D. Manuel Rodríguez Suárez

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1 Escola Europeia de Ensino Profissional D. Manuel Rodríguez Suárez Prova de Aptidão Profissional Prótese fixa: saúde e bem-estar. Cláudia Ferreira e Maria Pereira

2 Prótese Fixa: saúde e bem-estar 2012 / 2013 Maria José Costa Pereira Cláudia Sofia Lopes Ferreira Escola Europeia de Ensino Profissional D. Manuel Rodríguez Suárez Técnico Auxiliar Protésico Maio de 2013 Professora Orientadora: Joana Maciel Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira i

3 Pensamento O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada, caminhando e semeando, no fim terás o que colher Cora Carolina Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 2

4 Agradecimentos Queremos agradecer a todas as pessoas que nos ajudaram a elaborar este projeto, pois graças a essas nós conseguimos atingir os nossos objetivos traçados inicialmente. Primeiramente queríamos agradecer aos nossos pais, por nos apoiarem durantes estes três anos letivos, na Escola Europeia de Ensino Profissional, apesar das dificuldades que encontraram nunca deixaram de nos apoiar nos nossos sonhos e nos objetivos traçados para o nosso futuro. Seguidamente temos o privilégio de agradecer, ao exemplar Diretor da Escola Europeia de Ensino Profissional, D. Manuel Rodriguez Suárez por nos ter dado esta grande oportunidade por frequentarmos esta escola, incutindo-nos valores, e preparando-nos assim para o mundo que se avizinha, através da ponte que criamos para o mesmo durante estes anos letivos que frequentamos o curso. Consequentemente agradecemos em especial à professora orientadora Joana Maciel que para além de nos lecionar a matéria, durante os três anos letivos, mostrou-- se sempre disponível e interessada em esclarecer todas as dúvidas existentes ao longo deste projeto fim de curso. Reconhecemos ainda que os laboratórios de prótese onde estivemos a estagiar nos ajudaram a evoluir bastante a nível profissional, assim como a nível prático na elaboração das tarefas protéticas. Não esquecendo dos nossos colegas de turma, que nos forneceram material sobre a prótese fixa, como imagens da mesma, sendo assim o trabalho em equipa decorreu com grande sucesso, pois houve entreajuda entre todos os membros. De uma forma geral gostaríamos de agradecer a todos os elementos da direção da escola, por todo o seu apoio e atenção, aos restantes professores gostaríamos de dar um obrigada pelo incentivo que de uma forma geral sempre nos foi transmitido. Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 5

5 Objetivos Nesta prova de Aptidão Profissional quisemos expor todos os passos para a elaboração de uma prótese fixa, inicialmente escolhemos um caso clínico, para desta forma podermo-nos guiar através da prática da sua confeção, assim como, na recolha de imagens através de fotografias, acompanhando assim todo o processo clínico realizado para a obtenção deste tipo de prótese. Todavia inicialmente realizámos uma breve abordagem sobre este tipo de prótese de forma a explicar-nos as suas funções, vantagens e desvantagens, assim como cuidados a ter. O nosso objetivo com esta Prova de Aptidão Profissional, notando a ordem a que se encontra é de poder explicar claramente a confeção de uma prótese fixa, sendo uma maneira simples e rápida em consultas futuras realizadas na escola. Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 6

6 Dificuldades De facto na realização desta Prova de Aptidão Profissional, encontramos algumas dificuldades, tais como, na pesquisa de informação onde há escassez da mesma, pois a área da prótese não é um tema muito abordado em Português, sendo que a maioria da informação que foi por nós encontrada na pesquisa intensiva foi em espanhol, alemão e em inglês, contudo a informação que encontramos não era muito abundante em conteúdo científico sobre prótese fixa. Outra dificuldade por nós sentida foi o facto de só termos abordado prótese fixa no último ano letivo, sendo assim tivemos de acompanhar as temáticas ao longo das aulas redigindo progressivamente as ideias chave em rascunhos dispostos para a Prova de Aptidão Profissional; todavia, as fotografias tiveram de ser retiradas ao longo da execução das tarefas o que levou algum tempo de espera para alguns processos protéticos. Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 7

7 Metodologia A metodologia utilizada para a elaboração desta Prova de Aptidão Profissional foi a divisão de tarefas, a presença e aproveitamento de todas as aulas de orientação de PAP realizando todas as etapas que eram pedidas para a próxima orientação, assim como, a anotação de ideias que iam surgindo e nos sugerindo para a realização desta prova. Aquando a frequência do último estágio profissional, elaboramos as etapas em falta e reorganizamos toda a Prova de Aptidão Profissional, apontando o que nos faltava e que só poderíamos realizar na escola com o acompanhamento da professora orientadora Joana Maciel. Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 8

8 Experiência Laboral Durante os três anos letivos tivemos oportunidade de realizar formação em contexto de trabalho frequentando assim um estágio profissional, o que nos permitiu a aprendizagem de novas técnicas e formas de elaboração de todos os tipos de próteses estudadas ao longo dos anos letivos: próteses acrílicas, próteses esqueléticas e próteses fixas. Durante esta experiência laboral adquirimos uma destreza manual mais eficaz, visto que as tarefas eram realizadas devidamente e com maior rapidez facilitando assim a entrada futuramente no mundo do trabalho, e consequentemente, o acesso ao ensino superior. Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 9

9 Resumo Esta Prova de Aptidão Profissional contém na sua globalidade, todos os conteúdos sobre a prótese fixa, fazendo acompanhar sempre com imagens que seguem a elaboração de todas as componentes práticas que se abordam, para isto ser possível escolheu-se aleatoriamente um caso clínico. Consequentemente, também se aborda os prós e contras deste tipo de prótese, assim como, todos os procedimentos essenciais para a sua confeção minuciosa. O trabalho apresentado tem como objetivo expor os nossos conhecimentos sobre a prótese fixa, contudo também se faz acompanhar por uma componente oral, onde vamos apresentar-nos a um júri e ao qual devemos defender a nossa Prova de Aptidão Profissional de forma a poder-nos ser atribuído o título tão desejado de Técnico Auxiliar Protésico. Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 10

