Tributo Legal. Diretoria Executiva Nacional

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2 Diretoria Executiva Nacional Presidente: Pedro Delarue Tolentino Filho; 1ºVice-Presidente: Lupércio Machado Montenegro; 2ºVice-Presidente: Sergio Aurélio Velozo Diniz; Secretário-Geral: Ayrton Eduardo de Castro Bastos; Diretor-Secretário: Kurt Theodor Krause; Diretor de Finanças: Mário Pereira de Pinho Filho; Diretor-Adjunto de Finanças: Agnaldo Neri; Diretora de Administração: Ivone Marques Monte; Diretor-Adjunto de Administração: Gelson Myskovsky Santos; Diretor de Assuntos Jurídicos: Wagner Tei xeira Vaz; 1º Diretor-Adjunto de Assuntos Jurídicos: Sebastião Braz da Cunha dos Reis; 2º Diretor-Adjunto de Assuntos Jurídicos: Luiz Henrique Behrens Franca; Diretor de Defesa Profissional: Dagoberto da Silva Lemos; 1º Diretor- Adjunto de Defesa Profissional: Caetano Évora da Silveira Neto; 2ª Diretora-Adjunta de Defesa Profissional: Regina Ferreira de Queiroz; Diretor de Estudos Técnicos: Luiz Antonio Benedito; Diretora-Adjunta de Estudos Técnicos: Elizabeth de Jesus Maria; Diretora de Comunicação Social: Maria Cândida Capozzoli de Carvalho;1ª Diretora-Adjunta de Comunicação Social: Letícia Cappelano Quadros dos Santos; 2ª Diretor-Adjunto de Comunicação Social: Carlos César Coutinho Cathalat; Diretora de Assuntos de Aposentadoria, Proventos e Pensões: Aparecida Bernadete Donadon Faria; Diretor-Adjunto de Assuntos de Aposentadoria, Proventos e Pensões: Eduardo Artur Neves Moreira ;Diretor do Plano de Saúde: Jesus Luiz Brandão; Diretora-Adjunta do Plano de Saúde: Maria Antonieta Figueiredo Rodrigues; Diretor de Assuntos Parlamentares: João da Silva dos Santos; Diretor- Adjunto de Assuntos Parlamentares: Raul Chamadoiro Cabadas Filho; Diretor de Relações Intersindicais: Rafael Pillar; Diretor- Adjunto de Relações Intersindicais: Hélio Roberto dos Santos; Diretor de Relações Internacionais: Fábio Galízia Ribeiro de Campos; Diretor de Defesa da Justiça Fiscal e da Seguridade Social: Vilson Antonio Romero; Diretor-Adjunto de Defesa da Justiça Fiscal e da Seguridade Social: Luiz Antônio Fuchs da Silva; Diretor de Políticas Sociais e Assuntos Especiais: João Eudes da Silva; Diretores-Suplentes: José Benedito de Meira, Manoel Rubim da Silva; Conselho Fiscal: Membros Titulares: Tânia Regina Coutinho Lourenço,Guido Negri, João Cunha da Silva Membros Suplentes: Jayme de Castro Montenegro Filho, José Américo Espíndola Pimenta, José Aparecido Conceição; Diretoria de Estudos Técnicos: Luiz Antonio Benedito; Diretor de Estudos Técnicos: Elizabeth de Jesus Maria; Diretora-adjunta de Estudos Técnicos. Equipe Técnica que elaborou esta publicação. Alvaro Luchiezi Jr. - Economista, Gerente de Estudos Técnicos: Salomão Taumaturgo Marques - Advogado, Assessor de Diretoria. Tributo Legal Apresentação Destinar parte do Imposto de Renda é um exercício de cidadania 04 Como Funciona Condições Gerais 05 Beneficíarios das Destinações Fundos dos Direitos da Criança - Pág. 05,10 e 11 Fundo Nacional da Cultura (FNC) e Incentivos à Atividade Audiovisual - Pág. 06,12,13,14 e 15 Atividades Desportivas - Pág. 06,16 e 17 Fundos do Idoso - Pág. 07 e 18 Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) - Pág. 07 e 19 Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD)(Pronon) Pág. 07, 20 e Exemplos Perguntas e Respostas SDS - Conjunto Baracat - 1º andar - salas 1 a 11 Brasília/DF - CEP: / Fone (61) Fax (61) estudostecnicos@sindifisconacional.org.br É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte

3 3 Apresentação Apresentaçãoo Destinar parte do Imposto de Renda é um exercício de cidadania O SINDIFISCO NACIONAL Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil tem se dedicado, ao longo dos anos, ao estudo de questões tributárias, identificando problemas e apresentando propostas de soluções, sempre permeadas com a preocupação de uma tributação socialmente justa, capaz de promover o desenvolvimento socioeconômico com equilíbrio social. A construção de uma sociedade livre, justa e igualitária é dever do Estado e de toda a sociedade. Apenas a integração e participação ativa de tais atores podem permitir que o País alcance seus objetivos constitucionais fundamentais de erradicação da pobreza, da marginalização e das desigualdades sociais e regionais, promovendo o bem de todos os cidadãos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Uma das formas de efetivação desta integração entre as atividades do Estado e os cidadãos, para a melhoria do País, é a concessão de incentivos fiscais vinculados ao Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) que auxiliem, com bens ou recursos, projetos sociais, esportivos e culturais. O Estado brasileiro permite que os valores das destinações (doações em dinheiro ou bens, patrocínios e investimentos) feitas a fundos, projetos e programas sociais, esportivos e culturais, sejam deduzidos do valor do imposto de renda a pagar ou acrescidos ao imposto de renda a restituir, até um determinado limite. Ocorre, assim, uma renúncia fiscal da União. Todas essas destinações com incentivos fiscais são reguladas por lei, e as entidades, fundos e projetos, destinatários dos recursos, são previamente aprovados pelo Poder Público. A fiscalização da aplicação e o gerenciamento dos recursos são realizados por diversos entes públicos: Ministérios, Secretaria da Receita Federal do Brasil, Agências Reguladoras, Tribunal de Contas, Ministério Público, dentre outros. Estes mecanismos permitem que os recursos cheguem aos beneficiários finais com maior agilidade e segurança, além de assegurar a fiscalização de sua correta utilização. Divulgar estas destinações e os incentivos fiscais a ela associados é uma responsabilidade social que o SINDIFISCO NA- CIONAL assume integralmente com a campanha TRIBUTO LEGAL porque dissemina um benefício que se estende para grande parte da sociedade brasileira. O material contido na presente cartilha baseia-se na legislação que regulamenta as destinações e respectivos incentivos fiscais.

