Guias Práticos Regionais de Empreendedorismo e de Promoção de Competitividade - Floresta

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2 Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO Consultoria de Gestão, S.A. Título: Guias Práticos Regionais de Empreendedorismo e de Promoção de Competitividade - Floresta Equipa Técnica: José Carlos Pinho (Ph.D.) - é doutorado em Industrial and Business Studies na Universidade de Warwick (WBS), Reino Unido. Professor Associado em Marketing e Gestão Estratégica na Escola de Economia e Gestão, Universidade do Minho. Tem um vasto número de publicações em revistas científicas, conferências internacionais e capítulos de livros de divulgação internacional. Lecciona em vários níveis de ensino (doutoramento, mestrado e licenciatura), sendo também actualmente director do centro de investigação em Marketing e Estratégia (imarke) e director da Licenciatura de Marketing da Universidade do Minho. Albertina Paula Monteiro - é docente no Instituto Superior de Contabilidade e Administração e na Escola Superior de Tecnologias do Instituto de Estudos Superiores de Fafe. Tem vindo a leccionar diversas Unidades Curriculares na área de contabilidade e Gestão. É Licenciada em Contabilidade e Gestão de Empresas e mestre em Contabilidade e Auditoria e está a frequentar o Programa Doutoral em Ciências Empresariais, sendo a sua área de pesquisa o empreendedorismo. Elisabete Sampaio de Sá - é docente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, tendo vindo a leccionar diversas Unidades Curriculares nas áreas do Empreendedorismo, Marketing e Estratégia. É Mestre em Gestão de Empresas, tem formação superior em Empreendedorismo e Comercialização de Novas Tecnologias e está a frequentar o Programa Doutoral em Marketing e Estratégia, sendo a sua área de pesquisa o

3 Marketing Empreendedor. Elisabete Sá é também empresária e realiza consultoria na área do empreendedorismo, nomeadamente a empresas spin off. Local de Edição: Braga Data de Edição: Abril de 2011 Design Gráfico e Produção: We Link Comunicação e Multimédia, Lda. Apoios:

4 Índice 1. INTRODUÇÃO DA IDEIA AO PROJECTO A ideia Avaliar uma oportunidade de negócio Analisar o mercado e a concorrência Elaborar o plano de negócios OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO NA ÁREA DA FLORESTA Apicultura Produção de cogumelos Turismo de natureza e de montanha Produção de energia biomassa LEGISLAÇÃO RELEVANTE Apicultura PRODUÇÃO DE COGUMELOS E ACTIVIDADES FLORESTAIS CRIAÇÃO DA EMPRESA Escolha da forma jurídica Formalidades na constituição de uma sociedade CRIAÇÃO DE EMPRESAS ONLINE CRIAÇÃO DE EMPRESAS PELO MÉTODO TRADICIONAL APOIOS FINANCEIROS IEFP: PAECPE PROGRAMA DE APOIO AO EMPREENDEDORISMO E À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO (PAECPE) PRODER CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE MICROENTIDADES PRODER GESTÃO FUNCIONAL PRODER MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS FLORESTAI PRODER DESENVOLVIMENTO DE ACTIVIDADES TURÍSTICAS E DE LAZER QREN QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICO NACIONAL QREN INVEST PME INVESTE CRÉDITO AO INVESTIMENTO NO TURISMO - PROTOCOLOS BANCÁRIOS REGIME GERAL DOS FINANCIAMENTOS DO TURISMO DE PORTUGAL, I.P. REGFIN LINHA DE CRÉDITO ANJE/CDG ENTIDADES DE APOIO AO EMPREENDEDORISMO União das Associações Empresariais da Região Norte (UERN) Alguns Centros Tecnológicos e Centros de Produção do Conhecimento da Região Norte Agências de Desenvolvimento Regional Associações e Entidades de Apoio ao Empreendedorismo Financiamento Ligações Úteis na Área da Floresta Outras ligações úteis ANEXOS Caracterização do empreendedor da região Norte Informação demográfica de referência Classificação das Actividades Económicas

5 Capítulo I

6 1. Introdução Portugal tem, historicamente, uma relação próxima com a floresta e este ano de 2011, declarado Ano Internacional das Florestas pela Assembleia Geral das Nações Unidas, afigura-se como uma oportunidade ímpar para lembrar aos portugueses o significado desta importante riqueza nacional. A importância da floresta e do sector florestal é para Portugal inquestionável, por diversas razões. A extensão territorial ocupada pela floresta em Portugal Continental é muito considerável: 3,4 Milhões de hectares representando 38% do território. Na região Norte, a floresta ocupa 25% da área continental. Adicionalmente, a floresta tem uma função económica, ambiental, social e cultural muito relevante. Em particular, a indústria transformadora que lhe está associada, baseia-se num recurso natural e renovável e assegura a existência de produtos recicláveis e reutilizáveis gerando emprego e riqueza. Esta é uma área que envolve um elevado número de agentes na produção, transformação e comercialização de produtos florestais. A vasta área florestal está na base de um sector da economia que representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e garante mais de 260 mil postos de trabalho. Em Portugal, a floresta representa uma fonte importante de recursos que dinamiza toda uma fileira, que vai desde a produção, intermediação comercial, operações florestais e transformação, sendo um sector competitivo tanto no mercado interno como no mercado externo. As actividades relacionadas com a floresta são, assim, muito diversificadas, contudo, nos últimos tempos, algumas têm vindo a evidenciar novas oportunidades, nomeadamente, a Apicultura; a Produção de cogumelos; o Turismo de natureza e de montanha; a Produção de energia biomassa e a Limpeza de florestas. A região Norte apresenta diversos factores de competitividade que diferenciam o sector florestal, no contexto do País e da Europa. Tal como a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte nota, o peso preponderante da floresta entre os usos do solo é um indicador da vocação natural do território para o desenvolvimento do sector. Por outro lado, o enquadramento edafoclimático, sobretudo na sub-região de influência Atlântica, a aptidão dos solos e a secundarização do sector agrícola por constrangimentos de ordem 6

