UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ LEONARDO JOSÉ PINHEIRO

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ LEONARDO JOSÉ PINHEIRO PROPOSTA DE MELHORIAS NO CONTROLE E ARMAZENAGEM DE ESTOQUE PARA A SULCATARINENSE MINERAÇÃO, ARTEFATOS DE CIMENTO, BRITAGEM E CONSTRUÇÃO Ltda. Biguaçu 2011

2 2 LEONARDO JOSÉ PINHEIRO PROPOSTA DE MELHORIAS NO CONTROLE E ARMAZENAGEM DE ESTOQUE PARA A SULCATARINENSE MINERAÇÃO, ARTEFATOS DE CIMENTO, BRITAGEM E CONSTRUÇÃO Ltda. Trabalho de conclusão de Estágio apresentado ao Curso de Administração do Centro de Educação de Biguaçu Universidade do Vale do Itajaí, como requisito para obtenção do Título de Bacharel em administração. Professor Orientador: Rosalbo Ferreira Biguaçu 2011

3 3 LEONARDO JOSÉ PINHEIRO PROPOSTA DE MELHORIAS NO CONTROLE E ARMAZENAGEM DE ESTOQUE PARA A SULCATARINENSE MINERAÇÃO, ARTEFATOS DE CIMENTO, BRITAGEM E CONSTRUÇÃO Ltda. Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi considerado adequado para a obtenção do Título de Bacharel em Administração e aprovado pelo Curso de Administração da Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação de Biguaçu. Profº. Dr. Valério Cristofolini UNIVALI Campus Biguaçu Coordenador do Curso Banca Examinadora: Profº. Dr. Rosalbo Ferreira UNIVALI Campus Biguaçu Professor Orientador Profª. Msc. Vanderléia Martins Lohn UNIVALI Campus Biguaçu Membro I Profº Msc. João Carlos Domingues Carneiro UNIVALI Campus Biguaçu Membro II

4 4 Dedico este trabalho aos meus pais José e Solange, por ter me concedido todas as condições necessárias para conclusão de mais uma etapa da minha vida e minha namorada Patricia, que também me deu muita força nos momentos difíceis, me incentivando e estando sempre ao meu lado.

5 5 AGRADECIMENTOS Para realização deste estudo pude contar com pessoas muito generosas, que me auxiliaram no processo de desenvolvimento deste trabalho de conclusão de estágio. Primeiramente agradeço a Deus por me dar muita saúde e força na minha caminhada. Ao gerente e os colaboradores do almoxarifado da Sulcatarinense M. A. C. B. C. Ltda., pela atenção e prontidão nas dúvidas sobre a realização da pesquisa de campo. O orientador e Prof. Dr. Rosalbo Ferreira, pela sua dedicação e estímulo, com importantes dicas e orientações para a finalização do projeto. A meus avós, que são exemplo de pessoas, me deram muita educação, e que onde, me espelho muito. Aos meus amigos da turma, que sempre realizamos os trabalhos juntos, pela amizade, paciência e dedicação demonstradas durante o curso. A todo o corpo docente do curso de Administração da UNIVALI, que compartilhou seus conhecimentos e experiências. E por fim, a todas as pessoas que acreditam em mim e me deram confiança nessa importante etapa da minha vida

6 6 Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança. Albert Einstein

7 7 RESUMO PINHEIRO, Leonardo José. Proposta de melhorias no controle e armazenagem de estoque para a Sulcatarinense Mineração, Artefatos de Cimento, Britagem e Construção Ltda Trabalho de conclusão de estágio (Graduação em Administração) Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu O presente trabalho foi realizado na área de administração de materiais e teve como objetivo, propor melhorias no controle de estoque para a Sulcatarinense Mineração, Artefatos de Cimento, Britagem e construção Ltda. A empresa está localizada na cidade de Biguaçu, Santa Catarina, atuando no setor de Mineração, Construção e Pavimentação. Primeiramente este estudo estruturou-se em uma pesquisa bibliográfica formando uma base teórica importante para o embasamento da identificação e construção das propostas de melhorias. Para o levantamento de dados a pesquisa caracterizou-se como um estudo de caso com uma abordagem qualitativa e caráter exploratório. Buscando entender e modificar alguns conceitos e também, por ser tratar de uma situação real da empresa, a pesquisa possui em caráter descritivo. O estudo oportunizou a organização um melhor controle sobre os itens em estoque e rever seus métodos de estocagem. Propôs um sistema de classificação mais adequado para a quantidade de itens e sua respectiva identificação. Analisando os processos de recebimento e armazenagem, foi sugerido mudanças no layout do almoxarifado, para um melhor aproveitamento do espaço físico. E também, uma análise, através da curva ABC, das quantidades e variedades de pneus em estoque. Por meio da pesquisa realizada a organização poderá rever e modificar muitos processos do controle de estoque, otimizando recursos e contribuindo para redução de custos. Palavras-chaves: Estoque; Classificação; Armazenagem; Curva ABC.

8 8 ABSTRACT PINHEIRO, Leonardo José. Proposta de melhorias no controle e armazenagem de estoque para a Sulcatarinense Mineração, Artefatos de Cimento, Britagem e Construção Ltda Trabalho de conclusão de estágio (Graduação em Administração) Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu This work was carried out in the area of materials management and aimed to propose improvements in inventory control for Sulcatarinense Mining, Cement Artifacts, Ltd. Crushing and construction. The company is located in the city of Biguaçu, Santa Catarina, working in the mining, construction and paving. First, this study was structured in a literature search to form an important theoretical basis for reliance on the identification and construction of proposed improvements. For data collection the research was characterized as a case study with a qualitative approach and exploratory. Seeking to understand and modify some concepts and also because it is dealing with a company's actual situation, the research has in descriptive. The study provided an opportunity to organize a better control over inventory items and review their methods of storage. He proposed a classification system more suitable for the quantity of items and their identification. Analyzing the processes of receiving and storage, suggested changes to the layout of the warehouse, to a better use of space. Also, an analysis by the curve ABC, the quantities and varieties of tires in stock. Through the research organization may review and modify many processes of inventory control, optimizing resources and contributing to cost reduction. Keywords: Inventory; Classification; Storage; Curve ABC.

9 9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Organograma logístico para administração de materiais Figura 2: Sistema de codificação alfanumérico Figura 3: Distribuição típica e usual da curva abc Figura 4: Fórmula para o cálculo da média móvel Figura 5: Sistema de reposição duas gavetas Figura 6: Método de revisão periódica Figura 7: Reposição por ponto do pedido Figura 8: Fórmula para o cálculo do ponto do pedido Figura 9: Aplicação do estoque de segurança Figura 10: Fórmula para calcular o estoque de segurança Figura 11: Organograma padrão funcional de um almoxarifado Figura 12: Fases do recebimento de materiais Figura 13: Armazenamento vertical de pneus Figura 14: Esquema da disposição dos materiais Figura 15: Entrada e a pedreira da sulcatarinense Figura 16: Organograma da sulcatarinense Figura 17: Ficha de controle de estoque Figura 18: Identificação do item no estoque e no sistema de informação Figura 19: Vista interna do estoque da Sulcatarinense Figura 20: Estufa para armazenagem de eletrodos Figura 21: Armazenagem de barris de óleo lubrificante Figura 22: Produto tóxico armazenado dentro do estoque Figura 23: Armazenagem de óleo diesel Figura 24: Layout atual do almoxarifado

10 10 Figura 25: Primeira proposta para o novo layout do almoxarifado Figura 26: Segunda proposta para o novo layout do almoxarifado Figura 27: Armações para tambores Gráfico 1: Elaboração do ponto do pedido e estoque de segurança Gráfico 2: Porcentagem dos valores dos itens em estoque Gráfico 3: Análise da quantidade dos pneus em estoque Gráfico 4: Análise dos valores dos pneus em estoque Gráfico 5: Análise ABC de valores dos pneus... 86

11 11 LISTA DE TABELA Tabela 1: Fases da armazenagem Tabela 2: Normas para o empilhamento máximo na horizontal Tabela 3: Avaliação dos fornecedores Tabela 4: Planilha de avaliação dos fornecedores Tabela 5: Frota de equipamentos que utilizam pneus Tabela 6: Levantamento de pneus com tipos e valores Tabela 7: Sistema de codificação proposto para os pneus... 78

12 12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Identificação Codificação Catalogação CLASSIFICAÇÃO ABC DE MATERIAIS MÉTODOS DE CONTROLE DE ESTOQUE Média móvel Média do último pedido Duas gavetas Reposição periódica Ponto do pedido Estoque de segurança ARMAZENAGEM Receber Estocar Estocagem de pneus layout Distribuir PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA CONTEXTO E PARTICIPANTES PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS... 56

13 13 4 LEVANTAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA LEVANTAMENTO DOS DADOS Métodos de estocagem utilizados pela empresa Quantidade de itens contidos em estoque Classificação dos materiais Processos de recebimento e armazenagem Óleo diesel Variedade e quantidade de pneus utilizados na empresa ANÁLISE E PROPOSTAS Métodos de estocagem utilizados pela empresa Quantidade de itens contidos em estoque Classificação de materiais Processos de recebimento e armazenagem Variedade e quantidade de pneus utilizados na empresa CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS... 90

14 14 1 INTRODUÇÃO Com a grande competitividade do mercado, as empresas estão buscando cada vez mais reduzir custos. Neste contexto, uma boa administração de materiais é um fator importantíssimo, pois vem apresentando economias significativas para as organizações. Nessa perspectiva Viana (2009, p. 35) contribui analisando que para atingir essas economias, a principal meta é identificar o equilíbrio entre estoque e consumo, onde deve haver um inter-relacionamento entre as atividades afins, com o objetivo de aprimorar todos os processos de administração materiais. Formando um eficiente sistema de abastecimento. E assim as empresas estão transformando o seu controle e armazenagem de materiais em uma ferramenta indispensável para o sucesso empresarial. A presente pesquisa foi realizada no almoxarifado central da empresa Sulcatarinense Mineração de Artefatos de cimento, britagem e construção Ltda. Uma empresa que já atua a vinte e nove anos no mercado de pavimentação, construção civil, produção e venda de pedra britada. Conta com a qualidade dos seus serviços, excelência de seu corpo técnico, com profissionais de ponta em seus setores de atuação e equipamentos de ultima geração, garantindo o bem estar dos seus colaboradores e a satisfação dos clientes. Com isso, a Sulcatarinense tornou-se uma das maiores empresas desse ramo em Santa Catarina. Como a organização possui um alto nível de produção e também de estoque, foi verificado que o setor de controle e armazenagem de peças de reposição, como pneus e lubrificantes, precisa de novas idéias para facilitar o controle, a movimentação dos itens e adequação da armazenagem de acordo com as características físicas e químicas dos itens. Observando essa necessidade, foi realizado um estudo a fim de propor melhorias na forma de organizar e controlar os estoques, apresentando propostas para o melhor funcionamento dos mesmos. E assim, foi apresentado novas propostas para armazenar e controlar seus estoques, contribuindo na melhora dos processos. O trabalho tem como objetivo resolver a seguinte questão: quais alternativas que a Sulcatarinense poderá implementar na armazenagem e controle de materiais que trarão melhores resultados?

15 OBJETIVOS Objetivo geral Propor melhorias no controle de estoques para a Sulcatarinense Mineração de Artefatos de Cimento, Britagem e Construção Ltda., em Biguaçu, no período de março a novembro de Objetivos específicos Conhecer a forma e os métodos de estocagem da Sulcatarinense Mineração, Artefatos de Cimento, Britagem e Construção Ltda.; Identificar a quantidade de itens contidos em estoque; Analisar o sistema de classificação de materiais; Avaliar os processos de recebimento e armazenagem da empresa; Levantar todos os tipos de pneus utilizados pela Sulcatarinense; Propor melhorias para sistema de estoque de pneus. 1.2 JUSTIFICATIVA Este estudo foi de muita importância para a empresa, pois como a Sulcatarinense trabalha com um estoque bastante variado mediante da sua produção e ramo de atividade, precisa constantemente melhorar e acompanhar seu fluxo e controle de materiais para que não eleve muitos seus custos. Reforça Viana (2009, p. 49) que manter um estoque elevado, aumenta o custo, pois o dinheiro fica parado e tem também as despesas da própria manutenção física, por isso deve-se buscar alternativas junto aos fornecedores para diminuir esses gastos. A Sulcatarinense encontra-se em um momento de crescimento, está conquistando novos mercados e precisa de uma boa estrutura organizacional, que de suporte para esse crescimento. Com isso, novas ideias para a administração de materiais foram de extrema importância, ainda mais que o estoque da empresa é composto de peças de reposição da sua produção, que é ponto fundamental da empresa.

16 16 O momento é oportuno para realizar o trabalho e trazer melhorias no setor de administração de materiais da Sulcatarinense, porque apresentar novas ideias, trazer alternativas que melhorarão os métodos se estocagem é importante para qualquer empresa que busca crescer e reduzir seus custos. E também, o gestor mostrou interesse para a realização da pesquisa e que apresentasse propostas de melhorias. O estudo trouxe muito conhecimento tanto para a organização, como para o acadêmico, possibilitando uma troca de informações muito valiosa. Foi colocado na prática todo aprendizado adquirido na sala de aula, auxiliando a empresa a melhorar constantemente. Com isso, a empresa pode perceber a importância de novos métodos de estocagem, como está estruturado seu estoque, com a construção do layout e novas propostas para o mesmo, possibilitando uma reorganização do seu espaço físico, facilitando a armazenagem e a movimentação física. E também, formas corretas de armazenar alguns produtos que necessitavam de ferramentas para armazenagem. E consequentemente o que se espera de qualquer empresa ou setor, reduzir custos e tornar qualquer estudo ou nova ferramenta, em estratégia competitiva, aproveitando a oportunidade de realizar-se estudos e pesquisas para um constante melhoramento. O trabalho foi viável de ser realizado dentro de oito meses.

