Turismo de Eventos. O caso: Cidade da Praia

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1 OSVALDO DE MATOS FERREIRA ROCHA Turismo de Eventos Como estratégia para o desenvolvimento turístico O caso: Cidade da Praia Universidade Jean Piaget de Cabo Verde Campus Universitário da Cidade da Praia Caixa Postal 775, Palmarejo Grande Cidade da Praia, Santiago Cabo Verde

2 OSVALDO DE MATOS FERREIRA ROCHA Turismo de Eventos Como estratégia para o desenvolvimento turístico O caso: Cidade da Praia Orientador: Prof. Doutor Osvaldo Borges Universidade Jean Piaget de Cabo Verde Campus Universitário da Cidade da Praia Caixa Postal 775, Palmarejo Grande Cidade da Praia, Santiago Cabo Verde

3 Osvaldo de Matos Ferreira Rocha, autor da monografia intitulada Turismo de Eventos Como estratégia para o desenvolvimento turístico O caso: Cidade da Praia, declaro que, salvo fontes devidamente citadas e referidas, o presente documento é fruto do meu trabalho pessoal, individual e original. Cidade da Praia, aos 23 de Julho de 2014 Osvaldo de Matos Ferreira Rocha Memória Monográfica apresentada à Universidade Jean Piaget de Cabo Verde como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Licenciatura em Gestão de Hotelaria e Turismo.

4 Sumário O presente trabalho monográfico, que se intitula Turismo de eventos: como estratégia para desenvolvimento turístico caso da Cidade da Praia enquadra-se no âmbito do curso da licenciatura em Gestão, Hotelaria e Turismo, realizado na Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. O turismo de eventos é um segmento da atividade turística que possibilita a obtenção de inúmeros benefícios para as localidades que o promovem, logo, o aumento do número de visitantes, a elevação de arrecadação de imposto, as melhorias nas infraestruturas da localidade e nos serviços prestados ao turista, além da geração de emprego e renda para a população, são objetivos a serem alcançados pelos municípios, pelo que os mesmos devem estabelecer um plano que passa por definir objetivos, estratégias e ações que deverão ser implementadas de forma a gerar benefícios socioeconómicos. Para a realização deste trabalho, além de caracterizar a cidade da Praia enquanto destino turístico e palco de grandes eventos nacionais e internacionais, utilizou-se uma metodologia de investigação com enfoques quantitativos e qualitativos, acreditando-se na complementaridade dos dois métodos de investigação, e que permita medir a potencialidade da cidade neste segmento turístico. Sendo assim, para a recolha de dados e informações, foi feita uma criteriosa pesquisa bibliográfica e documental, além do levantamento dos dados primários, através da aplicação de questionário. Para o tratamento desses dados, utilizou-se a combinação entre os programas informáticos, SPSS versão 20.0 e Excel. Os resultados obtidos indicam que a maioria dos inquiridos tem uma perceção favorável sobre o impacto do turismo de eventos na vida da população da cidade da Praia e que avaliam positivamente este impacto. Grande parte dos entrevistados considera as empresas, os principais promotores do desenvolvimento do turismo de eventos na referida cidade, no entanto, o mesmo não deve depender apenas destes promotores, pelo que o Governo e outras entidades devem promover e implementar ações no sentido de um desenvolvimento do turismo de eventos sustentado. Palavras-chave: Turismo de Eventos; Estratégia e Desenvolvimento. I

5 Agradecimentos A realização deste trabalho de investigação é uma tarefa intelectual e solitária, para a qual muito contribuiu o apoio e estímulo de várias pessoas e entidades. Assim, e muito embora correndo o risco de me esquecer de alguém, a quem peço desde já as minhas sinceras desculpas, quero expressar publicamente a todos o meu profundo agradecimento, não querendo contudo deixar de particularizar alguns reconhecimentos. Em primeiro lugar agradeço aos meus pais, pelo amor e gratidão e pela educação que recebi e que continuo a receber. Aos meus filhos Válter Marley Sousa Rocha e Claudivany Ferreira Fortes Rocha. Ao meu orientador, Prof. Dr. Osvaldo Borges, agradeço a valorização do meu trabalho, a constante orientação científica e rigor e o apoio constante, disponível crítica e sempre estimulante, especialmente nos períodos de menor ânimo. A todos os meus familiares, colegas e amigos da Universidade, pela amizade, incentivos e encorajamento que deram-me no decorrer do desenvolvimento deste trabalho. E por fim, a todas as pessoas que de uma forma ou de outra, deram o seu contributo para que este estudo fosse realizado. Um muito obrigado a todos. II

6 Índice Sumário... I Agradecimentos... II Índice de Quadros... V Índice de Gráficos... V Índice de Figuras... V Siglas e Acrónimos... VI Introdução Contextualização Justificação para a realização deste trabalho Pergunta de partida Objetivo Objetivo Geral Objetivos Específicos Formulação da Hipótese Estrutura do Trabalho Capítulo 1 - Fundamento Teórico Turismo de evento Conceito de evento Eventos turísticos Classificação de eventos Turismo na perspetiva da oferta Turismo na perspetiva da procura Cadeia produtiva de turismo de evento Relação do Turismo de Evento e os Locais de Acolhimento Influencia sobre a procura turística Influencia sobre as componentes da oferta turística Impacto positivo e negativo do turismo de evento Impacto ambiental Capítulo 2 - Caracterização da Cidade da Praia Breve Resenha Histórica da Cidade da Praia Caracterização geográfica Caracterização socioeconómica Caracterização climática III