7 fisiográfica, em grande parte da região, são condições para ao desenvolvimento desta vocação. Adicionalmente, a predominância dos espaços florestais entre os usos do solo, e o potencial produtivo, sobretudo nas fileiras do pinho e do eucalipto, são de importância estratégica a nível nacional. A floresta tem destaque enquanto componente dos espaços naturais de elevado valor ecológico na região Norte. Por último, a manutenção do uso florestal é uma opção compatível com o desenvolvimento de outras especificidades da região: a riqueza e abundância dos recursos hídricos, que diferenciam o Norte relativamente ao resto do país e à península ibérica. O desenvolvimento de actividades no sector florestal afigurar-se promissor para a região Norte de Portugal. Neste sentido, apresenta-se neste guia, a título de exemplo, algumas actividades que podem ser exploradas comercialmente na área da Floresta, tais como a apicultura, produção de cogumelos, turismo de natureza e de montanha e produção de energia biomassa. Neste guia, o potencial empreendedor na área da floresta poderá encontrar informações práticas acerca do desenvolvimento de novos negócios nesta área. São apresentados os principais aspectos a ter em conta antes de lançar o negócio e dadas indicações de como formalizar a empresa. São ainda sugeridas algumas áreas específicas onde o empreendedor poderá encontrar oportunidades de negócio. Por último, são apresentadas algumas fontes de financiamento e apoios a que o empreendedor pode recorrer e ainda alguma legislação relevante na área. 7

8 Capítulo 2

9 2. Da ideia ao projecto As ideias são abundantes e infindáveis. No entanto, nem todas as ideias são boas oportunidades de negócio. Para tal, é necessário avaliar o seu potencial, ou seja, a dimensão da oportunidade A ideia A intenção de criar uma empresa resulta, de um modo geral, de uma ideia. Esta pode surgir espontaneamente, a partir da descoberta de algo novo, ou pode resultar de um esforço deliberado de geração de ideias para fazer face a uma situação de necessidade do promotor, quer em caso de desemprego, quer em caso de insatisfação com o emprego actual, quer por vontade de realização pessoal. As pessoas com quem o empreendedor tem contactos, tais como familiares, amigos, colegas, parceiros de negócio, entre outros, poderão ser uma boa fonte de ideias para novos negócios. A experiência profissional passada também pode dar origem a novas oportunidades. Por vezes os empreendedores desenvolvem negócios a partir de pequenos interesses como hobbies ou habilidades particulares. Uma outra forma de identificar novas ideias de negócio é acompanhar as tendências. O mundo está em constante mudança que gera novas necessidades e, consequentemente, novas possibilidades de as resolver. Sempre que se identifica um problema, surge, na verdade, uma oportunidade que pode ser explorada, caso se tenha as ferramentas adequadas para tirar partido dela. Esta é uma fase da criação do negócio que exige estar atento ao que se passa em redor, estar informado e conseguir combinar de forma criativa todas as informações relevantes. A criatividade é, efectivamente, um dos ingredientes fundamentais de uma boa ideia de negócio, uma vez que abre caminho para a originalidade e diferenciação que tornam os negócios competitivos. Para isso é preciso ter uma mente aberta e ser capaz de pensar de forma diferente. Uma ideia criativa só tem potencial de negócio quando é útil, ou seja, quando resolve uma necessidade, mesmo que esta não seja 9

10 ainda totalmente explícita, ou que os próprios clientes potenciais não tenham ainda consciência dela. Não é fácil desenvolver um novo negócio e fazê-lo funcionar de forma rentável. Por isso, antes de avançar para a implementação da ideia, o empreendedor deve tentar responder a algumas questões, tais como: - Acredita e é capaz de defender a sua ideia? - Quais são as principais razões pelas quais acredita que a ideia irá funcionar? - Que razões podem levar a que a ideia não funcione? - Qual é a necessidade que o negócio vai resolver? - Compreende bem essa necessidade? - Conhece as formas existentes de resolver essa necessidade? Proteger uma ideia original e inovadora Uma invenção de produtos e processos quando originais e inovadores deve ser protegida legalmente, ou seja, deve ser objecto de um direito de propriedade industrial. A propriedade e o uso exclusivo (produtos e processos) apenas se adquirem por via da protecção junto do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O recurso à protecção não é obrigatório mas é aconselhável, dadas as suas vantagens. 10

