Guia aos Investimentos Estrangeiros na Itália

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1 Guia aos Investimentos Estrangeiros na Itália

2 Guia aos Investimentos Estrangeiros na Itália Setembro/2009 Direitos Autorais reservados a Guarnera Advogados e BVS Breveglieri Verzini e Soci Avvocati e Commercialisti. O presente guia não poderá ser reproduzido total ou parcialmente, divulgado ou publicado em qualquer forma ou meio sem prévia autorização por escrito de Guarnera Advogados e BVS Breveglieri Verzini e Soci Avvocati e Commercialisti. As informações contidas no guia são destinadas àqueles que desejam investir na Itália, e conhecer alguns aspectos legais e fiscais do país. Apesar do esforço para assegurar a exatidão das informações aqui contidas, Guarnera Advogados e BVS Breveglieri Verzini e Soci Avvocati e Commercialisti, não garantem a sua atualização. Os leitores devem estar cientes de que as leis aplicáveis a matérias específicas são sujeitas a constantes alterações. Convém aos leitores que pretendam investir na Itália requerer a assistência legal necessária.

3 Índice Introdução Ordenamento Político Italiano Administrações locais Parlamento Presidente da República Governo Ordenamento jurídico Constituir uma empresa na Itália Sede secundária e escritório de representação Filiais Sociedade por Ações (S.p.A.) Características gerais Constituição Capital social Acionista único Administração Sociedade de Responsabilidade Limitada (S.r.l.) Características gerais Constituição Capital social Sociedade Unipessoal de Responsabilidade Limitada Financiamento Administração Outros tipos societários Sociedade em Nome Coletivo (S.n.c.) Sociedade em Comandita Simples (S.a.s.) Sociedade em Comandita por Ações (S.a.p.a.) Deveres contábeis Balanço de exercício Direito Imobiliário Contratos de compra/ transferência de titularidade Imóveis a serem construídos Locações para uso residencial Locações para uso não residencial Fundos de investimento imobiliário Propriedade intelectual... 18

4 Índice 8. Sistema fiscal Impostos diretos Imposto sobre a renda das pessoas físicas (IRE) Residência fiscal As categorias de renda e base de cálculo Alíquotas de imposto Imposto sobre a renda de sociedades (IRES) Holdings estrangeiras Base de cálculo Crédito dos impostos pagos no exterior Convenções Internacionais Imposto regional sobre atividades (IRAP) Impostos indiretos IVA Imposto de registro Imposto municipal sobre imóveis (ICI) Retenções Retenções sobre dividendos Retenções sobre juros Retenções sobre aluguéis Transfer pricing Incentivos Financiamentos europeus Legislação trabalhista Tipos de contrato Trabalho compartilhado (job sharing) Trabalho intermitente (job on call) Fornecimento de mão-de-obra Trabalho accessorio Contrato de aprendizagem Trabalho part-time Distacco Trabalhadores para-subordinados Outsourcing e transferência de uma empresa Imigração Vistos de residência Visto de trabalho até 90 dias Permissão de trabalho Residência na Itália Codice fiscale

5 Introdução Com o intuito de fornecer orientações aos empresários brasileiros interessados nos mercados internacionais, o Brazilian Desk Milão, organizado pela Guarnera Advogados e BVS Breveglieri Verzini e Soci Avvocati e Commercialisti, tem o prazer de apresentar alguns conteúdos essenciais de um dos países mais competitivos da União Européia. Trata-se de uma pequena contribuição que visa possibilitar uma primeira aproximação a um ordenamento jurídico complexo, que deita suas raízes no Direito da Antiga Roma. Temos certeza que a nova realidade econômica do empresariado brasileiro, aliada a sua crescente presença no comércio internacional, poderá intensificar, ainda mais, as tradicionais relações entre estes dois países com profundos vínculos humanos e culturais. Guia aos Investimentos Estrangeiros na Itália 5

