IX Legislatura Número: 56 II Sessão Legislativa (2008/2009) Quarta-feira, 24 de Junho de 2009 REUNIÃO PLENÁRIA DE 24 DE JUNHO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 56 II Sessão Legislativa (2008/2009) Quarta-feira, 24 de Junho de 2009 REUNIÃO PLENÁRIA DE 24 DE JUNHO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Maria do Carmo Homem Costa de Almeida Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 20 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- Para tratamento de assuntos de interesse político relevante interveio o Sr. Deputado Medeiros Gaspar (PSD). Respondeu, depois, a pedidos de esclarecimento dos Srs. Deputados João Carlos Gouveia (PS) e Coito Pita (PSD). - Ainda neste período foi presente um voto de protesto, apresentado pelo Partido Socialista Pela total indisponibilidade demonstrada pelo PSD para reduzir os custos de transporte aéreo e marítimo na Região Autónoma da Madeira, reprovando na ALRAM, sistematicamente, todas as propostas da oposição. Após as intervenções dos Srs. Deputados Victor Freitas (PS), Nivalda Gonçalves (PSD), José Manuel (CDS/PP) e Edgar Silva (PCP), este voto, submetido à votação, foi rejeitado com os votos contra do PSD e os votos a favor do PS, do PCP, do CDS/PP, e do BE. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Iniciou-se a I Parte dos trabalhos com a apreciação e votação na generalidade da proposta de decreto legislativo regional, intitulada Reestruturação do Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira, IP-RAM. Participaram no debate os Srs. Deputados Jaime Lucas (PSD), Isabel Cardoso (PCP), André Escórcio (PS), Jaime Silva (MPT) e Lino Abreu (CDS/PP). Submetido à votação, este diploma foi aprovado por maioria. - Na II parte foi apreciado e votado na generalidade um projecto de resolução, da autoria do Partido Socialista, que Recomenda ao Governo Regional o congelamento do preço dos passes sociais nos transportes colectivos de passageiros. Participaram nesta discussão os Srs. Deputados Victor Freitas (PS), Medeiros Gaspar (PSD), Jaime Silva (MPT), Isabel Cardoso (PCP), Lino Abreu (CDS/PP), tendo este projecto, submetido à votação, sido rejeitado. - Procedeu-se, depois, à apreciação e votação do projecto de resolução, da autoria do Partido Socialista, que Recomenda ao Governo Regional a aplicação de medidas que garantam preços de combustíveis adequados à actividade produtiva nos sectores da agricultura e das pescas na Região Autónoma da Madeira. Usaram da palavra na discussão, a diverso título, os Srs. Deputados Victor Freitas (PS), Rui Coelho (PSD), Fernando Letra (BE), Jaime Silva (MPT), Edgar Silva (PCP) e Lino Abreu (CDS/PP). Submetido à votação, este projecto foi rejeitado. - Seguidamente, foi apreciado e votado um projecto de resolução, da autoria do Partido Comunista Português, intitulado Suspensão da aplicação das Portarias n.º 80/2000, de 28 de Agosto, n.º 1/2008 e n.º 2/2008, de 7 de Janeiro. Participaram no debate, a diverso título, os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), Victor Freitas (PS) e Vasco Vieira (PSD), tendo o diploma, submetido à votação, sido também rejeitado. - Por fim a Câmara iniciou a discussão do projecto de resolução, da autoria do Partido Socialista, que Recomenda ao Governo Regional a aplicação de medidas que garantam preços de combustíveis adequados às actividades das empresas de transportes públicos de passageiros e aos táxis (gasóleo profissional), bem como a introdução na Região Autónoma da Madeira de combustíveis alternativos, tendo usado da palavra os Srs. Deputados Victor Freitas (PS) e Edgar Silva (PCP). A continuação da apreciação deste diploma ficou agendada para o dia seguinte. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas.

2 Pág. 2 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito bom dia, Sras. e Srs. Deputados. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Nunes Silva Gonçalves Pedro Emanuel Abreu Coelho Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Rui Moisés Fernandes Ascensão Rui Ramos Gouveia Sara Aline Medeiros André Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vânia Andreia de Castro Jesus Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Jaime Manuel Simão Leandro João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva Isabel Rute Duarte Rito da Silva Cardoso CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) José Manuel de Sousa Rodrigues Lino Ricardo Silva Abreu BLOCO DE ESQUERDA (BE) Fernando Manuel Garcia da Silva Letra MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Jaime Casimiro Nunes da Silva Já dispomos de quórum, declaro aberta a sessão. Eram 9 horas 20 minutos. E dou a palavra ao Sr. Deputado Medeiros Gaspar, para a intervenção política. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na última quinta-feira, este Parlamento teve a oportunidade de ouvir nesta mesma tribuna uma intervenção do Sr. Deputado do Partido Socialista, Carlos Pereira, e essa intervenção começava com a frase que vou aqui repetir: a virtude da boa-fé consiste em acreditar no que se diz e dizer aquilo em que se acredita e naturalmente quem está de má-fé mente deliberadamente,

3 engana abusivamente e viola sem qualquer indignação princípios básicos da ética e convivência de forma descarada fim de citação. Logo a seguir este parlamentar dizia que o Partido Social-Democrata revivia a sua política numa intrujice estou a citar a expressão utilizada pelo Sr. Deputado. E então, em que consistiu a intervenção do Sr. Deputado Carlos Pereira? Consistiu em procurar demonstrar que, olhando os 10 anos do jardinismo, se poderia provar que a governação do Partido Social-Democrata havia sido uma intrujice. E suportava-se em quê o Sr. Deputado Carlos Pereira? Suportavase naquele que já é público, o estudo do Instituto Nacional de Estatística que avalia o período , ou seja, 10 anos de governação. E o que dizia o Sr. Deputado? Chegou aqui com um conjunto de considerandos retirados desse estudo do Instituto Nacional de Estatística e dizia sim, está certo que o Partido Social-Democrata conseguiu que a Madeira crescesse 4% no seu Produto Interno Bruto, é a Região que mais cresceu durante esses 10 anos. Está no relatório do