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2 Painel: Os ilícitos fiscais como antecedentes à lavagem de dinheiro Gerson D Agord Schaan Coordenador-Geral de Pesquisa e Investigação Secretaria da Receita Federal do Brasil 27/05/2015

3 Sumário Aspectos legais, normas e procedimentos da RFB relacionados aos Ilícitos Tributários Peculiaridades do Crime Tributário como infração penal antecedente de Lavagem de Dinheiro Exemplos de sinais de alerta de Lavagem de Dinheiro, decorrentes de Ilícitos Tributários Procedimentos da RFB para noticiar ilícitos ao MPF Análises de casos confrontando com os aspectos legais apresentados

4 Crimes Tributários ou Crimes Fiscais: Principalmente os elencados nos Artigos 1 e 2 da Lei n 8.137/90 (Contra a Ordem Tributária): Art. 1 Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal; III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável; IV -... Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. Art. 2 Constitui crime da mesma natureza: I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo; II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;...

5 Aspectos e Questões Preliminares Lei n 9613/98 com alterações pela Lei n 12683/2012: Art. 1 o Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores (B/D/V) provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. 1 o Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de infração penal: I - os converte em ativos lícitos; II - os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, movimenta ou transfere; III - importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros. 2 o Incorre, ainda, na mesma pena quem: I - utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores provenientes de infração penal... O que seria o Bem, Direito ou Valor (B/D/V) ou qual seria a vantagem econômica proveniente do Ilícito Tributário?

6 Vantagem Econômica do Ilícito Tributário BENS, DIREITOS e VALORES (B/D/V) provenientes do Ilícito Tributário: Principalmente o Tributo não pago (suprimido ou reduzido indevidamente), percentual de uma Renda Omitida Diferente de uma receita específica de venda de drogas, de um valor recebido em sequestro ou produto proveniente de um ato de corrupção Certamente o agente tentará promover a ocultação, dissimulação e a lavagem da Renda Omitida, não somente do valor do imposto sonegado nela inserido! Outras vantagens econômicas de origem tributária, passíveis de serem ocultadas, seriam os tributos ou contribuições previdenciárias, retidos e não recolhidos (apropriação indébita) Não há limite específico mínimo/insignificância (Obs.: Na Espanha há limite mínimo de 120mil euros, de imposto não pago, para caracterizar crime fiscal e ser antecedente de Lavagem de Dinheiro não apenas uma infração administrativa-tributária)

7 Vantagem Econômica do Ilícito Tributário BENS, DIREITOS e VALORES (B/D/V) provenientes do Ilícito Tributário: Mais amplo do que apenas dinheiro Bens móveis e imóveis Direitos: títulos ou papéis que representem bens B/D/V obtidos indiretamente (bens derivados, p.ex. permutados, revendidos, transformados) Há outros ilícitos tributários que, embora gerem vantagem econômica, não necessitam em tese que o agente promova uma ocultação desta vantagem indevida, como por exemplo: Compensações ou ressarcimentos fraudulentos; Restituições de IRPF indevidas, com uso de deduções fictícias; Planejamento Tributário abusivo para pagamento a menor de imposto etc.

8 Apuração de Ilícitos Tributários Métodos Diretos de Apuração: Venda sem NF, sem recibo > renda ou rendimento omitido Omissão de Ganho de Capital (venda de bens com subdeclaração de valor da operação x conluio entre vendedor e comprador) Métodos Indiretos de Apuração de Renda Omitida: Variação Patrimonial a Descoberto-VPD: aplicações superiores aos recursos declarados. Movimentação Financeira Incompatível - MFI (Lei 9430/96 art.42) Valores movimentados em espécie sem origem Pessoas Jurídicas (presunções legais)

9 Peculiaridades dos Ilícitos Tributários Ocultação de Renda Lícita - Sonegação Ocultação: o ato de ocultação ou dissimulação típico da Lavagem de Dinheiro pode ser, concomitantemente, a conduta do contribuinte própria da sonegação ( ocultar ou dissimular a renda tributável para deixar de pagar tributo)? Entendimento dominante (até o momento): É necessário distinguir os atos temporalmente. Deve haver um procedimento adicional de ocultação ou dissimulação por parte do agente, além da sonegação da renda lícita, para haver indício de lavagem de dinheiro. Alguns autores escrevem:...fato típico de sonegação, seguido de algum ato de ocultação... Crime Tributário: DEIXAR DE PAGAR + CONDUTA(=Declaração do próprio exercício com omissão ou com falsa informação - Art.1 da Lei n 8.137/90). Assim as informações prestadas para a RFB serviriam, apenas, como estratagema para a sonegação do rendimento gerado em atividade lícita. Entendimento diverso de casos de uso de informações prestadas para a RFB para lavagem de B/D/V originados em outra infração penal.

