PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA A EMPRESA JOPE INDUSTRIAL

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1 UNIJUÍ Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul DEAd Departamento de Estudos da Administração Curso de Administração PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA A EMPRESA JOPE INDUSTRIAL Relatório de Estágio Supervisionado em Administração II ELIZANDRA PIRES VON HEIMBURG Orientador: Prof.º Marcos Paulo Dhein Griebeler Panambi (RS), 1º semestre de 2011

2 2 AGRADECIMENTOS Agradeço e louvo a Deus, por dar-me capacidade e força para a realização deste trabalho, pela conquista alcançada. Meu muito obrigada ao professor orientador, Marcos Paulo Dhein Griebeler pela atenção, dedicação e orientações recebidas que auxiliaram na elaboração deste estudo. Ao meu esposo Julio Cesar, pelo apoio e força durante esta caminhada e compreensão pelas horas de convivências que deixei de lhe dedicar. Aos meus pais, pelo apoio e incentivo. E as pessoas que diretamente ou indiretamente contribuíram para o desenvolvimento deste estudo. À empresa Jope Industrial, ao proprietário Sr. Pedro G. Pomina e administrador Sr. Cassiano Miron, pela oportunidade de realizar o trabalho acadêmico, pela disponibilidade de tempo, de dados e informações concedidas que contribuíram e muito para a realização do estudo. A todos, meu muito obrigada.

3 3 Uma empresa sem planejamento corre o risco de se transformar em uma folha seca, que se move ao capricho dos ventos da concorrência. Michael Porter

4 4 HEIMBURG, Elizandra Pires Von, Planejamento Estratégico para a Empresa Jope Industrial. Panambi: Unijui/Dead, 1 semestre/2011 Estágio Supervisionado em Administração II- Orientado pelo Prof. Marcos Paulo Dhein Griebeler. RESUMO O presente estudo constitui-se no relatório de Estágio Supervisionado em Administração II, realizado na empresa Jope Industrial, localizada na cidade de Panambi/RS. A organização atua no ramo da indústria, segmento metal mecânico, com foco na fabricação de secadores rotativos para resíduos. Esta pesquisa teve como objetivo elaborar uma proposta de planejamento estratégico para a empresa, para sua continuidade em seu mercado de atuação. A metodologia usada quanto aos fins o estudo foi exploratória e descritiva, e quanto aos meios foi de estudo de caso, documental e de campo. Os dados coletados foram através da aplicação de entrevista ao administrador geral, sendo de natureza qualitativa. Para fundamentar o estudo, no referencial teórico foram abordados definições sobre empresa familiar, ambiente organizacional, estratégias empresariais e planejamento estratégico. Para esses assuntos foram utilizadas as posições de vários autores, dentre eles Oliveira (2004) e Vasconcellos e Pagnocelli (2001), dos quais buscou-se mesclar o modelo de planejamento estratégico de ambos os autores à realidade da organização estudada. Os resultados alcançados com a pesquisa demonstram que para se ter uma administração com eficiência, é necessário que as ações e estratégias sejam direcionadas corretamente, para que a empresa continue lucrativa no mercado. Diante do mercado instável e da necessidade de maximizar os lucros, os gestores estão sempre na busca de ferramentas que lhes proporcionem otimização de seus recursos e melhor aproveitamento de oportunidades de crescimento, e o planejamento estratégico caracteriza-se como uma destas ferramenta, imprescindível para a gestão empresarial, que tem como objetivo dar direcionamento à empresa, às suas ações e estratégias. Isto pode gerar organização e estruturação à empresa estudada, permitindo seu crescimento no mercado de atuação, tendo como objetivo atender as necessidades dos clientes e buscar um diferencial competitivo. Por fim, foram sugeridos ainda, temas para futuros pesquisadores com relação ao assunto planejamento estratégicos nas empresas.. Palavras-chave: Planejamento Estratégico, Estratégias, Empresa Familiar.

5 5 SUMÁRIO LISTAS DE ILUSTRAÇÕES... 6 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Caracterização da Organização Apresentação, Delimitação do Tema e Questão de Estudo Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Justificativa REFERENCIAL TEÓRICO Empresa Familiar Ambiente Organizacional Ambiente geral e ambiente específico Pontos Fortes e Fracos, Oportunidades e Ameaças FOFA Estratégias Empresariais Definição de estratégia Tipos de estratégia Importância da estratégia Planejamento Tipos de Planejamento Planejamento Estratégico Estrutura do planejamento estratégico de Vasconcelos e Pagnoncelli (2001) Estrutura do planejamento estratégico de Oliveira (2004) METODOLOGIA Classificação do Estudo Coleta de Dados Análise e Interpretação dos Dados DIAGNÓSTICO E ANÁLISE DOS DADOS Histórico e Caracterização da Organização Jope Industrial Organograma da Organização Análise do Ambiente e Diagnóstico da Situação Atual Variáveis do macro e microambiente que influenciam a Jope Industrial Fatores internos e externos que impactam no funcionamento da Jope Industrial Proposição do Planejamento Estratégico para a Empresa Jope Industrial Proposta de elementos sugeridos para comporem o Planejamento Estratégico da empresa Jope Industrial BIBLIOGRAFIA APÊNDICE ANEXO... 80

6 6 LISTAS DE ILUSTRAÇÕES LISTAS DE FIGURAS Figura 1- O macroambiente e o microambiente de uma organização...14 Figura 2- A logomarca da empresa Jope Industrial...40 Figura 3- Fachada da empresa estudada Figura 4- Organograma da organização Jope Industrial...43 Figura 5- Variáveis do macro e microambiente que influenciam a empresa...51 Figura 6- Ferramenta de gestão PDCA...70 LISTAS DE QUADROS Quadro 1- Variáveis do ambiente geral...15 Quadro 2- Variáveis do ambiente específico...16 Quadro 3- Tipos de estratégias...20 Quadro 4- O planejamento nos três níveis organizacionais...23 Quadro 5 - Definições sobre planejamento estratégico...27 Quadro 6 - Estrutura do planejamento estratégico...35 Quadro 7 Comparativo entre os objetivos específicos e a metodologia utilizada...38 Quadro 8- Segmentos de atuação da empresa estudada...42 Quadro 9- Pontos Fortes e Fracos, Oportunidades e Ameaças...53 Quadro 10- Proposta de uma estrutura de Planejamento Estratégico...56 Quadro 11- Pontos Fortes e Fracos da empresa estudada...60 Quadro 12- Oportunidades e Ameaças da empresa estudada...62 Quadro 13- Elaboração dos Objetivos, Estratégias e Plano de Ação...66 Quadro 14- Elaboração do Planejamento Estratégico para a empresa estudada...71 Quadro 15- Resultado obtido através dos Objetivos Específicos e Metodologia utilizada...72

7 7 INTRODUÇÃO As organizações estão inseridas em um mundo globalizado onde as mudanças são constantes. Diante deste contexto, as empresas estão buscando ferramentas e técnicas que as auxiliem no processo gerencial, e o planejamento estratégico caracteriza-se como uma destas ferramentas, objetivando o desenvolvimento e o crescimento das organizações no mercado. O planejamento estratégico é definido por Oliveira (2004) como um processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com o ambiente e atuando de forma inovadora e diferenciada. O Estágio Supervisionado em Administração em ESA II teve como objetivo desenvolver um planejamento estratégico, realizado na empresa Jope Industrial. A empresa está localizada na Rua Adolfo Henrique Franke, 50 - Distrito Industrial, na cidade Panambi/RS e seu ramo de atuação é a indústria. A organização tem sua principal atividade voltada para o segmento metal mecânico, com fabricação de secadores rotativos para secagem de maravalha, areia e resíduos de cereais com o objetivo de reaproveitar a matéria-prima e produtos para concreteiras e barragens. Nas organizações, o planejamento estratégico tornou-se uma ferramenta indispensável, devido à grande variação do mercado, não importando se ela é de pequeno ou grande porte. Prever situações futuras, saber qual a direção a ser seguida para atingir metas, ter objetivos claros e planejar o que deve ser feito para alcançá-los é algo indispensável para que uma organização tenha sucesso. Segundo Vasconcelos e Pagnoncelli (2001), o PE é um processo sistemático para a tomada de decisões, visando a garantir o sucesso da empresa em seu ambiente futuro. O planejamento estratégico proporciona para a empresa uma direção a ser seguida, para o alcance dos objetivos definidos. Possibilita à organização avaliar o seu ambiente de inserção a assim buscar estratégias para continuar competindo no mercado.