4 Como funciona O contribuinte escolhe a modalidade (doação, investimento ou patrocínio), a entidade ou o projeto a ser beneficiado e transfere os bens ou recursos na forma determinada pela legislação criadora do benefício fiscal. Nas declarações de ajuste anual (Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física DIRPF ou na Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica DIPJ), o contribuinte declara os valores destinados,dentro dos limites das legislações específicas. Eles serão deduzidos do imposto a pagar, acrescidos do imposto restituir ou a compensar, ou da base de cálculo, em conformidade com a forma de tributação. Cada legislação determina um valor percentual individual máximo para a dedução de cada modalidade. As legislações específicas do Imposto de Renda determinam que os limites máximos globais de dedução, ou seja, os limites totais para todas as deduções previstas na legislação tributária, serão de 6% para pessoas físicas e de 4% para as pessoas jurídicas. Respeitando estes limites, o contribuinte pode destinar seu imposto de renda para mais de um fundo, programa, ação ou projeto. Condições Gerais Os incentivos fiscais devem ser informados pelos contribuintes pessoas físicas que utilizam o modelo completo da Declaração de Ajuste Anual e pelos contribuintes pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real empresas enquadradas no artigo 14 da Lei nº 9.718/98. O contribuinte pessoa física que opta pela declaração simplificada e o contribuinte pessoa jurídica tributado com base no lucro presumido não poderão efetuar as deduções em questão. O valor das destinações é deduzido diretamente do valor do imposto devido ou de sua base de cálculo e deve ser informado pelos contribuintes, na declaração de ajuste anual, para o caso de pessoas físicas e no período de apuração do imposto mensal (estimativa), trimestral ou anual para as pessoas jurídicas. Para as pessoas físicas, os valores das doações devem ser lançados na Declaração de Ajuste Anual, na ficha Pagamentos e Doações Efetuados, sob o código 99 (Outros), informando-se o nome da instituição beneficiada, seu CNPJ e o respectivo valor. Para as pessoas jurídicas, os valores devem ser lançados na ficha Cálculo do Imposto de Renda PJ em Geral em Deduções e também na ficha Informações Gerais.

5 5 Beneficiários das Destinações Beneficiários das Destinações Podem receber as destinações os seguintes fundos, projetos e programas: 1 - Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA) São controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais ou Nacional dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes e suas ações objetivam: amparo de crianças e adolescentes em situação de risco social e psicológico: abandonados, desabrigados, explorados sexualmente, usuários ou dependentes de drogas, vítimas de maus tratos; erradicação do trabalho infantil; profissionalização dos jovens; orientação e apoio social às famílias; incentivo à adoção de crianças e jovens órfãos ou abandonados; acolhimento de crianças e jovens; Os FDCA estão limitados a um por município, um por estado e um nacional.

6 6 Beneficiários das Destinações 2 - Fundo Nacional da Cultura (FNC) e Incentivos à Atividade Audiovisual Contribuições a projetos culturais disciplinados pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), financiado pelo FNC, e projetos aprovados pelo Ministério da Cultura ou pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). As áreas abrangidas são as seguintes: Projetos culturais de: Formação e produção artística e cultural; Preservação e difusão do patrimônio artístico, cultural e histórico; Conhecimento dos bens e valores culturais; Apoio a atividades culturais e artísticas e comerciais ou industriais, de interesse cultural. Obras audiovisuais, cinematográficas e vídeo-fonográficas brasileiras, por meio de investimentos na produção ou no patrocínio de obras brasileiras de produção independente. 3 - Atividades Desportivas Projetos esportivos e para-desportivos aprovados pelo Ministério do Esporte, fundamentados na Lei de Incentivo ao Esporte (Lei nº /06, regulamentada pelo Decreto nº 6.180/07). Projetos esportivos são ações organizadas e sistematizadas por entidades de natureza esportiva, destinado à implementação, à prática, ao ensino, ao estudo, à pesquisa e ao desenvolvimento do desporto (art. 3º, Dec /07). Os projetos desportivos atendem: alunos regularmente matriculados em instituição de ensino de qualquer sistema (desporto educacional); modalidades desportivas que contribuam para a integração dos praticantes na plenitude da vida social, na promoção da saúde e da educação e na preservação do meio ambiente (desporto de participação); e pessoas e comunidades do País e dele com outras nações com a finalidade de obter resultados (desporto de rendimento) (art. 4º, Dec. n 6.180/07.)

7 7 COPA Beneficiários DAS CONFEDERAÇÕES das Destinações 4 - Fundos do Idoso Fundos nacional, estaduais, e municipais do idoso geridos pelos Conselhos dos Direitos do Idoso que os aplicam em programas visando a promoção, proteção, defesa e atendimento aos direitos do idoso. 5 - Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) Instituído pela Lei n de 17 de setembro de 2012, seu objetivo é captar e canalizar recursos para prevenção e combate ao câncer. 6 - Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) Também instituído pela Lei n de 17 de setembro de 2012, além da captação de recursos busca estimular e desenvolver a prevenção e a reabilitação da pessoa com deficiência.

