Recebimento de Materiais no Canteiro de Obras
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1 Recebimento de Materiais no Canteiro de Obras Grupo de Materiais de Construção 1
2 Descarga FLUXOGRAMA GERAL: Recebimento e Identificação Testes Verificação da Quantidade e Qualidade Decisão de aceite ou devolução ao fornecedor Armazenagem Inventário Separação das requisições de material Distribuição Grupo de Materiais de Construção 2
3 Serviços de grande interação com o almoxarifado Grupo de Materiais de Construção 3
4 Principais atribuições do almoxarifado: Receber para guarda e proteção os materiais adquiridos pela empresa Entregar os materiais mediante requisições autorizadas aos usuários da empresa Manter atualizados os registros necessários Grupo de Materiais de Construção 4
5 Principais atribuições do almoxarifado: A Qualquer momento: Quantidades de materiais e ferramentas a disposição Localização Compras em processo de recebimento Devoluções ao fornecedor Compras recebidas e aceitas Grupo de Materiais de Construção 5
6 Principais atribuições do almoxarifado: Recebimento Atividades Gerais Armazenagem Distribuição Grupo de Materiais de Construção 6
7 Principais atribuições do almoxarifado: Recebimento Compreende desde a recepção do material na entrega pelo fornecedor até a entrada nos estoques Conferência Quantitativa Conferência Qualitativa Grupo de Materiais de Construção 7
8 Principais atribuições do almoxarifado: Recebimento Entrada de materiais 4 fases Recepção do veículo Triagem da documentação Verificação: Autorizado e programado ou não Encaminhamento para o setor de descarga Conferência quantitativa Verificação se a quantidade declarada pelo fornecedor na nota fiscal corresponde a recebida. Conferência Qualitativa Regularização Grupo de Materiais de Construção 8
9 Principais atribuições do almoxarifado: Recebimento Entrada de materiais 4 fases Recepção do veículo Triagem da documentação Verificação: Autorizado e programado ou não Encaminhamento para o setor de descarga Conferência quantitativa Exame dos seguintes itens: Características dimensionais Características específicas Restrições de especificação Conferência Qualitativa Regularização Grupo de Materiais de Construção 9
10 Principais atribuições do almoxarifado: Recebimento Recusa do Recebimento Anotações no canhoto da Nota Fiscal Citar as circunstâncias que motivaram a recusa Desse modo, a Nota Fiscal estará própria para acompanhar a mercadoria em retorno ao estabelecimento fornecedor Grupo de Materiais de Construção 10
11 Principais atribuições do almoxarifado: Recebimento Recusa do Recebimento Os critérios de recebimento do material pedido deve estar muito claros no pedido de compra. Documento que oficializa o pedido Informa a quantidade e especificações dos produtos solicitados. Esclarece o critério de aceite do material Grupo de Materiais de Construção 11
12 Procedimento por material: Grupo de Materiais de Construção 12
13 Cimento Portland Tipos de cimento Portland Nome técnico Sigla Classes Norma Comum CPI 25; 32; 40 NBR 5732 Comum com adição CPI-S 25; 32; 40 NBR 5732 Composto com escória CPII-E 25; 32; 40 NBR Composto com pozolana CPII-Z 25; 32; 40 NBR Composto com fíler CPII-F 25; 32; 40 NBR Alto forno CPIII 25; 32; 40 NBR 5735 Pozolânico CPIV 25; 32 NBR 5736 Alta resistência Inicial CPV-ARI --- NBR 5733 *Podem receber a sigla RS Grupo de Materiais de Construção 13
14 Cimento Portland Recebimento: Informações no Saco: Tipo de cimento Classe de resistência do cimento Fabricante Número da norma correspondente Massa líquida do produto Data de ensacamento Grupo de Materiais de Construção 14
