MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF)

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1 FABRICAÇÃO (BPF)

2 Página 1 de 120 MANUAL DE BOAS FABRICAÇÃO (BPF) ELABORAÇÃO SUPERVISÃO APROVAÇÃO Inspetor de Qualidade / Diretor de Qualidade Diretor de Qualidade Diretor de Fábrica

3 Página 2 de 120 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 7 MISSÃO, VISÃO, VALORES E OBJETIVOS... 9 REGISTRO E ALOCAÇÃO OBJETIVO ALCANCE DEFINIÇÕES CAPÍTULO I CAPÍTULO II INTRODUÇÃO SEGURANÇA DA ÁGUA Objetivo Âmbito Procedimento Abastecimento de água Ponto de Cloração e Dosagem Monitoramento Responsabilidades Anexos CONTROLE DA PLANTA DE TRATAMENTO DE ÁGUA Objetivo Âmbito Procedimento Análises dos parâmetros da planta de tratamento de água Responsáveis CAPÍTULO III Objetivo Âmbito Procedimento Generalidades Higienização Alcalina e Sanitização Higienização Ácida Planejamento de Higienização e Sanitização de Superfícies Área de Recebimento de Matéria Prima (zona suja) Área de Produção Protocolo de higienização e sanitização de utensílios de limpeza Verificação da eficácia do plano

4 Página 3 de Responsáveis Anexos Fichas técnicas dos produtos de higienização e sanitização CAPÍTULO IV Objetivo Âmbito Procedimento Responsabilidades CAPÍTULO V PLANO DE FORMAÇÃO INICIAL Objetivo Âmbito Procedimento Protocolo de seleção e recepção de currículos Etapas de formação inicial Responsabilidades PLANO DE FORMAÇÃO ANUAL Objetivo Âmbito Procedimento Responsabilidades CAPÍTULO VI Objetivo Âmbito Procedimento Acompanhamento de fornecedores de materiais para manutenção, abastecimento e serviços Acompanhamento de fornecedores de matérias primas (vísceras e penas in natura) Auditorias em fornecedores de matérias primas (vísceras e penas in natura) Responsabilidades Anexos CAPÍTULO VII Objetivo Âmbito Procedimento Responsabilidades CAPÍTULO VIII CAPÍTULO IX... 64

5 Página 4 de Construção Superfícies (pisos e paredes) Drenos Tetos Áreas de descanso para o pessoal Iluminação Ventilação Programa de controle de abastecimentos CAPÍTULO X Objetivo Âmbito Procedimento Infraestruturas Vestiário Normativa de Vestuários Normas de Higiene Responsabilidades CAPÍTULO XI Objetivo Âmbito Procedimento Localização dos resíduos gerados Planilha de resíduos Responsabilidades perante a Administração Tratamento interno dos resíduos (armazenamento antes de sua gestão) Responsabilidades Anexos CAPÍTULO XII Objetivo Âmbito Procedimento Responsabilidades CAPÍTULO XIII CAPÍTULO XIV Objetivo Âmbitos Procedimento Transporte de Subprodutos de Origem Animal... 89

6 Página 5 de Transporte de Farinhas Produzidas Responsabilidades CAPÍTULO XV PLANO DE CALIBRAÇÃO (Equipamentos da Fábrica) Objetivo Âmbitos Procedimento Aquisição de equipamento Inventário de equipamento Identificação Calibrações Critérios de aceitação Intervalos de calibração Manipulação e conservação Responsabilidades PLANO DE CALIBRAÇÃO (Equipamentos de Laboratório) Objetivo Âmbitos Procedimento Aspectos importantes Aceitação dos meios de controle Plano de calibração Estado de controle Frequência de calibração Condições ambientais Calibração do equipamento NIR (FAR001) Responsabilidades CAPÍTULO XVI Objetivo Âmbitos Procedimento Estrutura do Plano Identificação e localização de riscos e possíveis focos Ações preventivas e/ou corretivas, eliminação de possíveis riscos e focos Ações preventivas, contenção de riscos e possíveis focos Ações formativas Ações organizativas Manutenção de equipamentos e instalações

7 Página 6 de Monitoramento de patógenos Controle microbiológico dos produtos acabados Responsabilidades CAPÍTULO XVII Objetivo Âmbitos Procedimento Trânsito entre as áreas de produção e demais áreas anexas e externas Desinfecção de veículos, ferramentas e utensílios Contaminação cruzada de farinhas de diferentes origens Normas higiênicas Responsabilidades CAPÍTULO XVIII Objetivo Âmbitos Procedimento Vias de conhecimento do início da situação de emergência. Identificação e confirmação desta situação Comité de Crises Gestão da comunicação Simulação de retirada de produtos Gestão do fluxo físico Responsabilidades

8 Página 7 de 120 INTRODUÇÃO Este Manual de Boas Práticas está baseado na responsabilidade própria da empresa (FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA), como fabricante de produtos destinados ao consumo animal. E, destina-se a fundamentar e instruir o programa de Gestão de Qualidade Total com vistas a imprimir em suas atividades produtivas um padrão de altíssima qualidade, destacando-a entre seus pares. Tomando como base os seguintes princípios: As melhores, e mais atualizadas, práticas da Indústria Alimentícia, e também da indústria de Alimentos para Animais; A legislação Brasileira vigente, embasada fundamentalmente no MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO / DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL; Em requisitos de Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), conforme se menciona na Instrução Normativa nº 34 de 28/05/2008 / MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (D.O.U. 29/05/2008). Um programa de qualidade total, todavia, não se faz meramente com a criação de manuais, rotinas administrativas, critérios de avaliação e de mensuração de satisfação dos clientes, mas, principalmente, com um profundo comprometimento de todos os profissionais, que algum modo, estão envolvidos com as atividades da Farima. Por essa razão, espera-se que a leitura e a aplicação constante das regras inscritas nesse manual, sejam, antes de tudo, imensamente satisfatórias para cada um que dele tome conhecimento. Na mesma medida, esperamos que o mesmo seja uma