8 8 O trabalho está estruturado em quatro etapas. A primeira etapa da início a contextualização do estudo, apresentando caracterização da organização, a delimitação do tema, questão de estudo, seguida pelos objetivos e a justificativa do trabalho. A segunda etapa é composta pelo referencial teórico, que aborda os temas: empresa familiar, ambiente organizacional, estratégias empresariais e estrutura do planejamento estratégico. A terceira etapa apresenta a metodologia que foi adotada para o desenvolvimento da pesquisa, incluindo tipo de estudo, como foi realizada a coleta de dados e a análise e interpretação dos dados coletados. A quarta etapa compõe o diagnóstico e análise dos dados, a partir do histórico e caracterização da organização, análise do ambiente e diagnóstico da situação atual, e uma proposta de planejamento estratégico sugerido para a empresa. E, por último, será apresentada a conclusão do estudo, sugestões de temas relacionados ao PE para futuros pesquisadores e a bibliografia utilizada.

9 9 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Este capítulo inicia com a caracterização da organização, em seguida a apresentação e delimitação do tema, a formulação da questão de estudo, a definição dos objetivos e a justificativa do trabalho. 1.1 Caracterização da Organização A empresa em estudo é Pedro Vilmar Gonçalves Pomina ME, cujo nome fantasia é Jope Industrial, CNPJ / , Inscrição estadual 090/ ; telefone (0XX) ; jope@jopeindustrial.com.br. A empresa está localizada na Rua Adolfo Henrique Franke, 50 - Distrito Industrial, na cidade Panambi/RS e contava em 23/02/2011 com 16 empregados. A Jope Industrial é uma micro empresa familiar, de propriedade do senhor Pedro Vilmar Gonçalvez Pomina. Segmento de atuação no mercado é classificado como metal mecânico e atua no ramo da indústria. A empresa fabrica secadores rotativos para resíduos de cereais com o objetivo de reaproveitar a matéria-prima e produtos para concreteiras e barragens. 1.2 Apresentação, Delimitação do Tema e Questão de Estudo Com as constantes mudanças e avanços tecnológicos torna-se necessário na empresa o planejamento estratégico. Pode ser definido como sendo o norte das decisões, ou seja, é uma orientação e definição de metas e estratégias, uma análise do cenário no qual a organização encontra-se inserida. O planejamento é importante justamente, pois é uma projeção. Significa planejar antes de realizar, ou ainda, definição da visão, missão e estratégias competitivas. Para Chiavenato (1999, p. 216), o planejamento consiste na tomada antecipada de decisões. Tratase de decidir agora o que fazer antes da ocorrência da ação necessária. Em termos de delimitação do tema, busca-se com a pesquisa desenvolver um planejamento estratégico na empresa Jope Industrial. Para tanto, se constitui a seguinte questão de estudo.

10 10 Quais os elementos que compõem o planejamento estratégico da empresa Jope Industrial, a fim de dar continuidade as suas atividades em seu mercado de atuação? 1.3 Objetivos Conforme Vergara (2000, p. 25), se o problema é uma questão a investigar, objetivo é um resultado a alcançar. O objetivo final, se alcançado, dá resposta ao problema. Objetivos intermediários são metas de cujo atingimento depende o alcance do objetivo final. Define o que se almeja alcançar com a realização da pesquisa e os objetivos específicos operacionalizam o objetivo geral Objetivo geral O Estágio Supervisionado em Administração II tem como objetivo desenvolver um planejamento estratégico para a empresa Jope Industrial Objetivos específicos a) Diagnosticar a situação atual em termos de ambiente interno e externo; b) Identificar quais elementos compõem o planejamento estratégico da empresa pesquisada; c) Propor estratégias para a continuidade da organização. 1.4 Justificativa A justificativa é a apresentação das razões para a existência do projeto de estudo, (CASTRO, 1977, p. 55). O autor recomenda que a justificativa do estudo contemple os seguintes aspectos: importância, originalidade e viabilidade.

11 11 Entende-se que a realização do Estágio Supervisionado em Administração II foi de suma importância para a acadêmica, a organização e a sociedade em geral, pois propiciou um estudo sobre planejamento estratégico. Para a empresa o objetivo é que este trabalho tenha utilidade, uma vez que não existe um planejamento estratégico estruturado na empresa, e também que beneficie futuros estagiários nesta área. Quanto à originalidade, o estudo foi realizado pela segunda vez na empresa Jope Industrial, o qual oportunizou o desenvolvimento de um planejamento estratégico. Ao estudar o processo administrativo durante o componente curricular do Estágio Supervisionado em Administração I, a empresa possuía somente a missão definida, e o planejamento estratégico foi apontado como uma das fraquezas na empresa. Por isso a escolha do tema neste trabalho, ter um planejamento adequado, para que todos os colaboradores possuam conhecimento dos objetivos, da missão, visão e políticas da empresa. Vasconcelos e Pagnoncelli (2001, p. 353) destacam que o planejamento estratégico é um processo sistemático para a tomada de decisões, visando a garantir o sucesso da empresa em seu ambiente futuro. Como o planejamento estratégico é uma ferramenta da gestão empresarial, o mesmo pode contribuir tanto para o processo de tomada de decisões como para o desenvolvimento dos processos de uma organização. A viabilidade para a realização da pesquisa se deu pelo fato de obter acesso às informações e por ter uma boa relação com o proprietário da empresa. Para melhor expor as partes estruturais operacionais do presente estudo, o capítulo a seguir aborda os temas que compõem os objetivos específicos do mesmo.

12 12 2 REFERENCIAL TEÓRICO O presente capítulo caracteriza-se como embasamento teórico, objetivando apresentar os estudos sobre o tema da pesquisa, já realizados por autores da área de administração. Através de uma revisão da literatura por meio de componentes cursados, livros, internet e revistas. Para a construção do referencial teórico foram abordados os seguintes temas: empresa familiar, ambiente organizacional, estratégias empresariais e planejamento: estrutura do planejamento estratégico. 2.1 Empresa Familiar Lodi (1998, p. 6) afirma que empresa familiar é aquela em que a consideração da sucessão da diretoria está ligada o fator hereditário e onde os valores institucionais da firma identificam-se com um sobrenome de família ou com a figura do fundador. A fim de completar a idéia do autor, pode-se afirmar que uma empresa familiar é aquela em que um ou mais membros da família exercem controle administrativo sobre a empresa. Na empresa familiar existem alguns pontos fortes, como o nome conhecido, às decisões são tomadas com mais facilidade e rapidez, pois a direção está centralizada, também apresenta alguns pontos fracos, tais como o conflito de interesse das pessoas, a falta de controle gastos e custos, falta de planejamento e resistência a mudanças (OLIVEIRA, 1999, p. 27). A empresa familiar precisa definir com objetividade como os parentes estão contribuindo para o sucesso do empreendimento, o que implica num programa sistemático de avaliação dos diretores e gerentes. A empresa precisa identificar suas forças e fraquezas, para construir sobre as primeiras e neutralizar as últimas (LODI, 1998, p. 3) No entendimento de Oliveira (1999, p. 18) a empresa familiar caracteriza-se pela sucessão do poder decisório de maneira hereditária a partir de uma ou mais famílias. Segundo o mesmo, o planejamento representa importante instrumento administrativo na

