I n f o r m a ç ã o e c o n h e c i m e n t o A n o 4 n º 1 4 A G O / S E T / O U T

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1 ESTÁGIOVISITA I n f o r m a ç ã o e c o n h e c i m e n t o A n o 4 n º 1 4 A G O / S E T / O U T Série Reforma Política No segundo texto da série, o Consultor Legislativo Luiz Henrique Vogel trata do sistema eleitoral proporcional de lista flexível. entrevista A deputada federal Manuela D Ávila foi relatora do Estatuto da Juventude e nos fala sobre protagonismo juvenil. Enquete Nas últimas eleições, você fundamentou seu voto nas propostas defendidas por um partido político ou nas características do candidato escolhido?

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3 apr e sen taç ão Prezado(a) Universitário(a), É com satisfação que a Câmara dos Deputados o(a) recebe para participar do Programa Estágio Visita de Curta Duração! Aqui você poderá conhecer melhor o funcionamento da Casa do Povo e acompanhar de perto o trabalho de seus representantes no Parlamento. Você terá a oportunidade de visitar diversas áreas da Câmara, participar de aulas dialogadas para entender o papel do Parlamento, conhecer o processo legislativo e desenvolver habilidades para participar do processo político-democrático. O Estágio Visita, sob a responsabilidade da Segunda-Secretaria da Câmara dos Deputados e de seu Secretário, o Deputado Simão Sessim (PP/RJ), foi instituído pelo Ato da Mesa nº 51 de 2004 e é planejado e executado pelo Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento Cefor. O Programa faz parte de um conjunto de ações de educação para a democracia implementadas pela Câmara dos Deputados que entende que defender e promover a democracia deve ser uma de suas funções primordiais, pois quanto mais consolidada for a democracia de nossa sociedade, mais forte será o seu Parlamento. A Casa é sua. Aproveite ao máximo essa experiência.

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5 EDI TOR IAL Nesta edição, a Revista Estágio Visita faz homenagem aos 10 anos do Parlamento Jovem Brasileiro, o PJB. Em setembro, a Câmara receberá, pela décima vez, 78 deputados jovens de todos os estados do Brasil, que se reunirão para analisar, debater e votar propostas de leis de sua autoria sobre os assuntos que julgam importantes para o país. Ao lado do Estágio-Visita, o PJB é uma das ações pioneiras de educação para democracia da Casa. Assim, juventude e protagonismo estarão em pauta em nossas matérias. Em Entrevista, trazemos uma conversa com a Deputada Manuela d Ávila, do PC do B do Rio Grande do Sul, relatora do Estatuto da Juventude, que fala sobre protagonismo juvenil. Na matéria de capa, temos um artigo que resgata a história do PJB, descreve suas etapas e destaca o impacto que tem na vida dos jovens que participam desta inciativa. Por ano, mais de 1000 estudantes se envolvem na elaboração de um projeto de lei para se candidatar ao PJB. E todos estes estudantes, ainda que não se tornem deputados jovens, aprenderam um pouco sobre política, cidadania e democracia. Em Perfil apresentamos alguns estagiários que se destacaram por sua atuação durante o Estágio Visita das edições dos meses de abril, maio e junho. Na Enquete, vamos saber o que os estagiários priorizam no momento do voto: o candidato ou o partido? Vamos conhecer, ainda, o programa de TV Câmara Ligada, dedicado ao debate dos temas de interesse da juventude, reunindo estudantes, parlamentares e artistas. A seção Protagonismo traz relatos de ações de participação social e política empreendidas por ex-participantes do PJB. E, dando continuidade à Série Especial sobre a Reforma Política, Luiz Henrique Vogel nos apresenta os diferentes tipos de sistema eleitoral em discussão no âmbito da Reforma. Boa leitura! w w w. c a m a r a. l e g. b r / e d u l e g i s l a t i v a 5

6 sum ário 07 entrevista A deputada federal Manuela D Ávila do PC do B/RS fala sobre Juventude e Protagonismo. 10 capa Parlamento Jovem Brasileiro completa 10 anos. 16 SÉRIE REFORMA POLÍTICA Reforma Política: Sistema Eleitoral Proporcional de Lista Flexível. 21 perfil I Jade Malavazzi, estudante de Arquitetura e Urbanismo na FAAP em São Paulo, participou do Estágio-Visita e conta sobre sua experiência em Brasília. 22 perfil II Gustavo Henrique Dias, estudante de direito na Unip - Ribeirão Preto, participou do Estágio-Visita e conta sobre sua experiência em Brasília. 23 perfil III Elisangela Ferreira, estudante de Comunicação Social na UFRN, participou do Estágio-Visita e conta sobre sua experiência em Brasília. 24 enquete Nas últimas eleições, você fundamentou seu voto nas propostas defendidas por um partido político ou nas características do candidato escolhido? 30 educação e democracia Câmara Ligada: O som e o pensamento do Jovem 36 protagonismo Ex-.Deputados Jovens contam suas experiências de participação social 40 Manual Nosso objetivo nesses cinco dias será mostrar a você qual o papel da Câmara dos Deputados, como funciona o processo legislativo e como é a rotina dentro do parlamento. c âmar a dos depu tados Mesa Diretora Presidente Henrique Eduardo Alves PMDB/RN PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE André Vargas PT/PR Segundo Vice-presidente Fábio Faria PSD/RN Primeiro-Secretário Márcio Bittar PSDB/AC Segundo-Secretário Simão Sessim PP/RJ Terceiro-Secretário Maurício Quintella Lessa PR/AL Quarto-Secretário Biffi PT/MS Suplentes de secretários 1º Suplente Gonzaga Patriota PSB/PE 2º Suplente Wolney Queiroz PDT/PE 3º Suplente Vitor Penido DEM/MG 4º Suplente Takayama PSC/PR Procurador Parlamentar Deputado Claudio Cajado DEM/BA Ouvidor-Geral Nelson Marquezelli PTBSP Diretor Geral Sérgio Sampaio Contreiras de Almeida Secretário-Geral da Mesa Mozart Vianna e Paiva Diretor de Recursos Humanos Rogério Ventura Teixeira Diretor do Cefor Paulo Antônio Lima Costa Planejamento e execução pedagógica Ana Paula Faria, Bruna Leite, Maria Alice Gomes, Maíra Moura e Raquel Braga Revisão Alexandre Caçador, Hérycka Sereno e Natália Oliveira Projeto Gráfico Ana Patrícia Meschick Diagramação Cássia Spínola, Marina Guimarães e Natalia Oliveira Impressão DEAPA/CGRAF o ponto de vista de entrevistados e participantes não expressa a opinião da revista. Envio de trabalhos nudem.cefor@camara.leg.br

7 en t r evi sta Foto: Richard Silva Por Maria Alice Oliveira, Raquel Braga e Thâmisa Reis Para falar sobre juventude e protagonismo, nesta edição, entrevistamos a Deputada Manuela d`ávila (PC do B - RS), que é relatora, entre outros projetos, do Estatuto da Juventude, da Lei dos Estágios e do Vale-Cultura. Confira algumas de suas opiniões sobre a participação social da juventude.

