8 ACESSO DOS USUÁRIOS AO MEIO DE TRANSMISSÃO.

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1 8 ACESSO DOS USUÁRIOS AO MEIO DE TRANSMISSÃO. ACESSO MÚLTIPLO PO DIVISÃO DE FREQÜÊNCIA (FREQUENCY DIVISION MULTIPLE ACCESS FDMA). É um sistema em que cada conversação ocupa uma determinada freqüência portadora. Outras conversações simultâneas ocupam freqüências portadoras diferentes. O sistema AMPS utiliza este tipo de acesso tanto para a transmissão do sinal analógico de voz quanto para a transmissão do sinal digital de controle. A fig. 8- mostra um gráfico que descreve este tipo de acesso. FREQÜÊNCIA 3 khz CANAL DE VOZ - ANALÓG. - MODUL. FM - BW3 khz f 3 khz f CANAL DE CONTROLE - DIGITAL COM R kbit/s MODULAÇÃO FSK (FM PARA SINAL DIGITAL) - BW3 khz Fig. 8- TEMPO A abscissa, deste gráfico é o tempo em que estão ocorrendo as diversas transmissões. A ordenada indica as freqüências utilizadas durante estas transmissões. Supõe-se que cada transmissão ocupe uma largura de faixa Bw. O gráfico descreve o acesso FDMA utilizado pelo AMPS. Neste gráfico tem-se a transmissão simultânea de um canal de conversação e de um canal de controle. No canal de conversação, o sinal analógico de voz modulou uma portadora de freqüência f. A modulação foi do tipo FM e resultou a ocupação de uma largura de faixa de 3 khz. No canal de controle, uma informação digital de taxa kbit/s, modulou a portadora de freqüência f. A modulação foi do tipo FSK e ocupou, também, uma largura de faixa de 3 khz. Podemos concluir que, em uma largura de faixa de um MHz, o sistema AMPS comporta 33 canais de informação. 64

2 ACESSO MÚLTIPLO POR DIVISÃO DE TEMPO (TIME DIVISION MULTIPLE ACCESS TDMA) É um sistema onde varias conversações paralelas são transmitidas, em uma mesma freqüência portadora, de uma maneira escalonada no tempo. Este tipo de acesso necessita que o sinal modulante (banda básica), estea no formato digital. Funcionamento do acesso TDMA Vamos explicar o funcionamento utilizando como exemplo um TDMA de três canais de conversação. Ver fig. 8-. N bits T usuário R escrita bit/s B FIFO leitura bit/s 3R B canal N bits T 3 canal N bits T 3 N bits FIFO Canal N bits T usuário N bits escrita R bit/s B FIFO leitura bit/s 3R B T 3 Canal 3 N bits T usuário 3 escrita R bit/s B leitura bit/s 3R B T 3 Fig. 8- Vamos supor que três usuários, que chamaremos de, e 3, vão transmitir simultaneamente suas conversações utilizando acesso TDMA. Estes três usuários geram, paralelamente, suas seqüências digitais com taxas individuais R B bit/s. Cada equipamento possui uma memória FIFO (First In First Out). Utilizando um relógio de freqüência R B Hz, cada equipamento escreve seus bits, nesta memória, à medida em que eles vão sendo produzidos. Vamos supor que é gasto um tempo T para introduzir, nessa memória, cada conunto de N de bits. Em um determinado instante, os primeiros N bits armazenados, começam a serem lidos e transmitidos. Para esta leitura é utilizado um relógio três vezes mais rápido, ou sea, com freqüência 3 RB Hz. Portanto, a transmissão daquele bloco de N bits leva um terço do tempo que levou para esses bits serem gerados. Logo após o término da transmissão de seu bloco de N bits, o equipamento do usuário desliga a transmissão. Neste instante entra no ar a transmissão de um bloco de N bits proveniente do equipamento do usuário. Finalmente, ao término desta última 65

3 transmissão, são transmitidos os N bits do terceiro usuário. Podemos ver que a transmissão dos bits dos três usuários durou um tempo T. Durante este tempo T, o usuário produziu e armazenou, no seu FIFO, mais N bits que serão transmitidos após o término da transmissão do terceiro usuário, e assim sucessivamente. Desta maneira, cada usuário transmite, em cada período T, um surto de bits. Este surto transmitido dura um terço desse período. Em dois terços do período, os transmissores, desses usuários, ficam desligados. Transmissão dos surtos Os surtos de bits, de cada usuário, modulam uma portadora, que é transmitida. Vimos que seu transmissor só fica no ar durante a presença de cada surto produzido pelo equipamento. Isto é o mesmo que dizer que durante o tempo que perdura uma conversação de um usuário, seu transmissor só entra no ar em um terço desse tempo. Os outros dois terços são ocupados pela transmissão dos surtos dos outros dois usuários. Todos os três usuários transmitem na mesma freqüência. Como suas transmissões acontecem em instantes diferentes, não há superposição dessas transmissões. Isto significa que uma mesma freqüência de transmissão pode ser usada para três conversações simultâneas. O sistema descrito é classificado como Acesso Múltiplo por Divisão de tempo ( Time Division Multiple Access- TDMA). No exemplo, que descrevemos, temos um TDMA de 3 canais Exercício 8- O padrão americano TDMA IS-36 trabalha com 3 canais por portadora. Os bits provenientes da digitalização do sinal de voz, adicionados aos bits de redundância e controle, resultam uma taxa digital bruta R B 6, kbit / s a) Determinar a taxa digital dos surtos transmitidos. b) Supondo que a modulação é QPSK, determinar a largura de faixa mínima que pode ser ocupada por cada usuário durante a transmissão de um surto. Solução: a) R B 6, kbit/s Taxa do surto: RSURTO 3 RB 3 6, 48,6 kbit / s b) Para a modulação QPSK, a largura de faixa mínima é RSURTO 48,6 kbit / s Bw 4,3 khz Pelo resultado do exercício 8-, o espectro do sinal transmitido pode ser limitado, em uma largura de faixa de 4,3 khz. Entretanto a separação entre sua portadora e as vizinhas deve ser maior do que este valor devidas as características de reeição dos filtros. No padrão IS-36 a distância entre as portadoras vizinhas é f p 3 khz. Ver fig Portanto, podemos dizer que a largura de faixa ocupada por cada portadora modulada é Bw 3 khz. 66