13 13 empresa familiar, pois o mesmo traz melhorias nos processos, uma vez que se está trabalhando com executivos profissionais e executivos parentes. Por isso o planejamento estratégico é fator determinante no desenvolvimento das organizações, especialmente para as pequenas empresas familiares, pois estas são extremamente vulneráveis a alterações no mercado. Desta forma, na seção seguinte será tratado sobre o ambiente organizacional, no qual as organizações estão inseridas. 2.2 Ambiente Organizacional Segundo Moraes (2000, p. 22), o ambiente varia sempre, oferecendo oportunidades, facilidades que a organização deve aproveitar, e impondo dificuldades, ameaças e coações que deve evitar ou neutralizar. As organizações encontram-se inseridas em um ambiente altamente competitivo, para isso torna-se necessário conhecer o seu contexto ambiental para monitorar as variáveis que afetam o desenvolvimento da organização. O ambiente representa todo universo que envolve externamente uma empresa, tudo aquilo que está situado fora da empresa. O ambiente é a própria sociedade maior, constituída de outras empresas, organizações, outros grupos sociais etc. As empresas não vivem no vácuo, isoladas e totalmente auto-suficientes, mas funcionam dentro de um contexto, do qual dependem para sobreviver e crescer. É do ambiente que as empresas obtêm os recursos e informações necessárias para subsistência e funcionamento, e é no ambiente que colocam os resultados de suas operações (CHIAVENATO, 2000, p. 71). Para sobreviver em um ambiente complexo e incerto e para lidar com tecnologias que não se consegue dominar totalmente, a organização utiliza estratégias que só devem ser formuladas depois de uma análise ambiental e de uma verificação das forças e limitações internas da organização (MORAES, 2000, p. 22). A definição de análise do ambiente para Vasconcelos e Pagnoncelli (2001, p. 197) é um conjunto de técnicas que permitem identificar e monitorar permanentemente as variáveis competitivas que afetam a performance da empresa. As organizações operam em um contexto constituído por duas partes, sendo o ambiente geral ou macroambiente e o ambiente

14 14 específico ou micromabiente Ambiente geral e ambiente específico De acordo com Chiavenato (1999), o ambiente é tudo aquilo que envolve uma organização, o ambiente geral (macroambiente), e o específico (microambiente). O ambiente específico envolve toda a sociedade, as nações, organizações, empresa, comunidades. Os componentes do ambiente geral são: econômicos, tecnológicos, sociais, legais, políticas, culturais, demográficas e ecológicas. Neste sentido, para as empresas desenvolverem seus planos precisam avaliar as variáveis do microambiente e do macroambiente, como ilustra a figura 1 abaixo. Figura 1 O macroambiente e o microambiente de uma organização Fonte: Chiavenato, 1999, p. 86. O ambiente funciona como um campo dinâmico de forças que interagem entre si provocando mudanças e influências diretas e indiretas sobre as organizações. O ambiente é uma fonte de recursos e oportunidades de onde a organização extrai os insumos necessários para seu funcionamento, mas é também uma fonte de restrições, limitações, problemas, ameaças para sua sobrevivência (CHIAVENATO, 1999, p ).

15 15 As variáveis que compõem o ambiente geral e o ambiente específico na qual as organizações fazem parte estão apresentadas abaixo, conforme quadro 1. Quadro 1 - Variáveis do ambiente geral Variáveis Ambiente geral (macroambiente) Esta variável tem capacidade de determinar o volume de Econômicas operações, o nível de preços e lucratividade, a facilidade ou dificuldade na obtenção de recursos básicos. Para que as organizações se desenvolvam e sobrevivam no Tecnológicas mercado competitivo, é necessário acompanhar as inovações tecnológicas, e incorporar aos seus processos produtivos. As mudanças sociais que ocorrem no ambiente são constantes, Sociais facilitando ou dificultando às atividades da empresa com a aprovação de seus produtos. A legislação possui enorme poder sobre as organizações, pois regulam, controlam, incentivam ou restringem determinados Legais comportamentos. Decorrem das decisões dos governos municipais, estaduais e federais. As tendências ideológicas podem influenciar nos rumos Políticas da política econômica, social, fiscal e tributária, da saúde, educação, habitação e saneamento básico. Refere-se aos valores, pressupostos básicos e hábitos da sociedade que influenciam as organizações. Por isso, as Culturais organizações devem analisar as diversas faces culturais do mercado consumidor, pois os negócios dependem deles. Representam as características estatísticas da população, seu crescimento populacional, raça, religião, idade, sexo, distribuição Demográficas geográfica e distribuição de renda. Estas informações refletem nas estratégias da organização. Representam o estado geral da natureza e condições do ambiente Ecológicas físico e natural, na qual as organizações estão inseridas. E a preocupação da sociedade com o meio ambiente. Fonte: Adaptado pela autora com base em Chiavenato, Conforme exposto no quadro 1, o macroambiente é constituído por forças que a empresa não pode controlar, essas forças podem oferecer oportunidades ou impor ameaças às empresas. Por isso, a importância dos gestores terem conhecimento a analisar as variáveis

16 16 para elaboração de planos estratégicos, pois as mesmas influenciam nas tomadas de decisões e na elaboração de estratégias. Quadro 2 - Variáveis do ambiente específico Variáveis Ambiente específico (microambiente) Caracteriza-se pelas organizações que proporcionam as entradas ou insumos para suprir as necessidades dos recursos produtivos, Fornecedores são eles: mão-de-obra, matéria-prima, máquinas e equipamentos, informação, capital, serviços contábeis e jurídicos. São indivíduos ou empresas que compram produtos da organização. Para sobreviver no mercado competitivo, as Clientes organizações dependem dos clientes, para isso, é necessário satisfazê-lo da melhor forma possível oferecendo produtos de qualidade. Representam as organizações que disputam tanto os Concorrentes fornecedores como os clientes de um empresa, com objetivo de conquistar mercado. Incluem os governos, sindicatos e associações de empresas. São Agências Reguladoras instituições que, de alguma forma, impõem controles, limitações ou restrições às atividades da organização. Fonte: Adaptado pela autora com base em Chiavenato, Percebe-se por meio do quadro acima que o microambiente é constituído de forças próximas à empresa, que afetam seu funcionamento, e que podem ser controladas pela organização. Frente a isso, entende-se que faz parte do diagnóstico estratégico saber identificar quais as oportunidades e ameaças da organização, bem como os pontos fortes e fracos, assunto que será tratado na seqüência.

17 Pontos Fortes e Fracos, Oportunidades e Ameaças FOFA Uma vez analisados os elementos e influências do macroambiente e do microambiente, para a elaboração do planejamento estratégico é necessário conhecer o ambiente interno e externo da empresa. O ambiente interno é composto pelos pontos fortes e fracos e o ambiente externo é composto pelas oportunidades e ameaças. As empresas devem aproveitar as oportunidades do ambiente e buscar formas de amortecer as ameaças ou adaptarse a elas. No entendimento de Kotler (1998, p. 87), a análise do ambiente interno é necessária para a avaliação periódica das forças e fraquezas de cada negócio. Para isso, é necessário analisar a situação interna da empresa, ou seja, avaliar as competências dos recursos humanos, financeiros, de marketing e produção. Segundo Oliveira (2004), o diagnóstico estratégico, em seu processo de análise interna e externa, apresenta alguns componentes fundamentais, são eles: Pontos fortes: buscar conhecer e melhor utilizar. São variáveis internas e controláveis que proporciona uma vantagem no ambiente empresarial. Pontos fracos: buscar conhecer e eliminar ou adequar. São as variáveis internas e controláveis que proporciona uma desvantagem no ambiente empresarial. Oportunidades: buscar conhecer e usufruir. São as variáveis externas e não controláveis pela empresa, pode favorecer a ação estratégica, desde que conhecida e aproveitada adequadamente. Ameaças: buscar conhecer e evitar. São as variáveis externas e não controláveis pela empresa que cria obstáculos a sua ação estratégica, mas que poderá ou não ser evitada, desde que conhecida em tempo hábil. Através do exposto acima, fica evidente que o problema maior são as variáveis sobre as quais não se tem controle. Portanto, o conhecimento sobre o ambiente é fundamental para o processo estratégico, para se obter a adequada compatibilidade entre a empresa e as forças