8 en trevi sta Participar de manifestações de rua e lutar por um país melhor desde cedo fez com que eu pudesse ter uma visão mais qualificada do Brasil hoje. 1. A Sra. começou sua trajetória política no movimento estudantil. Quais seus principais aprendizados dessa época? E como percebe a atuação desse movimento hoje no Brasil? O movimento estudantil foi uma escola fundamental na minha trajetória, tendo ajudado a me tornar uma cidadã melhor e mais consciente dos desafios da realidade brasileira. Participar de manifestações de rua e lutar por um país melhor desde cedo fez com que eu pudesse ter uma visão mais qualificada do Brasil hoje. Como deputada federal, aproveito esse aprendizado para tentar viabilizar políticas concretas. Tenho muito orgulho em ver que gerações posteriores a minha hoje se destacam na luta por políticas que transformam o Brasil. A aprovação do Estatuto da Juventude é um exemplo. 2. Uma questão importante quando se discute a participação social dos jovens é o seu empoderamento. Como seria possível esse empoderamento, especialmente pensando no contexto das escolas? O Brasil tem avançado muito no empoderamento dos jovens brasileiros. Investir na juventude é investir no futuro do Brasil. A ampliação do acesso de estudantes carentes a universidades foi essencial nesse processo. Mesmo vivendo na periferia das cidades, eles estão mais conscientes de seus direitos e acessam mais cultura. O Estatuto da Juventude, que aguarda sanção presidencial, é um avanço importante por prever direitos e deveres a jovens entre 15 e 29 anos. O desafio agora é aumentar a qualidade dos Ensinos Fundamental, Médio e Superior em nosso país. Temos de garantir a permanência desses jovens e combater a evasão escolar. Melhorar a assistência estudantil, garantindo transporte até os espaços de ensino é uma forma de enfrentar esse problema. 3. Muitas notícias sobre o Estatuto da Juventude abordam apenas as questões referentes à meia-entrada e ao transporte interestadual. Em sua opinião, quais são as principais conquistas dessa lei para a juventude? Especialmente sobre o direito à participação social e política, o que há de inovador? O Estatuto da Juventude é uma legislação avançada por ter sido construída coletivamente com a colaboração dos mais diversos segmentos sociais ao longo de nove anos. É muito complexo para destacar questões pontuais. Consolida conquistas, garantindo políticas públicas de Estado, e não de governos, para cerca de 52 milhões de brasileiros. A nova lei considera essa parcela da população como atores estratégicos que devem ter o papel potencializado para a transformação do Brasil. Não existe país desenvolvido sem amplo investimento na juventude. 4. Nos últimos meses, presenciou-se uma crescente mobilização social, com grande participação de jovens. Em sua opinião, qual é a cara desses jovens que estão na rua? O que esperam de mudança social? Fico muito feliz em ver cada vez mais jovens nas ruas. Esse fato já é um reflexo da expansão do acesso à 8 E s t á g i o - V i s i t a - I n f o r m a ç ã o e C o n h e c i m e n t o

9 en trevi sta O Legislativo deve cada vez mais aumentar a sua capacidade de ouvir o recado das ruas. educação em nosso país. Os jovens brasileiros estão mais presentes nas universidades. Como muitos chegaram ao Ensino Superior, mas ainda convivem com problemas cotidianos como a falta de acesso à rede de saúde, é natural que não aceitem mais ficar calados e lutem para melhorar outros setores da sociedade. 5. Vários analistas políticos apontaram, nessas manifestações, a pluralidade de agendas, o questionamento da representação política e o importante papel das mídias sociais. O que a senhora acha dessa análise? O Parlamento está preparado para dialogar com a(s) juventude(s)? O Parlamento tem limites para dialogar com a juventude. Um exemplo concreto é não ser possível apresentar projetos de iniciativa popular pela internet. Essa mudança aumentaria a participação. O Legislativo deve cada vez mais aumentar a sua capacidade de ouvir o recado das ruas. Essas manifestações são uma oportunidade de exercitar isso. Nessa nova realidade, as pessoas estão se organizando rapidamente pelas redes sociais e os parlamentares devem também se preparar para dar respostas ágeis. 6. Qual sua opinião sobre o conceito de protagonismo juvenil? Alguns criticam o termo, afirmando que tem sido utilizado para incentivar uma atuação mais individualizada do jovem, que traria muitos benefícios para o protagonista, mas não reforçaria os valores de coletividade. Inclusive, o Estatuto da Juventude utiliza outros termos como autonomia e emancipação. O que a senhora acha? O mais importante é a participação da juventude das mais diversas maneiras, independentemente de se esses jovens estão se organizando de forma tradicional ou estão buscando novas formas de organização. Não existe uma dicotomia entre um tipo de manifestação e outro. 7. Estamos comemorando os 10 anos do programa PJB. Que mensagem deixaria para os egressos e também para os deputados jovens de 2013? Parabéns à equipe desse programa que tanto ajuda na construção de um Parlamento melhor ao abrir as portas da Câmara para jovens de todo Brasil. Aos jovens, sugiro que aproveitem essa oportunidade e levem essa vontade de participar e mudar para as comunidades onde vivem. Façam a diferença. w w w. c a m a r a. l e g. b r / e d u l e g i s l a t i v a 9