10 Índice Pensamento... ii Agradecimentos... 5 Objetivos... 6 Dificuldades... 7 Metodologia... 8 Experiência Laboral... 9 Resumo Índice Índice de figuras Introdução Caso clínico Prótese fixa, o que é? Vantagens da prótese fixa: Desvantagens da prótese fixa: Vazamento de modelos Moldeira individual Moldeira individual, como se confeciona? Dentes provisórios Planeamento e enceramento diagnóstico: Técnicas utilizadas para o enceramento diagnóstico: O que são muralhas? Como se confecionam? Acrilização Polimento e Brilho Troquelização dos modelos Troquelização dos modelos através da técnica de Acutrack Individualização Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 11

11 Exposição da linha da margem Casquetes, o que são? Técnicas utilizadas para a elaboração das mesmas Canais de alimentação Inclusão em cilindro Fundição Ceras de Mordida: o que são e como se confecionam? Articulador Tipos de articuladores Desinclusão, areamento e tratamento do metal Oclusão dentária Aplicação de cerâmica Finalização da prótese fixa Conclusão Bibliografia Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 12

12 Índice de figuras Imagem 1 - Observação da cavidade oral Imagem 2 - Ponte anterior de 3 elementos Imagem 3 - Tação ou tigela Imagem 4 - Espátula de gesso Imagem 5 - Gesso tipo IV Imagem 6 - Moldeira standard com a impressão do paciente Imagem 7 - Vibrador Imagem 8 - Medidor Imagem 9 - Moldeira individual Imagem 10 - Moldeira individual realizada com acrílico fotopolimerizável Imagem 11 Enceramento diagnóstico concluído Imagem 12 - Enceramento diagnóstico da ponte posterior Imagem 13 - Máquina utilizada para a técnica do banho Imagem 14 Confeção de muralhas (silicone e catalisador) Imagem 15 Colocação do silicone de vestibular para lingual Imagem 16 - Muralhas devidamente concluídas Imagem 17 - Isolamento do modelo para acrilização Imagem 18 - Confeção do acrílico auto-polimerizável Imagem 19 - Acrílico auto-polimerizável Imagem 20 - Colocação do acrílico nas muralhas Imagem 21 - Processo de acrilização/muralhas concluído Imagem 22 - Acabamento com a broca de tungsténio Imagem 23 - Acabamento com a broca de goma Imagem 24 - Máquina das escovas Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 13

13 Imagem 25 - Polimento com pedra-pomes Imagem 26 - Pasta de brilho utilizada Imagem 27 - Processo de brilho na ponte anterior Imagem 28 - Provisórios concluídos Imagem 29 - Montagem em Acutrack Imagem 30 - Montagem em Pindex Imagem 31 - Montagem em Zeizer Imagem 32 - Modelo mestre e acutrack, para iniciar a troquelização Imagem 33 - Gesso tipo III espatulado e colocado na base do acutrack Imagem 34 - Troquelização concluída Imagem 35 - Marcação realizada com o lápis de cor Imagem 36 - Individualização do 2º Molar Imagem 37 - Exposição da linha da margem Imagem 38 - Técnica utilizada na gota-a-gota Imagem 39 - Máquina utilizada para o banho de imersão Imagem 40 - Técnica utilizada para o sistema adapta Imagem 41 - Técnica utilizada com o sistema CAD CAM Imagem 42 - Canais de alimentação Imagem 43 - Inclusão em cilindro Imagem 44 - Pesagem do cromoníquel para fundição Imagem 45 - Forno utilizado para derretimento de ceras Imagem 46 - Centrifugadora eletrónica e manual, respetivamente Imagem 47 - Cilindro após a fundição Imagem 48 - Ceras de mordida pré-fabricada Imagem 49 - Articulador semi-ajustável Imagem 50 - Desinclusão Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 14

14 Imagem 51 - Utilização de uma broca de tungsténio para retirar o revestimento Imagem 52 - Areamento das casquetes Imagem 53 - Casquetes areadas Imagem 54 - Corte dos canais de alimentação Imagem 55 - Casquetes concluídas Imagem 56 - Oclusão dentária normal Imagem 57 - Aplicação de opaco Imagem 58 - Aplicação de dentina Imagem 59 - Aplicação de incisal Imagem 60 - Aplicação de glaser Imagem 61 - Prótese fixa concluída Imagem 62 - Prótese fixa concluída I Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 15

15 Introdução Nestes três anos letivos passados na Escola Europeia de Ensino Profissional, para além de nos serem incutidos valores de grande privilégio, ensinaram-nos a estudar e a aprender uma prática na área da prótese dentária, conseguindo o tão aguardado Curso de Técnicos Auxiliares Protésicos. Sabendo atualmente a anatomia bocal, a função dos dentes e a elaboração de próteses, tencionamos realizar esta prática no futuro, para deste modo, devolver o quotidiano a muitas pessoas que sofrem com a ausência de peças dentárias, sendo uma grande particularidade nos dias de hoje, e que se deve ter em conta, pois a estética é necessária no mundo profissional e consequentemente para a pessoa se sentir bem consigo mesma. Ao longo do curso aprendemos a confecionar três tipos de próteses: próteses acrílicas, que tem como base uma resina acrílica; prótese esquelética, que tem como base metal, denominado cromocobalto e para fixar os dentes utiliza-se a resina acrílica auto-polimerizável e a prótese fixa, sendo a que vai ser abordada ao longo desta Prova de Aptidão Profissional. Este tipo de prótese é de elevada minuciosidade e de extremo interesse, para além de ser a mais procurada, porque se assemelha mais aos dentes remanescentes, e consequentemente os cuidados de higiene oral são os mesmos. Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 16