17 17 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Tendo em vista que esse trabalho tem o objetivo de propor melhorias para a administração de estoque da Sulcatarinense Mineração de Artefatos de Cimento, Britagem e construção Ltda., serão abordados na fundamentação teórica tópicos fundamentais para proposta do trabalho, apresentando argumentos de diferentes autores, auxiliando o acadêmico na realização da pesquisa e na elaboração das propostas de melhorias. 2.1 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS A função de administrar materiais já é realizada nas organizações desde o princípio da administração. Foi ganhando força quando percebeu-se que juntamente com a logística, a empresa podia romper barreiras e aumentar o seu grau de atendimento e expectativas dos clientes. Além de conciliar a necessidade de suprimentos, a administração de materiais possui outra função muito importante para qualquer empresa, a otimização dos recursos financeiros, ou seja, redução de custo. E assim, com uma boa administração sobre os investimentos em estoque, proporcionará ganhos significativos para a empresa, tornando-se um meio para obtenção de vantagem competitiva. (GONÇALVES, 2004, p. 2). Com a grande competitividade do mercado, surge à preocupação em reduzir custos, com isso, a administração de materiais vem sendo tratada por todas as pessoas ligadas à área produtiva da empresa, como: gerentes, administradores e engenheiros, sendo algo importantíssimo, pois trabalha com o capital da empresa, os investimentos que ela realiza para produção. Sendo assim, todos devem administrar da melhor forma possível os recursos escassos da empresa. (MARTINS; ALT, 2000, p. 4). É necessário usar todos os princípios, conceitos e técnicas para se saber que itens pedir, quanto pedir, quando são necessários, como e onde armazená-los. O bom entendimento da gestão dos estoques direciona a otimização dos investimentos em estoques e capital envolvido, do serviço ao cliente, e das operações de produção, compras e distribuição. (BERTAGLIA, 2009, p. 330). Viana (2009, p. 35) destaca que o objetivo principal dos gestores e das organizações é conseguir encontrar um ponto de equilíbrio entre estoque e o

18 18 consumo, que para isso, será necessário que toda a gestão de materiais, demonstrado na figura 1, trabalhe unidos, tenham um inter-relacionamento para propiciar mais exatidão e qualidade às atividades. Figura 1: Organograma logístico para Administração de materiais. Fonte: VIANA (2009, p. 46). Atualmente a logística empresarial, ou seja, todas as atividades da administração de materiais precisam ser bem definidas. Nesse intuito, a figura acima define bem as áreas com o organograma da logística empresarial, podendo ser modificado e adaptado conforme a necessidade e a estrutura da empresa. E assim, com a elaboração desse organograma, facilitará muito o fluxo de materiais, desde o ponto de aquisição, até o seu consumo final, organizando e agilizando toda a administração de materiais. (VIANA, p. 45). Em complemento, Ballou (1995, p. 59) coloca em evidência que a principal função da administração de matérias é atender de forma eficiente e eficaz as necessidades dos processos de produção, ou seja, fazer com que a produção não pare por falta de itens no estoque ou desorganização por parte dos gestores que não identificaram corretamente os itens. Todas as necessidades provem de

19 19 demandas que geralmente, oscilam muito por causa de clientes, da própria produção e da distribuição física. Sendo assim, os clientes tornam-se a operação da empresa. O gestor de estoque deve estar sempre atento, conhecer a fundo os processos da empresas, as variações do mercado e ter sempre um bom planejamento projetando possíveis quedas ou aumento da demanda, para que não seja pego de surpresa. Dias (1993, p.23) também concorda com os autores citados acima ao enfatizar que a principal meta da empresa é maximizar os lucros sobre o capital investido. Os gestores devem trabalhar para reduzir os custos e assim minimizando os investimentos em estoques. Mas essa minimização deve ser realizada com todo cuidado para que não atrapalhe a produção da empresa. Nesse sentido, Dias (1993, p.23) menciona que o estoque funciona como amortecedor entre os vários estágios da produção até a venda final. De forma mais abrangente, Messias (1989, p. 21) evidencia que não se diminui custos somente na compra ou não dos materiais, outros fatores são determinantes na redução dos custos, como: transporte, armazenagem, conservação, manipulação e o controle dos mesmos. E assim, com um bom gerenciamento de todas essas etapas da administração de materiais, transformará essa área da empresa, em uma ferramenta indispensável para tornar qualquer organização competitiva. E assim a administração de materiais torna-se cada vez mais importante, pois, interfere muito na eficiência de outras áreas e também depende dessas outras áreas para sua eficiência. E assim Gonçalves (2004, p. 3) destaca essas principais áreas que são: A área financeira é responsável pela liberação dos recursos para o abastecimento dos estoques, isso obriga as duas a estar em sintonia para não elevar muito os custos e não faltar item em estoque. A produção fornece a demanda de material que já saiu anteriormente e o planejamento da demanda de materiais para atender um determinado período da produção. A área de vendas interfere no volume de produção dos produtos, que logo são repassados para a gestão de estoque realizar o ressuprimento. A área de recursos humanos contribui para contratação de mão de obra capacitada para administrar os estoques.

20 20 A distribuição está diminuindo cada vez mais a distância entre produção e os clientes finais, obrigando a administração de estoque a está preparada para possíveis demandas inesperadas. E a informática trás o apoio tecnológico necessário para uma maior agilidade no recebimento e registro das informações e também auxiliando no uso de ferramentas de gestão de estoque. Além de tudo, Viana (2009, p. 50) conclui que, com os avanços da tecnologia, a administração de materiais vai se modernizando cada vez mais, e assim, as empresas e os administradores precisam estar preparados buscando sempre mais informação e atualização. Por mais estranho que possa parecer, o futuro do gerenciamento de estoque é administrar estoque nenhum. (VIANA, 2009, p. 50). Perante a posição dos autores, pode-se concluir, que a administração de materiais tornou-se algo importantíssimo para as organizações que trabalham com estoque. Empresas que almejam o crescimento, juntamente com a redução de custos e estratégias competitivas, precisam ter sua área de administração de materiais bem definida e controlada, atendendo sempre suas necessidades e expectativas. E para auxiliar no controle de estoque serão apresentadas ferramentas indispensáveis para o controle do mesmo, que é o caso da classificação de materiais. 2.2 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Com a grande variedade de produtos existentes no mercado, e a necessidade juntamente com o desejo dos consumidores por novos produtos, baratos e que o satisfaça. Atentas ao mercado, as empresas aumentaram muito a quantidade e variedade de produtos. Com isso, obrigatoriamente necessita-se de um controle sobre esses produtos, criar uma classificação onde são atribuídas características sobre cada produto, facilitando sua identificação dentro do estoque. Para a plena eficiência dessa ferramenta, todos os produtos devem ser codificados e relatados em um catálogo, digitais ou em um caderno. (GONÇALVES, 2004, p. 258). Para um com controle da armazenagem de materiais é preciso classificá-los, inserir uma codificação, obtendo assim, um estoque mais padronizado e de fácil localização dos intens. A classificação é a peça chave para um eficiente controle de

21 21 materiais, que facilitará a vida dos gestores nos almoxarifados. Deve ser feita de modo com que um produto não seja confundido com outro, e também, localizado em um lugar específico, onde o produto do seu lado não traga danos pro outro. Ex: produtos químicos no lado de alimentos. (DIAS, 1996, p. 4). Em perspectiva similar Viana (2009, p. 51) menciona que a classificação de materiais é um processo que tem como base, identificar e aproximar matérias semelhantes. Além de proporcionar um maior controle e conhecimento dos itens em estoque, a etapa de classificação pode auxiliar os gestores na definição de prioridades, como de localização e armazenamento, dependendo do material. O autor ainda completa que para uma boa classificação de materiais, deve-se destacar alguns atributos essências como; abrangência, atribuindo características marcantes para fácil identificação; flexibilidade, classificando os materiais de forma que os seus códigos possam ser utilizados por diferentes ferramentas de classificação e praticidade, onde o código ou nome identificado seja simples e direito. Conclui-se, a partir daí, que o objetivo da classificação de materiais é definir uma catalogação, especificação, normalização, padronização e codificação de todos os materiais componentes do estoque da empresa. (DIAS, 1997, p. 176). A respeito da classificação, entende-se que é a organização do estoque da empresa, todas as anotações de cada item em estoque para facilitar o controle de materiais, como, a reposição de estoque, a localização de todos os itens e a distribuição final. Nesse sentido será apresentado a identificação de materiais, um dos primeiros passos para estruturar-se um sistema de classificação de materiais Identificação A identificação consiste em especificar de forma minuciosa as características de um item. Características estas que podem ser físicas e químicas, onde serão extremamente importantes para os processos de controle de estoque. E assim facilitando a comunicação entre os clientes, a empresa e os fornecedores. (DIAS, 1997, p. 177). Em perspectiva similar, Chiavenato (1991, p. 129) aborda a identificação como sendo uma descriminação detalhada de um determinado item, seu tamanho, cor, peso e especificações do fabricante. Com isso, quando mais bem feito for à identificação, maior facilidade em identificar os itens, diminuindo as dúvidas. Sendo

22 22 assim, a identificação é importantíssima para atividade de administração de materiais e principalmente a de compras, pois se bem realizada, agilizará a descrição do item para o fornecedor, evitando a compra de itens errados e fácil inspeção no recebimento do material. E Gonçalves (2004, p. 258) considera que a identificação tem por finalidade, identificar os itens da empresa de maneira completa e bem estruturada, de modo a garantir sua fácil localização e identificação. Esse processo deve conter algumas regras de padronização específicas para a descrição do item e atribuição da nomenclatura, onde esta deverá ser exclusiva. Conclui-se que a identificação é o mesmo que realizar a descrição do perfil de uma pessoa, onde colocamos varias características. No caso, é descrever o perfil dos materiais, identificar características que o individualizam dos outros materiais, facilitando a localização e a movimentação dos mesmos. Após esse processo de identificação, deve-se criar uma codificação, uma forma resumida de identificar cada item, melhor detalhado no tópico abaixo Codificação Buscando uma visão geral e um maior controle dos produtos, as empresas se preocuparam em identificar todos os seus materiais, com o intuito de facilitar a visualização e a identificação dos itens. Assim, utilizam um conjunto de símbolos alfanuméricos ou somente numéricos, que irão identificar, da melhor forma possível, cada item. Para tornar fácil essa classificação foi criada a codificação, que consiste em estabelecer características aos materiais, separá-los em grupos, onde cada material receberá um código. (VIANA, 2009, p. 93). O autor ainda acrescenta observando que o código, por conseguinte, é secreto, só entendendo-o quem possuir o Plano de Codificação, que se constitui na chave para sua interpretação. Uma empresa que possui um estoque com muitos itens e ou uma produção bastante diversificar, tem-se a necessidade de codificar esses itens em estoque. Esse código deve abranger a natureza do item, a localização no estoque e principalmente que seja simples e objetivo, facilitando os gestores no controle dos materiais. (ZACCARELLI, 1987, p. 66).

23 23 O autor ainda complementa evidenciando alguns fatores determinantes para o processo de codificação, como: 1. Todos os itens devem ser classificados e identificados no presente. 2. A codificação deve ser especifica, mas preparada para classificar e identificar possíveis itens futuramente. 3. Deve ter critérios consistentes e facilmente identificados. 4. Não deve ser muito longo e muito curto e impessoal. 5. Favorecer a memorização principalmente dos gestores do estoque para facilitar a localização e identificação 6. Tem que ser único, não permitir que outro material tenha o mesmo código. Dias (1993, p.190) considera que a codificação representa todas as informações que são necessárias e suficientes para diferenciar um item de outro. Essas classificações podem ser somente letras, conhecido como método alfabético, o método numérico que utiliza somente números e o alfanumérico, apresentado na figura 2, que é o mais utilizado pelas empresas por favorecer a identificação, pois utiliza letras e números. Figura 2: sistema de codificação alfanumérico. Fonte: DIAS (1993, p. 190). O sistema de codificação alfanumérico é simples de ser aplicado e oferece uma fácil identificação dos itens, pois utiliza letras, que dependendo da estrutura da codificação, pode-se, por exemplo, colocar a letra inicial do item ou a letra de alguma característica do mesmo. Permite também a divisão em classe, grupo de itens e código identificador para individualiza-lo, opção interessante para empresas que possuem uma quantidade de itens elevada. (DIAS, 1993, p. 190).

