The Google File System

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "The Google File System"

Transcrição

1 The Google File System Mycke Richard Guntijo 1, Renato G. Borges Júnior 1, Tauan Nascimento de Almeida 1 1 Instituto de Informática Universidade Federal de Goiás (UFG) Caixa Postal 131 CEP Goiânia GO Brazil {myckeguntijo,renatojunior,tauanalmeida}@inf.ufg.br Abstract. With the growing wave of cloud storage is now a need to create good file systems capable of organizing huge clusters (lot of computers working together as one). The Google File System is a file system meant to organize files in this kind of network. With help of systems like Linux (controlling machines individually) the GFS organize files in clusters of Google simulating only one machine. Resumo. Com a crescente onda de armazenamento em nuvens é preciso criar bons sistemas de arquivos capazes de organizar enormes clusters (aglomerados de computadores que trabalham como um). O Google File System é um sistema de arquivos voltado para organização de arquivos neste tipo de rede. Com a ajuda de sistemas Linux (controlam máquinas individualmente) o GFS organiza arquivos nos clusters do Google simulando apenas um máquina. 1. Introdução No Google nada é pequeno: petabytes de dados, milhões de usuários, clusters espalhados por todo o mundo, milhares de buscas por segundo, na qual cada uma pode ler centenas de MB ou mais de informações. Com tantas informações, falhas são comuns e a manutenção de todo o sistema torna-se bastante complexa e difícil. Para garantir que seus serviços e aplicações conseguissem atender a crescente demanda, viu-se necessário desenvolver um sistema de arquivos capaz de armazenar e gerenciar todas estas informações e, ao mesmo tempo, garantir requisitos de alta performance, tolerância a falhas e escalabilidade. O Google File System (GFS) foi projetado com este intuito e atendeu claramente aos objetivos. O GFS é um sistema de arquivos distribuído que roda em maquinas comuns, mas que consegue suprir várias necessidades de hardware. Ele é propriedade exclusiva da empresa Google e não está a venda, de fato nem todos os detalhes sobre a sua arquitetura são conhecidos pelo público fora da Google, porém eles próprios se dispuseram a escrever um documento sobre o seu projeto [1] e que serviu de enorme base para este trabalho. Na seção 2 explicamos os principais aspectos da arquitetura necessária para armazenar e gerir as informações. Na seção 3 serão vistas as operações que o sistema de arquivos deve fornecer e como suas implementações refletem no desempenho. Por fim na seção 4 descrevemos como é garantida um dos principais requisitos do sistema, a tolerância a falhas.

2 2. Arquitetura O GFS cluster é um sistema distribuído com um servidor master com informações sobre os arquivos e chunkservers que armazenam os arquivos em si. Cada chunkserver possui vários chunks. A figura 1 mostra uma visão geral da arquitetura do GFS, nesta seção discutiremos os seus principais componentes: como é encontrado o caminho do cliente até o arquivo solicitado, tamanhos de chunk e motivação, metadados e funcionamento dos masters servers. Figure 1. principais componentes da arquitetura do GFS. Retirado de [1] Chunk e chunkservers No GFS os arquivos são divididos em chunks, que funcionam como blocos de um sistema de arquivos convencional. O master atribui ao chunk um cabeçalho de exatos 64 bits que serve para a identificação única e global do chunk. Cada chunk tem exatamente 64 MB (chunk size), ou seja, são bem maiores que um bloco comum. Definir um tamanho maior trás algumas vantagens, como a diminuição da comunicação cliente/servidor, pois será feita apenas uma requisição por parte do cliente para se fazer leitura e escrita, um cliente poderá fazer várias operações em apenas um chunk possibilitando assim que seja estabelecida um conexão TCP persistente e, como com tamanho maior temos menos chunks teremos também menos metadados, possibilitando que toda as informações guardadas no servidor acima seja colocada em memória. Um possível problema pode ocorrer se vários clientes usarem os arquivos de um mesmo chunk, sobrecarregando o chunkserver que o armazena. A solução para este problema é a replicação dos dados em chunksevers distintos para que o acesso seja distribuído. Os chunksevers armazenam os chunks. Cada chunkserver é implementado em uma plataforma Linux e os arquivos são salvos como arquivos Linux comuns, logo fica a cargo do sistema Linux as operações de sistemas de arquivos na máquina (como leitura e escrita em disco) possibilitando que o chunk server abstraia estas tarefas.

3 2.2. Metadata Nos chunks ficam guardados os arquivos em si, mas todas suas informações ficam nos masters em arquivos conhecidos como metadados. Os principais metadados guardados no masters são o nome do arquivo e do chunk onde se encontra esse arquivo, um arquivo com mapeamento de arquivos para chunks e a localização de cada chunk e suas réplicas. Os metadados são guardados em memória nos masters para que as operações implementadas sejam executadas de forma mais rápida possível. Para evitar falta de memória o garbage collection (funcionamento detalhado na seção3.5) faz verificações de tempos em tempos, é feita uma replicação de erros no chunkserver e a alguns chunk podem ser mudados de local para evitar desfragmentação. Como dito na seção 2.1 o cabeçalho do chunk é relativamente pequeno (64 bytes), e como os masters armazenam somente essa informação sobre cada chunk, logo mesmo com todas as informações em memória dificilmente se terá falta de memória em um master Master servers Como já dito, os chunk e os chunkservers só armazenam dados dos clientes e localização de chunk dentro das máquinas, e não dados de controle, como caminho até ele ou falhas que possam ter ocorrido no chunkserver. Essas informações, conhecidas como metadados, ficam armazenadas em servidores chamados masters, onde cada um deles aponta para vários chunkservers distintos. Como todas as informações sobre os chunk estão no master é com ele que a aplicação se comunica primeiramente para obter endereço, nome e outras informações sobre chunks. Essas informações são devolvidas a aplicação e assim ela se comunica com o chunkserver para obter o que deseja. Não há armazenamento persistente de endereços de chunk, sendo que o master só requisita essa informação do chunkserver quando necessário, evitando a necessidade de sincronização entre chunksevers e o master em caso de atualizações ou na inicialização da máquina. Os masters também definem onde um chunk será alocado, exclui chunks que não são mais usados e armazena estados sobre cada chunksever, por exemplo se há falha em algum disco do chunksever, se alguma réplica está corrompida e outros. Um arquivo de log é armazenado no disco do master que contém informações sobre todas as mudanças críticas ocorridas nos metadados. Tal log é utilizado para atualizar o estado do master de forma mais simples e segura. A operação de alterar o log é uma operação de alto risco, pois em caso de erro o master terá informações erradas sobre os chunkserver, logo essa é uma operação de prioridade alta e sempre é feita antes de operações de usuários e sem pausas. 3. Operações O GoogleFS suporta operações como criar, deletar, fechar, ler e escrever arquivos. Além disso possui operações de captura instantânea (snapshots) e gravação anexa (record append). Chamamos de mutação as operações de escrita e record append que mudam o conteúdo do metadata de um chunk.