4 3 khz 3 khz 4,3 khz 4,3 khz 4,3 khz 3 khz Fig. 8-3 Na fig. 8-4 temos dois gráficos que mostram o funcionamento de um TDMA de 3 canais. A abscissa, destes gráficos representa o tempo em que estão ocorrendo as transmissões dos surtos. A ordenada indica as freqüências utilizadas durante as transmissões desses surtos. Supõe-se que todos os surtos modulam uma portadora de freqüência f e que o sinal transmitido ocupa uma largura de faixa Bw. Na fig. 8-4.a, vemos a situação em que apenas o usuário está ativo. Na fig. 8-4.b temos a situação onde os três usuários estão ativos. Freqüência quadro Bw f Canal Canal Canal Time slot surto (a) tempo Freqüência quadro Bw f Canal Canal Canal 3 Canal Canal Canal 3 Canal. (b) Fig. 8-4 tempo 67

5 Nessa figura 8-4 está assinalado o que se chama de quadro. È o intervalo de tempo em que os três usuários transmitem dois de seus surtos. Também está assinalado o time slot. Este parâmetro é o intervalo de tempo destinado ao surto. Podemos ver que time slot pode conter ou não conter um surto. Em quase todos os sistemas TDMA a duração do time slot é um pouco maior do que a duração do surto. Podemos ver que um quadro possui seis time slots. Esses time slots são numerados de a 6. TDMA de mais canais Existem sistemas onde a portadora é ocupada seqüencialmente por um número maior de canais. O sistema GSM, por exemplo, tem como tipo de acesso um TDMA de 8 canais. Em um TDMA de 8 canais, o surto de bits de cada usuário dura um oitavo do período. Neste caso o relógio de leitura, na saída do FIFO, precisa ser oito vezes mais rápido do que o relógio de escrita em sua entrada. Conseqüentemente, a taxa digital de saída é 8 vezes maior do que a taxa de entrada. Sistema TDMA americano IS-36 Foi o primeiro sistema de segunda geração a suceder o AMPS. Ele foi adotado por algumas operadoras americanas e também por algumas do Brasil. - Canais temporais por portadora: 3 - Taxa digital do sinal de voz: RV 8 kbit/s - Taxa digital bruta do canal de voz: R B RV + bits de redundância + bits de controle 6, kbit/s. - Taxa digital do surto: R 3 R 48,6 kbit s - Modulação: 4 π Shift QPSK SURTO B / - Largura de faixa ocupada pelo sinal modulado: Bw 3 khz. - Quantidade de canais, de informação, em uma faixa de MHz: canais Podemos ver que, na largura de faixa de 3 khz onde o AMPS transmite apenas um canal de voz, o sistema IS-36 transmite 3. Portanto o TDMA IS-36 possui uma eficiência espectral três vezes maior do que a do AMPS. Tipos de canais de informação do IS-36 Da mesma forma que o AMPS, o TDMA IS-36 possui dois tipos de canais de informação: canal digital de controle e canal digital de tráfego. Eles têm a mesma função dos canais de controle e de tráfego do sistema AMPS. O canal digital de controle é transmitido em uma das portadoras untamente com dois canais digitais de tráfego. Convivência com o AMPS. Todo equipamento móvel IS-36 é um aparelho dual. Isto significa que ele tanto pode funcionar como padrão analógico AMPS ou como padrão digital IS-36. Isto é necessário para que ele possa funcionar em regiões onde o padrão IS-36 não foi adotado. Nas ERB,s existem algumas portadoras alocadas para o sistema AMPS e as 68

6 demais para o sistema IS-36. A fig. 8-5 mostra um exemplo de alocação dos diversos tipos de canais de informação, no sistema híbrido IS-36 / AMPS, para um setor da ERB. f CCD CTD CTD CCD CTD CTD f CTD CTD CTD CTD CTD CTD f 3 CTD CTD CTD CTD CTD CTD f 4 CTA f 5 CTA f 6 CTA f 7 CCA t CCD - CANAL DE CONTROLE DIGITAL CTD - CANAL DE TRÁFEGO DIGITAL CTA - CANAL DE TRÁFEGO DO AMPS CCA - CANAL DE CONTROLE DO AMPS Fig. 8-5 No IS-36, o canal de controle não tem freqüência portadora fixa. Entretanto, na portadora, em que ele é alocado, ele ocupa sempre o primeiro e o terceiro time slot. Quando a ERB utiliza uma determinada freqüência portadora, ela transmite bits em todos os seis time slots do quadro.isto é feito, mesmo que um ou dois canais desta portadora não estão sendo utilizados, no momento, para conversações. Conteúdo do surto de um canal de tráfego no sentido ERB EM (forward) Vimos que, além dos bits resultantes da digitalização de voz, são transmitidos, adicionalmente, bits de redundância e bits de controle. O surto é dividido em campos. Cada tipo de informação ocupa um tipo de campo. A fig. 8-6 mostra a distribuição dos campos de informação dos surtos transmitidos da ERB para os equipamentos móveis. Nessa figura está informada, também, a quantidade de bits de cada campo. A quantidade total de bits do surto é 34. A taxa de 48.6 bit/s faz com que a duração de cada surto fique: bit 34 6,67 s 6,67 ms 48.6 bit / s T SURTO 3 Como o quadro contém 6 surtos, a duração do quadro fica: T QUADRO 6 6,67 ms 4 ms 69

7 8 3 3 SYNC SACCH DATA CDVCC DATA RSVD CDL Fig. 8-6 Descrição dos diversos campos de informação. Sync Palavra de sincronismo. Indica o início do surto e sua posição no quadro. Além disto, serve como palavra de treinamento para a correção do efeito de multipercurso do sinal. SACCH (Slow Associate Control Channel) Este canal transmite informações lentas como por exemplo, o estado do gancho.como é transmitido bit, em cada quadro, sua taxa média dessa informação digital fica:é 4 bit f SACCH 6 bit / s 3 4 s DATA Este campo transmite o sinal digital de voz untamente com os bis de redundância para correção de erros. Como são transmitidos 5 bits por quadro, a taxa média desse sinal fica: 5 bit f DATA 3 kbit / s 3 4 Como a taxa do sinal digital de voz é 8 kbit/s, vemos que a adição dos bits de redundância acarretou o aumento da taxa para 3 kbit/s. Por ocasião da mudança de célula, em estado de conversação (hand off), os 5 bits de voz são substituídos por alguns instantes pelo comando de hand off. Nesta função, este campo de informação é chamado de Fast Associated Control Channel (FACCH. No surto do canal digital de controle, o campo DATA é utilizado para informar ao assinante móvel que ele está sendo chamado e comandar sua alocação na freqüência e time slot do canal digital de tráfego que lhe é designado. Além disto, informa a identificação da área de localização, do setor, para que o móvel se registre ao mudar de setor ou de área de localização (roaming). CDVCC (Coded Digital Verification Color Code) Esta informação faz o mesmo papel do SAT no sistema AMPS. Todos os setores de um cluster transmite o mesmo CDVCC para os móveis. Estes recebem e retransmitem para a ERB essa informação. Desta maneira, a ERB consegue identificar o recebimento de um canal de tráfego cocanal, de um cluster vizinho, e reeita essa comunicação. CDL (Coded Channel Locator) - Provê informações que são usadas pela EM para se informar da localização do canal de controle. Este campo informa em qual portadora do setor foi alocado o canal digital de controle. Durante a inicialização, o receptor da EM se sintoniza no canal RF mais forte do setor. A portadora, deste canal, poderia conter 7