10 c apa Por Bruna de Almeida, Maíra Côrrea, Maria Alice Oliveira, e Raquel Braga Uma vez por ano, desde 2004, jovens estudantes de todos os estados do Brasil têm a oportunidade de experimentar, durante cinco dias, a jornada de trabalho dos deputados federais, com a diplomação, posse e exercício do mandato como Deputados Jovens. É o Parlamento Jovem Brasileiro, programa de simulação parlamentar realizado pela Câmara dos Deputados, que ensina sobre política e democracia na prática. 1 0 E s t á g i o - V i s i t a - I n f o r m a ç ã o e C o n h e c i m e n t o

11 C APA O Parlamento Jovem Brasileiro, criado em 2003, tem como objetivo difundir o conhecimento sobre o Poder Legislativo e o processo democrático, por meio de uma atividade lúdica e altamente envolvente: a simulação parlamentar. Ao participarem do processo de simulação, os estudantes aprendem sobre a democracia, sobre o papel do parlamento, entendem como é o trabalho dos deputados e o processo de construção das leis. Também vivenciam o diálogo, a convivência com a diferença e a busca pelo consenso. O programa foi criado a partir da iniciativa do então Deputado Federal Lobbe Neto e passou a ser planejado e executado por diversas áreas da Câmara. Ao longo dos anos, o programa cresceu e alcançou jovens de todos os cantos do Brasil. Em 2013, completa 10 anos de existência e pode ser considerado uma iniciativa de grande sucesso no campo da educação para democracia realizada no Legislativo brasileiro. Desde a sua primeira edição, aproximadamente 700 jovens tiveram a oportunidade de se tornar deputados por uma semana. O programa é voltado para estudantes de ensino médio e podem participar aqueles que têm entre 16 e 22 anos, de escolas públicas ou particulares, que estejam cursando o 2º ou 3º ano do ensino médio ou o 2º, 3º ou 4º ano do ensino técnico. Como participar Para participar do PJB, os candidatos devem elaborar um projeto de Lei a partir de uma ideia que tenham para melhorar o país, apresentando soluções para questões que enxergam na sua realidade. Esta forma de participação acaba por estimular nas escolas a discussão de temas como política, cidadania e participação popular e gera propostas originais e criativas para resolver questões nas áreas de educação, saúde, meio ambiente, agricultura, segurança pública, dentre outras. Para apoiar os estudantes na elaboração do projeto de Lei, a Câmara dos Deputados disponibiliza alguns recursos pedagógicos, como o curso a distância Como se faz um Projeto de Lei?, aberto e disponível no Portal da Câmara. Também são indicados materiais para estudo sobre o poder legislativo e elaboração de leis, livros na biblioteca virtual e links para pesquisa de temas atualmente em debate no Parlamento. Após todo o estudo e preparação, os projetos de lei elaborados nas escolas são enviados às Secretarias Estaduais de Educação, que realizam uma pré-seleção das propostas, observando os seguintes itens: A proposta é relevante para a sociedade? Foram apresentadas as razões e os argumentos que justificam esta proposta? O texto foi construído em forma de projeto de lei? Os melhores projetos de cada estado são encaminhados à Câmara dos Deputados, que realiza a seleção final dos 78 projetos que serão apresentados, debatidos e votados. Assim se forma o Parlamento Jovem Brasileiro! Veja como funciona o processo de seleção dos deputados jovens: w w w. c a m a r a. l e g. b r / e d u l e g i s l a t i v a 1 1

12 c apa O estudante elabora um projeto de lei Entrega na diretoria de sua escola A Câmara realiza a seleção final dos projetos O Consed* reúne os projetos préselecionados Os estudantes selecionados vêm a Brasília para a jornada de simulação parlamentar. A escola envia à Secretaria de educação Cada Secretaria de Educação realiza a pré-seleção ** O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) é um dos parceiros da Câmara na realização do PJB. A jornada de simulação parlamentar Quando chegam a Brasília, os autores dos projetos selecionados são investidos do mandato parlamentar pelo período de 5 dias. Eles tomam posse no plenário Ulysses Guimarães e, durante a legislatura do PJB, vivem a rotina de um deputado. Dividem-se em chapas, elegem a Mesa Diretora, formam lideranças, discutem seus projetos de lei em comissões, reúnem-se com o colégio de líderes e votam os projetos em plenário. Tudo isso gera um cenário bastante envolvente para os jovens, no qual passam a atuar com envolvimento e disposição. No entanto, o mais importante não é a reprodução fiel dos ritos legislativos de forma mecânica e sim a criação de um contexto para que possam juntos experienciar o processo democrático. Cosson (2008) analisando diversos programas de simulação parlamentar no Brasil e no mundo, que genericamente denominou Parlamento Jovem, afirma que: Em nossa perspectiva, o Parlamento Jovem cumpre, como nenhum outro programa atualmente em funcionamento nas casas legislativas brasileiras, a função de promover a educação para a democracia. Ao levar o jovem a viver concretamente o papel do parlamentar, ele desmistifica o Legislativo e o mundo político, proporcionando muito mais que a desejada aproximação do Legislativo ou o conhecimento do Parlamento. De fato, ele permite que o jovem experiencie, como parlamentar, e construa, como cidadão, um saber próprio sobre a necessidade de cooperação e de diálogo como práticas sociais, incorporando os valores do autogoverno de uma comunidade dentro dos princípios de liberdade e igualdade de todos os seus membros, ou seja, o complexo e transformador processo de aprendizagem que é a democracia (COSSON, 2008, p.121) Os projetos elaborados pelos estudantes tratam dos 1 2 E s t á g i o - V i s i t a - I n f o r m a ç ã o e C o n h e c i m e n t o

