CENTRO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO CONTINUADA CEPEC-TO ANO 2013
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- Luiz Fernando Mascarenhas Lima
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1 CENTRO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO CONTINUADA CEPEC-TO ANO 2013
2 TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO-TGD ANO 2013/2
3 O QUE SÃO TGD S? Na CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - Décima Revisão): (...) Grupo de transtornos caracterizados por alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e modalidades de comunicação e por um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Estas anomalias qualitativas constituem características globais do funcionamento do sujeito em todas as ocasiões (...) (p.367)
4 O QUE SÃO TGD S? No DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais): (...) Os Transtornos Globais do Desenvolvimento caracterizam-se por um comprometimento grave e global em diversas áreas do desenvolvimento: habilidades de interação recíproca, habilidades de comunicação ou presença de estereotipias de comportamento, interesses e atividades. Os prejuízos qualitativos que definem essas condições representam um desvio acentuado em relação ao nível de desenvolvimento ou idade mental do indivíduo (...) (p. 98)
5 O QUE SÃO TGD S? São considerados Transtornos Globais do Desenvolvimento: Transtorno Autista. Transtorno de Asperger. Transtorno de Rett. Transtorno Desintegrativo da Infância. Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.
6 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA De acordo com a Associação Americana de Autismo (ASA, 1978), o autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida. É incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida. Acomete cerca de 20 entre cada 10 mil nascidos e é quatro vezes mais comum no sexo masculino do que no feminino. E encontrado em todo o mundo e em famílias de qualquer configuração racial, étnica e social. Não se conseguiu até agora provar qualquer causa psicológica no meio ambiente dessas crianças, que possa causar a doença.
7 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Segundo a ASA, os sintomas são causados por disfunções físicas do cérebro, verificados pela anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o indivíduo. Incluem: 1. Distúrbios no ritmo de aparecimentos de habilidades físicas, sociais e linguísticas. 2. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.
8 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA 3. Fala e linguagem ausentes ou atrasadas. Certas áreas específicas do pensar, presentes ou não. Ritmo imaturo da fala, restrita compreensão de ideias. Uso de palavras sem associação com o significado. 4. Relacionamento anormal com os objetivos, eventos e pessoas. Respostas não apropriadas a adultos e crianças. Objetos e brinquedos não usados de maneira devida.
9 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Diagnóstico: Os sistemas diagnósticos (DSM-IV e CID-10) têm baseado seus critérios em problemas apresentados em três áreas, com início antes dos três anos de idade, que são: comprometimento na interação social; comprometimento na comunicação verbal e não-verbal, e no brinquedo imaginativo; comportamento e interesses restritos e repetitivos.
10 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Recomenda-se caracterizar a queixa da família: sinais, sintomas, comportamento, nível de desenvolvimento cognitivo e escolar do indivíduo - quando for o caso, relacionamento interpessoal, investigar os antecedentes gineco-obstétricos, história médica pregressa, história familiar de doenças neurológicas, psiquiátricas ou genéticas, analisar os critérios do DSM-IV-TR ou da CID-10, realizar avaliações complementares (investigações bioquímicas, genéticas, neurológicas, psicológicas, pedagógicas, fonoaudiológicas, fisioterápicas), pensar a respeito do diagnóstico diferencial, investigar a presença de co-morbidades, classificar o transtorno, planejar e efetivar o tratamento.
11 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Muitas vezes, o autismo é confundido com outras síndromes ou com outros transtornos globais do desenvolvimento, pelo fato de não ser diagnosticado através de exames laboratoriais ou de imagem, por não haver marcador biológico que o caracterize, nem necessariamente aspectos sindrômicos morfológicos específicos; seu processo de reconhecimento é dificultado, o que posterga a sua identificação.
12 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA O diagnóstico do transtorno autista é clínico e não poderá, portanto, ser feito puramente com base em testes e ou escalas de avaliação. Avaliações de ordem psicológica, fonoaudiológica e pedagógica são importantes para uma avaliação global do indivíduo. Recomenda-se utilizar um instrumento de avaliação adicional para identificar a presença de Retardo Mental (RM). Na maioria dos casos de autismo (70% a 85%), existe um diagnóstico associado de RM que pode variar de leve a profundo.
13 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Comportamentos de um autista
14 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA A etiologia do autismo ainda não foi definida. Não existe uma etiologia básica fundamental para todos os casos de autismo. Estudos demonstram, indiscutivelmente, que fatores biológicos estão implicados na etiologia do transtorno autista, embora não tenha sido ainda identificado um marcador biológico específico. Atualmente, sabe-se que o autismo não pode ser causado por fatores emocionais e/ou psicológicos. Estudos sugerem que não há um dano físico no Sistema Nervoso Central que desempenhe um papel primário na etiologia do autismo. Os fatores genéticos aparecem substancialmente na etiologia do autismo.