18 18 externas que afetam os objetivos, estratégias, metas e planos de uma organização. Diante deste contexto, para as organizações se manterem no mercado globalizado e competitivo, através da análise do seu ambiente, é necessário implantar estratégias e ações que diferencie de seu concorrente. Portanto, na seqüência do estudo, o mesmo tratará sobre estratégias empresarias. 2.3 Estratégias Empresariais Para Oliveira (2001, p. 174), a finalidade das estratégias é estabelecer quais serão os caminhos, os cursos, os programas de ação que devem ser seguidos para serem alcançados os objetivos e desafios estabelecidos. É uma metodologia gerencial que permite estabelecer o caminho a ser seguido, visando elevar o grau de interação com o ambiente interno e externo Definição de estratégia Oliveira (2001, p. 177) define estratégia como um caminho, ou maneira, ou ação formulada e adequada para alcançar preferencialmente, de maneira diferenciada, os desafios e objetivos estabelecidos, no melhor posicionamento da empresa perante seu ambiente. O autor destaca ainda que numa empresa, a estratégia está relacionada à arte de utilizar adequadamente os recursos físicos, financeiros e humanos, tendo em vista a minimização dos problemas e a maximização das oportunidades. Expõe também que as organizações devem aproveitar todos os recursos disponíveis para adotar estratégias que tragam benefícios frente à concorrência, superando as incertezas, os riscos e aproveitando as oportunidades no mercado. Já no entendimento de Chiavenato (1999, p ), a estratégia é definida como um plano amplo e genérico desenvolvido para conduzir a organização ao alcance de seus objetivos a longo prazo. Vasconcelos e Pagnoncelli (2001, p. 298) afirmam que estratégia competitiva é o que a empresa decide fazer e não fazer, considerando o ambiente, para concretizar a visão e atingir

19 19 os objetivos, respeitando os princípios, visando cumprir a missão no seu negócio. São as decisões e ações adotadas pela empresa para atingir os objetivos, e assim cumprir a sua missão. As organizações precisam de estratégias para orientar-se sobre como atingir os objetivos e como seguir a missão da organização. Para a elaboração de estratégias é preciso saber: como atingir as metas de desempenho, como superar os rivais, como atingir vantagem competitiva sustentável, como reforçar a posição de longo prazo no negócio da empresa, como transformar em realidade a visão estratégica da gerência para a empresa (THOMPSON e STRICKLAND, 2000, p. 53). Percebe-se pelas considerações dos autores acima, que o uso de estratégias numa organização é algo indispensável, pois é o caminho para o alcance dos objetivos. Toda organização para crescer no mercado precisa adotar estratégias, estar à frente de seus concorrentes. Faz-se necessário conhecer os tipos de estratégias, que podem ser estabelecidas conforme as necessidades de cada empresa. A seguir estão relacionados os tipos de estratégias segundo Oliveira (2001) Tipos de estratégia As estratégias devem ser estabelecidas de forma a contemplar todas as oportunidades possíveis numa organização. A empresa poderá escolher o tipo de estratégia que seja o mais adequado, tendo em vista o objetivo estabelecido. Oliveira (2001) apresenta quatro tipos de estratégia, conforme ilustra o quadro 3.

20 20 Quadro 3 - Tipos de estratégias Tipos de Estratégias Definições Quando o ambiente e a empresa estão em situação inadequada Estratégia de ou apresentam perspectivas caóticas (pontos fracos internos e sobrevivência ameaças externas). Exemplo: redução de custos; desinvestimento; e liquidação de negócio; A empresa identifica um ambiente com predominância de ameaças; porém, ela possui seus pontos fortes (recursos Estratégia de manutenção financeiros, humanos e tecnológicos), que possibilita manter sua posição conquistada até o momento. Exemplo: estratégia de estabilidade, de nicho e de especialização. Embora a empresa tenha predominância de pontos fortes, o ambiente proporciona situações favoráveis que podem Estratégia de crescimento transformar em oportunidades. Exemplo: estratégia de inovação, de internacionalização, de joint venture e de expansão. A predominância é de pontos fortes e de oportunidades. Estratégia de Portanto, se deve buscar o desenvolvimento da empresa. desenvolvimento Exemplo: desenvolvimento financeiro, de mercado, de produtos, de capacidades e de estabilidade. Fonte: Adaptado pela autora com base em Oliveira (2001, p ). Percebe-se por meio da ilustração que as estratégias podem ser estabelecidas de acordo com a situação da empresa, podem estar voltadas à sobrevivência, manutenção, crescimento ou desenvolvimento, conforme a postura estratégica da empresa. Portanto, pensar estrategicamente significa o desejo de manter uma organização sólida e bem posicionada no mercado, o comprometimento dos proprietários com a saúde financeira da companhia e a expectativa de que todos trabalhem focados para atingir os objetivos.

21 Importância da estratégia A estratégia é definida no nível institucional da organização em função dos destinos que ela pretende seguir em seu futuro e em função do ambiente de operações em que se encontra. Ao definir os objetivos organizacionais, o nível institucional traça a estratégia adequada para alcançá-los. A estratégia constitui o meio através qual a organização procura atingir seus objetivos de maneira mais eficaz possível (CHIAVENATO, 1999, p. 323). Além de ser um instrumento administrativo facilitador e otimizador das interações da empresa com os fatores ambientais, as estratégias também tem forte influência para com os fatores internos da empresa. A estratégia não é o único fator importante para o sucesso ou fracasso de uma empresa, a competência de sua cúpula administrativa é tão importante quanto suas estratégias (OLIVEIRA, 1999, p. 179). As estratégias empresariais determinam as necessidades da estrutura organizacional em termo de qualificação, estrutura de pessoas, sistemas, estilos administrativos. Os autores acima destacam que para uma organização ter sucesso é de suma importância a competência da alta administração em identificar as necessidades da empresa, e conhecer o ambiente em que a mesma está inserida, para então traçar os caminhos, meios e ações para atingir os objetivos definidos. Ainda Oliveira (2001, p. 180) afirma que uma empresa pode ou não ter uma ou mais estratégias explícitas, mas tem um perfil estratégico, que se baseia nas diversas ações que adota e na forma como define seus propósitos e sua postura estratégica perante o ambiente empresarial. Toda a organização tem uma estratégia, mesmo que esta nunca tenha sido formulada explicitamente, e toda organização tem uma relação com seu ambiente. No pensamento de Thompson e Strickland (2000, p. 1) a estratégia é o planejamento do jogo de gerência para reforçar a posição da organização no mercado, promover a satisfação dos clientes e atingir os objetivos de desempenho. A estratégia é uma questão de vital importância para as organizações, pois é ela que possibilita a sobrevivência no mercado.