8 8 Exemplos Exemplos Pessoa Física Exemplo 1 Declaração com Imposto a Pagar Destinação menor que o limite de dedução Em Reais(R$) Com Doação de R$ 400,00 Imposto Apurado 7.000, ,00 (-) IR Retido na Fonte 6.500, ,00 (-) Dedução da Doação ao 400,00 Fundo (*) Saldo de IR a Pagar 100,00 500,00 (*) Limite da Dedução: 6% de R$ 7.000,00 = R$ 420,00 Exemplo 2 Declaração com Imposto a Restituir Destinação menor que o limite de dedução Em reais(r$) Com Doação de R$ 400,00 Imposto Apurado 7.000, ,00 (-) IR Retido na Fonte 8.000, ,00 (-) Dedução da Doação ao 400,00 Fundo (*) Saldo de IR a Pagar 1.400, ,00 (*) Limite da Dedução: 6% de R$ 7.000,00 = R$ 420,00

9 Cálculo da Dedução 9 Exemplos Pessoa Jurídica (Lucro Real Trimestral) Exemplo 1 Apuração pelo Lucro Real do Imposto de Renda Trimestral Relativo ao primeiro trimestre do ano calendário Cálculo do Imposto ,00 x 15% ,00 Normal , ,00 x 10% 800,00 Adicional Imposto Devido ,00 Destinação 600,00 Limite de 1% de R$ ,51 102,00 Valor não Aproveitado (*) 498,00 (*) Este valor poderá ser aproveitado para deduções até o último trimestre do ano calendário. Provisão do Imposto de Renda Imposto de Renda (15%) ,00 Imposto de Renda Adicional 800,00 (-) Destinação (especificar o projeto) 102,00 Provisão do Imposto de Renda ,00

10 10 CAPA Beneficiários das Destinações 1 - Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente O artigo 260, da Lei nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - permite que as pessoas físicas e jurídicas deduzam do seu Imposto de Renda devido, o total das doações realizadas aos Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA), mediante depósito em contas bancárias controladas pelos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA). Os CDCA, organizados em nível nacional, estadual e municipal, são órgãos populares e paritários que deliberam e controlam as ações. Os FDCA, vinculados aos respectivos CDCA, são compostos por recursos específicos, definidos em lei, destinados à realização de projetos e programas que atendam diretamente às necessidades das crianças e adolescentes que se encontram em situação de vulnerabilidade pessoal ou social. Os recursos são aplicados em conformidade com normas estabelecidas pelo Ministério Público e a fiscalização deverá ser exercida pelo FDCA. As entidades beneficiadas (prioritariamente instituições governamentais e não governamentais de assistência social) prestam contas desses recursos aos CDCA e ao Poder Público. Anualmente os CDCA informam à Receita Federal do Brasil, nome, CPF/CNPJ dos doadores e o valor da doação. Para o ano de 2013, as doações devem ser feitas até 30 de abril desse ano, limitadas a 3% (três por cento) do imposto devido, observado o limite global de 6% (seis por cento) do imposto devido para as deduções de incentivo (inclusive aquela relativa aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente para doações realizadas no curso do ano-calendário de 2012). Tal previsão está contida na Instrução Normativa RFB nº 1.131, de 21 de fevereiro de 2011, com diversas alterações introduzidas pela Instrução Normativa RFB nº 1.311, de 31 de dezembro de Note-se que as referidas normas, ao criarem o recolhimento por meio de DARF emitido pelo PGD (Programa Gerador de Declarações), se omitiram no que concerne aos recolhimentos efetuados diretamente aos fundos no exercício de entrega da Declaração de Ajuste. Aguarda-se pronunciamento ou regulamentação para estas situações.

11 11 Beneficiários de Destinação CAPA Limites da doação com dedução Pessoa Física: até 6% do imposto devido Pessoa Jurídica: até 1% do imposto devido Como proceder para fazer uma doação Em dinheiro: Depositar a contribuição na conta bancária específica, controlada pelo Conselho de Direitos para o qual será destinada a contribuição. Dirigir-se ao CDCA beneficiado com o comprovante do depósito e solicitar o recibo padronizado, contendo: Número de ordem, nome e endereço do conselho emitente; Nome e CNPJ do FDCA que o CDCA administra; Nome e CPF ou CNPJ do doador; Data e valor efetivamente depositado no fundo; Assinatura de pessoa designada pelo CDCA como responsável por dar quitação da operação. Em bens: Preencher um comprovante de doação que contenha a identificação dos bens e o valor pelo qual foi feita a doação; Comprovar a propriedade dos bens, mediante documento hábil; Baixar os bens doados na declaração de bens ou direitos (pessoas físicas), ou na escrituração contábil (pessoa jurídica). O valor dos bens doados, para pessoas físicas, será: o valor de aquisição do bem, caso ele tenha sido adquirido no mesmo ano da doação; o constante na Declaração de Bens e Direitos da Declaração de Ajuste Anual; ou o avaliado a valor de mercado; e, para pessoas jurídicas, o valor contábil dos bens utilizados na escrituração comercial da empresa. Caso o contribuinte opte por declarar o valor de mercado, o valor do bem deverá ser determinado por laudo de perito ou empresa idônea, tecnicamente competente. Após a doação o contribuinte deve: Conservar o recibo por cinco anos. Informar o valor doado em sua declaração de rendimentos.

