I DIREITO DO TRABALHO. TRABALHO E EMPREGO. CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "I DIREITO DO TRABALHO. TRABALHO E EMPREGO. CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO"

Transcrição

1 1 I DIREITO DO TRABALHO. TRABALHO E EMPREGO. CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO I.1 Conceito I.2 Noções de Direito do Trabalho O Código Civil Brasileiro de 1917 tratava do contrato de trabalho em pouco mais de vinte artigos, sob o título de contrato de locação de serviços. Até então não havia no Brasil uma legislação específica sobre Direito do Trabalho. Isso somente veio a ocorrer com a edição da CLT Consolidação das Leis do Trabalho, que é um diploma legal que contém a normatização escrita das relações de trabalho, das normas de segurança no trabalho, de legislação sindical, trabalho infantil, trabalho da mulher, dentre outros tantos assuntos. Mas a criação de uma legislação específica sobre o trabalho somente ocorreu após muitos fenômenos sociais e políticos ocorridos em nosso país e no exterior. Após a primeira guerra mundial (l914/1918) eclodiram vários movimentos sociais na Europa, com destaque para o movimento socialista, comunista e, principalmente, o trabalhista. Esses movimentos já se faziam presentes na sociedade européia desde o advento da Revolução Industrial na Inglaterra no final do século XIX. Assim, a partir do final da 2ª guerra muitos países optaram pela adoção de sistemas de governo baseados no socialismo, com governos autoritários e intervencionistas. Outros países, entretanto, seguiram o modelo capitalista, de livre mercado, mas adotaram em seus sistemas legislativos algumas normas que contemplam intervencionismo estatal na atividade privada e certa dose de liberdade de associação para a classe trabalhadora. Assim, da necessidade de proteger o trabalhador na sua condição de ser humano, de limitar a liberdade contratual a fim de que não prevalecesse apenas a vontade da parte economicamente mais forte (o empresário, o capital), a legislação do trabalho adotada por alguns países neles incluindo o Brasil - transformou-se em um ramo próprio do Direito, o Direito do Trabalho, com finalidades e princípios próprios, destinado a regrar as relações entre trabalhadores e empregadores. Logo, pode-se CONCEITUAR o Direito do Trabalho como: O RAMO DA CIÊNCIA JURÍDICA QUE REGULA O CONTRATO DE TRABALHO ENTRE EMPREGADO E EMPREGADOR, E AS CONSEQUÊNCIAS DELE DECORRENTES

2 2 Porém, para se entender os elementos e requisitos de um contrato de trabalho é necessário ao intérprete abordar alguns conceitos que o Direito do Trabalho adota e que irão influir na definição e na compreensão desse instituto contratual. Esses conceitos peculiares do Direito do Trabalho são denominados pelos doutrinadores como PRINCÍPIOS. Princípío é uma proposição que se coloca na base das ciências (Cretella Júnior, Direito Administrativo Brasileiro). Traduzindo para a linguagem comum, princípio seria um ponto de partida, um fundamento. O Direito do Trabalho possui princípios que o torna diferenciado em relação aos demais ramos do direito. Isso se explica por que se trata de um Direito que regula uma relação entre PARTES DESIGUAIS, ou seja, em regra o trabalhador está em condição de inferioridade em relação ao empregador, que é aquele que detém o domínio sobre os meios de produção. Principais princípios que norteiam o Direito do Trabalho: PRINCÍPIO PROTETOR significa que ao interpretar uma norma jurídica trabalhista deve prevalecer o entendimento que favoreça o empregado. É o denominado IN DUBIO PRO OPERARIO (na dúvida pró operário). PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE significa que na relação de trabalho prevalecem as condições de fato da prestação dos serviços em detrimento de documentos escritos. PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE nas relações de trabalho existem direitos que o trabalhador não pode renunciar, não pode abrir mão, porque constituem normas imperativas, de ordem pública. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO na dúvida, prevalece o entendimento de que a relação de emprego é de caráter continuado. Os contratos por prazo determinado, de empreitada ou de experiência constituem exceção e devem ser documentados. Estabelecidos essas definições e conceitos peculiares do Direito do Trabalho, passa o estudo a abordar as características do CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO São partes de um contrato individual de trabalho o EMPREGADO e o EMPREGADOR. A legislação trabalhista esclarece estas duas figuras. O artigo 2 o da CLT dispõe que: EMPREGADOR é a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de

3 3 serviços (o parágrafo 1 deste artigo equipara a empregador os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos que admitirem trabalhadores como empregados) Já o art. 3 da CLT afirma que: EMPREGADO é toda pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário A partir destas definições legais podemos afirmar que o EMPREGADO somente pode ser uma pessoa física e o EMPREGADOR pode ser uma pessoa física ou jurídica, com finalidade lucrativa ou não. Para que empregador e empregador celebrem um CONTRATO DE TRABALHO há necessidade de que ambos (as partes) atendam a alguns pressupostos e requisitos, que são: a capacidade das partes e o objeto lícito. Assim, exemplificando, a lei não permite que uma pessoa incapaz (em face da idade, de doença, etc.) celebre um contrato de trabalho, bem como não admite que seja celebrado um contrato de trabalho com a finalidade ilícita (por exemplo, para trabalhar no tráfico de drogas, no contrabando, etc.) Um terceiro requisito para o contrato de trabalho ser válido é a possibilidade de consecução de seu objeto. O objeto do contrato de trabalho deve ser possível (uma atividade normal, ordinária, comum à coletividade). Por fim, é necessário esclarecer que, como conseqüência dessas definições legais de empregador e empregado, para que efetivamente uma relação seja considerada RELAÇÃO DE EMPREGO, dever estar presentes algumas características que são: pessoalidade, habitualidade, subordinação e onerosidade. PESSOALIDADE - significa que o próprio empregado é que deve prestar os serviços, não podendo fazer-se substituir por outrem. HABITUALIDADE a prestação de trabalho deve ser contínua, ordinária, e não eventual ou esporádica. SUBORDINAÇÃO o empregado deve estar subordinado ao empregador (acatar suas ordens, cumprir os regulamentos da empresa), pois é o empregador que detém o comando e a direção da relação de emprego.