16 Caso clínico A paciente Beatriz perdeu o dente 3.2 e o 4.5, sendo respetivamente o incisivo lateral inferior esquerdo e o 2º pré-molar inferior direito. Sentindo que o uso da prótese acrílica lhe causava algum incómodo, resolveu adaptar em si uma prótese fixa por ser mais natural, ou seja, semelhante aos dentes remanescentes e devido à sua higienização ser semelhante há dos dentes naturais. Na observação do caso clínico constatou-se que a melhor opção seria uma ponte anterior de 3 elementos, tanto para a arcada esquerda como para a direita, contudo seria necessário proceder ao desgaste dos dentes remanescentes, pois eram necessários para servirem de pilares, para a futura prótese fixa. A paciente concordou e iniciou-se a sua elaboração. Imagem 1 - Observação da cavidade oral Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 17

17 Prótese fixa, o que é? A prótese fixa destina-se a reconstruir a coroa de um ou mais dentes que se encontram parcialmente ou totalmente destruídos, implicando a existência de uma parte da estrutura do dente que se propõe reconstruir e ao qual será cimentada. Assim, as próteses fixas devem-se aplicar somente quando os dentes que a vão suportar estejam devidamente estáveis. Ao ser fixada sobre os dentes do paciente preparados para recebêla, devolve as funções de estética, fonética, mastigação e recupera a articulação perdida pelo paciente. As principais características desejadas numa restauração provisória, ou seja, a que vai ser implementada temporariamente, até à confeção da fixa estar devidamente concluída são: a proteção polpar; a proteção e tratamento periodontal e o restabelecimento da oclusão e estética. Este tipo de prótese apenas pode ser removido pelo dentista, daí ser designada por fixa. Estas próteses são dentosuportadas, onde as cargas mastigatórias são transmitidas ao tecido ósseo unicamente a partir dos dentes de suporte da prótese. Existem dois tipos de próteses fixas: a coroa unitária ou coroa de Richmond e a ponte. A coroa é um dente artificial fixo sobre a estrutura tratada de um dente natural (preparo). Com esta solução é possível preservar dentes destruídos, de forma resistente e com resultados estéticos perfeitos. A ponte é indicada para os casos de inexistência de um ou mais dentes, fixando-se um ou mais dentes artificiais aos dentes adjacentes (dentes pilares). Também eles são desgastados para a colocação futura da ponte. Imagem 2 - Ponte anterior de 3 elementos Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 18

18 Vantagens da prótese fixa: Capacidade de reabilitação dos dentes perdidos (com a ocupação de um menor espaço na cavidade oral); É mais estética (pois assemelha-se muito mais do que qualquer outro tipo de prótese aos dentes naturais perdidos); É fixa (logo dão mais conforto ao paciente, assemelhando-se aos dentes naturais); Não há acumulação de resíduos alimentares (quando bem adaptada); Desvantagens da prótese fixa: Desgaste dos dentes naturais e até mesmo a sua desvitalização (é sempre necessário desgastarmos os dentes naturais, quando se pretende colocar uma ponte fixa, pois serão estes os dentes que irão suportar e até mesmo dar estabilidade à prótese, sendo assim designados por dentes pilares); Trabalhos extremamente delicados e precisos (do qual necessitam mais precisão e de bastante tempo até à sua elaboração final.) É mais cara (devido aos cuidados de manutenção.) Mais frágil e delicada; Difícil de higienizar (deve ser higienizada tal como os outros dentes naturais, com uma boa técnica de escovagem e de tempo. No entanto, devem ser completadas com o uso do fio dentário, passadores de fio dental ou fios com a ponta endurecida); Menor durabilidade (normalmente este tipo de prótese possui uma menor durabilidade em relação aos outros tipos de próteses fixas. Além disso, depende de vários fatores, como um bom planeamento prévio, da técnica e materiais utilizados, da forma como se encontra adaptada ao dente, da boa relação com os tecidos gengivais e de uma boa oclusão); Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 19

19 Vazamento de modelos Para a elaboração dos modelos quer de estudo ou preliminares quer de trabalho ou mestres é necessário elaborar gesso tipo IV. Para a elaboração do gesso utiliza-se 20 ml de água, deita-se no tação e adiciona-se uma quantidade de gesso, quanto baste. Com o apoio da espátula mexe-se até ficar uma mistura homogénea, coloca-se a moldeira standard no vibrador, com cuidado, colocando o gesso tipo IV, de seguida na moldeira, vertendo o mesmo sempre do mesmo lado para não criar bolhas e para que o modelo de estudo não fique deformado. Deixa-se endurecer cerca de 15 a 20 minutos, podendo este tempo ser alterado devido à temperatura ambiente do laboratório. Os materiais utilizados são: Imagem 3 - Tação ou tigela Imagem 4 - Espátula de gesso Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 20

20 Imagem 5 - Gesso tipo IV Imagem 6 - Moldeira standard com a impressão do paciente Imagem 7 - Vibrador Imagem 8 - Medidor Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 21

21 Moldeira individual A moldeira individual é a reprodução precisa de toda a zona chapeável dos maxilares, em três dimensões: comprimento, largura e altura. Devido à variedade de tamanhos e formas dos rebordos desdentados, bem como as várias anomalias encontradas, é imprescindível o uso de moldeiras especialmente construídas e adaptadas para cada caso clínico. A moldeira individual é construída sobre o modelo de estudo/preliminar obtido a partir da primeira moldagem, retirada ao paciente com a moldeira standard. Os limites das moldeiras individuais são regidos pelas noções da área chapeável, tanto para a maxila, como para a mandíbula. Contudo a moldeira individual deve respeitar as inserções musculares a fim de que não haja interferências futuras na compressão e consequente na deformação dos tecidos impressos na moldeira. É importante que as bordas da moldeira estendam-se até o limite do fundo de sulco, recobrindo dessa maneira, toda a área passível de fornecer retenção e suporte para a futura prótese. Pode-se afirmar que a moldeira individual é importante visto que a moldeira standard, sendo esta universal e podendo retirar qualquer impressão bocal não é tão precisa na sua impressão, visto que todos os seres vivos apresentam morfologias bocais diferentes. Ao ser criada uma moldeira individual permite não só uma impressão irrepreensível de cada paciente individualmente, mas também a obtenção de um modelo mestre mais rigoroso. Imagem 9 - Moldeira individual Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 22