8 apenas canais de tráfego. Ao ler o campo CDL dos surtos, A EM fica sabendo em que freqüência foi alocado o canal de controle daquele setor. Em seguida, ela transfere sua sintonia para aquele canal RF. Neste canal ele passa a receber o canal digital de controle que está obrigatoriamente alocado nos surtos e 3 de cada quadro. RSVD (reserved) Reservado para informações específicas de cada operadora. Conteúdo do surto de um canal de tráfego no sentido EM ERB (reverso) A fig. 8-7 mostra a composição do surto reverso. Com exceção dos campos G e R, as funções dos demais campos são as mesmas da transmissão ERB EM G R DATA SYNC DATA SACCH CDVCC DATA Fig. 8-7 G (Guard Time) - Como se sabe, a estação móvel só transmite durante a presença de seu surto. Durante os demais surtos, de sua portadora, seu transmissor é desligado. Vamos supor, por exemplo, que dois usuários foram alocados para transmitir em surtos adacentes de uma mesma portadora. Logo que acaba a transmissão do surto do usuário, entra no ar a transmissão do surto do usuário. Estes surtos se propagam até a ERB. Entretanto, caso as distâncias dos móveis até aquela ERB seam muito diferentes, um dos surtos leva menos tempo no traeto do que o outro. Desta maneira, poderia haver sobreposição entre a parte final de um surto com a parte inicial do outro. Para evitar este distúrbio, durante os 6 primeiros bits, de seu surto, o transmissor permanece desligado. Este campo, não transmitido, é chamado de G (Guard Time). R (Ramp Time) Todo o transmissor, que é ligado, leva um certo tempo para sua potência atingir o valor estacionário. Nesse tempo intermediário o sinal tem nível insuficiente para ser recebido com qualidade pela ERB. Por isto, o campo R não leva qualquer informação válida para a comunicação. No campo DATA, do canal reverso, a EM se registra, responde ao chamado, origina chamada, etc. Móbile Assisted Hand-off MAHO (Hand-off auxiliado pelo terminal móvel) No TDMA IS-36 a mudança de célula em estado de conversação é auxiliada pelo móvel. Quando o sinal da conversação cai abaixo de um certo limiar, o móvel faz medidas das intensidades dos canais das células vizinhas. Sabemos que o sinal de conversação, que o móvel recebe, ocupa apenas dois surtos no quadro. Nos outros quatro surtos o receptor se sintoniza nos canais de controle das células vizinhas e mede suas intensidades. Após a conclusão de qual canal de controle vizinho é o mais forte, ele envia essa informação para o sistema. Essa informação substitui sua informação de voz durante alguns milisegundos (blank & burst). A lista de canais vizinhos é fornecida pelo canal de controle no momento que o móvel se registra em um determinado setor. 7

9 GLOBAL SYSTEM OF MOBILE COMMUNICATION GSM. É o padrão celular de segunda geração desenvolvido pelos europeus. È um TDMA de oito canais por portadora. Especificações - Taxa digital de voz: R V 3 kbit / s - Taxa bruta após a adição de bits de redundância e controle: R V 33,85 kbit / s - Taxa de surto: R SURTO 8 33,85 7,8 kbit / s - Modulação: Gaussian Minimum Shift Keyng ( FSK de largura de faixa mínima) - Largura de faixa ocupada por cada portadora: Bw khz. - Quantidade de canais de informação em uma faixa de MHz: 4 canais. Comparação entre as eficiências espectrais A tabela 8- compara a eficiência espectral dos três sistemas celulares considerados neste capítulo. Tabela 8- Canais por MHz AMPS 33 GSM 4 IS-36 Podemos ver que o GSM possui, vezes a quantidade de canais do AMPS. O IS36 possui duas vezes e meia a quantidade de canais do GSM.. 7

10 9 CONCEITOS BÁSICOS DOBRE O CODED DIVISION MULTILE ACCESS- CDMA (ACESSO MÚLTIPLO POR DIVISÃO DE CÓDIGO) O Acesso Múltiplo por Divisão de Código CDMA, permite que todas as células utilizem as mesmas freqüências de transmissão. Isto significa que não é necessário distribuir as freqüências disponíveis, para comunicação, nas células do cluster.ver fig. 9-. Isto acarreta um aumento considerável de canais de comunicação em cada célula. A A A A A A A A A A A A A Fig. 9- Neste tipo de acesso, vários canais de voz ou dados são transmitidos em cada freqüência portadora, ao mesmo tempo, ou sea, sem escalonamento no tempo. Princípio de funcionamento A fig. 9- mostra um esquema de transmissão CDMA. 73

11 +A +A D -A -A BPSK fo + - S + fo +A -A D +A -A BPSK fo + - S fo fo +A -A D m +A -A BPSK fo + - S m fo Fig. 9- Neste esquema vê-se a transmissão de m canais de voz, na forma digital NRZ polar. Os sinais digitais de voz, que chamaremos de dados, estão designados por D, onde i ; ;...m. Tem-se, também, a presença de outros m sinais digitais S i. Estes sinais estão, também, na forma NRZ polar, onde, da mesma maneira, i ; ;...m. Os sinais S i são seqüências binárias de taxa digital muito maior do que a taxa de dados. Para simplificar a análise de seu funcionamento vamos supor que, os sinais S i possuem os níveis lógicos normalizados para + volt e volt. Vamos tomar, como exemplo, a transmissão e recepção do sinal D. Ver fig No transmissor, este sinal D é multiplicado por S. Resulta o sinal D S. Este sinal é multiplicado pela portadora e é transmitido. i 74