12 12 Beneficiários das Destinações 2 - Fundo Nacional da Cultura (FNC) e Incentivos à Atividade Audiovisual. As doações nesta área são reguladas pela Lei nº 8.313/91 (conhecida como Lei Rouanet de Incentivo à Cultura) e pela Lei nº 8.685/93 (Lei de Fomento à Atividade Audiovisual). A Lei Rouanet foi alterada pela n Lei 9.874/99, pela Medida Provisória /01 e pelas Leis n os 9.999/00, /06, /08 e é regulamentada pelo Decreto nº 5.761/06. A Lei nº 8.685/93, conhecida como Lei do Audiovisual, é regulamentada pelo Decreto nº 6.304/07 e alterada pelas Leis nº 9.323/96; nº /02; nº /06; nº /07; nº /10. 2.A - A Lei Rouanet (Lei nº /91) e o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) A Lei Rouanet instituiu o Pronac, que é formado por dois mecanismos: o Fundo Nacional de Cultura (FNC) e o Fundo de Investimento Cultural e Artístico (Ficart). O FNC é um fundo público de natureza contábil que funciona sob as formas de apoio a fundo perdido ou de empréstimos reembolsáveis e que possui diversas fontes de custeio, como, por exemplo, doações. É administrado e gerido pelo Ministério da Cultura em conformidade com as previsões do Programa de Trabalho Anual PTA. Seus recursos são dedicados ao financiamento exclusivo de programas, projetos ou ações culturais realizados por meio de editais ou provenientes de demandas espontâneas (aquelas que não se encaixam em linhas especificas de ação). No caso das demandas espontâneas, há formalização de um convênio ou contrato de repasse com a Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura SEFIC após a realização de processo seletivo de propostas. O FICART possibilita a criação de fundos de investimentos com a finalidade de aplicar recursos em projetos culturais e artísticos, mas este mecanismo ainda não foi implementado. A Lei Rouanet pode ser usada por pessoas físicas e jurídicas que desejam financiar projetos culturais e receber incentivos fiscais como contrapartida. Os incentivos fiscais abrangem patrocínios e doações por meio de apoio direto a projetos culturais e contribuições ao FNC 2.A.1 - Patrocínios Têm finalidade promocional, e caracterizam-se: a) pela transferência definitiva de dinheiro ou serviços; b) pela a cobertura de gastos ou c) pela a utilização de bens móveis ou imóveis do patrocinador, sem transferência de domínio. Os programas, projetos ou ações culturais beneficiadas com patrocínio devem ter a aprovação do MinC ou da ANCINE. As aprovações de obras cinematográficas e videofonográficas podem ser feitas tanto pelo MinC quanto pela ANCINE, a depender do tipo. A eficácia da aprovação depende de publicação oficial que deverá observar determinados requisitos para ser válida. A Lei Rouanet faz distinção entre os benefícios fiscais provenientes dos patrocínios previstos nos artigos 18 e 25. Os projetos decorrentes do artigo 25 devem desenvolver as formas de expressão, os modos de criar e fazer, os processos de preservação e proteção do patrimônio cultural brasileiro, e os estudos e métodos de interpretação da realidade cultural, bem como contribuir para propiciar meios, à população em geral, que permitam o conhecimento dos bens de valores artísticos e culturais, compreendendo, entre outros, os seguintes segmentos: I - teatro, dança, circo, ópera, mímica e congêneres; II - produção cinematográfica, videográfica, fotográfica, discográfica e congêneres; III - literatura, inclusive obras de referência; IV - música; V - artes plásticas, artes gráficas, gravuras, cartazes, filatelia e outras congêneres; VI - folclore e artesanato; VII - patrimônio cultural, inclusive histórico, arquitetônico, arqueológico, bibliotecas, museus, arquivos e demais acervos; VIII - humanidades; e IX - rádio e televisão, educativas e culturais, de caráter não-comercial. Já as deduções decorrentes de doações ou patrocínios descritas nos itens I a IX, acima, (art. 18 da Lei Rouanet) atenderão exclusivamente as seguintes áreas: a) artes cênicas; b) livros de valor artístico, literário ou humanístico; c) música erudita ou instrumental; d) exposições de artes visuais; e) doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, bem como treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos

13 13 Beneficiários das Destinações para a manutenção desses acervos; f)produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragem e preservação e difusão do acervo audiovisual; g) preservação do patrimônio cultural material e imaterial. h) construção e manutenção de salas de cinema e teatro, que poderão funcionar também como centros culturais comunitários, em Municípios com menos de (cem mil) habitantes. Incentivos fiscais para os patrocínios Pessoa Física: Dedução de até 60% do valor do patrocínio, respeitando o limite máximo de 6% do Imposto de Renda devido, para os patrocínios realizados para a programas, projetos e ações culturais descritas nos itens I a IX acima (art. 25, da Lei Rouanet); Dedução do valor efetivo do patrocínio quando realizado em prol das áreas previstas nos itens a) a h), acima, (art. 18, da Lei Rouanet) respeitado o limite máximo de 6%. Incentivos fiscais para as doações Pessoa Física: Dedução de até 80% da doação feita diretamente ao FNC, respeitando o limite máximo de 6% do Imposto de Renda devido, quando as doações forem relativas às ações dos itens I a IX acima (art. 25 da Lei Rouanet). Nesta hipótese, há autorização para que a despesa com o patrocínio seja deduzida integralmente como despesa operacional. Dedução do valor efetivo da doação quando esta for feita em prol das ações descritas nos itens a) a h), acima (art. 18, da Lei Rouanet), observado o limite máximo de 6% previsto pela legislação do IRPF. Pessoa Jurídica tributada com base no lucro real: Dedução de até 40% do valor da doação, respeitando o limite máximo de 4% do Imposto de Renda devido, quando as doações forem relativas às ações I a IX acima (art. 25 da Lei Rouanet). Nesta hipótese, há autorização para que a despesa com o patrocínio seja deduzida integralmente como despesa operacional. Pessoa Jurídica tributada com base no lucro real: Dedução de até 30% do valor do patrocínio, respeitando o limite máximo de 4% do Imposto de Renda devido quando relativo às ações dos itens I a IX, acima (art. 25 da Lei Rouanet). Nesta hipótese, há autorização para que a despesa com o patrocínio seja deduzida integralmente como despesa operacional. Dedução do valor efetivo do patrocínio para ações dos itens a) a h), acima (art. 18 da Lei Rouanet), sendo vedada a dedução como despesa operacional, respeitado o limite de 4%; 2.A.2 - Doações A doação é a transferência definitiva e irreversível de recursos financeiros, bens ou serviços. Não há, aqui, a finalidade promocional.