15 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Autismo infantil: É caracterizado por: um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos, e apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha comumente de numerosas outras manifestações inespecíficas, por exemplo fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade (autoagressividade).
16 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Sintomas e Características: Dificuldade de relacionamento com outras crianças. Pouco ou nenhum contato visual. Aparente insensibilidade a dor. Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade. Dificuldade de aprendizado com os tradicionais métodos de ensino.
17 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Resistência a mudança de rotinas. Dificuldades em se expressar, usa gestos ao invés de palavras. Irregularidade de habilidades motoras.
18 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Autismo atípico Esta categoria deve ser utilizada para classificar um desenvolvimento anormal ou alterado, aparecendo após a idade de três anos, e não apresentando manifestações patológicas suficientes em um ou dois dos três domínios psicopatológicos (interações sociais recíprocas, comunicação, comportamentos limitados, estereotipados ou repetitivos) implicados no autismo infantil. O autismo atípico ocorre habitualmente em crianças que apresentam um retardo mental profundo ou um transtorno específico grave do desenvolvimento de linguagem do tipo receptivo.
19 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Autismo de Alta Funcionalidade (AAF) É um termo informal aplicado a pessoas autistas que são consideradas como tendo "alto grau de funcionamento" em relação a outras pessoas autistas, por uma ou mais métricas (frequentemente QI maior que 70). Não há consenso quanto à definição. Também conhecido por Autismo de alto desempenho, o AAF não é reconhecido como um diagnóstico distinto pelo DSM-IV ou pela CID-10.
20 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Apresentam em geral enorme capacidade intelectual existente, particularmente na área de ciências exatas (muitos aprendem a ler por volta dos dois anos de idade), a comunicação em geral é bastante restrita, a maioria deles não fala até por volta de quatro anos, bem como geralmente não escreve também com lápis ou canetas, sendo que se for liberado o acesso a recursos tais como computadores ou máquinas de escrever, essas crianças escrevem muito cedo.
21 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Relaxam bastante o stress com a manipulação de tintas, mesmo que de forma aparentemente desordenada, com a junção exaustiva de cores, até que seja apreendido o conceito desejado. A maioria apresenta ausência de coordenação motora fina, compensada ao longo dos anos de forma extremamente frágil, e observado que em geral apresentam soluções de escrita diversas do ensino tradicional (o A, por exemplo, pode, e em geral, é escrito da direita para a esquerda).
22 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Como usualmente é feito o diagnóstico do AAF? Basicamente em bases clínicas = Quadro clínico + Anamnese + Escalas. Problemas: 1. O quadro clínico é sutil. 2. A anamnese é longa. 3. Escalas não são nada mais que dados clínicos parametrizados. 4. Não há escalas validadas para a população brasileira para AAF.
23 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Teorias: Teoria da Coerência Central Diferenças no sistema de processamento da informação em crianças com autismo é também a base de outra recente teoria em autismo (Frith, 1989). A falta da tendência natural em juntar partes de informações para formar um todo provido de significado (coerência central) é uma das características mais marcantes no autismo. O interessante dessa teoria é que busca explicar não somente os déficits mas também as habilidades as quais podem estar não somente preservadas mas inclusive mostrarem-se superiores em indivíduos com autismo.
24 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Sobre a teoria da coerência central, pode-se dizer que esta encontrase num estágio muito inicial e que diversas questões precisam ser examinadas, tais como: a) a sobreposição com a teoria da função executiva, considerando-se que ambas apontam a existência de um deficit na capacidade de integrar partes em um todo, como central à síndrome (Kelly e cols., 1996); e b) a investigação de crianças situadas em diferentes pontos do espectro autista e daquelas com outras patologias, através de estudos comparativos.
25 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Teoria da Mente Teoria cognitiva proposta por Frith e Baron-Cohen. É a capacidade de acessar / representar conceitos e crenças sobre estados mentais alheios (percepção de desejos, sentimentos e emoções de terceiros) e de si próprio. Os autistas são capazes de chegar às representações primárias que são os conceitos relativos ao mundo físico, mas não atingiriam as meta-representações mais complexas.
26 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA Tratamento: A gravidade do autismo oscila bastante, porque as causas, não sendo as mesmas, podem produzir significativas diferenças individuais no quadro clínico. Desta forma, o tratamento e o prognóstico variam de caso a caso. Os indivíduos com autismo têm uma expectativa de longevidade normal. O transtorno autista é permanente, até o presente momento, não tem cura.