24 24 Em perspectiva similar a essa posição, mas complementando-a, Gonçalves (2004, p. 259) evidencia que para atribuir um código ao produto, deve-se primeiro, realizar um correto processo de classificação e identificação sobre determinado item, pois, vai ser essa, a base para atribuir o código ao produto. Esse código pode ser somente letra, números ou letras e números, mas devem representar de forma correta as características dos materiais para a sua identificação. Com isso, a codificação, também é uma importante ferramenta de classificação de materiais, possibilita uma unificação de cada item, de forma resumida, podendo separá-los por famílias, tipo de material e outras especificações, ou seja, é flexível conforme as necessidades de cada empresa. E para completar o processo de classificação, será apresentado a catalogação desses materiais, todos os dados e características importantes sobre cada item são agrupadas e arquivadas Catalogação O processo de catalogação trata-se do agrupamento de todos os itens existentes na organização, sem deixar de descrever nenhum deles. Deve se arquivado de forma organizada, facilitando a apresentação de todos esses itens e fornecendo uma visão geral dos materiais. (CHIAVENATO, 1991, p.129). Para Messias (1989, p. 27) a catalogação dos materiais visa facilitar a identificação e a localização dos itens, através de um catalogo, todos os itens são descritos com suas respectivas características. Esse catálogo deve conter também a localização desses itens dentro do estoque, a fim de facilitar o ponto onde se encontra o material solicitado. E sendo muito importante principalmente para as pessoas que ainda não possuem um pleno conhecimento do estoque. De forma mais abrangente Dias (1995, p.177) afirma que a catalogação é uma das últimas etapas da classificação de materiais. É responsável em ordenar de forma eficiente todos os dados dos itens contidos em estoque, que devem estar devidamente identificados e codificados para a fácil verificação na hora que for necessário. E também, permitir o entendimento pelas pessoas dos diferentes setores, não somente as pessoas do almoxarifado. Com isso, formando um controle de estoque eficiente e ágil, facilitando as atividades da administração de materiais. E assim, na catalogação, todas as informações sobre os itens ficam registradas juntamente com o seu código. Com esse registro, a organização tem um

25 25 maior controle sobre a variedade total de itens no estoque, especificações importantes sobre os mesmos e fonte de pesquisa para novos colaboradores. Finalizado o processo de classificação, passamos para uma das mais importantes ferramentas de controle de estoque, a curva ABC de materiais. 2.3 CLASSIFICAÇÃO ABC DE MATERIAIS Cada vez mais a redução de estoque é algo almejado e tratado como uma das principais metas das empresas, mas muitas ainda necessitam manter estoques um pouco elevados para não interromper sua produção e não causar danos a equipamentos e matéria prima. E assim, a curva ABC, vem sendo uma importante ferramenta no auxilio aos gestores na adequação dos estoques. (ARNOLD, 1999, p. 283). A curva ABC, ou curva de Pareto, é um método de se avaliar os estoques, elaborado por Vilfredo Pareto no século passado. Através de um estudo sobre distribuição de renda e riqueza da população local, notou que uma grande porcentagem de toda renda local concentrava-se em uma pequena parcela da população, ou seja, 80% da renda total estavam nas mãos de 20% da população. E assim, Pareto atribui esse estudo em outras áreas, principalmente na administrativa, utilizando a curva ABC. Tornando-se uma ferramenta fundamental em diversos setores que trabalham com grande volume de dados e decisões exatas, como: estoques, produção, vendas, salários, entre outros. (POZO, 2007, p. 92). Esse método tornou-se indispensável para uma boa administração de materiais, onde de acordo com Martins e Alt (2000, p. 162) essa ferramenta é uma das mais utilizadas pelos gestores, pois possibilita uma visão geral não somente da quantidade, mais também o valor monetário que seus estoques representam. Com uma boa aplicação, facilitará outras atividades como compras, onde itens com valores relevantes devem ser acompanhados com cuidado e também possibilitando um auxílio ao controle dos custos de estocagem. Dias (1993, p. 76) contribui argumentando que a curva ABC é uma importante ferramenta para todos os administradores, principalmente os de materiais. Ela possibilita identificar quais itens de seu estoque deverão receber uma atenção maior quanto a volume e preço. Salienta também, que a curva ABC pode ser utilizada para várias atividades, não somente controlar estoques, mas também como: definição de

26 26 políticas de vendas e planejamento da produção. Ajudando sempre, a tomada de decisão. E assim, o controle deve ser diferenciado conforme as classes estabelecida onde: Classe A, possuem alta prioridade no controle, pois, apesar da quantidade de itens menor, representam o grupo de maior valor em estoque; Classe B, possuem uma prioridade média no controle, pois, em quantidade e valor não têm muita representatividade dentro do estoque; Classe C, possuem uma prioridade menor no controle, pois, em quantidade e valor, têm baixa representatividade dentro do estoque. Na mesma concepção, Gonçalves (2004, p. 136) define que o principal objetivo da curva ABC é identificar aqueles itens que possuem maior demanda e valor, aplicando a eles, uma gestão mais cuidadosa, pois alguns podem representar boa parte do valor de todo o estoque. Com isso, proporcionara uma redução de custo valiosa. O autor ainda destaca que para o perfeito funcionamento, os preços de aquisição ou preços médios devem estar devidamente atualizados para a exatidão dos resultados. Contudo, Viana (2009, p. 66) sugere que para a elaboração de uma correta curva ABC, é preciso seguir alguns passos importantes que darão ao gestor, maior facilidade e clareza na obtenção de resultados. Primeiro, se elabora a tabela mestra, onde deve conter, nessa ordem, o material, seu preço unitário, o consumo anual em unidades e o valor de consumo anual em reais. Por fim, construir o gráfico, como está apresentado na figura 3, interpretando os resultados obtidos com os percentuais das quantidades de itens contidos em cada classe e sua faixa de valor.

27 27 Figura 3: Distribuição típica e usual da curva ABC. Fonte: MARTINS e ALT (2000, p. 165). Mas, apesar de toda sua funcionalidade, Martins e Alt (2000, p. 165) destacam que as empresas não podem utilizar somente a analise ABC para controlar seus estoques, pois podem ocorrer distorções perigosas. Esse método trata os itens como um todo, tendo o grau de importância o valor unitário. Um exemplo é o parafuso, seu grau de importância é baixo, mas, talvez, sua falta poderá interromper toda uma produção e causar prejuízo. Sendo assim, o controle dos estoques serão mais exatos se acompanhados de mais ferramentas. E assim, diante dos autores consultados, pode-se concluir que a curva ABC é uma importante ferramenta, não somente para o controle de estoque, mas também para outras áreas como, produção, financeira, entre outras. Permite uma perspectiva geral de valores e unidades do estoque, aumentando o controle sobre o mesmo. Nesse sentido, será apresentado abaixo, alguns métodos de estocagem com ferramentas importantes para o controle de estoque. 2.4 MÉTODOS DE CONTROLE DE ESTOQUE Os estoques possuem valor econômico dentro das empresas, um investimento com objetivo de incrementar a produção e o atendimento aos clientes. Mas, a formação desses estoques é algo que capta o capital da empresa, onde muitas das vezes, não possui um resultado momentâneo, entretanto, pode ser

28 28 fundamental para atender uma demanda inesperada. Surgi assim, o desafio dos gestores, manterem um equilíbrio entre estoque e consumo, encontrar ferramentas que os auxiliarão no gerenciamento do estoque e na tomada de decisão. (VIANA, 2009, p. 144) Nesse sentido, serão apresentadas abaixo, algumas ferramentas de controle de estoque que serão fundamentais para eficiência do estudo em propor melhorias para o estoque da Sulcatarinense Média móvel Este método se baseia na demanda dos períodos anteriores, ou seja, utiliza a média aritmética das demandas passadas para formular uma nova demanda. Devese tomar alguns cuidados, pois o método da média móvel apresenta um grau de confiabilidade baixo, porque os peso das demandas são iguais, independentemente de ser mais antiga ou atual. Ela pode gerar momentos rotativos indevidos prejudicando a formação da demanda e também, demanda reais extremas para mais ou para menos afetarão a formação do pedido. (JACOBSEN, 2009, p.152). Em perspectiva similar, Dias (1993, p.37) conclui que o método da média móvel, nada mais é, do que o cálculo da média dos pedidos anterior para formular um novo lote de compra, como descreve a figura 4. Se o consumo for crescente a previsão gerada pela ferramenta é geralmente menor que os valores ocorridos e ao contrário, se o consumo for decrescente, a previsão será maior. Sendo assim, o método da media móvel apresenta algumas vantagens e desvantagens. Como vantagem, o autor apresenta a simplicidade para sua implantação, execução manual e a dispensa de um sistema computadorizado para controlar. E como desvantagens o autor analisa que alguns cuidados devem ser tomados na utilização da ferramenta, pois traz algumas desvantagens que causam distorção no resultado da média móvel, ou seja, podem apresentar resultados não existentes nos dados originais, valores muito baixos ou muito altos podem também alterar no resultado do cálculo, períodos mais antigos tem o mesmo peso que os mais atuais e por fim, esse método necessita de uma manutenção do número de dados muito grande.

29 29 Figura 4: Fórmula para o cálculo da média móvel. CM = C¹ + C² + C³ Cn n CM = consumo médio. C¹, C², C³, Cn = consumo nos períodos anteriores. n = números de períodos Fonte: Adaptada de (DIAS, 1993, p. 37). Perante a pesquisa bibliográfica, entende-se que a média móvel é uma simples ferramenta para encontrar o consumo médio de um determinado item e formar um novo pedido. Abaixo será apresentado o método da média do último pedido, também de fácil aplicação e que auxilia na formação da demanda do período seguinte Média do último pedido O método da média do último período é um das mais simples ferramentas de controle de estoque, baseia-se em formular a demanda do próximo período com base no valor real do consumo do período anterior. Podendo-se acrescentar uma certa quantidade, quando observa-se que o consumo vem crescendo, mediante os períodos anteriores. (CHIAVENATO, 1991, P.72). Esse modelo mais simples e sem base matemática consiste em utilizar como previsão para o período seguinte o valor ocorrido no período anterior. Se colocarmos em um gráfico os valores ocorridos e as previsões, obteremos duas curvas exatamente iguais, porém deslocadas de um período de tempo. (DIAS, 1997, p. 33). E em perspectiva similar, Dias (1993, p. 36) menciona que esta ferramenta de controlar os estoques é considerada uma das mais simples do gerenciamento de materiais, pois não possui uma base matemática para prever a quantidade pedida de um determinado item no período seguinte, mas apenas utiliza o período anterior para formar a demanda. E assim, pode-se concluir que essa ferramenta não é tão eficaz para previsões mais exatas, deve-se utilizar para calcular simples demandas ou combina-

30 30 la com outro método para garantir mais exatidão, como o método duas gavetas, apresentado a seguir Duas gavetas É determinante para qualquer empresa o controle sobre os níveis de estoque e a revisão contínua de ressuprimento. Assim, o sistema de controle dos estoques duas gavetas, fornece um gerenciamento simples e de fácil entendimento. Em duas caixas é estocado o lote de um determinado material, onde, na primeira caixa, ficam os itens que vão sendo utilizado e a segunda é composta pelo nível do estoque de reposição ou ponto do pedido, mais o estoque de segurança, como ilustra a figura 5. Quando essa primeira caixa termina, é emitida a ordem para um novo pedido de reposição do material. Ao chegar o item solicitado, é completada a segunda caixa e colocado o resto na primeira. (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, p. 401). O autor ainda destaca que deve-se tomar alguns cuidados na utilização dessa ferramenta com produtos que possuem prazo de validade, principalmente, quando esse prazo é muito baixo. Sendo assim, é aconselhado trabalhar a segunda caixa de cabeça para baixo, ou seja, tirar os materiais de baixo para cima. Figura 5: Sistema de reposição duas gavetas. Fonte: Adaptada de (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2007, P. 401). Em perspectiva similar Arnold (1999, p. 344) considera que o sistema de controle dos estoques duas gavetas, consiste em colocar em duas caixas uma quantidade em estoque, onde uma dessas caixas ou gavetas a quantidade de itens

31 31 deve ser igual ao ponto do pedido. Com isso, vai sendo utilizado o estoque da outra caixa, quando terminar, consequentemente deverá ser utilizado o estoque da caixa do ponto do pedido. Ocorrendo isso, é dada a ordem de ressuprimento do estoque. Com a chegada dos itens, é completada a caixa do ponto do pedido e o que restar vai para a outra caixa. O autor ainda observa que o sistema de duas gavetas é mais utilizado para manter o controle do estoque dos itens de classe C, pois são de pequeno valor e não necessitam de muita quantidade de tempo e dinheiro para o seu controle. Zaccarelli (1987, p. 24) ainda complementa sustentando que a quantidade contida na segunda caixa deve ser calculada para satisfazer a demanda durante o período de recebimento do novo pedido. Essa ferramenta apresenta algumas vantagens e desvantagens. Como vantagem, o sistema de duas gavetas possibilita um fácil entendimento e controle por parte dos gestores, permite um rápido levantamento do estoque físico, devendo este, ser acompanhado desde o recebimento do pedido. Como desvantagem, esse método não possibilita muito a redução de custo, relacionados com o transporte e descontos no preço unitário, pois, não trabalha com vários itens simultaneamente. (ZACCARELLI, p. 24). Perante a colocação dos autores, observa-se que o método duas gavetas, além de garantir um maior controle sobre a reposição dos materiais, também favorece a renovação do estoque, sendo muito importante para empresas que trabalham com produtos que não podem ficar muito tempo em estoque. Nessa linha, a reposição periódica, apresentada abaixo, é outro importante método para reposição dos estoques Reposição periódica Este método de controle de estoques baseia-se em intervalos de tempos para a reposição do estoque. Cada item possui o seu período de reposição adequado para dar mais segurança ao controle de estoque e minimizar os custos de estocagem. Diferentemente dos outros métodos, a reposição do material é realizada periodicamente em intervalos de tempos iguais, conhecidos como período de reposição. E a quantidade de material pedido, devera suporta a demanda do período subsequente. (CHIAVENATO, 1991, p. 84).