15 Cimento Portland Verificação de Quantidade: Contagem de sacos Pesagem de caminhão carregado e descarregado Alternativa: Recebimento: Pesar 10 sacos escolhidos aleatoriamente e somar seu peso, que deve ser maior do que 500 kg. Caso contrário, pesar mais 20 sacos e avaliar junto com os anteriores, tendo o resultado total que superar 1500 kg. Grupo de Materiais de Construção 15
16 Cimento Portland Recebimento: Verificação Visual: Verificar a existência de: Sacos furados ou rasgados Molhados Cimento empedrado Verificar a existência do selo ABCP ou do INMETRO Grupo de Materiais de Construção 16
17 Cimento Portland Recebimento: Amostragem: Critério de aceitação 1: Lote: Quantidade de sacos de cimento do mesmo tipo entregues por um caminhão (até 30 toneladas) Tamanho do lote recebido Tamanho da amostra Número de sacos defeituosos Aceitar Rejeitar Até 90 sacos 5 sacos Até 1 2 ou mais De 91 a 150 sacos 8 sacos Até 2 3 ou mais De 151 a 500 sacos 13 sacos Até 3 4 ou mais Grupo de Materiais de Construção 17
18 Cimento Portland Recebimento: Amostragem: Critério de aceitação 2: Lote: Quantidade de sacos de cimento do mesmo tipo entregues por um caminhão (até 30 toneladas) Exame visual saco a saco separando os defeituosos e mandando-os de volta para a fábrica. Negociar abatimento na nota fiscal ou entrega de novos sacos. Grupo de Materiais de Construção 18
19 Cimento Portland Armazenamento: Local fechado Protegido da umidade Sobre estrado ou assoalho de madeira As pilhas não devem ter contato com a parede (dist. 20 cm) Grupo de Materiais de Construção 19
20 Cimento Portland Armazenamento: Empilhamento ideal = 10 sacos Organizar o depósito para que cimento mais antigo seja consumido antes do mais novo Separar as pilhas por tipo de cimento Grupo de Materiais de Construção 20
21 Cimento Portland Aconselha-se usar o material recebido em um prazo de 30 dias. Grupo de Materiais de Construção 21
22 Areias para argamassas e concreto Recebimento: NBR 7200 Verificação Visual: Coloração da areia (Areia muito escuras podem significar contaminação com materia orgânica) Cheiro (cheiro muito forte pode indicar excesso de materia orgânica) Granulometria Fina Média Grossa Reboco Emboço Chapisco Grupo de Materiais de Construção 22
23 Areias para argamassas e concreto Verificação Visual: Torrões de argila Pedaços de madeira Plantas Recebimento: NBR 7200 Grupo de Materiais de Construção 23
24 Areias para argamassas e concreto Recebimento: NBR 7200 Verificação de Quantidade: O volume deve ser conferido. Como? Grupo de Materiais de Construção 24
25 Areias para argamassas e concreto Recebimento: NBR 7200 Verificação de Quantidade: O volume deve ser conferido. Grupo de Materiais de Construção 25
26 Areias para argamassas e concreto Verificação de Quantidade: O volume (V) deve ser conferido. Recebimento: NBR 7200 V h 1 h 2 h3 5 h 4 h 5 C L C L Grupo de Materiais de Construção 26
27 Areias para argamassas e concreto Deve ser mantida em local confinado Separadas por tipo e granulometria Armazenamento: NBR 7200 Sem contato com o solo (caso isso ocorra, não usar o material da base) Locais com alta incidência de chuvas cobrir com lona para evitar a saturação Próximo a central de produção de argamassa Baias separadas para cada granulometria Grupo de Materiais de Construção 27
28 Portas de madeira para edificações Recebimento: NBR 8542 As portas não devem apresentar defeitos sistêmicos relativos a aspecto superficial (presença de nós, manchas e irregularidades) dimensões, esquadro e planeza. Grupo de Materiais de Construção 28
29 Portas de madeira para edificações Recebimento: NBR 8542 Devem dispor de reforço para fixação de fechadura e dobradiças e atender as exigências de impacto de corpo mole e fechamento brusco. Grupo de Materiais de Construção 29