Instituto Nacional de Estatística. É verdade, mas dizia: bom, mas este é o único ponto positivo, porque os outros são todos pontos negativos e começou logo por dizer: bom, então, mas este governo que é o melhor no PIB, é o campeão do abandono escolar. Ora, o Sr. Deputado Carlos Pereira estava a se referir a este gráfico (mostra o gráfico no hemiciclo); este gráfico que tem a Região Autónoma da Madeira em último lugar, mas a Região Autónoma dos Açores, que era o seu exemplo, porque à frente apresentou por comparação o exemplo de excelência, a Região Autónoma dos Açores está a meras 3 décimas da Região Autónoma da Madeira. Isto é, a taxa de abandono escolar precoce entre os 18 e os 24 anos, ou seja, ambas as regiões de facto melhoraram o seu desempenho, mas a única coisa que o Sr. Deputado Carlos Pereira conseguiu ver é que a Região Autónoma da Madeira era a pior. Mas o mesmo Sr. Deputado que teve a argúcia de encontrar este gráfico no estudo do INE, não conseguiu ver este outro e este outro que é a proporção de população activa com e sem escolaridade, em que aqui temos 1998 com a Região Autónoma da Madeira em último lugar, e a verde (mostra gráfico) a Região Autónoma dos Açores. E em 2007, os tais 10 anos depois, onde a governação jardinista tinha sido desastrosa, o que temos? Temos o gráfico exactamente à frente e que mostra que os Açores estão em último lugar e que a Região Autónoma da Madeira deu um grande salto na qualificação, ou seja, na proporção da população activa com e sem escolaridade. Ou seja, um Deputado que vem a esta Casa falar sobre virtude e boa-fé, falar sobre ética e princípios, é o primeiro a desrespeitar exactamente essa ética, esses princípios e a verdade que aqui quis apresentar, ao não ser honesto e ao não ser correcto na avaliação do estudo que fundamentava a sua afirmação. Mas, Sras. e Srs. Deputados, não nos ficamos por aqui, porque também o Sr. Deputado do Partido Socialista, Carlos Pereira, poderia ter lido, porque quem se suporta num estudo convém lê-lo, poderia ter lido as três linhas que estão antes do gráfico que eu acabei de mostrar e que dizem simplesmente o seguinte: que a Região Autónoma da Madeira e o Norte em 98 eram aqueles com um indicador com menor expressão, ou seja, que estavam em pior situação, mas que esse lugar foi dado à Região Autónoma dos Açores que, em 2007, passou a ter o pior dos desempenhos nesta matéria. Mas Senhoras e Senhores Deputados, também o Sr. Deputado Carlos Pereira, neste caso, poderia ter passado à página seguinte. O que é que disse o Sr. Deputado Carlos Pereira sobre a taxa de escolaridade do nível de ensino secundário? Dizia apenas o seguinte: a Região Autónoma da Madeira conseguiu ser a penúltima, como grande máxima. Mas será que ele não viu que nos Açores eram os últimos? É que o grande destaque é que a Madeira era a penúltima, mas os últimos são os Açores, mas isso já não mereceu qualquer considerando por parte daquele que considera os Açores como o modelo da governação! O que dizer dos 10 anos de governação do Partido Socialista na Região Autónoma dos Açores? Estou a usar os mesmos quadros do Sr. Deputado Carlos Pereira! Sras. e Srs. Deputados, admitamos que o Sr. Deputado Carlos Pereira não tinha tido oportunidade de ver o gráfico, mas poderia ter lido o texto; e o texto abaixo deste gráfico que acabei de vos mostrar diz que a Região Autónoma dos Açores, apesar de uma evolução positiva, continuou a revelar o índice de qualificação menos favorável do País. Apenas para que a boa-fé, e Srs. Deputados do Partido Socialista e da oposição, que foram os únicos que o interrogaram e eu tenho que reconhecer que terão tido boa-fé nas palavras de um parlamentar da vossa bancada, Srs. Deputados do Partido Socialista, até a vossa boa-fé foi enganada por um parlamentar que é da vossa bancada. Risos na bancada do PSD. Mas, Sras. e Srs. Deputados, também tivemos a oportunidade de ouvir aqui o Sr. Deputado Carlos Pereira falar sobre a má colocação da Região Autónoma da Madeira na taxa de aprendizagem ao longo da vida, ou seja, entre os 25 e 64 anos. Sras. e Srs. Deputados, o nosso desempenho à luz dos olhos do Sr. Deputado Carlos Pereira é péssimo, mas nós temos a mesma taxa dos Açores com uma diferença: é que recuperamos o dobro do percurso que os Açores recuperaram em 10 anos. Quem é que está aqui afinal com um mau desempenho? Quem é que está aqui com má-fé? Quem é que aqui não pode falar de ética, de responsabilidade, de verdade e de seriedade? Sras. e Srs. Deputados, e não se ficou por aqui a intervenção do Sr. Deputado Carlos Pereira. O Sr. Deputado Carlos Pereira aqui veio falar sobre uma região que tinha também um mau desempenho ao nível das qualificações do ensino superior, mas esqueceu-se de ver que um dos gráficos que estavam nesse estudo, que é de 170 e tal páginas, mostra que em 10 anos a Região Autónoma da Madeira consegue estar numa taxa de escolarização do ensino superior acima da Região Autónoma dos Açores, a tal que serve de modelo e a tal que nós devíamos copiar como prática política e como desempenho de sucesso governativo. Mas esta informação o Sr. Deputado Carlos Pereira deixou escapar! Sras. e Srs. Deputados, também o Sr. Deputado Carlos Pereira se esqueceu de ver que havia mais informação nesse mesmo estudo e que a taxa de escolaridade do nível do ensino superior dos 25 aos 34 anos mostram esta realidade em 10 anos, que a Região Autónoma da Madeira está com este desempenho e o que o gráfico mostra de forma clara era o nosso desempenho em 98 e o nosso desempenho em E vejam onde está a Região Autónoma dos Açores! Não terá visto isso o Sr. Deputado Carlos Pereira? Ou será que esta página não saiu na impressão que ele fez do estudo do Instituto Nacional de Estatística? Pág. 3