12 TRANSMISSÃO CDMA +A D +A -A -A D S BPSK fo + - S fo fo RECEPÇÃO CDMA DEMOD. fo m i D S D S S D D i S i S + - m i Di Si S Fig. 9-3 No receptor, após a demodulação, recupera-se o sinal D S unto com os demais sinais provenientes dos outros transmissores. Portanto o sinal recebido fica: e A D S + m i D S A seguir, esse conunto de sinais é multiplicado pela seqüência S. Resulta: i i e m B D S S + Di Si S i Supondo que a seqüência S do receptor está em fase com a seqüência S do transmissor correspondente, então o produto S S resulta o valor constante +, independentemente de seus estados binários, pois Portanto, ( + ) ( + ) + ( ) ( ) + ( + ) D S S D D Desta maneira, resulta: e m B D + Di Si S i D + I( t) m i O sinal I ( t) Di Si S se comporta como ruído interferente, que, como veremos mais adiante, pode ser controlado para ter influência desprezível na qualidade dos dados recuperados. 75

13 Seqüências binárias aleatórias O ogo de cara e coroa, por exemplo, produz uma seqüência binária aleatória. È binária porque cada ogada só pode produzir ou cara ou coroa. Verifica-se que a seqüência é aleatória utilizando procedimentos experimentais. Vamos considerar que o ogo de cara e coroa usa uma moeda não viciada. Deseamos determinar as probabilidades de sair cara ou de sair coroa. Para isto poderíamos fazer a seguinte experiência: Atiraríamos vezes a moeda e anotaríamos cada resultado. Vamos supor que resultasse 496 caras e 54 coroas. Neste caso teríamos, aproximadamente, as probabilidades: 496 a) Sair cara: P CA, 496 (49,5 %) 54 b) Sair coroa: P CO, 54 (5,4 %) Se repetíssemos as ogadas em uma seqüência de. vezes, teríamos mais precisão nesse cálculo. Veríamos que as duas probabilidades resultariam, quase que exatamente, 5 %. Diríamos que os resultados cara ou coroa são equiprováveis. Além disto, notaríamos que não existe periodicidade na seqüência de resultados. Finalmente, se repetíssemos as. ogadas seria praticamente impossível que se repetisse exatamente a mesma seqüência de resultados. Portanto, uma seqüência binária é aleatória se possuir três propriedades: - Os dois resultados possíveis são equiprováveis - Não existe periodicidade dentro da seqüência 3 - Para um número muito grande de ogadas é, praticamente, impossível repetir a mesma seqüência de resultados. Seqüência digital aleatória È uma seqüência de bits e, que possui as três propriedades do item anterior. Seqüência digital pseudo aleatória São geradas por dispositivos lógicos seqüenciais. Um dispositivo, deste tipo, produz uma seqüência de bits e com um comprimento determinado. A seqüência produzida possui as duas primeiras propriedades da seqüência aleatória propriamente dita. Isto significa que, dentro desta seqüência existe aproximadamente a mesma quantidade de bit e de bit. Também não existe qualquer periodicidade de resultados dentro dessa seqüência. Entretanto, é possível repetir a mesma seqüência utilizando o mesmo dispositivo lógico e partindo do mesmo estado inicial. Por isto, uma seqüência deste tipo é classificada como pseudo aleatória. Gerador de seqüência pseudo aleatória O gerador de seqüência pseudo aleatória é um registrador de deslocamento (shift register) construído com M flip-flops e algumas realimentações bem determinadas. As realimentações são realizadas utilizando circuitos lógicos ou exclusivo (ex or). 76

14 Ver fig DM QM D3 Q3 D Q D Q SAÍDA RELÓGIO Fig. 9-4 Inicialmente, o registrador é carregado (pre set) com uma palavra semente que possui um ou mais bits diferentes de zero. A chegada de cada pulso do relógio, faz com que o registrador mude para uma nova palavra diferente da anterior. Os estados do último flipflop correspondem aos bits da seqüência gerada. Seqüência digital pseudo aleatória com comprimento máximo È aquela produzida por um registrador de deslocamento, construído com uma configuração de realimentação específica, de tal modo a gerar o maior número possível de palavras distintas. Com exceção da palavra em que todos os bits são, todas as demais palavras com M bits aparecem, sucessivamente, sem se repetir, nesse M registrador. Como existe, matematicamente palavras de M bits, o número total de palavras, que aparecem seqüencialmente no registrador resulta: M ( ) L palavras digitais diferentes entre si Como vimos, cada estado do último flip-flop vem a ser o bit da seqüência que está sendo gerada. Como não existe periodicidade interna das palavras geradas, também não haverá periodicidade da seqüência de bits produzida pelo último flip-flop. Portanto, o comprimento da seqüência, também, será: M ( ) L bits Exercício 9- Um gerador de seqüência de máximo comprimento é construído com 4 flip-flops. a) Determinar o comprimento da seqüência gerada. b) Supondo que o relógio possui a freqüência de MHz, determinar o tempo necessário para serem produzidos todos os bits dessa seqüência. Solução: a) M 4 L +,99 L,99 bit 6 b) t,99 seg 5, 45 dia 6 f s bit 77

15 Exemplo ilustrativo: gerador de seqüência de comprimento 7 bits. Na fig. 9-5.a temos um registrador de deslocamento com três flip-flops. Os estados do segundo e do terceiro flip-flop entram em um circuito lógico do tipo ou exclusivo. A saída deste ex-or é conectada à entrada do primeiro flip-flip do registrador. Inicialmente o registrador é carregado (pré-set) com a palavra. Após a chegada do primeiro pulso do relógio a palavra muda para. Ver fig. 9-5.b. Estado inicial (a) Após o primeiro pulso do relógio (b) Fig. 9-5 A chegada dos 5 pulsos seguintes, do relógio, acarreta outras cinco palavras diferentes. Após a chegada do sétimo pulso do relógio, aparece novamente a palavra semente. Desta maneira a seqüência se repete durante os próximos sete pulsos do relógio e, assim por diante. A seqüência de palavras geradas pelo dispositivo da fig. 9-5 fica: seqüência Os sete bis seqüenciais, na saída do último flip-flop, ficam: 78