27 AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA O diagnóstico precoce do autismo permite a indicação antecipada de tratamento. A terapêutica pressupõe uma equipe multi- e interdisciplinar tratamento médico (pediatria, neurologia, psiquiatria e odontologia) e tratamento não-médico (psicologia, fonoaudiologia, pedagogia, terapia ocupacional, fisioterapia e orientação familiar), profissionalizante e inclusão social, uma vez que a intervenção apropriada resulta em considerável melhora no prognóstico. A base da terapêutica presume o envolvimento da família. É fundamental o investimento no SER HUMANO com autismo, toda a intervenção produzirá benefícios significativos e duradouros.
28 SÍNDROME DE ASPERGER Transtorno de validade nosológica incerta, caracterizado por: uma alteração qualitativa das interações sociais recíprocas, semelhante à observada no autismo, com um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Ele se diferencia do autismo essencialmente pelo fato de que não se acompanha de um retardo ou de uma deficiência de linguagem ou do desenvolvimento cognitivo.
29 SÍNDROME DE ASPERGER Os sujeitos que apresentam este transtorno são em geral muito desajeitados. As anomalias persistem frequentemente na adolescência e idade adulta. O transtorno se acompanha por vezes de episódios psicóticos no início da idade adulta: Psicopatia autística Transtorno esquizóide da infância
30 SÍNDROME DE ASPERGER Diferença entre Síndrome de Asperger (SA) e Autismo de Alto Funcionamento (AAF): Ambos os quadros são afetados pela tríade de comprometimentos (habilidades sociais, comunicação e interesses/imaginação); Em ambos a inteligência deve ser no mínimo dentro da normalidade, ou seja, não pode haver rebaixamento intelectual; A diferença principal, até o momento, nos critérios diagnósticos, é que pessoas com SA, geralmente, não apresentam atraso no desenvolvimento da linguagem (isto é, aos 3 anos a criança tem que construir frases e saber se expressar com clareza).
31 SÍNDROME DE ASPERGER A visão de que a SA é "autismo" mas sem dificuldades de aprendizagem pode ser útil do ponto de vista do diagnóstico, já que facilita a distinção entre os quadros. Entretanto, o próprio Hans Asperger disse que podem haver situações "não usuais"em que uma pessoa pode apresentar sintomas da SA com alguma dificuldade de aprendizagem. É largamente reconhecido que no AAF o QI não pode ser inferior a
32 SÍNDROME DE ASPERGER Um diagnóstico de AAF e outro de SA podem ser dados a um mesmo indivíduo em diferentes etapas do desenvolvimento. Ocasionalmente uma criança pode receber um diagnóstico de AAF na primeira infância, e este diagnóstico pode ser mudado para SA quando ela inicia na escolarização formal. Alguns clínicos de diagnóstico são diretos em afirmar que o diagnóstico de SA não pode ser feito antes da criança iniciar a escolarização formal (primeiro ano do Ensino Fundamental). Isto acontece porque dificuldades nas habilidades sociais podem não ser ainda evidentes até que a criança tenha bastante envolvimento em situações sociais.
33 SÍNDROME DE ASPERGER
34 SÍNDROME DE RETT Resulta de um distúrbio do desenvolvimento cerebral causado por mutações no gene MECP2 do cromossomo X. Está presente antes do nascimento e manifesta-se de forma mais evidente com o desenvolvimento. Afeta profundamente os processos mentais, incluindo a fala e o uso das mãos, controle do tronco cerebral sobre a postura e movimento e a regulação cardiorrespiratória.
35 SÍNDROME DE RETT Critérios (revisados) para diagnóstico da síndrome de Rett: 1. História pré e peri-natal aparentemente normal. 2. Desenvolvimento psicomotor normal durante os primeiros 6 meses ou atrasado desde o nascimento. 3. Circunferência craniana normal ao nascimento. 4. Desaceleração pós-natal do crescimento da cabeça na maioria dos casos
36 SÍNDROME DE RETT 5. Perda dos movimentos manuais previamente adquiridos entre os 6 meses e os 2 anos e meio. 6. Movimentos manuais estereotipados: esfregar, apertar,bater palmas, levar à boca, lavar e outros. 7. Isolamento social adquirido, disfunção na comunicação, perda de palavras já adquiridas e comprometimento cognitivo. 8. Locomoção ausente ou comprometida (dispráxica).
37 SÍNDROME DE RETT Critérios de suporte: 1. Distúrbios respiratórios em vigília (hiperventilação, perda de fôlego, expulsão forçada de ar ou saliva, aerofagia). 2. Bruxismo. 3. Distúrbios do sono desde cedo. 4. Alterações do tono muscular associado com atrofias e distonia.
38 SÍNDROME DE RETT 5. Distúrbios vasomotores periféricos. 6. Escoliose/cifose progressivas com o passar dos anos. 7. Retardo no crescimento. 8. Pés pequenos, frios e hipotróficos; mãos pequenas e finas.
