Açúcar e riqueza na Bahia do século XVIII

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1 Açúcar e riqueza na Bahia do século XVIII Profa. Dra. Maria José Rapassi Mascarenhas Departamento de História UFBA A análise da riqueza gerada pela economia açucareira da Bahia na segunda metade do século XVIII, e nos primeiros oito anos do século XIX, de sua constituição, hierarquia e acumulação, é o propósito deste artigo. Riqueza evidenciada por fortunas que se construíram e se dinamizaram numa sociedade, ao mesmo tempo, cosmopolita, mercantil, escravista e fidalga, movida simultaneamente pelo lucro e pelos valores do status, da distinção social e da honra. Nesse universo, distinguimos a riqueza produtiva, composta pelos bens de produção (terra, escravo, engenho, gado e outros), a riqueza mobiliária formada pelos bens de circulação (dinheiro, crédito e mercadorias) e a riqueza cotidiana (objetos domésticos, de prata, de ouro e outros). No entanto, neste artigo abordaremos apenas dois bens essenciais da riqueza produtiva: a terra do açúcar e os escravos e um setor da riqueza mobiliária, o comércio externo. Essa distinção de riqueza fundamenta-se na análise de dados revelados pelos autos de 322 inventários dos moradores da cidade de Salvador, no período compreendido entre 1760 e Terra e escravos Essas duas unidades equivaliam à base produtiva do sistema colonial português da América, à base da riqueza e da acumulação na colônia e em particular, na Bahia. Entre elas, a terra, sem dúvida era a principal. Os valores das propriedades de engenho de açúcar excediam os valores dos escravos, basta ver a Tabela 1. Um índice importante, para aferir a terra como padrão de riqueza, era o valor pecuniário da propriedade territorial. São raras as pesquisas sobre esse assunto no período colonial da Bahia. Assim, consideramos como padrão de riqueza a terra produtiva e cultivada. O tipo de solo, de cultivo, e a localização eram fatores indicadores de seu valor e, este variava para mais ou para menos, de acordo com a qualidade do terreno e as possibilidades de plantio dos gêneros mais valiosos do ponto de vista mercantil, bem como, o local, onde se situava a propriedade, próximo ou distante de recursos naturais, como os rios e o mar. E, evidentemente, da qualidade do solo dependia o bom rendimento da produção. A terra com qualidade própria para o cultivo da cana de açúcar valia muito mais do que aquela com qualidade própria para outros cultivos como a mandioca, pastos para o gado e outros. Alguns cronistas como Antonil 1 e Vilhena 2, chamavam atenção para essa questão, advertindo que das boas ou más terras dependia o bom rendimento do engenho. As que chamam massapés, terras negras e fortes, são as mais excelentes para a planta das canas. Seguem-se, atrás destas, os salões, terra vermelha, capaz de poucos cortes, porque 1 ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas (1711). São Paulo: Nacional, p VILHENA, Luiz dos Santos. A Bahia do século XVIII. Salvador: Itapuã, p

2 2 logo enfraquece 3. Podemos confirmar esse pressuposto em dois casos típicos. Primeiro, o de Antonio da Rocha Pitta 4 que possuía oito propriedades de terra, sendo, três engenhos no Recôncavo baiano e cinco fazendas de gado no sertão do Parnaíba-Piauí, duas delas não foram avaliadas. Somavam o total das seis propriedades avaliadas, 57:850$000 contos de réis. Desse total, somente 1:600$000 contos de réis correspondiam aos valores das fazendas de gado avaliadas, medindo cada uma três léguas de comprido e uma de largo, portanto, três grandes propriedades rurais. O segundo caso, é o de Manoel Pereira de Andrade 5, proprietário de dois engenhos e de uma fazenda de gado no Recôncavo. Essas três propriedades foram avaliadas em 40:260$000, desse total, coube à fazenda de gado 2:200$000. Aí, fica patente como o valor da terra dependia da qualidade do solo, de sua função e da localização. A terra de uma fazenda de gado no sertão do Recôncavo valia muito mais do que as três do sertão da Parnaíba. 3 ANTONIL, André João. Op. cit., p Inventário de Antonio da Rocha Pitta, 1793, fl.?, APEB, Salvador. 5 Inventário de Manoel Pereira de Andrade, 1795, fl.?, APEB, Salvador.