30 Portas de madeira para edificações Recebimento: NBR 8542 Verificações de aspecto visual: Devem ser realizadas em todos os elementos no momento do armazenamento ou em 20 peças (dependendo do tamanho do lote) Grupo de Materiais de Construção 30
31 Portas de madeira para edificações Recebimento: NBR 8542 Verificações dimensionais: Devem ser realizadas em todos os elementos ou em 20 peças (dependendo do tamanho do lote) Dimensão nominal Espessura = 3,5 ou 4,5 cm Largura Altura ± 1 mm ± 3 mm ± 5 mm Tolerância Grupo de Materiais de Construção 31
32 Portas de madeira para edificações Recebimento: Verificações dimensionais e aspecto visual: Aceitar o lote se no máximo 5 das 20 portas apresentarem-se defeituosas. Caso contrário, fazer a verificação em todas as portas e separar as defeituosas para devolução ao fornecedor. Grupo de Materiais de Construção 32
33 Portas de madeira para edificações Recebimento: Impacto de Corpo mole Procedimento: Observação: Este ensaio deve ser feito em uma porta de cada modelo usado pela construtora e antes da compra ser efetuada. 1 - Submeter a porta no CG de sua face interna a 4 impactos de corpo mole produzidos por um saco cilíndrico de couro ou plástico, cheio de areia e pó de serragem. 35 cm 40 kg 70 cm Grupo de Materiais de Construção 33
34 Portas de madeira para edificações Recebimento: Centro de gravidade Impacto de Corpo mole Ponto de Fixação Corda H Grupo de Materiais de Construção 34
35 Portas de madeira para edificações Recebimento: Impacto de Corpo mole Procedimento:. Impactos: 3 impactos com altura de 30 cm + 1 com altura de 60 cm. 2 Repetir o procedimento para a face externa. 35 cm 3 Examinar a integridade das faces a porta, do batente e as manobras usuais de fechamento. 40 kg 70 cm Grupo de Materiais de Construção 35
36 Portas de madeira para edificações Recebimento: Procedimento: Fechamento Brusco Observação: Este ensaio deve ser feito em uma porta de cada modelo usado pela construtora e antes da compra ser efetuada. 1 Abrir a porta até um ângulo de 60º, utilizando um gabarito de madeira ou metálico. Batente Vista superior 60º Grupo de Materiais de Construção 36
37 Portas de madeira para edificações Recebimento: Procedimento: Fechamento Brusco 2 Fechar a porta bruscamente com uma força padronizada de 150 N. Ângulo de abertura inicial da porta de 60º. Roldana Peso de 15 kg Grupo de Materiais de Construção 37
38 Portas de madeira para edificações Recebimento: Procedimento: Fechamento Brusco 3 Repetir a operação por 10 vezes e verificar os danos causados à porta e ao batente após cada impacto. Roldana Peso de 15 kg Grupo de Materiais de Construção 38
39 Portas de madeira para edificações Recebimento: Impactos de corpo mole e fechamento brusco: As portas submetidas a estes ensaios não devem apresentar danos estruturais ou que prejudiquem as manobras normais de abertura e fechamento. Grupo de Materiais de Construção 39
40 Portas de madeira para edificações Armazenamento: Montagem da estrutura Chapa de compensado de 12mm Caibros de sustentação Piso nivelado Grupo de Materiais de Construção 40
41 Portas de madeira para edificações Armazenamento: Altura das pilhas Local coberto e fechado 1,5 m Piso nivelado Grupo de Materiais de Construção 41
42 Aço carbono: NBR 7480/96 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado Classificação: Barras: 5 mm Fios 10 mm Grupo de Materiais de Construção 42
43 Aço carbono: Classificação: Barras: CA-25 e CA-50 Fios: CA-60 CA = Aço destinado ao Concreto Armado 25, 50 e 60 = Valor da resistência Grupo de Materiais de Construção 43