22 Moldeira individual, como se confeciona? O primeiro passo é executado pelo dentista retirando a impressão do paciente com a moldeira Standard, seguidamente envia a impressão para o Protésico, este ao recebe-la faz o vazamento obtendo um modelo de estudo, em gesso. Posteriormente, através deste modelo faz-se uma moldeira individual, mas antes de esta ser posta em trabalho faz-se a saturação do modelo, colocando-se o modelo dentro de água. Após este processo coloca-se isolante, para o material do modelo não absorver a cera que se vai colocar como espessador no modelo. A moldeira é feita com materiais como por exemplo o acrílico auto e fotopolimerizável, que como é amolecido é fácil manobra-lo e coloca-lo no modelo conforme nós queremos a moldeira, não esquecendo das devidas pegas; se desejamos obter uma moldeira superior realizamos uma pega com um grau de 45, caso pretendamos uma inferior tem de ter um grau de 90. Ao fim da realização da moldeira individual, esta será enviada uma segunda vez ao dentista para este poder retirar uma impressão com mais rigor, visto que esta moldeira, só serve para a boca do paciente em estudo. O dentista, por sua vez, retira a impressão com a moldeira individual, que envia de novo ao Protésico, para assim obtermos o modelo de trabalho ou mestre. Imagem 10 - Moldeira individual realizada com acrílico fotopolimerizável Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 23

23 Dentes provisórios Os dentes provisórios são os primeiros dentes a serem elaborados, quando o paciente requer uma prótese fixa, há necessidade de elaborar estes dentes visto que o processo para a obtenção da prótese fixa é demorado, para além disso estes dentes têm grande importância visto que oferecem a proteção polpar ao dente remanescente enquanto a prótese fixa não esta devidamente concluída, assim como realizam o tratamento periodontal, ou seja, não deixam avançar com o processo normal devido à ausência dos dentes, e para além destas duas vantagens restabelecem a oclusão e devolvem a estética perdida pelo paciente. Imagem 11 Enceramento diagnóstico concluído Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 24

24 Planeamento e enceramento diagnóstico: Anteriormente à elaboração do enceramento de diagnóstico elabora-se o planeamento que consiste em analisar o modelo: quanto ao número de preparos, ao número de pônticos e à sua constituição. Para a elaboração de uma Prótese Fixa, inicialmente iremos fazer os dentes provisórios para o paciente, ou seja, iremos esculpir o dente do princípio ao fim em cera. Para uma correta elaboração dos dentes provisórios, é necessário o conhecimento de todas as características anatómicas, assim como os elementos arquitetónicos de todos os dentes, não esquecendo dos detalhes presentes principalmente das coroas dos dentes posteriores. Como para colocar uma prótese fixa são necessárias modificações antecipadas nos dentes (desvitalização) para formar o preparo, tudo isto vai fazer com que os preparos sejam pouco resistentes, assim, a necessidade de colocação de dentes provisórios, que devem demorar no máximo 1 dia a serem confecionados, para que o paciente ao exercer força nos preparos estes não fiquem danificados. Após o tratamento da gengiva que suportará os dentes, são colocados dentes provisórios para a adaptação ao novo sorriso (estética), adaptação da restauração da fonética e da mastigação. Os dentes provisórios geralmente permanecem algum tempo na boca do paciente. Estes são elaborados em acrílico da cor dos dentes naturais do paciente, enquanto este não recebe os dentes fixos de cerâmica. É nesta fase que acontecem alguns dos inconvenientes como os dentes provisórios saírem ou partirem, uma vez que são fixados com cimento fraco, devido à necessidade da sua remoção para posteriormente colocar os dentes em cerâmicos fixos. Imagem 12 - Enceramento diagnóstico da ponte posterior Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 25

25 Técnicas utilizadas para o enceramento diagnóstico: Existem várias técnicas para o enceramento dos dentes provisórios de uma prótese fixa, cada uma delas contém características diferentes, umas com características melhores e outras com características não tão favoráveis. Algumas das técnicas existentes são: Técnica do banho: esta técnica do banho consiste em molhar o preparo numa cera plástica para envolver o preparo todo e a partir daí elabora-se as características do dente. Imagem 13 - Máquina utilizada para a técnica do banho Face a Face: esta técnica, face a face, consiste em elaborar com cera cada uma das faces, normalmente inicia-se com a vestibular passando para a lingual ou palatino e depois de individualizado pode-se tratar das faces mesiais e distais. Completa: técnica do dente completo consiste em elaborar com cera um cubo, e a partir deste elaborar cada uma das faces dentárias. Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 26

26 O que são muralhas? Como se confecionam? As muralhas são o elemento chave, visto que imprimem as características dos dentes encerados, ou seja, é através das muralhas que conseguimos obter os dentes provisórios em acrílico. A sua confeção inicia-se após o enceramento, sendo este o passo fulcral da prótese fixa após os dentes encerados estarem devidamente elaborados, inicia-se a confeção de muralhas, em que para uma colher de silicone coloca-se duas filas de catalisador, o catalisador serve para apressar a solidez da muralha. Mistura-se estes dois componentes até se formar uma mistura homogénea e coloca-se de vestibular para palatino/lingual, após estas endurecerem, retiram-se. Imagem 14 Confeção de muralhas (silicone e catalisador) Imagem 15 Colocação do silicone de vestibular para lingual Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 27