3 3 Tabela 1 Valores de engenhos, terra e escravos de 1760 a ENGENHO ANO NOME DO VALOR TOTAL DA TERRA DOS ESCRAVOS ENGENHO 1762 Colônia 14:347$570 8:040$000 1:761$000 Pricuara 11:813$060 6:694$000 3:694$000 Macaco 8:242$100 5:390$ $ Santo Antônio 14:724$080 3:269$000 5:271$ Maroim 11:150$520 4:300$000 2:927$ Pindobas 29:402$420 23:500$000 3:091$000 Cobe 23:537$960 18:400$000 2:235$000 Matoim 32:061$660 14:350$000 3:999$ Lagoa Boa 32:949$660 24:709$000 3:160$ Botelho 42:331$360 16:000$000 7:095$000 N. Sra. do 53:859$520 20:000$000 11:695$000 Desterro 1799 Santa Luzia 23:666$720 5:460$000 8:820$ Macaco 42:006$640 20:000$000 12:835$000 Caruassu 42:964$520 30:000$000 6:227$000 N. Sra. 37:007$420 25:000$000 6:251$000 Conceição do Buraco Mamão 34:970$080 21:000$000 5:865$ Bonjardim 60:444$831 32:000$000 12:440$ São Bernardo 30:406$340 12:000$000 5:881$ Amparo 13:575$200 4:800$000 3:765$ Rosário 28:371$580 12:000$000 5:890$000 São Miguel 48:507$560 31:900$000 7:690$000 Nazaré + de 41:600$000 + de 3:725$000 46:600$000 Fonte: Inventários, APEB, Salvador Compõem os valores totais do engenho: terra, escravos, construções civis, equipamentos, gado, carros e embarcações. Como padrão de riqueza devemos considerar não apenas a terra e suas possibilidades produtivas. A terra, investimento inicial de grande porte, era condição essencial para viabilizar a produção, mas juntamente com os escravos. A terra, o escravo e o engenho: a trilogia formadora do mais importante conjunto produtivo da colônia e do mais alto padrão da riqueza agrária da colônia luso americana. Dessa forma, ao estudar a riqueza na Bahia colonial, há que se levar em conta, a propriedade da terra e do escravo, vinculados às explorações agrícolas, e no seu conjunto, com as diretrizes mercantis da colonização portuguesa na América, movida, mas não unicamente, pelo mercado externo, dinâmica que requeria uma produção em larga escala. A grande propriedade e a exploração agrícola trouxeram a necessidade de numerosa mão de obra escrava e juntas, contribuíram para a concentração da terra e a centralização da produção nas mãos de poucos indivíduos. Essa realidade demonstrava condições de limites, dificultando o acesso à propriedade agrária, interferindo no seu valor, por conseguinte, elitizando e a tornando acessível a poucos. Conforme a explicação de Vera Ferlini 6, com a qual concordamos, a 6 FERLINI, Vera. Estruturas agrárias e relações de poder. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 11, n. 22, mar.-ago., 1991, p. 36.