13 c apa mais diversos temas. Como exemplos podemos citar os projetos sobre: uso do papel reciclado nas instituições de ensino e repartições públicas, captação de água de chuvas nas escolas públicas, criação do sistema de avaliação de desempenho dos professores e instituição de aulas de atualização docente, criação de programa de apoio aos alunos portadores de necessidades especiais, linhas de crédito para agricultores migrarem da agricultura convencional para a agricultura orgânica, entre outras. Para discussão e análise dos projetos, os participantes são divididos em 4 Comissões Temáticas: Agricultura e Meio Ambiente; Saúde e Segurança Pública; Economia, Emprego e Defesa do Consumidor; Educação, Cultura, Esporte e Turismo. Veja, no quadro abaixo, em detalhes, como acontece cada etapa da simulação: FORMAÇÃO DAS CHA- PAS PARA ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA POSSE E ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA TRAMITAÇÃO NAS COMISSÕES REUNIÃO DO COLÉGIO DE LÍDERES PLENÁRIA FINAL ETAPAS DA SIMULAÇÃO PARLAMENTAR Anteriormente à cerimônia de posse ocorre a formação das chapas que concorrerão às funções da Mesa Diretora: Presidente, Vice-presidente, Primeiro-Secretário e Segundo-Secretário. A posse acontece em uma cerimônia presidida pelo Presidente da Câmara no Plenário Ulysses Guimarães e os estudantes são investidos no mandato de Deputados Jovens pelo período de cinco dias. A eleição para os cargos da mesa diretora do PJB ocorre logo após a posse dos parlamentares jovens. Os candidatos à Presidência da Mesa têm um tempo definido para discursar no Plenário e apresentar suas propostas aos demais. Os trabalhos ocorrem em sua grande parte nas comissões. Os projetos de lei dos deputados jovens são submetidos para apreciação das comissões e são distribuídos conforme os temas Nas Comissões os projetos de Lei são primeiramente analisados por um relator, que emite um parecer, concordando ou discordando do que foi proposto, inclusive propondo um substitutivo do projeto original. A partir do parecer do relator, a Comissão debate o mérito da proposta de lei e pode aprovar ou não este parecer. Poderá, ainda, aprová-lo com ou sem emendas, que são modificações no projeto original. Dentre as proposições aprovadas em cada Comissão, uma é enviada ao Plenário para votação, sendo esta escolhida pelos membros da Comissão. Uma segunda proposição indicada pelo líder de cada comissão é encaminhada para deliberação do colégio de líderes. Dos setenta e oito projetos, cinco serão debatidos e votados na plenária final do PJB. Quatro são escolhidos pelas Comissões (um projeto de cada uma) e o quinto projeto é escolhido dentre aqueles indicados pelos líderes de cada comissão. É na Reunião do Colégio de Líderes que esse quinto projeto é escolhido dentre os quatro apresentados pelos líderes. Nessa reunião também é definida a Ordem do Dia da plenária final, ou seja, qual será a ordem de apreciação dos projetos. Os cinco projetos indicados pelas Comissões e pelo Colégio de Líderes são debatidos e votados por todos os jovens parlamentares. Os projetos aprovados são encaminhados à Comissão de Legislação Participativa CLP da Câmara dos Deputados. Os projetos serão apreciados pela CLP e se aprovados, a sugestão será encaminhada na forma de proposição da CLP à Mesa Diretora para distribuição nas Comissões Temáticas e poderá se tornar um projeto de lei real. w w w. c a m a r a. l e g. b r / e d u l e g i s l a t i v a 1 3

14 c apa XXXXX Importante ressaltar que todas essas etapas são permeadas de atividades de integração entre os deputados jovens, aulas e workshops. Tais atividades têm o objetivo de prepará-los para a simulação, ao mesmo tempo em que são momentos de reflexão sobre a própria vivência do PJB. O PJB por todo o Brasil Para alcançar cada cidade do Brasil, contamos com a parceria do Conselho Nacional de Secretários de Educação Consed e das Secretarias Estaduais de Educação. Nesse processo, destacamos o trabalho dos coordenadores estaduais do programa, que são representantes das Secretarias de Educação de cada estado, responsáveis por disseminar as informações nos municípios e nas escolas. Para tanto, realizam oficinas, palestras e encontros nas instituições de educação, além de reuniões com professores, diretores de escolas e grêmios estudantis, incentivando a participação dos estudantes e divulgando o material de apoio pedagógico disponibilizado pela Câmara. Além de atuarem na disseminação do programa, os coordenadores são responsáveis pela pré-seleção dos projetos de Lei nos estados, e acompanham os deputados jovens durante toda a estada em Brasília. Auxiliam, ainda, o processo de avaliação e aperfeiçoamento do PJB junto com a coordenação do programa na Câmara. Além do trabalho imprescindível destes coordenadores, ex-deputados jovens se envolvem intensamente na divulgação do PJB, percorrendo as escolas de sua região para apresentar o programa e discutir temas como educação e cidadania com os colegas. Em 2013, o programa apresentou mais uma inovação: a criação da fan page do Parlamento Jovem Brasileiro no Facebook, um novo canal de comunicação entre os estudantes e a Câmara dos Deputados. Com quase 3 mil seguidores, a fan page é uma ferramenta moderna, ágil e eficiente de divulgação de notícias e aproximação com os jovens, que têm a oportunidade de tirar dúvidas e fazer comentários sobre o Programa, além de dar sugestões. A página propicia maior interação entre os estudantes que irão participar e ex-integrantes do programa. Muito além da jornada parlamentar Para aqueles que experimentam a jornada de simulação, o convívio com jovens de diferentes estados do Brasil enriquece ainda mais a vivência. O PJB une estudantes de 1 4 E s t á g i o - V i s i t a - I n f o r m a ç ã o e C o n h e c i m e n t o

15 diferentes culturas, gêneros, etnias, crenças e realidades sociais e, portanto, ensina também sobre inclusão, tolerância e respeito à diversidade. Amizade, integração, novas experiências, crescimento pessoal, todos estes são resultados indiretos do PJB, que fazem desse momento uma ocasião marcante na vida dos participantes. A participação na jornada fortalece, ainda, as ações de protagonismo juvenil dos participantes, por gerar conhecimentos e habilidades importantes para o exercício democrático, despertando para a importância de sua participação na vida política do país. Os ex-deputados jovens, assim, tornam-se multiplicadores de todo o conhecimento e experiência que vivenciam durante o PJB, transformandoos em ações que impactam sua comunidade e a sociedade. Por fim, todos aqueles que se envolvem na elaboração do Projeto de Lei coordenadores estaduais, diretores de escolas, orientadores, alunos têm a oportunidade de entender o papel da Câmara e o trabalho de um deputado. Esse é um grande resultado do programa. Mesmo aqueles jovens que não são selecionados para vir a Brasília ganham muito quando se preparam para escrever um projeto de lei, quando acessam o material didático, aprendem sobre política, cidadania, refletem sobre os problemas de sua realidade e do país e percebem que podem participar e atuar efetivamente para colaborar com as mudanças que desejam. w w w. c a m a r a. l e g. b r / e d u l e g i s l a t i v a 1 5

16 SÉRIE E SPECIAL Em fevereiro de 2011, a Câmara dos Deputados implantou uma Comissão Especial destinada a realizar estudos e apresentar propostas em relação à reforma política. Seu papel fundamental seria examinar as propostas em discussão, na sociedade e no parlamento, em prol do aprimoramento do sistema político brasileiro, especialmente no que se refere às questões do sistema eleitoral.