39 SÍNDROME DE RETT Os critérios principais: 1. Ausência ou diminuição em habilidades manuais. 2. Redução ou perda da fala. 3. Padrão monótono de estereotipias das mãos. 4. Redução ou perda de habilidades comunicativas. 5. Desaceleração do perímetro cefálico desde os primeiros anos de vida. 6. Perfil síndrome de Rett: estágio de regressão seguido por uma recuperação na interação contrastando com lenta regressão psicomotora.
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44 SÍNDROME DE RETT Tratamento inclui: gestão de questões gastrointestinais (constipação, refluxo) e nutricionais (baixo ganho de peso) aumentar as habilidades de comunicação do paciente, especialmente com estratégias de comunicação aumentativa aconselhamento parental modificando medicamentos sociais sono aids anti-psicóticos Terapia ocupacional, fonoaudiologia e fisioterapia.
45 TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA O Transtorno Desintegrativo da Infância foi descrito pela primeira vez por Heller, em É caracterizado pela presença de um período de desenvolvimento completamente normal antes da ocorrência do transtorno, sendo que este período é seguido de uma perda manifesta dos habilidades anteriormente adquiridas em vários domínios do desenvolvimento no período de alguns meses.
46 TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA Estas manifestações se acompanham tipicamente de uma perda global do interesse com relação ao ambiente, condutas motoras estereotipadas, repetitivas e maneirismos e de uma alteração do tipo autístico da interação social e da comunicação. O Transtorno Desintegrativo da Infância em geral está associado com Retardo Mental Severo. Vários sintomas ou sinais neurológicos inespecíficos podem ser notados.
47 TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA Por definição, o Transtorno Desintegrativo da Infância apenas pode ser diagnosticado se os sintomas forem precedidos por pelo menos 2 anos de desenvolvimento normal e o início ocorrer antes dos 10 anos. Quando o período de desenvolvimento normal foi bastante prolongado (5 anos ou mais), é particularmente importante realizar um exame físico e neurológico minucioso, para avaliar a presença de uma condição médica geral. Na maioria dos casos, o início dá-se entre os 3 e os 4 anos, podendo ser insidioso ou abrupto. Os sinais premonitórios podem incluir aumento nos níveis de atividade, irritabilidade e ansiedade, seguidos por uma perda da fala e outras habilidades.
48 TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA Critérios Diagnósticos: A. Desenvolvimento aparentemente normal, pelo menos durante os 2 primeiros anos após o nascimento, manifestado pela presença de comunicação verbal e não-verbal, relacionamentos sociais, jogos e comportamento adaptativo apropriados à idade.
49 TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA B. Perda clinicamente significativa de habilidades já adquiridas (antes dos 10 anos) em pelo menos duas das seguintes áreas: (1) Linguagem expressiva ou receptiva (2) Habilidades sociais ou comportamento adaptativo (3) Controle intestinal ou vesical (4) Jogos (5) Habilidades motoras
50 TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA áreas: C. Anormalidades do funcionamento em pelo menos duas das seguintes (1) Prejuízo qualitativo na interação social (por ex., prejuízo nos comportamentos não-verbais, fracasso para desenvolver relacionamentos com seus pares, falta de reciprocidade social ou emocional). (2) Prejuízos qualitativos na comunicação. (por exemplo, atraso ou ausência de linguagem falada, incapacidade para iniciar ou manter uma conversação, uso estereotipado e repetitivo da linguagem, falta de jogos variados de faz-deconta). (3) Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades, incluindo estereotipias motoras e maneirismos.
51 TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO (TGD-SOE): Existe prejuízo severo no desenvolvimento da interação social recíproca ou de habilidades de comunicação verbal e não-verbal ou comportamentos, interesses e atividades estereotipados. Importante para o diagnóstico diferencial do TGD-SOE: Quando às características estão presentes, mas não são satisfeitos os critérios diagnósticos para um Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância) ou para outros quadros diagnósticos como Esquizofrenia, Transtorno da Personalidade Esquizotípica ou Transtorno da Personalidade Esquiva.
52 No início, sou um embrião como outro qualquer. Sou dependente quando lactente, porém posso ser um pouco diferente dos demais. Meu desenvolvimento apresenta alterações na infância, com sorte recebo um diagnóstico nessa fase. Na adolescência, sou como qualquer outro da minha cidade, porém chamo atenção pelas minhas atitudes diferenciadas e inesperadas. Quando adulto, normalmente, sou privado de demonstrar minhas capacidades. E quando chego a idade avançada, sou um idoso totalmente negligenciado. Mas, apesar de tudo, continuo sendo o mesmo SER HUMANO. (Bruno Von Borowsky)
53 Fim! Muito Obrigada. Joselena Colen Santos Teófilo Otoni, 23 de Novembro de 2013
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