44 Aço carbono: BARRAS (CA-25 OU CA-50) FIOS (CA-60) Diâmetro nominal (mm) Massa linear nominal (kg/m) Diâmetro nominal (mm) Massa linear nominal (kg/m) 5,0 0,154 3,4 0,071 6,3 0,245 4,2 0,109 8,0 0,395 5,0 0,154 10,0 0,617 6,0 0,222 12,5 0,963 7,0 0,302 16,0 1,578 8,0 0,395 20,0 2,466 9,5 0,558 22,0 2,984 10,0 0,654 25,0 3, ,0 6, Grupo de Materiais de Construção 44
45 Aço carbono: Recebimento: Conferir: Tipo de material X Nota fiscal Quantidade nota X recebido Etiqueta de identificação (cada rolo ou feixe) Grupo de Materiais de Construção 45
46 Aço carbono: Recebimento: A etiqueta de identificação deve informar: Fabricante Categoria do aço (CA-25; CA-50; CA-60) Diâmetro nominal Para barras com > 10 mm é obrigado que a marca do fabricante esteja estampada em relevo nas barras Grupo de Materiais de Construção 46
47 Aço carbono: Recebimento: Verificação de Quantidade: Contagem de barras e rolos Não aceitar barras menores do que 11 m Pesagem de caminhão carregado e descarregado Grupo de Materiais de Construção 47
48 Aço carbono: Recebimento: Verificação Visual: Verificar a existência de: Oxidação em excesso Homogeneidade na cor Presença de dobras Grupo de Materiais de Construção 48
49 Aço carbono: Sobre pontaletes Armazenamento: Sem contato direto com o solo Local coberto (de preferência) Separação por tipo de barra e bitola Próximo do local de trabalho OBSERVAÇÃO: Planejar o local de armazenamento para evitar a necessidade de estocagem em calçadas públicas e interferências com outros serviços da obra. Grupo de Materiais de Construção 49
50 Telas de aço soldadas: NBR 7481 Composta por fios que atendem a NBR 7480 São confeccionadas de aço de entre 3 e 12,5 mm Grupo de Materiais de Construção 50
51 Telas de aço soldadas: Podem ser entregues em rolo ou em painéis Rolo: L = 2,45 m e comprimento entre 60 e 120 m Painéis: L = 2,45 e comprimento entre 4,2 e 6 m Grupo de Materiais de Construção 51
52 Telas de aço soldadas: Anexo a cada tela deve existir uma etiqueta: Informações: Nome do fabricante Tipo de aço Referência/código da tela Área da seção transversal e longitudinal Diâmetro das barras/fios Espaçamento transversal e longitudinal entre barras/fios Massa por unidade de área (kg/m 2 ) Grupo de Materiais de Construção 52
53 Telas de aço soldadas: Transversal Sentido do comprimento Longitudinal Grupo de Materiais de Construção 53
54 Telas de aço soldadas: Sentido do comprimento Espaçamento transversal Espaçamento longitudinal Grupo de Materiais de Construção 54
55 Telas de aço soldadas: Conferir: Recebimento: Tipo de tela ou rolo X Nota fiscal Eventuais diferenças de quantidade devem ser informadas ao fornecedor para reposição ou desconto no pagamento Grupo de Materiais de Construção 55
56 Telas de aço soldadas: Armazenamento: As telas devem ser armazenadas separadas por tipo e com etiqueta de identificação visível. Os cuidados de armazenamento recomendados para o aço apresentados anteriormente valem para este caso. Grupo de Materiais de Construção 56
57 Blocos e tijolos para alvenaria O que é um tijolo maciço cerâmico (NBR 7171/83)? Tijolo que possui todas as faces plenas de material, podendo ter rebaixos de fabricação em uma das faces de maior área. O que é um tijolo maciço de solo cimento (NBR 8491/84)? Tijolo cujo volume não é inferior a 85% de seu volume total aparente e... O que é um bloco cerâmico de vedação (NBR /05)? Componente da alvenaria de vedação que possui furos prismáticos // às faces que os contêm O que é um bloco vazado de solo cimento (NBR 10834/94)? Componente de alvenaria de seção transversal útil entre 40% e 80% da seção transversal total e... O que é um bloco vazado de concreto (NBR 6136/07)? Bloco de alvenaria cuja área líquida é igual ou inferior a 75% da área bruta. Grupo de Materiais de Construção 57