32 32 Para Bertaglia (2009, p. 350) o método de reposição periódica consiste em controlar os estoques em períodos fixos e regulares, onde no final de cada revisão é colocado um novo pedido para a reposição do estoque, como ilustra a figura 6. Os períodos entre os pedidos são previamente formulados. Mesmo a demanda sendo variável, o período se matem fixo, alterando somente a quantidade do lote de compra. E de acordo com a classificação dos itens, as reposições também podem variar, pois, itens prioritários, seja por valor econômico ou grau de importância, geralmente possuem um nível de estocagem baixo e assim surge à necessidade de revisões mais freqüentes. Já itens com relevância econômica mais baixa, deve-se adotar uma periodicidade mais longa para as revisões. Figura 6: Método de revisão periódica. Fonte: BERTAGLIA (2009, p. 350). Segundo Dias (1997, p.129) convém enfatizar, que a reposição periódica deverá basear-se em um estoque de segurança controlando o dimensionamento, prevenindo o consumo acima do normal e possíveis atrasos na entrega dos materiais durante as épocas de reposição. O autor ainda alerta para grande dificuldade desse método, que é determinar os períodos das reposições. Com isso, deve-se ter um bom controle desse processo, pois um espaço pequeno entre as reposições aumenta o estoque médio e consequentemente os custos. E um espaço de tempo longo entre as reposições, deixa baixo o estoque médio, aumentando o

33 33 custo do pedido e risco de falta de material. Para evitar esses problemas, cada material ou classe de material, deve ser calculada e possuir um intervalo para sua reposição. E sempre de acordo com os objetivos organizacionais e financeiros da empresa. Essa ferramenta de ressuprimento dos estoques é fundamental para as empresas que compram vários itens com o mesmo Fornecedor. Como os itens não possuem o mesmo grau de saída dos estoques, é preciso buscar uma ferramenta que trabalhe o ressuprimento através do período e não da quantidade. O método de reposição periódica é exatamente assim, ele trabalha com um tempo fixo e revisões periódicas determinado pela empresa com uma quantidade de item variável. (CHING, 1999, p. 46). Verifica-se, nessa perspectiva, que o método de reposição periódica consiste em estabelecer a cada item do estoque, intervalos de tempos pré estipulados para renovação do mesmo, variando de item para item. Em cada encomenda a quantidade a ser adquirida, mais, a quantidade que já existe em estoque, deve ser suficiente para atender toda a demanda até a chegada do próximo pedido. E como a demanda varia muito, existe a necessidade de manutenção e estabelecer um estoque reserva. (ZACCARELLI, 1987, p. 25). Corroborando com a afirmação IMAM (2000, p. 720) conclui que o sistema de revisão periódica somente executa uma revisão num ponto especifico e consequentemente, um estoque de segurança extra, precisa ser feito. Com isso, conclui-se que a reposição periódica, trabalha a reposição do estoque através de períodos pré-estipulados pela empresa. Conforme uma análise dos tempos de reposições passados, determina-se o período da próxima reposição. Para uma maior eficiência, deve-se verificar com uma determinada frequência, o período de reposição, evitando possíveis rompimentos do estoque. Em perspectiva similar, outro método de reposição bastante eficaz e que traz bons resultados, é o ponto do pedido, argumentado a seguir Ponto do pedido Conforme Ching (1999, p. 42) o ponto do pedido, conhecido também como estoque mínimo, tem o objetivo de utilizar da melhor forma possível os investimentos em estoque. Para isso, faz uma relação entre estoque elevado, que possui custos

34 34 maiores, e estoque baixo, com a possibilidade de perda de vendas e paradas na produção. A partir dessas duas variáveis é elaborado o ponto do pedido, ou seja, encontrar o ponto certo de ressuprimento, onde não ocorra a falta de material e não aumente os custos. E assim, quando o nível do estoque alcançar esse ponto, é disparado a ordem de suprimento, com uma quantidade fixa que também é conhecido como lote econômico de compra. Completando essa posição Pozo (2007, p. 64) menciona que o ponto do pedido é a quantidade, formulada pela empresa, de um determinado item contido em estoque, que garantirá o abastecimento do processo produtivo sem correr riscos de faltar até a chegada do próximo lote de compra. E assim, quando um item em estoque alcança esse ponto, deve-se fazer o reabastecimento do seu estoque. Para Bertaglia (2009, p. 351) o sistema de ponto do pedido é uns dos mais utilizados para controlar estoque. Baseia-se em verificar a quantidade de cada item sempre que um produto é retirado do estoque, com o objetivo de identificar o ponto exato para fazer a reposição do mesmo, como mostra a figura 7. Para efetuar as verificações, deve-se adotar um período que, dependendo dos itens ou dos processos que a empresa adotar, varia. Esse período pode ser diário, semanal, quinzenal e mensal. Também, dependendo muito do tipo de consumo. O autor ainda analisa que a formulação do ponto do pedido deve abranger programações e atrasos na entrega dos itens. Com isso, o ponto do pedido não deve ser comparado somente com o estoque disponível, mas sim, com as programações de entrega e estoque em trânsito, eliminando possíveis problemas no comportamento dos estoques.

35 35 Figura 7: Reposição por ponto do pedido. Fonte: BERTAGLIA (2009, p. 353). Em mesma linha dessas afirmações, Jacobsen (2009, p.157) destaca que a quantidade em estoque que aciona o ponto do pedido é denominada de estoque virtual, formado pelo estoque físico que está disponível no momento, pelos saldos dos pedidos que estejam para chegar e pelo estoque de inspeção que controla a qualidade e quantidade do recebimento no cliente. Dessa forma, o ponto do pedido deve ser bem formulado, calculado e acompanhado para não ocasionar ruptura nos estoques. Para determinar a quantidade do ponto do pedido, deve-se adotar a fórmula apresentada na figura 8, onde Tubino (2008, p. 89) destaca que essa quantidade deve ser suficiente até a chegada do novo pedido, suportando o tempo de reposição do item (T), mais o estoque de segurança (Qs), como mostra a figura 8. E esse estoque reserva vai ser fundamental, pois, se houver variações na demanda durante o tempo reposição do estoque, garantirá o abastecimento evitando a falta de material.

36 36 Figura 8: Fórmula para o cálculo do Ponto do Pedido. PP = (D x T) + Qs PP = Ponto de pedido; D = Demanda por unidade de tempo; T = Tempo de reposição; Qs = Estoque de segurança. Fonte: Adaptada de (TUBINO, 2008, p. 89). Ainda acrescenta Russomano (2000, p. 163) que por ser uma ferramenta mais automática, o método do ponto do pedido, compatibiliza-se muito bem com a informática. Uma visão diferente dos outros autores é apresentada por Wanke (2008, p. 71) onde analisa que apesar da ferramenta de ponto do pedido estar diretamente ligada à demanda média e do tempo de resposta, a solicitação de um novo pedido pode ser enviada após o alerta indicado pelo ponto do pedido, porque dependendo dos custos de manutenção e ressuprimento dos estoques, torna-se viável essa decisão. Um exemplo é quando há possibilidade de se contratar transporte expresso. Pode ser mais vantajoso manter produtos com custos elevados, baixo peso unitário, alto grau de perecibilidade ou obsolência em trânsito, ou seja, manter seu estoque com o fornecedor. Apesar de pagar um pouco a mais no começo, o custo benefício pode compensar tornando-se mais viável a operação. Com relação ao ponto do pedido, pode-se dizer que é uma ferramenta que minimiza o máximo, os investimentos em estoque. Através do cálculo do ponto do pedido, identifica-se a quantidade mínima em estoque para atender a demanda e o ponto exato da próxima reposição. E para efetivar a eficiência desse método, o estoque de segurança, apresentado a seguir, é indispensável para essa ferramenta Estoque de segurança De acordo com Pozo (2007, p. 66), o estoque de segurança também conhecido como estoque mínimo é a quantidade mínima de material contido em

37 37 estoque que tem como função, proteger a empresa de determinadas variações como: atraso na entrega do fornecedor, rejeitos nos lotes de compra e o aumento da demanda do produto. Mas deve ser sempre estudado e elaborado com muita atenção para otimizar os recursos disponíveis, minimizar os custos envolvidos e também para não faltar material. Essas variações, seja durante o tempo de ressuprimento, nas variações do próprio tempo de ressuprimento ou fatos inesperados, podem causar a falta de estoque. Com isso, a figura 9 ajuda a entender essas situações. Primeiro, se ocorrer uma variação da demanda de (d) para (d ), o estoque entra na faixa de segurança antes do tempo normal de ressuprimento (t). E segundo, se a demanda (d) segue normal, mas o tempo de ressuprimento passe de (t) para (t ), surgirá à necessidade de utilizar o estoque de segurança para manter o processo produtivo. E assim, conforme forem às variações da demanda e do tempo de reposição, o estoque de segurança deve ser formulado e controlado para garantir o abastecimento. (TUBINO, 2008, p. 81). Figura 9: Aplicação do estoque de segurança. Fonte: Tubino (2008, p. 81). Em perspectiva similar Russomano (2000, p. 161) destaca que a principal função do estoque de segurança é cuidar das variações do estoque no consumo médio mensal e o tempo de reposição. Para sua elaboração, deve-se tomar alguns cuidados, pois trabalha com a imobilização do capital da empresa nos estoques. A

38 38 margem do estoque de segurança deve estar atualizada para que não prejudique a quantidade estocada, em relação ao custo de oportunidade da falta de estoque e o custo de estocagem no excesso de itens nos armazéns. Já Dias (1993, p. 63) analisa o estoque de segurança, como uma das mais importantes funções da administração de materiais e que está diretamente ligado com o grau de imobilização financeira da empresa. É o ponto chave para uma adequada formação do ponto do pedido. Sendo assim, através da fórmula apresentada na figura 10, pode-se chegar ao estoque de segurança. Figura 10: Fórmula para calcular o estoque de segurança. ES = C x K Fonte: Adaptada de (DIAS, 1993, p. 64). ES = estoque de segurança C = consumo médio mensal K = fator de segurança com o qual se deseja garantir contra um risco de ruptura O fator K (fator de segurança) apresentado na fórmula acima, ele é arbitrado, a empresa determina o grau de atendimento para o item. (DIAS, 1993, p. 64). Na mesma concepção, Wanke (2008, p. 138) define como estoque de segurança o cálculo, a probabilidade para não faltar produto em estoque, e assim, esse calculo é agregado ao ponto do pedido. O autor ainda acrescenta que a probabilidade de faltar item em estoque em empresas que não utilizam o estoque de segurança é de 50%. Para Viana (2009, p. 151), o estoque de segurança é a quantidade mínima de ressuprimento que a organização é capaz de suportar sem afetar o sistema produtivo. A empresa deve estar atenta a esse fator, ter controle da demanda para que quando chegar a esse ponto possa tomar as devidas providências, como, por exemplo, a ativação das encomendas em andamento, acompanhamento dos pedidos, para que não falte material em estoque. E esse fator é calculado em função do nível de atendimento fixado pela empresa, da importância operacional, o valor do material e, também, os prazos médios de reposição.

39 39 Em complemento a esta posição, Martins e Alt (2000, p. 201) menciona que se houvesse demanda e tempo de atendimento constante, não precisaria manter o estoque de segurança. Como na maioria das empresas essas variáveis na são conhecidas, há necessidade de manter uma quantidade de itens em estoque, para alguma demanda inesperada, e ou problemas no processo produtivo. Proporcionando assim, uma maior tranqüilidade para a empresa, diminuindo os riscos de não atender seus clientes finais e também, seus clientes internos. E assim, o estoque de segurança visa proteger a empresa das incertezas do processo, ou mantém um estoque extra, ou faça-se um pedido antecipado, também chamado de lead time de segurança. Os dois resultam em um estoque extra, mais métodos de cálculo diferentes, que dependerão dos seguintes fatores: variação da demanda, frequência de novos pedidos, nível de atendimento desejado e a extensão do lead time. Com isso, o estoque de segurança irá atender os fatos previsíveis dentro do planejado para produção e grau de atendimento. (ARNOLD, 1999, p. 321). Com a consulta aos autores, entende-se que o estoque de segurança é fundamental para o controle de estoque, principalmente para os materiais que possuem um prazo de entrega extenso ou importantíssimo para o cliente final. Visto os métodos de controle de estoque, será apresentado a armazenagem, outro tópico importante para a administração de estoque, que engloba todo o processo de receber, estocar e distribuir os materiais. 2.5 ARMAZENAGEM A maioria das empresas possui algum tipo de estoque, sendo assim, precisam armazenar esse estoque de maneira adequada. Estoques esses que podem ser de matéria-prima, estoque de produtos em processos, produtos acabados, suprimentos e dependendo da empresa, peças de reposição. Com isso, a armazenagem, torna-se um fator importantíssimo para as organizações, pois, tem como objetivo principal, minimizar os custos e maximizar o atendimento aos clientes. (ARNOLD, 1999, p. 352). O autor ainda complementa que para esse método ter uma maior eficiência, os gestores devem desempenhar, da melhor forma possível, as seguintes tarefas: ser pontual com os clientes, ter um controle adequado de todos os itens, facilitando

40 40 sua localização, minimizar os esforços físicos e consequentemente os custos de transporte dos produtos e dos equipamentos. Santos (2001, p. 25) observa que a armazenagem está relacionada com o abastecimento, necessita de métodos e técnicas adequadas de armazenagem, instalações apropriadas para um melhor recebimento, estocagem e distribuição dos materiais. E dependendo do segmento da empresa, o gestor tem que identificar o método e técnica de armazenagem que melhor atenderá as necessidades da organização. Assim, uma boa armazenagem, além de possibilitar um maior controle sobre os itens existentes, reduz os custos. É um processo benéfico para toda organização, pois a eficiência dos métodos de armazenagem possibilita a organização, uma melhora no fluxo das atividades, diminui os riscos de acidentes de trabalho e aumenta a qualidade dos produtos. (DIAS, 1993, p. 135). Para melhorar cada vez mais as atividades dos gestores e os métodos utilizados, um bom planejamento, estabelecendo a função correta do processo de armazenagem, juntamente com o auxilio da informática, serão determinante para a eficiência de toda gestão de materiais, refletindo em outros setores. (SANTOS, 2001, p. 27). Viana (2009. p. 275) contribui analisando que a armazenagem, como apresentada na figura 11, possui funções fundamentais dentro da administração de materiais. É responsável por proteger e guardar todos os materiais da empresa, fazer a entrega dos materiais com as requisições autorizadas pelo responsável da área e manter todos os registros atualizados conforme as necessidades.