4 Nas operações de escrita, o Master pega uma réplica como primária e permute as mutações nela. E depois a ordem das mutações são seguidas posteriormente pelas secundárias Leitura As figuras 2 e 3 explicam os passos realizados em uma solicitação de leitura: 1 - Aplicação informa (file name, byte range) para o Cliente GFS. 2 - Cliente GFS traduz o pedido da aplicação para (file name, chunk index). 3 - Master responde para o Cliente GFS com (chunk handle, replica locations). Figure 2. Passos da leitura. Retirado de [2]. 4 - Cliente GFS manda para os Chunk Servers (chunk handle, byte range). 5 - Chunk Servers respondem com o dado do arquivo. 6 - Enfim, o Cliente GFS manda para aplicação o dado solicitado. Figure 3. Passos da leitura. Retirado de [2].

5 3.2. Gravação As figuras 4, 5, 6 e 7 explicam os passos realizados em uma operação de escrita: Na figura 4: 1 - Aplicação faz um pedido de escrita. 2 - O Cliente GFS traduz o pedido (file name, data) para (file name, chunk index) e manda ao master. 3 - O mestre responde com o (chunk handle, primary and secondary replica locations), localizações das réplicas. Figure 4. Passos da gravação. Retirado de [5]. Na figura 5: 4 - O cliente envia dados de escrita para todas as localidades. Os dados são armazenados em buffers internos dos chunkservers. Figure 5. Passos da gravação. Retirado de [2]. 5 - O cliente manda o comando de escrita a réplica primária.

6 6 - Esta réplica determina a ordem em série das instâncias dos dados armazenados no buffer e escreve nesta ordem no chunk. 7 - A primária manda a ordem aos secundários, requisitando a escrita. Figure 6. Passos da gravação. Retirado de [2]. Na figura 7: 8 - As secundárias respondem à primária. 9 - A primária responde ao cliente. Figure 7. Passos da gravação. Retirado de [2]. No caso de falha da escrita em um dos chunkservers o cliente recebe uma notificação e tenta novamente Snapshot Cria cópias de um arquivo ou uma árvore de diretório com baixo custo, ou seja, quase que em tempo real para minimizar interrupções de mudanças. É uma operação de alta prioridade, logo se um master recebe uma solicitação para executar um snapshot ele para as gravações pendentes e o executa.

7 3.4. Record append Permite que vários clientes gravem no mesmo local ao mesmo tempo garantido atomicidade, ou seja, os arquivos não ficarão fragmentados. Isso é possível, pois diferentemente de escritas comuns o cliente informa somente os arquivos a serem gravados e fica a cargo do GFS escolher o espaço para gravação do arquivo. Fortemente utilizado em aplicações distribuídas onde clientes adicionam o mesmo arquivo de forma concorrente Garbage collector No GFS quando a exclusão física não é feita imediatamente depois da exclusão lógica. Assim, de tempos em tempos (quando é feita uma operação log) o garbage collector faz uma varredura nos níveis de chunks afim de procurar dados já excluídos a mais de três dias (padrão, mas que pode ser alterado) e depois efetivamente liberar o local, até lá o arquivo pode ser lido com um novo nome ou até ser restaurado. Mesmo sendo uma operação demorada este método torna a exclusão mais simples e mais confiável. 4. Tolerância a falhas Uma das maiores dificuldades de implementar um sistema de arquivos distribuído é fazê-lo tolerante a falhas. A possibilidade de erros aumenta já que o sistema fica sujeito não apenas a falhas na própria máquina, mas também a problemas de comunicação e transmissão. A tolerância a falhas foi implementada no GFS com base em dois princípios: alta disponibilidade e integridade de dados. Quando ambos satisfeitos, pelo menos em teoria, o sistema é capaz de fornecer um serviço continuo e sem erros Alta disponibilidade Manter centenas de servidores disponíveis o tempo todo é quase impossível, por isso duas estratégias são usadas para manter o sistema disponível o máximo possível Recuperação rápida Em caso de erros ou terminações incorretas os servidores devem ser capazes de recuperar o seu estado e reiniciar em questão de segundos. De fato não há diferenciação entre uma terminação normal e anormal Replicação Nessa estratégia replicas dos servidores são usadas para recuperar dados de chunk server que podem ficar offlines ou no caso de detecção (através de verificação de checksum) de dados corrompidos. Até mesmo os master servers também possuem os logs. A replicação não apenas garante uma maior confiabilidade ao sistema, mas também permite que os servidores enviam os dados para os clientes em paralelo já que a mesma informação pode estar armazenada em várias máquinas diferentes Integridade de dados Para verificara a corretude dos dados armazenados é usado a técnica de soma de verificação para determinar se o que foi armazenado está correto.