58 Blocos e tijolos para alvenaria NBR cerâmico NBR concreto Classificação quanto ao material: Cerâmico Concreto simples Sílico-calcário Concreto celular Grupo de Materiais de Construção 58
59 Blocos e tijolos para alvenaria Classificação quanto à resistência: Exemplo: 10 cm 20 cm 20 cm Área = 200 cm 2 Resultado = 4000 kgf Resistência = 4000/200 = 20 kgf/cm 2 = 2 MPa Grupo de Materiais de Construção 59
60 Blocos e tijolos para alvenaria Classificação quanto a função: Blocos de vedação Blocos estruturais Grupo de Materiais de Construção 60
61 Blocos cerâmicos para alvenaria Recebimento: Devem atender a NBR 15270: Blocos cerâmicos para alvenaria Terminologia e requisitos Verificação do esquadro Verificação da flecha ou planeza Grupo de Materiais de Construção 61
62 Blocos cerâmicos para alvenaria Verificação das dimensões Recebimento: Exemplos de dimensões padronizadas (NBR 15270) Grupo de Materiais de Construção 62
63 Blocos cerâmicos para alvenaria Recebimento: Dimensões Largura Altura Comprimento Desvio em relação ao esquadro Flecha Tolerância* (mm) 3 mm 3 mm 3 mm 3 mm 3 mm * Tolerãncia relativa ao resultado médio Grupo de Materiais de Construção 63
64 Blocos cerâmicos para alvenaria Recebimento: Resistência à compressão: Blocos de vedação Blocos estruturais - > 3 MPa Grupo de Materiais de Construção 64
65 Blocos cerâmicos para alvenaria Recebimento: Absorção de água: Entre 8 % e 22%, estrutural ou de vedação Grupo de Materiais de Construção 65
66 Blocos cerâmicos para alvenaria Recebimento: Antes da primeira compra deve-se exigir do fabricante um certificado de ensaio comprovando a conformidade do produto quanto à Norma (resistência à compressão; absorção de água e dimensões) Este certificado deve ser renovado a cada quatro meses, a fim de manter o fornecedor no cadastro da empresa. Grupo de Materiais de Construção 66
67 Blocos cerâmicos para alvenaria Armazenamento: Locais cobertos e protegidos da chuva Em pilhas não superiores a 1,5 m de altura Próximo ao local de transporte vertical ou de uso Se for armazenar em lajes verificar a capacidade resistente Grupo de Materiais de Construção 67
68 Cal Hidratada Tipos de cal: NBR 7175 CH I --- Cal hidratada especial CH II --- Cal hidratada comum CH III --- Cal hidratada com carbonatos Embalagens: 20 kg Grupo de Materiais de Construção 68
69 Cal Hidratada Tipos de cal: Exigência Químicas: NBR 7175 CH I CH II CH III Anidrido Carbônico (CO 2 ) Fábrica 5% 5% 13% Anidrido Carbônico (CO 2 ) Depósito ou Obra 7% 7% 15% Óxidos não hidratados 10% Não exigido 15% Grupo de Materiais de Construção 69
70 Cal Hidratada Recebimento: Nos sacos devem constar: Tipo de Cal (CH-I; CH-II; CH III) Peso da embalagem; Número da Norma a que se refere Selo da ABPC Grupo de Materiais de Construção 70
71 Cal Hidratada Recebimento: Verificações possíveis na obra: Teor de RI (resíduo insolúvel) = material inerte Passo 1: Preparar solução de ácido clorídrico com 10% de concentração 9 partes de água + 1 parte de ácido clorídrico Grupo de Materiais de Construção 71
72 Cal Hidratada Recebimento: Verificações possíveis na obra: Teor de RI (resíduo insolúvel) = material inerte Passo 2: Guardar esta solução em um frasco de vidro tampado com rolha, em local seguro e muito bem identificado. Passo 3: Separar uma amostra de 100 g do lote de cal que esteja sendo entregue. Grupo de Materiais de Construção 72
73 Cal Hidratada Recebimento: Verificações possíveis na obra: Teor de RI (resíduo insolúvel) = material inerte Passo 4: Em um copo de vidro colocar 1 colher de chá da amostra de 100 g + 50 ml da solução ácida e agitar por 10 min. Passo 5: Se menos de 10 % do material ficar acumulado no fundo (sem dissolver) a amostra passa no teste. Grupo de Materiais de Construção 73