9 Página 8 de 120 obra dinâmica, construída a cada dia com a colaboração e a observação de todos os envolvidos.

10 Página 9 de 120 MISSÃO, VISÃO, VALORES E OBJETIVOS Gestão pela Qualidade Total (GQT) significa criar, intencionalmente, uma cultura organizacional em que todas as transações são perfeitamente entendidas e corretamente realizadas e onde os relacionamentos entre funcionários, fornecedores e clientes são bem-sucedidos. Assim, Gestão pela Qualidade Total é uma abordagem abrangente que visa melhorar a competitividade, a eficácia e a flexibilidade de uma organização por meio de planejamento, organização e compreensão de cada atividade, envolvendo cada indivíduo em cada nível, tem como princípios: 1. Total satisfação dos clientes 2. Desenvolvimento de recursos humanos 3. Constância de propósitos 4. Gerência participativa 5. Aperfeiçoamento contínuo 6. Garantia da qualidade 7. Delegação 8. Não aceitação de erros 9. Gerência de processos 10. Disseminação de informações Para iniciar um projeto de GQT, contudo, é preciso amplo envolvimento de todos os atores da empresa, em todos os níveis, o que chamamos de desenvolvimento de uma cultura de qualidade total. Para isso, a empresa interessada deve, a nosso ver, necessariamente, ter claros, internamente, os conceitos de Missão,

11 Página 10 de 120 Visão, Política de Qualidade e Política Ambiental, para que sejam compartilhados indiscriminadamente por todos que participam da vida daquela empresa. Inevitavelmente, estes conceitos acabarão por espelhar a preocupação de todos com a gestão de qualidade dos seus produtos e serviços. Na Missão, a empresa identifica que papel no mercado e na sociedade pretende ter, identificando os objetivos maiores que deverão ser perseguidos sem trégua. Na Visão a empresa identifica os seus atributos, procurando enxergar-se de fora para dentro. Na política de Qualidade a empresa traça seu caminho, seu ponto de chegada, suas práticas produtivas, continuamente aprimoradas, para atender os anseios de seus clientes. Finalmente, em sua Política Ambiental, a empresa traça suas metas estratégicas para conviver dignamente em seu ambiente de inserção. A seguir, apresentamos a Missão, Visão, Política de Qualidade e Política Ambiental. Missão: "Produzir e comercializar nossos produtos, que satisfaçam os nossos clientes e que se tornem marca de excelência." Visão: O crescimento contínuo e sólido da nossa empresa dá-se a partir do comprometimento com os interesses de nossos clientes e socialmente responsável a qual se faz a partir da consciência de que a confiança é uma meta a ser conquistada e renovada dia-a-dia, com lealdade, transparência, trabalho competente e extrema organização pessoal e institucional. Política de Qualidade: Busca contínua do melhor relacionamento com nossos clientes, colaboradores e fornecedores, que assegure a satisfação, o crescimento e a distinção de nossa empresa, através de:

12 Página 11 de Atendimento às solicitações dos clientes de forma atenciosa e personalizada. 2. Práticas produtivas definidas e de reconhecida qualidade, e permanentemente aprimoradas; 3. Comprometimento com a Normatização estabelecida pela estrutura vigente brasileira; 4. Pessoal qualificado, comprometido com o Sistema da Qualidade; 5. Conscientizar e comprometer nossos recursos humanos da importância do próprio trabalho; 6. Considerar prioritária a preservação do meio ambiente, seja, com nossas soluções ou com nossos processos produtivos; 7. Manter o Sistema de Gestão de Qualidade sob contínuo monitoramento, garantindo sua eficácia e aprimoramento; 8. Sempre que necessário, prover o aprimoramento cultural e tecnológico dos profissionais e colaboradores que executam ou tem responsabilidades pelo processo produtivo da Farima; 9. Assegurar que todos os membros da Farima estejam familiarizados com a documentação da qualidade e os procedimentos estabelecidos; 10. Fazer da melhoria contínua, o objetivo de nossas atividades. Política Ambiental: Reconhecendo a preservação da vida sob todas as suas formas de manifestação como o seu maior compromisso, a Empresa Farima assume como Política Ambiental Corporativa todas as ações que visam garantir a

13 Página 12 de 120 saúde, segurança e preservação do meio ambiente, buscando através do desenvolvimento sustentável uma melhoria contínua da qualidade de vida. A FARIMA atenderá a todas as legislações ambientais vigentes aplicáveis a suas atividades e aos códigos de prática setoriais que as mesmas tenham aderido, visando a uma melhoria contínua e prevenção da poluição e farão um contínuo esforço para: 1. Promover a implantação de programas de gerenciamento ambiental e ações práticas de controle ambiental em todas as etapas produtivas, controladas ou coligadas. 2. Aumentar a conscientização das responsabilidades ambientais em todos os níveis hierárquicos da Empresa e em seus clientesfornecedores. 3. Promover a implantação de projetos que promovam produtos, processos e serviços que causem o menor efeito agressivo, buscando a preservação do meio ambiente. 4. Minimizar a geração e emissão de efluentes gasosos, líquidos e sólidos, promover a implementação efetiva de procedimentos de controle e de programas de destinação, tratamento e reciclagem de resíduos. Com base nesses princípios, a Farima cria e implementa o presente Código de Boas Práticas, que deverão ser seguidos por todos os envolvidos com a suas práticas produtivas.

14 Página 13 de 120 REGISTRO E ALOCAÇÃO O presente documento, e toda informação nele contida, são de propriedade da FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA. É expressamente proibida sua atribuição, cópia e reprodução parcial ou total, sem autorização expressa da Direção da Empresa. Depois de cada atualização, o Manual será distribuído seguindo a indicação e procedimento de Controle de Documentação. FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA reserva-se o direito de retirar este manual quando tiverem concluído as atividades que levaram à sua entrega e distribuição, ou, alternativamente, quando a direção assim determinar.