4 Pág. 4 Comentários do Sr. Victor Freitas (PS). Mas, Sras. e Srs. Deputados, eu percebo que o Sr. Deputado Victor Freitas tenha entrado tarde e portanto não está situado em relação àquilo que eu estou a fazer. Burburinho na bancada Socialista. Mas eu já lhe esclareço que estou a demonstrar, item por item, a falta de ética, a falta de verdade e a desonestidade intelectual de um Deputado que, eleito pelos madeirenses para os representar, vem a esta Casa acusar outros de intrujice, quando o que ele fez foi a maior intrujice já vista neste Parlamento, a cobro e a coberto da ética e da superioridade moral. Aplausos na bancada do PSD. Espero que os Srs. Deputados tenham em memória o elogio rasgado que o Sr. Deputado Carlos Pereira fez à proporção de trabalhadores com profissões intelectuais e científicas em que dizia: a Madeira está muito mal. Srs. Deputados é um facto que não estamos no melhor lugar, estamos no penúltimo e quem está em primeiro lugar são os Açores, mas sabem qual é a diferença de desempenho? São alguns pontos percentuais, nós estamos nos 88%; acham que é um mau desempenho estar nos 88% em proporção de trabalhadores com profissões intelectuais e científicas? Bom, Meus Senhores, se é um mau desempenho, nós fazemos o mea culpa e continuaremos a trabalhar, o Governo do Partido Social-Democrata continuará a trabalhar para continuar a ter resultados positivos, como o gráfico também o demonstra. Sras. e Srs. Deputados, como nós também já sabemos, o Sr. Deputado Carlos Pereira gosta muito de falar em tecnologia, em investigação e desenvolvimento e gosta muito de procurar demonstrar que nós é que não temos qualquer capacidade para o apoio à investigação e ao desenvolvimento. Também existe essa informação no estudo do Instituto Nacional de Estatística e o Sr. Deputado Carlos Pereira, sabe-se lá porque sobressalto, não foi capaz de ver este gráfico que define a proporção de população empregada com qualificação de nível superior, que coloca a Região Autónoma da Madeira logo abaixo da média do País, que é esta, ou seja, a segunda melhor região do País e coloca a Região Autónoma dos Açores em último lugar deste desempenho. Mas, Meus Senhores, não é do mesmo estudo que estamos a falar? Nós estamos a falar de ética de responsabilidade, nós estamos a falar de intrujice! Não foi deste que veio aqui o Sr. Deputado Carlos Pereira falar? Meus Senhores, eu penso que as Senhoras e os Senhores Deputados, estão a ficar certamente com uma ideia mais clara sobre que tipo e qualidade de intervenção é que temos nesta Casa quando fala o Deputado Carlos Pereira. Mas se o Sr. Deputado Carlos Pereira queria ser sério e honesto, ele poderia ter olhado para este outro gráfico, onde se pode ver que todas as bolas a verde representam os valores mínimos de desempenho e são todas da Região Autónoma dos Açores, mas este gráfico não se consegue ver bem, mas oh! Sr. Deputado, eu penso que o Sr. Deputado que foi o primeiro a interpelar o Deputado Carlos Pereira e a elogia-lo terá certamente falado com propriedade e com conhecimento do que estava a dizer O SR. JOÃO CARLOS GOUVEIA (PS):- Eu vou falar nisso! O ORADOR:- Eu sei que vai falar, mas eu até tenho que lhe dizer aqui Sr. Deputado, tenho que lhe dizer que V. Exa. certamente foi induzido em erro, porque o Sr. Deputado muito bem como os seus colegas de bancada partilharam daquela que é a boa-fé de acreditar que o que um vosso companheiro estava a dizer nesta tribuna é verdade. Por isso, eu não o vou penalizar por isso. Senhoras e Senhores Deputados, estávamos a falar em despesas de investigação e desenvolvimento em percentagem do PIB? Ora, muito bem, é um facto que os Açores Comentários do Sr. Victor Freitas (PS). Não vê a cor mas se eu indicar, percebe a dimensão do gráfico. Os Açores estão à frente da Região Autónoma da Madeira, é um facto, mas será que o Sr. Deputado Carlos Pereira só viu este gráfico, quando na mesma página e à frente, como aqui está, havia outro, que é este, e que mostra a repartição da despesa em investigação e desenvolvimento por sector de execução, onde a mancha laranja representa um gasto por parte do Estado e então a Região Autónoma da Madeira é aquela que tem melhor desempenho, em que as empresas aproveitam mais a investigação e desenvolvimento e depois é o Governo que melhor aproveita esses investimentos? Bom, a mancha laranja na Região Autónoma dos Açores sobre o aproveitamento em investigação e desenvolvimento por parte das empresas é tão insignificante que nem se consegue ver a cor laranja, que aqui está apresentada. Mas, Senhoras e Senhores Deputados, mesmo que houvesse alguma dificuldade em conseguir compreender o gráfico, bastava ler as quatro linhas que abaixo são referenciadas no estudo do Instituto Nacional de Estatística, onde se pode ler o seguinte: Contudo, a diferenciação regional não se reduz à intensidade da despesa em investigação e desenvolvimento no PIB, mas também aos principais sectores de execução da mesma. Neste âmbito, sublinhe-se a importância que o Estado assume na Região Autónoma da Madeira enquanto sector de execução da despesa em investigação e desenvolvimento, quase quatro vezes mais do que o conjunto de País. Senhoras e Senhores Deputados, mas então não é elogiado aqui um Estado que apoia e que investe na investigação e desenvolvimento e que aproveita isso para a modernização da sua administração? E quando a Região

5 Autónoma da Madeira aparece como aquela que quadruplica o investimento e o aproveitamento que o Estado faz dessa matéria, isso não merecia aqui um destaque, nem que fosse pela honestidade intelectual de mostrar que aceitava que há resultados que, mesmo que não convenham à política de bota abaixo do Partido Socialista, deveriam ser reconhecidos. Mas isso não é aquilo que temos por parte do Sr. Deputado Carlos Pereira. O que nós temos por parte do Sr. Deputado Carlos Pereira é o ignorar que a proporção de volume de negócios resultante da venda de produto novos em Portugal apresenta a Região Autónoma da Madeira, surpreendentemente, se calhar para vós, em primeiro lugar! Somos aquela que maior proporção de volume de negócios resultante da venda de produtos novos em Portugal apresenta. E a Região Autónoma dos Açores, já sabem, é esta bola verde, é a última. Já sabem. Oh! Sr. Deputado, eu entendo que o senhor não possa estar agradado com aquilo que eu estou a dizer, mas sabe, a honestidade e a ética Comentários do Sr. Jaime Leandro (PS). obrigava a que quem veio a esta tribuna apresentar o estudo como o demonstrador da incapacidade de um governo, tivesse a honestidade de apresentar todos os valores que são eticamente aceitáveis. Sras. e Srs. Deputados, a progressão de empresas com cooperação para a inovação em Portugal, o Sr. Deputado Carlos Pereira está sempre a criticar isto, a Madeira está abaixo da média do País, mas com um desempenho que é o 4.