14 14 Beneficiários das Destinações Dedução do valor efetivo da doação para ações do art. 18, sendo vedada a dedução como despesa operacional, respeitando o limite máximo de 4% do Imposto de Renda devido. As condições para dedutibilidade de patrocínios e doações como despesas operacionais estão previstas na Instrução Normativa SRF n 267, de 23 de dezembro de B - Obras Audiovisuais, Cinematográficas e Videofonográficas (Lei n 8.682/93) Os incentivos fiscais previstos nesta lei abrangem investimentos e patrocínios. Os projetos devem ser aprovados pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), que também institui programas de fomento para canalizar os incentivos fiscais. Os projetos devem ter uma contrapartida de recursos próprios ou de terceiros equivalente a 5% do orçamento aprovado. Os projetos também poderão receber recursos da Lei Rouanet. Os valores correspondentes ao abatimento do imposto serão depositados em conta de aplicação financeira especial de instituição financeira pública. A Ancine fiscaliza a movimentação destas contas a fim de assegurar que os recursos destinam-se ao seu objetivo final. 2.B.1 - Investimentos São considerados investimentos: as aquisições de quotas representativas dos direitos de comercialização de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente, desde que tais investimentos sejam realizados no mercado de capitais, em ativos previstos em lei e autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e os projetos de produção tenham sido previamente aprovados pela Ancine. Incentivos fiscais Pessoa Física: dedução de até 3% do imposto devido. Os valores aplicados neste investimento serão deduzidos do imposto devido na declaração de ajustes. Pessoa Jurídica: até 1% do imposto devido. Os valores aplicados neste investimento serão deduzidos: 3no 3 mês a que se referirem os investimentos, para os optantes do lucro real mensal (trimestral ou anual); 3na 3 declaração de ajuste anual para os optantes do lucro real anual. A pessoa jurídica tributada com base no lucro real também poderá abater o total desses investimentos como despesa operacional. Até quando é possível realizar estes investimentos com incentivos fiscais: Até o exercício fiscal de 2016, inclusive. desenvolvimento de projetos de produção de obras cinematográficas brasileiras de longa metragem de produção independente, e na coprodução de telefilmes e minisséries brasileiros de produção independente e de obras cinematográficas brasileiras de produção independente, contanto que realizados por contribuintes do Imposto de Renda que: tenham pago, creditado, empregado, remetido ou entregue aos produtores, distribuidores ou intermediários no exterior, importâncias como rendimentos decorrentes da exploração de obras audiovisuais estrangeiras em todo o território nacional, ou por sua aquisição ou importação a preço fixo, sujeitos a imposto de 25% na fonte. Incentivos fiscais 70% do imposto devido. A pessoa jurídica responsável pela remessa das importâncias pagas, creditadas, empregadas ou remetidas aos contribuintes acima mencionados terá preferência na utilização dos recursos decorrentes deste incentivo fiscal. Para o exercício desta preferência, o contribuinte poderá transferir expressamente ao responsável pelo pagamento ou remessa, o incentivo fiscal acima descrito em dispositivo do contrato, ou por documento especialmente constituído para esses fins. desenvolvimento de projetos de produção de obras cinematográficas brasileiras de longa-metragem de produção independente e na coprodução de obras cinematográficas e vídeo-fonográficas brasileiras de produção independente de curta, média e longas metragens, documentários, telefilmes e minisséries, contanto que realizados por contribuintes do Imposto de Renda que: sejam beneficiários do crédito, emprego, remessa, entrega ou pagamento pela aquisição ou remuneração, a qualquer título, de direitos, relativos à transmissão, por meio de radiodifusão de sons e imagens e serviço de co-