15 Página 14 de 120 OBJETIVO O presente documento tem por objetivo apresentar o Sistema de Gestão de Qualidade e Segurança Alimentar da FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA, descrevendo, assim, o compromisso adquirido pela organização para cumprir os requisitos da Normativa nº 34 de 28/05/2008 / MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (D.O.U. 29/05/2008). O principal objetivo deste documento, portanto, não é outro senão de garantir que os produtos estejam aptos e seguros para seu propósito, alimentação de animais, e no mesmo tempo reunir os requisitos relevantes da Legislação Brasileira. Este documento contem tanto a Política Integrada que a própria Direção estabeleceu, a qual se compromete em cumprir, como também a organização e diretrizes em linhas gerais de atuação que envolve o desenvolvimento dos diversos processos realizados. Também, faz referência aos diversos procedimentos, e a estruturação da documentação empregada no Sistema de Gestão Integrada. Esta sistemática de gestão, assim como as responsabilidades associadas, nas diferentes atividades deve ser conhecidas, e aplicadas por todo pessoal envolvido na organização; a fim de garantir tanto a Qualidade e Segurança dos produtos e serviços prestados a todos nossos clientes, como o eficaz funcionamento da Organização.

16 Página 15 de 120 ALCANCE O presente documento proporciona um marco de trabalho que deve ser adotado por todos e cada um dos trabalhadores que desempenham alguma função na empresa, pessoal próprio ou externo; com o fim de garantir a produção de alimentos seguros para animais diversos (exceto ruminantes). No âmbito de aplicação cobre todo produto adquirido, fabricado e/ou expedido na fábrica, por tanto sua aplicação atinge todos e cada um dos processos realizados, desde recepção até a expedição dos produtos finais.

17 Página 16 de 120 DEFINIÇÕES APPCC: análise de perigos e pontos críticos de controle; Adulteração: adição fraudulenta de substância imprópria ou desnecessária a outra substância (medicamento, combustível, alimentos, etc.); Armazenamento: é o conjunto de tarefas e requisitos para a correta observação de insumos e produtos terminados; Antisséptico ou sanificante, ou desinfetante: produto de natureza química utilizado para reduzir a carga microbiana a níveis aceitáveis e eliminar os microrganismos patogênicos; Boas Práticas (BP): são os procedimentos necessários para a obtenção de alimentos inócuos, saudáveis e sãos; Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos, de origem química, física ou biológica que se considere nocivo ou não à saúde humana; Check-list: lista de verificação contendo os requisitos que devem ser verificados na auditoria interna. Tem como objetivo padronizar a auditoria; Contaminação cruzada: contaminação de um alimento para outro por substancias ou agentes estranhos, de origem biológica, física ou química que se considere nocivos ou não para a saúde humana, através do contato direto, por manipuladores ou superfícies de contato; Controle integrado: seleção de métodos de controle e o desenvolvimento de critérios que garantam resultados favoráveis sob o ponto de vista higiênico, ecológico e econômico; Desinfestação: é a eliminação das pragas;

18 Página 17 de 120 EPI (Equipamentos de Proteção Individual): todo dispositivo de uso individual de fabricação nacional ou estrangeira destinada a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores; Fracionamento de produtos: são as operações pelas quais se fraciona um produto, sem modificar sua composição original; Higienização: procedimentos de limpeza e santificação; Limpeza: é a eliminação da terra, restos de alimentos, pó ou outras matérias indesejáveis; Manipulação de produtos: são as operações que se efetuam sobre a matéria-prima até o produto terminado, em qualquer etapa do processamento, armazenamento e transporte; Monitorização: inspeção de indícios de focos com registro de ocorrências em planilhas próprias, servindo para análise da eficiência do programa e necessidade de implementação de ações preventivas e corretivas; Não-conformidade: não atendimento de um requisito especificado em legislação sanitária; Organismo competente: é o organismo oficial ou oficialmente reconhecido ao qual o Governo autorga faculdades legais para exercer suas funções. Produção/ elaboração/ manipulação: é o conjunto de todas as operações e processo praticados para a obtenção de um alimento; Praga: Todo agente animal ou vegetal que possa ocasionar danos materiais ou contaminações com riscos à saúde, segurança e qualidade; Praguicida: qualquer substância química utilizada para controle de pragas animais ou vegetais; Perigo: contaminação inaceitável de natureza biológica, química ou física que pode causar dano à saúde ou integridade do consumidor;

19 Página 18 de 120 PC- ponto de controle: ponto ou etapa onde o perigo é controlado preventivamente pelas BP/POP; PCC ponto crítico de controle: ponto ou etapa na qual o perigo vai ser controlado, não havendo possibilidade de ser controlado preventivamente; POP procedimento operacional padrão: procedimentos operacionais padronizados e documentados em forma de planilhas ou check list apropriado; Sanificação /desinfecção: Ação de eliminar microorganismos patogênicos reduzindo-os a níveis considerados seguros; Seguro/ inócuo: que não oferece risco à saúde e a integridade física do consumidor.

20 Página 19 de 120 CAPÍTULO I Sistema de Gestão de Qualidade FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA, como fabricante de produtos não comestíveis, garantirá o cumprimento dos seguintes requisitos dos Sistemas de Gestão Integrado, embasados nos padrões nacionais e legislação vigente.