4 4 ONEROSIDADE a relação de emprego necessariamente deve implicar no pagamento de uma remuneração pelo empregador ao empregado. Não se admite trabalho gratuito (salvo as execeções legais que serão oportunamente estudadas). I.3 Conceituação Legal de Contrato de Trabalho A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) define o contrato individual de trabalho em seu artigo 442: Art Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. Com o objetivo de proteger o empregado e evitar fraudes aos direitos trabalhistas o artigo 9 da mesma a CLT dispõe: Art. 9 - Serão nulos de pleno direito os atos prat icados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. A interpretação dos artigos citados nos permite dizer que não são os contratantes que determinam a existência ou não de um contrato de trabalho, mas sim a forma pela qual os serviços são desenvolvidos. Então, se na realidade prática ocorrer uma relação de emprego aquela com as características de pessoalidade, não eventualidade, onerosidade, dependência e subordinação a forma cede lugar à situação real, reconhecendo-se o vínculo empregatício. È o que comumente é chamado, no âmbito do Direito do Trabalho, de princípio da primazia da realidade (mencionado acima) segundo o qual, não importa as cláusulas de um contrato de trabalho, mas sim o que efetivamente o empregado faz. O contrato de trabalho pode ser ESCRITO (expresso) ou NÃO ESCRITO (tácito). Apenas alguns contratos de trabalho específicos, que a lei excepciona, devem ser obrigatoriamente escritos, como os casos dos contratos de aprendizagem, artistas, atletas profissionais, músicos, radialistas, etc.

5 5 I.4 Prazo do Contrato de Trabalho O art. 443 da CLT estabelece que o contrato de trabalho poderá ser estipulado por prazo determinado ou indeterminado. Em geral, os contratos de trabalho são ajustados por prazo INDETERMINADO, ou seja, não havendo estipulação de prazo que a lei considera exceção, o contrato de trabalho após iniciado se protrai no tempo, apenas terminando se houver iniciativa de uma das partes em rescindí-lo. O contrato de trabalho POR PRAZO DETERMINADO constitui uma exceção. A CLT em seu art. 443 define que o CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO somente será válido em se tratando de: 1 - serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; 2 - de atividades empresariais de caráter transitório; 3 - de contrato de experiência. Importante frisar que todos os CONTRATOS POR PRAZO DETERMINADO somente podem ser renovados uma vez pois, caso contrário, tornar-se-ão automaticamente contratos por prazo INDETERMINADO (art. 451 da CLT). Algumas espécies de contratos de trabalho POR PRAZO DETERMINADO: Contrato por obra certa (Lei 2959/58) Contrato de Trabalho Temporário nas empresas urbanas (Lei 6019/74) Contrato de Trabalho do Safrista (Lei 5889/73) Contrato de Trabalho do Técnico Estrangeiro (Decreto-Lei 691/69) Contrato de Aprendizagem (Lei 10097/2000) Contrato de Atleta Profissional (Lei 6354/76) Contrato de Artistas (Lei 6533/78) I.5 Partes do Contrato de Trabalho Como já estudado acima, as partes de um contrato de trabalho estão definidas na CLT: empregado e empregador. Estudaremos, doravante, os tipos de EMPREGADO e de EMPREGADOR. EMPREGADO é o trabalhador pessoa física, como definido em lei. Vários são os tipos de empregado.

6 6 Empregado Rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural diretamente em atividade agrícola ou pecuária, ou em atividade industrial em estabelecimento agrário. A lei 5889/73 regula o trabalho rural. A Constituição Federal em seu art. 7 equiparou os direitos do tra balhador rural ao do urbano. Empregado Doméstico é aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas (lei 5859/72). A Constituição Federal também estendeu outros direitos do trabalhador em geral ao empregado doméstico. Empregado em Domicílio é aquele que presta serviços em sua habitação ou em oficina de família, por conta do empregador que o remunere (art. 83 da CLT). Será considerado empregado (e subordinado ao patrão) se submeter-se às ordens do empregador, pela obrigação de produzir determinado número de peças por dia, pela impossibilidade de vender a terceiros que não o patrão as peças que produzir e por não ficar com o lucro da venda. Empregado Aprendiz é o trabalhador que ostenta a idade entre 14 e 18 anos e que trabalhe sob os requisitos da Lei 10097/2000. Esta lei alterou a CLT no capítulo destinado ao trabalho do menor. No contrato de aprendizagem o empregador obriga-se a submeter o menor à aprendizagem metódica do ofício ou ocupação para a qual foi admitido, sendo que o empregado (aprendiz) obriga-se a seguir o regime da aprendizagem. O art. 429 da CLT estabelece percentuais mínimos e máximos para as empresas (estabelecimentos de qualquer natureza) contratarem aprendizes. Empregado Público é aquele que presta serviços a órgãos públicos (principalmente da administração pública indireta, que constitiu as sociedades de economia mista, as empresas públicas, as fundações públicas), sem ostentar as qualidades de funcionário público. Este ocupa CARGO PÚBLICO (que é definido por lei e é privativo da administração pública direta), sendo que o EMPREGADO PÚBLICO ocupa EMPREGO PÚBLICO 2 Tipos de Trabalhadores A legislação brasileira regula diversas formas de trabalho humano diversas do trabalho ordinário realizado sob a forma de contrato de emprego. Assim temos as figuras dos trabalhadores avulsos, eventuais, autônomos, temporários, doméstico, bem como outras formas de realização de trabalho, todavia integrado a um sistema de estágio.

7 7 2.1 trabalhador avulso: é aquele que presta serviços em conjunto a inúmeras empresas, agrupado em entidades de classe (sindicatos), sem vínculo empregatício comum, tendo seus direitos previstos na legislação especial, no caso a legislação previdenciária (leis 8212 e 8213/91). Atualmente a lei 8630/93 regula o trabalho em portos organizados, sendo que seu principal objetivo foi quebrar o monopólio dos sindicatos de classe na intermediação de mão de obra. Não há um empregador definido, os trabalhos são de curta duração, a remuneração se faz através de rateio do valor global dos serviço. No pagamento da remuneração está incluído o valor dos demais encargos sociais como 13 salário, fgts, férias, aviso prévio, etc. Hoje a intermediação da mão de obra dos avulsos é feita pelo OGMO Órgão Gestor de Mão de Obra. Exemplos de portos: porto de Santos, Paranaguá, porto de Pederneiras, Pres. Epitácio, portos secos como o de Viracopos, etc. 2.2 Trabalhador Eventual: é o trabalhador ocasional. Ele não tem nenhum direito trabalhista típico mas é segurado obrigatório da Previdência Social. É o trabalho esporádico, não regular, caracterizando-se pelas inexistência de vínculo jurídico entre o tomador e o prestador dos serviços. 2.3 Trabalhador Autônomo: é aquele cujo trabalho (empresa, empreendimento) consiste na sua atividade pessoal. Também é segurado obrigatório da Previdência Social. O autônomo trabalha sem subordinação e assume os riscos do próprio negócio. 2.4 Trabalhador Temporário: é o trabalhador que desenvolve os mesmos serviços de um trabalhador regular de uma determinada empresa (empregado efetivo) por período pré-determinado de serviço. A lei 6019/74 regula o trabalho temporário e estabelece o período de até 03 meses para duração do contrato, podendo haver prorrogação por igual período. É necessária autorização do MTB e o solicitante deve comprovar as necessidades para contratação temporária (necessidade transitória de substituição de pessoal regular e acréscimo extraordinário dos serviços). 2.5 Trabalhador Terceirizado: é aquele que presta serviços a uma determinada empresa em atividades que são consideradas meio, de suporte, não sendo consideradas atividades preponderantes da empresa que contrata. A legislação brasileira indica expressamente as hipóteses em que o trabalho pode ser terceirizado que são: serviços de limpeza e conservação e serviços de vigilância e segurança. Todavia, a realidade das atividades empresariais, na incessante busca pela redução de custos operacionais e obtenção de maiores lucros, tem revelado diversas forma de terceirização sob o argumento econômico e não jurídico de

