no Brasil 100% 80% Aéreo Hidroviário Ferroviário 60% 40% 20% 0% mil t de C Rodoviário RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO HIDROVIÁRIO AÉREO

10 Carga por Modal Carga Transportada no Brasil (tku) Aéreo 0,1% Cabotagem 6% Dutos 2% Ferrovia 9% Rodovia 83% Aéreo Cabotagem Dutos Ferrovia Rodovia

11 Emissões por Modal Emissões (tc) Aéreo 6,2% Cabotagem 2% Dutos 0% Ferrovia 1% Rodovia 91% Aéreo Cabotagem Dutos Ferrovia Rodovia

12 Transporte de Carga no Brasil Produção (bilh tku) Emissões (mil tc) Aéreo 2,3 0,1% % Cabotagem 100 6% 945 2% Dutos 33 2% - 0% Ferrovia 141 9% 293 1% Rodovia % % Emissão Custo kc/mil tku Relat Rod. U$/mil tku Relat Rod. Aéreo , ,7 Cabotagem 9 0,3 8 0,3 Dutos 0,0 3 0,1 Ferrovia 2 0,1 8 0,3 Rodovia 28 1,0 26 1, ,0

13 Ferrovia ou Via do Ferro? Transporte Ferroviário em 2004 Massa Transportada Produção Agrícola 3% Soja e Farelo 8% Granéis Minerais 2% Coque e Carvão Mineral 3% Combustíveis 2% Outros 11% Indústria Siderúrgica 7% Minério de Ferro 64% Minério de Ferro Indústria Siderúrgica Coque e Carvão Mineral Granéis Minerais Soja e Farelo Produção Agrícola Combustíveis Outros

14 Outras Medidas de Mitigação Maior uso de modais mais eficientes, Reconstrução da estrutura ferroviária, Maior uso da cabotagem nacional, Integração entre modais Ênfase no transporte coletivo, Sistemas rápidos de ônibus (menores investimentos) Transporte ferroviários (trens e metrôs) Conjugação transporte coletivo bicicletas, motocicletas ou deslocamento pedestre Decentralização Menos mega-cidades, Preço do diesel que dê o sinal correto à economia, Regionalização da Produção, Maior valor agregado aos produtos

15 Outras Medidas de Mitigação Maior eficiência dos veículos, Veículos híbridos (aproveitamento da energia de frenagem) Redução de perdas por atrito (melhor aerodinâmica, veículos mais leves) Veículos menores (inclui motos), Motores mais eficientes (Carro a álcool que aproveite a potencialidade do combustível?, 100% diesel?), Refrigeração mais eficiente e eliminação de gases com alto GWP Menor Emissão de não CO2 GEE (inclui melhoramentos no combustível) Aviões e trens mais eficientes Aperfeiçoamento dos equipamentos Racionalização do uso Maior taxa de utilização dos veículos automóveis e coletivos)

16 O Balanço de Carbono Carbono se Conserva como a Energia; O Balanço de Carbono ajuda na elaboração do Inventário das Emissões para a Declaração Nacional; Ele fornece um inventário preliminar ao final de cada ano; Tratamento da biomassa (emissões negativas) contabiliza corretamente para o Brasil o crédito na eventual exportação da biomassa Versão computadorizada disponível em

17 Questão não tratada até aqui: O que está havendo com o metano?

18 Questão não tratada até aqui: O que está havendo com o metano 2? Concentação de Metano: Verificado, Projeções 3o Relatório IPCC e Ajuste e&e 4000 ppbv de metano no ar Ano A1B A1T A1FI A2 B1 B2 IS92a ajuste e&e verificado

19 Questão não tratada até aqui: O que está havendo com o metano 3? 1900 ppbv de metano no ar A1B A1T A1FI A2 B1 B2 IS92a ajuste e&e verificado Ano

20 Questão não tratada até aqui: O que está havendo com o metano 4? Quarto Relatório Grupo I Key Uncertainties:

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