21 Página 20 de 120 CAPÍTULO II Plano de Controle de Água 2.1 INTRODUÇÃO Na FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA, são realizados controles para garantir a qualidade sanitária da água que abastece a fábrica, para que esteja livre de patogênicos ou contaminantes; e controles para garantir o bom funcionamento do sistema de tratamento de água de alimentação dos equipamentos (caldeiras, torres, etc) garantindo assim que esteja dentro dos limites estipulados. 2.2 SEGURANÇA DA ÁGUA Objetivo Garantir a qualidade sanitária da água de abastecimento da fábrica, pra que permaneça livre de agentes patógenos ou contaminantes Âmbito Aplica-se as fontes de abastecimento de águas e todos os sistemas de armazenamento e uso em serviços da fábrica Procedimento Abastecimento de água

22 Página 21 de 120 A empresa conta com um poço artesiano (profundo) para retirada de água do subsolo, e também mantém coleta de água proveniente do abastecimento público do Município de Tupãssi / PR. Poço Artesiano (profundo) Água oriunda do poço profundo é enviada, através de uma bomba submersa, a um depósito. As características geográficas e físicas deste poço estão contidas na Outorga de Uso de Águas, expedida pela SUDHERSA. Água de Abastecimento Público São destinadas a quatro depósitos, sendo dois deles na fábrica, um nas instalações do vestiário e outra na área administrativa; que é utilizada exclusivamente para consumo humano Ponto de Cloração e Dosagem O ponto de cloração, do abastecimento oriundo do poço artesiano, se encontra na rede principal de alimentação da fábrica. Aquela oriunda do abastecimento público, utilizada somente para consumo humano, tem dosagem realizada em sua fonte. A cloração é realizada de maneira automática, através de passagem da água por um leito recheado com cloro em pastilhas. A verificação é realizada por coleta de amostra e análise, em laboratório próprio, da concentração de cloro livre na amostra (expressa em ppm) Monitoramento

23 Página 22 de 120 São coletadas amostras para envio para laboratório externo em dois momentos: trimestralmente para verificação interna, e durante as coletas oficiais do Ministério da Agricultura; cujos resultados são disponibilizados para a empresa. Para verificação diária, e interna, realizam-se amostras diárias para determinação de cloro livre; e os resultados são registrados e armazenados conforme Controle de Documentação Responsabilidades RESPONSÁVEL FUNÇÃO Chefe de Qualidade Verificação da aplicação do procedimento. Chefe de Manutenção Manutenção das redes de água, bombas e sistema de dosagem de cloro, e todo abastecimento da fábrica. Analista do Laboratório Realização das ações determinadas no ponto 3.2. Ponto de cloração e dosagem no ponto 3.3. Monitoramento, deste procedimento. Amostragem e envio de amostras para laboratórios externos, para realização das análises pertinentes Anexos Termos e Definições Cloração: aplicação de composto de cloro (hipoclorito de sódio) na linha de abastecimento de água, com propósito de desinfetá-la.

24 Página 23 de 120 Cloro Residual Livre: quantidade de cloro remanescente na água sob a forma de ácido hipocloroso ou íon hipoclorito; depois de efetuada a cloração. O ácido hipocloroso é a forma ativa do cloro, com grande poder desinfetante. Ppm: partes por milhão. 2.3 CONTROLE DA PLANTA DE TRATAMENTO DE ÁGUA Objetivo utilizada na fábrica. O objetivo deste ponto é estabelecer um controle de qualidade da água Âmbito Este procedimento atinge toda a água consumida na fábrica, exceto aquela oriunda do tratamento público Procedimento Análises dos parâmetros da planta de tratamento de água Para atingir-se um controle efetivo da qualidade da água consumida, se realiza análises de alguns parâmetros em diferentes pontos amostrais identificados estrategicamente para este fim. Água de serviços: água utilizada em camisas de resfriamento, resfriamento de equipamentos e aquelas de limpeza da fábrica. Parâmetros a serem analisados Dureza Sulfitos

25 Página 24 de 120 Fosfatos ph Condutividade Aspectos organolépticos Cloro residual Pontos de amostragem Saída de água torneira próxima sala dos líderes Saída de água de resfriamento de equipamentos linha de penas Saída de água de resfriamento de equipamentos linha de vísceras Saída de água de limpeza área limpa (produção) Saída de água de limpeza área suja (recepção de matéria prima) da fábrica. Água de abastecimento de caldeira: água utilizada na geração de vapor Parâmetros a serem analisados Dureza Sulfitos Fosfatos ph Condutividade Aspectos organolépticos Sílica Pontos de amostragem Retorno de condensando

26 Página 25 de 120 Água de abastecimento da caldeira Entrada do abrandador Saída do abrandador Responsáveis RESPONSÁVEL Inspetor de Qualidade Chefe de Manutenção FUNÇÃO Realização dos controles e análises indicadas. Verificar o correto funcionamento do abrandador e tanque de retorno de condensado. Manutenção das redes de água, bombas e sistema de retorno de condensado. Analista do Laboratório Verificação das análises e ações corretivas. Verificação de controle e registro de resultados.

27 Página 26 de 120 CAPÍTULO III Plano de Higienização e Sanitização 3.1 Objetivo O objetivo deste capítulo é definir e implantar uma correta, e periódica, metodologia de higienização e sanitização de superfícies das diferentes áreas da fábrica. 3.2 Âmbito O plano de higienização e sanitização de superfícies enquadra toda a área produtiva da organização; composta pelas seguintes áreas: Área de recebimento de matéria prima (zona suja) Área de carregamento de digestores (zona suja) Área de produção (zona limpa) Área de expedição (zona limpa) Área de geração de vapor Áreas comuns: Área externa da fábrica e jardins 3.3 Procedimento Generalidades cada área se deve: Para realização das diferentes operações de higienização e sanitização de

28 Página 27 de 120 Manter uma boa higiene pessoal Usar os elementos de proteção individual (EPI) adequados Não misturar produtos químicos, sobe nenhuma exceção Ler atentamente estas instruções de procedimento O pessoal, dedicado a higienização e sanitização, pedirá os produtos químicos necessários para realização de seus trabalhos ao responsável pelo laboratório; ou na sua ausência ao Encarregado de produção. Estes avisaram ao Inspetor de Qualidade, que irá preparar as diluições exigidas. Os produtos utilizados na higienização e sanitização são: 1. Detergente alcalina para limpeza manual ou por geração de espuma de todo tipo de superfícies, equipamentos e elementos da indústria de produtos não comestíveis, a base de Hidróxido de Sódio. 2. Agente desinfetante de superfícies e equipamentos da indústria de produtos não comestíveis, a base de Amônia Quaternária e/ou Ácido Peracético. 3. Detergente e desincrustante ácido espumante para indústrias alimentícias, a base de Ácido Fosfórico e Ácido Sulfúrico. Os equipamentos para utilização na higienização e sanitização em partes baixas, paredes e superfícies serão: sistema de água pressurizada e limpeza manual (vassouras, esfregões, etc). As medidas de proteção serão: Máscara para evitar inalação de vapores tóxicos. Botas, luvas, óculos de proteção e aventais; para evitar contatos com produtos químicos.