8 Como as operações de append são intensamente usadas, as replicas geralmente não estão exatamente iguais ao chunkserver principal, por isso comparar os dois não é o ideal para manter a integridade dos dados. Cada bloco de 64 KB em um chunkserver possuem uma soma de verificação de 32 bits que são mantidas na memória. Em operações de leitura a integridade é mantida da seguinte forma: quando uma requisição de leitura é feita para um chunkserver, ele verifica o checksum sobre os dados lidos, se um erro é encontrado o chunkserver avisa ao master e ao cliente do erro. O cliente agora requisita os dados de uma replica enquanto o master corrige os dados incorretos do chunkserver com a replica correta dos dados. Operações de append apenas é necessário atualizar a antiga soma de verificação incrementando a nova soma. Quando o bloco termina e é necessário utilizar um novo a soma é calculada para os bytes restantes dos dados Ferramentas de diagnóstico Detalhados logs de problemas e bugs ajudam a identificar e corrigir uma enorme gama de problemas. Também permitem isolar o problema, fazer análise de desempenho e debugging. Para este intuito ferramentas de diagnóstico são muito usadas no GFS principalmente pelo fato de que logs podem ser gerados com baixo custo e impacto na performance, além de poderem ser removidos sempre que necessário sem danificar o sistema. 5. Conclusão Como dissemos no inicio, o GFS atendeu as principais propostas que motivaram a sua criação: desempenho, tolerância a falhas e escalabilidade. Como um sistema distribuído bem projetado, atender aos requisitos de performance e escalabilidade se torna mais fácil, porém é o principal ponto na arquitetura, já que a complexidade do projeto aumenta. A performance também é garantida pelas observações de que as principais operações feitas sobre os arquivos são de read e append, o que permite desenvolvê-las com maior eficiência do que operações pouco usadas, além de permitir às aplicações ler e escrever em paralelo. Por ser muito utilizado, o GFS é tolerante a falhas já que isso afeta diretamente a performance, confiabilidade e segurança do sistema. Vimos que as falhas são evitadas ao atender dois pontos importantes, alta disponibilidade e integridade de dados, além de fornecer ferramentas de diagnóstico que permitem isolar e encontrar problemas rapidamente. No geral o GFS é de fácil manutenção e barata, além de ser uma ferramenta que permite ao Google construir aplicações de grande porte, como eles próprios mencionaram em [1] ele (Google File System) é uma ferramenta importante que permite-nos continuar a inovar e atacar problemas na escala de toda a internet. References [1] /pt-br//papers/gfs-sosp2003.pdf

9 [2]

Bruno Antunes da Silva UFSCar - Sorocaba

Bruno Antunes da Silva UFSCar - Sorocaba Bruno Antunes da Silva UFSCar - Sorocaba Introdução HDFS Arquitetura Leitura e escrita Distribuição de nós Controle de réplicas Balancer MapReduce Conclusão Aplicações web com grandes quantidades de dados

Leia mais

Sistemas de arquivos

Sistemas de arquivos Todos os programas precisam armazenar e recuperar dados. Os processos não podem armazenar grande quantidade de dados no seu espaço de endereçamento. Quando o processo chega ao final os dados no seu espaço

Leia mais

NoSQL Apache Cassandra para DBAs. Conceitos básicos que todo DBA deve conhecer sobre Apache Cassandra.

NoSQL Apache Cassandra para DBAs. Conceitos básicos que todo DBA deve conhecer sobre Apache Cassandra. NoSQL Apache Cassandra para DBAs Conceitos básicos que todo DBA deve conhecer sobre Apache Cassandra. Apresentação Pessoal Ronaldo Martins: Há mais de 14 anos dedicado à tecnologias Oracle, passando pelas

Leia mais

Arquitetura de sistemas distribuídos

Arquitetura de sistemas distribuídos Arquitetura de sistemas distribuídos 3. Comunicação nos Sistemas Distribuídos 3.1.Introdução aos modelos de comunicação 3.2 Modelo Cliente-Servidor 3.3.Comunicação através de Sockets 3.3 Chamada a procedimento

Leia mais

- Campus Salto. Disciplina: Sistemas de Arquivos Docente: Fernando Santorsula

- Campus Salto. Disciplina: Sistemas de Arquivos Docente: Fernando Santorsula Disciplina: Sistemas de Arquivos Docente: Fernando Santorsula E-mail: fernandohs@ifsp.edu.br Sistemas de Arquivos- Parte 1 O que é um sistema de arquivos? O que é um sistema de arquivos? É a forma de organização

Leia mais

Seminário: Google File System (GFS)

Seminário: Google File System (GFS) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UFSC Disciplina: Sistemas Operacionais I INE5355 Alunos: Armando Fracalossi 06132008 Maurílio Tiago Brüning Schmitt 06132033 Ricardo Vieira Fritsche 06132044 Seminário:

Leia mais

Subsistemas de E/S Device Driver Controlador de E/S Dispositivos de E/S Discos Magnéticos Desempenho, redundância, proteção de dados

Subsistemas de E/S Device Driver Controlador de E/S Dispositivos de E/S Discos Magnéticos Desempenho, redundância, proteção de dados Sistemas Operacionais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Gerência de Dispositivos Subsistemas de E/S Device Driver Controlador de E/S

Leia mais

Gerência de Dispositivos. Adão de Melo Neto

Gerência de Dispositivos. Adão de Melo Neto Gerência de Dispositivos Adão de Melo Neto 1 Gerência de Dispositivos Introdução Acesso ao Subsistema de E/S Subsistema de E/S Device Drivers Controladores Dispositivos de E/S Discos Magnéticos Desempenho,

Leia mais

Capítulo 11 Sistemas de Arquivos

Capítulo 11 Sistemas de Arquivos Sistemas Operacionais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Capítulo Sistemas de s Introdução O armazenamento e a recuperação de informações

Leia mais

Arquitetura e organização de computadores

Arquitetura e organização de computadores Arquitetura e organização de computadores 3º. Semestre - Sistemas de informação Prof. Emiliano S. Monteiro Classificação de computadores Grande porte: Supercomputadores e Mainframes Médio porte: Minicomputadores

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ARQUITETURAS DE COMPUTADORES MEMÓRIA CACHE CAPÍTULO 5. Cristina Boeres

FUNDAMENTOS DE ARQUITETURAS DE COMPUTADORES MEMÓRIA CACHE CAPÍTULO 5. Cristina Boeres FUNDAMENTOS DE ARQUITETURAS DE COMPUTADORES MEMÓRIA CACHE CAPÍTULO 5 Cristina Boeres Introdução! Diferença de velocidade entre Processador e MP O processador executa uma operação rapidamente e fica em