74 Cal Hidratada Recebimento: igual para cimento Verificações possíveis na obra: Verificação de Quantidade: Contagem de sacos Pesagem de caminhão carregado e descarregado Grupo de Materiais de Construção 77
75 Cal Hidratada Recebimento: Verificações possíveis na obra: Verificação da massa dos sacos: Pesar 10 sacos escolhidos aleatoriamente e somar seu peso, que deve ser maior do que 198 kg. (1% de variação para baixo) Caso contrário, pesar mais 20 sacos e avaliar junto com os anteriores, tendo o resultado total que superar 594 kg. Grupo de Materiais de Construção 78
76 Cal Hidratada Recebimento: Verificações possíveis na obra: Verificar a existência de: Sacos furados ou rasgados Molhados Cal empedrada Verificar a existência do selo ABPC Grupo de Materiais de Construção 79
77 Cal Hidratada Recebimento: Verificações possíveis na obra: igual para cimento Exame visual saco a saco separando os defeituosos e mandando-os de volta para a fábrica. Negociar abatimento na nota fiscal ou entrega de novos sacos. Grupo de Materiais de Construção 80
78 Cal Hidratada Amazenamento: igual para cimento Local fechado Protegido da umidade Sobre estrado ou assoalho de madeira As pilhas não devem ter contato com a parece (dist. 20 cm) Grupo de Materiais de Construção 81
79 Cal Hidratada Amazenamento: Empilhamento ideal = 20 sacos Organizar o depósito para que a cal mais antiga seja consumida antes da mais nova Separar as pilhas por tipo de cal Grupo de Materiais de Construção 82
80 Cal Hidratada Aconselha-se usar o material recebido em um prazo de 6 meses. Grupo de Materiais de Construção 83
81 Argamassa industrializada Tipos Tipo I II Resistência à compressão aos 28 dias 0,1 MPa e < 4 MPa 4 MPa e < 8 MPa III 8 Grupo de Materiais de Construção 84
82 Argamassa industrializada Recebimento: Informações no Saco: Campo de aplicação Identificação Fabricante Número da norma correspondente Massa líquida do produto Data de ensacamento e validade Grupo de Materiais de Construção 85
83 Argamassa industrializada Recebimento: Verificação de Quantidade: Contagem de sacos Verificação Visual: Pesagem de caminhão carregado e descarregado Verificar a existência de: Sacos furados ou rasgados Molhados Argamassa empedrada Verificar a existência do selo ABCP ou do INMETRO Grupo de Materiais de Construção 86
84 Argamassa industrializada Amostragem: Lote: Quantidade de sacos de argamassa do mesmo tipo entregues por um caminhão (até 30 toneladas) Tamanho do lote Tamanho da amostra Número de sacos defeituosos Aceitar Rejeitar Até 90 sacos 5 sacos Até 1 2 ou mais De 91 a 150 sacos 8 sacos Até 2 3 ou mais De 151 a 500 sacos 13 sacos Até 3 4 ou mais Grupo de Materiais de Construção 87
85 Argamassa industrializada Armazenamento: Empilhamento ideal = 15 sacos Organizar o depósito para que os sacos mais antigos sejam consumidos antes dos mais novos Separar as pilhas por tipo de argamassa Grupo de Materiais de Construção 88
86 Argamassa industrializada Armazenamento: Local fechado Protegido da umidade Sobre estrado ou assoalho de madeira As pilhas não devem ter contato com a parece (dist. 20 cm) Grupo de Materiais de Construção 89
87 Concreto Usinado Verificar se o concreto que está sendo entregue, está de acordo com o pedido. Grupo de Materiais de Construção 90
88 Concreto Usinado Confira no documento de entrega: Volume do concreto; Classe de agressividade; Abatimento (slump-test); Resistência característica do concreto à compressão (f ck ); Consumo de cimento/m³; Aditivo, quando solicitado; Número do lacre Grupo de Materiais de Construção 91
89 Concreto Usinado Comparar o número do lacre com o especificado na nota fiscal Fica na traseira do caminhão, travando a abertura da bica de concreto Grupo de Materiais de Construção 92