16 Quantidades de e da seqüência de máximo comprimento Podemos ver que a seqüência exemplificada é composta de quatro e três. Se tivesse sido gerada a palavra, essa seqüência teria a mesma quantidade de bit e bit. Generalizando, poderíamos dizer que uma seqüência de comprimento L teria: L bit ou L bit L + bit ou L + bit Probabilidade do bit : P( "") Probabilidade do bit : P( "" ) L L L + L + L L Podemos ver que para comprimentos L muito grande teremos P (" " ) P( "" ) 5 % Exemplo: - Para um comprimento L 3 teremos uma eqüiprobabilidade de 5 %, para os dois estados binários, com erro de ±,5 %. Conclusões: - A seqüência de máximo comprimento não contém periodicidade interna e seus bits e são praticamente equiprováveis quando tiver um comprimento muito grande. Portanto, podemos dizer que a seqüência gerada é, praticamente, pseudo aleatória. Representação da seqüência na forma normalizada NRZ polar Na forma normalizada NRZ polar, o bit é representado por uma tensão de valor volt. O bit é representado por uma tensão + volt. Portanto a seqüência exemplificada, ao ser mudada para essa forma, ficaria: Seqüências de correlação total Correlação total é quando o produto bit a bit de duas seqüências, na forma NRZ polar, resulta o valor constante + volt. Vimos que qualquer seqüência multiplicada por ela mesmo, quando não há defasagem entre elas, produz o valor constante o valor + pois: 79

17 ( + ) ( + ) + ( ) ( ) + A fig. 9-6 mostra esta situação. seqûência SEQÜÊNCIAS IGUAIS E EM FASE S + S + S + - seqûência S + - Fig. 9-6 Seqüências ortogonais Duas seqüências, na forma NRZ polar, são ortogonais quando seu produto bit a bit resulta uma nova seqüência pseudo-aleatória. A fig. 9-7 mostra esta situação. SEQÜÊNCIAS ORTOGONAIS seqûência S + - S S S 3 seqûência S seqûência S - Fig. 9-7 No acesso CDMA cada usuário utiliza uma seqüência específica que é ortogonal com as seqüências dos demais usuários. Auto-ortogonalidade de uma seqüência de máximo comprimento Uma seqüência de máximo comprimento é ortogonal com ela mesmo desde que haa uma defasagem de pelo menos bit entre elas. Isto acontece devido ao fato que ao se multiplicar, bit a bit, a seqüência por ela mesma com defasagem de, pelo menos bit, teremos como resultado a produção da mesma seqüência com uma nova defasagem. 8

18 Vamos verificar esta propriedade utilizando, como exemplo, a seqüência de comprimento 7. Na fig. 9-8.a multiplicamos essa seqüência por essa mesma seqüência defasada de bit. Vemos que resultou a mesma seqüência de 7 bits com uma nova defasagem de 5 bits. S S S S S 5 (a) S S S S S 3 (b) Fig. 9-8 Na fig. 9-8.b multiplicamos a seqüência original por ela mesma defasada de bit. Vemos que resultou a mesma seqüência de com uma nova defasagem de 3 bits. Multiplicação de um sinal de dados de baixa taxa por uma seqüência digital de taxa alta. Tem-se como resultado um sinal digital com a mesma taxa daquela seqüência de taxxa alta. Ver fig A D + A D S A Taxa : R + S Taxa : R A Taxa : R R >> R Fig

19 ESPECTROS DE POTÊNCIA DO BPSK PARA SINAIS DE MESMA AMPLITUDE MAS COM TAXAS DIGITAIS DIFERENTES Na fig. 9-.a vemos uma modulação BPSK de faixa estreita. Nela, o sinal de dados D possui amplitudes ± A e taxa digital igual a R bit/s. A largura de faixa desse sinal R foi limitada na metade da taxa, ou sea em Hz. A modulação se faz multiplicando- se este sinal por cosω t ± A.. Resulta um sinal modulado BPSK com amplitudes extremas E b D R CANAL DE FAIXA ESTREITA + A A E b A E b R (a) cos ω t R D cosω t CANAL DE ESPECTRO ESPALHADO E b D R + + A A (b) S E b D S R + A A cos ω t D E b R A E b R S cosω t Fig. 9- A densidade espectral do sinal, modulado pelo sinal de dados, está indicada nessa figura 9-.a. Vemos que sua largura de faixa é igual a R Hz e o valor máximo, dessa A densidade espectral, é E b. Note-se que: R A E b R 9- Na fig. 9-.b vemos uma modulação BPSK de espectro espalhado. O sinal digital modulante é formado pela multiplicação do sinal de dados D, de taxa R, por uma seqüência normalizada pseudo aleatória S, com taxa R, onde R >> R. Resulta o sinal D S cua taxa digital é igual a R. A largura de faixa, deste sinal é a mesma de 8

20 S, ou sea, R Hz. Ele é multiplicado pela portadora cosω t resultando um BPSK de taxa digital alta. Considerando que a amplitude, desse sinal modulante, também é igual a ± A, resulta, então, um sinal BPSK cua densidade espectral possui largura de A faixa igual a R e valor máximo E b. Note-se que: R A E b R 9- Comparando 9- e 9- concluímos que E b R Eb R Ou E E b b R 9-3 R Conclusão: - O valor máximo da densidade espectral, de um sinal BPSK, é inversamente proporcional a taxa digital transmitida. Da expressão 9-3 podemos extrair a igualdade: E R E b b R Como, por hipótese R << R, R Então << R Portanto E << E 9-4 b b A tabela 9- ilustra os espectros de um BPSK de taxa R e outro de taxa R em que R <<. Dizemos que D S cosω t é um sinal BPSK de espectro espalhado. R Tabela 9- SINAL BPSK ESPECTRO E b Canal estreito D cosω t R Canal espalhado D S cosω t E b R 83

21 Transmissões CDMA Todas as transmissões simultâneas, em um sistema CDMA, são do tipo espectro espalhado. Controle automático de potência Existem controles, no próprio sistema de comunicação, que fazem com que as transmissões de todos os equipamentos móveis cheguem na ERB com a mesma potência. Isto significa que os móveis distantes transmitem com maior potência que os móveis próximos. Ver fig. 9-. P P P 3 P P P Fig. 9- Em nosso estudo consideraremos que o nível máximo individual, da densidade de potência que chega ao receptor, é igual a E b. Desespalhamento seletivo Vamos continuar considerando que as seqüências estão com amplitudes normalizadas ± volt. Isto simplifica a demonstração matemática. Vamos supor que M usuários transmitem, individualmente, seu sinal com a forma: e D S cosω t i i i Supõe-se que todas as transmissões ocorrem ao mesmo tempo. Um receptor que tivesse interessado em receber apenas os dados D, receberia o conunto de sinais: e M D S cosω t S i i i Isto corresponde a uma somatória de M sinais espalhados. O receptor multiplica, o conunto de sinais recebido, pela seqüência S. Com isto ele desespalharia apenas o sinal DS cosω t, de forma a resultar o sinal de faixa estreita D cosω t. Os demais sinais recebidos continuariam espalhados. A fig. 9- ilustra as operações no receptor. 84