8 8 que são terceirizadas atividades meio e não atividades fim (aquele que está relacionada ao objeto social da empresa). Diante de tanta controvérsia sobre o tema o TST Tribunal Superior do Trabalho editou uma súmula (enunciado), a de número 331, estabelecendo algumas diretrizes sobre a terceirização: ENUNCIADO a contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formandose o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário. - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF). - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (lei 7102/83) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial. 2.6 Estagiário: é o aluno oriundo das faculdades ou escolas técnicas que desenvolve trabalho em empresa, desde que haja nexo causal entre o conteúdo programático do curso freqüentado e o trabalho realizado. O estágio é regulado pela lei 6494/77. 3 JUSTIÇA DO TRABALHO 3.1 Estrutura do Poder Judiciário no Brasil O Poder Judiciário está estruturado no Brasil, de acordo com o art. 92 e seguintes da Constituição Federal, da seguinte forma:

9 9 JUSTIÇA FEDERAL, JUSTIÇA DO TRABALHO, JUSTIÇA MILITAR E JUSTIÇA COMUM DOS ESTADOS. À Justiça Federal compete julgar as causas cíveis, tributárias e previdenciárias que envolvam interesse da União Federal, suas autarquias, empresas públicas, fundações e sociedades de economia mista, bem como as causas criminais relativas aos crimes de, por exemplo, tráfico de entorpecentes, contra o sistema financeiro, contrabando, descaminho, etc., bem como os crimes e atos de improbidade praticados por autoridades da administração pública federal. À Justiça Comum Estadual compete processar e julgar todas as demais causas cíveis e criminais afetas aos cidadãos em geral, à administração pública estadual e municipal, aos crimes comuns, às questões de direito de família e sucessões, locação, reparação de danos, falências, etc. À Justiça Militar compete processar e julgar os processos administrativos, disciplinares e criminais envolvendo os servidores militares (exército, marinha, aeronáutica e polícias militares dos Estados). À Justiça do Trabalho compete processar e julgar os processos individuais e coletivos entre empregados e empregadores, as causas entre servidores públicos regidos pelo regime da CLT e os órgãos da administração pública a que pertencem (municipal, estadual e federal), bem como outras controvérsias decorrentes das relações de trabalho (art. 114 da Constituição Federal). 3.2 JUSTIÇA DO TRABALHO A Justiça do Trabalho está estruturada da seguinte forma: - Varas do Trabalho (órgão de 1ª instância), onde se inicia uma ação trabalhista (reclamação trabalhista, de acordo com a CLT). - Tribunais Regionais do Trabalho (órgão de 2ª instância), que aprecia os recursos que são interpostos pelas partes do processo que não se conformam com a decisão (sentença) da Vara do Trabalho. - Tribunal Superior do Trabalho (órgão de cúpula) que julga os recursos que são interpostos pelas partes que não se conformam com as decisões dos Tribunais Regionais do Trabalho

10 10 Varas do Trabalho Órgão Judicial de 1ª instância É presidida por um Juiz do Trabalho de carreira, submetido a concurso público de provas e títulos. Até 1998 a Justiça do Trabalho comportava a composição paritária em todas as suas instâncias. Por exemplo, não existia Vara do Trabalho mas sim as chamadas Juntas de Conciliação e Julgamento que eram compostas de um Juiz Togado (juiz de carreira) e dois Juízes Classistas, sendo um representante dos trabalhadores e outro dos empregadores. Os juízes classistas eram eleitos por suas categorias profissionais (empregados) e econômicas (patrões) e ocupavam o cargo durante um mandato de 03 anos, podendo haver prorrogação por igual período. Existiam classistas nas Juntas, Tribunais Regionais e Tribunal Superior. Após 1998 a representação classista foi extinta através de uma Emenda Constitucional (Emenda 19) Ação Trabalhista É na Vara do Trabalho que se inicia uma ação trabalhista. A CLT que foi instituída no governo ditatorial de Getúlio Vargas em 1943 através de Decreto sistematizou a Justiça do Trabalho e o Direito do Trabalho no Brasil e adotou a nomenclatura de reclamação trabalhista para o que hoje é chamado tecnicamente de ação trabalhista. Assim, após a extinção do contrato de trabalho ou mesmo no curso deste aquele que vislumbrar uma violação em seus direitos pode provocar a apreciação do Poder Judiciário através de uma ação judicial, que é a ação trabalhista. Há um prazo para o empregado propor ação trabalhista após o rompimento do contrato de trabalho: 02 anos. Se a ação não for apresentada dentro desse prazo ocorre a prescrição, que é a perda do direito de propor a ação em razão do decurso do tempo. Os direitos reivindicados numa ação trabalhista abrangem os últimos 05 anos (retroativamente). Se a ação trabalhista for proposta dentro do prazo de 02 anos ocorrerão os seguintes procedimentos: 1) será expedida uma notificação para o empregado (autor ou reclamante)da ação) e para o empregador (réu ou reclamado da ação), sendo que essa notificação conterá a data de uma audiência onde será apresentada a defesa (contestação) da empresa. Na mesma audiência o juiz apresentará uma oportunidade de as partes fazerem um acordo, que é a proposta de conciliação. Essa proposta de conciliação é obrigatória. Caso não haja acordo