11 Vantagens na protecção legal de produtos e processos Assegura um monopólio legal O monopólio permite impedir que alguém utilize, sem consentimento, uma marca, uma patente ou um desenho ou modelo (ou outras modalidades). Concede o direito de utilizar símbolos que O uso destes símbolos é apenas permitido dissuadem a violação ( ) (Pat. n.º) (D M n.º) para quem obtenha, efectivamente, o registo ou a protecção, prevenindo ou evitando eventuais condutas lesivas dos direitos. Proporciona maior segurança aos investimentos que a empresa realiza Atribui um direito de propriedade O direito de propriedade obtido através da protecção ou do registo é livremente disponível, podendo o titular transmitir ou conceder licenças de exploração das suas marcas, patentes ou desenhos ou modelos, rentabilizando dessa forma os investimentos realizados. Fonte: INPI 2.2. Avaliar uma oportunidade de negócio Uma oportunidade de negócio é aquela que se prevê que seja rentável, tendo, por isso, que ser competitiva. Qualquer negócio novo está em desvantagem relativamente àqueles que estão instalados a menos que apresente um, ou mais, elementos inovadores, valorizados pelo mercado e que confiram superioridade relativamente aos concorrentes. Uma ideia de negócio inovadora pode distinguir-se por ser capaz de oferecer um novo produto ou serviço para resolver necessidades existentes, por ser capaz de solucionar novas necessidades dos mercados, por desenvolver novos métodos de produção ou de organização dos serviços, por descobrir novas fontes de fornecimento ou formas de distribuição ou, ainda, por propor novos modelos de negócio. 11

12 Assim, o empreendedor deve questionar-se: - A ideia de negócio tem alguma componente de inovação? - Em que é que a ideia de negócio se distingue dos negócios similares existentes no mercado? - Esses aspectos distintivos são valorizados pelo mercado? Antes de responder a estas questões e para avaliar a oportunidade de negócio, o empreendedor deve, em primeiro lugar, identificar o mercado ao qual se irá dirigir. A dimensão e a taxa de crescimento do mercado são indicadores importantes de atractividade da ideia. Porém, o empreendedor deve avaliar até que ponto o mercado estará disposto a pagar para ver resolvida a necessidade identificada. Além disso, mercados grandes e em crescimento poderão atrair muitos concorrentes, que o empreendedor deve também avaliar, pois será com eles que irá medir forças e dividir o mercado. Outros aspectos importantes são também a avaliação das barreiras à entrada, como a necessidade de muito investimento, capacidades específicas ou a própria configuração do sector; a avaliação da capacidade para se ser e manter competitivo e ainda a avaliação das capacidades necessárias para executar a ideia. A oportunidade de negócio deve ser avaliada para o momento em que o empreendedor decide explorá-la, mas também devem ser identificadas as tendências futuras, quer ao nível da evolução dos mercados e da concorrência, quer ao nível da evolução da técnica usada para implementar a ideia, quer ainda, ao nível da evolução de todos os outros aspectos que possam afectar o negócio. Nunca será possível prever o futuro, mas é importante para o empreender reflectir sobre os desenvolvimentos previsíveis que influenciarão o seu negócio. A entrada no mercado é, na grande maioria dos casos, um processo lento pelo que o empreendedor tem que ter uma perspectiva de longo prazo. Desta forma, o empreendedor deve reflectir em questões como: - A quem se destinam os produtos/serviços que irá oferecer? 12

13 - Como é que esse mercado está a evoluir? - Quanto é que os futuros clientes estarão dispostos a pagar pelos produtos/serviços a oferecer? - Quem são os principais concorrentes instalados? - Conseguirá o novo negócio competir com eles? - Como se prevê que evolua a concorrência no sector? - Que capacidades são necessárias para implementar a ideia? - São necessários requisitos especiais? - Necessitará de muito investimento? - Onde poderá encontrar os recursos necessários para implementar o negócio? 2.3. Analisar o mercado e a concorrência É fundamental que o futuro empreendedor tenha um conhecimento correcto do negócio em que se pretende lançar para que possa centrar as suas energias nos clientes e na sua concorrência. Para avaliar correctamente o seu negócio é indispensável que conheça profundamente a(s) necessidade(s) do mercado a que pretende dar resposta. Além disso, o empreendedor deve tentar quantificar o seu mercado potencial, ainda que a margem de erro seja considerável. É também fundamental compreender o processo de compra do futuro cliente. A forma como ele identifica a sua necessidade, a importância que lhe atribui, como identifica as soluções possíveis, como compara as alternativas existentes, os critérios que usa para fazer as suas escolhas, como avalia os seus potenciais fornecedores, são aspectos que, entre outros, o empreendedor deve ter em conta para conhecer o seu mercado. A informação necessária para gerar este conhecimento nem sempre é fácil de obter, sobretudo se o negócio é muito inovador e está a criar um novo mercado. Contudo, existem recursos cada vez mais facilmente acessíveis que o podem auxiliar neste processo. O empreendedor deve começar por procurar a informação existente que lhe possa ser relevante. Estatísticas sobre o mercado, previsão de tendências, informação sobre a satisfação com as soluções actuais com as quais o novo negócio possa vir a competir, 13