º do País em termos das NUT II; os Açores estão neste mau lugar, mas são o exemplo que Carlos Pereira usa como a forma de bem governar, o exemplo de governação para a Região Autónoma da Madeira. Mas, Senhoras e Senhores Deputados, um outro gráfico que permitiria compreender aquilo que estou a dizer para quem não tivesse visto a página anterior, era olhar para este e perceber que os valores mínimos são todos da Região Autónoma dos Açores. Mas a única coisa que o Sr. Deputado veio aqui dizer é que nós éramos os segundos piores, mas não olhou para quem estava em último lugar. Não viu que quem estava em último lugar, que os 10 anos da governação do Partido Socialista nos Açores fizeram com que os Açores estivessem em último lugar?! Oh! Srs. Deputados, mas que ética é esta, mas que moral é esta para acusar os outros de intrujice? Isto sim, Sras. e Srs. Deputados, é da mais refinada intrujice. Vir a este Parlamento intrujar os próprios parlamentares da bancada que, obviamente de boa-fé, lhe fizeram perguntas com base naquilo que ele havia aqui afirmado. Tudo faltas de verdade. Mas vamos aos nossos dois últimos exemplos, que também constam do mesmo estudo, para que não saiamos do âmbito do Estudo do Instituto Nacional de Estatística e portanto que possamos, com o mesmo documento, demonstrar quanta falta de ética houve aqui, quinta-feira, nesta bancada. A proporção de exportações de bens de alta tecnologia segundo a localização da sede do operador. Oh! Srs. Deputados este 5.º lugar é a Região Autónoma da Madeira. Este 5.º lugar nas regiões NUT III é o 5.º lugar da Região Autónoma da Madeira, os Açores estão aqui abaixo da média nacional, mas porque é que este indicador ou será que ele é assim tão desprezível para o Sr. Deputado Carlos Pereira e para o Partido Socialista? Mas, Sras. e Srs. Deputados, nós que ouvimos aqui falar tanto em recursos humanos, em qualificação ou em falta dela, porque é que não foi aqui mostrado que os recursos humanos em ciência e tecnologia, em percentagem da população total, apresentavam a Madeira logo abaixo da média nacional e, surpreendentemente ou não, os Açores no último lugar desse mesmo desempenho? Não é o Sr. Deputado Carlos Pereira que fala sempre na importância de investigação e desenvolvimento, de quadros qualificados, de incapacidade para atrair esses mesmos quadros? Oh! Meus Senhores, ou vão dizer que o INE não tem razão ou então vão ter que aceitar que não é moralmente aceitável, que não é ético, que não é correcto vir a este Parlamento, da forma arrogante como veio o Sr. Deputado independente Carlos Pereira, acusar o Governo do Partido Social-Democrata de ser um governo que procura a intrujice. Mas, Sras. e Srs. Deputados, vou voltar a citar a frase inicial do Sr. Deputado Carlos Pereira, para que depois de tudo o que eu aqui disse, vos recordeis qual era o mote da sua intervenção, e cito novamente: A virtude da boa-fé consiste em acreditar no que se diz e dizer aquilo em que se acredita, naturalmente quem está de má-fé mente deliberadamente, engana abusivamente e viola sem qualquer indignação princípios básicos da ética e convivência de forma descarada fim de citação. Foi este o quadro de princípios ao que se propôs o Deputado Carlos Pereira nesta Casa e depois deste quadro de princípios fez aquilo que eu acabei de demonstrar que foi, isso sim, a maior intrujice a que este Parlamento já assistiu. E Sras. e Srs. Deputados, podem continuar a contar com o Partido Social-Democrata para denunciar a desonestidade intelectual, a falta de ética, a falta de princípios para, a qualquer preço, um Deputado eleito pelos madeirenses para os representar aqui, utilizar o seu mandato para intrujar os madeirenses e para usar esse mesmo mandato para política interna partidária e não para representar o Povo que o elegeu. Tenho dito. Aplausos do PSD. Antes dos pedidos de esclarecimento, tem prioridade um requerimento apresentado pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista. Consta do seguinte: Requerimento Por impossibilidade da presença do Senhor Deputado Carlos Pereira, que se encontra doente, responsável pela de- Pág. 5

6 fesa dos pontos n.ºs 1, 2 e 4 da primeira parte da presente ordem de trabalhos, requer o Grupo Parlamentar que a Mesa se digne passar estes mesmos pontos para a próxima Sessão, a realizar-se no dia 25 de Junho. Os melhores cumprimentos, Ass.: João Carlos Gouveia.- Eu vou colocar à votação este requerimento e depois então darei a palavra aos Srs. Deputados para formularem os pedidos de esclarecimento. Pág. 6 Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade (verificou-se a ausência do PND). Agora, sim, dou a palavra ao Sr. Deputado João Carlos Gouveia, para um pedido de esclarecimento ao Sr. Deputado Medeiros Gaspar. O SR. JOÃO CARLOS GOUVEIA (PS):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Medeiros Gaspar, compreendo a sua tentativa de dramatizar uma situação Protestos do Sr. Medeiros Gaspar (PSD). Compreendo muito bem. O que temos que dizer em primeiro lugar é a verdade dos factos: o Sr. Deputado Carlos Pereira não fez nenhum estudo comparativo entre os Açores e a Madeira, fez uma declaração política onde tinha um texto, pensando que era 14 minutos, afinal eram 7 minutos, repor a ordem nesta matéria. A relação entre os Açores e a Madeira, o Sr. Deputado acabou por demonstrar a debilidade destas duas Regiões Autónomas, Protestos do Sr. Medeiros Gaspar (PSD). a debilidade destas duas Regiões Autónomas e ter em equação o rácio entre 10 e 30, que são o tempo de governação socialista nos Açores e os 30 anos na Região Autónoma da Madeira. E quanto à argumentação do Sr. Deputado Carlos Pereira, ele fez a sua argumentação para demonstrar que os indicadores sociais na Região Autónoma da Madeira, apesar dos milhões e milhões da União Europeia e do Estado Português, Burburinho na bancada do PSD. há madeirenses que vivem em condições, sem patamares mínimos de bem-estar. E a nossa economia está extremamente fragilizada e sem perspectiva de futuro. Mas