4 4 concentração da propriedade agrária visando aos interesses mercantis da colonização gerou a grande propriedade e sedimentou arraigada estrutura de privilégios. Terra e escravo, bens definidores da riqueza produtiva e da acumulação colonial, eram também concebidos como padrão de status e poder, e juntos, justificavam e qualificavam as fortunas. Tabela 2 Número de inventariados por faixa de escravos Nº. de Escravos Nº. de Inventariados a a a a a a a a a a e mais 8 Vários 11 Não consta 13 Total 322 Sendo a terra e o escravo, bens de honra e de status tornaram-se, aspirações de grande parte dos moradores da colônia luso-americana. Os inventários revelam que um número considerável de famílias possuía unidade produtiva rural, mesmo que fosse uma diminuta parcela de terra para pequenos cultivos. E ainda mais, poucas eram as famílias que não possuíam, pelo menos, um escravo. Conforme mostra a Tabela 2, do total de 322 inventariados, somente 13 não tinham escravos, o que representava 4,2 % do universo pesquisado, ou de forma inversa, 95,8 % dos inventariados eram proprietários de escravos, dos quais, somente 8,4% possuíam um escravo. A maioria das famílias servia-se de três escravos para mais. É importante observar que, entre a maior parcela dos inventariados, havia uma variação de três a 29 escravos, ou ainda, cerca da metade dos inventariados situava-se na faixa de cinco a 29 escravos. Esses números demonstram um índice alto de escravos por família em Salvador. O escravo pode ser considerado um bem de produção, o seu trabalho produzia riqueza. Mas, nem sempre estava ocupado numa atividade produtiva ou geradora de riqueza, muitos eram destinados a serviços domésticos, ou a outras atividades sem rendimento pecuniário para seu dono. Ter escravo qualificava a pessoa como proprietária e lhe dava status. Poder-se-ia não ser proprietário de terra, de casas, de embarcações ou de lavouras, mas o fato de ser proprietário ainda que de um só escravo, dava ao indivíduo a condição de ser servido, valor cultivado na sociedade colonial. Possuir escravo significava ainda ter uma das qualidades da sociedade daquela época, ou seja, proporcionava ao seu senhor a condição de não trabalhar, de não manchar as mãos

5 5 com o trabalho, ou de limpar as mãos de seu senhor. Assim, aos menos afortunados valeria todo e qualquer esforço para comprar ou repor um escravo. Possuir escravos era, ao mesmo tempo, elemento de homogeneização de um grupo e de diferenciação dentro dele, visto que a quantidade, a capacidade de manutenção e reposição necessária de cativos indicavam níveis diversos de riqueza. Comércio A atividade mercantil constituiu uma das colunas básicas da economia colonial, gerando riqueza tanto para a metrópole quanto para a colônia, basta ver que quatro, entre os seis inventariados mais ricos, eram comerciantes. Essa proporção sugere que o comércio era tão importante quanto o açúcar na geração e acumulação de riqueza na segunda metade do século XVIII e início do XIX. Mas por outro lado, é preciso lembrar que grande parte do comércio era alimentada direta ou indiretamente pelo açúcar. O grande estímulo do comércio colonial derivava do caráter da colonização, organizada precipuamente para produzir gêneros tropicais valiosos e metais preciosos para fornecer ao mercado internacional, e secundariamente produzir bens para atender às necessidades de consumo da população da colônia. No Brasil, a cidade de Salvador foi o mais importante centro do comércio colonial até os últimos anos do século XVIII 7. Tornou-se não só, uma grande praça mercantil, mas também um centro redistribuidor de mercadorias, um eixo, ponto de convergência e irradiação de rotas comerciais marítimas e terrestres, e teve um dos portos mais movimentados do Atlântico Sul. Documentos da época denominavam-no: Porto do Brasil, como se não houvesse outro ancoradouro em toda a colônia. Observa-se, logo à primeira vista, nos registros dos autos de inventários, que a vida dos moradores da cidade movia-se pelo estímulo da atividade mercantil, veja-se que cerca de cem inventariados residentes em Salvador, no universo de 322 inventários, exerciam atividades ligadas diretamente ao comércio, desde o grande exportador até o escravo vendedor dos mais diferentes produtos nas ruas da cidade. Na colônia, o comércio externo confundia-se com o comércio marítimo. Pelo exclusivo metropolitano, era permitido ao Brasil comerciar somente nas áreas do Império Português, Portugal, África, Ilhas do Atlântico e Índia. Considerando este fato e as fronteiras terrestres inabitadas e inacessíveis, com exceção do Rio Grande do Sul e a região Platina e o alto Amazonas onde se praticava contrabando, o comércio externo era todo marítimo. Assim quando se fala em comércio externo da Bahia, trata-se exclusivamente do comércio marítimo. Cerca de 25 inventariados dedicavam-se à atividade mercantil externa, comerciando com Lisboa e Porto; com a África, especialmente, Angola, Costa da Mina e bem menos com Moçambique; e em torno de dois com Goa na Índia. Entre eles, podemos identificar as maiores fortunas de 1760 a 1808; como as de Custódio Ferreira Dias 8, proprietário de armazéns e trapiches 7 SIMONSEN, Roberto. História econômica do Brasil: ed. São Paulo: Compainha Editora Nacional, p e ARRUDA, J. Jobson de A. O Brasil no comércio colonial. São Paulo: Ática, p Inventário de Custódio Ferreira Dias, 1801, APEB, Salvador.