14 podem ser encontradas nos websites de entidades de referência como o Instituto Nacional de Estatística (INE) e o Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), associações sectoriais e empresas de pesquisa de mercado, mas também em fóruns da internet, nos quais os consumidores deixam muita informação importante acerca das suas preferências. Alguma desta informação tem um custo, nomeadamente os estudos de mercado realizados por empresas especializadas, mas existe também informação de boa qualidade totalmente gratuita. Sempre que o empreendedor não consiga encontrar os dados de que necessita para estabelecer os pressupostos de avaliação da viabilidade do seu negócio, torna-se necessário fazer pesquisa directa junto dos potenciais clientes. Actualmente existem plataformas gratuitas para desenvolvimento de inquéritos online que facilitam muito o trabalho de pesquisa. No entanto, não são de negligenciar as fontes de informação próximas. Uma excelente forma de fazer pesquisa de mercado é testar o conceito do negócio junto de amigos e conhecidos que se enquadrem no perfil do cliente-tipo. As reacções à ideia podem ajudar a compreender melhor a necessidade que se espera resolver e dar indicações preciosas acerca da apelabilidade da solução proposta, a sensibilidade ao preço e sugerir novas ideias para melhorar a adequação do conceito. Há que ter em conta, porém, que entre uma demonstração de interesse num produto ou serviço e a sua compra efectiva interpõe-se uma enorme distância. Um erro muito comum cometido pelos empreendedores, sobretudo os mais inexperientes, é a sobrestimação do mercado, quer por falta de uma pesquisa adequada do mesmo, quer por erros na interpretação dos resultados da pesquisa realizada. É muito comum os participantes em estudos de mercado afirmarem o seu interesse na solução apresentada, mas posteriormente não se tornarem clientes efectivos, por várias razões. Por isso, a adopção de uma perspectiva mais conservadora na avaliação do mercado é a mais adequada numa fase inicial do planeamento do negócio. Outro erro frequente dos empreendedores é a subestimação da concorrência. Sobretudo se o negócio tem uma forte componente inovadora, existe a tentação de se supor que este não terá concorrência. Este é um engano fatal. O empreendedor deve ter presente que a 14

15 sua concorrência não se circunscreve apenas a todos os negócios equivalentes em funcionamento, mas estende-se a todas as soluções que o cliente tem disponíveis para resolver a necessidade a que a nova empresa pretende dar resposta. A análise feita deste ponto de vista do cliente, permite identificar muitos mais concorrentes, incluindo os directos, os substitutos e os potenciais. O empreendedor deve fazer um estudo o mais completo possível dos seus concorrentes de modo a definir o seu diferencial competitivo. O estudo da concorrência é igualmente relevante para identificar potenciais parceiros de negócio, uma vez que alguns concorrentes podem ter ofertas complementares com as quais é possível estabelecer sinergias. Uma outra vantagem da análise da concorrência é identificar boas práticas que possam ser adaptadas ao novo negócio, a partir das quais este poderá evoluir posteriormente. 15

16 2.4. Elaborar o plano de negócios A ideia de negócio, bem como a estratégia a adoptar para a implementar com sucesso, podem e devem ser compiladas num documento escrito a que se dá o nome de Plano de Negócios (PN). Embora seja cada vez mais difícil estabelecer planos, dada a acelerada mudança que envolve os negócios actualmente, a elaboração deste documento tem várias vantagens. Desde logo exige a recolha de informação relevante para a tomada de decisões e a reflexão sobre a mesma. Além disso, o PN serve como instrumento de negociação aquando do pedido de financiamento, se necessário. Além de apresentar os valores envolvidos no negócio, é uma demonstração para o financiador de que o empreendedor reflectiu sobre os mais relevantes aspectos do projecto. Desta forma, o PN deve ser simples, objectivo e realista, de modo a ser compreendido por qualquer pessoa a quem venha a ser apresentado. Este documento deve também ser específico, ou seja, deve evitarse escrever generalidades que se poderiam replicar para qualquer outro negócio. Alguns elementos constantes no PN devem ser alterados em função do tipo de destinatário que poderá ter. O PN é uma ferramenta estratégica para o empreendedor e é natural que nele constem informações de tal forma importantes que devem ser divulgadas a terceiros apenas se forem relevantes para o objectivo a atingir. Não existe uma estrutura estandardizada para o PN, mas em geral, os seguintes elementos são considerados: Sumário Executivo Apresentação do(s) promotor(es) Trata-se de uma síntese em poucas páginas das principais informações contidas no PN. O sumário executivo deve estar redigido de tal forma que seja possível ao leitor perceber todo o negócio sem precisar de ler o documento completo. As pessoas são a base de qualquer projecto empreendedor. A qualidade e capacidade do empreendedor e da sua equipa são fundamentais para a credibilidade do projecto. Deverão ser realçadas as características das pessoas que favoreçam o projecto, nomeadamente, experiência anterior, conhecimento da área de negócio, rede de relações e complementaridade de 16