11 11 a audiência continua e serão colhidos os depoimentos das partes e das testemunhas. 2) o empregado presta o depoimento pessoal. A empresa presta depoimento através de um representante legal ou de um pessoa denominada preposto. Preposto é a empresa em audiência. O objetivo do depoimento pessoal das partes é tentar obter a confissão quanto aos fatos alegados na ação ou mesmo obter o reconhecimento do pedido que é feito na ação. 3) Ausência das partes na audiência: se o empregado não comparecer à audiência a ação será automaticamente arquivada. Pode o empregado propor nova ação posteriormente. A propositada da ação interrompe o curso do prazo de prescrição de 02 anos. 4) Se o empregador (empresa) não comparecer na audiência ocorre o seguinte: será decretada pelo juiz a revelia (o processo corre normalmente independentemente da participação da parte ausente) e ocorrerá a confissão da empresa quanto à matéria de fato discutida na ação (exemplo: se o autor da ação estiver postulando horas extras, o horário indicado na ação será tido como verdadeiro e a empresa será condenada ao pagamento de horas extras). 5) Depois dos depoimentos das partes, dependendo da matéria que é discutida na ação, poderão ser ouvidas testemunhas sobre fatos controvertidos. 6) Após os depoimentos das partes e das testemunhas o juiz encerra a instrução do processo e profere o julgamento da causa através de uma sentença. Sentença é o ato pelo qual o juiz decide um processo que lhe é submetido. É um documento que materializa a prestação da tutela jurisdicional pelo Poder Judiciário. Com a sentença o juiz decide quem está com a razão na discussão processual aplicando o direito e a legislação pertinente. A parte que não se conformar com a sentença tem o direito de apresentar um recurso que na Justiça do Trabalho chama-se RECURSO ORDINÁRIO. Para viabilizar a tramitação do recurso, no caso da empresa, é obrigatório a efetivação de um depósito recursal, de valor aproximado de R$5.000,00, que servirá para a garantia da execução da dívida trabalhista discutida no processo, além de recolher as custas processuais. O recurso ordinário é dirigido ao Tribunal Regional do Trabalho, no caso do interior de São Paulo é o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região. O TRT analisará o recurso e proferirá uma nova decisão, chamada acórdão,

12 12 REFERENCIAS COMENTÁRIOS À CLT, Sérgio Pinto Martins, editora ATLAS, 3ª edição. AÇÃO CIVIL PÚBLICA NA JUSTIÇA DO TRABALHO, Raimundo Simão de Melo, editora LTR, 1ª edição. INSTITUIÇÕES DE DIREITO DO TRABALHO, Arnaldo Sussekind, editora LTR, 15ª edição MARTINS, Sérgio Pinto, Direito do Trabalho, 21ª edição, 2004, editora Atlas. SUSSEKIND, Arnaldo, Instituições de Direito do Trabalho, 4ª edição, editora LTr. MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Vínculo de emprego e Cooperativas de Trabalho. Revista Literária de Direito, nov/dez. p. 31/33, TEMER, Michel. Elementos de Direito Constitucional, 12a ed. São Paulo, Malheiros, fim

CONTRATO DE TRABALHO

CONTRATO DE TRABALHO 7 Legislação Social Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p CONTRATO DE TRABALHO Contrato Individual de Trabalho o negócio jurídico pelo qual uma pessoa física se obriga, mediante remuneração, a prestar

Leia mais

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora à vencer as barreiras internacionais.

Leia mais

TERCEIRIZAÇÃO. Autor: Ivaldo Kuczkowski, Advogado Especialista em Direito Administrativo e Conselheiro de Tributos da Empresa AUDICONT Multisoluções.

TERCEIRIZAÇÃO. Autor: Ivaldo Kuczkowski, Advogado Especialista em Direito Administrativo e Conselheiro de Tributos da Empresa AUDICONT Multisoluções. TERCEIRIZAÇÃO Autor: Ivaldo Kuczkowski, Advogado Especialista em Direito Administrativo e Conselheiro de Tributos da Empresa AUDICONT Multisoluções. INTRODUÇÃO Para que haja uma perfeita compreensão sobre

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado 13/11/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 5 5. Informações

Leia mais

Terceirização. A precarização das relações trabalhistas No Brasil

Terceirização. A precarização das relações trabalhistas No Brasil Terceirização A precarização das relações trabalhistas No Brasil RELAÇÃO DE EMPREGO (ARTIGO 3º DA CLT) Pessoalidade Subordinação Trabalho não eventual remuneração O QUE É TERCEIRIZAÇÃO? É uma prática administrativa

Leia mais

PONTO 1: Contrato Individual 1. CONTRATO INDIVIDUAL. 1.1 PRINCÍPIOS, RELAÇÃO DE EMPREGO e DEFINIÇÃO

PONTO 1: Contrato Individual 1. CONTRATO INDIVIDUAL. 1.1 PRINCÍPIOS, RELAÇÃO DE EMPREGO e DEFINIÇÃO 1 DIREITO DO TRABALHO PONTO 1: Contrato Individual 1. CONTRATO INDIVIDUAL 1.1 PRINCÍPIOS, RELAÇÃO DE EMPREGO e DEFINIÇÃO Relação de emprego, conforme a CLT, é apenas para trabalhadores urbanos. Art. 7º

Leia mais

Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho.

Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. O propósito dessa aula é reconhecer quais os lugares de onde se originam os direitos trabalhistas, onde procurá-los

Leia mais

Terceirização: o que é? terceirização

Terceirização: o que é? terceirização Terceirização: o que é? A terceirização é o processo pelo qual uma empresa deixa de executar uma ou mais atividades realizadas por trabalhadores diretamente contratados por ela, e as transfere para outra

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO TERCEIRIZAÇÃO

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO TERCEIRIZAÇÃO ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO TERCEIRIZAÇÃO Estudamos até o momento os casos em que há vínculo empregatício (relação bilateral, nas figuras de empregado e empregador) e, também, casos em que existe

Leia mais

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Ética e Legislação Profissional Assunto: Legislação Trabalhista/Construção Civil Prof.

Leia mais

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora à vencer as barreiras internacionais.

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 1º DE SETEMBRO DE 1997. Art. 1º Baixar as seguintes instruções a serem observadas pela Fiscalização do Trabalho.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 1º DE SETEMBRO DE 1997. Art. 1º Baixar as seguintes instruções a serem observadas pela Fiscalização do Trabalho. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 1º DE SETEMBRO DE 1997 Dispõe sobre a fiscalização do trabalho nas empresas de prestação de serviços a terceiros e empresas de trabalho temporário. O MINISTRO DE ESTADO DE

Leia mais

PROJETO DE LEI 4330 DISCUSSÃO ACERCA DA TERCEIRIZAÇÃO

PROJETO DE LEI 4330 DISCUSSÃO ACERCA DA TERCEIRIZAÇÃO PROJETO DE LEI 4330 DISCUSSÃO ACERCA DA TERCEIRIZAÇÃO Análise acerca das últimas discussões sobre o Projeto de Lei 4330, que regula o contrato de prestação de serviços terceirizados e as relações de trabalho

Leia mais

O empregado caminhando na empresa, cai e se machuca vai pedir uma indenização na justiça do trabalho. (empregado x empregador);