6 1. Ordenamento político Italiano A Itália é uma República que adota o sistema de governo democrático-parlamentar. A soberania é exercida pelos cidadãos em consonância com os princípios da Constituição Italiana promulgada em 1 de janeiro de A República Italiana reconhece e garante os direitos invioláveis do homem. Todos os cidadãos têm garantida a mesma dignidade social e são iguais perante a Lei, sem distinção de sexo, raça, língua, religião, opinião política, condição pessoal e social. A Constituição contempla os princípios do sistema democrático por meio da divisão de poderes, da seguinte forma: Executivo: atribuído ao Governo Legislativo: atribuído ao Parlamento Judiciário: atribuído à Magistratura 1.1. Administrações locais A República Italiana é subdividida em Regiões, Províncias, Municípios e Áreas Metropolitanas. As Regiões são vinte, dentre as quais cinco se beneficiam de um estatuto especial: Valle d Aosta, Friuli-Venezia Giulia, Sicília, Sardegna e Trentino-Alto Adige. Esta última Região é constituída por duas províncias autônomas, Trento e Bolzano, que são dotadas de poderes legislativos análogos àqueles das Regiões. As Regiões estão subdivididas em 107 Províncias e em Municípios Parlamento O Parlamento constitui-se pela Câmara dos Deputados e pelo Senado da República. Embora tenham poderes e funções similares, as duas Câmaras diferenciam-se: pelo número de representantes: 630 membros na Câmara dos Deputados e 315 no Senado; pelo sistema eleitoral: fundado no sistema proporcional, com a atribuição de um prêmio de maioria à coalizão que obtiver mais votos. A distribuição das cadeiras da Câmara é realizada no âmbito nacional, com a posterior atribuição às circunscrições. A distribuição das cadeiras do Senado é realizada no âmbito regional. São previstas cláusulas de barreira; pela idade mínima dos eleitores: 18 anos para a Câmara dos Deputados e 25 anos para o Senado; e 6

7 pela idade mínima dos candidatos ao Parlamento: para Deputado a partir de 25 anos, para Senador a partir de 40. O Parlamento exerce, em via de regra, a função legislativa Presidente da República O Presidente da República é o Chefe de Estado e seu mandato dura sete anos. Ele representa a unidade nacional e é eleito pelos membros do Parlamento em sessão plenária, juntamente com representantes de cada região. São competências do Presidente: promulgar leis e decretos, que possuem valor de lei e regulamentos; requerer que uma lei seja reexaminada pelo Parlamento; dissolver as Câmaras, ou somente uma delas, e convocar novas eleições; comandar as Forças Armadas e presidir o Conselho Supremo de Defesa; declarar o estado de guerra deliberado pelas Câmaras; presidir o Conselho Superior da Magistratura (CSM); nomear os Senadores vitalícios; nomear o Presidente do Conselho e, com base nas propostas do mesmo, os Ministros; nomear um terço dos Juízes da Corte Constitucional; conceder indulto e comutar as penas; e ratificar os tratados internacionais. Em caso de crise política tem a função de mediador Governo O Governo deve ter a aprovação das duas Câmaras e é composto pelo Presidente do Conselho e pelos Ministros, que juntos constituem o Conselho dos Ministros. O Presidente do Conselho: é responsável pela política geral do Governo; e mantém a unidade de visão política e administrativa, promovendo e coordenando as atividades dos Ministros. Guia aos Investimentos Estrangeiros na Itália 7

8 O Governo, delegado pelas duas Câmaras, tem a faculdade de emitir decretos legislativos, que constituem fonte de normas no ordenamento jurídico. Além disso, o Governo tem também a competência para emitir decretos lei (medidas provisórias) que, para que tenham força de lei, devem ser convertidos em lei pelo Parlamento em até 60 dias. No Governo existem os Comitês Interministeriais, organismos presididos em via de regra pelo Presidente do Conselho, que se ocupam da coordenação das matérias comuns a mais de um Ministério. Sendo estes: Comitê Interministerial da Informação e da Segurança (CIS), que supervisiona os serviços de segurança do País, geridos pela DIGOS (Direção Geral de Operações Especiais), órgão do Ministério da Casa Civil; Comitê Interministerial da Programação Econômica (CIPE), que organiza os recursos econômicos, de maneira a propiciar a melhor satisfação possível das necessidades públicas, de acordo com uma gradação de prioridades. Nas suas dependências operam os Comitês Regionais de programação, competentes pelo território de cada uma das respectivas Regiões; Comitê Interministerial do Crédito e das Reservas (CICR): responsável por controlar o sistema bancário e financeiro italiano e por coordenar as iniciativas que os Ministérios devem adotar em tal área. 2. Ordenamento Jurídico O Ordenamento jurídico prevê a seguinte divisão das funções jurisdicionais: ordinária: atribuída aos magistrados ordinários; administrativa: atribuída aos Tribunais Administrativos Regionais (TAR) e ao Conselho de Estado; financeira: atribuída ao Tribunal de Contas; tributária: atribuída à Comissão Tributária Provincial e à Comissão Tributária Regional. A Magistratura representa um órgão autônomo e independente dos demais poderes. À Corte constitucional cabe julgar: as controvérsias relativas à legitimidade constitucional das leis e dos atos com força de lei emanados pelo Estado e pelas Regiões; os conflitos de competência entre os poderes do Estado e das Regiões, e entre as Regiões; e as acusações contra o Presidente da República, conforme previsto pela Constituição. 3. Constituir uma empresa na Itália Quem pretende iniciar uma atividade empresarial na Itália pode optar: 8