27 Imagem 16 - Muralhas devidamente concluídas Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 28

28 Acrilização A acrilização dá-se após o endurecimento das muralhas, sendo que antes de acrilizar é necessário retirar os dentes encerados. Seguidamente é necessário isolar as zonas que se encontram com os dentes em falta, onde vão ser implementados os futuros provisórios, confeciona-se acrílico auto-polimerizável da cor dos dentes naturais, e induz-se dentro da muralha no elemento pretendido, leva-se à panela de pressão a 1,5 bars durante 10 minutos. O acabamento é realizado com as devidas brocas, iniciando nas de tungsténio para tirarmos os excessos que se encontram no dente e terminando com a broca de goma, que vai alisar as deformações que se encontram nos dentes provisórios. Imagem 17 - Isolamento do modelo para acrilização Imagem 18 - Confeção do acrílico auto-polimerizável Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 29

29 Imagem 19 - Acrílico auto-polimerizável Imagem 20 - Colocação do acrílico nas muralhas Imagem 21 - Processo de acrilização/muralhas concluído Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 30

30 Imagem 22 - Acabamento com a broca de tungsténio Imagem 23 - Acabamento com a broca de goma Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 31

31 Polimento e Brilho O polimento e o brilho dos provisórios são os últimos passos a serem elaborados, visto que após estes dois passos os provisórios estão prontos para serem colocados em boca e utilizados no dia-a-dia do paciente. O polimento dá-se na polidora com a pedra-pomes, esta faz com que os riscos existentes nos provisórios saiam, assim como as pequenas imperfeições, que não são visíveis quando realizamos o acabamento com as brocas. Por sua vez, o brilho é dado na máquina das escovas, com uma pasta de brilho, servindo para os provisórios ficarem mais perfeitos e dignos de poderem ser utilizados pelo paciente, enquanto este não tenha os dentes fixos devidamente concluídos. Imagem 24 - Máquina das escovas Imagem 25 - Polimento com pedra-pomes Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 32

32 Imagem 26 - Pasta de brilho utilizada Imagem 27 - Processo de brilho na ponte anterior Imagem 28 - Provisórios concluídos Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 33

33 Troquelização dos modelos Para a troquelização dos modelos pode-se usar três técnicas, sendo elas a montagem em acutrack, pindex ou em zeizer. Imagem 29 - Montagem em Acutrack Imagem 30 - Montagem em Pindex Imagem 31 - Montagem em Zeizer Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 34

34 Troquelização dos modelos através da técnica de Acutrack O processo que vai ser abordado mais pormenorizadamente é a montagem em acutrack. Para colocar-se o modelo em acutrack necessita-se de recortar o modelo até à linha de fundo de sulco, para isso utiliza-se a recortadora e as brocas de gesso, tendo que se desgastar bem o modelo até este encaixar perfeitamente no acutrack. Para colocarmos o modelo em acutrack, vamos inicialmente vaselinar todo o acutrack e de seguida, vai-se elaborar uma retenção com a broca esférica, na base do modelo. Posteriormente vai-se juntar 20 ml de água ao pó de gesso tipo III, numa tigela e misturamo-lo até obtermos uma mistura homogénea. Colocamo-la de seguida no acutrack, e por cima da mesma, coloca-mos o modelo de gesso, alinhando a linha média pela união das abas pretas. Alisa-se todo o gesso e na zona posterior das extremidades elabora-se umas rampas. Por fim, vamos deixar endurecer retirando a base branca e as abas pretas, para que essa base branca nos dê auxílio para retirar o modelo. Com o Zahl, retiramos todos os excessos de gesso. Imagem 32 - Modelo mestre e acutrack, para iniciar a troquelização Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 35

35 Imagem 33 - Gesso tipo III espatulado e colocado na base do acutrack Imagem 34 - Troquelização concluída Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 36

36 Individualização Com o auxílio de um lápis de cor marca-se a zona onde o modelo deverá ser individualizado; segue-se a individualização do mesmo, pelas linhas traçadas anteriormente, com a ajuda de uma serra ou com um disco adiamantado. Alisa-se todos os troqueis com o zahl de modo a facilitar a entrada e a saída destes do acutrack. Imagem 35 - Marcação realizada com o lápis de cor Imagem 36 - Individualização do 2º Molar Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 37

37 Exposição da linha da margem Marca-se as cervicais com um lápis de cor, não podendo ser de grafite, pois no processo de fundição a zona marcada por esse lápis não vai ser fundida, com o auxílio de uma broca esférica procede-se ao desgaste, por baixo da linha e vai-se subindo lentamente até se chegar á linha da margem estipulada pelo lápis de cor. Desgasta-se todos os excessos com o zahl de forma à linha da margem ficar arredondada. Imagem 37 - Exposição da linha da margem Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 38

38 Casquetes, o que são? Técnicas utilizadas para a elaboração das mesmas As casquetes possuem um papel bastante importante visto que vão funcionar futuramente como o suporte da prótese fixa, ou seja, sustentam toda a cerâmica induzida nas futuras pontes fixas e nas coroas unitárias. Para a elaboração deste passo essencial é necessário primitivamente expor a linha da margem para se elaborar um trabalho com mais exatidão e para que o metal da casquete não esteja a provocar dor na boca do paciente que a vai usar, pois ao mais pequeno desajuste a casquete provoca dor na cervical, tornando esta sensível. Os métodos utilizados para a elaboração das casquetes são: gota-a-gota; banho de imersão; sistema adapta e sistema CAD-CAM. Técnica do gota-a-gota: consiste em pingar cera sobre um preparo depois de este ser devidamente isolado. Depois de se acrescentar cera pelas faces do dente medese com o especímetro até que se obtenha uma espessura de 0,3 mm, esta é a medida correta mas para haver uma margem de erro para depois se procedes ao desgaste do metal medimos com uma espessura de 0,5 a 0,6 mm. Imagem 38 - Técnica utilizada na gota-a-gota Banho de imersão: é realizado logo após o acutrack estar devidamente montado em articulador, tendo que se colocar inicialmente os troqueis 10 minutos em água. Coloca-se de seguida isolante nos mesmos para que estes possam ir para a imersão de cera amarela (cera plástica). Para que no processo do banho não haja bolhas é necessário mergulhar o preparo na vertical, retirando-o rapidamente na diagonal para Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 39