7 5. Rede viária e sistema de mobilidade e transporte Infraestrutura pública: portuária e aeroportuária Infraestrutura técnica Sistemas de gestão de águas pluviais Limpeza/Recolha de resíduo urbano Energia e iluminação Rede de telecomunicações Cidade da Praia como mercado potencial de turismo de eventos Capítulo 3 - Metodologia do Estudo Empírico Modelo do Desenvolvimento do plano Estratégico Os Métodos de Recolha de Dados Determinação de Amostra Analise dos resultados Análise SWOT da Cidade da Praia Fatores críticos de sucesso Capítulo 4 - Análise dos principais eventos na Cidade da Praia Eventos na Cidade da Praia Proposta do plano estratégico Capítulo 5 - Elaboração da proposta do plano estratégico Visão, Estratégia e Plano de Acão Cenário para implementação do turismo de evento na Cidade da Praia: key drivers e condicionantes Eixo de intervenção para desenvolvimento de turismo de evento Programa de intervenção Implementação da Proposta do plano estratégico Mecanismo de avaliação Análise do Processo Conclusão Dificuldade e limitações Proposta de investigação Bibliografia Anexos Apêndice - Guião do Questionário IV

8 Índice de Quadros Quadro I Tipos de eventos Quadro II População ativa e inativa Quadro III Amostra Quadro IV Análise SWOT Quadro V Principais Eventos na Cidade da Praia Quadro VI Dimensão/Acesso Quadro VII Infraestrutura Quadro VIII Infraestrutura de evento Quadro IX Sustentabilidade Quadro X Monitoração Quadro XI Mecanismo de Avaliação Índice de Gráficos Gráfico 1 Estabelecimentos Hoteleiros Índice de Figuras Figura 1 Centro da Cidade da Praia V

9 Siglas e Acrónimos BCV BP CCISS CCT CI CIT CIUAT CMP CPT CST DGT ECV IEFP IGAE INATUR INE INGRH MECC OCDE OMT PDM PEDT PIB PMDL PNUD SAAS SEE SPSS USD ZRPT Banco de Cabo Verde Balança de Pagamentos Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento. Consumo Coletivo Turístico Cabo Verde Investimentos Consumo Individual Turístico Classificação Internacional Uniforme das Atividades Turísticas Câmara Municipal da Praia Código de Produtos Turísticos Conta Satélite de Turismo Direção Geral do Turismo Escudos Cabo-verdianos Instituto de Emprego e Formação Profissional Inspeção Geral das Atividades Económicas Instituto Nacional de Turismo Cabo Instituto Nacional de Estatística. Instituto Nacional de Gestão de Recursos Hídricos Ministério da Economia, Crescimento e Competitividade Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Economico Organização Mundial do Turismo Plano Diretor Municipal Plano Estratégico de Desenvolvimento Turístico Produto Interno Bruto Plano Municipal de Desenvolvimento Local Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Serviço Autónomo de Água e Saneamento Setor Empresarial do Estado Statistical Package for Social Science United States Dollar Zona de Reservas e Proteção Turística VI

10 Introdução 1. Contextualização O turismo constitui um dos sectores com maior dinâmica no crescimento económico e social, na medida em que, contribui consideravelmente para a entrada de divisas, bem como para a promoção do emprego. No caso concreto de Cabo Verde, representa um dos principais eixos de desenvolvimento económico sustentado e com efeitos macroeconómicos importantes, sobretudo, na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Para atuar neste mercado, Cooper (2001) afirma que a infraestrutura para o desenvolvimento da atividade é fornecida pelo setor público, cabendo ao setor privado o fornecimento da superestrutura (hospedagem, atrações construídas, comércio e outros serviços), pois estes serão os elementos de geração de lucro. Desse modo, será necessário estabelecer um planeamento, que é a função administrativa realizada pelas organizações para definição dos objetivos a serem alcançados em determinado período, com a utilização dos meios indicados pela mesma, promovendo a convergência entre os planeamentos estratégico (diagnósticos/objetivos/estratégias), tático (planos setoriais) e operacional (execução das ações) racionalizando as operações, otimizando os recursos e desempenhando um trabalho em equipa na busca dos objetivos comuns em qualquer entidade. 7

11 O turismo de evento movimenta mais de 50 sectores da atividade económica segundo Panosso, Neto e Trigo (2009), e é um fenômeno que cria empregos, impostos e desenvolvimento, mas se o seu planeamento e implementação forem mal feitos será um fator gerador de poluição, exclusão social, aumento de prostituição e exploração sexual infantil. Portanto, as manifestações do turismo resultam das ações articuladas dos sectores públicos e privados, sendo que sua velocidade de reprodução está acima de outras atividades humanas, não existindo fronteiras para sua ocorrência, cada vez mais motivadas pelos avanços tecnológicos. Ainda a respeito do turismo de evento, a Organização Mundial de Turismo (OMT) ressalta seu contínuo crescimento e diversificação nas últimas décadas, transformando-se no setor econômico com maior crescimento no mundo, sendo responsável pelo progresso socioeconômico dos destinos turísticos, superando setores tradicionais da indústria. Nesse contexto, por se tratar de uma atividade econômica e social, deve-se identificar qual o evento que leva as pessoas a viajar, para que cada destino analise a sua procura real e potencial, com vista ao conhecimento do perfil do seu visitante e o dimensionamento dos segmentos do turismo de evento que se apresentem mais favoráveis para serem desenvolvidos. Fratucci (2000) observa que cada lugar trava uma luta constante para a busca de sua competitividade no mercado turístico, por meio de suas diversidades e individualidades, para a formação de uma imagem, que vinculada aos seus símbolos e atrativos, pode ser reforçada pela quantidade de eventos que se realiza em uma localidade, pois quanto maior o número, maior a divulgação da cidade. No entanto, esses benefícios não ficam restritos aos megaeventos, pois há eventos menores, típicos e criativos que conseguem promover a cidade, Fontes (2002). Desta forma, os investimentos em instalações, infraestrutura e serviços que são promovidos nas cidades-sede desses eventos, além do aumento da arrecadação de 8