9 pela constituição de uma sede secundária, escritório de representação ou filial; ou pela constituição de uma nova sociedade Sede secundária ou escritório de representação A sede secundária ou organização estável se caracteriza principalmente por dois elementos: estabilidade da organização: é necessária a existência de um estabelecimento estável de meios destinados ao desenvolvimento das atividades da empresa ou de um ramo da mesma. representação estável: deve ser indicado um preposto na sede secundária que represente a sociedade perante terceiros, ou seja, que possa concluir negócios inerentes à sede secundária e seja dotado de um certo grau de autonomia administrativa. Alternativamente, uma sociedade que pretenda, exclusivamente, promover a sua atividade na Itália sem exercer diretamente qualquer atividade comercial, poderá proceder com a instituição de um escritório de representação. Trata-se somente de um mero centro de custos que não produz nenhuma renda e que, não sendo qualificável como uma organização estável, não se submete às obrigações previstas para as sedes secundárias. O escritório de representação não tem obrigação de se inscrever no Registro delle Imprese, devendo a sua constituição ser, simplesmente, comunicada ao Repertorio Economico Amministrativo (R.E.A.), mediante a solicitação de um codice fiscale (CNPJ) Filiais Quem não pretende constituir uma sociedade na Itália, tem a faculdade de operar por meio de uma filial (ou unidade local). Conforme esclarecido pelo Ministério (Circular n. 3202/C e Circular de 27 de outubro de 1998) por unidade local entende-se o estabelecimento operativo ou administrativo situado em local diferente daquele da sede, no qual a empresa exerce de maneira estável uma ou mais atividades econômicas. A principal diferença da filial em relação à sede secundária é dada à ausência na primeira de uma representação estável por meio da figura de um preposto ou gerente. O representante legal da sociedade ou o seu procurador devem inscrever a unidade local no Repertorio Economico Amministrativo (art. 9º DPR n. 581/95) em até 30 dias contados da data da relativa abertura. Também, neste caso, a Sociedade deve obter um codice fiscale italiano. Guia aos Investimentos Estrangeiros na Itália 9