10 Omissão de Renda Tributável de origem ILÍCITA + Dissimulação Uso de falsas informações em DIRPF Sonegação+Lav. de Dinheiro Omissão de Renda Tributável de origem ilícita, combinando com dissimulação da real origem desta renda: Traficante ou servidor corrupto deseja omitir renda tributável ilícita recebida, mas necessita declarar recursos suficientes para cobrir evolução patrimonial. Declara em sua DIRPF, fraudulentamente, parcela ou toda esta renda como se fosse uma DOAÇÃO ou HERANÇA recebida, EMPRÉSTIMO contraído, RENDIMENTO NÃO TRIBUTÁVEL ou até falsos RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS etc. Conclusão: As falsas informações em DIRPF, que dissimulem a real origem ilícita de renda decorrente de infração penal diversa de sonegação, enquadram-se em atos típicos de Lavagem de Dinheiro!

11 Omissão de Renda Tributável Lícita + Dissimulação Uso de falsas informações em DIRPF Sonegação - Exemplos Omissão de Renda Tributável de origem lícita, combinando com dissimulação da real origem desta renda na DIRPF do exercício correspondente: Contribuinte deseja omitir renda tributável lícita recebida, mas necessita declarar recursos suficientes para cobrir evolução patrimonial. Declara em sua DIRPF, fraudulentamente, parcela ou toda esta renda como se fosse uma DOAÇÃO ou HERANÇA recebida, EMPRÉSTIMO contraído, RENDIMENTO NÃO TRIBUTÁVEL ou até falsos RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS etc. Entendimento atual dominante: As falsas informações contidas em DIRPF do exercício correspondente, ainda que dissimulem a real origem da renda, seriam estratagemas para a sonegação. A Justiça ainda discutirá esta matéria se tal dissimulação seria, concomitantemente, típica de lavagem de dinheiro.

12 Exemplos de Sinais de Alerta de Lavagem de Dinheiro Crime Tributário Antecedente Depósitos de recursos aparentemente lícitos em contas de interpostas pessoas físicas ou jurídicas Aquisições de B/D/V no País em nome de interpostas pessoas físicas ( laranjas ) ou pessoas jurídicas (nacionais ou estrangeiras) Aquisição de bens com subdeclaração de valores, com uso de renda aparentemente lícita. Posterior realização de ganho de capital pela venda por valores reais (diferimento da lavagem e com economia de tributação) Dispêndios, investimentos e pagamentos expressivos efetuados com recursos em espécie, sem origem comprovada. Pagamentos de aquisições de B/D/V, de contas e de boletos diretamente com uso de cheques de terceiros Compra ou Venda de Bens e Direitos ou movimentação de valores com uso de procurações em causa própria, irrevogáveis, irretratáveis e isentas de prestação de contas Manutenção de B/D/V no exterior em nome de interpostas pessoas (Fundações, Trusts, Offshore) etc. Os entes sujeitos aos mecanismos de controle ( comunicantes ) devem observar estes e outros sinais de alerta, ainda que a infração antecedente em tese seja Crime Tributário.

13 Indícios suficientes do Crime Tributário Antecedente Art. 2 1 o da Lei 9613/98: A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência da infração penal antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente No curso de qualquer procedimento fiscal: Verificados atos ou fatos que, em tese, configurem a ocultação ou dissimulação de Bens, Direitos e Valores com indícios suficientes de terem sido gerados, direta ou indiretamente, de um crime tributário antecedente (ou qualquer outra infração penal antecedente), A Autoridade Fiscal deve noticiar tais ocorrências ao MPF.