6 6 junto ao mar; Maria Joaquina de Barros 9, proprietária de grandes embarcações que navegavam por Portugal e África e traficavam escravos; Manoel Pereira de Andrade 10 e Antonio Dias Castro Mascarenhas 11, ambos os proprietários de armazéns e trapiches. Esses dados mostram que, sem dúvida, o mercado externo traduziu-se no maior promotor das fortunas baianas. O comércio dirigido para Portugal era o mais rentável para a Bahia, como é sabido, para ali se exportava açúcar, o mais valioso dos produtos coloniais, ouro, couro, fumo, algodão, drogas, madeira, aguardente, café, resinas, bálsamos e outros, o que deixava considerável margem de lucro para Lisboa. Consoante uma lista de produtos exportados, apresentada por Vilhena 12, com seus valores no ano de 1796, o açúcar, aparece na frente, muito distante dos demais produtos. Essa lista contabilizava um valor de 2:688:354$070. Desse total, 1:646:576$000, correspondia somente ao valor do açúcar, enquanto a soma dos valores dos outros 20 artigos importava em 1:041:777$430. De Lisboa e do Porto, a Bahia importava manufaturas européias e indianas, tecidos de lã e linho, seda, metais, vinhos, farinha, bacalhau, manteiga, queijos, óleo de oliva, vinagre, drogas e outras mercadorias. Contudo, o ramo mais relevante do comércio de importação da Bahia era o intenso tráfico de escravos que vinham da África. Aos baianos era permitido importar seus próprios escravos e trazer, nos mesmos navios, diversos artigos africanos, tais como cera e ouro em pó, que obtinham praticando o escambo, trocando por outros artigos, sobretudo o fumo, segundo Vilhena, refugo do que se exportava para Lisboa e Índia, bem como, tecidos grosseiros de algodão produzidos principalmente em Lisboa, aguardente e búzio, que servia de moeda entre os africanos. Vinham também da África muitos panos de algodão, chamados de ordinário panos-da- costa, que por ser manufaturados negros tem despacho na Alfândega 13. Constatamos cerca de 10 inventariados traficando diretamente com a África, entre eles o segundo mais rico. Esses comerciantes atuantes no tráfico africano, com exceção de Maria Joaquina de Barros, situavam-se na ordem dos montemores de quarenta mil contos de réis até mais ou menos oito contos de réis, representando, portanto, as faixas médias de fortunas. Isto não quer dizer que os indivíduos com montemores maiores não estivessem envolvidos no tráfico. Vale esclarecer que a natureza da documentação utilizada nem sempre oferece informações a esse respeito. Além de construir fortunas de muitos indivíduos, os negócios com a África alimentaram um pequeno comércio, provavelmente complementando o rendimento de vários inventariados. Eram eles capitães de embarcações, marinheiros e outros pequenos ofícios necessários às viagens marítimas, que traziam panos da costa, lenços e outros pequenos artigos para vender na Bahia. Estes dados aparecem nas prestações de contas no momento de avaliar os bens deixados pelo inventariado. Assim, o tráfico nutria uma parcela significativa da camada inferior da sociedade, ou em outras palavras, uma parcela da população pobre participava e sobrevivia desse micro negócio africano. 9 Inventário de Maria Joaquina de Barros, 1808, APEB, Salvador. 10 Inventário de Manoel Pereira de Andrade, 1795, APEB, Salvador. 11 Inventário de Antonio Dias Castro Mascarenhas, 1804, APEB, Salvador. 12 VILHENA, Luiz dos Santos. A Bahia do século XVIII. p VILHENA, Luiz dos Santos. A Bahia do século XVIII. p. 59.

