UNIDADE: FACULDADE DE DIREITO GRUPOS DE PESQUISA INSTITUCIONAL

Transcrição

1 DEPARTAMENTO DE PENAL GRUPOS DE PESQUISA INSTITUCIONAL Í N D I C E Código Disciplina Página DIR GPI em Direito Penal: Parte Geral 2 DIR GPI em Direito Penal: Parte Especial 3 DIR GPI em Direito Penal: Criminologia e política Criminal 4 DIR GPI em Direito Penal: Tribunal Penal Internacional 5 1

2 Grupo de Pesquisa Institucional em Direito Penal: PARTE GERAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 CRÉDITOS: 04 CÓDIGO: DIR Aprofundar conhecimentos acerca de alguns tópicos estudados na Parte Geral do Direito Penal. PENAL II DIR Ementa: Conteúdo variável. A ser indicada pelo coordenador do grupo de pesquisa, de acordo com os tópicos abordados. 2

3 Grupo de Pesquisa Institucional em Direito Penal: PARTE ESPECIAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 CRÉDITOS: 04 CÓDIGO: DIR Aprofundar conhecimentos acerca de alguns tópicos estudados na Parte Especial do Direito Penal. PENAL IV DIR Ementa: Conteúdo variável. A ser indicada pelo coordenador do grupo de pesquisa, de acordo com os tópicos abordados. 3

4 Grupo de Pesquisa Institucional em Direito Penal: CRIMINOLOGIA E POLÍTICA CRIMINAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 CRÉDITOS: 04 CÓDIGO: DIR Instruir o aluno no sentido de torná-lo capaz de lidar com a doutrina e com a jurisprudência, segundo os preceitos teóricos. 2. Treinar o aluno, habilitando-o a colocar em prática os conhecimentos e as técnicas adquiridas na defesa da ordem e da paz social. 3. Habilitar o aluno para as profissões que requisitam o diploma de bacharel, tais como a Magistratura, o Ministério Público, o Advogado, etc. 4. Colocar o aluno em contato com a realidade forense e atividades afins através de visitas a estabelecimentos sociais e penais, realização de júris simulados, pesquisas de doutrina e jurisprudência. PENAL II DIR

5 Ementa: UNIDADE 1 - Criminologia: Conceito. Objeto: fatos criminosos e autores de crimes: semântica dos termos. A vítima e o controle social como objetos da criminologia. A criminologia como ciência empírica; requisitos. Interdisciplinariedade e multidisciplinariedades da criminologia. Antropologia Criminal. Sociologia Criminal. Criminologia clínica, psicologia jurídica e psiquiatra forense. UNIDADE 2 - Linhas históricas de criminologia. Criminologia e ideologias. Ideologias penal pré-iluminista. Cesare Beccaria e a ideologia liberal. A escola clássica. Determinismo social. Criminalidade e ideologia burguesa. Criminalidade e Marxismo. Lombroso e a criminologia centrada sobre o indivíduo. A escola positiva. Perigosidade social e medidas de defesa social. Influências e limites do positivismo. Teorias unifatoriais e multifatoriais. Pragmatismo criminológico. Criminologia Crítica. Nova Criminologia. UNIDADE 3 - Criminologia e Direito Penal: correlação operativa. Relatividade histórica da definição do crime. A lei como expressão da cultura: conceito de cultura. Conexão entre cultura, lei e poder. UNIDADE 4 - Criminalidade e Déviance Conceito de déviance nas diversas correntes criminológicas. UNIDADE 5 - Métodos da pesquisa criminológica Estatísticas de massa. A cifra negra da criminalidade. Pesquisas confidenciais. Criminalidade convencional e nãoconvencional: distinção e diversidade estatística. Indagações por amostra. Indagações por grupos de amostra. Outras técnicas. UNIDADE 6 - Fenomenologia geral da criminalidade Estatísticas oficiais da criminalidade. Variações qualitativas e quantitativas no tempo. Idade e criminalidade: diversa participação dos vários grupos de idade na prática de crimes. Idade e reicidência. Delinquência feminina. Raça e nacionalidade. Imigração, emigração e criminalidade. Distribuição regional, urbana e agrícola da criminalidade. Religião. Mudanças sociais e criminalidade: guerra, crise das instituições, crises sociais. Condições sócio-econômicas, pobreza e criminalidade. Classes sociais e criminalidade. Escolariedade e criminalidade. Família e criminalidade. Meios de comunicação de massa e criminalidade. ALGERGARIA, Jason. Criminologia: teórica e prática. Rio de Janeiro: Aide. BARATTA, Alessandro. Criminologia crítica e Crítica do Direito Penal. Tradução de Juarez Cirino dos Santos. Rio de Janeiro: Revan. GASSIN, Raymond. Criminologie. Paris: Dalloz. MANNHEIM, Hermann. Criminologia Comparada. Tradução de J. F. Faria Costa e M. Costa Andrade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. MANTOVANI, Fernando. Il Problema de la Criminalità. Padova: Cedam. MARCHIORI, Hilda. Delito y personalidad. Córdoba: Cordoba. MOLINA, Antonio García-Pablos e GOMES, Luiz Flávio. Criminologia: introdução a seus fundamentos teóricos. São Paulo: Revista dos Tribunais. 5