12 impostos pela sua implementação, possibilitam a preservação do meio ambiente e a geração de emprego e renda para a população. Para alguns promotores de eventos nacionais, a utilização do Calendário de Eventos como estratégia para o desenvolvimento do turismo, demonstra a relevância desta ferramenta para o planeamento turístico do município da Praia. Desse modo, neste trabalho, também serão abordadas questões envolventes como planeamento turístico, marketing e gestão de eventos, que são importantes para as discussões acerca da importância do Calendário de Eventos como suporte estratégico do desenvolvimento do turismo. O Calendário de Eventos, bem elaborado e estruturado em todas as suas fases, é um dos principais instrumentos utilizados em grandes cidades do mundo para promover e divulgar os destinos, objetivando ampliar o número de visitantes, criar oportunidades para as atividades econômicas, estimular a geração de empregos e renda, divulgar espontaneamente a cidade pela veiculação em qualquer media sem custo, reduzir a sazonalidade turística e aumentar a arrecadação de impostos, Martins (2008). Logo, a seleção criteriosa de eventos, para qualquer promotor, é capaz de formar uma imagem para o turista, associando-o à localidade ou empresa, além de impulsionar a atividade recetiva destes destinos e propagando seus efeitos para a cadeia social e econômica envolvida. No entanto, para que seja possível sediar eventos, as localidades devem criar espaços, que possam estar adequados ao perfil da demanda e à particularidade de cada tipo de evento para sua realização. Assim, devem desenvolver ações para melhorar a acessibilidade, os serviços de transportes, as áreas de estacionamento, a sinalização e os serviços de apoio nos locais, como observa Martins (2008). Segundo Britto e Fontes (2002), é preciso uma boa campanha de marketing e a função desta ferramenta no mundo dos negócios é estrategicamente planear os diferentes produtos/serviços, despertando o interesse dos potenciais clientes para o seu consumo e, assim, satisfazer as suas necessidades. Para isso é necessário criatividade na forma de comunicação e pesquisas para a identificação do público-alvo. No sistema de comunicação 9

13 da atividade empresarial, o evento torna-se uma ferramenta de marketing concreta para o alcance de resultados positivos, inclusive de melhoria de imagem, que também pode ser utilizada pelas entidades públicas. 2. Justificação para a realização deste trabalho Este estudo tem como tema o Turismo de Eventos e como estudo de caso a cidade da Praia, visto que hoje em dia é extremamente importante analisar os impactos do turismo de eventos e até que ponto pode contribuir para o desenvolvimento do município. A escolha deste tema deve-se ao facto da cidade da Praia ser a Capital do país e também uma cidade onde se pode encontrar as mais diversas atividades ao nível do turismo, permitindo deste modo uma interligação entre culturas, línguas e ofertas turísticas. Este trabalho é uma oportunidade para conhecer e desvendar os impactos que o turismo de eventos tem ou ainda que pode provocar na economia do município e também correlacionar com o que se constata a nível mundial e também em relação à economia de Cabo verde. Com esse estudo pretende-se, principalmente, uma colaboração entre intervenientes que vão proporcionar o desenvolvimento do sector, já que a análise a ser feita tem como intuito a preocupação do município em desenvolver um turismo de alto nível e do turismo de eventos se tornar um sector estratégico para a economia cabo-verdiana. Do ponto de vista pessoal, o tema deste trabalho traz muita motivação e interesse, uma vez que é um estudo que pode contribuir diretamente para a reflexão sobre a temática do turismo de eventos na cidade da Praia e lançar estratégias que permitam verificar qual a possibilidade de desenvolvimento que se pode obter nessa área e garantir assim que o mesmo se faça de forma planificada e sustentada. 3. Pergunta de partida Tendo em conta as características da cidade da Praia, capital do país, quando comparado com as outras ilhas com mais potencial em termos de atracão turística: Será o Turismo de Eventos, uma estratégia para desenvolvimento turístico neste município? 10

14 4. Objetivo Para elaborar uma estratégia coerente da temática em estudo que é, Turismo de Eventos como estratégia de desenvolvimento: caso da cidade da Praia, recorreu-se a uma abordagem geral do turismo de evento, tendo em conta as nomenclaturas desenvolvidas pela Organização Mundial do Turismo e, tendo por base esta premissa, definiu-se como objetivos: 4.1 Objetivo Geral Analisar o turismo de eventos como sendo uma estratégia para desenvolvimento do turismo na cidade da Praia tendo em conta as suas características, recursos e oportunidades oferecidas. 4.2 Objetivos Específicos Caracterizar a cidade da Praia como mercado potencial para receber grandes eventos; Medir a perceção dos operadores turísticos quanto a esta potencialidade e saber o que se tem feito até o dado momento; Identificar os problemas ou barreiras que possam condicionar este turismo na cidade da Praia; Indicar eventos turísticos que permitam definir estratégias para o desenvolvimento do turismo na cidade da Praia. Definir estratégias claras e objetivas para implementação deste turismo na cidade da Praia. 11

15 5. Formulação da Hipótese A hipótese consiste numa resposta provisória ao questionamento inicial do problema, visando estabelecer a relação entre as variáveis, neste caso, turismo de evento, como estratégia para o desenvolvimento turístico: A perceção do Poder local, dos agentes e promotores de eventos no reconhecimento do potencial da cidade para acolher grandes eventos. Toda a investigação que será realizada visa a confirmação ou não da referida hipótese. Por isso a hipótese que serve de base à presente monografia é a seguinte: O turismo de evento é uma estratégia para desenvolvimento turístico da Cidade da Praia. 6. Estrutura do Trabalho Este trabalho comporta uma estrutura de vários capítulos, excetuando a introdução que compreende a contextualização, pergunta de partida, a hipótese, assim como os objetivos pelos quais norteia este estudo e a conclusão. No primeiro capítulo, a enfase é dada à revisão da bibliografia para a conceptualização da questão do turismo de eventos como sendo um dos segmentos que mais cresce no mundo. No segundo capítulo é feita uma caracterização geral da cidade da Praia, objeto deste estudo de caso, tendo como foco principal a cidade como um mercado potencial para Turismo de Eventos. No terceiro capítulo é abordada a questão das metodologias de estudo empírico. No quarto capítulo é apresentada a estratégia para o desenvolvimento do turismo de evento na cidade da Praia. 12