Leia mais

Capítulo 6 Nível do Sistema Operacional

Capítulo 6 Nível do Sistema Operacional Capítulo 6 Nível do Sistema Operacional - Sistema Operacional: Programa que, do ponto de vista do programador, adiciona uma grande quantidade de instruções e funcionalidades bem além das disponibilizadas

Leia mais

Estrutura do Sistema Operacional

Estrutura do Sistema Operacional Sistemas Operacionais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Aula 04 Estrutura do Sistema Operacional 2 1 Estrutura do Sistema Operacional

Leia mais

RAID: Conceito e Tipos

RAID: Conceito e Tipos RAID: Conceito e Tipos RAID significa em português Conjunto Redundante de Discos Independentes/Econômicos (inglês: Redundant Array of Independent/Inexpensive Drives) que tem como objetivos aumentar a velocidade

Leia mais

Data Warehouse ETL. Rodrigo Leite Durães.

Data Warehouse ETL. Rodrigo Leite Durães. Data Warehouse ETL Rodrigo Leite Durães rodrigo_l_d@yahoo.com.br Introdução Um dos desafios da implantação de um DW é a integração dos dados de fontes heterogêneas e complexas, padronizando informações,

Leia mais

Gerência de Memória. Paginação

Gerência de Memória. Paginação Gerência de Memória Paginação Endereçamento Virtual (1) Espaço de endereçamento dos processos não linearmente relacionado com a memória física Cada vez que são usados, os endereços virtuais são convertidos

Leia mais

DISCO MAGNÉTICO Cabeçote Trilha

DISCO MAGNÉTICO Cabeçote Trilha 1 São os componentes mais importantes da memória externa. É formado por um prato circular coberto de um material que pode ser magnetizado. Os dados são gravados e posteriormente lidos por meio de uma bobina

Leia mais

Google File System. Danilo Silva Marshall Érika R. C. de Almeida

Google File System. Danilo Silva Marshall Érika R. C. de Almeida Google File System Danilo Silva Marshall Érika R. C. de Almeida Tópicos abordados Sistemas de arquivos Sistemas de arquivos distribuídos Google File System Gmail File System Linux Windows Gspace Referências

Leia mais

Estados dos processos. Infra Estruturas Computacionais. A troca de contexto. Escalonamento de Processos. Escalonamento de Processos

Estados dos processos. Infra Estruturas Computacionais. A troca de contexto. Escalonamento de Processos. Escalonamento de Processos Infra Estruturas Computacionais Professor: André Ferreira andre.ferreira@ifba.edu.br Material baseado: Prof.ª Renata Vilas e outros Estados dos processos novo admissão condição satisfeita pronto carga

Leia mais

Sistemas Operacionais. Interrupção e Exceção

Sistemas Operacionais. Interrupção e Exceção Sistemas Operacionais Interrupção e Exceção Interrupção e Exceção Durante a execução de um programa podem ocorrer alguns eventos inesperados, ocasionando um desvio forçado no seu fluxo de execução. Estes

Leia mais

Implementação de Sistemas de Arquivos. Na Aula Anterior... Esquema do Sistema de Arquivos. Nesta Aula 31/10/2016. Estrutura de Baixo Nível de um Disco

Implementação de Sistemas de Arquivos. Na Aula Anterior... Esquema do Sistema de Arquivos. Nesta Aula 31/10/2016. Estrutura de Baixo Nível de um Disco GSI018 Sistemas Operacionais 31/10/2016 Implementação de Sistemas de Arquivos Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação Prof. Dr. rer. nat. Daniel D. Abdala Na Aula Anterior... Memória

Leia mais

Barramento. Prof. Leonardo Barreto Campos 1

Barramento. Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Barramento Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Sumário Introdução; Componentes do Computador; Funções dos Computadores; Estrutura de Interconexão; Interconexão de Barramentos Elementos de projeto de barramento;

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Prof. Fabio Augusto Oliveira Processos O processador é projetado apenas para executar instruções, não sendo capaz de distinguir qual programa se encontra em execução. A gerência de

Leia mais

Lista - RAID. c) Redundância d) Capacidade

Lista - RAID. c) Redundância d) Capacidade Lista - RAID 1. O principal objetivo do RAID é a a) Autenticidade b) Compactação c) Redundância d) Capacidade e) Qualidade 2. As soluções de RAID 1 necessitam de, no mínimo, dois discos, possuem bom desempenho

Leia mais

Pesquisa em Memória Secundária. Prof. Jonas Potros

Pesquisa em Memória Secundária. Prof. Jonas Potros Pesquisa em Memória Secundária Prof. Jonas Potros Pesquisa em Memória Secundária Pesquisa em memória secundária: arquivos que contém mais registros do que a memória interna pode armazenar. Algoritmos e

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA CARLOS HENRIQUE RIBEIRO VICTOR PELLIZER IRITSU SISTEMAS DE ARQUIVO FLASH: YAFFS PONTA GROSSA

Leia mais

Introdução à Ciência da Computação ICC0001 Prof. Diego Buchinger

Introdução à Ciência da Computação ICC0001 Prof. Diego Buchinger Sistemas Operacionais Introdução à Ciência da Computação ICC0001 Prof. Diego Buchinger Inicializando o Sistema BIOS verifica os componentes instalados (RAM, teclado etc.) e verifica se dispositivos estão

Leia mais

Introdução à Informática. Alexandre Meslin

Introdução à Informática. Alexandre Meslin Introdução à Informática Alexandre Meslin (meslin@nce.ufrj.br) Objetivos Dispositivos de armazenamento Sistemas de arquivos Memória ROM Memória de apenas leitura Utilizada para armazenar programas e dados

Leia mais

Administração Sistemas Operacionais de Rede

Administração Sistemas Operacionais de Rede Administração Sistemas Operacionais de Rede SISTEMAS DE ARQUIVOS Professor Airton Ribeiro 2016 Sistemas operacionais Sistema de Arquivos pode ser definido como uma estrutura que indica como os dados devem

Leia mais

Gerência de Dispositivos. Adão de Melo Neto

Gerência de Dispositivos. Adão de Melo Neto Gerência de Dispositivos Adão de Melo Neto 1 Gerência de Dispositivos Gerência de Dispositivos Dispositivos de E/S Device Drivers Controladores Subsistema de E/S 2 Gerência de Dispositivos A gerência de

Leia mais

ReFS - Conhece o poderoso sistema de ficheiros da Microsoft?