6 Grupo de Pesquisa Institucional em Direito Penal: TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 CRÉDITOS: 04 CÓDIGO: DIR Todas as profundas, complexas e velozes transformações, pelas quais vem a humanidade passando em seus mais diversos campos de atuação, notadamente nas últimas décadas, têm se revelado de difícil compreensão. Tentam ser explicadas pelo fenômeno da globalização, (designada por alguns autores de mundialização ). Esse conceito já se tornou um dogma, trazendo em si a característica da inevitabilidade. Dessa forma, desmoraliza-se, no nascedouro, qualquer tentativa de analisar com outro olhar que não o da mera constatação e conseqüente aprovação, ainda que tácita. No campo do Direito não é diferente. O mundo jurídico, mais especificamente o Direito Internacional, vem sendo afetado por um desenvolvimento inédito. Os crescentes acordos comerciais, o fortalecimento das empresas transacionais, o surgimento das ONGs, os constantes movimentos migratórios (de pessoas e capitais), criam a necessidade de aprimoramento (e elaboração) das regras jurídicas internacionais. PENAL II DIR

7 Ementa: O Tribunal Penal Internacional e a Proteção dos Direitos Humanos. Antecedentes do Tribunal Penal Internacional: Nuremberg e Tóquio. Tribunais ad hoc para a antiga Iugoslávia e Ruanda. Estabelecimento e Competência do Tribunal Penal Internacional. Princípios Gerais de Direito Penal Internacional. AMBOS, Kai. O direito à não-auto-incriminação de testemunhas perante o Tribunal Penal Internacional. Porto Alegre: Revista de Estudos Criminais. BECHARA, Fabio Ramazzini. Tribunal Penal Internacional e o princípio da complementariedade. São Paulo: Doutrina Adcoas.. Revista Síntese de Direito Penal e Processual Penal. São Paulo. BITENCOURT, Cezar Roberto. Tribunal Penal Internacional: prisão perpétua: inconstitucionalidade. Porto Alegre: Revista Jurídica. BUZAGLO, Samuel. Considerações sobre a criação do Tribunal Penal Internacional. Rio de Janeiro: Cidadania e Justiça. CANTARELLI, Margarida. O Tribunal Penal Internacional. Recife: Revista do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. FROTA, Hidemberg Alves da. O Tribunal Penal Internacional na forma do Poder Judiciário. São Paulo: Boletim IBCCrim. GOMES, Luiz Flávio. Nasceu o 1º Tribunal Penal Internacional. São Paulo: Doutrina Adcoas. GONÇALVES, Joanisval Brito. Os EUA e o Tribunal Penal Internacional. Brasília: Revista Legislativa. GOUVEIA, Jorge Bacelor. O Tribunal Penal Internacional: uma perspectiva de Direito Internacional e de Direito Constitucional. Rio de Janeiro: Juris Poiesis. JAPIASSÚ, Carlos Eduardo Adriano. O estabelecimento da Corte Criminal Internacional e a implementação do Direito Penal Internacional. Rio de Janeiro: Revista de Ciências Jurídicas. PIOVESAN, Flávia; IKAWA, Daniela Ribeiro. O Tribunal Penal Internacional e o Direito Brasileiro. In: Conferência Nacional dos Advogados. Salvador: Anais. Brasília: OAB, Conselho Federal. TELLES, Olivia Raposo da Silva. A efetividade do Tribunal Penal Internacional. Juízes para a Democracia. São Paulo. VELLOSO, Ricardo Ribeiro. O Tribunal Penal Internacional. Porto Alegre: Revista Síntese de Direito Penal e Processo Penal, vol. 3, nº 17, Dez/Jan 2002/