22 ( cosω cos ω... cosω M M ) D S t + D S t+ D S t S D S S cosω t + D S S cos ω t+... D S S cosω t M M D cos ω t + D S cos ω t+... D S cos ω t M M E b E b E b Fig. 9- Neste processo utilizamos as propriedades: a) S S + b) S i S Si para i A propriedade (b) é valida porque as seqüências S i e S são ortogonais. Portanto, o produto delas resulta outra seqüência pseudo aleatória de taxa alta e que mantém o sinal espalhado. Esquema básico de um transmissor CDMA A fig. 9- mostra um esquema simplificado de um transmissor com acesso CDMA. Vamos supor que a energia de bit do sinal de dados sea E b, e do sinal espalhado sea E b. E b D Taxa R +A A E b D S S + Taxa R +A A cos ω t D S cosω t E b ω Bw R Taxa R Fig. 9- Neste esquema tem-se, como entradas, dois sinais digitais: o sinal de dados D, com taxa R e a seqüência pseudo aleatória S com taxa R, sendo que R >> R. 85

23 A faixa espectral do sinal faixa espectral do sinal dois sinais. Resulta o sinal R D está limitada na freqüência S está limitada na freqüência D S Hz. Da mesma forma, a R. Este sinal se constitui em uma seqüência, cuo Hz. È feito o produto destes comportamento é pseudo aleatório, e cua taxa é R. Além disto sua largura de faixa é a mesma da seqüência cosω t produz o sinal: R S, ou sea, Hz. A multiplicação do sinal e D S cosω t D pela portadora Este, é um sinal BPSK espalhado, pois sua largura de faixa é igual a R Hz. Esquema básico de um receptor CDMA A fig. 9-3 mostra o esquema simplificado do receptor configurado para receber apenas o canal de dados D. M ( Di Si ) cosωt i S M E b canais compartilhados canal deseado Filtro P. Faixa ( M ) E b E b ω ω + Bw R Fig. 9-3 I D S t cos ω canais compartilhados cos ω t REGEN. DIGITAL Na entrada, deste receptor, chegam os sinais de todos os M usuários que transmitem sinais espalhados na mesma portadora ω. Portanto, na entrada do receptor tem-se o sinal: e M D S cosω t S i i i Vamos supor que o valor máximo da densidade espectral, de cada sinal espalhado recebido, sea igual a E b. O conunto de sinais recebido é multiplicado pela seqüência S. Resulta o sinal: M e DiSiS cosωt D S S cosω t + i Mas, se a seqüências M i D S S cosω t i i S do sinal recebido e a do receptor estiverem em fase, então D 86

24 Portanto, e S S M i D cosω t + Di S i cosωt 9-5 onde S S S i i A primeira parte da, expressão 9-5, representa um sinal BPSK de faixa estreita, pois sua largura de faixa é R Hz e seu nível máximo é E b. A segunda parte, dessa expressão 9-5, representa uma somatória de M- sinais BPSK de espalhados pois sua largura de faixa é R Hz e o nível máximo, de cada sinal é E b. Portanto, o conunto de sinais, que permanecem espalhados, possui um nível máximo igual a ( M ) E b Vimos, pela expressão 9-4, que E << E b b O número de usuários que transmitem simultaneamente deve ser limitado a um valor máximo tal que ( M ) E b < Eb A fig. 9-4.a mostra o sinal na saída do primeiro multiplicador do receptor. E b ( M ) E ( M ) E b b E b R R (a) R (b) Fig. 9-4 Este sinal de saída do multiplicador passa por um filtro passa faia de largura Bw R. Resulta o sinal de densidade espectral estreita mostrado na fig. 9-4.b. Recaiu-se em um BPSK de faixa estreita onde a densidade espectral máxima do sinal é igual a E b e a densidade espectral interferente é igual a ( M ) E b. Nesta pequena largura de faixa o sinal interferente possui aproximadamente densidade espectral constante. Isto faz com que seu comportamento fique semelhante ao do ruído térmico. Portanto, podemos dizer que: 87

25 E N b E b ( M ) E b Mas, de acordo com a expressão 9-3, tem-se E E b b R ou R E E b b Bw R Portanto E b N Bw R ( M ) Nota-se que quanto maior for a quantidade M de canais CDMA (transmissões simultâneas), menor será a relação no sinal de dados regenerado. O maior número de canais Eb N que é a menor relação MIN se pode tolerar. Portanto: E b N E b N e, conseqüentemente, maior será a taxa de erros M MAX fica determinado por em que não é excedida a máxima taxa de erro que Eb Bw N R MIN ( M MAX ) 9-6 Sistemas que utilizam ativação pela voz Existem sistemas em que o próprio sinal de voz aciona a transmissão. As estatísticas mostram que, durante a conversação telefônica, a voz só está ativa durante um terço do tempo. Isto equivale a uma média de interferência E b por assinante. Isto é o mesmo 3 que dizer que cada três assinantes interferentes provocam, o tempo todo, uma interferência igual a E b. Portanto, se tivermos (M - ) usuários interferentes, o nível M dessa interferência é E b. Ver fig ( M ) E b 3 E b R Fig

26 Nesta situação, a expressão 9-6 adquire a forma: E N b MIN Bw R 3 ( M ) MAX Determinando M MAX, resulta: M MAX 3Bw E R N b MIN Aquisição de sincronismo Pode-se fazer com que a seqüência pseudo aleatória, gerada localmente no receptor, sea periodicamente, atrasada de um bit. Para isto, periodicamente, deixa-se de fornecer um pulso de relógio ao gerador da seqüência. D. SJ.cosω t J Interfer. Sinal S (defasada da seqüência do canal deseado) (a) Interfer. Sinal D. SJ.cosω t J Interfer. Sinal S (b) (em fase com a seqüência do canal deseado) Fig. 9-6 Sinal Interfer. 89