10 A filial é considerada um estabelecimento permanente e por isso estará sujeita: à tributação sobre a renda; à obrigação de manter os livros sociais; à apresentação da declaração IVA; e à apresentação do balanço anual da sociedade principal Sociedade por Ações (S.p.A.) Características gerais A Sociedade por Ações possui uma personalidade jurídica autônoma e, conseqüentemente, é um sujeito de direito distinto dos seus próprios acionistas, com uma total autonomia patrimonial. Para as obrigações sociais, a S.p.A. responde diretamente com o seu próprio patrimônio, podendo seus credores fazer jus ao mesmo para a satisfação de seus créditos. Os acionistas da S.p.A. são normalmente responsáveis somente nos limites de sua respectiva participação no capital social (o que não se aplica totalmente no caso da S.p.A. com apenas um sócio). Na S.p.A., a participação de cada acionista é representada por ações, ou seja, títulos que geralmente possuem igual valor nominal e que conferem, salvo disposição em contrário, iguais poderes aos seus portadores. As ações são livremente transferíveis, salvo nas hipóteses em que a lei ou estatuto social imponha limites à sua circulação. As S.p.A. podem ser: fechadas quando não recorrem ao capital de risco; ou abertas quando recorrem ao capital de risco: seja das sociedades cujas ações se encontram quotadas em mercados regulamentados, seja das sociedades cujas ações são oferecidas ao público em uma proporção relevante e inscritas em um elenco mantido junto ao Consob (equivalente à CVM). Sobre o aspecto fiscal o lucro do exercício das S.p.A. é sujeito ao IRES (Imposto sobre a Renda das Sociedades) e ao IRAP (Imposto Regional sobres as Atividades Produtivas). No entanto, algumas sociedades com características específicas, são tributadas per trasparenza, art. 115 do TUIR. Neste caso, a renda tributável é imputada aos acionistas em proporção a sua participação e, portanto, são os acionistas a serem tributados, estando a S.p.A. também sujeita ao IRAP. As S.p.A. que fazem parte de um grupo podem optar, sob determinadas condições, pelo c.d. consolidato fiscale, com base na qual, fundamentalmente, a renda das sociedades controladas é imputada à sociedade controladora. 10

11 Constituição A S.p.A. pode ser constituída por meio de um estatuto, ou ainda por meio de um ato unilateral, caso o acionista seja somente um. Podem ser acionistas de uma S.p.A.: pessoas físicas, outras sociedades, associações e outros entes. Em todo caso, deve ser seguido um procedimento de constituição, que se inicia com a estipulação do ato constitutivo, o qual deve apresentar necessariamente alguns requisitos essenciais, mas que pode supletivamente conter regras de organização e de funcionamento estabelecidas pelos acionistas. O ato constitutivo deve ser celebrado por instrumento público redigido por um Notaio, e deve ser inscrito no Registro delle Imprese. Mediante o cumprimento deste requisito, a S.p.A. adquire a personalidade jurídica e passa a existir juridicamente. (a S.p.A. pode desenvolver a sua própria atividade, antes do cumprimento de tal formalidade, mas neste caso estaria sujeita a um regime particular de responsabilidade). O capital social mínimo é de ,00, salvo no caso de algumas atividades para as quais a lei requer um capital mínimo superior. De qualquer modo, o capital social pode ser aumentado no decorrer da vida da S.p.A.. Não é previsto um prazo máximo de duração para a Sociedade por Ações Capital social As integralizações podem ser em dinheiro, em espécie e/ou representadas por créditos. Com exceção de dois casos expressamente previstos em lei (ações di risparmio e ações das Sicav ), as ações de uma S.p.A. são nominativas, ou seja, de titularidade de uma pessoa jurídica ou física específica. As ações podem ser emitidas somente, após a inscrição da S.p.A. no Registro delle Imprese Acionista único O acionista único é a pessoa (física ou jurídica) que possui a totalidade das ações. No caso de insolvência, o acionista único responde ilimitadamente pelas obrigações da sociedade quando: a contribuição não for feita conforme as disposições legais; não for observado o dever de informar terceiros sobre a existência de um único acionista, sobre a substituição do mesmo ou sobre a constituição (ou reconstituição) de uma pluralidade de acionistas. Guia aos Investimentos Estrangeiros na Itália 11