17 competências. Empresa Ideia Mercado Concorrência e estratégia competitiva Análises estratégicas Operações Deverão ser apresentados aspectos práticos como a forma jurídica da empresa, designação, localização, regime fiscal, etc. Apresentação sucinta da ideia de negócio de forma a evidenciar a oportunidade subjacente. O PN deve reflectir a pesquisa do mercado acima referida e deve, sobretudo, demonstrar de que forma o conhecimento que se tem do mercado se traduz numa garantia da qualidade do projecto. Aqui deverão estar também identificados e caracterizados os segmentos de mercado a atingir. No PN devem igualmente estar definidos os objectivos da empresa, nomeadamente, em termos de quota de mercado e volume de vendas. Sobre estes e outros objectivos assentarão os pressupostos da viabilidade da empresa. O PN deve reflectir o necessário conhecimento acerca dos concorrentes, mas mais importante, deve ter patente o posicionamento estratégico da nova empresa, a forma como esta se vai diferenciar para ganhar vantagem e as estratégias a usar para proteger a sua posição competitiva. Antes de lançar um negócio o empreendedor deve conhecer bem as regras do jogo. O PN deve reflectir o conhecimento acerca do funcionamento da área de negócio onde a nova empresa irá actuar, nomeadamente, quem são os principais players, de que forma está estruturado o sector e quais são os factores críticos para o sucesso. Além disso, todas as informações relevantes acerca das tendências que podem afectar o negócio, quer positiva, quer negativamente, devem ser analisadas e deverão ser propostas estratégias para tirar proveito das mudanças previstas. Nesta secção, deve ser explicitada a forma de funcionamento da empresa, incluindo as necessidades de recursos e as capacidades e competências requeridas. Os processos de funcionamento e os 17

18 inputs necessários irão determinar a estrutura de custos da empresa, pelo que são também informações essenciais para estabelecer os pressupostos da sua viabilidade. Após a análise da futura empresa, deverão ser identificadas as estratégias para tirar partido das forças e para colmatar as fraquezas. Marketing e estratégia comercial Análise da viabilidade económico-financeira O empreendedor deve planear desde logo a forma como irá entrar no mercado. A nova empresa parte em desvantagem relativamente aos concorrentes instalados, uma vez que é completamente desconhecida. Aspectos importantes como a estratégia de marca e de geração de notoriedade, e o planeamento das especificações do produto/serviço; do modo como o mesmo será dado a conhecer aos clientes potenciais; da forma como irá ser levado até eles e do preço que será cobrado, deverão ser detalhados no PN. Tanto os preços a praticar, como os custos associados aos esforços comerciais deverão ser planeados tendo em conta a forma como a viabilidade económico-financeira é afectada por eles. Nesta secção, o empreendedor deve apresentar os cálculos que demonstram a rentabilidade do projecto. As receitas e os custos terão que ser confrontados para poder-se concluir se o negócio é ou não viável. Aqui deverão também ser projectadas as necessidades de investimento e as fontes de financiamento. Em muitos negócios, sobretudo os mais inovadores, é muito difícil fazer previsões para uma espaço temporal de 5, 4 anos ou até menos. Contudo, este exercício permite ter uma noção do esforço que tem que ser feito para suportar a estrutura de custos prevista. Por outro lado, permite repensar os custos e ajustá-los a um cenário mais pessimista. 18

19 Sugerimos a consulta do site para complementar a informação que necessita sobre Planos de Negócios. Este site possui uma ferramenta em Excel de apoio à criação do seu Plano de Negócios. 19

20 Capítulo 3 20

21 3. Oportunidades de negócio na área da Floresta 3.1. Apicultura Apicultura é um ramo da zootecnia que consiste na criação de abelhas com o propósito de lazer ou com fins comerciais. Desta actividade resultam produtos diversos, como mel, própolis, geleia real, pólen, cera de abelha e veneno. Segundo a Federação Nacional dos Apicultores de Portugal, a apicultura é um sector em crescimento cuja oferta está ainda aquém da procura nacional. Desta forma, há ainda espaço para crescimento, sobretudo em algumas regiões como Trás-os-Montes onde se espera que a produção aumente cerca de 70% nos próximos três anos. De acordo com Manuel Gonçalves, presidente da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal, citado pelo Jornal de Notícias em 2 de Dezembro de 2010, a região Norte representa 25% da produção meleira nacional, sendo que, em Trás-os-Montes, esta actividade está a crescer e já tem um peso de 15,2% a nível nacional. De acordo com a mesma fonte, a produção de mel representa 0,4% dos lucros do sector florestal do país que, por sua vez, corresponde a 11% do Produto Interno Bruto. Algumas zonas de Portugal possuem condições propícias à alavancagem desta actividade, como recursos florísticos adequados boas condições de solo e clima. É o caso da região de Trás-os-Montes onde, como refere o responsável da referida Associação, a actividade, que tem vindo a atrair cada vez mais jovens licenciados e tem registado um incremento do número de efectivos, que entre 2009 e 2010 foi de 5%, passando para uma média de três apiários por produtor, com 42 colmeias. A apicultura em Portugal tem vindo a ser orientada, sobretudo, para a produção de mel e de cera, pois são os produtos mais rentáveis. Sobretudo o mel biológico, produzido usando produtos de origem natural para o tratamento das doenças e manutenção dos apiários, tem tido uma procura crescente por parte dos mercados internacionais. 21