22 22 Portanto, é importante a organização ter bem claro seus objetivos e de que forma irão alcançar os mesmos. No ambiente de incertezas que se presencia atualmente, a sobrevivência empresarial está ligada às definições claras de seus objetivos e dos caminhos a serem percorridos para atingi-los, que são as estratégias. No entanto, para uma empresa alcançar os resultados desejados é necessário estabelecer estratégias, pois com a implantação dessa ferramenta se reduz as incertezas e torna a organização cada vez mais competitiva no mercado. A instrumentalização da estratégia se dá por meio do planejamento estratégico. Portanto, apresenta-se na próxima seção, a estrutura que compõe tal ferramenta em uma organização, na visão de alguns autores. 2.4 Planejamento Para Moraes (2000, p. 13) planejar significa pensar antecipadamente em objetivos, ações e atos baseados em método, plano ou lógica. O planejamento produz planos, em que se determinam estratégias, diretrizes, táticas ou procedimentos, de forma racional, a fim de que os objetivos sejam alcançados. Na mesma linha de pensamento Maximiano (2004, p. 106), planejar é um processo de tomar decisões que tem como resultado a preparação de planos. Planejar é um processo decisório; os planos são os resultados. Planejamento é definido como um processo de estabelecer objetivos e decidir o modo como alcançá-los. Um plano é uma colocação ordenada daquilo que é necessário para atingir os objetivos. Os planos identificam os recursos necessários, as tarefas a serem executadas, as ações a serem empreendidas e os tempos a serem seguidos. Os planos servem para facilitar a ação requerida e as operações da organização (CHIAVENATO, 1999, p. 214). O planejamento pode ser definido de várias maneiras: definir os objetivos ou resultados a serem alcançados, assim como as atividades e recursos, que permitirão alcança-las. Interfirir na realidade, com o propósito de passar de uma situação conhecida para uma desajada, dentro de um intervalo de tempo predeterminado. Tomar decisões que afetam o futuro, visando reduzir sua incerteza (MAXIMIANO, 1985, p.82).

23 23 Na perspectiva de Moraes (2000, p. 62), o planejamento é o processo consciente e sistemático de tomar decisões sobre objetivos e atividades que uma pessoa, um grupo, uma unidade de trabalho ou uma organização buscarão no futuro. Da mesma forma, Faria (1997, p. 73) conceitua planejamento como um processo que implica na formulação de um conjunto de decisões sobre as ações futuras. Diante das considerações dos autores acima, pode-se afirmar que planejamento é um processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões antecipadamente. O item a seguir apresenta os três tipos de planejamento Tipos de Planejamento O planejamento é feito através de planos. Os planos podem incluir períodos de longo a curto prazo, bem como envolver toda a organização, ou seja, os três níveis organizacionais. O planejamento está dividido em três níveis: o planejamento estratégico, planejamento tático e planejamento operacional. O planejamento nos três níveis pode ser melhor entendido conforme ilustra o quadro 4. Quadro 4 - O planejamento nos três níveis organizacionais Nível Organizacional Institucional Intermediário Tipos de planejamento Conteúdo Tempo Amplitude Microorientado. Aborda a Genérico e organização Estratégico sintético Longo prazo como um todo Tático Operacional Operacional Fonte: CHIAVENATO (1999, p. 225) Menos genérico e mais detalhado Detalhado e analítico Médio prazo Curto prazo Aborda cada unidade organizacional em separado Microorientado. Aborda cada operação em separação

24 24 No nível institucional, o planejamento estratégico é o mapeamento ambiental, avaliação das forças e limitações da empresa. Envolve toda empresa, está direcionado a longo prazo, focaliza o futuro. O intermediário traça planos táticos, a tradução e interpretação das decisões estratégicas em planos concretos em nível departamental. Envolve cada departamento, está direcionado a médio prazo, focaliza o mediato e ação departamental. O operacional desdobra os planos táticos de cada departamento para cada tarefa. Envolve cada atividade, está direcionado a curto prazo, focaliza o presente (CHIAVENATO, 1999, p. 228). Vale ressaltar que os tipos de planejamento mencionados a seguir referem-se ao ambiente interno da organização. Quando a organização define seus objetivos, faz-se um planejamento, e este envolve toda a organização, ou seja, todos os níveis se envolvem nas atividades, há um envolvimento coletivo. Assunto que será tratado na seqüência. A) Planejamento estratégico interno O nível institucional da organização, a alta direção, é responsável pela definição de objetivos e estratégias determinadas no planejamento, também avaliam o ambiente interno, analisando seus pontos fortes e fracos, e o ambiente externo, tendo em vista todas as incertezas nele existentes. No entendimento de Moraes (2000, p. 74), o planejamento estratégico consiste no estabelecimento de planos gerais que moldam o destino da organização. É realizado no nível institucional, apresenta um horizonte de tempo de longo prazo e uma abrangência global. Na concepção de Maximiano (1985, p.101), o processo de planejamento estratégico procura definir o comportamento a longo prazo em relação ao meio externo: quais produtos e serviços serão oferecidos a quais clientes e mercados. Segundo Las Casas (1997, p. 74), o planejamento estratégico deve ser feito segundo uma seqüência de etapas que vão da determinação dos objetivos até a implementação através do plano tático e operacional, ou seja, trabalha todos os níveis da organização. O planejamento é importante justamente, pois é uma projeção, é planejar antes de realizar. Na

25 25 seqüência estão algumas definições sobre planejamento tático, que envolve o nível intermediário da organização. B) Planejamento tático O planejamento tático é conceituado por Chiavenato (2000, p. 171) como o conjunto de tomada deliberada e sistemática de decisões envolvendo empreendimentos mais limitados, prazos mais curtos, áreas menos amplas e níveis mais baixos da hierarquia da organização. Na mesma linha de pensamento, Moraes (2000, p. 84) expõe que o planejamento tático é realizado no nível intermediário ou gerencial. Entre o nível institucional, que lida com a incerteza e o desconhecido, e o operacional, que opera com a certeza e a programação das atividades. Sob a mesma perspectiva, para Las Casas (1997, p.84), o planejamento tático pode ser definido como um conjunto de decisões tomadas pelo nível intermediário, com amplitude departamental. O plano tático descreve um curso de ação e responde ás perguntas: o quê, quando, como, aonde e por quem. O planejamento tático trabalha com a decomposição dos objetivos e estratégias estabelecidos no planejamento estratégico, e está relacionado com os objetivos de curto prazo. Possuem como objetivo buscar melhores resultados em diversas áreas da organização, ou seja, se preocupa com o processo decisório. Desta forma, o planejamento tático compreende o nível intermediário da organização, e geralmente é desenvolvido para as áreas de recursos humanos, produção, vendas e finanças. Já o planejamento operacional refere-se às tarefas e operações realizadas no nível operacional, assunto tratado no item a seguir. C) Planejamento operacional Na percepção de Chiavenato (2000, p. 184), o planejamento operacional se preocupa

26 26 basicamente com o que fazer e com o como fazer. Refere-se especificamente às tarefas e operações realizadas no nível operacional. Moraes (2000, p. 85) afirma que o planejamento operacional funciona de acordo com a lógica do sistema fechado, ou seja, voltado para a otimização e maximização de processos, enfatizando a eficiência e cuidando da administração pela rotina. O planejamento operacional pode ser visualizado como um sistema: começa com os objetivos estabelecidos pelo planejamento tático, desenvolve planos e procedimentos detalhados e proporciona informação de retroação no sentido de propiciar meios e condições para otimizar e maximizar os resultados. O planejamento operacional é constituído de uma infinidade de planos operacionais que proliferam nas diversas áreas e funções dentro da empresa: produção ou operações, finança, mercadologia, recursos humanos etc. (CHIAVENATO, 2000, p. 185). Por meio das observações dos autores, percebe-se que o processo de planejar os resultados que se almeja alcançar inicia com a elaboração detalhada das atividades a serem realizadas na produção da empresa. O planejamento operacional consiste em desdobrar os planos departamentais em planos operacionais para cada tarefa. Ao considerar o ambiente dinâmico e incerto, onde as organizações estão inseridas, observou-se o planejamento estratégico como uma importante ferramenta de gestão, pois torna o processo decisório mais eficiente, na qual requer a participação de todos os níveis da empresa. O tópico a seguir aborda o tema planejamento estratégico, com vista ao ambiente externo. 2.5 Planejamento Estratégico Conforme mencionado anteriormente, o planejamento estratégico é uma ferramenta que proporciona organização e direcionamento às ações da empresa. Possui o envolvimento da alta direção e executivos da cúpula organizacional e procura definir os objetivos organizacionais, levando em consideração as condições internas e externas à empresa.