14 Ações Fiscais RFB - Exaurimento da via administrativa Notícias Crimes ao MPF Representação Fiscal para Fins Penais RFFP: Exaurimento da via administrativa (Súmula Vinculante 24 do STF de 02/12/2009): Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes da decisão administrativa definitiva do lançamento do tributo (PAF). Encaminhamento da RFFP ao MPF fica suspenso até decisão definitiva - Art. 83 da Lei 9.430/1996 e Port. RFB n 2439/2010. Pagamento=extinção da punibilidade do crime tributário=arquivamento da RFFP (art.34 Lei 9249/95) Representação para Fins Penais - RFP (Port. RFB n 2439/2010, art. 7 ) Autoridades fiscais devem encaminhar, em até 10 dias, RFP quando se defrontarem com fatos que, em tese, configurem lavagem de dinheiro Conjunto de indícios suficientes da ocorrência da infração penal antecedente e dos atos de ocultação ou dissimulação (lavagem de dinheiro) Cabe ao MPF e à JF considerar ou não suficientes os indícios noticiados

15 Aspectos e Questões Adicionais Art. 1 1 e 2 da Lei 9613/98: 1 o Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de infração penal: I - os converte em ativos lícitos; II - os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, movimenta ou transfere;... 2o Incorre, ainda, na mesma pena quem: I - utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores provenientes de infração penal... Terceiros que pratiquem atos que permitam a ocultação ou dissimulação de recursos obtidos em infração penal antecedente Teoria da Cegueira Deliberada ou Teoria do Avestruz ( Willful blindness ) Exemplos típicos (vendedor de imóvel que aceita subdeclarar valor de venda para favorecer o comprador que detém recursos ilícitos; bancos que aceitam transações lastreadas por compensação de cheques de terceiros etc.)

16 Aspectos e Questões Adicionais Autolavagem: Lei brasileira admite processamento penal por Lavagem de Dinheiro do próprio autor da infração penal antecedente, que promover a ocultação/dissimulação/lavagem dos recursos ilicitamente obtidos Não há necessidade de se completar todas as etapas da lavagem do dinheiro. Basta qualquer ação tendente a ocultação ou dissimulação dos recursos ilícitos para o processamento penal Complexidade relativa dos atos de ocultação. Não se exige complexidade na ação do agente lavador. Simples operação de ocultação ou dissimulação caracteriza o ilícito de lavagem de dinheiro

17 Caso I Pessoas Físicas (fatos anteriores à jul/2012) Compra e Venda sub-declarada de Imóvel em 2005 Sonegação de ambas as partes Provável origem de recursos em Corrupção Cegueira Deliberada Lavagem de Dinheiro

18 Informações Iniciais Investigado comprador de imóvel: Servidor Público Estadual com antecedentes de irregularidades; Rendimento bruto anual do trabalho assalariado do comprador: R$ 220 mil em 2005 (líquidos mensais de cerca de R$ 13 mil); Na sua DIRPF Ex Ano Calendário 2005, o comprador declarou aquisição de apartamento de altíssimo padrão (um por andar, 4 vagas de garagem, com cerca de 500 m²), pelo valor de R$ 600 mil, com pagamento à vista; Valor de mercado do imóvel na época: cerca de R$ 1,0 milhão, conforme dados da proposta do corretor imobiliário; Casal vendedor ( em conluio?) declara venda pelo mesmo valor de R$ 600 mil, conforme escritura pública lavrada em setembro/2005;

19 Casal vendedor, em suas contas, recebeu cerca de R$ 1 milhão em créditos nos meses de agosto e setembro/2005. A maior parte em depósitos em espécie. DCPMF débitos. Não se verificou nas contas bancárias do comprador movimentação a débito em 2005 (especialmente em agosto e setembro/2005), compatível com o pagamento do apartamento, nem com os depósitos em espécie, seja aceitando o sub-valor de aquisição de R$ 600 mil, muito menos se o valor da transação fosse de R$ 1,0 milhão. Primeiras conclusões, com base em dados fiscais: Origem desconhecida de recursos do comprador, suficientes para o pagamento da aquisição do imóvel (omissão de renda, seja MFI ou VPD); Possível sonegação pelo casal vendedor de ganho de capital na venda do imóvel; Conluio entre as partes (economia de impostos e falta de origem lícita de recursos do comprador)

20 RIF/COAF VENDEDORA COMPRADOR VENDEDOR VENDEDORA COMPRADOR COMPRADOR Pela análise da informação de inteligência (RIF), verificou-se que, no mínimo, o casal vendedor recebeu em espécie: R$ ,00 ( Referente a Venda de Imóvel ). Além de um depósito em cheque, ocorreram outros depósitos em espécie que não foram objeto de comunicação ao COAF.