41 41 Figura 11:Organograma padrão funcional de um almoxarifado. Fonte: VIANA (2009, p. 274). E Pozo (2007, p. 83) finaliza mencionando que atualmente, cada vez mais, as empresas vêm procurando reduzir seus estoques percebem a importância de estoques bem administrados, buscam identificar futuras necessidades de mercado, promovem uma maior sintonia entre os setores, eliminando os estoques entre eles e atendendo mais rapidamente os clientes. E assim, na medida do possível, manter o mínimo de estoque, pois, em excesso, gera muito custo, e na competitividade do mercado atual, a redução de custo é um fator determinante para o sucesso. Na armazenagem, entende-se o quanto é importante um estoque bem organizado e administrado, a correta execução de todas as etapas que a compõe, o quanto isso reflete em toda administração de materiais e no atendimento ao seu

42 42 cliente final. Nessa linha, será apresentado o primeiro tópico da armazenagem, o recebimento dos materiais Receber Martins e Laugeni (1999, p. 25) consideram como inicio da atividade de recebimento quando o material chega à empresa. Ela é realizada pelo responsável do setor a armazenagem, mas em algumas empresas, com um volume e variedade de itens muito grande, possuem setores específicos para cada tipo de material. Os autores ainda apresentam que para há alguns procedimentos que devem ser tomados para o completo processo de recebimento de materiais, são eles: 1 Verificar se o material que foi entregue está de acordo com o pedido; 2 Analisar os valores da nota fiscal; 3 Confere se a quantidade de itens esta de acordo com o valor total; 4 Observar se as embalagens não estão danificadas; 5 Verificar a qualidade dos materiais entregados, sabendo-se a qualidade que foi pedida está sendo respeitada. 6 Estudar as condições dos seus fornecedores, como transporte, segurança e rapidez. Bertaglia (2009, p. 179) demonstra que a atividade de recebimento é iniciada quando o pedido é liberado para ser descarregado no almoxarifado. A partir daí, começa o processo de conferência dos produtos, onde devem ser comparados com o documento do seu pedido e verificar se está tudo certo, de acordo com o solicitado. Conforme a natureza do produto é necessária uma análise da sua qualidade, que muita das vezes são feitas antes mesmo do material ser descarregado. O autor ainda atribui uma classificação para o processo de recebimento, que podem ser; de importação, transferência entre as fábricas da empresa, produtos oriundos de terceiros e devolução de consumidores. E também, o recebimento é responsável por intermediar a atividade de comprar, fornecimento e o pagamento de fornecedor, pois o responsável da área confere os materiais entregues e verifica com os que foram solicitados. Assim o recebedor fica responsável pela atividade de receber ou devolver materiais, analisa

43 43 a documentação para ver se a compra foi permitida, se os valores estão corretos, verifica se quantidade contida na nota fiscal está igual à quantidade entregue, confere as condições do material para observar se não houve nenhum dano no transporte até a empresa, decide se aceita ou não o material e libera-o para estoque como está explicando a figura 12. (VIANA, 2009, p. 281). E ainda Viana (2009, p. 282) enfatiza que um sistema de recebimento de materiais de ter, como uns dos seus requisitos, o gerenciamento global. Figura 12: Fases do recebimento de materiais. Fonte: VIANA (2009, p. 277). Perante o recebimento de materiais, chega-se a conclusão, que é um dos processos da armazenagem mais importante, pois, é nessa etapa, que tem-se o primeiro contato com o material solicitado, confere-se as especificações do pedido e qualidade do material. Com as corretas verificações, evita-se possíveis transtornos nas outras etapas da armazenagem. Após o processo de receber os materiais, passamos para a estocagem dos mesmos, não menos importante, e que também possui forte influência até a chegada ao cliente final.

44 Estocar Martins e Laugeni (1999, p. 26) salientam que a atividade de estocar possui uma função muito importante dentro da administração de materiais, pois, a correta execução dessa atividade possibilita uma boa redução de custo e um melhor atendimento ao cliente. Com uma boa armazenagem, outras atividades serão desempenhadas com facilidade como: o bom funcionamento do PEPS (primeira entrar e primeira a sair), mantendo a qualidade do controle dos materiais estocados, melhor aproveitamento do espaço destinado à estocagem, aproximando itens semelhantes, diminuindo os custos de estocagem e aumentando a eficácia do estoque. Em complemento a esta posição, Pozo (2007, p. 81) afirma que a armazenagem e manuseio dos materiais consomem de 10 a 40% das despesas logística de uma empresa. De forma mais abrangente Jacobsen (2009, p. 195) considera que a atividade de armazenar além de ser responsável por estocar os materiais, também possui uma função muito importante na cadeia de abastecimento, cuidando dos materiais e do espaço físico para que sempre estejam em perfeitas condições, facilitando os processos da empresa e consequentemente o aumento do nível de atendimento aos clientes. O autor ainda destaca que, para um melhor desempenho da atividade de estocar, os gestores devem encontrar soluções para minimizar o esforço individual, minimizando a mão de obra e otimizando as operações internas, mas sempre dependendo da cada almoxarifado. E assim, com um estoque bem administrado a empresa conseguirá além de diminuir os custos, economizar em vários outros fatores como: Redução na perda de mercadorias por quebra ou deterioração Maior fluência no controle das transações; Implantação eficaz de sistemas de informação; Melhor utilização do espaço físico e circulação interna; Diminuição de acidentes de trabalho; Melhorando o acesso os materiais, economizando tempo e aumentando a produção co m o melhor aproveitamento da força de trabalho.

45 45 Em complemento a essa posição Viana (2009, p. 277) afirma que alguns cuidados devem ser tomados em armazenar os materiais, pois muitos estoques podem conter produtos inflamáveis, tóxicos e perecíveis. Produtos como esse podem modificar totalmente a forma de estocagem de uma empresa. O autor ainda ressalta que a armazenagem possui algumas fases apresentada na tabela 1, onde devem ser sempre elaboradas pensando na maximização do espaço físico utilizando-o nas três dimensões (comprimento, largura e altura), mas que traga mobilidade dentro dele e segurança para os colaboradores e para os itens em estoque. Tabela 1: Fases da armazenagem. Fonte: VIANA (2009, p. 278). Fatores importantíssimos na estocagem dos materiais são apresentados por Ferreira (1994 p. 27) onde, de acordo com o autor, os processos de armazenagem precisam de algum cuidado para que possam ser eficientes. São eles: Perigos mecânicos; todos os itens devem ser manuseados de forma a garantir sua integridade física. Observar as especificações de armazenagem para não causar dano aos produtos e transportá-los de maneira correta, com equipamentos corretos. Ameaças climáticas; deve-se tomar alguns cuidados com os fatores climáticos como, variação da temperatura, maresia, chuva, neve e umidade do ar. Esses agentes podem trazer muito danos aos estoques, resultando em prejuízo para a empresa. Com isso, dependendo do tipo de estoque e

46 46 especificação dos materiais, a empresa deve planejar um estoque que seja adequado aos seus materiais, diminuindo as perdas. Corredores e portas de acesso; estes devem estar livres de materiais, bem definidos e espaçosos para facilitar a circulação e a armazenagem dos itens. Também para que no caso de uma emergência, como incêndio, possa ser deixado o local rapidamente. Ricos de incêndio; é considerado o pior inimigo da área de armazenagem, pois pode surgir inesperadamente colocando a vida das pessoas em risco e um grande prejuízo para a empresa. Para evitar essas catástrofes, alguns cuidados devem ser tomados como a colocação de extintores específicos para os produtos em estoque, cuidados redobrados com produtos inflamáveis, revisar periodicamente as instalações elétricas e manter o ambiente sempre organizado. Convêm enfatizar que nos dias de hoje a grande maioria das empresas estão tentando eliminar algumas etapas do sistema distribuição, para isso, buscam a redução de estoque, diminuindo o número de materiais no sistema e consequentemente reduzindo seus custos. Uma das ações que as empresas devem adotar para reduzir principalmente seus custos de armazenagem é o cross-docking, onde os fornecedores descarregam os materiais que a empresa solicitou diretamente dentro do caminhão da empresa para imediatamente ir entregar ao cliente final, sem a necessidade de passar pelo estoque. (POZO, 2007, p. 83) Estocagem de pneus Para um bom controle desse tipo de estoque, Bertaglia (2009, p. 307) destaca que deve-se colocar uma ou duas pessoas responsáveis por esses itens, onde somente estas controlarão a entrada e saída dos materiais, evitando que muitas pessoas circulem ou interfiram nesse estoque, diminuindo sua eficiência e exatidão. Mas não tem-se a necessidade que os responsáveis fiquem exclusivamente nesse local, a não ser que a quantidade de itens for muito grande, com isso, terão que, além de controlar, realizar as compras desses materiais. Wanke (2008, p. 170) contribui mencionando que as peças de reposição devem ser tratadas de maneira diferenciada dentro da gestão de estoque, pois os

47 47 custos de aquisição são elevados, o tempo de ressuprimento é mais longo comparado com outros itens e possui um baixo giro em estoque, comum em peças de reposição. Dificultando a gestão de estoque para tomar as principais decisões de quanto e quando pedir uma nova reposição do estoque e também quanto deve ser a quantidade do estoque de segurança. A estocagem de pneus ou qualquer outro tipo de peça de reposição, que possuem um consumo e valores consideráveis é fundamental que se faça um bom controle desse estoque. Utilizar diferentes ferramentas para acompanhar esses itens, realizar negociações com fornecedores, compras em consignação, buscando bons preços sem deixar cair à qualidade. Mas, muitas empresas não dão o devido valor a esse tipo de estoque, só solicitam uma nova compra quando não possui mais nenhuma unidade em estoque. Podendo ocorrer perda de produtividade, pois o equipamento ficará parado aguardando peças ou danificar o equipamento pela falta desse item. (BERTAGLIA, 2009, p. 306). Para se estocar pneus, Ferreira (1994, p. 180) evidencia que, como a composição deles, é grande parte de borracha, obriga a elaborar condições especiais para sua armazenagem. Outros materiais também estão presentes na composição do pneu, como, tecido, produtos químicos e metal, materiais determinantes na estrutura e duração dos mesmos. Os pneus não devem ser estocados diretamente no solo, devendo-se manter uma distância de 10 cm. Para evitar possíveis danos na banda de rodagem, devem ser mudados de posição a cada 20 ou 30 dias. Sem esquecer os cuidados primordiais que é proteger da chuva e do sol, os pneus podem ser estocados de duas maneiras; na posição vertical, sendo o mais recomendado, ou na posição horizontal, quando não possui-se muito espaço para estocá-los. E ambas as formas devem adotar o procedimento do PEPS (FIFO), primeiro a entrar e primeiro a sair, garantindo assim a renovação do estoque. (FERREIRA, 1994, p.181). Para a armazenagem na posição vertical é sugerido que criem estantes próprias para pneus, como apresenta a figura13, onde estas não devem ser maiores que dois andares e possuir um espaço confortável entre as estantes, para facilitar a movimentação dos pneus. Para a elaboração dessas estantes é recomendável que estabeleça as seguintes medidas:

48 48 A altura é determinada como sendo a altura do pneu x 1,3; A largura é estabelecida como sendo a largura da banda de rodagem x 4; E a profundidade como sendo a altura do pneu x 0,9. Figura 13: Armazenamento vertical de pneus. Fonte: FERREIRA (1994, p. 182). Em todas as dimensões, deve-se adotar uma tolerância de mais ou menos 10%, permitindo a utilização de pneus com dimensões próximas, aproveitando a utilização dessas estantes. (FERREIRA, 1994, p. 182). Na armazenagem horizontal, os pneus não devem ficar parados em estoque por mais de um mês. O armazenamento é feito com a utilização de estrados de madeira, evitando o contato com o chão. E para o empilhamento deve-se seguir as recomendações apresentadas na tabela 2, fazendo um rodízio a cada duas semanas, evitando possíveis deformações e aumentando a vida útil dos pneus. (FERREIRA, 1994, p.183).

49 49 Tabela 2: Normas para o empilhamento máximo na horizontal. PNEUS DE VEÍCULOS DE PASSEIO OU CAMIONETAS Largura da Seção (Banda de Rodagem) Nº Máximo de Pneus por Pilha Até 4 (ou 125 mm) 15 5 (135mm a 145 mm) 12 6 (155mm a 175 mm) 10 7 (185 mm) 8 Acima de 7 6 Largura da Seção (Banda de Rodagem) Fonte: FERREIRA (1994, p. 183). PNEUS PARA CAMINHÕES E ÔNIBUS Nº Máximo de Pneus por Pilha Até ou ou 12 8 E o autor ainda salienta que não somente os pneus em estoque devem ser cuidados, mas também os pneus que estão montados nos veículos, principalmente quando esses veículos ficam muito tempo parados. O próprio peso do veiculo danifica os pneus. E assim, é recomendado que esses carros sejam movimentados pelo menos 20 cm por semana. (FERREIRA, 1994, p. 181) layout O layout do almoxarifado tem o principal objetivo de estabelecer a melhor utilização de todo o espaço físico, não somente na horizontal, mas também, verticalmente. Um aspecto importante esta relacionado à correta utilização das prateleiras, onde estas devem permitir uma livre passagem entre elas e fácil acesso as portas, tanto de entrada como de saída. (MESSIAS, 1989, p. 59). E o autor ainda evidencia que os materiais devem ser armazenados conforme sua rotatividade dentro do estoque, como apresenta a figura 14.