17 SÉRIE E SPECIAL Dentre estas questões podemos citar a fusão e criação de partidos políticos, o financiamento partidário de campanhas eleitorais, o uso de instrumentos de democracia direta (plebiscito, referendo e iniciativa popular), as propagandas e pesquisas eleitorais, o abuso do poder político e econômico, o tempo de mandato, a reeleição, o voto obrigatório, as candidaturas avulsas, a fidelidade partidária, dentre outras. Atualmente, acompanhamos o debate no parlamento em torno de uma possível consulta popular para ouvir a sociedade a respeito dos principais pontos da reforma. Neste sentido, o entendimento sobre cada uma das proposições torna-se crucial. A Revista Estágio Visita 1, em suas edições de 2013, terá artigos especiais que esclarecem sobre alguns temas da reforma política. O artigo a seguir, de Luiz Henrique Vogel, trata do sistema proporcional de lista flexível, uma das propostas para o processo eleitoral, e apresenta os pontos e contrapontos deste formato. O sistema proporcional de lista flexível Por Luiz Henrique Vogel 2 Nos países que adotam a representação proporcional de lista, os sistemas mais utilizados são a lista fechada (África do Sul, Argentina, Bulgária, Costa Rica, El Salvador, Espanha, Honduras, Israel, Moçambique, Nicarágua, Portugal, República Dominicana, Romênia, Turquia e Uruguai) e a lista flexível (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Grécia, Noruega e Suécia). Também podemos acrescentar as nações que adotam sistemas eleitorais mistos (majoritários e proporcionais) que, na parcela proporcional, utilizam a lista fechada: Alemanha, Bolívia, Coréia, Geórgia, Japão, Hungria, Rússia e Nova Zelândia. O modelo de lista aberta é utilizado por Brasil e Finlândia. Entre os países que adotam a representação proporcional não surpreende que a maioria tenha optado pelo sistema de lista fechada ou flexível, pois nesses dois modelos os partidos devem apresentar ao eleitor suas preferências a respeito do ordenamento da lista que será registrada para disputar as vagas disponíveis em determinada circunscrição eleitoral. Esta opção é perfeitamente compatível com a representação realizada por intermédio de partidos políticos, isto é, agrupamentos organizados para intermediar os interesses da sociedade no processo de constituição e implementação das políticas públicas estatais. Em congruência com a centralidade conferida aos partidos na representação proporcional de lista, as campanhas eleitorais nos países que adotam a lista fechada ou flexível caracterizam-se pelo foco na propaganda de conteúdo partidário, ainda que alguma personalização decorra do papel de liderança conferido aos notáveis do partido que, usualmente, ocupam as primeiras posições na lista preordenada. Tal como na representação proporcional de lista fechada, no modelo de lista flexível o partido também registra seus candidatos por meio de uma lista partidária preordenada. Diferentemente do primeiro, contudo, o modelo de lista flexível oferece ao eleitor a possibilidade de intervir no ordenamento dos candidatos realizado pelos partidos antes das eleições. Se os eleitores concordarem com o ordenamento da lista, eles votam na legenda partidária. Se desejarem alterar o ordenamento da lista, os eleitores podem fazê-lo de duas maneiras: a) votando nominalmente em candidatos, ao assinalar o seu nome na lista (Áustria, 1. A 13ª edição da Revista trouxe um artigo de Ana Luiza Backes sobre o Financiamento Público de Campanhas Eleitorais. 2. Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados na área de Ciência Política e Sociologia Política. Mestre em Ciência Política pela UnB e Doutor em Ciência Política pelo IESP-UERJ. w w w. c a m a r a. l e g. b r / e d u l e g i s l a t i v a 1 7

18 SÉRIE E SPECIAL No sistema proporcional de lista flexível, só haverá votos a serem transferidos para os primeiros candidatos da lista se o eleitor do partido manifestar sua preferência pelo voto de legenda. Bélgica, Dinamarca, Holanda, Grécia e Suécia); b) reordenando a lista segundo suas preferências (Noruega). Um dos pontos interessantes do sistema de lista flexível é que este pode se transformar, dependendo do comportamento dos partidos ou dos eleitores, num sistema mais próximo da lista fechada ou da lista aberta. No sistema proporcional de lista flexível, só haverá votos a serem transferidos para os primeiros candidatos da lista se o eleitor do partido manifestar sua preferência pelo voto de legenda. Se, para um determinado partido, houver mais votos de legenda do que votos nominais, então, para aquela agremiação específica, o sistema funcionará de maneira semelhante ao voto em lista partidária preordenada. Por outro lado, se outro partido contar com número de votos nominais bem mais elevado do que a votação na legenda, o sistema funcionará, para este outro partido, como lista pós-ordenada (muito próximo da lista aberta adotada no Brasil). Como veremos, os sistemas de lista flexível em utilização nas democracias liberais contemporâneas serviram de inspiração para a proposta de alteração da legislação eleitoral elaborada pela Comissão Especial da Reforma Política, instalada na Câmara dos Deputados, em fevereiro de Segundo a iniciativa apresentada pelo relator daquela Comissão Especial, deputado Henrique Fontana (PT-RS), a proposta adota sistema eleitoral de lista flexível com pequena modificação em relação ao modelo vigente. Nesse sentido, o modo como o eleitor exerce seu direito de voto não foi alterado: o cidadão continuará a ter a possibilidade de escolher o deputado de sua preferência, votando nominalmente num candidato, ou destinar seu voto ao partido, votando na legenda. Como no sistema atual, o eleitor disporá de apenas um voto nas eleições proporcionais. A proposta também não alterou o cálculo do tamanho das bancadas na Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas e Câmara de Vereadores: a dimensão dos partidos será proporcional à soma dos votos nominais e dos votos de legenda obtidos na eleição. A diferença em relação ao sistema atual é que os partidos registrarão os candidatos de maneira ordenada, ordem essa definida em votações secretas de todos os filiados ou convencionais. Essa regra pretende reafirmar e fortalecer o princípio partidário da representação política, seja entre o conjunto do eleitorado como no âmbito das próprias agremiações. Como nos demais sistemas proporcionais de lista flexível, a ordem da lista partidária pode ser completamente transformada pelo voto do eleitor, que ficará com todo o poder para definir o resultado final da eleição. Se o eleitor preferir votar na legenda, ele estará reforçando a ordem de candidatos registrada pelo partido. Como no sistema atual, se votar num candidato de sua preferência, o eleitor estará contribuindo para alterar a posição do candidato no resultado final da eleição. Vejamos como funciona, na prática, o mecanismo de transferência dos votos de legenda no sistema proporcional de lista flexível, segundo as regras previstas pela proposta discutida na Comissão Especial da Reforma Política na Câmara dos Deputados. Numa eleição hipotética, o Partido C obteve votos, sendo 450 mil votos nominais e 30 mil votos de legenda. Como o quociente eleitoral foi 160 mil votos, o Partido C conquistou 3 vagas. Considerandose que o Partido C apresentou seus candidatos em uma ordem e que todos receberam votação nominal, quem são os eleitos? Para definir o processo de transferência dos votos de legenda, o primeiro passo é calcular a quota interna do partido. Assim, dividimos o total de votos recebidos pelo Partido (nominal + legenda) pelo número de cadeiras conquistadas mais uma : / (3 + 1) = votos. Assim, os votos de legenda são transferidos segundo a ordem da lista até que os candidatos alcancem a quota interna do partido ou se esgotem os votos de legenda. Nesse exemplo, todos os votos de legenda foram transferidos para o primeiro candidato. O resultado final da eleição será 1 8 E s t á g i o - V i s i t a - I n f o r m a ç ã o e C o n h e c i m e n t o