16 E por fim, no quinto capítulo apresentar-se-á a proposta de elaboração do plano estratégico, considerações finais e as principais conclusões, assim como alguns contributos para a implementação do plano e melhoria deste tipo de turismo. A metodologia utilizada para a revisão bibliográfica aborda os conceitos relacionados com o tema em análise, isto é, turismo de eventos como estratégia para desenvolvimento turístico. A partir das conclusões retiradas deste suporte teórico, desenvolveu-se uma metodologia para o estudo empírico que teve por base um questionário aplicado aos munícipes, com o intuito de obter ilações sobre os eventos realizados na cidade da Praia. E finalmente, a análise dos questionários, utilizando o programa de análise de dados estatísticos, o SPSS - Statistical Package for Social Science. 13

17 Capítulo 1 - Fundamento Teórico 1. Turismo de evento É amplamente reconhecido o papel do turismo como um importante instrumento de desenvolvimento económico, social, cultural, ambiental, proporcionando benefícios de longo prazo quando implementado de forma sustentada, Cunha (2006). Assim sendo, neste trabalho de investigação vai se olhar para o turismo de eventos como estratégia de desenvolvimento turístico na cidade da Praia, delimitando assim o nosso objeto de estudo. Para materialização desse objetivo, num primeiro momento, abordou-se o turismo de eventos em várias perspetivas, com especial atenção aos dois grandes agregados que o compõem (oferta e a procura), e na segunda secção abordou-se os impactos do mesmo para os destinos e a forma como é composto o circuito. O turismo de eventos é a parte do turismo que leva em consideração o critério relacionado ao objetivo da atividade turística e praticado com interesse profissional e cultural por meio de congressos, convenções, simpósios, feiras, encontros culturais, reuniões internacionais, entre outros, sendo uma das atividades económicas que mais crescem no mundo em geral e em Cabo Verde em particular. A classificação internacional das atividades turísticas, aprovadas pela comissão de estatísticas das Nações Unidas, reconhece seis motivos principais que levam os turistas a 14

18 participarem em eventos: 1. Lazer; 2. Visita a parentes e amigos; 3. Tratamento de saúde; 4. Religião e peregrinação; 5. Negócios; 6. Motivo profissional. Para Ignarra (2003) muitas vezes a viagem é fruto de mais de uma motivação e defende que uma família pode fazer uma viagem na qual a motivação do pai seja os negócios, a da mãe as compras e dos filhos o lazer. De acordo com Brito e Fontes (2002), este é um segmento do turismo que cuida dos vários tipos de eventos, que se realizam dentro de um universo amplo e diversificado, e a realização dos mesmos vem proporcionar ao grupo de profissionais de uma mesma área a troca de informação, a atualização de tecnologia, o debate de novas proposições, o lançamento de um novo produto (cultural, histórico, social, industrial, comercial), que se constituem no melhor desempenho do grupo de interesse em questão e que contribui para a criação e o fortalecimento das relações sociais, industriais, culturais e comerciais, ao mesmo tempo em que são gerados fluxos de deslocamento e visita. Observa-se, portanto, que o processo advindo da promoção de eventos irá contribuir, de forma significativa, para a utilização dos equipamentos e serviços turísticos da cidade promotora dos mesmos, bem como para divulgação de seus diversos atrativos, o que estará, por sua vez, a implementar o crescimento das visitas e a gerar demanda específica. O segmento de turismo de eventos é a solução para a crescente necessidade de ampliação dos sectores de agenciamento, hotelaria, catering e transporte, frente à expansão do volume de negócios desenvolvidos na promoção e surge assim com a finalidade de planear e organizar o recetivo desta demanda exclusiva, dando uma imagem característica de localidades cujo potencial de interesse reside no fluxo nacional e internacional de negócios. 2. Conceito de evento Para Andrade (2002), os eventos constituem parte significativa na formação do produto turístico, atendendo intrinsecamente às exigências de mercado em matéria de entretenimento, lazer, conhecimento, descanso e tantas outras motivações e nesse cenário 15

19 podem representar, quando adequadamente identificados com os espaços onde se realizam, a valorização dos conteúdos por iniciativas fundamentais. Sendo assim, pode-se definir como evento, o fenómeno multiplicador de negócio, pelo seu potencial de gerar novos fluxos de visitantes, ou ainda, todo o fenómeno capaz de alterar determinada dinâmica da economia. Para Brito e Fontes (2002), mais do que um acontecimento de sucesso, uma festa, uma linguagem de comunicação, uma atividade de relação pública ou mesmo uma estratégia de marketing, o evento é a soma de esforço e ações planeadas com o objetivo de alcançar resultados definidos junto ao seu público-alvo. Outras definições de eventos podem ser consideradas: Conjuntos de ações profissionais desenvolvidas com objetivos de atingir resultados qualitativos e quantitativos junto ao público-alvo; Conjunto de atividade profissionais desenvolvidas com objetivo de alcançar o seu público-alvo por meio do lançamento de produtos, da apresentação de pessoas, empresas ou entidades públicas, visando estabelecer o seu conceito ou recuperar a sua imagem; Realização de ato comemorativo, com ou sem finalidade mercadológica, visando apresentar, conquistar ou recuperar seu público-alvo; Ação Profissional que envolve pesquisa, planeamento, organização, coordenação, controle e implementação de um projeto, visando atingir o seu público alvo com medidas concretas e resultados projetados. Todas estas propostas de ação, na realidade, envolvem a preocupação do organizador profissional de eventos em atender a todos os itens já mencionados e ganham características não só de produto, mas de uma pequena empresa dentro da empresa, com 16