em relação à má-fé, isso é que aplaudi ao Dr. Carlos Pereira, que pela primeira vez o Dr. Carlos Pereira encetou um discurso, como eu disse nesse dia, encetou um discurso não na lógica da racionalidade, que é impossível encontrarmos racionalidade na política governativa regional do PSD-Madeira, mas percebemos a sua irracionalidade. E a sua irracionalidade assenta na má-fé. Dou-vos um exemplo: então o surto construções de obras públicas na Região Autónoma da Madeira, que põe em causa a diversificação económica, que fomenta e promove a corrupção, não é deliberadamente feito pelos órgãos do Governo Regional, pelos membros do Governo Regional e por membros desta Casa? Quando a economia regional depende apenas das obras públicas, não tem a ver com as ingerências, O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado, já excedeu o seu tempo. O ORADOR:- o líder do Grupo Parlamentar não têm interferência nisso? Não é uma questão racional, é uma questão de má-fé! A dependência da Região Autónoma da Madeira das obras públicas não é estratégia de desenvolvimento, é a má-fé daqueles que nos governam, é a má-fé daqueles O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Faz favor de concluir. O ORADOR:- Já concluo, Sr. Presidente. e a má-fé daqueles que no Parlamento defendem os seus interesses Sr. Deputado Medeiros Gaspar, faz favor, tem a palavra. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado João Carlos Gouveia, eu tenho que reconhecer que o que aconteceu na quinta-feira foi um esforço para o Sr. Deputado Carlos Pereira se recolocar com um mínimo de dignidade no seio da bancada do Partido Socialista, porque depois daquilo que ele havia feito na terça-feira, em que chegou a esta Casa, entregou a V. Exa. a responsabilidade por defender matérias que ele é que trata nesta Casa Uma Voz do PSD:- Muito bem!

7 O ORADOR:- e que ele é que tinha preparado e foi para lá para fora tomar um café à espera que o Sr. Deputado João Carlos Gouveia se espalhasse ao comprido, porque naturalmente não estava preparado para essas matérias, eu tenho que louvar a sua ética e a sua responsabilidade política, porque o Sr. Deputado, mesmo não estando perfeitamente dentro das matérias, deu uma grande demonstração do que é uma coisa é a política interna, outra coisa é a responsabilidade política dos eleitos face aos madeirenses. E o Sr. Deputado deu uma grande demonstração de ética e de responsabilidade neste Parlamento e o Sr. Deputado Carlos Pereira foi aquele que ficou mal visto perante a opinião pública. Porquê? Porque estava obviamente lá fora a tomar um café, esparramado no sofá, à espera que V. Exa. à espera de receber ecos de desgraça vindos daqui de dentro. Mas não, V. Exa. esteve à altura daquilo que lhe foi possível e por isso tenho que lhe dizer que foi uma demonstração de ética e de princípios e que o senhor continuou na quinta-feira quando, arrepiando caminho, o Deputado Carlos Pereira veio a esta tribuna fazer uma intervenção lamentável, é certo, mas que fez, e o Sr. Deputado foi o primeiro a lhe dar um elogio público e a lhe cobrir politicamente a posição O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Mais uma bofetada de luva branca para quem, tendo pouca ética, ainda vai a tempo de aprender alguma coisa. Vozes do PSD:- Muito bem! O Sr. Deputado Coito Pita, faz favor, para um pedido de esclarecimento. O SR. COITO PITA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Sr. Deputado Medeiros Gaspar, lembra-me a Romana antiga ou a Grécia antiga em que havia, nestes debates, vontade de exprimir as suas ideias, e o Sr. Deputado revelou aqui mais uma vez o excelente tribuno que é, porque a verdade, é bom que se diga, muita gente, muitas vezes, vem para cá divagar sobre a virtude e a boa-fé, sobre a ética e os princípios e ainda agora vimos o Sr. Deputado líder do PS, mas a verdade é que para o Partido Socialista tudo isso é para os outros praticarem, Sr. Deputado, não é para eles praticarem, porque o Sr. Deputado de que o senhor falou esteve na ACIF, diz mal da ACIF, esteve na SDM, diz mal da SDM, agora defende os Açores porquê? A verdade, a pergunta que se faz é porque é que ele diz bem dos Açores? Oh! Sr. Deputado, aqui já não tem nada a ver com virtude e boa-fé, tem a ver é com interesses, mais nada! E isto é bom que se diga, que as pessoas têm de saber as coisas como se devem tratar. E a arrogância, Sr. Deputado, o sabe tudo, o sabichão, a insolência, a maledicência, a inveja, a intriga, a desonestidade intelectual têm de ser condenadas por todos nós mas, mais importante, é por aqueles que aqui estão no exercício do poder e que têm a obrigação de transmitir para o exterior determinados valores que são apregoados, mas não são respeitados, nem praticados. E portanto, eu diria Comentários de um Sr. Deputado do PS. O ORADOR:- Oh! Sr. Deputado está mal? Mude-se, porque a verdade, Sr. Deputado, tem razão o Presidente do PS, a verdade é que tem razão o Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, a verdade é que tem razão o candidato a presidente de câmara do Partido Socialista que, nesse aspecto não concordo, mas Risos na bancada do PSD. tem razão, sabe porquê? É porque o Sr. Deputado disse O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já termino Sr. Presidente. É só para perguntar! O Sr. Deputado líder do Partido Socialista disse é que há tudo isto mas ninguém pede demissão do cargo de deputado. Tem razão, Sr. Deputado, ninguém pede a demissão do cargo de deputado, porque há muitos ao seu lado que deviam pedir a demissão e não têm a coragem! E por isso termino, perguntando: onde é que está a prática desses valores que deviam ser obrigação de todos os Srs. Deputados? Obrigado. Sr. Deputado Medeiros Gaspar, para responder, faz favor. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Coito Pita, o Sr. Deputado referenciou aí um conjunto de valores que não só todos os parlamentares desta Casa devem ter como o seu enquadramento básico de actuação quando estão nesta Casa, como, mais ainda, os que estão lá fora e que nos elegeram, esperam que esse seja o nosso patamar mínimo. O problema está é quando alguns consideram que esse que nós achamos ser o patamar mínimo, é o seu patamar Pág. 7

