Setor de empregados com CLT sofre declínio. Taxa de desocupação (em %) - Trimestre móvel

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1 Setor de empregados com CLT sofre declínio Ao trimestre móvel finalizado em setembro de 2017, registrou-se taxa de desocupação de 12,4%, representando, assim, uma redução de 0,2 pontos percentuais em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior, finalizado em agosto de 2017, aproximando o índice à média encontrada entre dezembro de 2016 e janeiro de Embora a taxa esteja avançando para níveis inferiores sem a mesma velocidade notada entre abril e junho de 2017, é perceptível que a economia brasileira já não reage tão fortemente ao conturbado cenário político do país, aparentando maior solidez e independência deste. Taxa de desocupação (em %) - Trimestre móvel 11,8 11,8 11, ,2 13,7 13,6 13, ,8 12,4 Também foi registrado pelo indicador um acréscimo no nível de força de trabalho ocupada de, aproximadamente, 236 (duzentos e trinta e seis) mil pessoas, comparativamente ao registrado no trimestre móvel finalizado no mês anterior. Mesmo que o aumento seja menor que aquele registrado anteriormente em agosto de 2017, de trezentos e oitenta e quatro mil pessoas, coloca a Força de trabalho ocupada numa posição bastante acima da registrada no mesmo período do ano anterior, com um acréscimo aproximado de um milhão cento e sessenta mil pessoas ocupadas.

2 Força de trabalho ocupada e desocupada - trimestre móvel ,7 13,6 13,3 13, ,8 12, ,9 11,8 11, , , , ,5 Força de trabalho ocupada, em mil habitantes Taxa de desocupação, em % Apresentando 19,17% da população ocupada, o grupamento econômico que integra o comércio e a reparação de veículos automotores foi o maior empregador do período registrado, apresentando valores bastante semelhantes aos registrados anteriormente, em agosto do mesmo ano. Seguindo de perto, o grupamento responsável pela Administração pública e serviços públicos mostrou-se bastante capaz de gerar empregos, assim como o grupamento Indústria geral, apontando 17,31% e 12,95% como seus valores em relação ao total, respectivamente.

3 ,44% Agricultura, pecuária e relacionados ,95% População empregada por grupamento - Setembro ,53% ,17% Ind. geral Construção Comércio, reparação de veículos ,05% Transporte, armazenagem e correio ,75% Alojamento e alimentação ,02% Informação, comunicação e atividades financeiras ,31% Administração e serviços públicos ,95% Outro serviço 6214 Serviço doméstico 25,0 20,0 15,0 10,0 6,81% 5,00 Pop. em mil hab Total(%) 0,00 Já em relação aos valores obtidos de acordo com a categoria empregatícia, percebe-se que a de maior empregabilidade para o mês foi aquela em que está inclusa a força de trabalho que ocupa o setor privado com carteira de trabalho assinada, em regime CLT, representando 36,47% do total de vínculos empregatícios, o que aponta uma queda aproximada de 0,2 pontos percentuais em relação ao registrado no trimestre móvel finalizado em agosto. Também apresentou alto grau de empregabilidade a categoria de trabalhadores por conta própria, com 25,1% do total, mantendo o número estável em relação ao obtido em agosto de Enquanto os vínculos empregatícios com CLT sofreram uma redução perceptível tanto em relação à média quanto em relação à própria categoria no mês anterior, os contratos sem CLT sofreram aumentos nos dois casos, com um acréscimo aproximado de 0,15 pontos percentuais em relação ao total.

4 População empregada por categoria - setembro ,00% ,47% 11,95% ,77% ,59% ,65% ,10% ,00% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0 Setor privado com carteira assinada Setor privado sem carteira assinada Trabalhador doméstico Setor público Empregador Conta própria Trabalhador familiar auxiliar 2,48% 0,00% Pop. em mil hab Total(%) Os valores apresentados em relação ao rendimento médio de todos os trabalhos nos mostram uma elevação aproximada de dois reais no rendimento em relação ao trimestre móvel finalizado em agosto de 2017, representando também um acréscimo de cinquenta e dois reais em relação ao trimestre móvel findo em setembro do ano anterior. Rendimento médio real de todos os trabalhos, recebido pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade (Reais)

5 Quando se é considerado o rendimento médio apenas do trabalho principal, dividido pelas categorias de trabalho, verifica-se que as categorias Setor público, Conta própria, Setor privado sem CLT e Trabalhador doméstico tiveram aumentos em relação ao registrado anteriormente, tornando os valores superiores tanto ao trimestre móvel finalizado em agosto de 2017, quanto ao finalizado em setembro de Já as categorias Empregador e Setor privado com CLT foram as únicas a passar por leve declínio de rendimentos, apresentando 5459 e 2035 reais como valores respectivos. Rendimento médio real do trabalho principal, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade (Reais) set/16 ago/17 set/17 Empregador Empregado no setor público Empregado no setor privado com clt Conta própria Empregado no setor privado sem clt Trabalhador doméstico

6 Curiosidades - Conforme pesquisa publicada por Bruno Villas Bôas no Valor Econômico, renda de 18,7 milhões de pessoas ficou abaixo de um salário mínimo, tendo este número um aumento de 2,75 milhões de pessoas nos últimos dois anos, o que levou o total de empregados que recebem renda inferior ao mínimo nacional ao patamar de 20,7% no segundo trimestre deste ano, 3% acima do registrado no mesmo período em De acordo com estudo produzido pela consultoria Hays e publicado por Letícia Arcoverde no Valor Econômico, há uma tendência mundial no mercado de trabalho ao uso de trabalhadores temporários e arranjos de trabalho de formatos mais flexíveis no geral. - Segundo matéria publicada por Edna Simão e Fábio Pupo também no Valor, Henrique Meirelles, o ministro da Fazenda, prevê um acréscimo de mais de seis milhões de vagas de emprego com a reforma trabalhista. Além disso, também afirma que a criação de empregos é a melhor política social, e que a redução da taxa Selic possibilitou o aumento da população empregada nos últimos meses. Fontes:

7 Este texto é um breve resumo contendo as principais informações do relatório divulgado pelo IBGE, para maiores informações clique aqui. Nos acompanhe: Responsáveis pela publicação Gabriel Araujo Dias Ortega Estudante de Ciências econômicas pela FECAP Alunos coordenadores Allan Silva de Carvalho Estudante de Ciências econômicas pela FECAP Giovanna Úbida Belentani Estudante de Ciências econômicas pela FECAP Professor coordenador Erivaldo Costa Vieira Professor e coordenador do Núcleo de Pesquisa de Conjuntura Econômica (Boletim Econômico, IFECAP e NECON) da FECAP. Equipe NECON: Bianca Salício; Daniel do Espirito Santo Lima; Daniel Gustavo Lunardi; Daniel Mori Masuda; Eduardo dos Santos Aguiar; Ester Gomes do Carmo; Gabriel Araujo Dias Ortega; Gabriela Lima; Lucas Silva Ferreira; Nádia dos Reis Medeiros; Prof. Nadja Nara Lima Heiderich; Rafael Marques; Wellington Marques Gonçalves.