ReFS - Conhece o poderoso sistema de ficheiros da Microsoft? ReFS - Conhece o poderoso sistema de ficheiros da Microsoft? Date : 12 de Julho de 2017 O novo sistema de ficheiros da Microsoft, o ReFS, foi originalmente introduzido no Windows Server 2012. Concebido

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Entrada e Saída Slide 1 Entrada e Saída Dispositivos Externos E/S Programada Organização e Arquitetura de Computadores I Sumário E/S Dirigida por Interrupção

Leia mais

Gerência de memória III

Gerência de memória III Gerência de memória III Eduardo Ferreira dos Santos Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB Maio, 2016 1 / 45 Sumário 1 Memória Virtual Segmentação Paginação 2 Alocação de páginas

Leia mais

Banco de Dados II. Administrador de Banco de Dados - DBA. Portela

Banco de Dados II. Administrador de Banco de Dados - DBA. Portela UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHAO - UFMA Banco de Dados II Administrador de Banco de Dados - DBA Portela * DBA Introdução Atuação Responsabilidades 2 Atuação O Administrador de Banco de Dados (DBA) é o

Leia mais

Processamento Paralelo

Processamento Paralelo Processamento Paralelo por Helcio Wagner da Silva Introdução Tradicionalmente, o computador tem sido visto como uma máquina seqüencial Esta visão nunca foi completamente verdadeira No nível das µo, vários

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais de Arquitetura Aberta. CST em Redes de Computadores

Fundamentos de Sistemas Operacionais de Arquitetura Aberta. CST em Redes de Computadores Fundamentos de Sistemas Operacionais de Arquitetura Aberta CST em Redes de Computadores Introdução Computadores Computadores são compostos, basicamente, de CPU, memória e dispositivos de entrada e saída

Leia mais

Capítulo 5 Livro do Mário Monteiro Conceituação. Elementos de projeto de memória cache

Capítulo 5 Livro do Mário Monteiro Conceituação. Elementos de projeto de memória cache Capítulo 5 Livro do Mário Monteiro Conceituação Princípio da localidade Funcionamento da memória cache Elementos de projeto de memória cache Mapeamento de dados MP/cache Algoritmos de substituição de dados

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS ABERTOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar

SISTEMAS OPERACIONAIS ABERTOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar - Aula 1-1. ENTRADAS E SAIDAS Uma das principais funções dos sistemas operacionais é controlar os dispositivos de entrada e saída (E/S ou I/O). O Sistema Operacional (SO) deve ser capaz de enviar comando

Leia mais

Introdução aos Sistemas Operacionais. Subsistema de Arquivos

Introdução aos Sistemas Operacionais. Subsistema de Arquivos Introdução aos Sistemas Operacionais Subsistema de Arquivos Eleri Cardozo FEEC/Unicamp Subsistema de Arquivos O subsistema de arquivos deve prover soluções para as seguintes questões: Como a informação

Leia mais

Administração de Banco de Dados. José Antônio da Cunha CEFET-RN

Administração de Banco de Dados. José Antônio da Cunha CEFET-RN Administração de Banco de Dados José Antônio da Cunha CEFET-RN Replicação é o processo de manter duas ou mais réplica (cópias) dos dados em diferentes instâncias dos SQL Server (podendo até mesmo ser de

Leia mais

Gerenciamento de Memória

Gerenciamento de Memória Gerenciamento de Memória Prof. Clodoaldo Ap. Moraes Lima Paginação Espaço de endereço de um processo pode ser não contíguo; ao processo é alocado memória física sempre que disponível. Divide memória física

Leia mais

Gerência do Sistema de Arquivos. Adão de Melo Neto

Gerência do Sistema de Arquivos. Adão de Melo Neto Gerência do Sistema de Arquivos Adão de Melo Neto 1 Gerência do Sistema de Arquivos Organização dos arquivos Estrutura de diretório Gerência de espaço livre Gerência de alocação de arquivos em disco Proteção

Leia mais

1- Confiabilidade ( 2 ) Proteção contra perdas e estragos. 2- Integridade ( 3 ) Proteção contra interferência de cortes de funcionamento

1- Confiabilidade ( 2 ) Proteção contra perdas e estragos. 2- Integridade ( 3 ) Proteção contra interferência de cortes de funcionamento Grupo 11 1. Em um SID a segurança é de grande importância, ela deve garantir que apenas usuários autorizados acessem recursos e garantir que a informação transmitida pela rede somente possa ser alcançada

Leia mais

A instância Oracle é composta de :

A instância Oracle é composta de : Conceitos básicos da arquitetura do Oracle Uma instância Oracle consiste na System Global Area (SGA) e um conjunto de processos de segundo plano (background processes). Quando uma instância é iniciada,

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS

SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS Conceitos Básicos Sistema Operacional: Um Sistema Operacional é um programa que atua como intermediário entre o usuário e o hardware de um computador. O Propósito do SO é fornecer

Leia mais

Sistemas de Ficheiros Distribuídos. Pedro Ferreira DI - FCUL

Sistemas de Ficheiros Distribuídos. Pedro Ferreira DI - FCUL Sistemas de Ficheiros Distribuídos Pedro Ferreira DI - FCUL Serviços do Sistema de Ficheiros Revisão de alguns aspectos do serviço de ficheiros O que é um ficheiro? uma sequência não interpretada de bytes

Leia mais

AGT0001 Algoritmos Aula 01 O Computador

AGT0001 Algoritmos Aula 01 O Computador AGT0001 Algoritmos Aula 01 O Computador Karina Girardi Roggia karina.roggia@udesc.br Departamento de Ciência da Computação Centro de Ciências Tecnológicas Universidade do Estado de Santa Catarina 2016