29 Página 28 de Higienização Alcalina e Sanitização Semanalmente será realizada a higienização e sanitização em cada uma das áreas definidas, exceto áreas comuns e área externa da fábrica. Passos a serem seguidos: 1. Cobrir motores e equipamentos que não podem estar em contato com água. 2. Retirar as caixas, paletes, sacarias, etc. 3. Varrer todos os resíduos sólidos e recolher com auxílio de pá e tambor, para evitar seu acumulo no sistema de escoamento de resíduos líquidos. 4. Enxaguar a parte inferior das paredes e do solo, com água pressurizada. Atenção: não molhar quadros elétricos nem motores. 5. Utilizando os sistemas de proteção adequados, aplicar o detergente alcalino em forma de espuma, sobre piso e parte inferior das paredes.

30 Página 29 de Aproveitar o tempo de contato para rever e limpar manualmente as superfícies mais conflitantes. 7. Depois do tempo de contato, enxaguar as superfícies espumadas com água pressurizada. É muito importante um bom enxague para evitar que o detergente interaja com o sanitizante. A limpeza deve ser sempre de cima para baixo, para arrastar a sujeira como enxague. Ao finalizar a limpeza, eliminar o excesso de água do piso, empurrando-a para o sistema de escoamento de líquidos. Manter as mangueiras de limpeza recolhidas, quando se termina o procedimento. 8. Aplicar os sanitizante por pulverização sobre todas as superfícies. 9. Depois do período de atuação, enxaguar com água o sanitizante. A diluição e o tempo de concentração dependerão do tipo de produto utilizado, portanto, se seguirá as indicações da ficha técnica do produto Higienização Ácida Quinzenalmente será realizada a higienização ácida em cada uma das áreas definidas, exceto áreas comuns e área externa da fábrica. Passos a serem seguidos: 1. Cobrir motores e equipamentos que não podem estar em contato com água. 2. Retirar as caixas, paletes, sacarias, etc.

31 Página 30 de Varrer todos os resíduos sólidos e recolher com auxílio de pá e tambor, para evitar seu acumulo no sistema de escoamento de resíduos líquidos. 4. Enxaguar a parte inferior das paredes e do solo, com água pressurizada. Atenção: não molhar quadros elétricos nem motores. 5. Utilizando os sistemas de proteção adequados, aplicar o detergente alcalino em forma de espuma, sobre piso e parte inferior das paredes. 6. Aproveitar o tempo de contato para rever e limpar manualmente as superfícies mais conflitantes. 7. Depois do tempo de contato, enxaguar as superfícies espumadas com água pressurizada. Antes de aplicar o detergente ácido nos pisos, comprovar que o ácido não danifica nenhum ponto, pois se a resina está desgastada e tem poros, pude chegar ao cimento ou concreto e dissolve-lo. A limpeza deve ser sempre de cima para baixo, para arrastar a sujeira como enxague. Ao finalizar a limpeza, eliminar o excesso de água do piso, empurrando-a para o sistema de escoamento de líquidos. Manter as mangueiras de limpeza recolhidas, quando se termina o procedimento. A diluição e o tempo de concentração dependerão do tipo de produto utilizado, portanto, se seguirá as indicações da ficha técnica do produto.

32 Página 31 de Planejamento de Higienização e Sanitização de Superfícies Será realizada a higienização de todas as áreas com frequência indicada para cada uma delas, segundo o que se segue: Área de Recebimento de Matéria Prima (zona suja) O responsável pela Recepção de Matéria Prima realizará, diariamente, uma higienização alcalina e sanitização; e semanalmente uma higienização ácida da área de Recebimento de Matéria Prima. Tudo isto, contemplando os seguintes pontos e frequências de realização: 1. Higienização de partes externas das moegas (diariamente). 2. Higienização e sanitização de partes internas das moegas (semanalmente). 3. Higienização de paredes, pisos, escadas e utensílios (diariamente). 4. Higienização e revisão dos veículos de transporte (a cada descarga). 5. Higienização e Sanitização de paredes, pisos, escadas e utensílios (semanalmente). As operações de higienização e sanitização desta área também serão realizadas quando as circunstâncias produtivas requererem (avarias, intervenções de manutenção, focos repentinos de sujeiras, etc.) independentemente da periodicidade estabelecida no plano de higienização e sanitização. Estas operações pontuais serão realizadas pelos operários de higienização e sanitização.

33 Página 32 de 120 Uma ver terminada a higienização e/ou sanitização da área de recebimento de matéria prima, se cumprirá o registro de procedimento. Sendo o encarregado de produção que supervisionará a realização destas tarefas. Os utensílios de higienização e sanitização serão os de cor vermelha, para evitar a contaminação cruzada entre diferentes áreas de produção Área de Produção Semanalmente, uma equipe realizará uma higienização alcalina e sanitização da área de produção; e no mínimo uma vez por mês a higienização ácida. Tudo isto contemplando os seguintes pontos e frequência de realização. Área de recebimento de matéria prima (zona suja) 1. Higienização das moegas 1 e 2, interna e externamente. 2. Higienização de suportes e equipamentos. 3. Higienização do triturador de congelados. 4. Higienização interna das roscas de alimentação de digestores. 5. Higienização de escadas e passarelas. 6. Higienização de paredes e pisos do barracão. Frequência de realização: higienização diária e sanitização semanal (utensílios de cor vermelha). Áreas de alimentação de digestores (zona suja) 1. Higienização das roscas de alimentação.