39 que a cera possa escorrer, e ficar logo abaixo da linha da margem. Esta cera normalmente, tem uma espessura de 0,5 mm por todo o preparo, de seguida preenche-se a cervical com cera azul para reforçar, pois a cera amarela é plástica e não adapta corretamente aos troqueis. Imagem 39 - Máquina utilizada para o banho de imersão Sistema adapta: O sistema adapta consiste na elaboração de casquetes através de um disco em plástico que é aquecido e o qual se coloca por cima de um silicone para depois mergulhar o preparo nessa mesma base. Posteriormente retira-se o preparo e corta-se pela cervical, podendo acrescentar-se também cera sobre a mesma. Imagem 40 - Técnica utilizada para o sistema adapta Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 40

40 Sistema CAD CAM: a sigla CAD (Computer Aided Desing - Projecto Assistido por Computador) pode ser definida como sendo: o processo do projeto que se utiliza de técnicas gráficas computadorizadas, através da utilização de programas (software) de apoio, auxiliando na resolução dos problemas associados ao projeto. A sigla CAM (Computer Aided Manufacturing - Fabricação Assistida por Computador) refere-se a qualquer processo de fabricação controlado por computador. A tecnologia CAD/CAM corresponde à integração das técnicas CAD e CAM num sistema único e completo. Isto significa, por exemplo, que pode-se projetar um dente qualquer no computador e transmitir a informação por meio de interfaces de comunicação entre o computador e um sistema de fabricação, onde o dente pode ser produzido automaticamente numa máquina. Imagem 41 - Técnica utilizada com o sistema CAD CAM Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 41

41 Canais de alimentação Os canais de alimentação ajudam a entrada do metal para as casquetes. O caminho criado pelos estes deve ser harmonioso e direto para facilitar a entrada do metal para as peças. Não deve conter ângulos nem estrangulações. Os canais de alimentação devem encontrar-se no centro do cilindro. Após a conclusão do enceramento das casquetes, o passo seguinte é a colocação dos canais de alimentação. Neste caso será colocado um canal de alimentação na zona de maior espessura de cera e com um ângulo de cerca de 45º, para que a entrada do metal fundido seja fácil e direta distribuindo-se assim uniformemente sem dificuldade para o resto dos moldes. Quando a colocação dos canais está concluída é aplicado redutor de tensão superficial para evitar a formação de bolhas no revestimento. Imagem 42 - Canais de alimentação Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 42

42 Inclusão em cilindro A inclusão em cilindro é realizada após a colocação dos canais de alimentação e a correspondida pega estarem devidamente realizadas nas casquetes; para iniciar este processo é necessário unir o cilindro à base de injeção com cera rosa, para que os canais fiquem centralizados e no preenchimento com revestimento, este não oscile assim como o revestimento saia por baixo do mesmo. Sendo assim são apontadas duas funções à cera rosa: a retenção do cilindro e a de impedir que o revestimento saia. Estando desta forma o modelo retido na base com o devido cilindro, prepara-se revestimento, em que para cada cilindro são utilizados 200g de revestimento e 50ml de água, leva-se a mistura à máquina de vácuo mexendo muito bem para que não surjam bolhas nem imperfeições no vazamento deste. Aguarda-se 45 minutos para que o revestimento endureça, e de seguida coloca-se no forno já programado para iniciar o processo de fundição os cilindros sem que estes tenham contacto entre eles nem com as paredes do forno, com o cone voltado para baixo para que as ceras possam ser derretidas saírem e assim evaporarem este processo elabora-se sob uma temperatura de 960ºC durante 4 horas. Imagem 43 - Inclusão em cilindro Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 43

43 Fundição A fundição é o próximo passo após o derretimento de cera, este passo visa em transformar as peças anteriormente elaboradas em cera para metal, sendo este o cromoníquel, obtendo assim casquetes para a correta aplicação de cerâmica. O processo é o seguinte: após terem passado as 4 horas do início da fundição ir-se-á preparar a centrifugadora de indução elétrica para que de seguida o cilindro seja sujeito à injeção de metal, em primeiro lugar coloca-se o suporte de cilindros e o cadinho correspondentes na centrifugadora. Prepara-se o metal para fundição pesando duas gramas para cada casquete, e seguidamente coloca-se o mesmo no interior do cadinho para que este possa fundir, neste momento deve ser retirado o cilindro do forno e colocado no suporte da centrifugadora destinado ao mesmo, visto que existem vários tamanhos de suporte, que variam conforme o tamanho do cilindro. Consequentemente fecha-se a centrifugadora e o metal é derretido através da criação de um campo magnético de alta-frequência, que logo após a formação do olho pela retração da superfície de proteção do metal ser totalmente aberto, aciona-se a centrifugadora com a potência de rotação máxima, injetando assim o metal para o cilindro. Após este ter sido devidamente injetado, abre-se a centrifugadora e retira-se o cilindro e o cadinho. O resfriamento dos anéis deve ocorrer ao ar livre e lentamente, assim, o metal conserva as suas propriedades elásticas; um resfriamento brusco na água faz com que a peça fique mais dura, rígida e com menos flexibilidade, sendo assim, o metal rompe-se com mais facilidade. Imagem 44 - Pesagem do cromoníquel para fundição Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 44

44 Imagem 45 - Forno utilizado para derretimento de ceras Imagem 46 - Centrifugadora eletrónica e manual, respetivamente Imagem 47 - Cilindro após a fundição Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 45