15 15 Beneficiários das Destinações municação eletrônica de massa por assinatura, de quaisquer obras audiovisuais ou eventos, mesmo os de competições desportivas das quais faça parte representação brasileira. Os investimentos não poderão ser utilizados na produção de obras audiovisuais de natureza publicitária. 2.B.2 - Patrocínios Referem-se às quantias destinadas ao patrocínio à produção de obras audiovisuais brasileiras de produção independente cujos projetos tenham sido previamente aprovados pela Ancine. Incentivos fiscais Pessoa Física: até 6% do imposto devido. As pessoas físicas poderão deduzir o imposto de renda no ano-calendário a que se referir a declaração de ajuste anual. Pessoa Jurídica: até 4% do imposto devido. Somente as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real poderão deduzir o imposto de renda no seu respectivo período de apuração, trimestral ou anual. As pessoas jurídicas não poderão deduzir o valor do patrocínio para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL. Até quando é possível patrocinar com incentivos fiscais: Os contribuintes podem deduzir do imposto de renda os patrocínios a projetos aprovados realizados até o ano-calendário de 2016, inclusive. Como proceder para fazer uma destinação em investimento ou patrocínio Calcula-se o imposto a pagar e, deste valor, destaca-se o montante que se deseja doar, a título de patrocínio ou doação, respeitando os valores e limites acima. O contribuinte deve identificar um donatário (empresa ou pessoa física cujo projeto esteja interessado em financiar) e certificar-se que o projeto foi aprovado pelo Ministério da Cultura (MinC). Os projetos aprovados são divulgados no site do MinC e publicados no Diário Oficial. O contribuinte deverá efetuar depósito bancário no valor do patrocínio ou doação na conta especial do projeto cultural. Os recursos destinados aos projetos vinculados à emissão dos Certificados de Investimento devem ser depositados em contas especiais de aplicação financeira em nome do produtor, para cada projeto. O donatário deverá apresentar-lhe um recibo no valor do depósito efetuado, emitido de acordo com o modelo do MinC. Com este recibo, e o comprovante de depósito bancário, o contribuinte poderá deduzir do imposto a pagar a quantia referente ao patrocínio ou doação. Como proceder para depositar os recursos relativos aos investimentos e patrocínios Os contribuintes que fizerem destinações aos investimentos e patrocínios acima, e optarem por usufruir dos incentivos fiscais a eles associados, deverão depositar, dentro do prazo legal fixado para o recolhimento do imposto, o valor correspondente ao abatimento em conta de aplicação financeira especial, em instituição financeira pública, cuja movimentação sujeitar-se-á a prévia comprovação pela Ancine de que se destina a investimentos em projetos de produção de obras audiovisuais cinematográficas e vídeo-fonográficas brasileiras de produção independente. As contas de aplicação financeira serão abertas: em nome do proponente, para cada projeto, no caso do primeiro tipo de investimento acima descrito e de patrocínios; em nome do contribuinte, do seu representante legal ou do responsável pela remessa, no caso dos dois últimos tipos de investimento acima descritos; em nome da Ancine, para cada programa especial de fomento, que ela venha a instituir com vistas ao desenvolvimento da atividade audiovisual brasileira e que possa usufruir dos incentivos fiscais associados ao primeiro tipo de investimento acima descrito.

16 16 Beneficiários das Destinações 3. Fomento às Atividades Desportivas Os incentivos e benefícios ao desporto são regulados pela Lei nº /06 (Lei de Incentivo ao Esporte), alterada pela Lei nº /07 e regulamentada pelos Decretos nº 6.180/07 e nº 6.684/08. Podem ser deduzidos na Declaração de Ajuste Anual as doações e patrocínios concedidos a projetos desportivos e para-desportivos. Um projeto desportivo é um plano apresentado por uma instituição esportiva, onde constam ações organizadas e destinado à implementar ações desportivas, bem como estimular a prática, o ensino, o estudo, a pesquisa e o desenvolvimento do desporto. Os projetos são aprovados pelo Ministério do Esporte que também é encarregado de acompanhá-los e avaliá-los tecnicamente durante e ao final de sua execução, analisando inclusive a prestação de contas. Para propor um projeto ao Ministério do Esporte uma instituição, tanto pessoa jurídica de direito público ou privado, deve respeitar os seguintes requisitos: não possuir finalidade lucrativa; indicar expressamente, no estatuto, a finalidade esportiva; exercer atividades há pelo menos um ano; Estes projetos devem atender pelo menos um destes objetivos: prática desportiva de alunos matriculados em instituições de ensino de qualquer nível; prática voluntária de modalidades desportivas que integrem seus praticantes na vida social, promovendo a educação, a saúde e a preservação ambiental; desporto de rendimento, praticado por atletas amadores, no qual se observam regras desportivas com a finalidade de obter resultados (competições oficiais). Os recursos beneficiarão também projetos que visem a inclusão social em comunidades em situação de risco social e não poderão remunerar atletas profissionais. Os beneficiários das doações e patrocínios, sem finalidade lucrativa e de natureza esportiva. Este último quesito deve estar previsto expressamente no estatuto da empresa. Estas pessoas jurídicas são as instituições responsáveis por apresentarem, executarem e prestarem contas de projetos. Os recursos destinados a projetos são divulgados pela internet na página do Ministério do Esporte. Doações Nesta modalidade transfere-se definitivamente numerário, bens ou serviços para implementar projetos des

17 17 17 Beneficiários das das Destinações Doações Nesta modalidade transfere-se definitivamente numerário, bens ou serviços para implementar projetos desportivos do beneficiário. Também é considerada uma doação a distribuição gratuita de ingressos para eventos a empregados de empresas promotoras ou a membros de comunidades em situação de vulnerabilidade social. Incentivos fiscais para a doação: Pessoa Física: até 6% do imposto devido Pessoas Jurídicas: até 1% do imposto devido Patrocínio Por esta modalidade, o contribuinte transfere definitivamente numerário ao beneficiário tendo como contrapartida a publicidade. Também é possível pagar despesas ou alienar bens móveis ou imóveis, do patrocinador, sem transferência de domínio. Os recursos de doações ou patrocínios serão depositados e movimentados em conta bancária específica e exclusiva, aberta em nome do proponente do projeto numa instituição pública federal. Incentivos fiscais para o patrocínio: Até quando é possível doar ou patrocinar com incentivos fiscais Os contribuintes podem deduzir do imposto de renda os patrocínios e doações até o ano-calendário de Como proceder para fazer uma doação ou patrocínio com incentivo fiscal Calcula-se o imposto a pagar e, deste valor, destaca-se o montante que se deseja doar, a título de patrocínio ou doação, respeitando os valores e limites acima. O contribuinte deve identificar um donatário (empresa ou pessoa física cujo projeto esteja interessado em financiar) e certificar-se que o projeto foi aprovado pelo Ministério do Esporte. Os projetos aprovados são divulgados no site do ministério e publicados no Diário Oficial. O contribuinte deverá efetuar depósito bancário do valor do patrocínio ou doação na conta especial do projeto cultural. O donatário deverá lhe apresentar um recibo no valor do depósito efetuado, emitido de acordo com o modelo do Ministério do Esporte. Com este recibo, e o comprovante de depósito bancário, o contribuinte poderá deduzir do imposto a pagar a quantia referente ao patrocínio ou doação. Pessoa Física: até 6% do imposto devido Pessoas Jurídicas: até 1% do imposto devido