19 SÉRIE E SPECIAL PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA DOS VOTOS DE LEGENDA Lista do Partido C Votos Nominais Votos de Legenda Total de Votos Posição 1 Euclides da Cunha Castro Alves Diná Silveira de Queiroz º 4 Fernando Sabino João Cabral de Melo Neto º 6 Carolina Maria de Jesus º 7 Moacyr Scliar Manuel Bandeira janete Clair Vinícius de Moraes Adalgisa Nery Gonçalves Dias Total a soma dos votos nominais dos candidatos mais os votos de legenda eventualmente transferidos. Nesse caso, foram eleitos 3 candidatos que contaram apenas com seus votos nominais. Importa destacar que o êxito eleitoral não depende apenas da posição do candidato na lista, mas do número de votos nominais do candidato e do número de votos de legenda transferidos. Nesse exemplo, como o primeiro colocado da lista teve uma votação inferior a dos demais candidatos e houve poucos votos de legenda transferidos sua eleição não ocorreu. Vejamos um segundo exemplo. Na mesma eleição, o Partido B fez 640 mil votos, sendo 580 mil votos nominais e 60 mil votos de legenda. Como o quociente eleitoral foi de , o Partido B conquistou 4 cadeiras. Quem são os eleitos pelo Partido B? O primeiro passo é calcular a quota interna do Partido. Assim, dividimos o total de votos recebidos pelo Partido (nominal + legenda) pelo número de cadeiras conquistadas mais uma : / (4 + 1) = Calculada a quota interna, os votos de legenda são transferidos de acordo com a ordem da lista até que os candidatos atinjam a quota ou se esgotem os votos de legenda. O primeiro candidato fez votos nominais e recebeu mil votos de legenda, atingindo a quota interna. O segundo fez votos nominais e recebeu votos de legenda, esgotando o número de votos de legenda. O resultado final da eleição será o somatório dos votos nominais e dos votos de legenda transferidos. Mais uma vez, o posicionamento nas primeiras posições da lista e o recebimento dos votos da legenda partidária não foram suficientes para o êxito eleitoral de um dos candidatos, conforme a tabela a seguir.em relação às críticas de que o sistema proporcional de lista fechada conferiria poder excessivo às lideranças partidárias na definição do ordenamento da lista, no sistema de lista flexível o eleitor pode manifestar sua preferência em relação a um candi- w w w. c a m a r a. l e g. b r / e d u l e g i s l a t i v a 1 9

20 SÉRIE E SPECIAL Lista do Partido C Votos Nominais Votos de Legenda Total de Votos Posição 1 José Américo de Almeida º 2 José de Alencar Zélia Gattai Mário de Andrade º 5 Jorge Amado º 6 Patrícia Galvão Mário Quintana Rubem Braga Hilda Hilst º 10 Paulo Mendes Campos Nélida Piñon Raul Pompéia Total dato, contribuindo, portanto, para alterar o ordenamento da lista. Assim, como vimos nos exemplos acima, dependendo do número de votos pessoais um candidato situado em uma posição não elegível da lista pode alcançar sua eleição por meio de expressivo número de votos nominais. Ao mesmo tempo, um candidato bem posicionado na lista que não tenha alcançado boa votação nominal, ainda que tenha recebido todos os votos de legenda, não tem a sua eleição garantida a priori. Por outro lado, ainda que a votação nominal continue a ser relevante, o sistema de lista flexível abre espaço para o fortalecimento das estratégias eleitorais centradas nos partidos, o que permitiria esperar o aumento do número de votos de legenda no país (fator positivo para uma democracia representativa ancorada nas agremiações partidárias). Outro ponto a considerar na adoção da lista flexível no Brasil refere-se à redução dos gastos de campanha, crescentemente elevados no país. Nesse sentido, os defensores da lista partidária preordenada ou da lista flexível entendem que sua adoção contribuiria para reduzir a pressão crescente por recursos financeiros necessários ao êxito eleitoral. Ao mesmo tempo, ao racionalizar os gastos do partido e articular as campanhas de modo coletivo e programático, as listas partidárias flexíveis (ou fechadas) tenderiam a reduzir os gastos globais das eleições proporcionais, hoje altamente centralizadas nas despesas individuais, sempre crescentes, dos candidatos. Nesse sentido, a adoção da lista partidária flexível ou fechada poderia contribuir para a redução, centralização e racionalização dos gastos das campanhas, pois, na medida em que aumentasse a centralidade da legenda partidária nas eleições proporcionais, as agremiações fariam campanhas coletivas e, igualmente, poderiam prestar contas coletivas de todos os custos eleitorais. 2 0 E s t á g i o - V i s i t a - I n f o r m a ç ã o e C o n h e c i m e n t o