20 seu próprio sistema de autonomia no planeamento, organização, direção e coordenação das tarefas. Percebe-se que todas as definições têm algo em comum, mas é interessante ter sempre em mente que a criação de um evento implica, principalmente, no aproveitamento das características originais da localidade com predisposição a sediá-lo, em que o objetivo maior não é apenas agradar ao público-alvo, mas também trazer divisas para a cidade organizadora, divulgar os atrativos turísticos locais e gerar uma cadeia produtiva ao seu redor. 3. Eventos turísticos Edgar Luís Tomazzoni (2003), em seus estudos sobre a realização de eventos e negócios, ressalta que os eventos, não importando a sua natureza (comercial, industrial ou turística), devem ser considerados como geradores significativos de riquezas, tanto tangíveis quanto intangíveis, para a cadeia produtiva da cidade, por parte das lideranças políticas e, principalmente, das lideranças empresariais. O fortalecimento e a saúde económica do município significam garantias de força competitiva e de riqueza do país em geral e da cidade em particular. Para o turismo baseado em eventos tornou-se um componente fundamental dos programas de atracão turística. Para Lima (2012), ao associar o turismo somente ao lazer, está-se a reduzi-lo demasiado o que pode inibir iniciativas e encobrir potenciais de oferta e produção turística. Como consumidor, o turista deve revelar suas preferências em outras esferas, não somente o lazer. Percebe-se que uma das principais dificuldades para um maior desenvolvimento da área de eventos é ausência de uma gestão adequada das parcerias e da cooperação entre as organizações do sector privado e do poder público. Segundo Tomazzoni (2003), o desenvolvimento do binómio eventos-turismo, em uma economia de livre mercado, só é possível em um ambiente favorável ao empreendedorismo, o qual deve conjugar os fatores culturais, tecnológicos, políticos e 17

21 económicos. Com isto, o potencial turístico é a inovação, tendo em vista o constante planeamento do ciclo de vida das próprias promotoras, que devem conhecer muito bem a cultura do ambiente em que se propõem a atuar, pois uma das funções dos eventos é projetar a imagem da comunidade local. Para Brito e Fontes (2002), as atividades sociais, turísticas e de lazer poderão fazer parte de uma programação elaborada com o intuito de entreter convidados e participantes, ao mesmo tempo em que promova a cidade e seus atrativos turísticos. A programação turística poderá estar inserida na programação de evento, devendo, entretanto, ser opcional. A organização do evento necessitará contactar agências de recetivo locais e procurar os melhores pacotes e preços. São bastante comuns as programações de excursões ao término do evento, a fim de que os convidados e participantes possam conhecer melhor a região onde a cidade-sede do evento está localizada. 4. Classificação de eventos Para um melhor entendimento do vasto universo dos eventos convencionou-se classificalos por: Categoria; Área de interesse; Localização; Características estruturais; Tipologia. De acordo com Brito e Fontes (2002), quanto à Categoria, os eventos classificam-se em: Institucional: quando visa criar ou firmar o conceito e a imagem de uma empresa, entidade, governo ou pessoa. Promocional ou mercadológico: quando objetiva a promoção de um produto ou serviço de uma empresa, governo, entidade, pessoa ou local, no caso de turismo, com apoio ao marketing, visando, portanto, fins mercadológicos. Quanto a classificação por área de interesse, ainda segundo Brito e Fontes (2002) temos as seguintes áreas: 18

22 Artísticas: está relacionada a qualquer espécie de arte, como música, dança, pintura, poesia, literatura, teatro e outros; Científica: trata de assuntos científicos nos campos da medicina, física, química, biologia, informática, pesquisa científica, entre outros; Cultural: Ressalta os aspetos da cultura, objetivando sua divulgação e reconhecimento, com fins normalmente promocionais, a exemplo das feiras de artesanatos, festivais de gastronomia, dança folclórica, música, entre outros. Engloba todas as manifestações culturais da cidade, abordando lendas, tradições, costumes típicos, hábitos e tendências; Educativa: enfoca a divulgação de didáticas avançadas, cursos e novidades correlatas à educação; Cívica: trata de assuntos ligados à Pátria e à sua história; Politicas: são os eventos relacionados com assuntos das esferas políticas, tais como: partidos políticos, associações de classe, entidades sindicais e outros; Lazer: objetiva proporcionar entretenimento aos seus participantes; Social: são os eventos de interesse comum da sociedade como um todo, realizações familiares ou grupos de interesses entre amigos, visando a confraternização entre as pessoas ou comemorações específicas; Desportivas: qualquer tipo de eventos realizado dentro do universo desportivo, independente de sua modalidade; Religiosa: trata de interesses, assuntos e confraternizações religiosas, sejam quais forem as crenças abordadas. 19

23 Beneficente: bastante comum nos dias de hoje, esse eventos refletem programas e ações sociais que são divulgados e/ou auxiliados em acontecimento públicos. Turística: seu objetivo é a divulgação e promoção de produtos e serviços turísticos com a finalidade de incrementar o turismo local, regional, municipal e está a ser utilizado com maior frequência para incrementar o turismo de baixa estação e garantir a manutenção da oferta turística em determinada região. Costuma ser inserido em calendários oficiais de eventos das cidades. Quanto a localização, a classificação distingue os eventos por localização de ocorrência e, por conseguinte, estabelece seu porte e seus intervenientes. Podem ser locais, municipais, regionais, nacionais e internacionais. Dependendo de sua localização, deverão ser apresentados por meio de projetos de planeamento e organização relativamente complexos e relacionar o envolvimento de serviços de terceirização e órgão público referente. A classificação por características estruturais analisa algumas especificidades do evento, a seguir: 1. Pequeno (evento com número de até 200 participante); 2. Médio (evento com número de participantes estimados entre 200 e 500); 3. Grande (evento com mais de 500 participantes). Pela data de realização, o evento pode ser de carácter: Fixo: eventos com data de realização invariável, de acordo com as comemorações cívicas, religiosas e outras. Realizam-se, anualmente, no mesmo dia, com periodicidade determinada; Móvel: evento que sempre se realiza, porém em data variável, segundo o calendário ou os interesses da organização promotora; Esporádicos: eventos de realização temporária, que acontece em função de factos extraordinários, porém previstos e programados. 20