7 7 Os comerciantes, com algumas exceções, eram também proprietários de engenhos ou fazendas e muitos portavam títulos militares de Alferes, Coronel, Capitão e outros. Deste modo, os comerciantes não buscavam só o lucro, a acumulação de riqueza material, buscavam também prestígio social, status e honra. Hierarquia da riqueza A economia da Bahia setecentista, tendo como esteio basilar a produção da cana e seu principal derivado o açúcar, produto impulsionador da atividade mercantil de pequena, média e longas distâncias, gerou uma sociedade profundamente estratificada. Visando a distribuição e a hierarquia da riqueza na sociedade baiana, classificamos em ordem decrescente os valores das fortunas dos 322 inventariados, da cidade do Salvador, em dez grupos distintos, conforme expressa a Tabela 3. Para a composição desses grupos, adotamos como critério a dimensão da fortuna, os níveis de valores e a quantidade de bens que a compunha, como bens imóveis, escravos, gado, crédito, dívida, estoques, embarcações, objetos suntuários e seus respectivos valores. O primeiro grupo, situado no topo da hierarquia econômico-social, era composto por seis indivíduos ou famílias, com montemores variando da ordem de 300 a 100 contos de réis, constituía apenas 1,86% do universo de inventários e detinha 37,3% do valor total de todas as fortunas inventariadas. Esses indivíduos possuíam: grandes propriedades rurais, engenhos, crédito, numerosos escravos, dívidas, armazéns, trapiches, altas funções administrativas, casas nobres, valores altos de objetos suntuários e pouco dinheiro de contado. Eram, principalmente, senhores de engenho; comerciantes atuando no tráfico marítimo externo para África e Portugal, e nas transações intercapitanias, por vias marítimas ou terrestres, e no comércio estabelecido de lojas abertas e armazéns; credores; criadores de gado; altos funcionários do Estado e vários portavam títulos militares.

8 8 Tabela 3 Níveis dos valores dos montemores de 1760 a 1808 INVENTARIADO GRUPO FAIXA DE MONTEMOR No. % TOTAL DA FAIXA % 1 304:165$00 a 105:481$ , :095$694 37, :165$000 a 53:665$ ,86 417:937$303 13, :452$185 a 30:207$ ,12 389:578$544 12, :515$360 a 20:252$ ,48 193:383$579 6, :573$810 a 10:061$ ,94 481:476$265 15,13 6 9:882$205 a 5:241$ ,15 171:692$626 5,40 7 4:880$972 a 3:000$ ,56 130:397$933 4,09 8 2:997$000 a 2:000$ ,25 78:437$137 2,46 9 1:990$737 a 1:007$ ,08 77:314$687 2, $170 a 53$ ,7 54:046$546 1,70 Total 304:165$000 a 53$ :181:360$ A quase totalidade exercia atividades diversificadas, sendo simultaneamente senhores de engenho, comerciantes exercendo ramos mercantis variados, credores, e um era ainda criador de gado. Um exercia atividade mobiliária, comerciante dono das maiores embarcações, transacionava com a África, Portugal e com várias capitanias na colônia, era o maior credor dos inventariados, três eram senhores de engenhos e comerciantes e credores, e dois eram senhores de engenho, criadores de gado, credores, devedores, e um deles secretário de Estado. O segundo grupo era formado também por seis componentes, e o montemor compreendia a faixa de 97 a 57 contos de réis correspondendo a 1,86% do número de inventariados e 13,14% do valor total da riqueza. Eram donos de propriedades rurais, engenhos, gado, olaria, alambique, lojas de aluguel, manufatura de cera, loja aberta, crédito, escravos, casas de sobrado e alguns solares nobres. Somente um era proprietário de embarcações e objetos suntuários e um outro que auferia rendimentos de foros de terrenos.