12 Administração São três os modelos alternativos de administração da S.p.A.: o modelo tradicional: com este modelo a administração da sociedade cabe a um conselho de administração. Os poderes de controle sobre a atividade do conselho de administração são sempre atribuídos a um Conselho Fiscal, ao qual também compete o controle contábil, caso isso seja expressamente previsto no estatuto da empresa e restem configuradas determinadas condições (caso contrário, o controle contábil cabe a um órgão externo à sociedade, um auditor ou uma empresa de auditoria). o modelo monista: com o modelo monista a gestão da sociedade cabe a um conselho de administração, que por sua vez nomeia, entre seus próprios membros, um comitê responsável pelo controle da administração; o controle contábil, também neste caso, cabe a um órgão externo (auditor ou empresa de auditoria). o modelo dualista: com o modelo dualista a administração da sociedade cabe a um conselho de administração; o controle da administração cabe a um conselho de controle e o controle contábil é confiado sempre a um órgão externo (auditor ou empresa de auditoria). O conselho de administração ou o administrador delegado representam a sociedade perante terceiros Sociedade de Responsabilidade Limitada (S.r.l.) Características gerais A S.r.l. é uma sociedade de capital que responde pelas obrigações sociais somente com o seu próprio patrimônio, gozando, portanto, de uma total autonomia patrimonial. Em via de regra, os sócios gozam do benefício de responsabilidade limitada à sua participação, com exceção do caso da S.r.l. unipessoal. Na S.r.l., a participação dos sócios é representada por quotas. O capital social mínimo é de ,00. Sob o aspecto fiscal, incidem IRES e IRAP sobre o lucro do exercício da S.r.l. As S.r.l. que apresentam características específicas podem optar pela tassazione per trasparenza (art. 115 do TUIR), imputando a renda da sociedade aos sócios em proporção a respectiva participação nos dividendos (neste caso, a sociedade ainda deverá efetuar o pagamento do IRAP). As S.r.l. que fazem parte de um grupo e que apresentem as características específicas previstas por lei também podem optar pelo c.d. consolidato fiscale Constituição As Sociedades de Responsabilidade Limitada podem ser constituídas por tempo indeterminado. 12

13 A S.r.l. pode ser constituída por meio de um contrato (portanto, por um acordo entre duas ou mais partes) ou por um ato unilateral (neste caso, trata-se da S.r.l. unipessoal, que mais a frente será abordada em maiores detalhes). Ocorre, ainda, ressaltar que pessoas físicas ou jurídicas podem ser sócias de uma S.r.l.. Para a constituição da S.r.l. também deve ser seguido um procedimento específico, que pressupõe a existência de alguns requisitos essenciais e a observância de algumas condições expressamente previstas em lei. Para o aperfeiçoamento da constituição é necessária a intervenção de um Notaio, que efetue uma verificação formal e substancial do ato constitutivo, e que, superada esta verificação, lavre o ato público e inscreva a sociedade perante o Registro delle Imprese Capital social As contribuições dos sócios podem ser representadas por dinheiro e, se previsto no estatuto, por qualquer bem que tenha um determinado valor econômico. No caso de contribuições que não sejam em dinheiro deverá ser nomeado um perito para elaborar um laudo de avaliação. É permitida a contribuição com serviços por parte dos sócios da sociedade, desde que seja apresentada uma garantia adequada. Em ocasião da constituição é necessário que cada sócio integralize 25% de sua participação em dinheiro e a totalidade do ágio Sociedade Unipessoal de Responsabilidade Limitada A S.r.l. unipessoal é o tipo societário particularmente utilizado por pequenas e médias empresas, ou por pequenos empresários individuais. A S.r.l. unipessoal também é dotada de uma personalidade jurídica própria e é um sujeito de direito distinto dos seus sócios, sendo patente a separação entre o patrimônio do sócio e aquele da sociedade. Uma S.r.l. pode ser constituída como unipessoal, ou ainda, tornar-se assim em um momento posterior, por força de uma concentração de suas quotas nas mãos de um único sócio. A constituição de uma S.r.l. unipessoal requer um ato unilateral, a integralização da totalidade do capital social e o adimplemento preciso do dever de dar publicidade ao ato. Na hipótese em que um único sócio compre a totalidade das quotas de uma S.r.l. já existente, este deve observar Guia aos Investimentos Estrangeiros na Itália 13