45 Ceras de Mordida: o que são e como se confecionam? Primeiro que todo o restante processo de elaboração das ceras de mordida, depois da saturação do modelo de estudo com água, coloca-se um isolante gesso-cera. Este ao ser colocado permite que a cera utilizada nos próximos processos, não seja absorvida pelo modelo, visto que o gesso tipo III, ao ser muito poroso, absorve a cera, e para além disso a colocação do isolante gesso-cera permite ainda que a cera não fique presa ao modelo. Para a elaboração das ceras de mordida começamos por aquecer em primeiro lugar a cera em ambos os lados, pois esta encontra-se numa porção sólida. Inicia-se com este processo uma vez que facilita a manobra da cera no modelo de estudo. Esta cera de mordida é elaborada numa altura adequada, ou seja o protésico tem de ter em atenção que a força da mordida varia de pessoa para pessoa, logo esta cera já deve ir preparada para todo o tipo de paciente, pois não sabemos a força do paciente em estudo. Depois de adaptarmos a cera ao modelo de estudo, e certificando que toda a área chapeável, esta revestida com cera, começa-mos por retirar os excessos de cera com o zahl, ou seja temos de retirar todos os excessos de cera que se encontram até a área delimitada, marcada normalmente por um lápis, no início do processo. Aperfeiçoamos com o zahl, para que a cera fique lisa, sem o surgimento de imperfeições. Após elaborada, esta é enviada ao dentista para este tirar a impressão, na cera de mordida, da mordedura do paciente, e é posteriormente enviada novamente ao protésico, para este ter mais uma noção da estrutura anatómica da boca do paciente em estudo. As ceras de mordida variam de paciente para paciente, ou seja mudam consoante a pessoa em estudo, sendo que essas mordidas auxiliam na execução do molde individual do paciente. Esta cera é utilizada para se identificar a linha média, a linha do sorriso, a linha dos caninos, a relação cêntrica e a dimensão vertical quando mordida pelo paciente, levando assim o protésico a ter uma noção de como o paciente em estudo, morde. Além disso, os dentes possuem formas e forças exercidas diferentes, conforme a função que desempenham por exemplo: os dentes incisivos atuam como umas tesouras, partindo e desfazendo os alimentos, por isso, são afiados e cortantes; os caninos são longos e pontiagudos para poderem agarrar e rasgar os alimentos; os prémolares e molares servem para moer e mastigar a comida. Devido a todas estas diferenças presentes nos nossos dentes e porque todos estes apresentam uma coroa Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 46

46 diferente consoante a sua função, é necessário que o protésico retire a impressão com a cera de mordida, para que saiba como o paciente de estudo morde, e no caso da presença de dentição saber o tamanho dos seus dentes remanescentes. Sendo assim, as ceras de mordida são mais um dos componentes fundamentais para a elaboração do molde do paciente com maior exatidão/precisão. Imagem 48 - Ceras de mordida pré-fabricada Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 47

47 Articulador Os protésicos quando elaboram as próteses têm de ter em atenção certos aspetos fulcrais para a montagem da mesma. Ou seja, na montagem dos dentes têm de ter em atenção o movimento da mandíbula, e a relação que a mandíbula tem com a maxila. Para os protésicos é fundamental compreender o movimento da mandíbula ou seja como o paciente pode mover a sua boca, visto que sem o estudo do movimento da mesma não se podem tirar conclusões das variadas posições que esta pode ter, do diagnóstico, do planeamento e da execução da prótese dentária não podendo assim calcular com exatidão onde colocar os dentes. Este passo torna-se essencial nos casos desdentados. Para então fazer um estudo com exatidão das conclusões afirmadas acima recorrese ao articulador, com a utilização deste o trabalho definitivo sairá com maior rigor, pois este reproduz de maneira bastante clara as posições e movimentos da mandíbula. Sendo assim o articulador é um instrumento fulcral que deve fazer parte do material do protésico, pois sendo este um instrumento que reproduz ações autónomas das pessoas, facilita a montagem da dentição das mesmas. O processo da montagem em articulador começa ao se retirar a medida da boca do paciente. A medida que se retira para montagem no articulador é a medida até a articulação temporo mandibular (ATM), esta articulação encontra-se na junção do côndilo com o osso temporal, ou seja é retirada a medida total da boca em profundidade, desde o início da cavidade oral até ao máximo da boca. É deveras necessário retirar as medidas para uma elaboração de uma prótese dentária, pois as bocas variam anatomicamente, sendo assim esta medida é retirada com o prato incisal móvel, que retira também a linha cervical, (linha que divide cada uma das arcadas em duas partes iguais). Os articuladores não têm limites de abertura, ao contrário da boca, ou seja este não tem particularidades relativamente a esse mecanismo, sendo assim um ponto desvantajoso. Os tipos de articulador que existem são o articulador não-ajustável, semiajustável e totalmente ajustável; tendo todos estes articuladores características, funções e aquisições de ajustes diferentes. Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 48

48 Tipos de articuladores Articulador não-ajustável: Este é considerado o mais simples dos articuladores. Não é possível, neste reproduzir os movimentos originais da mandíbula. Com esta pequena verificação da oclusão, o dentista irá perder muito tempo ajustando as próteses no paciente até que essa fique livre de interferências. Articulador semi-ajustável: Este aparelho foi planeado para reproduzir alguns dos movimentos mandibulares, auxiliando no diagnóstico, plano de tratamento e confeção da prótese. Estes articuladores permitem normalmente três tipos de ajuste: a distância intercondilar, a inclinação condiliana e o ângulo de Bennett. Imagem 49 - Articulador semi-ajustável Articulador totalmente-ajustável: O articulador totalmente ajustável é o instrumento mais sofisticado para a reprodução dos movimentos mandibulares. Os registos são realizados com o uso de pantógrafos, que reproduzem graficamente os movimentos mandibulares mais importantes. Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 49