34 Página 33 de Higienização das entradas de digestores. 3. Higienização de tubulações em geral. 4. Higienização de sistema de dosagem de conservantes. 5. Higienização de ciclone de despressurização de digestores de penas. 6. Higienização de paredes e pisos das salas de abastecimento. Frequência de realização: higienização diária e sanitização semanal (utensílios de cor vermelha). Áreas de produção (zona limpa) 1. Higienização interna e externa de roscas de alimentação. 2. Higienização interna e externa de digestores. 3. Higienização interna e externa de percoladores e tanques de contenção. 4. Higienização de roscas de transporte para prensas 1, 2 e Higienização de prensas 1, 2 e 3 interna e externamente. 6. Higienização de roscas de transporte para moinho de vísceras. 7. Higienização de roscas de transporte para ensaque e armazenamento em silos. 8. Higienização de silos de armazenamento interno e externamente. 9. Higienização de sistema de dosagem de conservantes. 10. Higienização de passarelas e corrimãos. 11. Higienização de roscas transportadoras para secadores primário e secundário de farinha de penas.

35 Página 34 de Higienização de ciclones primário e secundário. 13. Higienização de moinho de farinha de penas. 14. Higienização de roscas transportadora para ensaques. 15. Higienização de paredes e pisos. Frequência de realização: higienização diária e sanitização semanal (utensílios de cor verde). Área de expedição (zona limpa) 1. Higienização de paletes e transportadores. 2. Higienização de escadas e corrimão. 3. Higienização de paredes e pisos. 4. Higienização de telas internas de proteção em janelas. 5. Higienização de sala de embalagens novas. Frequência de realização: higienização diária e sanitização semanal (utensílios de cor verde). Utensílios 1. Higienização de vassouras, esfregões, etc. 2. Higienização de transportadores (carrinhos, etc). 3. Higienização de armadilhas luminosas. Frequência de realização: higienização e sanitização diária.

36 Página 35 de 120 Áreas de higienização pessoal (barreiras sanitárias) 1. Higienização de escadas e corrimão. 2. Higienização de lavadores de mãos. 3. Higienização e coleta de tambores de lixo. 4. Higienização de sistema de limpeza de botas. 5. Higienização de paredes e pisos. Frequência de realização: higienização e sanitização diária. Estas operações, tanto de higienização e sanitização, serão realizadas também quando as circunstâncias produtivas requererem (avarias, intervenções de manutenção, focos repentinos de sujeiras, etc.), independentemente da periodicidade estabelecidas no plano de higienização e sanitização. Estas operações pontuais de higienização serão realizadas pelos operários destinados a mesma. Área de geração de vapor (caldeiras) Os operadores deste setor realizarão, semanalmente, uma higienização alcalina e sanitização em toda está área; com os seguintes pontos a serem contemplados: 1. Higienização de paredes e pisos. 2. Higienização de roscas transportadoras de biomassa. 3. Higienização de depósito de água e produtos químicos.

37 Página 36 de Higienização de bombas e sistemas hidráulicos. 5. Higienização de condutores de cinzas e retirada das mesmas. Uma vez terminadas as operações na área de geração de vapor, serão feitos os registros das mesmas. Sendo o encarregado desta área o responsável pela supervisão e verificação, destas tarefas. Todos os utensílios Estas operações serão realizadas também quando as circunstâncias produtivas requererem (avarias, intervenções de manutenção, focos repentinos de sujeiras, etc.), independentemente da periodicidade estabelecidas no plano de higienização e sanitização. Estas operações pontuais de higienização serão realizadas pelos operários destinados a mesma. utilizados, para realização destas tarefas, serão de cor preta, para evitar a contaminação cruzada entre diferentes áreas da fábrica. NUNCA SE REALIZARÁ A HIGIENIZAÇÃO ÁCIDA NA ZONA DE GERAÇÃO DE VAPOR. Áreas Comuns e de Serviços A higienização destas áreas será realizada diariamente, por pessoas dedicadas exclusivamente a estas operações. Sendo as seguintes áreas: Recepção administrativa. Escritório da balança. Escritório do setor comercial. Escritório da administração geral.

38 Página 37 de 120 Sala de reuniões. Escritório de recursos humanos. Escritório de setor financeiro. Sala de controle de produção. Almoxarifado. Escritório de controle de qualidade. Laboratório 1 (controle de qualidade geral). Laboratório 2 (controle inicial de produção). Vestiários e banheiros. Sala de refeitório. Estas áreas serão higienizadas com produtos de limpeza gerais (detergentes, desengordurantes, limpa vidros, etc), exceto áreas anexas a área de produção; nas quais os produtos foram descritos no ponto Uma vez terminadas as operações na área de geração de vapor, serão feitos os registros das mesmas. Sendo o inspetor de qualidade o responsável pela supervisão e verificação, destas tarefas. Áreas externas da fábrica Diariamente será realizada a higienização das áreas externas da fábrica, sendo feita por pessoal de limpeza de pátio; e contempla os seguintes pontos: Higienização da balança (diário). Higienização de calçadas de acesso e áreas externas dos escritórios (diário).

39 Página 38 de 120 Higienização de calçamento de passagem de veículos automotores (semanal). Revisão de cestos de lixo externos e similares (diário). Revisão de jardins, plantas e afins (semanal). Estas operações serão realizadas também quando as circunstâncias produtivas requererem (avarias, intervenções de manutenção, focos repentinos de sujeiras, etc.), independentemente da periodicidade estabelecidas no plano de higienização e sanitização. Estas operações pontuais de higienização serão realizadas pelos operários destinados a mesma. O responsável pelos jardins e plantas, também será responsável pela manutenção de cestos de lixos e similares, placas informativas, etc. Uma vez terminadas as operações na área de geração de vapor, serão feitos os registros das mesmas. Sendo o inspetor de qualidade o responsável pela supervisão e verificação, destas tarefas Protocolo de higienização e sanitização de utensílios de limpeza. Todos os dias os operários de higienização ou o operário do departamento afetado higienizarão com água e escovas os utensílios de limpeza. Posteriormente, a sua limpeza será realizada sua sanitização; introduzindo os mesmos em um tanque de 200 litros, durante 8 horas, com solução de amônia quaternária. Semanalmente o inspetor de qualidade será responsável de preparar a solução de amônia quaternária. A concentração utilizada será de 5000 ppm, adicionando 1 litro de amônia quaternária nos 200 litros de água.