14 o dever de dar a publicidade específica para tal ato, bem como o de proceder com a integralização, ainda devida, das suas quotas, no prazo de 90 dias contados a partir do momento em que a S.r.l. tenha se tornado unipessoal. Na prática, são verificadas as seguintes hipóteses: S.r.l. com um único sócio, um administrador único, sem conselho fiscal: o sócio-administrador assume as decisões com total autonomia e as reporta em uma ata realizada por ato público. O administrador é ainda responsável por atos que celebrar com terceiros. S.r.l. com um único sócio, um administrador único, com conselho fiscal: o sócio-administrador administra a sociedade com autonomia, mas é sujeito a um controle do conselho fiscal ou de um auditor. S.r.l. com um único sócio não administrador ou membro do conselho de administração ou administrador em conjunto com outros, com ou sem um órgão de controle: aplica-se a disciplina geral prevista para as S.r.l. No caso de insolvência da sociedade, o sócio é ilimitadamente responsável pelas obrigações assumidas, caso as integralizações não tenham sido efetuadas ou as obrigações de publicidade não tenham sido cumpridas Financiamento Para ter acesso a novos recursos financeiros a S.r.l. pode se fazer valer dos seguintes instrumentos alternativos em relação ao aumento de capital: empréstimos ou depósitos efetuados pelos sócios a título diferente de integralização, não aumentam o capital social e, portanto, devem ser reembolsados pela sociedade; e o financiamento de terceiros efetuados por meio de subscrição de debêntures. A S.r.l. pode receber financiamentos diretamente dos sócios. O reembolso destes financiamentos é um momento posterior em relação ao pagamento dos credores da sociedade. Cada reembolso efetuado até um ano antes da declaração de falência deve ser restituído. O estatuto pode prever a possibilidade de que sejam geradas obrigações, desde que as mesmas sejam subscritas exclusivamente por investidores profissionais Administração A sociedade é administrada por um ou mais sócios, salvo disposição em contrário do estatuto. A administração, todavia, pode ser confiada, também, a terceiros não sócios, que não precisam ser residentes, mas apenas domiciliados na Itália. O estatuto pode conferir aos sócios direitos particulares, como aquele de nomear um ou mais administradores, 14

15 ou de vetar particulares decisões ou a nomeação de um administrador. Os administradores podem ser nomeados por tempo indeterminado. Os modelos de administração aplicáveis à sociedade de responsabilidade limitada, são os seguintes: Administrador único; Conselho de administração (C.d.A.), no âmbito do qual as decisões são assumidas, mediante deliberações ou consultas escritas entre os próprios membros; Administração individual; e Administração conjunta. 4. Outros tipos societários O Código Civil Italiano prevê outros tipos de sociedades de capital Sociedade em Nome Coletivo (S.n.c.) Todos os membros da S.n.c. são conjuntamente e solidariamente responsáveis pelas obrigações assumidas pela mesma. Os credores da S.n.c. não podem pretender dos sócios o pagamento dos próprios créditos, se não após ter sido cobrado o patrimônio social Sociedade em Comandita Simples (S.a.s.) Os sócios comanditados são solidariamente e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações assumidas pela sociedade. Enquanto que os sócios comanditários são responsáveis somente no limite da própria participação. A razão social constitui-se pelo nome de ao menos um dos sócios comanditados, com a indicação da sociedade em comandita simples Sociedade em Comandita por Ações (S.a.p.a.) Na S.a.p.a. existem duas categorias de sócios: Guia aos Investimentos Estrangeiros na Itália 15

16 os sócios comanditados, solidariamente e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações assumidas pela sociedade; e os sócios comanditários, que respondem no limite de sua participação acionária. Os credores da S.a.p.a. não podem pretender que os sócios paguem os créditos perante a sociedade. Isso poderá verificar-se somente após ter sido esgotado o patrimônio social. A participação está representada por ações. Os sócios comanditados são, por direito, administradores da sociedade e devem respeitar as mesmas obrigações dos administradores das Sociedades por Ações. As disposições que se referem à Assembléia dos Sócios e ao Colégio Sindical da Sociedade por Ações podem ser aplicadas à S.a.p.a., enquanto compatíveis com a mesma. 5. Deveres contábeis Os deveres contábeis das empresas individuais e das sociedades de pessoas e de capital referem-se essencialmente: à elaboração e manutenção das scritture contabili, para fins de imposto de renda e IVA; à elaboração do balanço do exercício; e à elaboração do Registro de Inventário Balanço de exercício Em um prazo de 120 dias após o fechamento do exercício (ou 180 dias em casos extraordinários) os sócios das sociedades de capital (Sociedade por Ações, de Responsabilidade Limitada e por Comandita por Ações) devem deliberar sobre a aprovação do balanço do exercício, que se compõe: da situação patrimonial e do demonstrativo de resultado econômico; e das notas integrativas. O balanço do exercício é inclusive acompanhado do relatório sobre a gestão e, quando existente, do relatório do órgão de controle. O balanço, até 30 dias da data da aprovação, deve ser depositado na Câmara do Comércio na qual é inscrita a sociedade. 16