22 Cortiço - colmeia tradicional Em Portugal existe a Federação Nacional de Apicultores de Portugal (FNAP), que foi fundada a 10 de Julho de 1996 por vontade de algumas organizações de apicultores, nomeadamente a Sociedade dos Apicultores de Portugal - SAP, a Associação de Apicultores da Região de Leiria, a Associação dos Apicultores do Norte de Portugal, a Associação de Apicultores do Centro de Portugal e a Associação dos Apicultores do Parque Natural de Montesinho. Na região Norte estão inseridas nesta actividade, entre várias outras, as seguintes entidades: Entidade Localidade Actividade Fafemel Fafe Corporativa dos Produtores de Mel de Fafe Macmel Macedo de A MACMEL é dedica-se à produção de mel e Cavaleiros outros produtos da colmeia para a saúde e beleza. Além do mel, a empresa comercializa também: geleia real; propólis e veneno de abelha; 22

23 Entidade Localidade Actividade cosméticos à base de produtos de colmeia; enxames e colmeias, entre outros Produção de cogumelos Embora sejam, por vezes, confundidos com legumes, os cogumelos são fungos que existem em muitas variedades e em estado selvagem, mas também podem ser cultivados. Os cogumelos de cultivo têm uma vantagem clara sobre os selvagens, uma vez que estes últimos apresentam variedades venenosas potencialmente fatais. Calcula-se que existam aproximadamente cerca de espécies de cogumelos no mundo, das quais, pouco mais de uma dezena são comestíveis. O valor nutricional dos cogumelos é elevado, sendo uma fonte de proteínas, hidratos de carbono, ferro, potássio, fósforo, cobre, selénio, cálcio, magnésio, manganésio, zinco e vitaminas A, B2, B3, B6, B12, C, D2. Como têm baixo teor de gordura e contêm muita fibra (betaglucanos), são um alimento saudável que contribui para o reforço do sistema imunitário. Cada região, de acordo com as suas características naturais possui determinadas espécies. Como os cogumelos são uma especialidade culinária de qualidade, constituem um importante produto turístico. 23

24 Os maiores produtores mundiais de cogumelos são a China e os Estados Unidos da América. Na Europa, incluem-se países como Espanha, França e Países Baixos. Em Portugal este produto encontra-se explorado sobretudo nas regiões de Trás-os-Montes, Beira Litoral e Ribatejo e Oeste. Em Portugal, prevê-se que a produção e diversificação da oferta aumentem, impulsionados pelo aumento do consumo e pela boa rentabilidade desta. Existem alguns exemplos de inovação nesta área em Portugal, como é o caso da alheira de cogumelos, produto patenteado da empresa Micellium, de Vila Flor. Existe também a Ecofungos Associação Micológica de cariz amador e que pretende divulgar e promover o conhecimento do património micológico nacional e internacional, com vista à sua preservação, conservação e potenciação a todos os níveis). Exemplos de algumas entidades a operar nesta área: Entidade Localidade Objecto CC - Cogumelos Cultivados, Lda. u/ Tábua Uma empresa iniciada em 2003 com o cultivo dos cogumelos Shii -take. Fornece, actualmente, uma extensa gama de cogumelos cultivados, biológicos com certificado e tradicional Bioinvitro, Lda. Gandra Actua no mercado nacional e internacional como empresa empenhada na divulgação, comercialização e na aplicação de produtos inovadores, de tecnologias próprias, de aconselhamento e acompanhamento técnico personalizado. A actividade da empresa centra-se em duas áreas de negócio: produção de plantas e produção de sementes de cogumelos silvestres e saprófitas. Micellium Vila Flor Iniciou actividade em 1994 e desde então tem 24

25 Entidade Localidade Objecto apostado na inovação de produto e desenvolvimento de novas técnicas de produção Turismo de natureza e de montanha Portugal dispõe de espaços florestais adequados às actividades de lazer e recreio, sendo estas cada vez mais solicitadas, verificando-se uma crescente procura por este tipo de actividades. Em particular, os parques florestais nacionais, ricos em flora e fauna, proporcionam condições excelentes para o lazer e turismo. O Turismo de Natureza é um dos 10 produtos definidos pelo Plano Estratégico Nacional do Turismo como sendo determinantes para a competitividade de Portugal neste sector. Segundo este documento, o Turismo de Natureza representa 9% do total das viagens de lazer realizadas pelos europeus e cresce a um ritmo anual acumulado de 7%. São muito diversas as actividades de Turismo de Natureza e Montanha, incluindo actividades informais, como piqueniques, fotografia e descoberta; percursos a pé, de bicicleta, a cavalo e acampamento livre; desportos, como escalada ou manobras de cordas; observação de aves; e também eventos recreativos e educativos. 25

26 Em Portugal, existem, por exemplo, as seguintes entidades a operar nesta área: 26

27 Entidade Local Objecto Naturimont LAMEGO A Naturimont foi fundada em 1987, sendo especializada no planeamento e organização de eventos desportivos de animação e actividades de aventura. A empresa desenvolve trabalhos em espaços urbanos e naturais, com actividades atractivas e plenas de emoção, seguindo uma filosofia baseada na qualidade e segurança. Vale De Mós Casa De Turismo Terras De Bouro A Casa Vale das Mós disponibiliza diversas actividades como: Hipismo; PaintBall; BTT; Slide; Escalada; Rapel; Arvorismo; Canoagem; Pastorícia e Orientação. Clube Celtas do Minho Vila Nova De O Clube promove, desde2001, projectos de Cerveira valorização da Montanha, sendo exemplos: o Centro de Interpretação da Serra d Arga, a organização do Fórum Ibérico da Montanha e mais recentemente, o Refúgio de Montanha da Serra d Arga Produção de energia biomassa De acordo com a QUERCUS, a biomassa é considerada uma fonte de energia renovável uma vez que o seu ciclo de vida advém da existência do Sol, como fonte de energia. A energia solar é captada pela clorofila das plantas, pela fotossíntese, convertendo-a em energia química, e processando o dióxido de carbono (CO 2 ), água e minerais em compostos orgânicos e oxigénio (O 2 ). A combustão da biomassa vai libertar o CO 2 anteriormente capturado, que mais tarde voltará a entrar no processo, dando início a um novo ciclo. Por esse motivo, a queima da biomassa não provoca mais emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE). A floresta portuguesa cobre cerca de 38% do território. Esse valor demonstra claramente o potencial da Biomassa sólida em Portugal. 27