9 9 Tabela 4 Número de atividades e freqüência de inventariados NÚMERO DE ATIVIDADES NÚMERO DE INVENTARIADOS ou + 37 Todos eram credores e cinco devedores; um praticava o comércio interno e externo; três eram senhores de engenho, um com fazenda de gado, outro com olaria, portando o título de capitão mor, e outro dono de alambique, lojas de aluguel e fazenda não especificada; um atuava no comércio de carregação para Lisboa e possuía uma manufatura de cera. A diversificação das atividades assemelhava-se ao primeiro grupo, enquanto neste todos os indivíduos tinham quatro ou mais atividades, no segundo elas variavam de duas a quatro por indivíduo e separavam-se mais as atividades agrárias e comerciais, e ainda apareciam neste grupo dois indivíduos com manufaturas. O terceiro grupo, constituído por dez componentes, representava 3,12% da totalidade dos inventariados, o nível da fortuna situava-se na faixa de 40 a 30 contos de réis, significando 12,25% da soma total de todas as fortunas. Eram proprietários dos mesmos bens do grupo anterior, exceto fazendas de gado e manufatura de cera e olaria, acrescentando-se, neste, fazenda de cana e mandioca, curtume e beneficiamento de algodão. Todos eram credores e devedores. Três eram donos de engenho, fazendas de cana, mandioca e alambique, sendo um deles comerciante; seis eram comerciantes em vários ramos, sendo que um deles tinha curtume e outro beneficiamento de algodão. À medida que declina o percentual dos valores dos níveis de riqueza, aumenta o percentual de indivíduos, chegando ao décimo grupo, base da hierarquia, com 1,70% do valor total dos montemores e 35,7% do total do número de indivíduos. Portanto, situação oposta ao primeiro grupo. Encontramos dono de engenho até a faixa de oito contos de réis. A propriedade da terra começava a escassear a partir da faixa de treze contos de réis para baixo, com algumas exceções, desaparecendo a partir do nível de dois contos de réis para baixo. Nessas faixas até cerca de setecentos mil réis, existiam roças, provavelmente a maioria em terras foreiras. A atividade comercial estava presente em todas as faixas de fortunas até mais ou menos o valor de duzentos mil réis, porém, seu predomínio situava-se do grupo cinco ao nove, ou seja, do valor de fortuna de vinte contos à ordem de um conto de réis. No último grupo predominam os artesãos ou oficiais mecânicos, embora estejam também presentes em faixas superiores de riqueza. Nele rareava a presença de casas, aparecendo com certa freqüência objetos principalmente de prata e de ouro. A análise dos dados apresentados, revela acumulação na economia baiana colonial, uma distribuição de riqueza profundamente desigual e uma sociedade altamente estratificada, com

10 10 uma grande concentração da riqueza, ou seja, um reduzido grupo detinha a maior parcela da riqueza baiana, concentrando também atividades econômicas e financeiras. Isto confirma que as maiores fortunas não se caracterizavam somente pela quantidade e valor de bens, mas principalmente pela diversificação de atividades do indivíduo. Assim, para manter e acumular riquezas, era necessária a multiplicidade de atividades, pois, quando uma delas, ou um setor entrasse em crise, ou por qualquer motivo declinasse, as outras cobririam a diminuição ou ausência de rendimentos. Essa diversificação dava estabilidade à riqueza. Portanto, para medir o nível de riqueza da Bahia colonial é preciso considerar a diversidade das atividades do indivíduo ou do grupo. Vale ressaltar que essa diversificação das atividades permeou todos os grupos sociais, diminuindo à medida que se reduzia o nível de riqueza. No topo da hierarquia sócio-econômica da Bahia havia uma elite constituída por um conjunto de indivíduos que exercia simultaneamente várias atividades econômicas e financeiras, destacando-se pela sua incomparável riqueza, mas também pela diversidade de interesses, visando por um lado o lucro e por outro status, prestígio, distinção social e honra. Podemos inferir, na Tabela 3, uma possível camada social média ou intermediária e ainda uma camada baixa ou pobre considerável de homens livres, contrariando a visão de uma sociedade colonial bipolarizada, formada de um lado pelos senhores e de outro pelos escravos. A sociedade colonial apresentava-se bem mais complexa.

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