O empregado caminhando na empresa, cai e se machuca vai pedir uma indenização na justiça do trabalho. (empregado x empregador); Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Processo do Trabalho / Aula 04 Professor: Leandro Antunes Conteúdo: Procedimento Sumário, Procedimento Sumaríssimo. A competência para julgar acidente de trabalho:

Leia mais

A REFORMA DA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS

A REFORMA DA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS A REFORMA DA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tocantins Advogados TERCEIRIZAÇÃO * * * * PROJETO DE LEI - 4.330/04 CENÁRIO ATUAL Não existe lei de terceirização, mas sim, lei de trabalho temporário (Lei 6.019/74)

Leia mais

PONTO 1: Litisconsórcio na Seara Laboral PONTO 2: Sucessão Trabalhista PONTO 3: Terceirização 1. LITISCONSÓRCIO NA SEARA LABORAL

PONTO 1: Litisconsórcio na Seara Laboral PONTO 2: Sucessão Trabalhista PONTO 3: Terceirização 1. LITISCONSÓRCIO NA SEARA LABORAL 1 DIREITO DO TRABALHO PONTO 1: Litisconsórcio na Seara Laboral PONTO 2: Sucessão Trabalhista PONTO 3: Terceirização 1. LITISCONSÓRCIO NA SEARA LABORAL 1.1 FORMAÇÃO DE LITISCONSÓRCIO PASSIVO FACULTATIVO

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO I. EMPREGADOR 1. Conceito A definição celetista de empregador é a seguinte: CLT, art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual

Leia mais

O Processo Trabalhista

O Processo Trabalhista Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Profa. Barbara Mourão O Processo Trabalhista Princípios gerais do processo Constituição Federal de 1988; Código de Processo Civil (CPC). Princípios

Leia mais

1 Informações diversas Projeto de Terceirização A Câmara dos Deputados concluiu dia 22/04 a votação do projeto de lei que regulamenta contratos de terceirização. O texto principal foi aprovado no último

Leia mais

Ponto 1. Ponto 2. Ponto 3

Ponto 1. Ponto 2. Ponto 3 DIREITO DO TRABALHO PEÇA PROFISSIONAL Ponto 1 Pedro ingressou com reclamação trabalhista contra o estado de São Paulo para ver reconhecido o vínculo de emprego entre ambos, ainda que não tenha havido prévia

Leia mais

Características das Autarquias

Características das Autarquias ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Professor Almir Morgado Administração Indireta: As entidades Administrativas. Autarquias Define-se autarquia como o serviço autônomo criado por lei específica, com personalidade d

Leia mais

MANUAL DE PARAMETRIZAÇÃO E PROCESSAMENTO CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS (CAGED)

MANUAL DE PARAMETRIZAÇÃO E PROCESSAMENTO CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS (CAGED) MANUAL DE PARAMETRIZAÇÃO E PROCESSAMENTO CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS (CAGED) Este material contém informações para as parametrizações do sistema Domínio Módulo Folha de Pagamento. Informações:

Leia mais

O CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO

O CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO O CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO Thiago Leão Nepomuceno (*)1 Normalmente, todo final de ano ao se aproximar traz consigo um aumento na demanda de algumas empresas, fazendo com que a necessidade

Leia mais

Projeto de Lei nº. 4.330/14 Terceirização

Projeto de Lei nº. 4.330/14 Terceirização São Paulo, 28 de Abril de 2015 Projeto de Lei nº. 4.330/14 Terceirização Objetivos da Terceirização Aumentar a produtividade e reduzir custos. Aumento de qualidade em razão da especialização das empresas

Leia mais

JOVEM APRENDIZ. Resultado do Aprofundamento dos Estudos. Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação

JOVEM APRENDIZ. Resultado do Aprofundamento dos Estudos. Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação Resultado do Aprofundamento dos Estudos Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação Introdução A formação técnico-profissional de jovens é de grande importância para sua inserção

Leia mais

www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS.

www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. 1. MEUS CURSOS NO ESTRATÉGIA CONCURSOS: Estão disponíveis no site do Estratégia Concursos (www.estrategiaconcursos.com.br),

Leia mais

A expressão contrato individual de trabalho tem o mesmo significado das expressões contrato de trabalho e contrato de emprego.

A expressão contrato individual de trabalho tem o mesmo significado das expressões contrato de trabalho e contrato de emprego. 1 Aula 02 1 Contrato individual de trabalho A expressão contrato individual de trabalho tem o mesmo significado das expressões contrato de trabalho e contrato de emprego. 1.1 Conceito O art. 442, caput,

Leia mais

A Lei 6.019/74 que trata da contratação da mão de obra temporária abrange todos os segmentos corporativos ou há exceções?

A Lei 6.019/74 que trata da contratação da mão de obra temporária abrange todos os segmentos corporativos ou há exceções? LUANA ASSUNÇÃO ALBUQUERK Especialista em Direito do Trabalho Advogada Associada de Cheim Jorge & Abelha Rodrigues - Advogados Associados O CONTRATO TEMPORÁRIO DE TRABALHO São as conhecidas contratações

Leia mais

Informar os seguintes códigos, de acordo com a categoria de trabalhador:

Informar os seguintes códigos, de acordo com a categoria de trabalhador: 4.3 - CATEGORIA Informar os seguintes códigos, de acordo com a categoria de trabalhador: Cód. 01 Empregado; 02 Trabalhador avulso; Categoria 03 Trabalhador não vinculado ao RGPS, mas com direito ao FGTS;

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de

Leia mais

1. Trabalhadores equiparados. Temporário, avulso, representante comercial. Estagiário. 2. Terceirização de atividades.

1. Trabalhadores equiparados. Temporário, avulso, representante comercial. Estagiário. 2. Terceirização de atividades. 1. Trabalhadores equiparados. Temporário, avulso, representante comercial. Estagiário. 2. Terceirização de atividades. 1. Trabalhadores equiparados aos empregados São trabalhadores equiparados aos empregados,

Leia mais

Disciplina: Direito e Processo do Trabalho 3º Semestre - 2011 Professor Donizete Aparecido Gaeta Resumo de Aula

Disciplina: Direito e Processo do Trabalho 3º Semestre - 2011 Professor Donizete Aparecido Gaeta Resumo de Aula 1. Denominação. 2. Conceito. 3. Objeto. 4. Requisitos essenciais. 5. Requisito não essencial. 6. Contrato de Trabalho e o Negócio Jurídico. 7. Duração do contrato determinado. 8. Vigência do contrato por

Leia mais

1- CONTRATO DE TRABALHO

1- CONTRATO DE TRABALHO 1- CONTRATO DE TRABALHO 1.1 - ANOTAÇÕES NA CARTEIRA DE TRABALHO Quando o empregado é admitido - mesmo em contrato de experiência -, a empresa tem obrigatoriamente que fazer as anotações na carteira de

Leia mais

expert PDF Trial Aspectos Trabalhistas e Previdenciários (Departamento Pessoal) Outubro 2013 Elaborado por: Valéria de Souza Telles

expert PDF Trial Aspectos Trabalhistas e Previdenciários (Departamento Pessoal) Outubro 2013 Elaborado por: Valéria de Souza Telles Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

Resumo Aula-tema 07: Negociação coletiva e greve. Dissídio individual e coletivo.