28 A legislação europeia define biomassa florestal como a fracção biodegradável de produtos e resíduos da agricultura (vegetais e animais), da floresta e das indústrias conexas, bem como, da fracção biodegradável dos resíduos industriais e urbanos. De acordo com a publicação digital Business Green, que cita um estudo da consultora Ecoprog e do Instituto Fraunhofer (Alemanha), o crescimento acelerado do sector da biomassa na Europa vai acelerar nos próximos anos, esperando-se um incrementar da capacidade de biomassa da em 50% entre 2008 e O mesmo estudo conclui que esta é uma actividade extremamente atractiva para os investidores, ainda que esta atractividade seja variável em função dos subsídios e isenções fiscais concedidos em cada país. A biomassa é, depois da energia eólica, a fonte renovável mais procurada com a vantagem de não depender das condições climatéricas Em Portugal, estão a operar neste mercado, entre outras, as seguintes entidades: Entidade Localidade Objecto Jungle Power Lousada A produção da Jungle Power tem como destino principal a exportação, em especial para os países da Europa do Norte. 28

29 Entidade Localidade Objecto Esta empresa produz cerca de 15 toneladas de pellets por hora, operando 24 horas por dia, sete dias por semana. Enerpellets Pedrogão Grande Fundada em 2007, actua no mercado nacional e internacional, tem uma capacidade de produção anual de 170,000 toneladas de pellets de madeira. 29

30 Capítulo 4 30

31 4. Legislação relevante 4.1. Apicultura Despacho Normativo nº 11/2010 de 20 de Abril Estabelece as regras nacionais complementares de reconhecimento de organizações de produtores e de associações de organizações de produtores dos sectores e produtos referidos nos anexos do presente diploma e que dele fazem parte integrante, previstas nas secções I e I -B do capítulo II, título II, parte II, do Regulamento (CE) n.º 1234/2007, do Conselho, de 22 de Outubro. Despacho Normativo nº 24/2009 de 3 de Julho Estabelece alterações às regras complementares de aplicação do Programa Apícola Nacional, abreviadamente designado por PAN, aprovado pela Decisão da Comissão C (2007) 3803 final, de 10 de Agosto de 2007, nos termos do Regulamento (CE) n.º 797/2004, do Conselho, de 26 de Abril, e do Regulamento (CE) n.º 917/2004, da Comissão, de 29 de Abril, e regulamentado pelo Despacho Normativo nº 23/2008 de 18 de Abril. Portaria nº 821/2008 de 8 de Agosto Estabelece o regime de aplicação da acção n.º 1.3.2, «Gestão multifuncional», da medida n.º 1.3, «Promoção da competitividade florestal», integrada no subprograma n.º 1, «Promoção da competitividade», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PRODER). Decreto-Lei nº 148/2008 de 29 de Julho Assegura a execução e garantir o cumprimento, no ordenamento jurídico nacional, das obrigações decorrentes do Regulamento (CE) n.º 1084/2003, da Comissão, de 3 de Junho, relativo à análise da alteração dos termos das autorizações de introdução no mercado de medicamentos para uso humano e medicamentos veterinários, concedidas pelas autoridades competentes dos Estados membros, na parte relativa aos medicamentos veterinários. 31

32 Portaria nº 699/2008 de 29 de Julho Regulamenta as derrogações previstas no Regulamento (CE) n.º 853/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril, e no Regulamento (CE) n.º 2073/2005, da Comissão, de 15 de Novembro, para determinados géneros alimentícios. Despacho Normativo nº 23/2008 de 18 de Abril Estabelece as regras complementares de aplicação do Programa Apícola Nacional, abreviadamente designado por PAN, aprovado pela Decisão da Comissão C (2007) 3803 final, de 10 de Agosto de 2007, nos termos do Regulamento (CE) n.º 797/2004, do Conselho, de 26 de Abril, e do Regulamento (CE) n.º 917/2004, da Comissão, de 29 de Abril. Decreto-Lei nº 1/2007 de 2 de Janeiro Estabelece as condições de funcionamento dos locais de extracção e processamento de mel e outros produtos da apicultura destinados ao consumo humano, complementares aos Regulamentos (CE) nos 852/2004 e 853/2004, ambos do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril, instituindo o respectivo regime e condições de registo e aprovação. Despacho nº 14536/2006 de 10 de Julho Fixa os termos e os montantes a atribuir por indemnização em caso de abate sanitário de colónias de abelhas, de acordo com o disposto no Decreto-Lei nº203/2005 de 25 de Novembro. Decreto-Lei nº 203/2005 de 25 de Novembro Estabelece o regime jurídico da actividade apícola e as normas sanitárias para defesa contra as doenças das abelhas. Portaria nº 349/2004 de 1 de Abril Fixa novos valores de densidade de instalação de colmeias no Alentejo. 32