18 18 Beneficiários das Destinações 4 - Fundos do Idoso A Lei nº /2010, que instituiu o Fundo Nacional do Idoso, também autorizou a dedução do imposto de renda devido pelas pessoas físicas ou jurídicas, das doações efetuadas aos Fundos Municipais, Estaduais e Nacional do Idoso. O artigo 2º desta lei permite a dedução do Imposto de Renda para as pessoas físicas que contribuírem para fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional do Idoso. Compõe a receita do fundo: recursos, que de acordo com o Estatuto do Idoso, forem destinados ao Fundo Nacional de Assistência Social, para aplicação em programas e ações relativas ao idoso recursos provenientes do Imposto de Renda recursos destinados no orçamento da União resultado de aplicações do governo e organismos internacionais resultado de aplicações no mercado financeiro outros recursos que forem destinados Após a doação, o contribuinte deve conservar o recibo por cinco anos e informar o valor doado em sua declaração de rendimentos. Incentivos fiscais para a doação: Pessoa Física: até 6 % do imposto devido Pessoa Jurídica: até 1% do imposto devido É competência do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa - CNDI gerir o Fundo Nacional Idoso e fixar os critérios para sua utilização. (Art. 4º da Lei no /2010) Em dinheiro Como proceder para fazer uma destinação Depositar a contribuição na conta bancária específica, controlada pelo Conselho de Direitos para o qual será destinada a contribuição. Dirigir-se ao CNDI beneficiado com o comprovante do depósito e solicitar o recibo padronizado, contendo: Número de ordem. Nome e CPF ou CNPJ do doador. Data e valor efetivamente depositado no fundo. Nome, inscrição no CNPJ e endereço do conselho emitente (usar o CNPJ do Município ou do Estado conforme o caso). Assinatura de pessoa designada pelo conselho. Em bens: Preencher um comprovante de doação que contenha a identificação dos bens e o valor pelo qual foi feita a doação; Comprovar a propriedade dos bens, mediante documento hábil; Baixar os bens doados na declaração de bens ou direitos (pessoas físicas), ou na escrituração contábil (pessoa jurídica). O valor dos bens doados, para pessoas físicas, será: o valor de aquisição do bem, caso ele tenha sido adquirido no mesmo ano da doação; o constante na Declaração de Bens e Direitos da Declaração de Ajuste Anual; ou o avaliado a valor de mercado; e, para pessoas jurídicas, o valor contábil dos bens utilizado na escrituração comercial da empresa. Caso o contribuinte opte por declarar o valor de mercado, o valor do bem deverá ser determinado por laudo de perito ou empresa idônea, tecnicamente competente.

19 19 Beneficiários das Destinações 5 - Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica PRONON Outro meio de Incentivo Fiscal é o instituído pela Lei nº , de 2012, que criou o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica - PRONON, que tem o objetivo de captar recursos para o combate e prevenção ao câncer. O PRONON tem a finalidade de captar e canalizar recursos para a prevenção e o combate ao câncer os quais abrangem a promoção da informação, a pesquisa, o rastreamento, o diagnóstico, o tratamento, os cuidados paliativos e a reabilitação referentes às neoplasias malignas e afecções correlatas. (art. 1º, Lei n /2012) As ações e os serviços de atenção oncológica a serem apoiados com os recursos captados pelo Pronon compreendem: a prestação de serviços médico assistenciais; a formação, o treinamento e o aperfeiçoamento de recursos humanos em todos os níveis; e a realização de pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais. (art. 2º, Lei n /2012) Para poderem se beneficiar dos recursos captados pelo Pronon, as instituições de prevenção e combate ao câncer devem ser pessoas jurídicas de direito privado, associativas ou fundacionais, sem fins lucrativos, certificadas como entidades beneficentes de assistência social; ou qualificadas como organizações sociais; ou qualificadas como Organizações na Sociedade Civil de Interesse Público. (art. 2º, 2º, Lei n /2012) Podem ser deduzidas da Declaração de Ajuste Anual as doações e patrocínios. Patrocínio é a prestação do incentivo com finalidade promocional. Doações - Podem ser das seguintes formas: Realização de despesas em conservação, manutenção ou reparos nos bens móveis, imóveis e equipamentos, inclusive os cedidos em comodato ou cessão de uso de bens imóveis ou equipamentos; e Fornecimento de material de consumo, hospitalar ou clínico, de medicamentos ou de produtos de alimentação. O valor dos bens doados: para as pessoas físicas, é o valor constante da última declaração do imposto sobre a renda; para as pessoas jurídicas, é o valor contábil dos bens; O valor das doações acima discrimina das não poderá ultrapassar o seu valor de mercado. Até quando é possível doar ou patrocinar com os incentivos fiscais: Pessoas físicas a partir do ano calendário de 2012 até o ano-calendário de Pessoas jurídicas a partir do ano-calendário de 2013 até o anocalendário de Incentivos fiscais da doação ou do patrocínio: Pessoas Físicas e Jurídicas 1% do imposto sobre a renda devido (Art. 4º, 6º da Lei n /2012) O valor global das deduções será fixado anualmente pelo Poder Executivo, com base em um percentual da renda tributável das pessoas físicas e do imposto sobre a renda devido por pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real. (Art. 4º, 5º da Lei n /2012). Transferência de quantias em dinheiro; Transferência de bens móveis ou imóveis; Comodato ou cessão de uso de bens imóveis ou equipamentos;