21 Conclusões Uso de recursos em espécie sem origem conhecida pelo comprador para pagamento do imóvel, cujo valor real da operação foi superior ao declarado na escritura (dissimulação e lavagem de dinheiro); Origem não justificada dos recursos por servidor público (indícios de crime contra a administração - corrupção); Ilícitos Fiscais em 2005: sonegação (VPD ou MFI) do comprador e dos vendedores (omissão de ganho de capital). Envolvimento de ambos no ilícito de Lavagem de Dinheiro. Dissimulação do real valor da operação (indícios de ilícito antecedente: crime contra a administração pública). Comprador: art. 1 da Lei 9613/98 Casal Vendedor:art.1 1 o,inciso I da Lei 9613/98(cegueira deliberada): (art. 1 1 o inciso I: Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de infração penal os converte em ativos lícitos)

22 Caso II Pessoas Físicas (fatos posteriores à jul/2012) Compra sub-declarada de Imóvel Sonegação do comprador Provável origem de recursos em Corrupção Lavagem de Dinheiro (pelos menos duas infrações penais antecedentes) Atenuante: na DIRPF vendedor declara real valor da venda

23 Informações Iniciais Investigado comprador de imóvel: Servidor Público com antecedentes de irregularidades; Na sua DIRPF o comprador declarou aquisição de residência de alto valor com 600 m2, pelo valor de R$ 500 mil, com pagamento à vista; Valor de mercado do imóvel na época: cerca de R$ 1 milhão, conforme dados da promessa de compra firmada pelo comprador ao corretor imobiliário; Embora promessa de compra fosse de R$ 1 milhão, a escritura lavrada e assinada pelas partes foi por R$ 500mil; Vendedor declara venda pelo valor de R$ 1 milhão, divergente da escritura pública lavrada (R$ 500mil). Vendedor adquiriu outro imóvel de valor maior. A posteriore descobriu que o ganho de capital seria isento.

24 RIF/COAF RIF COAF vendedor: Vários depósitos em espécie de cerca de R$ 95 mil (estruturação) foram feitos pelos compradores em duas contas indicadas pelo vendedor. Não ocorreram comunicações ao COAF; Referente a um depósito em espécie de R$ 225 mil resultou comunicação ao COAF. Pela análise da informação de inteligência (RIF), depreende-se que na época da venda o vendedor também tinha interesse em dissimular o real valor da operação imobiliária. Realizou o depósito em espécie declarando como economias próprias e não venda de imóvel.

25 Conclusões Uso de recursos em espécie sem origem conhecida pelo comprador para pagamento do imóvel, cujo valor real da operação foi superior ao declarado na escritura (dissimulação e lavagem de dinheiro); Origem não justificada dos recursos por servidor público (indícios de crime contra a administração - corrupção); Ilícito Fiscal posterior a jul2012: sonegação (VPD ou MFI) do comprador. Possível envolvimento de ambos no ilícito de Lavagem de Dinheiro. Dissimulação do real valor da operação (indícios de duas infrações penais antecedentes: sonegação e crime contra a administração pública). Comprador: art. 1 da Lei 9613/98 Vendedor:art.1 1 o,inciso I da Lei 9613/98 (cegueira deliberada), embora com atenuante de ter declarado na DIRPF real valor da operação (análise do MPF!): (art. 1 1 o inciso I: Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de infração penal os converte em ativos lícitos)

26 Obrigado pela atenção! Gerson D Agord Schaan Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil Coordenador-Geral de Pesquisa e Investigação COPEI/RFB Gerson.schaan@receita.fazenda.gov.br Telefone: (61)

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