90 Concreto Usinado Antes da descarga do caminhão-betoneira: Avaliar se a quantidade de água existente no concreto está compatível com as especificações, não havendo falta ou excesso de água. Por quê? Grupo de Materiais de Construção 93
91 Concreto Usinado Água: Sua falta dificulta a aplicação do concreto, criando ninhos de concretagem. Seu excesso, embora facilite a aplicação do concreto, diminui consideravelmente sua resistência. Grupo de Materiais de Construção 94
92 Concreto Usinado Consistência: Não adivinhe o índice de abatimento do concreto. Coletar cerca de 30 l de concreto Grupo de Materiais de Construção 95
93 Concreto Usinado Consistência: Durante o trajeto da central dosadora até a obra é comum ocorrer perda na consistência do concreto devido às condições climáticas - temperatura e umidade relativa do ar. Parte da água da mistura deve ser reposta na obra compensando a perda por evaporação durante o trajeto. Grupo de Materiais de Construção 96
94 Concreto Usinado Consistência: Para isso, utiliza-se o ensaio de abatimento (slump-test), bastante simples e de fácil execução. As regras para a reposição de água perdida por evaporação são especificadas pela NBR 7212 (Execução de Concreto Dosado em Central). Grupo de Materiais de Construção 97
95 Concreto Usinado Consistência: (Regra geral): a adição de água não deve ultrapassar a medida do abatimento solicitada pela obra e especificada no documento de entrega do concreto. É permitida a reposição de água perdida durante o transporte. Grupo de Materiais de Construção 98
96 Concreto Usinado Depois do concreto ser aceito por meio do ensaio de abatimento, deve-se coletar uma amostra que seja representativa para o ensaio de resistência. Grupo de Materiais de Construção 100
97 Concreto Usinado Não é permitido retirar amostras, tanto no princípio quanto no final da descarga da betoneira; Grupo de Materiais de Construção 101
98 Concreto Usinado A amostra deve ser colhida no terço médio do caminhão-betoneira; A coleta deve ser feita cortando-se o fluxo de descarga do concreto, utilizando-se para isso um recipiente ou carrinho-de-mão; Grupo de Materiais de Construção 102
99 Concreto Usinado Nos corpos de prova (100 mm x 200 mm) são aplicados 15 golpes em cada camada, totalizando duas camadas iguais e sucessivas. Deixar os corpos-de-prova nos moldes, sem sofrer perturbações e em temperatura ambiente por 24 horas; Grupo de Materiais de Construção 103
100 Concreto Usinado Após este período deve-se identificar os corpos-de-prova e transferilos para o laboratório, onde serão rompidos para atestar sua resistência. Grupo de Materiais de Construção 104
101 Concreto Usinado No dia anterior (Obra): Verificar o acesso para caminhões Observar se as ferramentas já estão amarradas Conferir o travamento das fôrmas e seu escoramento Providenciar a ligação dos vibradores Grupo de Materiais de Construção 105
102 Concreto Usinado No dia da concretagem (Obra): Verificar o umedecimento das fôrmas Equipe dimensionada e pronta para execução dos serviços Checar vibradores novamente Grupo de Materiais de Construção 106
103 Grupo de Materiais de Construção 107
104 BIBLIOGRAFIA SOUZA, R.; TAMAKI, M. R. Especificação e Recebimento de Materiais de Construção. O nome da rosa, 2001, São Paulo, p RIPPER, E. Manual Prático de Materiais de Construção: Recebimento, Transporte interno, estocagem, manuseio e aplicação. 1995, São Paulo, Pini, p Roberto de Souza, Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de Obras. 1996, São Paulo, Pini, p Grupo de Materiais de Construção 110
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