8 máximo. E então aí assistimos de facto à falta de seriedade que temos visto aqui em muitos casos. Mas tenho que dizer aqui que, e como muito bem referenciou, se há deputados na oposição e no Partido Socialista que não olham a meios para conquistar protagonismo, para conquistar espaço na opinião pública, para serem eles os protagonistas e para o seu próprio ego ser mais vezes afagado, também há que reconhecer que há, no Partido Socialista, Deputados e pessoas que lutam contra essa pratica política dentro do Partido Socialista. E a frase que aqui citou do líder do Grupo Parlamentar e do Partido Socialista, que os madeirenses podem estar descansados que de Deputado nenhum se vai demitir, é obviamente para bom entendedor a máxima expressão de quão difícil é demitir-se de Deputado e quão fácil é demitir-se das responsabilidades políticas dentro do partido O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já vou terminar. Todos os madeirenses perceberam a que ética estava a apelar o líder do Grupo Parlamentar do PS e o líder do Partido Socialista e todos os madeirenses entenderam que essa ética não era cumprida por muitos dos parlamentares do PS! Vozes do PSD:- Muito bem! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Os Srs. Deputados inscritos para pedidos de esclarecimento hoje, esses pedidos de esclarecimento transitam para amanhã. O Sr. Deputado João Carlos Gouveia manifestou O SR. JOÃO CARLOS GOUVEIA (PS):- Uma interpelação à Mesa. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Uma interpelação, sim senhor. Eu dou-lhe a palavra para a interpelação. Dispõe de 1 minuto. O SR. JOÃO CARLOS GOUVEIA (PS):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, eu lamento profundamente o posicionamento dos Srs. Deputados que usaram da palavra em relação ao Sr. Deputado Carlos Pereira. E quero manifestar a minha solidariedade pessoal e política em relação ao Dr. Carlos Pereira O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Não é uma interpelação, Sr. Deputado. Burburinho na bancada do PSD. O ORADOR:- por isso mesmo, invocando a honra desta bancada, quero que fique claro para a toda a Assembleia este meu posicionamento. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- O Sr. Deputado podia era perguntar se eu concordava com aquele tipo de intervenção, mas numa interpelação. Sr. Deputado também vai interpelar a Mesa? Portanto, fazer uma intervenção também? O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Não. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Ah!, não. Faz favor. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Eu vou procurar exactamente apenas interpelar o Sr. Presidente, porque é para essa função que o Regimento cria esta figura e não para uma intervenção. E aquilo que eu gostava de solicitar ao Sr. Presidente era se o Sr. Presidente na sua equidade, que é reconhecida por todos, Protestos na bancada do PS. se considera que é Oh! Srs. Deputados O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado. O ORADOR:- permitam-me, porque temos apenas um minuto, gostava de perguntar ao Sr. Presidente se na sua avaliação, que sei que certamente é isenta, se considera que eu fiz alguma ofensa pessoal ou se me mantive no plano estreitamente político do que foi a acção de um parlamentar nesta Casa? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Não me posso pronunciar, Sr. Deputado, e vou me valer do direito de não responder para não responder à sua pergunta. Pág. 8

9 Sr. Deputado, eu penso que por Grupo Parlamentar, só há um pedido de esclarecimento. Vozes do PSD:- Não, agora não. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Não? Sobre o mesmo assunto. Srs. Deputados, vamos a ver se pomos um bocadinho, enfim, de Srs. Deputados, passamos ao voto de protesto, da autoria do Grupo Parlamentar do PS, que já tinha sido anunciado ontem. Os Srs. Deputados dispõem das respectivas fotocópias dos textos. Consta do seguinte: Voto de Protesto Pela total indisponibilidade demonstrada pelo PSD para reduzir os custos de transporte aéreo e marítimo na RAM, reprovando na ALRAM, sistematicamente, todas as propostas da oposição 1 - O PS-Madeira Madeira não tem dúvidas nenhumas que o sector dos transportes é um dos aspectos mais importantes da sustentabilidade, competitividade e desenvolvimento da RAM. Sem uma atenção séria, rigorosa, com sentido estratégico, numa matéria transversal ao interesse dos madeirenses, estaremos a comprometer seriamente a nossa qualidade de vida 2 - Da observação empírica relativa à atitude dos últimos governos do PSD no que toca a esta matéria fica claro, não apenas para o PS Madeira, que os transportes - marítimos, aéreos e terrestres - têm merecido uma atenção distorcida destes governantes, bastante mais preocupados em por um lado, defender alguns interesses privados, noutros casos, salvaguardar os interesses partidários e, raras vezes, actuar com sentido de responsabilidade criando todas as condições para que este sector não seja um entrave estrutural à economia da Madeira e aos madeirenses. 3 - Para o PS Madeira, os transportes, a todos os níveis e com particular acutilância aqueles que garantem a nossa ligação aos centros de decisão, ao continente, à Europa e ao mundo, contribuindo para limitar um dos entraves estruturais mais graves das regiões ultraperiféricas, merecem estar no centro das preocupações da governação, sob pena de, por insuficiência de medidas ou por acções erradas, contribuírem para a potenciação dos problemas estruturais da Madeira. 4 - Com a tomada de posse do X governo do PSD, o PS Madeira, mas não só, alertou, mais uma vez, que este sector tem vindo a ser alvo de uma absoluta incompetência governativa, em alguns casos deliberada afectando seriamente o bem-estar dos madeirenses noutros casos por inércia absoluta ou desconhecimento efectivo, mas, em qualquer uma das situações, abordagens muito graves, e inadmissíveis, porque afectam directamente (negativamente) a vida de todos os madeirenses. 5- Depois de dois anos de governação deste Governo do PSD, verifica-se que a situação não só mantém-se sem alterações qualitativas relevantes, como, em alguns casos, o cenário piorou significativamente. 