21 Perfil XXXXX I JADY MALAVAZZI Por Natália Oliveira Jade Malavazzi tem 18 anos e foi criada em Jandaia do Sul, Paraná. Jade é cadeirante e sempre gostou de se exercitar. Depois de fazer natação e basquete, encontrou o ciclismo, esporte a que se adaptou melhor. É ciclista há dois anos e meio. Conheceu seu treinador no Paraná. Mas, depois de um tempo, ele se mudou para São Paulo e os treinos passaram a ser enviados por . Apesar das dificuldades, a jovem não desistiu de treinar. Quando competições importantes estavam se aproximando, Jade precisava ficar viajando entre Paraná e São Paulo. Por exemplo, quando Jade foi convocada para o Para Pan de 2011, passava 10 dias no Paraná e 4 dias em São Paulo. Toda essa dedicação valeu a pena a jovem disse que a experiência do Para Pan foi incrível, principalmente pela convivência com outros atletas, exemplos de superação. Esssa rotina de ponte aérea por fim se tornou muito cansativa. A atleta decidiu então fazer vestibular para São Paulo para conseguir conciliar o ciclismo e uma faculdade. Hoje Jade cursa Arquitetura e Urbanismo na FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado. A mãe da jovem é arquiteta, e Jade se interessou pela profissão desde criança. Jade mora com outros dois estudantes em uma república. Ela ainda não decidiu com o que vai trabalhar, mas gosta muito das áreas de urbanismo e sustentabilidade. O Estágio Visita, para a jovem, foi uma experiência muito boa. Por não ser muito politizada, a visão que Jade que tinha do Congresso Nacional era a visão propagada pelos meios de comunicação mais influentes. Ela disse que o ponto alto do programa foi aprender que existem vários programas que permitem a participação da população no processo legislativo. Na visão da estudante, falta à sociedade civil saber usar esses mecanismos a fim de atuar no Congresso Nacional com mais efetividade. Ela mencionou, por exemplo, ter visto 3 manifestações em um único dia, e concluiu que há manifestações, mas falta organização. Jade mencionou que uma atividade desenvolvida durante o Estágio que foi muito enriquecedora foi a Jornada de Aprendizagem: A jornada é muito interessante. Cada grupo de estagiários conhece um órgão da Casa e depois trocamos experiências. Dessa forma entendemos o funcionamento da Casa e o Processo legislativo de maneira dinâmica. w w w. c a m a r a. l e g. b r / e d u l e g i s l a t i v a 2 1

22 perfil XXXXXII GUSTAVO HENRIQUE Por Natália Oliveira Gustavo Henrique Dias mora em Pontal, São Paulo, uma cidade de 40 mil habitantes, com a mãe e um irmão. Trabalha, estuda e mesmo assim ainda encontra tempo para sair com os amigos e para jogar bola. O jovem está cursando o primeiro semestre de Direito na Unip em Ribeirão Preto. Quando começou a pensar em que profissão escolher, a simpatia de Gustavo por política fez com que Direito fosse a primeira opção. Além disso, Gustavo sempre acompanhou a atuação do Ministério Público, e tem o sonho de ser promotor. O estudante descobriu o Estágio-Visita navegando no site da Câmara dos Deputados. Está sendo muito recompensado pelo esforço que fez pra participar do programa: o Estágio é uma oportunidade sem igual, a gente volta pra casa com outro conceito, minha visão da Câmara dos Deputados mudou totalmente. Uma das melhores coisas do Estágio, na visão de Gustavo, é a interação com jovens do Brasil inteiro representantes de vários estados, sotaques, torcidas. Ele citou a convivência no alojamento e nas atividades como oportunidade para fazer diversas amizades. As atividades que Gustavo destacou foram a Palestra de Processo Legislativo por seu caráter interativo e bom conteúdo e a Atividade de Simulação, na qual foi o relator da lei de cotas: essa atividade é especialmente prática e enriquecedora. Gustavo trabalha na prefeitura de sua cidade desde o começo do ano. Ele é assessor de politicas publicas para a juventude. Desenvolve projetos para jovens, área que recebe bastante apoio do prefeito. No momento, está com o projeto de criação de um pré-vestibular comunitário, pelo qual Gustavo tem especial carinho por ser bolsista do Prouni. Deseja estender a outros a oportunidade de cursar uma faculdade e de sonhar com um futuro melhor. 2 2 E s t á g i o - V i s i t a - I n f o r m a ç ã o e C o n h e c i m e n t o

23 Perfil III ELISANGELA FERREIRA Por Natália Oliveira A caboverdiana Elisangela Ferreira tem 25 anos. A jovem trabalhava em uma emissora de televisão em seu país natal e se mudou para o Brasil a fim de cursar Comunicação Social. A escolha pelo Brasil se deu porque o país oferece boa formação na área de seu interesse e também devido à facilidade linguística o português é a língua oficial de Cabo Verde e é a que se ensina nas escolas. Elisangela disse que, apesar das dificuldades de adaptação e do preconceito que sofreu no inicio, está sendo muito feliz no Brasil. A estudante está perto de cumprir seu objetivo está cursando o nono e último semestre na UFRN, e tem se dedicado integralmente ao trabalho de conclusão de curso. A estudante também estagia na Secretaria de Agricultura. Para Elisangela, a palestra Integração e Levantamento da Imagem institucional foi um dos pontos altos do programa, pois os estudantes estavam bem empolgados com o começo das atividades e essa palestra desconstruiu a ideia que os estudantes tinham da Câmara dos Deputados. Ao longo da semana, a estudante disse que sua visão de política e da Câmara dos Deputados mudou mais ainda, principalmente, por ter conhecido pessoas comprometidas com seus trabalhos. Outra atividade de que Elisangela tirou muito proveito foi a Jornada de Aprendizagem. Ela teve a oportunidade de conhecer a Secretaria de Comunicação da Câmara dos Deputados, gostou especialmente de conhecer a TV Câmara. A jovem concluiu nossa conversa contando sobre seus planos de fazer um mestrado em marketing político, talvez aqui no Brasil, talvez em outro país. Como faz parte de uma família de classe baixa e tem muitos irmãos, Elisangela ressaltou como é importante para ela obter uma boa formação a fim de encontrar um emprego que lhe permita se manter e ajudar a família em Cabo Verde. w w w. c a m a r a. l e g. b r / e d u l e g i s l a t i v a 2 3