Resumo Aula-tema 07: Negociação coletiva e greve. Dissídio individual e coletivo. Resumo Aula-tema 07: Negociação coletiva e greve. Dissídio individual e coletivo. Negociação Coletiva de trabalho é o termo genérico a significar o ajuste feito entre as entidades sindicais e as entidades

Leia mais

Disciplina: Direito e Processo do Trabalho 3º semestre - 2011 Professor Donizete Aparecido Gaeta Resumo de Aula

Disciplina: Direito e Processo do Trabalho 3º semestre - 2011 Professor Donizete Aparecido Gaeta Resumo de Aula 1. Princípio da norma mais favorável. 2. Princípio da condição mais benéfica. 3. Princípio de irrenunciabilidade. 4. Princípio da primazia da realidade. 5. Princípio da continuidade da relação de emprego.

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO - Principais tipos de relação de trabalho

DIREITO DO TRABALHO - Principais tipos de relação de trabalho ROTEIRO DE AULAS - PARTE 4 DIREITO DO TRABALHO - Principais tipos de relação de trabalho Relação de Trabalho Autônomo: - Trabalhador autônomo é pessoa física que exerce por conta própria uma atividade

Leia mais

Autônomo e Contrato de prestac ão de servic os

Autônomo e Contrato de prestac ão de servic os Autônomo e Contrato de prestac ão de servic os O SEBRAE e o que ele pode fazer pelo seu negócio O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta

Leia mais

TERCEIRIZAÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

TERCEIRIZAÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS TERCEIRIZAÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto de Lei 4330 de 2004 (Autor Dep. Sandro Mabel) Aprovado na CDEIC e CTASP COMISSÃO ESPECIAL Relator Dep. Roberto Santiago CCJC Relator Dep. Arthur Maia Comissão

Leia mais

DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 3 OUTROS TIPOS DE CONTRATOS DE TRABALHO

DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 3 OUTROS TIPOS DE CONTRATOS DE TRABALHO DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 3 OUTROS TIPOS DE CONTRATOS DE TRABALHO Índice 1. Outros Tipos de Contratos de Trabalho...3 1.1. Trabalho Rural... 3 1.2. Estagiário... 4 1.3. Trabalho Temporário... 5 1.4.

Leia mais

Resumo Aula-tema 03: Relações de Trabalho: empregado x empregador. Terceirização.

Resumo Aula-tema 03: Relações de Trabalho: empregado x empregador. Terceirização. Resumo Aula-tema 03: Relações de Trabalho: empregado x empregador. Terceirização. O Direito do Trabalho não se preocupa apenas e tão somente com as relações entre empregado e empregador. Sua abrangência

Leia mais

Aula Nº 2 Empresa - O Empresário

Aula Nº 2 Empresa - O Empresário Aula Nº 2 Empresa - O Empresário Objetivos da aula: Nesta aula, vamos definir Empresa, considerando a orientação da legislação. Também vamos conhecer e definir o empresário e os requisitos legais para

Leia mais

Diversas são as formas utilizadas para a classificação dos contratos individuais de trabalho. Dentre as classificações existentes encontramos:

Diversas são as formas utilizadas para a classificação dos contratos individuais de trabalho. Dentre as classificações existentes encontramos: 1 INTRODUÇÃO Diversas são as formas utilizadas para a classificação dos contratos individuais de trabalho. Dentre as classificações existentes encontramos: a) contratos verbais ou tácitos b) contratos

Leia mais

PROJETO DE LEI DA CUT PARA A REGULAMENTAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO NAS EMPRESAS PRIVADAS E DE ECONOMIA MISTA

PROJETO DE LEI DA CUT PARA A REGULAMENTAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO NAS EMPRESAS PRIVADAS E DE ECONOMIA MISTA PROJETO DE LEI DA CUT PARA A REGULAMENTAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO NAS EMPRESAS PRIVADAS E DE ECONOMIA MISTA O texto que se segue foi elaborado pela CUT, por meio do GT Terceirização, coordenado pela Secretaria

Leia mais

Júlio M. de Oliveira Mestre e doutor PUC/SP

Júlio M. de Oliveira Mestre e doutor PUC/SP PLR: pressupostos para caracterização conforme jurisprudência do CARF e a tributação dos planos de stock option Júlio M. de Oliveira Mestre e doutor PUC/SP A TRIBUTAÇÃO DOS PLANOS DE STOCK OPTION Hipótese

Leia mais

Contratos de trabalho por tempo determinado, previstos na CLT

Contratos de trabalho por tempo determinado, previstos na CLT Contratos de trabalho por tempo determinado, previstos na CLT O contrato de trabalho por prazo determinado é aquele cuja duração dependa de termo prefixado ou da execução de serviços específicos ou ainda

Leia mais

ENTENDENDO O TRABALHO TEMPORÁRIO NO BRASIL

ENTENDENDO O TRABALHO TEMPORÁRIO NO BRASIL ENTENDENDO O TRABALHO TEMPORÁRIO NO BRASIL Marcos Abreu Diretor Jurídico da Asserttem Presidente do Grupo Employer marcos@employer.com.br HISTÓRIA DO TRABALHO TEMPORÁRIO Para entender o trabalho temporário

Leia mais

Lição 13. Direito Coletivo do Trabalho

Lição 13. Direito Coletivo do Trabalho Lição 13. Direito Coletivo do Trabalho Organização sindical: Contribuições, Convenções e Acordos Coletivos do Trabalho, Dissídio Coletivo, Direito de Greve (Lei nº 7.783, de 28/6/89). Comissões de Conciliação

Leia mais

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior A proteção previdenciária do brasileiro no exterior Hilário Bocchi Junior Especialista em Previdência Social 1 A Seguridade Social está prevista no capítulo II do título VIII (Da Ordem Social) da Constituição

Leia mais

REGIMES PREVIDENCIÁRIOS. Prof. Me. Danilo Ripoli

REGIMES PREVIDENCIÁRIOS. Prof. Me. Danilo Ripoli REGIMES PREVIDENCIÁRIOS parte 2 Prof. Me. Danilo Ripoli O PLANO DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL No PBPS estão todas as normas que regem a relação jurídica entre segurados, dependentes e previdência

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Breves considerações tributárias quanto a atividade de empresário (antiga firma individual) na atividade de representação comercial Juliano César Borges de Vito* Um dos fatores preponderantes

Leia mais

Contratos de Trabalho e Formas de Contratação. História do Direito do Trabalho. Direito do Trabalho

Contratos de Trabalho e Formas de Contratação. História do Direito do Trabalho. Direito do Trabalho Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Profa. Barbara Mourão Contratos de Trabalho e Formas de Contratação História do Direito do Trabalho Origem do trabalho: desde o início da humanidade.