40 Página 39 de Verificação da eficácia do plano. Diariamente cada responsável de área, com a intenção de verificar a eficácia do plano de higienização e sanitização de superfícies, revisará as tarefas e todos os registros de controle das mesmas. Quinzenalmente, se realizarão amostras de superfície para envio a laboratório externo para análises microbiológicas das mesmas (testes de SWAB); com objetivo de verificar o plano de higienização e sanitização. Estas amostras serão coletas nos seguintes pontos: 1. Amostras recolhidas nos utensílios em geral. 2. Amostras de percoladores e passarelas. 3. Amostras de superfície de equipamentos. 4. Amostras de pisos e paredes internas da área limpa. 5. Amostras de pisos e paredes internas das áreas sujas. 6. Amostras de equipamentos de recepção de matéria prima.

41 Página 40 de Responsáveis. RESPONSÁVEL Operário de higienização e sanitização Operário do departamento afetado Responsável pela manutenção Inspetor de qualidade Responsável pelo laboratório Responsável pela área FUNÇÃO Higienização e sanitização das áreas e correto registros das tarefas. Manutenção das redes de água, bombas e sistema de ar comprimido. Preparação de soluções utilizadas na higienização e sanitização. Preparo e envio de amostras de superfícies a laboratório externo. Controle diário da higienização e sanitização. Verificação diária da eficácia do plano de higienização e sanitização de superfícies. 3.5 Anexos. Fichas técnicas dos produtos de higienização e sanitização. Tarefas de operários de higienização e sanitização. Tabela de resumo do plano de higienização e sanitização. Plano de áreas de higienização e sanitização.

42 Página 41 de 120 CAPÍTULO IV Plano de Controle de Pragas 4.1 Objetivo O principal objetivo deste plano é preservar nosso produto, e instalações, de contaminação por roedores, insetos, aves, animais indesejáveis, etc; para assim alcançar um nível elevado no quesito Segurança Alimentar. 4.2 Âmbito Este procedimento se aplica a todas as infraestruturas da organização. 4.3 Procedimento O controle de pragas é parte fundamental das Boas Práticas de Fabricação; que toda indústria de alimentos deve aplicar e verificar sua eficácia. Constituindo, ainda, um pré-requisito para a implantação do sistema APPCC na indústria alimentícia. A importância do controle de pragas reside principalmente na perda econômica que as mesmas geram para a indústria, como assim também serem receptoras e transmissoras (vetor) de ETAs (Enfermidades Transmitidas por Alimentos). Por tudo isto, FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA, tem um contrato com uma empresa especializada e autorizada pelas

43 Página 42 de 120 autoridades competentes, para realização do controle de possíveis pragas que podem afetar sua fábrica. A empresa contratada realiza controles preventivos de insetos, roedores, aves, etc... que consta de revisões semanais, mensais e trimestrais ou revisão adicional em caso de incidência, executadas por um técnico especializado. Estes controles preventivos são: Revisão semanal das armadilhas tóxicas, colocadas estrategicamente na parte exterior da fábrica, para controle de possíveis pragas (roedores). Revisão mensal para substituição de armadilhas tóxicas com defeitos. Revisão semanal das armadilhas luminosas, colocadas estrategicamente na parte interior da fábrica, para controle de insetos. Revisão mensal para substituição de armadilhas luminosas com defeitos. Ademais a isto, se realiza inspeção visual mensal, de toda a fábrica para controlar outros possíveis focos de pragas; e determinar a necessidade de novas ações corretivas. Tendo em conta que a ação preventiva mais eficaz é a limpeza da fábrica, sendo a higienização e sanitização; por tanto, a organização tem pessoal

44 Página 43 de 120 dedicado exclusivamente a estas tarefas. Seguindo sempre o procedimento do Capítulo II do presente documento. Como medidas corretoras, seguimos as indicações do técnico de controle de pragas; como a colocação de telas protetoras para evitar a entrada de insetos; a possível instalação de tampas metálicas sempre e quando é possível em determinadas aberturas para sanar uma infestação de roedores na fábrica. Medidas preventivas por parte da organização Mesmo com todas, comentadas, higienização e sanitização da fábrica a empresa toma outras medidas preventivas para evitar a infestação por possíveis pragas. Todas as portas de acesso, tanto de veículos quanto de pessoas, serão mantidas o tempo máximo fechadas, somente sendo abertas em caso de necessidade de passagem para dentro das áreas, sendo fechadas de imediato. Todas as aberturas, exceto portas de trânsito, terão telas instaladas para prevenção de insetos. Serão realizadas inspeções internas, por um funcionário capacitado, para evidenciar o bom procedimento da empresa externa; revisando entre outros o seguinte: 1. Localização das armadilhas. 2. Estado físico das armadilhas em geral. 3. Fechamento das armadilhas tóxicas, para evitar a manipulação por pessoas não autorizadas. 4. A ausência de roedores, insetos, ou outras possíveis pragas.

45 Página 44 de Troca de sistema de captura (cola) de insetos nas armadilhas luminosas. 6. O registro de ocorrências e de danos gerais. Revisão das portas de acesso, tanto de veículos quanto de pessoas, paredes, tetos, aberturas com telas, para comprovar que estão em boas condições e que estejam corretamente desenhadas para evitar incidências por pragas (Manual de Manutenção Preventiva). Documentação e Registros. Documentos: no mínimo, de: A documentação aportada pela empresa contratada deve constar, como Contrato de prestação de serviços. Autorização para realizar suas atividades, expedida pelas autoridades competentes. Protocolos de trabalhos. Plantas das instalações. Informes das inspeções. Fichas técnicas dos produtos e de segurança dos mesmos.