24 Pelo perfil dos participantes, o evento pode ser de carácter: Geral: evento realizado para uma clientela em aberto, limitada apenas em função da capacidade do local de realização. Algumas vezes pode haver algum fator de restrição, como por exemplo idade Dirigido: eventos restritos a um público que possui afinidades com o tema. De modo geral, esse público se subdivide em grupos de interesses diversificados. Um salão de automóvel, por exemplo, agrupa produtores, comerciantes, usuários, colecionadores, etc. Específico: Evento realizado para um público claramente definido pela identidade de interesse no assunto. Ex: congresso de ordem dos médicos. Os eventos podem ser classificados, também, quanto à sua tipologia, isto é, sua característica mais marcante. Os mais utilizados e que representam maior movimentação para as infraestruturas turísticas são: 21

25 Descrição Exposições Encontros técnicos e científicos Encontros de Conveniência Cerimónias Eventos competitivos Inauguração Lançamentos de Excursões Desfiles Leilões Dias específicos Outros Eventos Feira; Exposição; Road-shows; Show case; Mostras; Salões; Vernissages Congressos; Conferências; Videoconferências; Ciclos de palestra; Simpósios; Mesas-redondas; Painéis; Fóruns; Convenções; Seminários; Debates; Conclaves; Brainstormings; Semanas; Jornadas; concentrações; Entrevistas coletivas; Workshops; Assembleias; Estudos de casos; Comícios; Passeatas Coquetéis; Happy-Hours; Chá da tarde; Chá-de-bebé; Chá-de-cozinha; Chás beneficentes; Almoços; Jantares; Banquetes; Coffee-breaks; Guest-coffee; Encontros culturais; Shows, Festivais Cerimónia de cunho religioso; Cerimónias fúnebres; Casamentos; Bodas; Cerimónias de posse; Cerimónias académicas Concursos; Gincanas; Torneios; Campeonatos; Olimpíadas Espaços físicos; Monumentos Pedra fundamental; Livros; Produtos; Serviços; Empreendimentos imobiliários; Maquetes Técnicas; De incentivos; Educacionais Desfiles cívicos; Desfiles de moda Variados Variados Variados Quadro I Tipos de eventos Fonte: Oliveira (2002) 5.Turismo na perspetiva da oferta Normalmente a oferta turística é definida como sendo constituída por todos os elementos que contribuem para a satisfação dos turistas, incluindo uma diversidade de elementos que, organizados, formam um produto turístico. Oliveira (2002) simplifica esta perspetiva defendendo que a oferta turística é tudo o que o local dispõe, que pode ocupar o tempo dos turistas, englobando seus recursos naturais e artificiais, bem como os bens e serviços públicos e privados. Por sua vez Cunha (2006) defende que a oferta turística é o conjunto de todas as facilidades, bens e serviços adquiridos ou utilizados pelos visitantes, bem como todos aqueles criados para satisfazer as suas necessidades e postas à sua disposição e ainda os elementos naturais ou construídos que concorrem para a sua deslocação. 22

26 Já Cooper (2001) defende que o turismo é um sector com vários componentes económicos, fornecedores de bens e serviços, que satisfaçam necessidades específicas de um determinado conjunto de turistas. Nas definições apresentadas pode-se verificar o cariz económico dado à definição da oferta turística, associando-a um conjunto de atividades económicas. Contudo, apesar de nesta investigação estar sendo enfatizada a perspetiva económica do turismo, convém chamar a atenção de que a oferta não deve ser vista somente nesta ótica. Neste sentido, Cunha (1997) defende que, na caracterização da oferta turística, deve-se englobar os bens livres, disponíveis na natureza (clima, paisagens, relevo, praias, lagos, fontes termais, entre outros); os bens imateriais, que são todos aqueles que possuam acentuadas características de intangibilidade (as tradições, a cultura local, o exotismo, entre outras); os bens turísticos básicos criados, que constituem um conjunto de infraestruturas que, não estando disponíveis na natureza, são construídas pelo homem com o objetivo de proporcionar ao turista atividade lúdica, de contemplação, culturais ou desportivas (centros desportivos, parques temáticos, museus, monumentos, estâncias termais, entre outros); e os bens e serviços turísticos complementares que, sem os quais, não seria possível o usufruto dos anteriores (vias de comunicação, o alojamento e a restauração, entre outros). No estudo económico da oferta turística, verificam-se dificuldades que derivam do facto das unidades produtoras de bens e serviços turísticos estarem repartidas por vários ramos económicos. Por sua vez, esta especificidade é resultado de bens e serviços, objeto de procura turística, de forma a satisfazerem, simultaneamente, necessidades turísticas e não turísticas e de, por vezes, existirem outros equipamentos que foram desenvolvidos para os residentes e que podem ser utilizados pelos visitantes, Cunha (1997). Esta dificuldade na delimitação da oferta turística pode ser justificada pela variedade de motivações que podem estar na origem de uma viagem e às características distintivas das necessidades dos visitantes, enquanto consumidores, Cunha (2006). No sentido de dar resposta a esta indefinição a OMT, juntamente com outras instituições internacionais, nomeadamente a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), desenvolveram a metodologia da Conta Satélite do 23