6- Sendo assim, o grupo parlamentar do PS Madeira na ALRAM vem por esta forma protestar pela prática criminosa de um partido do governo que vota contra propostas apresentadas na ALRAM que vão no sentido da estabilização do sector dos transportes na Madeira designadamente no que respeita aos transportes aéreos (taxas aeroportuárias) e aos transportes marítimos que prejudicam de forma muito grave a competitividade da economia da RAM. Funchal, 14 de Abril de 2009 O Grupo Parlamentar do PS-Madeira Ass.: João Carlos Gouveia.- Está em discussão o texto do voto de protesto. Sr. Deputado Victor Freitas, faz favor, tem a palavra. O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o voto de protesto do PS pela total indisponibilidade demonstrada pelo PSD para reduzir os custos de transportes aéreos e marítimos na Região Autónoma da Madeira, reprovados aqui na Assembleia Regional e que são propostas sistematicamente apresentadas por toda a oposição, Burburinho na bancada do PSD. nós temos que dizer em primeiro lugar que os transportes aéreos e marítimos são estratégicos para a Região Autónoma da Madeira. Em primeiro lugar, nós temos os portos mais caros do País e esta matéria é uma matéria que já foi discutida na década de 90 e neste século, e o que é certo é que da parte do PSD, em relação aos transportes marítimos ou aos transportes de carga, tiveram sempre uma atitude de manter um sistema de monopólio que não levasse a uma situação de descida de preços. Em relação aos transportes aéreos, ainda no ano transacto existiram alterações na Região Autónoma da Madeira em relação a esta matéria, avançou-se com a liberalização dos transportes aéreos e como o Partido Socialista disse na altura, volta a repetir hoje: nós, Partido Socialista, não aprovaríamos uma liberalização naqueles moldes, fosse com que governo fosse na República, fosse com governo do PSD ou um governo do PS. Em nome da Madeira, não aprovaríamos aquela liberalização sem garantir aos madeirenses viagens a custos acessíveis. Por outro lado, nesta Assembleia existiu um debate sobre os transportes marítimos e é um facto que esteve cá o novo governo, esteve a nova Secretária dos Transportes e também do Turismo e nesse debate prometeu estudar o dossier dos transportes marítimos e apresentar uma solução nesta Casa. 2007, foi esse debate que se realizou cá; Pág. 9

10 2008, estamos em 2009, muito estuda a Secretária Estudante e não apresenta à Assembleia Regional nenhuma proposta. Mas o PSD em relação a essa matéria O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Ultrapassou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- é diligente, porque todas as propostas e todas as ideias que a oposição traz a esta Casa levam chumbo grosso, sendo que da parte do PSD não há propostas, nem há ideias para resolver estes problemas. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado Victor Freitas. Sra. Deputada Nivalda Gonçalves, faz favor, tem a palavra. A SRA. NIVALDA GONÇALVES (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sendo este mais um voto de protesto da autoria e responsabilidade do Deputado Carlos Pereira não sei como é que o Deputado Victor Freitas entende defender esta matéria e mesmo assim, ainda por cima, um pouco distraído e um pouco talvez pouco atento a esta realidade, porque até o texto diz que o Grupo Parlamentar do PSD tem reprovado todas as propostas da oposição. Eu gostaria de lhe lembrar que ainda recentemente aprovámos uma proposta do PCP, no que se referia a viagens mais económicas para a população do Porto Santo, por isso deve mandar mesmo distraído e devia deixar essa nota ao Deputado Carlos Pereira, que eu ainda não entendi qual o fundamento deste vosso voto de protesto. Eu gostaria de perguntar aqui o que é que o PS fez, até à data, em matérias de transportes? Que eu me lembre e que eu saiba, e podemos consultar nos Diários das Sessões desta Assembleia e da Assembleia da República, e o que o PS fez recusar todas as propostas saídas desta Assembleia, que defendiam maiores apoios sociais e maior responsabilidade do Estado na comparticipação das viagens dos residentes, dos estudantes, da população do Porto Santo e até à data ainda não vi o PS apresentar nenhuma proposta alternativa, nenhuma solução para esta situação e apenas recusa e chumba as propostas e até com argumentos, digamos, poucos abonatórios para o Partido Socialista, que certamente não lhe vão dar proveitos em termos eleitorais e não assume claramente que o Estado deve assumir o pagamento de um subsídio social mais justo para a população da Madeira e do Porto Santo. E por isso este voto de protesto cai por terra e, se tiver o cuidado de ler com calma, percebe que não tem qualquer fundamento e são apenas considerandos sobre a matéria de transportes, sobre a matéria que o PSD tem falado, tem defendido, tem apresentado propostas nesta Casa e na Assembleia da República e que o PS não tem legitimidade para falar desta matéria quando recusa tudo o que é interesse da população da Madeira e do Porto Santo. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, faz favor, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, os transportes são vitais para qualquer economia e para qualquer população, mas particularmente para as populações que vivem numa ilha, como é o caso da Madeira ou do Porto Santo. E a verdade é que neste momento os transportes marítimos, as taxas portuárias, o custo dos transportes aéreos, o custo das taxas aeroportuárias são um factor de estrangulamento da economia regional. Esses custos de transportes marítimos e aéreos, de taxas portuárias e aeroportuárias não só agravam o custo de vida da população da Madeira e do Porto Santo, como tiram competitividade à nossa economia, às nossas empresas e às nossas exportações. E é isto que o PSD não vê há 30 anos, apesar de há 30 anos estar legitimado para resolver este problema que é crucial para a economia da Madeira. Ainda hoje tomamos conhecimento de um estudo da Universidade Católica, que diz precisamente isso mesmo: é preciso mudar de modelo de desenvolvimento económico, senão vai crescer ainda mais o desemprego e o PIB vai descer na Região Autónoma da Madeira. O SR. JAIME LEANDRO (PS):- O Carlos Pereira já disse isso tanta