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA Em conformidade com os poderes regulamentares que lhes são atribuídos pelo artigo 241.º, da Lei Constitucional, devem os municípios

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO

DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO SUMÁRIO 1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA 2. TEORIA DA EMPRESA 3. ATIVIDADE EMPRESARIAL 4. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL 5. ATIVIDADE RURAL 6. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL REGULAR X

Leia mais

RECURSOS HUMANOS MÓDULO PRÁTICA TRABALHISTA I

RECURSOS HUMANOS MÓDULO PRÁTICA TRABALHISTA I MÓDULO I ÍNDICE OBJETIVO METODOLOGIA BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA CURRICULUM RESUNIDO DO PROFESSOR CAPÍTULO 1 DIREITO DO TRABALHO Conceitos, Fontes e Convenções...4 Jornada de Trabalho...8 CAPÍTULO 2 REMUNERAÇÃO

Leia mais

Disciplina: Direito e Processo do Trabalho 4º Semestre - 2011 Professor Donizete Aparecido Gaeta Resumo de Aula. 15º Ponto Aviso Prévio.

Disciplina: Direito e Processo do Trabalho 4º Semestre - 2011 Professor Donizete Aparecido Gaeta Resumo de Aula. 15º Ponto Aviso Prévio. Aviso Prévio 1. Conceito 2. Cabimento 3. Prazo 4. Início da contagem do prazo 5. Ausência do aviso prévio 6. Anotação na CTPS da data do encerramento do contrato de trabalho 7. Renúncia do período de aviso

Leia mais

PROJETO BÁSICO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

PROJETO BÁSICO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA PROJETO BÁSICO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA Projeto Básico da Contratação de Serviços: Constitui objeto do presente Projeto Básico a contratação de empresa especializada em serviços de comunicação

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 Dispõe sobre a composição, o funcionamento e as atribuições dos Comitês Gestores do Código

Leia mais

Introdução. Da Previsão Legal SÃO BERNARDO DO CAMPO, OUTUBRO DE 2014

Introdução. Da Previsão Legal SÃO BERNARDO DO CAMPO, OUTUBRO DE 2014 SÃO BERNARDO DO CAMPO, OUTUBRO DE 2014 FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO Introdução A inspeção do trabalho tem por finalidade a prevenção e manutenção adequada dos direitos trabalhistas dos empregados, frente à

Leia mais

Tal fato decorre do princípio da continuidade da relação do emprego, que é um princípio basilar do Direito do Trabalho.

Tal fato decorre do princípio da continuidade da relação do emprego, que é um princípio basilar do Direito do Trabalho. 1. CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO O Contrato por prazo indeterminado é firmado quando o empregado for contratado para trabalhar em atividades normais da empresa, sem tempo de duração (Princípio da Continuidade

Leia mais

Dispõe sobre o contrato de prestação de serviços e as relações de trabalho dele decorrentes.

Dispõe sobre o contrato de prestação de serviços e as relações de trabalho dele decorrentes. COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS E PROPOSIÇÕES VOLTADAS À REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO TERCEIRIZADO NO BRASIL SUGESTÃO DE SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 4.330, DE 2004 Dispõe sobre o contrato

Leia mais

Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS

Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS Material de apoio para estudo: slides trabalhados em sala de aula com acréscimo de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS FICHA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS FICHA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS FICHA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Legislação Trabalhista CÓDIGO: GCT016 UNIDADE ACADÊMICA: FACIP

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS. 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função:

ESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS. 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função: ESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS 1. Princípios do Direito do Trabalho 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função: a) Função informativa/inspiradora: informam

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO TRT 2ª REGIÃO 2008 ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA PARTE I

CONCURSO PÚBLICO TRT 2ª REGIÃO 2008 ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA PARTE I CONCURSO PÚBLICO TRT 2ª REGIÃO 2008 ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA PARTE I No dia 16 de novembro de 2008, 94.808 candidatos prestaram o concorrido concurso público para os cargos de analista judiciário

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL Você foi procurado pelo Banco Dinheiro Bom S/A, em razão de ação trabalhista nº XX, distribuída para a 99ª VT de Belém/PA, ajuizada pela ex-funcionária Paula, que

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

TERMO DE AUDIÊNCIA SENTENÇA

TERMO DE AUDIÊNCIA SENTENÇA Autos nº MS 16992/2010 TERMO DE AUDIÊNCIA Aos vinte dias de agosto de 2010, às 17h31min, na sala de audiência desta Vara do Trabalho, a MMª Juíza do Trabalho Dra. CLÁUDIA CRISTINA PEREIRA, procedeu ao

Leia mais

TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL:

TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL: TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL: Qual trabalho para o desenvolvimento sustentável Painel: A Evolução da Terceirização no Brasil e no Mundo Seminário Terceirização, Evolução e Marco Legal Valor Econômico Artur

Leia mais

Contrato de Corretagem. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Contrato de Corretagem. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Contrato de Corretagem Corretagem O vocábulo "corretor", vem do verbo correr, em seu significado semântico quer dizer: O que anda, procura, agencia negócios comerciais ou civis, serve de intermediário

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1.º - O Conselho Fiscal do Fundo de Aposentadoria e Pensão do Servidor- FAPS, criado

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção II Da Saúde Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

Leia mais

A Identificação e o Registro Profissional do Trabalhador

A Identificação e o Registro Profissional do Trabalhador 1 A Identificação e o Registro Profissional do Trabalhador 1 - A identificação e o Registro Profissional do Trabalhador 1.1 Introdução 1.2 - Como adquirir 1.3 - O modelo 1.4 - A emissão 1.5 - A obrigatoriedade

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Direito tributário

Maratona Fiscal ISS Direito tributário Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto

Leia mais

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RESOLUÇÃO N O 20 (Alterada pelas Resoluções CSMPF Nº 23, de 23/4/1996; Nº 26, de 4/6/1996; Nº 31, de 27/6/1997; Nº 40, de 31/3/1998 e Nº 119, de 4/10/2011

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 15. CONVENÇÃO SOBRE A ESCOLHA DO FORO (celebrada em 25 de novembro de 1965) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer previsões comuns sobre a validade e efeitos de acordos sobre