27 27 No quadro a seguir está exposta uma síntese das principais definições sobre planejamento estratégico, segundo os autores que tratam sobre o referido tema. Quadro 5 Definições sobre planejamento estratégico Autor Síntese das definições É um processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela Oliveira (2004) empresa, visando ao otimizado grau de interação com o ambiente e atuando de forma inovadora e diferenciada. Vasconcelos e Pagnoncelli (2001) É um processo sistemático para a tomada de decisões, visando a garantir o sucesso da empresa em seu ambiente futuro. Um conjunto de tomada deliberada e sistemática de decisões Chiavenato (2000) envolvendo empreendimentos que afetam ou deveriam afetar toda a empresa por longos períodos de tempo Consiste no estabelecimento de planos gerais que moldam o destino da Moraes (2000) organização. É realizado no nível institucional, apresenta um horizonte de tempo de longo prazo e uma abrangência global. O processo de planejamento estratégico procura definir o Maximiano (1985) comportamento à longo prazo em relação ao meio externo: quais produtos e serviços serão oferecidos a quais clientes e mercados. O planejamento estratégico deve ser feito segundo uma seqüência de Las Casas (1997) etapas que vão da determinação dos objetivos até a implementação através do plano tático e operacional. Fonte: Elaborado pela autora com base nas bibliografias consultadas, Percebe-se por meio da ilustração acima, que existem diferentes definições acerca do planejamento estratégico, mas todos os autores destacam a importância que esta ferramenta de gestão representa para as empresas. Somado a isso, tem-se a necessidade das organizações adotarem e implantarem esta ferramenta para obterem êxito nas suas tomadas de decisões, bem como no mercado de atuação.

28 28 Diante deste contexto, a seguir descreve-se a estrutura de planejamento estratégico baseado nos autores Vasconcelos e Pagnoncelli (2001) e Oliveira (2004), para que os objetivos propostos no presente estudo sejam alcançados Estrutura do planejamento estratégico de Vasconcelos e Pagnoncelli (2001) De acordo com Vasconcelos e Pagnoncelli (2001, p. 31) planejamento estratégico é o processo que mobiliza a empresa para escolher e construir o seu futuro. O planejamento estratégico é o método pelo qual a empresa define a mobilização de seus recursos para alcançar os objetivos propostos. É um planejamento global a curto, médio e longo prazo. Diferentes estruturas de planejamento estratégico são propostas por diversos autores. Vasconcelos e Pagnoncelli (2001) apresentam o seguinte modelo: Estrutura do planejamento estratégico Negócio Missão Princípios Análise do Ambiente Visão Objetivos Estratégias Competitivas Plano de ação, Divulgação, Implantação e Acompanhamento Fonte: Vasconcelos e Pagnoncelli, A partir da estrutura apresentada anteriormente, descreve-se a seguir cada etapa que compõe o planejamento estratégico, segundo os autores acima citados. a) Negócio Vasconcelos e Pagnoncelli (2001 p. 31) definem o negócio como sendo o o entendimento do principal benefício esperado pelo cliente. Da mesma forma Thompson e Strickland (2000, p. 38) o definem como a necessidade que está sendo atendida, quem está sendo atendido, e como este atendimento está sendo feito.

29 29 Para Vasconcelos e Pagnoncelli (2001) definir o negócio da empresa é preciso: Conhecer o cliente; Identificar quem é o cliente final. O benefício que o seu cliente efetivamente procura ao comprar ou usar seu produto ou serviços; Depois de identificado o cliente é necessário atender suas expectativas para que o mesmo permaneça como cliente, para isso é preciso conhecer o cliente e o principal benefício esperado por ele; Quem serão os seus concorrentes; Depois de identificado quais são os clientes, e quais suas expectativas, é hora de saber quem vai atender a essas expectativas. Além dos itens acima é preciso considerar as tendências futuras, como: a globalização, a informação, a inovação, as mudanças e crescimentos. No entendimento de Valadares (2002, p. 6) negócio é definido como sendo o campo de atuação onde a empresa decide operar (servir, competir) e crescer pela oferta de determinados bens e/ou serviços. Após definido o negócio da empresa, faz-se necessário conhecer a sua missão. b) Missão Segundo Vasconcelos e Pagnoncelli (2001, p. 85) missão pode ser definida como razão de existir da empresa no seu negócio. Para identificar a missão da empresa é preciso saber o que a empresa faz Como ela Faz Onde ela faz Com qual responsabilidade social. Na mesma visão, Valadares (2002, p. 7) afirma que a missão é o compromisso expresso claramente, sendo a razão de ser da empresa, sua finalidade de existir, seu propósito. Na mesma linha de pensamento, Oliveira (2001, p. 71) destaca que a missão é a determinação do motivo central do planejamento estratégico, ou seja, a determinação de onde a empresa quer ir. Corresponde a um horizonte dentro do qual a empresa atua ou

30 30 poderá atuar. Portanto, a missão representa a razão de ser da empresa. c) Princípios De acordo com Vasconcelos e Pagnoncelli (2001 p. 139) princípios é definido como balizamentos para o processo decisório e comportamento da empresa no cumprimento da sua missão. Princípios também são chamados de valores, credo, políticas, filosofia etc. Os autores destacam que para uma empresa definir seus princípios é necessário que haja um resgate da sua cultura, identificando os traços marcantes do seu comportamento ao longo dos anos, suas crenças e seus valores. d) Análise do Ambiente Análise do ambiente é definida por Vasconcelos e Pagnoncelli (2001 p. 197) como sendo um conjunto de técnicas que permitem identificar e monitorar permanentemente as variáveis competitivas que afetam a performance da empresa. Baseado na afirmação dos autores, a sobrevivência e o sucesso de uma empresa depende do esforço permanente para monitorar a atuar nos ambientes interno e externo. Como visto anteriormente, o ambiente externo é constituído pelas oportunidades e ameaças. Oportunidades são situações externas, atuais ou futuras, que podem influenciar positivamente o desempenho da empresa. Ameaças são situações externas, atuais ou futuras, que podem influenciar negativamente o desempenho da empresa. O ambiente interno é formado pelas forças e fraquezas. As forças são características ou qualidades da empresa, tangíveis ou não, que podem influenciar positivamente o seu desempenho. As fraquezas são características da empresa, tangíveis ou não, que podem influenciar negativamente o desempenho da empresa (VASCONCELOS FILHO, PAGNONCELLI, 2001, p. 210). Com base nas afirmações dos autores, percebe-se que a análise do ambiente faz parte do processo estratégico da empresa, pois são informações que tem influência sobre a

31 31 organização. A sobrevivência e o sucesso da organização depende de um esforço contínuo de monitorar/acompanhar o ambiente interno e externo, pois permitirá um melhor posicionamento da empresa com relação as suas tomadas de decisões futuras. e) Visão Vasconcelos e Pagnoncelli (2001 p. 228) afirmam que a visão pode funcionar como sonho ou como desafio estratégico. Para os autores, o desafio de planejar em ambientes cada vez mais complexos e competitivos, a visão passou a ter importância fundamental na construção do futuro das organizações. É vital ter a visão bem definida para o desenvolvimento do planejamento estratégico. Em outro direcionamento, Oliveira (2001, p. 65) assegura que na visão são identificadas as expectativas e os desejos dos acionistas, conselheiros e elementos da alta administração da empresa, tendo em vista que esses aspectos proporcionam o grande delineamento do planejamento estratégico a ser desenvolvido e implantado. Para que a visão funcione como um desafio estratégico, é necessário considerar as seguintes características ao definir a visão da empresa: ela deve estar focada no futuro, ser ágil, modificar diante de novos desafios, é o aonde vamos, estratégia direcionada, energiza a empresa, é aquilo que se deseja ser e também é desafiadora (VASCONCELOS FILHO, PAGNONCELLI, 2001, p. 233). Diante das considerações dos autores, a visão da empresa é a definição do que a organização pretende ser, lavando em consideração o futuro que a empresa pretende atingir. A visão passou a ter importância fundamental na construção do futuro das organizações, pois em um ambiente complexo e competitivo o desafio de planejar é cada vez maior. A seguir estão os objetivos, que são os resultados que a empresa deve alcançar.