50 50 Figura 14: Esquema da disposição dos materiais. Fonte: MESSIAS (1989, p. 60). De acordo com Viana (2009, p. 309) o layout da armazenagem é determinante para todas as operações do estoque. Possibilita uma visão ampliada de todo armazém, o local que está armazenado cada material, o fluxo de materiais e possíveis obstáculos que podem dificultar a armazenagem e colocar em risco a segurança dos colaboradores. E com isso o autor propõe alguns objetivos básicos para um correto layout da armazenagem: Utilizar todo o espaço do almoxarifado; Estruturar um layout que facilite a movimentação do estoque; Otimizar recursos, evitando gastos desnecessários com equipamentos, espaço, danos nos matérias e muita mão-de-obra. Em mesma linha, Arnold (1999, p. 357) saliente que os itens com finalidades iguais, devem estar sempre agrupados, facilitando a localização e contribuindo para o recebimento e a retirada dos itens em estoque, como por exemplo, porcas, arruelas e parafusos. E também, colocar o mais perto possível do recebimento e

51 51 saída, os itens que possuem um giro rápido, facilitando o fluxo de armazenagem e a redução da mão de obra. Em outra perspectiva Dias (1996, p. 138) aborda a importância de se fazer alterações no layout, pois com uma análise do arranjo físico atual da empresa, podese perceber, se esse layout está facilitando ou complicando o armazenamento de materiais, se uma intervenção deverá ser feita, mas para isso, dependera sempre da empresa. Deve-se identificar junta a organização, a movimentação dos itens, os picos de saídas de materiais e a necessidade de armazenamento dos mesmos. Com isso, pode-se chegar à conclusão de qual tipo de layout de armazém a empresa deve trabalhar. Para a estocagem dos produtos, chega-se a conclusão que para esse processo, deve-se levar em consideração vários fatores, físicos e químicos, normas de segurança, armazenagem adequada para determinados produtos, garantindo assim a qualidade dos mesmos, baixo desperdício e a organização do estoque. E também, a elaboração e a adequação de um arranjo físico, permitindo uma visão geral da estocagem e possíveis modificações para melhorar a movimentação física. Finalizando o processo de armazenagem, será apresentado a distribuição dos materiais Distribuir Conforme Viana (2009, p. 364) a distribuição é uma atividade onde as organizações realizam a entrega de seus produtos aos devidos clientes. Esta atividade é diretamente ligada à movimentação e transporte. Quando se fala em distribuição, podem ser internas, responsável pelas matérias primas, componentes para manutenção da produção, do almoxarifado para o requisitante e demais atividades da empresa. E a distribuição externa, trabalha com a entrega de produtos aos consumidores e todo o processo para que o produto possa chegar ao cliente final da melhor forma possível. Com isso, o autor apresenta alguns fatores determinantes que devem ser planejados para um correto e seguro processo de distribuição, como: Natureza dos produtos a transportar, onde deve-se analisar o tipo de carga como; produtos a granel, líquidos e sólidos, cuidados com o peso

52 52 dos materiais, cargas que necessitam de licenças para serem transportadas e cuidados quanto a produtos perigosos que precisam de transporte especial. Origem dos recursos de transporte, onde a empresa deve ter um bom controle de custos para a distribuição física, pois, essa atividade não agrega valor ao produto e representa uma despesa que consome uma porcentagem do valor das vendas. Na mesma concepção, Bertaglia (2009, p. 33) aponta que: A distribuição é um processo que está normalmente associado ao movimento de material de um ponto de produção ou armazenagem até o cliente. As atividades abrangem as funções de gestão e controle de estoque, manuseio de materiais ou produtos acabados, transporte, armazenagem, administração de pedidos, análise de locais e redes de distribuição, entre outras [...]. Contribuindo ainda, Bertaglia (2009, p.33) observa que a atividade de distribuição vem sendo um foco permanente nas empresas, pois, os custos envolvidos são elevados e as oportunidades são muitas. As organizações estão buscando vantagem competitiva para colocar os produtos ao alcance dos clientes. Conclui-se a partir daí, que, como o custo para manter-se um bom sistema de distribuição é alto, as organizações estão apostando na terceirização desse processo. Além dos custos, outros fatores são considerados na decisão de optar por terceiros, como; transporte próprio que exige grande investimento, controle dos serviços prestados aos consumidores e a flexibilidade. (MARTINS; ALT, 2000, p. 4). Corroborando com a afirmação Bertaglia (2009, p. 34) destaca que a terceirização do processo de distribuição trás algumas vantagens para a organização, mas alguns cuidados devem ser tomados na hora de escolher a empresa que realizará o serviço, investir em quem tem experiência no mercado e que forneça toda a estrutura necessária para o transporte dos materiais específicos que exige a sua demanda. De acordo com a pesquisa realizada, conclui-se que a distribuição é responsável por fazer com que os materiais cheguem até os clientes finais, cumprindo prazos de entrega, materiais corretos e garantindo a qualidade dos

53 53 mesmos. E cuidados esses que devem ser aplicados tanto para os clientes externos quanto para os clientes internos.

54 54 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Este estudo foi realizado na empresa Sulcatarinense Mineração de Artefatos de Cimento, Britagem e Construção. A empresa está localizada na cidade de Biguaçu, Santa Catarina, na Rua 13 de maio, bairro Saudade. A pesquisa será desenvolvida no período de março de 2011 a novembro de Primeiramente, foi realizada a pesquisa bibliográfica. Segundo Ruiz (1996, p. 51), antes de partir para a pesquisa em campo, devemos realizar uma boa pesquisa bibliográfica sobre a situação em questão para podermos concretizar a pesquisa de forma adequada e analisar os dados de forma correta. 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA A pesquisa é um estudo de caso, e de acordo com Yin (1981 apud ROESH 1999, p. 155) esse método de pesquisa baseia-se em identificar e explicar fatos contemporâneos dentro de um contexto. Sua principal característica perante os outros métodos é que ele aborda as situações presente das organizações, o que realmente esta acontecendo no momento. Ele possibilita trabalhar com dados quantitativos e qualitativos, com isso, dependendo somente do tipo de pesquisa a ser realizada, não precisa utilizar somente um método de coleta de dados, podendo utilizar outros. Mas para uma maior eficiência, o estudo de caso deve-se classificar como sendo uma abordagem qualitativa proporcionando uma formação conceitual confiável. No caso deste estudo a pesquisa tem como base ser qualitativa, onde, de acordo com Roesch (1999, p. 155). Desta forma, a pesquisa qualitativa é apropriada para a avaliação formativa, quando se trata em melhorar a afetividade de um programa,ou plano, ou mesmo quando é o caso da proposição de planos, ou seja, quando se trata de selecionar as metas de um programa e construir uma intervenção, mas não é adequada para avaliar resultados de programas ou planos. [...] argumenta-se que a pesquisa qualitativa e seus métodos de coleta e análise de dados são apropriados para uma fase exploratória da pesquisa. Oliveira (1997, p. 117) corrobora afirmando que na abordagem qualitativa exige do pesquisador um bom aprofundamento do assunto em questão, descrever o

55 55 que os diferentes autores apresentam sobres os tópicos estudados. E, assim, estabelecer as relações entre as idéias para alcançar os melhores resultados. Acrescenta ainda que, as pesquisa que utilizam o método qualitativo possuem uma facilidade maior de trabalhar com dados e hipótese complexas, ou seja, uma compreensão maior do que se esta pesquisando. A pesquisa além de ser qualitativa, possui um caráter exploratório onde segundo Gil (2008, p. 27) este método de pesquisa tem como objetivo desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudo posteriores. O autor ainda salienta que esse método é o que menos apresenta rigidez mediante os outros para o planejamento e são aplicados para proporcionar uma visão geral da situação a ser estudada, quando o tema escolhido não é tão explorado, deixando difícil a formulação de hipóteses precisas. Por trabalhar com a situação real da empresa, a pesquisa possui um caráter descritivo e de acordo com Cervo e Bervian (1996, p. 49) a pesquisa descritiva registra, estuda e correlaciona fatos sem modificá-los. Procura identificar, com muita precisão, como que esses fatos ocorrem, o que faz eles agirem dessa forma, e não de outra, e quais suas principais característica. Esse método baseia-se principalmente em realizar estudos sobre fatos ou problemas que precisam ser estudados e não possuem registro algum sobre o mesmo. Em complemento a esta afirmação, Gil (2008, p. 28) revela que esse método de pesquisa, junto com a exploratória, são os que mais trabalham com a prática e muito solicitados por empresas comerciais e instituições de ensino. 3.2 CONTEXTO E PARTICIPANTES Participarão da pesquisa, seis colaboradores do almoxarifado. Pessoas essas, que através de conversas informais, foram coletadas todas as informações sobre a área de estudo e o objetivo da pesquisa. Apresentaram os processos de recebimento, armazenagem e distribuição dos materiais, os métodos de estocagem utilizados, como era o dia a dia dentro do estoque e apresentaram os principais problemas do setor. E assim, estiveram envolvidos direta ou indiretamente com a pesquisa, auxiliando o acadêmico a alcançar os melhores resultados para propor as melhorias para a empresa.

56 PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS Todo processo de coleta de dados foi parte fornecido pela empresa e parte através de uma pesquisa realizada pelo acadêmico no setor de administração de materiais da mesma. De acordo com Oliveira (1997, p. 182) essa etapa do projeto deve ser bem elaborada buscando a aplicação dos instrumentos e técnicas de coleta de dados adequados, para realizar-se a pesquisa necessária, desenvolver o estudo e registrar os dados de forma correta para a eficiência e agilidade nas conclusões. Nesse sentido, Andrade (1999, p. 134) ainda reforça mencionando que todas as etapas da coleta de dados devem ser bem planejadas, com atividades bem definidas e objetivas, facilitando o desenrolar da pesquisa. 3.4 TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS Depois de todo o processo de pesquisa bibliográfica e coleta de dados concluídos, será realizada uma análise sobre as informações obtidas, verificação da adequação dos métodos existentes de administração de materiais e possíveis erros no controle dos estoques. E assim, cumprindo o objetivo principal da pesquisa, propor melhorias para o setor, com idéias inovadoras, mas bem definidas e adaptadas à realidade da empresa pesquisada.

57 57 4 LEVANTAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS Nesse tópico, foi apresentado todo o levantamento feito na empresa, especificamente no almoxarifado da empresa, observando os processos de estocagem, identificando fatores que possam ser melhorados e propor alternativas para facilitar e trazer segurança para o controle de estoque. 4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA Percebendo a ascensão do mercado da engenharia, nasce em 1982 a Sulcatarinense Mineração de Artefatos de Cimento, Britagem e Construção Ltda. A empresa primeiramente trabalhava somente com construção pesada, produção e comercialização de pedra britada. Mas ao longo do tempo, veio se modernizando, criando tecnologias próprias, capacitando seus profissionais e expandindo seu mercado para obras urbanas, pavimentação de estradas e rodovias, aeroportos, saneamento, loteamento e construção civil. Figura 15: Entrada e a pedreira da Sulcatarinense. Fonte: Dados primários. A Sulcatarinense tem como missão proporcionar e garantir a seus clientes, obras de alta qualidade, sempre respeitando a natureza, pois é dela a fonte de sua matéria prima e a comunidade em geral. Sua visão é tornar-se a empresa de maior

58 58 qualidade e rentabilidade no ramo de construção pesada e material britado do estado de Santa Catarina. Possui sua localização na cidade de Biguaçu, Santa Catarina, na Rua 13 de maio, bairro Saudade, onde detém toda sua estrutura de britagem, usina de asfalto, venda de pedra britada e a oficina central de seus equipamentos. Apesar de sua estrutura está localizada na cidade de Biguaçu, a Sulcatarinense, além das vendas, possui obras de pavimentação, saneamento e construção pesada presente em todo o estado de Santa Catarina, onde cada obra tem seu próprio responsável, mas controladas pela central. A organização também se preocupa muito com o lado profissional dos seus colaboradores, pois para ter qualidade no que faz, tem que dar suporte a quem faz. Com isso, vários cursos são oferecidos durante todo ano, para que os mais de 800 funcionários possam completar seus estudos, fazer cursos de especialização para terem a oportunidade de crescerem junto com a empresa tornando-se profissionais de sucesso e exemplos de cidadãos. A Sulcatarinense adota uma forma de gestão que divide a empresa em pequenas empresas com seus respectivos coordenadores. Com isso, cada uma dessas empresas possui o seu próprio faturamento e também seus custos. Para o controle, cada uma recebe um número que é cadastrado no sistema e serve para lançamentos de possíveis despesas, como os salários das pessoas que trabalham para esse setor. Cada obra que a Sulcatarinense trabalha é considerada como uma empresa, a manutenção dos equipamentos também é uma empresa, o escritório administrativo, a usina de concreto e a pedreira de onde é extraída sua matéria prima. No caso do almoxarifado, ele pertence à empresa 1 (um), que é o escritório administrativo. E as áreas da empresa ficam claras com o seu organograma apresentado na figura 16.

59 59 Figura 16: Organograma da Sulcatarinense. Fonte: Dados primários. O estoque da empresa é bem distribuído, conta vários locais para a armazenagem dos produtos. Ela possui uma área específica para o óleo diesel, outra para o estoque de óleo lubrificante e outra para pneus. Esses pequenos armazéns ficam em pontos estratégicos para facilitar o fluxo de entrada e saída desses materiais, e também, para atender as normas de segurança, como por exemplo, o óleo diesel, que está em uma área reservada somente para ele. Os outros materiais, grande parte, peças de reposição, (parafuso, dente de máquina, correias, filtros de óleo, etc.), material de escritório e uniformes da empresa, ficam no estoque central. E assim o estudo foi desenvolvido em todo almoxarifado da empresa, com o objetivo de trazer novas idéias para melhorar as atividades do setor, identificando possíveis problemas e propor métodos de estocagem que melhor se adaptam com os processos da empresa.

60 LEVANTAMENTO DOS DADOS Métodos de estocagem utilizados pela empresa Cada item que é retirado no estoque, os colaboradores, através de uma ficha comum de requisição de material, pegam a assinatura da pessoa que está retirando o material e o local para onde vai ser aplicado esse material. Isso é realizado para que quando os colaboradores forem dar baixa desse item no sistema, saberem para onde debitar o custo daquele item retirado do estoque. Para controlar os seus estoques, a empresa não possui um método específico, ela adota meios mais simples para organizar todos os itens. Para a armazenagem, a empresa coloca os itens com características e funcionalidades semelhantes sempre próximos, facilitando a localização e a organização desses materiais. No controle das quantidades em estoques e principalmente o nível de reposição, a empresa adotou um controle manual, onde toda a movimentação do estoque, seja de saída ou de entrada, é anotada em uma ficha de controle de estoque, como ilustra a figura17, onde cada item possui sua própria ficha que fica próximo ao item. Além de anotar nas fichas, os colaboradores também devem dar baixas no sistema a toda hora que o item sai ou entra do estoque. E para reposição do estoque, a empresa realiza um novo pedido quando a quantidade máxima do item fica pela metade, ou seja, se a quantidade máxima de um produto é 100 (cem), quando o item atingir a quantidade de 50 (cinquenta) itens no estoque, é solicitada uma nova compra para repor o mesmo.

61 61 Figura 17: Ficha de controle de estoque. Fonte: Dados primários Quantidade de itens contidos em estoque O estoque da Sulcatarinense possui uma quantidade considerável de materiais e trabalha com um nível de estocagem alto. Grande parte do seu estoque é composto por peças de reposição que são utilizadas na sua produção. Os restantes são materiais de escritório, uniformes e também óleo lubrificante e óleo diesel, que em valores e quantidade, esse dois último, possuem uma representatividade muito grande dentro do estoque. A empresa possui em seu sistema de informação em torno de (vinte mil) itens cadastrados, onde cerca de 1500 (mil e quinhentos) são de estoque e os demais, de aplicação direta. Os de aplicação direta são aqueles itens que só são comprados quando surge a necessidades. Isso acontece muito com algumas peças de manutenção dos equipamentos, onde não tem como prevê o seu uso e também, por algumas serem caras demais. E assim sua compra ocorrer quando sente-se a necessidade de substituí-la ou porque ouve a quebra de algum item ou um desgaste excessivo.