27 Turismo (CST), que permitiu definir o turismo do ponto de vista da oferta, bem como um padrão de comparabilidade do sector entre os vários países através da criação da Classificação Internacional Uniforme das Atividades Turísticas. (CIUAT) e o Código de Produtos Turísticos (CPT). Assim sendo, a OMT classificou todos os bens e serviços em específicos e não específicos, sendo os específicos constituídos em bens e serviços característicos e conexos (OMT, 1999), por outro lado, há que distinguir entre produtos e atividade específicos e não específicos do turismo. Os produtos característicos são produtos típicos do turismo e constituem o foco da atividade turística (Alojamento, a Restauração e bebidas, o Transporte de passageiros, as Agencias de viagens, operadores turísticos e guias turísticos, os Serviços culturais, a Recreação e lazer e os outros serviços do turismo). Por sua vez, os produtos conexos são produtos que, apesar de não serem típicos do turismo num contexto internacional, podem sê-lo num âmbito mais restrito como é o nacional. Há que realçar que, a partir da identificação dos bens e serviços característicos e conexos do turismo, a OMT identificou também um conjunto de atividades características e conexas do turismo. Neste sentido, a OMT (1999) define as atividades características como sendo as atividades que produzem um produto principal identificado como característico do turismo e conexas do turismo como sendo as que produzem um produto principal, identificado como conexo ao turismo. 6. Turismo na perspetiva da procura De acordo com Cooper (1993), a procura turística varia de acordo com a perspetiva temática de cada autor. Os economistas consideram a procura turística como sendo a relação entre a quantidade de qualquer produto ou serviço que as pessoas desejam e tem condições de comprar por determinado período de tempo. Os psicólogos definem-na mais em termos de comportamento e motivações e os geógrafos como o número total de pessoas que viajam ou desejam viajar para utilizar os equipamentos turísticos e serviços turísticos num local fora do seu espaço habitual de residência e de trabalho. A perspetiva económica também é defendida por autores como Cunha (2009) que defendeu que a procura turística traduz-se nas diversas quantidades de bens e serviços que os visitantes, residentes e não residentes, adquirem num dado momento. Também Oliveira (2002) 24

28 defende a mesma linha de pensamento, argumentando que a procura turística traduz-se nas diversas quantidades de bens e serviços que os visitantes residentes e não residentes, adquirem num dado momento. Outros autores defendem que o turismo visto do lado da procura é relacionado com movimento de pessoas para fora da sua residência habitual por um período não superior há um ano consecutivo, tendo como motivo principal da viagem o não exercício de uma atividade remunerada no local visitado. Contudo, neste trabalho monográfico, que pretende avaliar os impactos económicos do turismo, esta questão será analisada na perspetiva económica, recorrendo às nomenclaturas defendidas pela OMT através da Conta Satélite do Turismo, que gera consenso sobre a sua capacidade de avaliar a magnitude económica do turismo. Consumo individual turístico (CIT) Consumo coletivo turístico (CCT) Formação bruta de capital fixo turístico (OMT, 1999) De acordo com a OMT (1999) o consumo turístico individual constitui o núcleo de avaliação económica do turismo, uma vez que, das componentes da procura turística, é a que assume maior importância na economia dos destinos. Neste sentido, de acordo com a definição apresentada pela CST, o consumo turístico individual consiste no total de despesa de consumo efetuada por um visitante, ou por sua conta, para e durante a sua viagem e permanência no local de destino OMT (1999). Assim sendo, engloba as despesas de consumo turístico efetuadas antes da deslocação (despesas com passaportes, vacinas, compras de equipamentos, entre outros), as durante a deslocação (transportes), as no destino (alojamento, restauração, serviços de lazer, entre outros), e ainda as efetuadas por alguém ou por alguma unidade produtiva em benefício do visitante (despesas de consumo associadas especialmente ao Turismo de Negócios - OMT, 1999). Já o consumo coletivo turístico de acordo com a OMT (1999) engloba todas as despesas efetuadas pelas autoridades públicas, em certos serviços coletivos não mercantis, utilizados pelos visitantes e pelas atividades produtivas que os servem. Isto é, as despesas efetuadas pelas 25

29 autoridades públicas na promoção turística, planificação geral e coordenação relativa a assuntos turísticos, elaboração de estatísticas e informação de base sobre o turismo, administração de agências de informação, entre outros OMT (1999). Como se pode constatar, essas três componentes apresentam, no âmbito do turismo, um contributo importante para o desenvolvimento dos destinos, uma vez que os impactos económicos gerados no destino são consequências das três. Assim sendo, no âmbito deste trabalho monográfico será analisada a perceção dos residentes sobre os impactos gerados por essas componentes da procura turística (consumo turístico coletivo, o consumo turístico individual e a formação bruta de capital fixo turístico). 7. Cadeia produtiva de turismo de evento A cadeia produtiva do turismo representa o conjunto de entes económicos que realizam as atividades e serviços que visam atender ao turista em todas as suas demandas durante as viagens e atuam de forma empresarial e competitiva, primando pela excelência dos produtos e serviços ofertados, uma vez que, a cada dia, o nível da demanda vem sendo elevado, favorecendo e mantendo no mercado apenas aqueles que zelam pela relação de confiança com o turista. A cadeia produtiva do turismo é formada por empresas que comercializam os produtos/serviços turísticos competitivos e recebe o apoio de uma rede de provedores de insumos e serviços. Este aglomerado de empresas têm como base de apoio organizações que oferecem recursos humanos capacitados, tecnologia, recursos financeiros, infraestruturas física e o clima de negócio que tendem a propiciar novas inversões e novos negócios. É portanto, formada por: 1. De viagem: Operadoras turísticas, empresas de alimentação e produtos típicos, centros comerciais, galerias de arte, etc. 2. Provedores de serviços: transportadoras, postos de informações turísticas, rent-a-car, atendimento a veículos, centros de convenções, parques de exposições, auditórios, 26