49 Desinclusão, areamento e tratamento do metal A desinclusão inicia-se, depois do arrefecimento total do revestimento no interior do cilindro. Com a ajuda de um martelo, bate-se no botão de injeção, de forma a partir todo o revestimento, para assim obter-se os casquetes. Neste processo deve-se ter um cuidado redobrado pois pode-se danificar a estrutura, podendo desta forma recomeçarse todo o processo desde o início. Seguidamente leva-se as casquetes e os canais de alimentação ao jato de óxidos de alumínio (areadora), para assim retirar os excessos de revestimento e fazer a oxidação do metal retirando, desta forma, pequenas imperfeições e partículas de metal provenientes do processo de fundição. Após o areamento é iniciado o corte dos canais de alimentação que são cortados com um disco de corte pois estes não serão mais necessários, pois a sua tarefa era para criar um caminho para o metal seguir, visto que a sua tarefa já foi cumprida ir-se-á elimina-los com a ajuda de um disco de corte destinado para o efeito, ainda com a ajuda do disco podemos disfarçar a zona de ligação dos canais de alimentação. Para o tratamento do metal, utiliza-se o disco de corte, a broca de tungsténio de desgaste e a broca de tungsténio fina, para pequenos desgastes. Em substituição das brocas de tungsténio pode-se utilizar brocas de pedra. Estando o metal com a espessura de 0,3 mm faz-se novamente o areamento, no jacto de óxidos de alumínio, para permitir a adesão da cerâmica. Completados todos estes processos, as casquetes estão prontas para o processo de aplicação de cerâmica. Imagem 50 - Desinclusão Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 50

50 Imagem 51 - Utilização de uma broca de tungsténio para retirar o revestimento Imagem 52 - Areamento das casquetes Imagem 53 - Casquetes areadas Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 51

51 Imagem 54 - Corte dos canais de alimentação Imagem 55 - Casquetes concluídas Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 52

52 Oclusão dentária A oclusão dentária é uma das componentes essenciais para a elaboração de uma prótese fixa, pois é através desta que nos guiamos para a confeção destes como acontece na prótese fixa. Sendo assim a correta oclusão dentária que um protésico deve ter em atenção na elaboração/montagem de dentes é: O incisivo central superior oclui com o incisivo central inferior e metade da face mesial do incisivo lateral inferior; O incisivo lateral superior oclui com metade distal do incisivo lateral inferior e metade mesial do canino inferior; O canino superior oclui no espaço interdentário entre o canino e o 1º prémolar inferior; O 1º pré-molar superior oclui no espaço interdentário entre o 1º e o 2º prémolar inferior; O 2º pré-molar superior oclui no espaço interdentário do 2º pré-molar e do 1ºmolar inferior; O 1º molar superior oclui com a sua cúspide mesio-palatina na fossa do 1º molar inferior e a sua cúspide disto-palatina no espaço interdentário entre o 1º e o 2º molar inferior; O 2º molar superior oclui com a sua cúspide mesio-palatina na fossa do 2º molar inferior e a sua cúspide disto-palatina na zona distal do 2º molar inferior. Imagem 56 - Oclusão dentária normal Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 53

53 Aplicação de cerâmica A cerâmica é aplicada sobre a casquete em metal, depois de esta ser fundida, deixando assim o dente com os seus elementos arquitetónicos e com a cor dos dentes remanescentes presentes na cavidade oral do paciente. A aplicação de cerâmica dá-se em quatro camadas sendo estas respetivamente o opaco, dentina, incisal e glaser; a queima de cada camada aplicada sob a casquete que se apoia no preparo tem uma duração aproximada de 12 minutos, contudo varia de fabricante para fabricante. A camada de opaco serve para esconder e dar cor ao metal para que não transpareça para a colocação das camadas cerâmicas seguintes. Existem dois tipos de opaco: em pó e em pasta, tendo tonalidades conforme a coloração dos dentes do paciente em estudo. Quando em pó mistura-se o opaco com água na placa de vidro e com a vareta coloca-se a mistura sobre a casquete, friccionando com a espátula de cerâmica para este se alisar; já em pasta, coloca-se o opaco no vidro e com a vareta vaise adicionando aos poucos, utilizando também a técnica da espátula. Posteriormente, são colocadas as casquetes com o opaco no forno de cerâmica, depois de serem retiradas pela primeira vez é necessário colocar uma segunda camada, indo novamente ao forno mas a uma temperatura mais baixa, para a camada anterior não estalar e desse modo ter de repetir o processo novamente. Sendo que a 1ª queima é à temperatura de 980ºC e a 2ª queima a 970ºC. Imagem 57 - Aplicação de opaco A camada de cerâmica denominada de dentina, sendo esta a que se segue à camada de opaco, confere a forma ao dente, é nesta fase que o dente é confecionado Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 54

54 mediante todas as características ao pormenor e da forma mais perfeita possível que este apresenta. Os tipos de dentina que existem são: em pó e em pasta, o método de emprego é semelhante ao da colocação do opaco e as cores que existem neste variam conforme a cor dos dentes que o paciente apresenta (A1, A2, ). Quando em pó mistura-se a dentina com água em cima da placa de vidro e com a ajuda de um pincel coloca-se a mistura sobre o opaco já existente na casquete, começando a dar a forma e as características ao dente, já em pasta o processo é idêntico, contudo não é necessário juntar água o que é mais facilitado, porque por vezes a dentina em pó com o excesso de água fica muito aquosa e complica a confeção do dente. Na aplicação desta camada cerâmica deve-se ter em atenção os movimentos do pincel, pois se forem alternados, podem destruir o dente que se encontrava em confeção. Consequentemente, é necessário colocar as casquetes com a dentina devidamente colocada no forno de cerâmica, após a queima e se for necessário coloca-se uma nova camada tornando-se a levar posteriormente a assentar no forno. Sendo que a 1ª queima é realizada a uma temperatura de 960ºC e a 2ª queima a uma temperatura de 950ºC. Imagem 58 - Aplicação de dentina A camada seguinte denominada de incisal tem um processo de elaboração semelhante às camadas anteriores, contudo esta tem como função principal dar forma volume e transparência ao dente, podem ser aplicadas duas camadas, se necessário, sendo que a 1ª queima é realizada aos 940º e a 2ª queima é efetuada aos 930º, num período de tempo de 12 minutos. Tal como foi citado no opaco, as temperaturas devem reduzir a cada camada colocada sobre a casquete de modo a não estalejar e ser necessário repetir o processo novamente. Escola Europeia de Ensino Profissional Cláudia Ferreira & Maria Pereira 55

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