62 Classificação dos materiais A Sulcatarinense ordena seu estoque por família de materiais, ou seja, os itens que possuem funcionalidades e características semelhantes estão sempre próximos. Para a diferenciação de cada item, a empresa possui um sistema codificação de oito dígitos. Essa numeração que cada item possui, é também, a mesma que está presente no sistema de informação que a empresa utiliza para o controle dos estoques. Todos os itens possuem uma etiqueta de identificação com a descrição do mesmo e o seu código, que também ficam cadastrados dentro do sistema de informação que toda empresa utiliza para variadas funções. A figura 18 mostra essa identificação nas duas ferramentas. Figura 18: Identificação do item no estoque e no sistema de informação. Fonte: Dados primários.

63 63 Ela também classifica seu estoque em materiais que geram crédito e que não geram crédito para descontos em vendas de pedras e serviços. Os que geram crédito são os itens que tem contato direto com a pedra, principal matéria prima da empresa, ou seja, todos aqueles itens que são usados para fragmentar a pedra e transportá-la de um lado para outro da produção. É o caso das correias transportadora, os dentes das máquinas que carregam os caminhões, as caçambas desses caminhões que fazem o transporte da pedra da pedreira até os equipamentos que fragmentam a pedra, entre outros. Os que não geram crédito são os itens que não tem esse contato direto com a pedra, como material de escritório, uniformes, materiais de solda, entre outros também. Essa separação já é realizada dentro do sistema, onde na hora de lançar a nota fiscal do fornecedor o sistema já envia para a receita federal, que aquele item gera crédito. O sistema sabe que um determinado item gera crédito, porque é feito um cadastramento de todos os itens que a empresa trabalha, onde é a Receita Federal que indica quais itens podem ser cadastrados como geradores de crédito Processos de recebimento e armazenagem A administração de materiais possui um processo de avaliação de fornecedores que tem como objetivo atribuir notas para o processo de recebimento, qualificando ou desqualificando os fornecedores. Nesse processo são avaliadas algumas variáveis do recebimento como; prazo de entrega, qualidade dos materiais, onde verifica-se o material sofreu alguma avaria, confere o pedido com a quantidade entregada, a data recebimento com a nota fiscal e o preço. E esse processo é aplicado para todos os fornecedores. A tabela 3 apresenta essa ferramenta.

64 64 Tabela 3: Avaliação dos fornecedores. Fonte: Dados primários. Para essa avaliação, foi criada uma tabela, onde cada fornecedor é avaliado, atribuindo-lhes notas que qualificam ou desqualificam esses fornecedores. Essas notas vão para tabela de histórico de avaliação e que conforme essas notas, se o fornecedor não tomar providências perante sua baixa qualificação, ele pode ser eliminado da lista de fornecedores da Sulcatarinense. A tabela 4 mostra como funciona essa avaliação.

65 65 Tabela 4: Planilha de avaliação dos fornecedores. PLANILHA DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Responsável Pelo Preenchimento: Setor: Industrial Obra: Data de Preenchimento 01/08/2010 Razão Social Metalúrgica Bom Jesus CRV Industrial Materiais fornecidos Material de Fundição Parafusos Porcas e Arr. Conferência de NF com pedido AVALIAÇÃO Prazo Qualidade Preço Qualificado Qualificado JK Pneus Pneus Qualificado Dominik Metalurjica Qualificado Órica esplosivo Qualificado Empresa 1 Óleo Diesel Oxigênio Florianópolis Pró Eletro empresa 2 Oxigênio e Acetileno Equip. De Perfuração Oxigênio e Acetileno Não qualificado Qualificado Qualificado Média Final Resultado da Qualificação Não qualificado Hoff Pneus Qualificado Metso Metalúrgica Qualificado Fonte: Dados primários. 2 Data da Avaliação Depois de toda avaliação, dá-se entrada na ficha de controle de estoque e lança-se no sistema a quantidade recebida para repor o mesmo. Para a armazenagem, primeiramente é observado às características dos produtos e as orientações do fabricante, evitando danos e garantindo a qualidade dos mesmos. De forma geral, todos os produtos são estocados em estantes, onde recebem um código de controle interno. O almoxarifado possui 10 m x 10 m, ou seja, 100m² (cem) metros quadrados, mas o grande problema é que foi construído uma sala dentro do estoque, que nem se quer, serve para os colaboradores do almoxarifado, pois a porta fica do outro lado do estoque e pelo lado de fora. Essa sala possui um espaço de 5 m x 5 m (metros). Com isso, dos 100m² (cem) metros quadrados total do almoxarifado, somente 75m²

66 66 (setenta e cinco) metros quadrados são utilizados pelo estoque, como mostra a figura 19. Figura 19: Vista interna do estoque da Sulcatarinense. Fonte: Dados primários. Alguns itens necessitam de uma armazenagem diferenciada, é o caso dos eletrodos, uma vareta que vai ao bico da máquina de solda, o óleo lubrificante e o óleo diesel. Para os eletrodos a armazenagem é feita em uma estufa de madeira aquecida com três lâmpadas de 40 watz para garantir o aquecimento, ilustrada na figura 20.

67 67 Figura 20: Estufa para armazenagem de eletrodos. Fonte: Dados primários. Esse item necessita ser mantido em uma temperatura superior ao do ambiente para garantir a qualidade do produto e a eficiência na hora da soldagem. Os óleos lubrificantes vêm para a empresa em barris de 100 (cem) litros e também e galões de 20 (vinte) litros. A quantidade e a variedade desses itens são consideráveis, pois a Sulcatarinense possui uma grande frota de equipamentos, cerca de 150 (cento e ciquenta), variando muito de tipo e marca de lubrificante, conforme as orientações dos fabricantes desses equipamentos. A empresa também possui um bom controle de lubrificação, realizando trocas de óleo programadas para cada equipamento, onde alguns possuem trocas de até 300 (trezentos) litros de óleo lubrificante, trocados em uma determinada quantidade de horas, numa média de uma vez por mês. Esses itens não ficam dentro do almoxarifado central da empresa, eles estão localizados ao lado da rampa de lubrificação dos equipamentos. Estão armazenados na forma horizontal, como mostra a figura 21, com duas pilhas de barris em cima de tabuas de madeira e ao abrigo da luz solar.

68 68 Figura 21: Armazenagem de barris de óleo lubrificante. Fonte: Dados primários. Outro fator importantíssimo que precisa de melhorias foi identificado e que pode até trazer risco para os colaboradores é a armazenagem de barris de óleo lubrificante. Dentro do estoque é armazenado um composto tóxico que é utilizado na composição do asfalto. Esse item vem em baldes de 20 (vinte) litros e ficam armazenados de forma inadequada sem nenhuma forma de segurança. O principal problema é que o contato com esse produto pode prejudicar a saúde, correndo o risco de acontecer algum acidente, ainda mais que esse material fica bem na entrada e na frente da mesa de um colaborador, como mostra melhor a figura 22.

69 69 Figura 22: Produto tóxico armazenado dentro do estoque. Fonte: Dados primários Óleo diesel O óleo diesel é um item diferenciado dentro do controle de estoque da Sulcatarinense, tanto para o recebimento quanto para armazenagem. Isso se da em função do ao grande consumo médio mensal desse item, que é de (trezentos e cinqüenta mil) litros, quantidade essa, responsável por abastecer todos os equipamentos da empresa, máquina e caminhões, em torno de 150 equipamentos próprios que utilizam óleo diesel. Além disso, a empresa também fornece combustível para terceiros, conforme contratos de serviços ajustado com a Sulcatarinense. A empresa possui três tanques com capacidade de (quinze mil) litros cada, esses tanques ficam na superfície em um espaço coberto por um galpão cercado com um muro de contenção e tela conforme normas de segurança. E estão interligados em duas bombas de combustível que fazem o reabastecimento dos equipamentos. A figura 23 ilustra o local da armazenagem do óleo diesel.

70 70 Figura 23: Armazenagem de óleo diesel. Fonte: Dados primários. A reposição de estoque desse item é em média de duas ou três vezes por semana, variando conforme o consumo, onde uma empresa especializada em combustíveis fornece todo o óleo diesel utilizado. Na chegada a empresa, o caminhão do fornecedor de combustível passa pela balança para verificar o peso inicial do caminhão, depois vai até os tanques para abastecê-los, encaminhado por um colaborador do almoxarifado que faz todo o processo inicial de conferência do reabastecimento, analisando a nota fiscal, conferindo quantidade e tipo de óleo, especifica as saídas de combustível para averiguar se estão todos com o lacre de segurança, faz a verificação do nível de óleo do tanque do caminhão para ver se estão de acordo com o solicitado. Após todas as conferências iniciais, o óleo é passado para o tanque da empresa, que também são verificados para ter certeza que estão realmente vazios. Terminando o processo de descarregamento do óleo o colaborador faz as últimas conferências, onde especifica-se que não ficou óleo na mangueira de transferência, se os tanque do caminhão estão vazios e se o óleo foi realmente repassado.

71 71 Para finalizar o processo de recebimento, o caminhão tanque passa novamente pela balança, fazendo outra pesagem. Através das duas pesagens realizadas, a empresa faz a conferência final da nota, pois, o peso de um litro de óleo diesel pode variar de 0,84 a 0,86 Kg. E assim, através das pesagens, o carregamento é conferido através de um cálculo entre a quantidade e peso do óleo, garantindo que a quantidade comprada está sendo realmente entregue Variedade e quantidade de pneus utilizados na empresa A Sulcatarinense conta com uma quantidade e uma variedade muito grande de pneus. Isso se da ao grande número de equipamentos e o ramo de atividade que a empresa atua. Atualmente a empresa conta com uma frota de 137 (cento e trinta e sete) equipamentos que utilizam pneus, onde possui equipamentos que utilizam somente 2 pneus e equipamentos que chegam a utilizar 13 pneus. Um fator importante que também vem do ramo de atividade da empresa, é o grande desgaste de pneus, principalmente dos caminhões. Na sua produção, a Sulcatarinense em dois turnos, o tipo de terreno, (pedregulho) é um dos piores terrenos para os pneus, e assim os caminhões sofrem um desgaste excessivo e também, muitas vezes por causa da das pedras, ocorre muitos cortes nos pneus, obrigando a ser trocados e ficando inviáveis para recapagem. E assim, a tabela 5 demonstra toda frota de equipamentos que a Sulcatarinense possui, mas somente aqueles que utilizam pneus.

72 72 Tabela 5: Frota de equipamentos que utilizam pneus. FROTA DE EQUIPAMENTOS SULCATARINENSE (QUE UTILIZAM PNEUS) EQUIPAMENTO QUANTIDADE QUANTIDADE DE PNEU POR EQUIPAMENTO TOTAL CAMINHÃO TRUCK (3 EIXO) CAMINHÃO TOCO (2 EIXO) CAVALO MECÂNICO (2 EIXO) CAVALO MECÂNICO (3 EIXO) CARRETA BASCULANTE (3 EIXO) CARRETA PRANCHA (2 EIXO) CARRETA PRANCHA (3 EIXO) CARROS LEVES COMPRESSOR DE AR ÔNIBUS CAMINHÃO FORA DE ESTRADA FRESADORA RETRO ESCAVADEIRA MOTONIVELADORA ROLO DE ASFALTO ROLO COMPACTADOR TRATOR AGRÍCOLA CARREGADEIRA MINICARREGADEIRA Fonte: Dados primários. TOTAL Esses pneus também variam muito de preços e também se são novos ou recapados, onde alguns possuem valores consideráveis. A Sulcatarinense utiliza uma variedade em torno de 34 (trinta e quatro) tipos de pneus, que são desde pneus de carros a máquinas que utilizam pneus grandes. Pneus esse que também variam muito de valor, onde possui pneus de R$ 120,00 (cento e vinte reais) a R$11000,00 (onze mil reais) cada. Para melhor entendimento, a tabela 6 detalha todo a levantamento de pneus, utilizados pela Sulcatarinense, com os tipos e seus respectivos valores, realizados pelo acadêmico.