30 fornecedores de alimentação, construção civil, artesão, sistema de comunicação, serviços de energia elétrica, etc. Mas para o perfeito funcionamento da cadeia de produtividade do turismo, é imprescindível a consciência do empreendedor quanto às condições da atividade: infraestrutura de apoio (acessibilidade, energia, saneamento básico, etc.), questões ambientais, fluxo de turista, concorrência, dentre outros, que são itens essenciais para o desenvolvimento do turismo, lembrando que não é mais tolerada uma postura passiva diante das carências existentes e da escassez dos recursos, partindo para uma postura mais pró-ativa, onde não compete mais apenas ao Estado a viabilização dos equipamentos e serviços de infraestrutura de apoio, devendo a iniciativa privada ser o promotor destes serviços. 8. Relação do Turismo de Evento e os Locais de Acolhimento Cada local é único na sua geografia, nos recursos que possui, no tipo de estrutura económica e no grau de desenvolvimento que detém. De entre estas características, o nível de desenvolvimento económico assume relevância dentre muitas das restantes características dos locais. Bull (1995) afirma ser possível identificar os seguintes cinco fatores económicos e politico sociais que determinam fortemente o papel que o turismo pode ter no crescimento económico e, por essa via, influenciar o desenvolvimento económico do destino turístico: stock de recursos produtivos, onde o autor considera que toda a atividade económica depende acima de tudo, da existência de recursos que se possam utilizar para o processo produtivo (território, pessoas, capital e espírito empreendedor); conhecimentos tecnológicos; estabilidade social e política, fator que interfere no papel que o turismo pode desempenhar nas economias uma vez que os consumidores de turismo têm de se deslocar ao destino para adquirirem/consumirem o produto e, desse modo, fatores associados a condições políticas e sociais, assumem relevância acrescida na aceitação do produto e, assim, na capacidade do sector crescer e contribuir positivamente para a economia; atitudes e hábitos; e investimentos. Os valores psicológicos dos visitantes e dos produtores turísticos são outros fatores determinantes para o desenvolvimento turístico. 27

31 Do lado da procura, os hábitos sócio culturais dos consumidores influenciam de forma preponderante a sua propensão para viajar. Do lado da oferta, as atitudes face aos visitantes da população acolhedora e, em particular, dos trabalhadores do sector turístico, são uma componente importante do produto turístico. Liu (1993) agrupa estes fatores e defende que o nível de desenvolvimento económico influencia três domínios da atividade turística local: a procura turística, as componentes da oferta turística e a magnitude dos impactos do turismo nos locais. Defende, ainda, que o turismo não pode ser estudado, compreendido ou analisado fora do contexto dos diferentes níveis de desenvolvimento económico dos destinos em análise, uma vez que o nível de desenvolvimento económico tem influência importante sobre a procura turística, sobre componentes da oferta turística e sobre a magnitude dos impactos do turismo nos locais. 9. Influencia sobre a procura turística A capacidade e motivação para viajar, bem como as oportunidades para o fazer, são condicionadas por fatores variados como o tempo disponível para lazer, existência de férias pagas, restrições governamentais ao turismo, informação sobre produtos turísticos, disponibilidade desses produtos e o rendimento e poder de compra das famílias. Cooper (2005) divide os fatores que influenciam a procura turística em dois tipos: determinantes relacionadas com os estilos de vida e determinantes que se relacionam com o ciclo de vida. Dentro do primeiro grupo, Cooper (2005) inclui fatores como o rendimento e emprego, direito a férias pagas, nível de educação, facilidade de mobilidade, raça e género. No segundo grupo de determinantes da procura turística, segundo Cooper (2005) insere-se a idade e a fase do ciclo de vida familiar em que os indivíduos se encontram (infância, adolescência, fase adulta, casamento, ninho vazio e terceira idade. Bull (1995) admite que devido às características específicas da atividade turística, entre as quais se inclui o consumo in loco, as condições económicas existentes no local de origem e as que se encontram no destino são diferentes e têm influência na procura turística. Este autor divide em três grupos as variáveis económicas que influenciam a procura turística: variáveis da área de origem, variáveis do destino e variáveis de ligação entre origem e destino. 28

32 No primeiro grupo incluem-se fatores como rendimento, existência de férias pagas, condicionantes dos governos relativamente à prática do turismo, entre muitos outros que condicionam na origem, a capacidade dos consumidores entrarem no mercado turístico. No segundo grupo de variáveis, as económicas que interferem com a procura turística do lado do destino. Bull (1995) integra as relacionadas com os produtos e com a oferta. Dentro destas variáveis encontra-se o nível geral de preços, nível de competição e qualidade dos produtos turísticos da economia local. Por fim, no que respeita às variáveis económicas que influenciam a procura turística e que resultam da ligação entre uma determinada origem e um só destino, inclui neste grupo as seguintes variáveis: comparação entre níveis de preço das duas áreas, esforço promocional que o destino realizou na origem, taxas de câmbio e a relação tempo/custo da viagem. Todas as determinantes apontadas pelos autores referidos anteriormente são as da procura turística que se relacionam fortemente com o nível do desenvolvimento económico, quer no local da origem, quer no local destino dos visitantes. A relação entre o nível de desenvolvimento económico dos locais e a procura turística torna-se, neste contexto bastante evidente. Liu (1983) sugere ainda que a procura turística é também determinada pelas condições da oferta, já que esta última cria e/ou estimula a procura através das ações de marketing que promove e das infraestruturas que possui, determinando a duração e a estrutura das oportunidades para viajar para os destinos. 10. Influencia sobre as componentes da oferta turística A oferta turística é o elemento central do destino turístico, uma vez que apenas com crescimento e/ou melhoramento das componentes dessa oferta, os destinos poderão suportar o crescimento/modificação da procura turística. A capacidade da oferta turística resulta, igualmente, de diversos fatores que englobam a combinação da dimensão, do tipo e qualidade dos atrações turísticas, das infraestruturas (básicas, turísticas e de apoio ao turismo) e da eficácia e eficiência do planeamento, gestão e utilização de todas estas componentes no destino. Todos esses fatores são fortemente dependentes do nível de desenvolvimento económico local. Esta circunstância realça o facto de que a capacidade total da economia local para criar/acrescentar valor aos produtos (entre os quais se inserem os produtos turísticos) é um fator preponderante para o desenvolvimento do turismo e para 29

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