17 6. Direito Imobiliário 6.1. Contratos de compra/transferência de titularidade Os atos que se referem à compra e venda de imóveis e à constituição de direitos reais sobre os mesmos devem ter a forma escrita. Tais atos são oponíveis perante terceiros, após a transcrição nos registros imobiliários locais Imóveis a serem construídos Em disciplina particular ditada pelo Decreto Legislativo nº 122 de 20 de julho de 2005, foi prevista a tutela dos compradores de imóveis a serem construídos, que prevê: o dever do construtor de prestar uma garantia fiduciária sobre um valor equivalente àquele depositado pelo comprador; o dever do construtor de entregar a devida apólice de seguro que proteja o comprador de eventuais riscos que derivem de vícios do imóvel manifestados em um momento posterior à celebração do contrato de compra e venda; conteúdos específicos no contrato preliminar; uma disciplina especial para as situações de crise nas quais poderia se encontrar a construtora; e a constituição de um Fundo de auxílio aos compradores que tenham sofrido qualquer perda após a sujeição da construtora a procedimentos de concordata Locações para uso residencial Disposições específicas regulam os contratos de locação residencial e se aplicam a todos os tipos de imóveis, com exceção daqueles considerados de caráter histórico, artístico ou arqueológico. É necessária a forma escrita. Podem ser utilizados 2 tipos de contratos: Contratos Livres : as partes determinam o valor do aluguel e sua correção. Esses contratos têm uma duração de quatro anos, e, salvo algumas exceções, podem ser renovados por um igual período; e Contratos Concordados : devem ser compatíveis com o que foi estabelecido em determinados acordos subscritos, por representantes das associações de categoria dos proprietários e dos locatários com maior representação. São nulas as cláusulas e os contratos que prevejam um prazo superior àquele estabelecido por lei, ou um valor de aluguel mais elevado em relação àquele indicado no contrato registrado ou nos acordos firmados no âmbito nacional ou local. Guia aos Investimentos Estrangeiros na Itália 17

18 6.4. Locações para uso não residencial Os contratos de locação de imóveis não residenciais seguem uma disciplina específica. Trata-se de imóveis voltados para o desenvolvimento de atividades industriais, comerciais, turísticas, empresariais, centros para congressos e afins. Os contratos de locação de imóveis não residenciais têm uma duração mínima de seis anos (nove para os imóveis destinados à hotelaria). Tais contratos podem ser renovados tacitamente por igual período, salvo manifestação contrária de alguma das partes, comunicação esta que dever ser feita com uma antecedência de ao menos 12 meses (18 no caso das locações para hotéis). O aluguel pode ser livremente determinado pelas partes, com exceção dos reajustes periódicos estabelecidos em lei Fundos de investimento imobiliário Os fundos de investimento imobiliário têm como finalidade a compra e exploração comercial de bens imóveis. A subscrição ao fundo ocorre com base no valor que a sociedade de gestão estimou ser o pagamento necessário para o investimento. Uma vez recolhido a valor junto aos investidores a subscrição se conclui (trata-se exatamente de um fundo fechado). Ocorre, então, a escolha dos potenciais imóveis a serem comprados, com base na destinação que se pretende dar aos mesmos. De qualquer modo, o objetivo do fundo é o de auferir renda com os imóveis comprados pelo fundo, de forma a remunerar os investidores. A duração do fundo sempre é pré-estabelecida: normalmente, é de no mínimo 5 anos, chegando a um máximo de 15 anos. Na ocasião do vencimento deste prazo, serão liquidados os investimentos, para a respectiva distribuição dos dividendos aos investidores. 7. Propriedade intelectual As sociedades estrangeiras que visam investir no mercado italiano podem beneficiar-se da mesma proteção legal dos direitos sobre a propriedade intelectual garantida às sociedades italianas. A Itália participa dos mais importantes acordos internacionais relativos à proteção dos direitos sobre a propriedade intelectual, relativamente a marcas e patentes, e, como membro fundador da União Européia, encontrase numa posição de vanguarda na tutela da propriedade intelectual e possui uma das disciplinas mais avançadas do mundo. As últimas novidades introduzidas compreendem: 18

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