73 73 Tabela 6: Levantamento de pneus com tipos e valores. MEDIDA NOVO / RECAP. QUANT. EM USO QUANT. EM EST. V. UNIT (R$) TOTAL EM USO (R$) TOTAL EM EST. (R$) TOTAL GERAL (R$) 215X75 R17,5 225X70 R15 N N R$ 600,00 R$ 400,00 R$ 5.400,00 R$ 800,00 R$ 0,00 R$ 800,00 R$ 5.400,00 R$ 1.600,00 R R R$ 220,00 R$ 150,00 R$ 1.100,00 R$ 750,00 R$ 440,00 R$ 300,00 R$ 1.540,00 R$ 1.050,00 165x60-13 N 5 2 R$ 120,00 R$ 600,00 R$ 240,00 R$ 840,00 175X70-13 N 20 2 R$ 140,00 R$ 2.800,00 R$ 280,00 R$ 3.080,00 TOTAL CARROS R$ ,00 R$ 2.060,00 R$ ,00 10X16,5 N 2 R$ 600,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 1.200,00 R 2 4 R$ 335,00 R$ 670,00 R$ 1.340,00 R$ 2.010, R 4 2 R$ 2.400,00 R$ 9.600,00 R$ 4.800,00 R$ ,00 12,5X80 R18 12X16,5 13,00X24 14,00X24 16,00X25 17,5X25 N 8 R$ 1.600,00 R$ ,00 R$ 0,00 R$ ,00 R 16 4 R$ 700,00 R$ ,00 R$ 2.800,00 R$ ,00 N 8 R$ 2.000,00 R$ ,00 R$ 0,00 R$ ,00 R 4 4 R$ 750,00 R$ 3.000,00 R$ 3.000,00 R$ 6.000,00 N N N N R$ 980,00 R$ 720,00 R$ 3.500,00 R$ ,00 R$ 2.400,00 R$ 9.600,00 R$ 7.840,00 R$ 4.320,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ ,00 R$ 9.600,00 R$ 7.840,00 R$ 4.320,00 R R R R R$ 320,00 R$ 510,00 R$ 1.300,00 R$ ,00 R$ 1.200,00 R$ ,00 R$ 3.840,00 R$ 1.020,00 R$ 5.200,00 R$ 4.800,00 R$ 1.920,00 R$ 3.060,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 5.760,00 R$ 4.080,00 19,5X24 R 22 4 R$ 1.300,00 R$ ,00 R$ 5.200,00 R$ ,00 20,5X25 23,5X25 7,50x16 N N N R$ 6.500,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 400,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 5.200,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 800,00 R$ 6.000,00 R R R R$ 2.200,00 R$ ,00 R$ 3.200,00 R$ ,00 R$ 205,00 R$ 4.400,00 R$ 6.400,00 R$ 0,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 820,00 R$ 820, X70-20 COMP. N 14 R$ 4.100,00 R$ ,00 R$ 0,00 R$ ,00 10,00X20 COMP. N 14 R$ 2.000,00 R$ ,00 R$ 0,00 R$ ,00 PNEU DE FRESAD. N 4 R$ 2.500,00 R$ ,00 R$ 0,00 R$ , x30 N 8 R$ 2.120,00 R$ ,00 R$ 0,00 R$ ,00 R 12 2 R$ 830,00 R$ 9.960,00 R$ 1.660,00 R$ ,00 23,1-26 N 2 R$ 2.525,00 R$ 5.050,00 R$ 0,00 R$ 5.050, X24 R 2 R$ 550,00 R$ 1.100,00 R$ 0,00 R$ 1.100,00 12,4x24 R 4 R$ 350,00 R$ 1.400,00 R$ 0,00 R$ 1.400,00 TOTAL MÁQUINAS R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 P. C A R R O S P N E U S M Á Q U I N A S

74 74 MEDIDA 1000x20 CONV. LISO 1000x20 CONV. BORR. 1000x20 RADIAL LISO 1000x20 RADIAL BORR. 275/80 R22,5 LISO 275/80 R22,5 BORR. 295/80 R22,5 LISO 295/80 R22,5 BORR. NOVO / RECAP. QUANT. EM USO QUANT. EM EST. V. UNIT (R$) TOTAL EM USO (R$) TOTAL EM EST. (R$) TOTAL GERAL (R$) N 40 4 R$ 800,00 R$ ,00 R$ 3.200,00 R$ ,00 R 18 4 R$ 319,00 R$ 5.742,00 R$ 1.276,00 R$ 7.018,00 N 8 4 R$ 1.100,00 R$ 8.800,00 R$ 4.400,00 R$ ,00 R 80 4 R$ 325,00 R$ ,00 R$ 1.300,00 R$ ,00 N 40 4 R$ 970,00 R$ ,00 R$ 3.880,00 R$ ,00 R 20 4 R$ 370,00 R$ 7.400,00 R$ 1.480,00 R$ 8.880,00 N 40 4 R$ 1.155,00 R$ ,00 R$ 4.620,00 R$ ,00 R R$ 380,00 R$ ,00 R$ 1.520,00 R$ ,00 N 24 4 R$ 1.220,00 R$ ,00 R$ 4.880,00 R$ ,00 R 12 4 R$ 350,00 R$ 4.200,00 R$ 1.400,00 R$ 5.600,00 N 23 4 R$ 1.400,00 R$ ,00 R$ 5.600,00 R$ ,00 R 72 4 R$ 379,00 R$ ,00 R$ 1.516,00 R$ ,00 N 40 4 R$ 1.300,00 R$ ,00 R$ 5.200,00 R$ ,00 R R$ 360,00 R$ ,00 R$ 1.440,00 R$ ,00 N 12 4 R$ 1.500,00 R$ ,00 R$ 6.000,00 R$ ,00 R 44 4 R$ 378,00 R$ ,00 R$ 1.512,00 R$ ,00 900X20 LISO N 8 4 R$ 800,00 R$ 6.400,00 R$ 3.200,00 R$ 9.600,00 900X20 BORR. R 20 4 R$ 336,00 R$ 6.720,00 R$ 1.344,00 R$ 8.064,00 11,00X22 N 4 4 R$ 1.200,00 R$ 4.800,00 R$ 4.800,00 R$ 9.600,00 R 18 4 R$ 355,00 R$ 6.390,00 R$ 1.420,00 R$ 7.810,00 TOTAL CAMINHÕES R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 P N E U S C A M I N H Õ E S TOTAL Fonte: Dados primários R$ ,00 R$ , , ANÁLISE E PROPOSTAS Métodos de estocagem utilizados pela empresa A empresa não possui ferramentas específicas de controle de estoque, ela utiliza apenas uma ficha de controle, que são anotadas as entradas e as saídas de materiais, que fica junto a cada item, e o sistema de informação, onde também são colocadas as entradas e saídas de materiais e apura a quantidade de itens atual de estoque. Os colaboradores além de fazer a anotação na ficha de controle, que por ser feita manualmente pode ocorrer erros na hora de apontar e comprometer todo controle, também deve alimentar o sistema.

75 75 A próxima compra é realizada quando a quantidade de um determinado item fica pela metade de seu estoque máximo. E assim, o estoque é controlado pelos colaboradores através da sua própria experiência, acarretando muitos custos pelo fato de não utilizar uma ferramenta para que o estoque possa trabalhar de maneira correta com um nível de estocagem adequado para cada item, evitando o risco de faltar algum material ou ter estoque excessivo. Sendo assim, está sendo proposto a utilização de duas importantes ferramentas de controle de estoque, o ponto de pedido e o estoque de segurança no item óleo diesel, como ilustra o gráfico1. Ponto do pedido: PP=? C= litros por dia PP= (11667x1) PP= TR= 1 dia ES= Estoque de Segurança Es=? C = litros por dia Es= 11667x1 Es=11667 K = 100% Gráfico 1: Elaboração do ponto do pedido e estoque de segurança. quant ponto do pedido estoque de segurança Fonte: Dados primários. 1 1 Tempo/ dia

76 76 No sistema de controle atual desse item a empresa realiza o ponto do pedido quando um dos três tanques de combustível que possui ficar vazio, ou seja, o ponto do pedido é com (trinta mil) litros. A proposta é realizar o próximo pedido com uma quantidade de média de (vinte e três mil e quinhentos) litros. E utilizar um estoque de segurança para dar um maior controle dos itens Quantidade de itens contidos em estoque A quantidade de itens no estoque gira em torno de 1500 (mil e quinhentos) itens. Esse número considerável é ocasionado em função da sua produção, que na extração da matéria prima, a empresa trabalha em dois turnos de segunda a sábado. Ela conta com muitas máquinas e equipamentos de diferentes marcas, motores pesados que trabalham com muitos tipos de correia, possui diversos tipos de parafusos, porcas e arruelas, a quantidade de filtro, sendo ele de ar, de óleo diesel e de óleo lubrificante é grande, pois o consumo é elevado. Outro item que possui representatividade dentro do estoque é o uniforme que a empresa utiliza, (calça, camisa e botina), pois o número de funcionários é de cerca de 750 (setecentos e ciquenta). A quantidade de item elevada também é em função da importância que alguns itens possuem, como por exemplo, um uma peça de reposição que é fundamental para toda a produção, onde o fornecedor não consegue a pronta entrega e sua falta ocasionara muitos problemas. Pela sua quantidade, um item que merece atenção é o óleo diesel, onde a empresa possui capacidade de armazenamento de (quarenta e cinco mil) litros e que apesar da grande quantidade armazenada, esse item também conta com uma rotatividade grande e é considerado uns dos itens mais importantes, oriundo do seu valor monetário e por ser imprescindível para toda a produção da empresa. Para esse tópico, apesar de alguns itens terem uma quantidade elevada no estoque à empresa salientou a importância dessas quantidades. E sendo assim, está satisfatória a quantidade desses itens no estoque, mas foi elaborado um gráfico representando o valor dos principais itens dentro do controle de materiais.

77 77 Gráfico 2: Porcentagem dos valores dos itens em estoque. Fonte: Dados primários. Com isso, pode-se verificar a importância que os três itens, (óleo lubrificante, óleo diesel e pneus) possuem em relação ao estoque total da empresa. Eles representam 38% (trinta e oito) do valor total do estoque, obrigando uma atenção maior com esses itens Classificação de materiais Outro fator de controle de estoque que a empresa não utiliza é um bom sistema de classificação de materiais. Ela separa seus itens apenas por funcionalidade, ou seja, todos os itens que possuem utilidades parecidas ou são de uma parte específica da produção, ficam sempre próximos. E também utiliza um simples sistema de codificação onde a numeração adotada é a mesma do sistema de informação para facilitar os apontamentos dos colaboradores. Com isso, está sendo proposto um sistema de identificação e codificação para os pneus, pois identificou-se a necessidade do inclusão dessa ferramenta para o controle desses itens, que atualmente, não possuem nenhuma ferramenta de controle de estoque. Para a construção desse sistema, foi elaborado as seguintes normas:

78 78 Grupo Caminhões; Grupo Máquinas; Grupo Carros. PN Código identificador Grupo caminhões Tipo de pneu (PN; pneu novo ou PR; pneu recapado) A tabela 7 demonstra a proposta de identificação e codificação para os pneus de caminhões com sua descrição completa. Tabela 7: Sistema de codificação proposto para os pneus. GRUPO 01 - CAMINHÕES CÓDIGO PN PR PN PR PR PR PN PR PN PR PN PR PN PN PR PN PR PR DESCRIÇÃO DO ÍTEM Pneu 1000X20 radial borrachudo (novo) Pneu 1000X20 radial borrachudo (recapado) Pneu 1000X20 radial liso (novo) Pneu 1000X20 radial liso (recapado) Pneu 1000X20 convencional borrachudo (novo) Pneu 1000X20 convencional borrachudo (recapado) Pneu 1000X20 convencional liso (novo) Pneu 1000X20 convencional liso (recapado) Pneu 295x80 R22,5 liso (novo) Pneu 295x80 R22,5 liso (recapado) Pneu 295x80 R22,5 borrachudo (novo) Pneu 295x80 R22,5 borrachudo (recapado) Pneu 275x80 R22,5 liso (novo) Pneu 275x80 R22,5 borrachudo (novo) Pneu 275x80 R22,5 borrachudo (recapado) Pneu 900x20 liso (novo) Pneu 900x20 borrachudo (recapado) Pneu 1100x22 (recapado) Fonte: Dados primários.

79 79 A implantação dessa ferramenta facilitara muito o controle de estoque de pneus, pois a codificação organizara melhor os tipos e as características dos pneus, permitindo uma melhor visualização do estoque e uma fácil localização de todos os pneus. E também a empresa deve colocar o código de cada tipo de pneu, na estante em que está localizado Processos de recebimento e armazenagem Nesse tópico apresentam-se os principais problemas e as suas respectivas propostas de melhoria para o estoque da Sulcatarinense. No recebimento foi verificado que a empresa adota procedimentos para esse processo, onde cada fornecedor é avaliado por diversas varáveis. Com isso, percebeu-se que essa etapa da administração de materiais está satisfatória e não necessita de nenhuma mudança na forma de avaliar e receber os materiais. Na armazenagem, o espaço físico é o principal problema do controle de estoque. Foi verificado que esse tópico é uns dos que mais necessitam de melhorias, onde através de uma conversa informal com os colaboradores do almoxarifado, evidenciou-se que um dos principais problemas relatados por eles é o espaço físico. Os corredores do almoxarifado estão cada vez mais estreitos, a quantidade de item por prateleira está aumentando e o espaço físico continua o mesmo. Analisando a estrutura do estoque e as queixas dos colaboradores, conclui-se que o estoque está ficando sobrecarregado e prejudicado por essa construção que foi realizada para dentro do almoxarifado. A proposição para solucionar esse problema de espaço físico, primeiramente foi elaborado o layout atual do almoxarifado da empresa, apresentado na figura 24.

80 80 Figura 24: Layout atual do almoxarifado. Prateleiras Mesas Cadeiras Armários Sala vazia Balcão Caixa d'agua Fonte: Dados primários. Com a elaboração do layout, percebeu-se que esse espaço em azul, ocupado por uma sala, pode ser melhor aproveitado, na sua parte de cima, pois possui uma boa área. Devida à altura do estoque, que é em torno de 5 m (metros), viabiliza a utilização deste espaço. Sendo assim, está sendo sugeridas duas novas propostas para modificar o layout atual do almoxarifado da empresa. A primeira proposta é utilizar esse espaço em cima dessa sala para aumentar a área do estoque, como ilustra a figura 25.

81 81 Figura 25: Primeira proposta para o novo layout do almoxarifado. Prateleiras Mesas Cadeiras Armários Sala vazia Balcão Caixa d'agua Escada Fonte: Dados primários. Para isso, terá de construir uma escada de acesso, colocar proteções de segurança nas extremidades para evitar acidentes, colocar prateleiras ou utilizar outra forma, como cabides, aproveitando as paredes para estocar os materiais. E também, estocar produtos leves, que não tenham perigo de quebrar e que não possuem grande rotatividade dentro do estoque, para que não fique cansativo.

82 82 A segunda proposta é deslocar o local onde concentra-se a administração do almoxarifado para o espaço em cima da sala vazia e aumentar as prateleiras do estoque, como mostra a figura 26. Figura 26: Segunda proposta para o novo layout do almoxarifado. Prateleiras Mesas Cadeiras Armários Sala vazia Balcão Caixa d'agua Escada Local para produto tóxico Fonte: Dados primários. Será necessário também à construção de uma escada de acesso e fechar esse ambiente ou não, onde a empresa pode optar em fechar com divisórias de PVC

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