Leia mais

Matéria: Sistema Computacional - SC. Prof.: Esp.: Patrícia Dias da Silva Peixoto

Matéria: Sistema Computacional - SC. Prof.: Esp.: Patrícia Dias da Silva Peixoto Matéria: Sistema Computacional - SC Prof.: Esp.: Patrícia Dias da Silva Peixoto SISTEMA OPERACIONAL E TIPOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS O QUE É UM SISTEMA OPERACIONAL (S.O.). Por mais complexo que possa parecer,

Leia mais

LINGUAGEM C: ARQUIVOS

LINGUAGEM C: ARQUIVOS LINGUAGEM C: ARQUIVOS Prof. André Backes Arquivos 2 Por que usar arquivos? Permitem armazenar grande quantidade de informação; Persistência dos dados (disco); Acesso aos dados poder ser não seqüencial;

Leia mais

Organização de Sistemas Computacionais Processadores: Organização da CPU

Organização de Sistemas Computacionais Processadores: Organização da CPU Universidade Paulista UNIP Curso: Ciências da Computação Turma: CCP30 Turno: Noturno Disciplina: Arquitetura de Computadores Professor: Ricardo Loiola Alunos: Thiago Gomes dos Santos Matrícula: C63873-0

Leia mais

Introdução. Gerenciamento de Armazenamento

Introdução. Gerenciamento de Armazenamento Introdução Gerenciamento de Armazenamento Conteúdo Neste arquivo de apresentação: Introdução - hierarquia e custos; ; Questões de escalonamento e performance; Preparação Lógica; No próximo arquivo de apresentação:

Leia mais

Ambientes de Execução

Ambientes de Execução KERNEL Conceitos Conceitos POSIX Portable Operating System Interface for UNIX. Um conjunto de padrões da IEEE e ISO que definem como programas e sistemas operacionais de interface com os outros. Sistemas

Leia mais

Fundamentos de Arquivos e Armazenamento Secundário

Fundamentos de Arquivos e Armazenamento Secundário Fundamentos de Arquivos e Armazenamento Secundário Cristina D. A. Ciferri Thiago A. S. Pardo Leandro C. Cintra M.C.F. de Oliveira Moacir Ponti Jr. Armazenamento de Dados Armazenamento primário memória

Leia mais

Lista de Exercícios sobre Conceitos de Informática. Exercício 1: Correspondência

Lista de Exercícios sobre Conceitos de Informática. Exercício 1: Correspondência Lista de Exercícios sobre Conceitos de Informática Exercício 1: Correspondência Relacione os termos da tabela 1 abaixo com as definições da tabela 2. Para facilitar, os termos da tabela 1 estão colocados

Leia mais

Faculdades Santa Cruz

Faculdades Santa Cruz Faculdades Santa Cruz Evandro Batista Liewerton Fernandes Backup e Bacula Trabalho apresentado pelos alunos do curso de Bacharel em Sistema de Informação, 8 semestre. Curitiba, 2016 Sumário 1.Backup...

Leia mais

Banco de Dados. Introdução. Profa. Flávia Cristina Bernardini

Banco de Dados. Introdução. Profa. Flávia Cristina Bernardini Banco de Dados Introdução Profa. Flávia Cristina Bernardini * Slides Baseados no material elaborado pelos professores Eduardo R. Hruschka, Cristina D. A. Ciferri e Elaine Parros Machado Motivação Operações

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS CUP Disk Memoey CUP Memoey Disk Network CUP Memoey Disk Introdução aos Sistemas Distribuídos 1 Sumário Evolução Problema/Contexto O que é um Sistema Distribuído? Vantagens e Desvantagens

Leia mais

18/10/2010. Unidade de Controle Controle. UC Microprogramada

18/10/2010. Unidade de Controle Controle. UC Microprogramada Arquitetura de Computadores Unidade de Controle Controle Microprogramado Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO UC Microprogramada

Leia mais

Sequência 17 Organização e Hierarquia de Memória

Sequência 17 Organização e Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Os cincos componentes clássicos do computador Sequência 17 Organização e Hierarquia de Memória Seq.17 Memórias - conceitos 1 Seq.17 Memórias - conceitos 2 Memória A memória

Leia mais

http://www.ic.uff.br/~debora/fac! 1 Capítulo 4 Livro do Mário Monteiro Introdução Hierarquia de memória Memória Principal Organização Operações de leitura e escrita Capacidade 2 Componente de um sistema

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Transações atômicas Conteúdo O modelo transacional Armazenamento estável Primitivas transacionais Propriedades das transações Transações aninhadas Implementação Área de trabalho privada

Leia mais

Exercícios de Sistemas Operacionais 3 B (1) Gerência de Dispositivos de Entrada e Saída

Exercícios de Sistemas Operacionais 3 B (1) Gerência de Dispositivos de Entrada e Saída Nome: Exercícios de Sistemas Operacionais 3 B (1) Gerência de Dispositivos de Entrada e Saída 1. A gerência de dispositivos de entrada e saída é uma das principais e mais complexas funções de um sistema

Leia mais

Unidade II. Organização de Computadores. Prof. Renato Lellis

Unidade II. Organização de Computadores. Prof. Renato Lellis Unidade II Organização de Computadores Prof. Renato Lellis Ciclo de Execução da Instrução 1. Trazer a próxima instrução da memória até o registrador 2. Alterar o contador de programa para indicar a próxima

Leia mais

Gerência do Sistema de Arquivos. Adão de Melo Neto

Gerência do Sistema de Arquivos. Adão de Melo Neto Gerência do Sistema de Arquivos Adão de Melo Neto 1 Gerência do Sistema de Arquivos Organização de arquivos Operações de E/S Estrutura de diretórios Gerência de espaço livre Gerência de alocação de espaços

Leia mais

Estrutura dos Sistemas Operacionais. Adão de Melo Neto

Estrutura dos Sistemas Operacionais. Adão de Melo Neto Estrutura dos Sistemas Operacionais Adão de Melo Neto 1 Sistema Operacional -São partes do SO -São ferramentas de apoio ao usuário -São formas de acessar as rotinas do kernel O Sistema Operacional é formado