27 A fig. 9-6.a mostra a situação logo que se liga o receptor. A seqüência S local está defasada de n bits em relação a seqüência S do sinal recebido. Neste caso a seqüência local é ortogonal com todas as seqüências recebidas, inclusive com a seqüência S proveniente do transmissor. Portanto, após o multiplicador, todos os canais permanecem espalhados. Com isto, o nível de sinal após o filtro é bastante pequeno. Este sinal é submetido a um detector que verifica esse nível de tensão. Enquanto a tensão detectada permanecer pequena, o equipamento provoca atrasos periódicos, de um bit, na seqüência local. Desta maneira ocorrerá um instante em que a seqüência S, gerada localmente, entra em fase com a seqüência S recebida. Neste instante, o sinal deseado é desespalhado. Ver fig. 9-6.b. Após o filtro tem-se um nível de sinal bem mais forte que antes. Neste caso o detector de nível comanda a cessação dos atrasos periódicos. A partir desta situação, um PLL especial chamado Delay lock Loop mantém, permanentemente, o sincronismo da seqüência local com a seqüência recebida. CDMA IS95 È o sistema celular adotado por muitas operadoras americanas e diversas operadoras brasileiras. Entre elas podemos citar a concessionária de banda A que presta serviço na capital e interior do estado de São Paulo e a concessionária de banda A que opera na capital e interior do estado do Rio de Janeiro. Especificações do CDMA IS 95 Bw, 3 MHz R 9,6 kbit / s E log N b MIN 7 db Eb ou 5, N MIN Cálculo do número máximo de canais Vimos pela fórmula 9-6, que o número máximo de canais obedece a equação: M MAX 3Bw E R N b MIN + Para as especificações do IS 95, resulta: 6 3,3 M MAX + 76 canais 3 9,6 5 9

28 Situação real Na prática, nos piores casos, a quantidade máxima de canais resultou bem menor, ou sea: M MAX 8 Existem algumas razões para esta discrepância. Entre elas, as principais são: - O cálculo não considerou a interferência proveniente das células vizinhas. - Não foi considerada a interferência do ruído térmico propriamente dito. - Sempre existe imprecisão no controle de potência.. Comparação do IS 95 com o sistema AMPS no tocante à quantidade de canais por célula Na faixa de,3 MHz, cabem 4 canais AMPS de 3 khz de largura. Entretanto, esses canais devem ser distribuídos em setores. Portanto cada setor teria dois canais. A mesma faixa de,3 MHZ, que pode ser reutilizada em todos os setores propicia 8 canais por setor. Portanto, no setor, o CDMA IS-95 coloca 9 vezes mais canais no setor do que o AMPS. A distância mínima entre portadoras CDMA IS 95 é,5 MHz. Na banda A cabem 8 portadoras CDMA IS 95 com sua respectiva largura de faixa. Na banda B cabem 7 portadoras. Todas estas portadoras podem ser usadas, simultaneamente, em cada um dos setores do cluster. A tabela 9- mostra a comparação entre os ganhos em quantidade de canais, por setor, dos diversos sistemas celulares em uso no Brasil. Considera-se o AMPS como sistema de referência. Tabela 9- Ganho em quantidade de canais por setor relativamente ao sistema AMPS AMPS GSM, TDMA IS 36 3 CDMA IS

29 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TRÁFEGO E SUA APLICAÇÃO NA TELEFONIA CELULAR Tráfego oferecido Vamos supor que exista uma quantidade de canais disponíveis maior do que a quantidade de assinantes de uma determinada comunidade. Vamos supor, ainda, que registramos periodicamente a quantidade de canais ocupados. Por exemplo, realizamos uma medição a cada minuto.. Neste caso, esta quantidade de canais ocupados, em cada medida, é denominada tráfego instantâneo oferecido. Sua unidade é erlang. Exemplo: Se em uma determinada verificação constatamos a presença de canais ocupados, teremos naquele instante, um tráfego instantâneo oferecido igual a erlang. A fig. - mostra um exemplo de gráfico de medidas de tráfego instantâneo feitas a cada minuto, durante uma hora. QUANTIDADE DE CANAIS OCUPADOS ( ERLANG INSTANTÂNEO ) TRÁFEGO MÉDIO ( ERLANG ) TEMPO [ MINUTOS ] Fig. - Tráfego médio oferecido durante uma hora Somam-se todas as medidas, de tráfego instantâneo, realizadas durante uma hora e divide-se o resultado pela quantidade de medidas realizadas naquela hora. Exemplo: Durante uma hora foram feitas 6 medidas de tráfego instantâneo. Somando-se essas medidas resultou um total de 5 erlang. Neste caso o tráfego médio oferecido durante aquela hora é dado por: 5 A, 8 6 Erlang 9

30 Tráfego médio oferecido durante a hora de maior movimento de um determinado dia. É o maior valor do tráfego médio oferecido, durante o período de uma hora, no decorrer de um determinado dia. Normalmente este valor depende do dia da semana. Quando não se especifica o dia, subentende-se que se refere ao maior valor ocorrido durante a semana. O tráfego oferecido na hora de maior movimento depende, também, do mês em que foi determinado. Tráfego médio oferecido por um assinante. É o valor do tráfego médio, na hora de maior movimento, dividido pela quantidade de assinantes. Exemplo: Vamos supor que uma comunidade de 9 assinantes oferece um tráfego médio de,8 erlang na hora de maior movimento. Neste caso resulta:,8 erlang A asin, 3 9 assinante Situação em que a quantidade de canais é menor do que a quantidade de assinantes da comunidade. Neste caso existe a probabilidade de que, em certos intervalos, todos os canais fiquem ocupados. As chamadas que ocorrerem, naqueles instantes de congestionamento, serão recusadas. Esta situação se chama bloqueio de chamadas. Em telefonia celular, dimensiona-se a quantidade de canais para que o bloqueio de chamadas não ultrapasse %. Este dimensionamento é calculado com o uso da fórmula erlang B. A fórmula erlang B parte da hipótese de que o número de assinantes é muito maior do que o número de canais disponíveis. Isto, realmente, ocorre sempre na telefonia celular. Fórmula Erlang B erlang assinante Nas primeiras décadas do século, o engenheiro dinamarquês A. K. Erlang, utilizando cálculo de probabilidades, deduziu a formula que prevê o bloqueio de chamadas, partindo do tráfego oferecido pela comunidade e o número de canais disponíveis para essa operação. Esta fórmula obedece a expressão matemática: C A B C! 3 C A A A + A ! 3! C! Nesta expressão tem-se: A Tráfego médio oferecido, pela comunidade, na hora de maior movimento. C Quantidade de canais de tráfego disponíveis. B Bloqueio relativo de chamadas: 93