24 enque t e Aos participantes do Programa Estágio Visita dos meses de abril, maio e junho de 2013, a Enquete perguntou: Nas últimas eleições, você fundamentou seu voto nas propostas defendidas por um partido político ou nas características do candidato escolhido? Por quê? Do total de 128 estagiários que responderam à pesquisa, 13 fundamentaram seus votos de acordo com as propostas defendidas pelo partido político (10,2%), 108 votaram de acordo com as características do candidato (84,4%) e 3 votaram com base nas duas informações (2,3%). Foram registradas 4 respostas de universitários que não votaram nas últimas eleições (3%). Confira algumas opiniões. 2 4 E s t á g i o - V i s i t a - I n f o r m a ç ã o e C o n h e c i m e n t o

25 enque t e Votei no partido político Tendo em vista que os candidatos transformam seus mandatos e tentativas de reeleição em algo pessoal, acredito que podemos aplicar, pelo menos em parte, o princípio da impessoalidade. Votar no partido é uma tentativa minha de tornar os mandatos políticos em algo impessoal, buscando que seus filiados o escolham pela ideologia, e não por interesses pessoais/familiares e econômicos. Gabriel Sousa Melo Estudante de Direito da Faculdade 7 de Setembro Fortaleza-CE Gabriel Sousa Melo Votei de acordo com o partido político, pois acredito que, além da opinião e ideais de um único homem, o partido agrega experiências e ideais de várias pessoas, o que engradecesse os projetos, os objetivos e a preocupação com a população, que deve ser o fim maior de toda a estrutura política. Acredito, ainda, que com o partido temos mais chance de contato e também de fiscalização com as medidas adotadas pelo partido. Thais Soares Pires Estudante de Direito da Universidade Federal de Viçosa Viçosa-MG Thais Soares Pires Ao escolher um partido político forte, que represente seus ideais e as necessidades da sociedade sabe-se que, independente do candidato, tal partido irá esforçar-se para que seus candidatos sigam as normas e diretrizes do partido. Ao escolher apenas um candidato sem olhar seu partido, sempre ficará um ar de dúvida sobre o que tal candidato fará de fato. Thiago Soares de Macedo Silva Estudante de História da Universidade Federal de Pernambuco Recife-P Thiago Soares de Macedo Silva w w w. c a m a r a. l e g. b r / e d u l e g i s l a t i v a 2 5

26 enque t e Letícia Pierosan Nas últimas eleições votei nas propostas do partido político, pois creio que os partidos políticos são a principal forma de concretizar a democracia do país. Isto porque os partidos são a junção de segmentos sociais com ideias em comum e a partir deles uma ideia individual que não teria força ganha representação política frente ao governo, para que todos grupos e ideias tenham vez na democracia brasileira. Além do mais, a Constituição prevê que os candidatos devem ser fieis e disciplinados ao seu partido, para que sua vontade particular não se sobreponha a toda uma vontade coletiva manifestada pelo próprio partido. Letícia Pierosan (in memorian) Estudante de Direito da UFSC Florianópolis-SC Tendo em vista o sistema do processo eleitoral para o Parlamento e a identificação com a ideologia partidária do partido que votei, preferi por votar no partido. Vale expressar que acredito na ideologia e o sistema interno dos partidos como um todo, mesmo sabendo que na contemporaneidade esta visão se encontra desgastada. Lucas Rodrigues de Castro Estudante de Direito da UFBA Salvador-BA Lucas Rodrigues de Castro Votei no candidato Votei no candidato, pois acredito que os partidos políticos perderam suas bandeiras ideológicas. A formatação do nosso sistema político acaba fazendo com que os partidos busquem alianças que, do ponto de vista ideológico, beiram a um paradoxo entre as ideias que o partido defende e os reais posicionamentos dos deputados. Por isso, acredito que ao votar no candidato torna-se mais fácil para o eleitor se identificar com o que determinado candidato propõe, além de também poder cobrá-lo e fiscalizá-lo mais diretamente. João Ricardo Cumarú S. Alves Estudante de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco Recife-PE João Ricardo Cumarú S. Alves 2 6 E s t á g i o - V i s i t a - I n f o r m a ç ã o e C o n h e c i m e n t o

27 enque t e Apesar de o partido ser de grande importância, nas últimas eleições votei no candidato. Acredito que quem realmente quer governar para o bem da população, une forças, independente do partido, para ir atrás de pleiteações, verbas, benefícios para o município, pois não é o partido que faz o candidato, mas sim seus interesses, objetivos, força de vontade para realização de conquistas.. Amanda Mayra dos Santos Estudante de Administração da Faculdade de Monte Alto Monte Alto-SP Amanda Mayra dos Santos Votei no candidato e suas caraterísticas, pois creio que não haja uma identificação partidária no Brasil. Os partidos, muitas vezes, fazem alianças com outras legendas, as quais são díspares na questão ideológica e nas propostas. Por conseguinte, fica esvaziada a questão partidária, pois há necessidade de cumprir interesses de terceiros. Karel Pianez Nieri Estudante de Relações Internacionais da Faculdade de Campinas Mogi Guaçu-SP Karel Pianez Nieri Meus candidatos são escolhidos de acordo com suas proposições. Geralmente procuro conhecer candidatos que sejam de partidos com que tenho afinidade. Apesar de não votar no partido político, isso influencia na hora de escolher meus candidatos. Na última eleição, fundamentei meu voto nas características do candidato escolhido, porém, foi de um partido com que tenho afinidade política. Aymê Nogueira Segatti Estudante de Relações Públicas da FAPCOM São Paulo-SP Aymë Nogueira Segatti w w w. c a m a r a. l e g. b r / e d u l e g i s l a t i v a 2 7

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