46 Página 45 de 120 Registros: Mensalmente, em cada revisão deste período dos serviços realizados, deve gerar um relatório de todas as incidências e tarefas feitas no mês vigente; assinada pelo técnico qualificado da empresa contratada. Será de responsabilidade do inspetor de qualidade e/ou técnico de meio ambiente ter controlado e registrado, toda a documentação, aportada pela empresa contratada para estes serviços. 4.4 Responsabilidades RESPONSÁVEL Inspetor de qualidade / técnico meio ambiente FUNÇÃO Realizar a interação entre a empresa contratada e a organização. Supervisionar todas as ações realizadas pela empresa contratada, e deixar a documentação em dia. Realizar inspeções periódicas para o bom funcionamento deste plano.

47 Página 46 de PLANO DE FORMAÇÃO INICIAL CAPÍTULO V Plano de Formação Objetivo Determinar a formação inicial para todas as pessoas quando de sua incorporação na organização Âmbito Aplicável a todo o pessoal contratado Procedimento Protocolo de seleção e recepção de currículos Toda candidatura espontânea que recebermos, no ato de entrega de currículo o candidato deve preencher uma solicitação de emprego; a qual deve conter a política de proteção de dados da empresa. O candidato deverá assinar esta solicitação de emprego concordando com a mesma. Desta forma, toda pessoa chamada para entrevista deverá ter, previamente, preenchido esta solicitação de emprego. As solicitações de emprego serão arquivadas convenientemente pelo Departamento de Recursos Humanos.

48 Página 47 de 120 Antes da contratação, se deverá averiguar se o candidato cumpre com todos os requisitos estipulados na ficha de funções do posto ao qual se dirige a vaga. Caso na atenda algum dos requisitos, o chefe do setor ou o Presidente da empresa deverá autorizar sua incorporação; indicando no parágrafo correspondente de sua ficha de funções Etapas de formação inicial ETAPA 1: Apresentação da Empresa Toda pessoa recém incorporada na empresa deverá ser apresentada a seus companheiros de trabalho, esta responsabilidade é do Departamento de Recursos Humanos. Em mostrar-lhe a empresa, explicar as atividades que são feitas em nossas instalações e dirigi-lo ao departamento para o qual foi contratado. Serão entregues a ele o Manual de Acolhida, Política Integrada e folhetos informativos relacionados à sua função. Também será entregue sua ficha de funções e responsabilidades, para que em todo momento esteja consciente das mesmas. Passará por uma pequena formação no quesito Prevenção de Riscos, Boas Práticas de Fabricação e Boas Práticas de Segurança. Após isto, será entregue seu uniforme de trabalho e todos os EPI s necessários. Esta entrega será registrada em documentação adequada. Esta etapa deverá ter uma duração de 2 a 4 horas de trabalho. ETAPA 2: Contato com pessoal de seu departamento e com responsável de seu departamento

49 Página 48 de 120 Esta pessoa será recepcionada por seus companheiros de trabalho, e o responsável pelo departamento lhe informará acerca de quais manuais, procedimentos, instruções e registros lhe afeta. Esta etapa contará com duração de 4 horas de trabalho. ETAPA 3: Período de aprendizagem Este período varia em função da capacidade de cada pessoa, e também do cargo ao que se foi incorporado. Durante este período a pessoa recém chegada deve trabalhar sempre junto a companheiros, que podem lhe transmitir suas experiências adquiridas ao longo do tempo de trabalho. Este período de aprendizagem termina conforme cada cargo no manual de funções. Dependendo do caso, por capacidades, formação ou outros da pessoa contratada, este período de aprendizagem poderá ser inferior ao estipulado no Manual de Funções Responsabilidades RESPONSÁVEL FUNÇÃO Departamento de Recursos humanos Responsável pela etapa 1. Responsável do departamento Responsável pelas etapas 2 e 3.

50 Página 49 de PLANO DE FORMAÇÃO ANUAL Objetivo Definir as regras a serem seguidas em ações que devem ser realizadas na empresa, em matéria de formação pessoal Âmbito Alcança todos os colaboradores da organização Procedimento Este plano de formação é elaborado anualmente, tomando como base a formação proporcionada por cada Responsável de Departamento. Este plano pode não conter em sua totalidade as formações estabelecidas, uma vez que em certas ocasiões podemos ter a necessidade de aplicar uma formação que não esteja contemplada em sua elaboração. O intuito deste plano de formação anual é refletir sobre as necessidades dos diferentes departamentos da Organização. É de responsabilidade do Departamento de Recursos Humanos a realização deste plano, com supervisão realizada pelo Diretor de Fábrica e por último com aprovação dada pelo Presidente. Existem dois tipos de formação interna e externa. As formações internas são aquelas realizadas por nossos responsáveis de departamentos, ou por pessoal qualificada da própria empresa.

51 Página 50 de 120 As formações externas são as realizadas por empresas especializadas em formação, tanto por cursos à Distância ou Presencial. Este plano de formação deverá ter registros anuais. A pessoa que avalia a formação externa será sempre o formador, e sempre que possível será realizado exames escritos ou orais da pessoa em formação. O seguimento da formação externa, será realizado mediante documentos aportados pela empresa que realiza a formação. Em todas as formações, sejam elas internas ou externas, será gerado um histórico de horas e tipo de formação, documentado e registrado no histórico pessoal de cada colaborador. O Responsável pelo Departamento de Recursos Humanos, é responsável pelo planejamento e conferência das formações, e por arquivar de forma adequada os registros que se gerarão Responsabilidades RESPONSÁVEL Departamento de Recursos humanos Diretor de Fábrica FUNÇÃO Realização do plano de formação, seguimento das formações, coordenação e organização da documentação gerada. Supervisão e validação do plano de formação.

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