32 32 f) Objetivos Conforme Vasconcelos e Pagnoncelli (2001 p. 268), os objetivos são resultados que a empresa deve alcançar, em prazo determinado, para concretizar sua visão sendo competitiva no ambiente atual e no futuro. Desta forma, para a empresa se destacar no ambiente competitivo é preciso ter os objetivos claramente definidos. Na mesma visão, Oliveira (2004, p. 78) define objetivo como o alvo ou situação que se pretende atingir. Aqui se determina para onde a empresa deve dirigir seus esforços. Já no pensamento de Thompson e Strickland (2000, p. 45), os objetivos representam o compromisso gerencial de produzir resultados específicos por determinado tempo. O planejamento estratégico tem como desafio construir o futuro da empresa, ao escolher o futuro a ser construído, o mesmo deve ser feito com base na definição dos objetivos. Para isso, os objetivos devem apresentar as seguintes características: ser desafiantes e viáveis, ter prazos definido, ser mensuráveis e ser coerentes entre si (VASCONCELOS FILHO, PAGNONCELLI, 2001, p. 269). Percebe-se por meio das considerações, que os autores possuem o mesmo pensamento quanto à definição de objetivos, quando destacam que são resultados que a empresa deve alcançar em prazo determinado para concretizar sua visão, no contexto de seu ambiente. Destacam ainda a importância da formulação dos objetivos na elaboração do planejamento estratégico, sendo esta uma ferramenta imprescindível na gestão empresarial. No item a seguir estão as estratégias, que em suma, é o caminho para o alcance dos objetivos. g) Estratégias Competitivas No entendimento de Vasconcelos e Pagnoncelli (2001 p. 298), estratégia competitiva é o que a empresa decide fazer e não fazer, considerando o ambiente, para concretizar a visão e atingir os objetivos, respeitando os princípios, visando cumprir a missão no seu negócio. A estratégia é uma necessidade para qualquer empresa, pois a única maneira de

33 33 sobreviver é se diferenciar dos concorrentes. De acordo com Thompson e Strickland (2000, p. 18), a estratégia é melhor concebida como uma combinação de ações planejadas e reações adaptáveis para a indústria em desenvolvimento e eventos competitivos. Para a organização crescer e obter sucesso faz-se necessário a definição de estratégias, pois é o único caminho que levará ao alcance de seus objetivos e metas. Para formular as estratégias competitivas é preciso saber as seguintes características das estratégias: considerar as tendências futuras, como globalização, a informação, a inovação, as mudanças; criar vantagem competitiva duradoura; ser compatíveis com os recursos; ser coerentes entre si; buscar o compromisso das pessoas envolvidas; estar dentro do limite de risco aceito pela empresa; ser fundamentadas nos princípios da empresa e ainda serem criativas e inovadoras (VASCONCELOS FILHO, PAGNONCELLI, 2001, p ). Estratégia é a ação ou caminho mais adequado a ser executado para alcançar o objetivo, o desafio e a meta. É importante procurar substabelecer estratégias alternativas para facilitar as alterações dos caminhos ou ações de acordo com as necessidades. A partir das estratégias devem ser desenvolvidos os planos de ação, os quais são consolidados através de um conjunto de projetos (OLIVEIRA, 2004, p. 78). O Plano de Ação é o planejamento de todas as ações necessárias para atingir os resultados esperados, é a definição de objetivos, estratégias, responsabilidades, prazos e recursos. Esse assunto é tratado no próximo item. h) Plano de Ação, Divulgação, Implantação e Acompanhamento Vasconcelos e Pagnoncelli (2001 p. 313) trazem a concepção de que a ponte entre a interação e a realização é a ação. A estratégia nada significa até que se transforme em ação, e esta em resultados. Na visão dos autores, o detalhamento das estratégias deve ser feito através de planos de ação.

34 34 Ao detalhar as estratégias sob forma de ações, deve ser indicado os resultados esperados, os responsáveis, os recursos necessários e ainda o cronograma de implantação das ações. O plano de ação deve ser anual, devendo ser atualizado para acompanhar as mudanças do ambiente. O plano de ação envolve pessoas de diversas áreas e níveis da empresa, promovendo maior envolvimento e comprometimento com o processo. O plano estratégico deve ser divulgado a todos os níveis da empresa. Vasconcelos e Pagnoncelli (2001 p. 321) afirmam que se a intenção da empresa é o sucesso, é necessário que ela informe a todos os seus funcionários como pretende alcançá-lo. A divulgação do plano tem como objetivo buscar o comprometimento de todos os níveis da empresa. Para os autores, implantar é fazer acontecer o que foi planejado. Já o acompanhamento e avaliação dos resultados demonstram uma motivação por parte dos responsáveis, pois usam os resultados como uma referência para avaliar seu desempenho. Na visão de Oliveira (1999, p. 63), a avaliação pode ser definida, em termos simples, como a ação necessária para assegurar a realização dos objetivos, desafios, metas, estratégias e projetos estabelecidos. O processo de controle e avaliação no planejamento está relacionado a comparações entre situações alcançadas e previstas, para assegurar que os resultados (objetivos) sejam atingidos. Também possui a finalidade de realimentar os tomadores de decisões, para que possam efetuar correções no planejamento, quando necessário. Enquanto isso, Oliveira (2004) destaca que o planejamento orçamentário é de vital importância para a elaboração do planejamento estratégico, por se tratar de recursos da organização e fazer parte do cotidiano, para que a mesma possa tomar as decisões acertadas. Após expostos os elementos que compõem o PE segundo Vasconcelos e Pagnoncelli (2001), na seqüência será apresentada uma estrutura de planejamento estratégico sob a percepção de Oliveira (2004).

35 Estrutura do planejamento estratégico de Oliveira (2004) O planejamento estratégico possui três dimensões operacionais: delineamento, elaboração e implementação. O delineamento compreende a estruturação do processo de planejamento estratégico. A elaboração inclui a identificação das oportunidades e ameaças no ambiente da empresa e a adoção de estimativas de risco para as alternativas estabelecidas. A implementação envolve assuntos organizacionais, os sistemas de informações, os sistemas de incentivos, a competência operacional, o treinamento e a liderança necessária ao desenvolvimento do processo (OLIVEIRA, 2004, p. 66). A seguir, tem-se a metodologia de planejamento estratégico desenvolvida pelo autor. Quadro 6 - Estrutura do planejamento estratégico Fase Fase I Fase II Fase III Fase IV Fases do planejamento estratégico Diagnóstico Estratégico Missão da Empresa Instrumentos Prescritivos e Quantitativos Controle e avaliação Etapas - Identificação da visão; - Análise externa; - Análise interna; - Análise dos concorrentes; - Estabelecimento da missão da empresa; - Estabelecimento dos propósitos atuais e potenciais; - Estruturação e debate de canários; - Estabelecimento da postura estratégica; - Estabelecimento das macroestratégias e macropolíticas; - Estabelecimento de objetivos, desafios e metas; - Estabelecimento de estratégias e políticas funcionais; - Estabelecimento de projetos e planos de ação; - Planejamento orçamentário; - Avaliação de desempenho; - Comparação do desempenho real com os objetivos, metas e projetos estabelecidos; - Análise dos desvios dos objetivos, metas e projetos estabelecidos; - Tomada de ação corretiva; Fonte: Adaptado pela autora do estudo com base em Oliveira, 2004.