20 20 Beneficiários das Destinações 6. O Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência - PRONAS/PCD O Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD), instituído pelo art. 3º da Lei nº , de 17/09/2012, tem o objetivo de captar recursos para estimular e desenvolver a prevenção e a reabilitação da pessoa com deficiência, incluindo-se a promoção, a prevenção, o diagnóstico precoce, o tratamento, a reabilitação, indicação e adaptação de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. As ações do programa são desenvolvidas por pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que atuem no tratamento de deficiências físicas, motoras, auditivas, visuais, mentais, intelectuais, múltiplas e de autismo. Estas pessoas jurídicas devem ser certificadas como Entidades Beneficentes de Assistência Social, ou ser qualificadas como Organização Social, ou constituir-se como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), ou prestar atendimento direto e gratuito às pessoas com deficiência, cadastradas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES do Ministério da Saúde (art. 3º da Lei n º /12). Os recursos obtidos pelo PRONAS/PCD serão investidos em ações e serviços de reabilitação compreendendo a prestação de serviços médico-assistenciais, a formação, o treinamento e aperfeiçoamento de recursos humanos e a realização de pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais.

21 21 Beneficiários das Destinações Ademais, as pessoas físicas e jurídicas, na qualidade de incentivadoras, podem optar pela dedução do imposto sobre a renda dos valores correspondentes às doações e aos patrocínios diretamente aplicados nas ações e serviços de reabilitação. Podem ser deduzidas da Declaração de Ajuste Anual as doações e patrocínios. Patrocínio é a prestação do incentivo com finalidade promocional Limites da doação ou do patrocínio com dedução Pessoas Físicas e Jurídicas 1% do imposto sobre a renda devido O valor global das deduções será fixado anualmente pelo Poder Executivo, com base em um percentual da renda tributável das pessoas físicas e do imposto sobre a renda devido por pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real. Doações - podem ser das seguintes formas: Transferência de quantias em dinheiro; Transferência de bens móveis ou imóveis; Comodato ou cessão de uso de bens imóveis ou equipamentos; Realização de despesas em conservação, manutenção ou reparos nos bens móveis, imóveis e equipamentos, inclusive os cedidos em comodato ou cessão de uso de bens imóveis ou equipamentos; e Fornecimento de material de consumo, hospitalar ou clínico, de medicamentos ou de produtos de alimentação. O valor dos bens doados: para as pessoas físicas, é o valor constante da última declaração do imposto sobre a renda; para as pessoas jurídicas, é o valor contábil dos bens; O valor das doações acima discriminadas não poderá ultrapassar o seu valor de mercado. Até quando é possível doar ou patrocinar Pessoas físicas a partir do ano-calendário de 2012 até o ano-calendário de Pessoas jurídicas a partir do ano-calendário de 2013 até o ano-calendário de 2016.

22 22 Perguntas e Respostas Perguntas e Respostas Existe vantagem em fazer a destinação? Frequentemente as pessoas reclamam que impostos são mal administrados; ou são aplicados em finalidades diferentes das que interessam à população. Com as destinações aqui citadas os doadores podem verificar in loco a aplicação desses recursos e também permitem, igualmente, um maior controle de sua aplicação. Quem optou pela Declaração Simplificada também pode deduzir os gastos com os Fundos da Criança e do Adolescente, com incentivos à cultura e à atividade audiovisual, incentivo ao desporto, ou com a contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico? Não. O desconto simplificado substitui todas as deduções a que o contribuinte tem direito na declaração de rendimentos, inclusive aquelas que são diminuídas diretamente do imposto. (Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 10, 1º; Lei nº , de 31 de maio de 2007, art. 3º; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR), art. 84, 1º; Instrução Normativa RFB nº 820, de 11 de fevereiro de 2008, art. 2º, 1º ) 03 A empresa que apura resultados pelo lucro real trimestral pode doar, no trimestre, valor superior a 1% do imposto devido e, ainda assim, beneficiar-se da dedução? Sim, contanto que esta doação não ocorra no último trimestre. Neste caso a doação que ultrapassar 1% não se beneficiará da dedução. Do primeiro ao terceiro trimestre, o valor doado que excede 1% do imposto devido no trimestre, pode ser deduzido nos semestres seguintes. Ao final do ano-calendário as deduções ficam limitadas 1% do imposto devido.

23 23 Perguntas e Respostas As empresas podem lançar as destinações também como despesa? Não. O valor correspondente a essas destinações não é dedutível como despesa operacional na apuração do Lucro Real, devendo ser adicionado ao lucro líquido. Como calcular a dedução do imposto de Renda da empresa? A dedução de 1% deve ser calculada sobre o Imposto de Renda Devido, diminuído do adicional, apurado no mês ou trimestre da doação. Veja o exemplo: Valor doado ao fundo municipal R$ da Criança 120,00 Imposto apurado no mês / trimestre da doação R$ 9.000,00 Dedução do Imposto no trimestre R$ 90,00 Excesso a ser compensado nos R$ meses/trimestres seguintes(**) 30,00 (*) limite da dedução = R$ 90,00 (1 % de 9.000,00) (**) dentro do próprio ano calendário da doação Se houver excesso no valor doado em relação ao limite de dedução, pode ser compensado no ano seguinte? 06 Não. Somente podem ser deduzidos os valores doados no próprio ano.

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