Leia mais

Entrada e saída Introdução hardware de E/S

Entrada e saída Introdução hardware de E/S Introdução hardware de E/S Carlos Gustavo A. da Rocha Introdução Uma das principais funções dos SOs é controlar os dispositivos de E/S ligados ao computador O SO se comunica de fato com cada dispositivo,

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Gerência de Memória Memória virtual Edson Moreno edson.moreno@pucrs.br http://www.inf.pucrs.br/~emoreno Slides baseados nas apresentações dos prof. Tiago Ferreto e Alexandra Aguiar

Leia mais

Uso de Índices na Otimização e Processamento de Consultas. Otimização e Processamento de Consultas. Otimização e Processamento de Consultas

Uso de Índices na Otimização e Processamento de Consultas. Otimização e Processamento de Consultas. Otimização e Processamento de Consultas usuário processador de E/S gerador de respostas Uso de Índices na Otimização e Processamento de Consultas Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri analisador controle de autorização verificador de

Leia mais

Hardware - Processador

Hardware - Processador Hardware - Processador O processador (ou CPU) é uma das partes principais do hardware do computador e é responsável pelos cálculos, execução de tarefas e processamento de dados. A velocidade com que o

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES CAPÍTULO4: MEMÓRIAPRINCIPAL

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES CAPÍTULO4: MEMÓRIAPRINCIPAL ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES CAPÍTULO4: MEMÓRIAPRINCIPAL MEMÓRIA Componente de um sistema de computação cuja função é armazenar informações que são manipuladas pelo sistema para que possam ser recuperadas

Leia mais

Processamento de Transações. Banco de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri

Processamento de Transações. Banco de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri Processamento de Transações Banco de Dados Introdução Ambiente multiusuário vários usuários utilizam o mesmo sistema ao mesmo tempo múltiplos programas (transações) compartilham a mesma CPU Forma de execução

Leia mais

Bancos de dados. Sistemas de bancos de dados. Professor Emiliano S. Monteiro

Bancos de dados. Sistemas de bancos de dados. Professor Emiliano S. Monteiro Bancos de dados Sistemas de bancos de dados Professor Emiliano S. Monteiro Introdução Apresentação do professor Apresentação da disciplina Avaliações Conceitos Banco de dados Segundo C.J. Date : "O sistema

Leia mais

Redes de Computadores e Aplicações Camada de aplicação IGOR ALVES

Redes de Computadores e Aplicações Camada de aplicação IGOR ALVES Redes de Computadores e Aplicações Camada de aplicação IGOR ALVES Camada de aplicação Um protocolo da camada de aplicação define como processos de uma aplicação, que funcionam em sistemas finais diferentes,

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO http:// www.cefetrn.br/datinf ARQUITETURA TCP/IP Nome: Curso: Turma: LISTA DE EXERCÍCIO

Leia mais

Administração de Redes em Software Livre Aula 02 Instalando o GNU/Linux (CENTOS Minimal)

Administração de Redes em Software Livre Aula 02 Instalando o GNU/Linux (CENTOS Minimal) Administração de Redes em Software Livre Aula 02 Instalando o GNU/Linux (CENTOS Minimal) Professor: O que precisamos saber antes de iniciar a instalação? 1. Entender a estrutura de diretório do GNU/LINUX;

Leia mais

Introdução a Tecnologia da Informação

Introdução a Tecnologia da Informação Introdução a Tecnologia da Informação Arquitetura de Computadores Aula 03 Prof. Msc Ubirajara Junior biraifba@gmail.com www.ucljunior.com.br Características do computador sistema eletrônico é rápido e

Leia mais

Sincronização e Comunicação entre Processos. Adão de Melo Neto

Sincronização e Comunicação entre Processos. Adão de Melo Neto Sincronização e Comunicação entre Processos Adão de Melo Neto 1 MOTIVAÇÃO 2 INTRODUÇÃO Em um sistema multiprogramado (concorrente) os processos alternam sua execução (ou seja, são executados alternadamente

Leia mais

Introdução. descrever os tipos de interfaces e linguagens oferecidas por um SGBD. mostrar o ambiente de programas dos SGBD s

Introdução. descrever os tipos de interfaces e linguagens oferecidas por um SGBD. mostrar o ambiente de programas dos SGBD s Introdução Contribuição do Capítulo 2: discutir modelos de dados definir conceitos de esquemas e instâncias descrever os tipos de interfaces e linguagens oferecidas por um SGBD mostrar o ambiente de programas

Leia mais

Discos Rígidos. Sistemas de Arquivos (NTFS, FAT16, FAT32, EXT2 e EXT3) Diego Macêdo 18 de junho de 2012

Discos Rígidos. Sistemas de Arquivos (NTFS, FAT16, FAT32, EXT2 e EXT3) Diego Macêdo 18 de junho de 2012 Sistemas de Arquivos (NTFS, FAT16, FAT32, EXT2 e EXT3) Diego Macêdo 18 de junho de 2012 Os sistemas de arquivos é a parte do SO responsável pelo gerenciamento dos arquivos (estrutura, identificação, acesso,

Leia mais

Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S

Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S Explicitar aos alunos os modelos de entrada e saída em um computador e quais barramentos se aplicam a cada componente: memória,

Leia mais

O que faz? De tudo um pouco.