36 36 A metodologia apresentada no quadro anterior inicia-se com a fase do diagnóstico estratégico, também denominada auditoria de posição, deve-se determinar como se está. É realizada através de pessoas representativas das várias informações, que analisam e verificam todos os aspectos inerentes à sua realidade interna e externa. Em seguida, na segunda fase, é estabelecida a razão de ser da empresa, bem como o seu posicionamento estratégico. Na terceira fase, a análise básica é a de como chegar na situação que se deseja. E, por último, na quarta fase, verifica-se como a empresa está indo para a situação desejada. O controle pode ser definido como a ação necessária para assegurar a realização, desafios, metas e projetos estabelecidos (OLIVEIRA, 2004 p. 80). Vasconcelos e Pagnoncelli (2001) e Oliveira (2004) proporcionam um método prático e objetivo de uma estrutura de Planejamento Estratégico, utilizado com sucesso em muitas empresas. O mesmo contribui para o desenvolvimento dos processos organizacionais e tomadas de decisões, garantindo a manutenção e o crescimento da empresa no mercado. O planejamento estratégico define-se como sendo um processo de gestão que traz para a empresa uma visão do futuro, fazendo com que ela aproveite as oportunidades frente às mudanças que ocorrem no mercado competitivo. Quando não se tem um plano estratégico fica difícil de identificar as oportunidades para o seu negócio, traçar objetivos e definir estratégias. Portanto, com a elaboração e implantação do planejamento estratégico, fortalecerá o posicionamento da empresa no mercado. Desta forma, com o que foi abordado anteriormente, pode-se afirmar que o planejamento estratégico é uma ferramenta de gestão indispensável para uma organização, pois é através das estruturas apresentadas acima que os objetivos traçados pela empresa serão atingidos. Devido às grandes variações do mercado, torna-se necessário prever situações futuras, saber o caminho a ser seguido para o alcance dos objetivos. Na seqüência, busca-se expor a metodologia de pesquisa, que visa mostrar como foi realizado este estudo.

37 37 3 METODOLOGIA A metodologia apresenta como foi realizado este estudo, através da classificação do estudo, a coleta de dados, e a análise e interpretação dos dados. 3.1 Classificação do Estudo Segundo Vergara (2000, p ) existem dois critérios básicos de classificação ao estudo, quanto aos fins e quanto aos meios. O estudo tem como característica uma pesquisa qualitativa, o método há empregar foi de forma exploratória e descritiva, a coleta de dados foi por meio de entrevistas. Quanto aos fins: a pesquisa classifica-se como exploratória, pois foi realizada na Jope Industrial através de dados e informações existentes na empresa. E descritiva, por que descreveu o desenvolvimento de um planejamento estratégico, ou seja, como deve estar constituído o planejamento estratégico na empresa. Quanto aos meios: a pesquisa classificou-se como sendo de campo, pois teve o levantamento de informações obtidas na organização. Pesquisa documental, realizada consulta em documentos existentes na empresa e em trabalhos anteriores. Estudo de caso, pelo fato de que a pesquisa foi realizada exclusivamente na Jope Industrial. 3.2 Coleta de Dados Na coleta de dados pretende-se obter os dados necessários para responder o problema. O procedimento utilizado para o desenvolvimento deste estudo foi por meio de entrevistas. As entrevistas foram realizadas com o administrador geral da empresa, com autorização do proprietário. Para tanto, foi elaborado um roteiro de questões conforme Apêndice A (p. 79), em forma de entrevista manuscrita, em horário e local combinado fora do expediente. A mesma foi realizada em dois momentos, sendo o primeiro na quarta-feira à noite (23/02/11) e o segundo momento no sábado pela manhã (19/03/11).

38 38 Para o alcance do primeiro e segundo objetivo específico que busca diagnosticar o ambiente interno e externo e identificar os elementos que compõem o planejamento estratégico da empresa, foi utilizado como técnicas de coleta de dados entrevista composta de 10 questões (Apêndice A) e pesquisa documental. Após foram propostos estratégias e melhorias para o desenvolvimento e crescimento da empresa no mercado. E ainda, como proposta, mesclar o modelo de planejamento estratégico de Oliveira (2004) com o proposto por Vasconcelos e Pagnoncelli (2001) e adequar ambos à realidade da empresa pesquisada. Para melhor ilustrar a maneira pretendida para que se alcançassem os objetivos específicos, apresenta-se a seguir, um quadro que especifica e informa o método de cada objetivo, com sua respectiva metodologia. Quadro 7 - Comparativo entre os objetivos específicos e a metodologia utilizada. Objetivos específicos Metodologia utilizada a) Identificar quais elementos compõem o Mesclar o modelo de planejamento planejamento estratégico da empresa estratégico de Oliveira (2004) com o proposto pesquisada; por Vasconcelos e Pagnoncelli (2001), Pesquisa documental e de campo, e aplicação da entrevista. b) Diagnosticar a situação atual em termos de ambiente interno e externo; Pesquisa de campo, entrevista com roteiro semi-estruturado (Apêndice A) e através da ferramenta FOFA. c) Propor estratégias para a continuidade da organização. Através do referencial teórico coletado e do diagnóstico da organização, foram propostas sugestões/melhorias. Fonte: Elaborado pela autora do estudo, Desta forma, ficam expostos quais os objetivos específicos deste estudo, e a metodologia utilizada para o alcance dos mesmos. Na seqüência, busca-se expor como se deu a análise e a interpretação dos dados coletados.

39 Análise e Interpretação dos Dados Conforme Vergara (2000, p. 59), os objetivos alcançados com a coleta, o tratamento é posteriormente, com a interpretação dos dados; portanto, não se deve esquecer de fazer a correlação entre os objetivos e formas de atingí-los. Fez-se necessário o uso de alguns procedimentos, como os de classificar, organizar e interpretar as informações coletadas. A pesquisa caracterizou-se como sendo do tipo qualitativa, no qual a coleta de dados foi através de entrevista com roteiro semi-estruturado e a análise dos dados foi do tipo descritiva, em forma de texto, tendo como base os objetivos específicos e a metodologia adotada, exposta no quadro 7. A seguir descreve-se o diagnóstico e a análise dos resultados e na seqüência a elaboração do Planejamento Estratégico proposto para a empresa estudada.

40 40 4 DIAGNÓSTICO E ANÁLISE DOS DADOS O objetivo deste capítulo é apresentar a análise e os resultados da pesquisa, através da questão de estudo, que neste caso é a elaboração de um planejamento estratégico para a empresa Jope Industrial. Inicialmente apresenta-se o histórico e caracterização da organização, e seu organograma. Na seqüência, os dados coletados que revelam um diagnóstico da atual situação da empresa. Após apresenta-se o modelo de planejamento estratégico sugerido para a empresa, com o objetivo de responder a questão de estudo proposta neste trabalho. 4.1 Histórico e Caracterização da Organização Jope Industrial A razão social da empresa em estudo é Pedro Vilmar Gonçalves Pomina ME, cujo nome fantasia é Jope Industrial, sob CNPJ / , inscrição estadual 090/ ; telefone (55) ; site: jope@jopeindustrial.com.br. Situa-se na Rua Adolfo Henrique Franke, 50 - Distrito Industrial, na cidade de Panambi/RS. A figura 2 apresenta a logomarca da empresa: Figura 2: A logomarca da Jope Industrial. Fonte: Empresa Jope Industrial, A seguir será apresentada a fachada da empresa, na qual foi realizado o estudo.

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