vez! O ORADOR:- Nós não podemos admitir que os portos e aeroportos da Madeira sejam os mais caros do País e os mais caros da Europa. Está na altura, e é vossa responsabilidade, do PSD e também do PS, de renegociarem o contrato com o Banco Europeu de Investimentos para poder baixar as taxas nos nossos aeroportos. E está na altura do Governo Regional do PSD, que é o responsável pela administração dos portos, baixar as taxas no Porto do Caniçal, porque o que os senhores fizeram foi construir portos sem qualquer utilidade O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- e qualquer actividade com o recurso ao endividamento por parte da APRAM e agora aumentam as taxas no Porto do Caniçal para poderem amortizar a dívida e o serviço dessa mesma dívida. Quanto a esse voto de protesto e termino já, Sr. Presidente não é verdade, o CDS/PP trouxe aqui várias vezes no Orçamento Regional propostas para fazer baixar os custos dos transportes marítimos e aéreos e o PSD recusou sempre. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado José Manuel Rodrigues. Sr. Deputado Edgar Silva, faz favor, tem a palavra. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, reduzir os custos dos transportes, reduzir os custos quer dos transportes aéreos, quer os custos dos transportes marítimos inter-ilhas e na ligação das ilhas a que pertencemos com o exterior Pág. 10

11 deveria há muito constituir um eixo estratégico indispensável na defesa dos interesses dos cidadãos aqui residentes, na defesa do desenvolvimento económico e social. Lamentavelmente, essa não tem sido a grande mobilização, não tem sido esse o grande objectivo que tem comprometido a Região ao longo dos últimos anos. Esperava-se que o processo autonómico garantisse medidas específicas, medidas inovadoras, medidas favoráveis aos interesses de quem aqui reside e na defesa das actividades económicas e do desenvolvimento económico e social. Para isso, a redução significativa dos custos de transportes aéreos e marítimos impunha-se como um dever inadiável para esta Região. Lamentavelmente, não tem sido esse o sentido das prioridades das políticas regionais. Tivemos uma desastrosa liberalização dos transportes aéreos que está, em muitos aspectos, a trazer maiores encargos para quem aqui reside, temos políticas de transportes marítimos inter-ilhas e na ligação das ilhas a que pertencemos com exterior que são desastrosas para o interesse regional e para a economia regional e inaceitável é o facto de termos, ao nível das infraestruturas aeroportuárias, taxas que dependem directamente da competência exclusiva da Região e que continuam a onerar o interesse público, o interesse dos cidadãos e das empresas. Por exemplo, não é aceitável O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Termino já Sr. Presidente. que a Madeira tenha as taxas aeroportuárias que hoje tanto penalizam os residentes, como por exemplo o Porto Santo, ainda há dias víamos um residente no Porto Santo, um cidadão que viaje para o Porto Santo, só em taxas, no custo do avião são 42% do preço da viagem em taxas, para um residente ultrapassam 50% do valor da viagem, só em taxas que penalizam, oneram e impõem desvantagens a quem reside, a quem viaja, a quem procura desenvolver a actividade económica. Isto está a prejudicar a Região e é necessário uma ruptura com este modelo que tanto está a prejudicar o desenvolvimento regional. Não havendo mais inscrições vou colocar à votação, o texto do voto de protesto da autoria do Grupo Parlamentar do PS. Submetido à votação, foi rejeitado com 22 votos contra do PSD e 9 votos a favor sendo 4 do PS, 2 do PCP, 2 do CDS/PP e 1 do BE. Srs. Deputados, passamos à nossa ordem de trabalhos, ao ponto 3, já que os pontos 1, 2 e 4 transitam para a próxima Reunião Plenária. ORDEM DO DIA Ponto 3 é a apreciação e votação na generalidade da proposta decreto legislativo regional, intitulada Reestruturação do Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira, IP-RAM, depois de terem sido cumpridos pela 6.ª Comissão Especializada os procedimentos regimentais de auscultação prévia dos parceiros sociais. Está em discussão. Dou a palavra ao Sr. Deputado Jaime Lucas, para uma intervenção. O SR. JAIME LUCAS (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a nota justificativa desta proposta de decreto legislativo regional é mais que elucidativa da necessidade de se alterar a orgânica do Instituto do Desporto, no sentido da necessidade de se adaptar à realidade regional disposições legais estabelecidas no Decreto Legislativo Regional n.º 17/2007/M, 12 de Novembro, que estabelece os princípios e normas a que deve obedecer a organização da administração directa e indirecta da Região Autónoma da Madeira, objectivando-se uma orgânica de natureza mais operativa, flexibilizando os modelos de decisão, descentralizando na cadeia hierárquica poderes demasiado concentrados e uma comunicação mais directa com os agentes desportivos e população em geral. As dúvidas levantadas pelos sindicatos foram devidamente esclarecidas; elas estão contempladas na nova proposta do IDRAM IP-RAM e portanto ficam salvaguardadas com a publicação dos estatutos do mesmo, no prazo de 60 dias a contar da publicação deste novo decreto legislativo regional. Importa dizer que até à aprovação dos estatutos mantêm-se em funções todas as comissões de dirigentes, chefias e mapa de pessoal. E portanto, esta alteração parece-me pacífica, porque resulta exclusivamente da necessidade de uma adaptação à nova administração pública regional. Muito obrigado. Sra. Deputada Isabel Cardoso, para um pedido de esclarecimento, faz favor, tem a palavra. A SRA. ISABEL CARDOSO (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a minha pergunta vai no sentido de pedir esclarecimento ao Sr. Deputado Jaime Lucas, que fez a apresentação deste projecto, e prende-se com as competências do presidente. Em primeira análise, quer-me parecer que há aqui uma excessiva centralização de competências sobre a figura do presidente e é justamente isto: não lhe parece que há aqui um centralismo pouco democrático na gestão dum Instituto com esta dimensão e com esta importância? Pág. 11

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