Leia mais

Aula 01. 1 Princípios 1.1 Conceito. 1.2 Funções. 1.3 Princípios em espécie 1.3.1 Princípio da proteção. 1.3.1.1 Princípio do in dubio pro operarium

Aula 01. 1 Princípios 1.1 Conceito. 1.2 Funções. 1.3 Princípios em espécie 1.3.1 Princípio da proteção. 1.3.1.1 Princípio do in dubio pro operarium 1 Aula 01 1 Princípios 1.1 Conceito Segundo palavras de Maurício Godinho Delgado os princípios correspondem à noção de proposições ideais, fundamentais, construídas a partir de uma certa realidade e que

Leia mais

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE compilações doutrinais RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE Carlos Barbosa Ribeiro ADVOGADO (BRASIL) VERBOJURIDICO VERBOJURIDICO

Leia mais

PROJETO BÁSICO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

PROJETO BÁSICO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA PROJETO BÁSICO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA Projeto Básico da Contratação de Serviços: Constitui objeto do presente Projeto Básico a contratação de empresa especializada em serviços de comunicação

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público

Leia mais

CONSIDERAÇÕES ACERCA DO TRABALHO A TERMO.

CONSIDERAÇÕES ACERCA DO TRABALHO A TERMO. CONSIDERAÇÕES ACERCA DO TRABALHO A TERMO. Francisco José Monteiro Júnior 1. Resumo: No trabalho a seguir foram delineadas linhas gerais a respeito do contrato a termo, abordando-se prazo, forma de contratação,

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB PADRÃO DE RESPOSTAS PEÇA PROFISSIONAL Contratado pela empresa Clínica das Amendoeiras, em razão de uma reclamação trabalhista proposta em 12.12.2012 pela empregada Jussara Péclis (número 1146-63.2012.5.18.0002,

Leia mais

OS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO.

OS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO. OS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO. José Alberto Couto Maciel Da Academia Nacional de Direito do Trabalho. Não me parece que com o tempo deverá perdurar na relação de emprego o atual contrato de trabalho,

Leia mais

AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02

AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02 AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02 CAPÍTULO VII DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEÇÃO I DISPOSIÇÕES

Leia mais

PONTO 1: Contrato Individual de Trabalho: 1. Conceito. 2. Sujeitos. 3. Características. 4. Requisitos.

PONTO 1: Contrato Individual de Trabalho: 1. Conceito. 2. Sujeitos. 3. Características. 4. Requisitos. 1 DIREITO DO TRABALHO PONTO 1: Contrato Individual de Trabalho: 1. Conceito. 2. Sujeitos. 3. Características. 4. Requisitos. 1. Contrato Individual de Trabalho arts. 442 a 456 da CLT: 1. Conceito: É o

Leia mais

PARECER Nº 13238. São formulados objetivamente os seguintes questionamentos: Relatei.

PARECER Nº 13238. São formulados objetivamente os seguintes questionamentos: Relatei. PARECER Nº 13238 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL. CONTRATAÇÃO EMERGENCIAL PELO REGIME DA CLT. ARTIGO 37, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 C/C ARTIGO 443 DA CLT. Vem a esta Procuradoria-Geral

Leia mais

Trabalhador Rural: Lei 5.888/93 + Decreto 73.626/74 + art. 7 CRFB

Trabalhador Rural: Lei 5.888/93 + Decreto 73.626/74 + art. 7 CRFB Trabalhador Rural: Lei 5.888/93 + Decreto 73.626/74 + art. 7 CRFB art. 7 CRFB São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: art. 7 CLT Os

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

Conceito. Responsabilidade Civil do Estado. Teorias. Risco Integral. Risco Integral. Responsabilidade Objetiva do Estado

Conceito. Responsabilidade Civil do Estado. Teorias. Risco Integral. Risco Integral. Responsabilidade Objetiva do Estado Conceito Responsabilidade Civil do Estado é a obrigação que ele tem de reparar os danos causados a terceiros em face de comportamento imputável aos seus agentes. chama-se também de responsabilidade extracontratual

Leia mais

RSN Administrar FGTS/RJ

RSN Administrar FGTS/RJ RSN Administrar FGTS/RJ Índice Legislação Vigente Evolução Procedimental Percentuais Guias em utilização recolhimento regular SEFIP 8.4 - Importação de Folha e Entrada de dados SEFIP 8.4 - Dados do Movimento

Leia mais

EDITAL DE PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO

EDITAL DE PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO EDITAL DE PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO O Reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no uso de

Leia mais

CONTRATO DE OBRA CERTA

CONTRATO DE OBRA CERTA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Curso de Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria Marina Quintino Vital de Souza CONTRATO DE OBRA CERTA Belo Horizonte 2012 Marina Quintino Vital

Leia mais

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL

REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL 1. Capacidade para o exercício da empresa Atualmente, existe a possibilidade de a atividade empresarial ser desenvolvida pelo empresário individual, pessoa física, o qual deverá contar com capacidade para

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO - 4ª REGIÃO RIO GRANDE DO SUL Fl. 1. 22ª Vara do Trabalho de Porto Alegre

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO - 4ª REGIÃO RIO GRANDE DO SUL Fl. 1. 22ª Vara do Trabalho de Porto Alegre Fl. 1 Autor: Ministério Público do Trabalho Réu: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio Grande do Sul VISTOS, ETC. Ministério Público do Trabalho ajuíza ação trabalhista contra Sindicato

Leia mais

REGIMENTO DO CONSELHO CONSULTIVO DO AUDIOVISUAL DE PERNAMBUCO

REGIMENTO DO CONSELHO CONSULTIVO DO AUDIOVISUAL DE PERNAMBUCO REGIMENTO DO CONSELHO CONSULTIVO DO AUDIOVISUAL DE PERNAMBUCO CAPITULO I DA NATUREZA E FINALIDADE Art. 1º - O Conselho Consultivo do Audiovisual de Pernambuco, órgão colegiado permanente, consultivo e

Leia mais

Contrato de Facção não é Terceirização

Contrato de Facção não é Terceirização Contrato de Facção não é Terceirização A jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho tem distinguindo com bastante clareza o contrato de facção (que fragmenta a produção delegando a sua execução a

Leia mais

Noções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt

Noções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt PESSOA NATURAL 1. Conceito: é o ser humano, considerado como sujeito de direitos e deveres. Tais direitos e deveres podem ser adquiridos após o início da PERSONALIDADE, ou seja, após o nascimento com vida

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV AULA DIA 25/05/2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com DIREITO PROCESSUAL PENAL IV Procedimento Sumaríssimo (Lei 9.099/95) - Estabelece a possibilidade de conciliação civil,

Leia mais