O que faz? De tudo um pouco. Sistema de arquivos O que faz? De tudo um pouco. Principalmente faz o controle dos arquivos armazenados em disco tanto do SO como dos usuários (abertura, acesso, consistência, etc.) Mas também inclui funções

Leia mais

Sistemas Operacionais - UCSAL Professor : Marco Antônio C. Câmara Primeira Lista de Exercícios

Sistemas Operacionais - UCSAL Professor : Marco Antônio C. Câmara Primeira Lista de Exercícios 1ª Questão : Com base na figura ao lado, extraída do livro SISTEMAS OPERACIONAIS MODERNOS, de Andrew S. Tanenbaum, assinale cada uma das afirmações abaixo como (C)erta ou (E)rrada. No caso da afirmativa

Leia mais

Curso: Redes de Computadores

Curso: Redes de Computadores Curso: Redes de Computadores Cadeira de Introdução a Sistemas Operacionais. Bibliografia Sistemas Operacionais Modernos Andew S. Tanembaum Sistema Operacionais Abraham Silberchatz, Peter Galvin e Greg

Leia mais

Estrutura dos Sistemas Operacionais. Adão de Melo Neto

Estrutura dos Sistemas Operacionais. Adão de Melo Neto Estrutura dos Sistemas Operacionais Adão de Melo Neto 1 Sistema Operacional - Formas de acessar o KERNEL do SISTEMA OPERACIONAL (SO) - A linguagem de comandos faz parte do SO O Sistema Operacional é formado

Leia mais

Chaves. Acesso a Registros. Chaves Primária e Secundária. Chaves Primária e Secundária

Chaves. Acesso a Registros. Chaves Primária e Secundária. Chaves Primária e Secundária Algoritmos e Estruturas de Dados II Prof. Ricardo J. G. B. Campello Chaves Acesso a Registros Uma chave (key) está associada a um registro e permite a sua recuperação É uma ferramenta conceitual importante

Leia mais

Backup. É um cópia de segurança de dados de um dispositivo para outro, para que possam ser restaurados em caso de perda acidental.

Backup. É um cópia de segurança de dados de um dispositivo para outro, para que possam ser restaurados em caso de perda acidental. Professor Gedalias Valentim Informática para Concursos É um cópia de segurança de dados de um dispositivo para outro, para que possam ser restaurados em caso de perda acidental. Porque fazer Perda acidental

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Introdução à Computação Jordana Sarmenghi Salamon jssalamon@inf.ufes.br jordanasalamon@gmail.com http://inf.ufes.br/~jssalamon Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Agenda

Leia mais

Sistemas Operacionais. Rodrigo Rubira Branco rodrigo@kernelhacking.com rodrigo@fgp.com.br. www.fgp.com.br

Sistemas Operacionais. Rodrigo Rubira Branco rodrigo@kernelhacking.com rodrigo@fgp.com.br. www.fgp.com.br Sistemas Operacionais Rodrigo Rubira Branco rodrigo@kernelhacking.com rodrigo@fgp.com.br Tipos de Sistemas Operacionais De Sistemas Embarcados (PalmOS,WinCE,WinXPEmbbeded,Linux) Hardware simples, especifico

Leia mais

Sistemas Operacionais II Unix: Memória e E/S. Geraldo Braz Junior

Sistemas Operacionais II Unix: Memória e E/S. Geraldo Braz Junior Sistemas Operacionais II Unix: Memória e E/S Geraldo Braz Junior Gerenciamento de Memória Gerenciamento de Memória Espaço de Endereçamento 1. Segmento de código Instruções de máquina que formam o código

Leia mais

LINUX. Prof. Camila. Pedro de Assis Sobreira Jr.

LINUX. Prof. Camila. Pedro de Assis Sobreira Jr. LINUX Prof. Camila Pedro de Assis Sobreira Jr. 2 Sistemas de Arquivo Todo sistema operacional precisa de um sistema de arquivos. Todo sistema de arquivo serve para fornecer ao sistema operacional uma estrutura

Leia mais

Sistema Operacionais II. Aula: Virtualização

Sistema Operacionais II. Aula: Virtualização Sistema Operacionais II Aula: Virtualização Objetivos Entender o que é uma máquina virtual. Instalar várias máquinas virtuais em um mesmo computador usando o VirtualBox. Aprender os modos de rede suportados

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Prof. Esp. Fabiano Taguchi fabianotaguchi@gmail.com http://fabianotaguchi.wordpress.com SUÍTE TCP 1 Camada de aplicação Protocolo Hypertext Transfer Protocol 2 HTTP Uma página WWW

Leia mais

ULA. Combina uma variedade de operações lógicas e matemáticas dentro de uma única unidade.

ULA. Combina uma variedade de operações lógicas e matemáticas dentro de uma única unidade. PROCESSADOR ULA Combina uma variedade de operações lógicas e matemáticas dentro de uma única unidade. ULA Uma ULA típica pode realizar as operações artiméticas: - adição; - subtração; E lógicas: - comparação

Leia mais

Discos. Hardware Tadeu Ferreira Oliveira -

Discos. Hardware Tadeu Ferreira Oliveira - Discos Hardware Tadeu Ferreira Oliveira - tadeu.ferreira@ifrn.edu.br Hardware Um ou vários discos Um ou vários braço Cada braço com uma cabeça de leitura Dividido logicamente em: Cilindro Trilha Setor

Leia mais

Entrada e Saída e Dispositivos

Entrada e Saída e Dispositivos Entrada e Saída e Dispositivos Uma das funções do Sistema Operacional é: - Gerência de dispositivos de E/S. Operações: - Tratamento de interrupções - Tratamento erros - Interfaceamento entre os dispositivos

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE Campus Ibirama

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE Campus Ibirama INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE Campus Ibirama Arquitetura de Hardware Professor Eduardo Stahnke Arquiteturas Grande diversidade das arquiteturas de computadores Componentes básicos do computador Os Principais

Leia mais

Prof. Adriano Maranhão

Prof. Adriano Maranhão Prof. Adriano Maranhão Memória Considerações: Recurso caro e escasso; Programas só executam se estiverem na memória principal; Quanto mais processos residentes na memória principal, melhor será o compartilhamento

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Definição Sistema Distribuído é aquele onde os componentes de software e hardware localizados em redes de computadores comunicam-se e coordenam suas ações apenas por passagem de mensagens.

Leia mais

Introdução a Sistemas Operacionais. Adão de Melo Neto

Introdução a Sistemas Operacionais. Adão de Melo Neto Introdução a Sistemas Operacionais Adão de Melo Neto 41 Definição de SO Sistema Operacional É um conjunto de rotinas (programa) executado pelo processador que controla o funcionamento do computador como

Leia mais