31 Chamadas recusadas B Chamadas recusadas + chamadas aceitas Exercício - Determinar o bloqueio relativo que acontece quando é oferecido um tráfego médio de 3 erlang a um sistema com 4 canais. Solução: A 3 C B , ( %) Este resultado indica que, de cada chamadas tentadas, na hora de maior movimento, serão recusadas devida à ausência de canais de tráfego vagos, nos instantes de suas tentativas Tabelamentos baseados na fórmula Erlang B Vamos repetir a fórmula Erlang B C A B C! 3 C A A A + A ! 3! C! Vemos que, quando se entra com os dados de tráfego médio e números de canais, a fórmula oferece diretamente o bloqueio relativo de chamadas. Entretanto, essa fórmula pode apresentar algumas dificuldades para o cálculo. Exemplos: - Supondo, que se tem um tráfego médio de erlang oferecido a 9 canais, um dos termos dessa expressão fica A C 9 C! 9!. A tentativa de realizar esta operação matemática com uma calculadora, ou mesmo com um microcomputador costuma acarretar over flow no dispositivo. - As vezes, tem-se se, como dados o tráfego oferecido e o bloqueio deseado. Desea-se determinar a quantidade de canais que satisfaz esses dados. Outras vezes tem-se como dados o bloqueio deseado e o número de canais disponíveis. Desea-se determinar qual o tráfego maximo que pode ser oferecido para satisfazer esses dados. Nestes casos, seria necessário inverter algebricamente a 94

32 fórmula Erlang B. Isto seria extremamente difícil devida à necessidade de resolver equações de ordem C onde C é a quantidade de canais disponíveis. Lembremos, ainda que, que, no caso da determinação de C, teríamos a dificuldade adicional de que essa incógnita aparece na forma de fatoriais. Entretanto, os resultados provenientes da resolução dessa fórmula á estão tabelados e publicados em compêndios específicos que tratam de tráfego telefônico. Como exemplo desse tabelamento podemos citar o livro Teoria de Tráfego Telefônico Tabelas e Gráficos.Volume I; Siemens AG. Editora Edgard Blücher. Nessas tabelas, pode-se entrar com os dois parâmetros disponíveis e obter o terceiro parâmetro que é o deseado. O autor desta apostila, por meio de um algoritmo de sua autoria, elaborou um programa, em Visual Basic, que substitui essas tabelas. O disquete desse programa, na forma executável, pode ser fornecido para ser copiado a quem se interessar. A tabela 3- corresponde a um pequeno trecho do tabelamento da fórmula Erlang B. Tabela - B C, %, %,5 % % 3 % 5 % 7 % ,88 9, 9,4 9,83,5,5,4 7 9,65 9,89,,7,4,5 3,4 8,4,7,,5, 3,4 4,3 9,,5,8,3 3, 4,3 5,3,,3,7 3, 4, 5, 6, Esta tabela fornece o tráfego médio A, a partir da quantidade de canais C e do bloqueio de chamadas especificado, B Exercício - Determinar qual o tráfego médio que pode ser oferecido a um sistema de 9 canais de tal modo que o bloqueio de chamadas sea %. Solução: A tabela fornece, diretamente: A, 3 erlang Exercício -3 Determinar a quantidade de canais necessários para se ter um bloqueio de, % quando o tráfego oferecido for,3 erlang. Solução: A tabela fornece diretamente: C canais

33 APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DE TRÁFEGO TELEFÔNICO NO PLANEJAMENTO DE UM SISTEMA DE TELEFONIA CELULAR. Determinação do tráfego médio que pode ser oferecido a uma ERB que trabalha com sete portadoras CDMA IS95. Vimos, no capítulo 9, que uma portadora CDMA IS95, cuo espectro do sinal ocupa a faixa de,3 MHz, fornece 8 canais no setor. Vamos supor que se desea um bloqueio de chamadas não superior a %. Neste caso, pela tabela -, obtém-se: ( A ) setor, 5 P erlang setor Como a ERB possui 3 setores, teremos o tráfego oferecido para cada uma delas: ( A ) erlang setor,5 3 setor ERB ERB 34, 5 P erlang ERB Para 7 portadoras teremos o tráfego oferecido: ( A ) ERB 34, P erlang ERB Determinação da quantidade máxima de assinantes que podem ser servidos por uma ERB que aceita o tráfego médio oferecido máximo igual a 4 erlang. Medidas estatísticas determinaram que o tráfego médio oferecido pelo assinante de telefonia celular é: A assin, 5 erlang assinante Portanto ( N ) ( A ) erlang 4 ERB erlang,5 assin. ERB 7P assin 968 ERB Aassin assinante ERB Determinação da quantidade mínima de ERB`s para prover serviço para uma quantidade m de assinantes. Q E m ( N assin ) ERB Sea, por exemplo, um planeamento de implantação de telefonia celular para 3 milhões de assinantes. Neste caso m 3... Resulta: 96

34 3.. assinante Q E 3 assinante 968 ERB ERB Esta quantidade de ERB só seria verdadeira se todas as ERB`s trabalhassem com o número máximo de assinantes ou sea, 9.68 assinantes. Isto se consegue, aproximadamente, utilizando células pequenas em regiões de alta densidade populacional e vice versa em regiões pouco habitadas. Apesar disso, devida a necessidade de cobertura total da área de operação, muitas ERB`s instaladas poderão ter que trabalhar com muito menos assinantes do que aquela quantidade máxima. Disto resulta um número médio de assinantes menor do que aquele valor máximo. As operadoras costumam adotar o parâmetro,7 como fator de correção do número de assinantes por ERB. Em nosso exemplo a quantidade de ERB teria seu valor corrigido para: 3.. assinantw Q E 44 assinante,7 968 ERB ERB Comparação com as tecnologias AMPS, TDMA 36 e GSM Vamos supor que a faixa de operação possui,5 MHz de largura e se opera com 44 ERB s. A tabela - mostra esta comparação. Tabela - Quantidade máxima de assinantes supondo: - 44 ERB - Faixa de operação: Bw,5 MHz - Bloqueio de chamadas: % CDMA IS assinantes TDMA IS assinantes GSM 78. assinantes (Bw 5 MHz) AMPS 455 assinantes No Brasil, o sistema celular GSM opera em uma faixa de freqüência em torno de.8 MHz. O sistema utiliza uma faixa de operação com largura 5 MHz.. 97

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