33 Decreto-Lei nº 214/2003 de 18 de Setembro Transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva nº 2001/110/CE, do Conselho, de 20 de Dezembro, relativa ao mel. 33

34 Capítulo 5 34

35 5. Produção de cogumelos e actividades florestais Despacho Normativo nº 11/2010 de 20 de Abril Estabelece as regras nacionais complementares de reconhecimento de organizações de produtores e de associações de organizações de produtores dos sectores e produtos referidos nos anexos do presente diploma e que dele fazem parte integrante, previstas nas secções I e I -B do capítulo II, título II, parte II, do Regulamento (CE) n.º 1234/2007, do Conselho, de 22 de Outubro. Portaria nº 699/2008 de 29 de Julho Regulamenta as derrogações previstas no Regulamento (CE) n.º 853/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril, e no Regulamento (CE) n.º 2073/2005, da Comissão, de 15 de Novembro, para determinados géneros alimentícios. Portaria nº 821/2008 de 8 de Agosto Estabelece o regime de aplicação da acção n.º 1.3.2, «Gestão multifuncional», da medida n.º 1.3, «Promoção da competitividade florestal», integrada no subprograma n.º 1, «Promoção da competitividade», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PRODER). Decreto-Lei nº 148/2008 de 29 de Julho Assegura a execução e garantir o cumprimento, no ordenamento jurídico nacional, das obrigações decorrentes do Regulamento (CE) n.º 1084/2003, da Comissão, de 3 de Junho, relativo à análise da alteração dos termos das autorizações de introdução no mercado de medicamentos para uso humano e medicamentos veterinários, concedidas pelas autoridades competentes dos Estados membros, na parte relativa aos medicamentos veterinários. Regulamento (CE) n.º 834/2007, do Conselho de 23 de Junho, relativo ao modo de produção biológico de produtos agrícolas e à sua indicação nos produtos agrícolas e nos géneros alimentícios; 35

36 Regulamento (CE) n.º 510/2006, do Conselho, de 20 de Março, relativo a protecção das indicações geográficas e denominação de origem dos produtos aos quais tenha sido atribuído registo comunitário de protecção; Regulamento (CE) n.º 509/2006, do Conselho de 20 de Março, relativo às especialidades tradicionais garantidas dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios, para os produtos aos quais tenha sido atribuído registo comunitário de protecção; Decreto-Lei n.º 180/95, de 26 de Julho, que regula os métodos de protecção da produção agrícola Portaria 65/97, de 28 de Janeiro e na Portaria 131/2005 de 2 de Fevereiro, apenas para produção integrada. Outros regimes de qualidade reconhecidos a nível nacional que cumpram os requisitos previstos no nº2 do art.º 22º do Regulamento (CE) n.º 1974/2006, da Comissão de 15 de Dezembro. 36

37 Capítulo 6 37

38 6. Criação da empresa 6.1. Escolha da forma jurídica Os negócios podem ser desenvolvidos por uma ou mais pessoas e a escolha da forma jurídica depende do número de pessoas envolvidas no processo. Os negócios desenvolvidos por uma pessoa poderão ter a forma jurídica de Empresário em Nome Individual; Sociedade Unipessoal por Quotas e Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (EIRL), sendo as duas primeiras as mais frequentes Características da forma jurídica empresário em nome individual É titulada por um único indivíduo ou pessoa singular; A firma, ou nome comercial deverá ser constituída pelo nome civil completo ou abreviado do empresário individual e poderá incluir, ou não, uma expressão alusiva ao seu negócio ou à forma como pretende divulgar a sua empresa no meio empresarial; Os empresários individuais que não exerçam uma actividade comercial, mas que tenham uma actividade económica lucrativa, podem ter uma denominação, ou expressão que faça referência ao ramo de actividade, de acordo com as condições previstas no art. 39.º do Decreto-Lei n.º 129/98, de 13 de Maio; Não tem um montante mínimo obrigatório para o capital social; Não existe separação entre o património pessoal e o património do negócio, pelo que os bens próprios do empreendedor estão afectos à exploração da actividade económica; A responsabilidade é ilimitada, sendo que o empreendedor responde pelas dívidas contraídas no exercício da actividade com todos os bens que integram o seu património. Fonte: 38

39 6.1.2.Características da forma jurídica sociedades unipessoais por quotas Sociedade constituída por um único sócio (pessoa singular ou colectiva) a quem pertence o total do capital social. Cada pessoa singular só pode ser sócia de uma única sociedade unipessoal; Uma sociedade por quotas não pode ter como sócio único uma sociedade unipessoal por quotas. Aplicam-se as normas das sociedades por quotas, salvo as que pressupõem a pluralidade de sócios: o Capital social mínimo: sem limite mínimo o Responsabilidade limitada (apenas o património da sociedade responde pelas suas dívidas). o Pode ser transformada em sociedade por quotas; o A firma da sociedade deve ser formada pela expressão Sociedade Unipessoal ou Unipessoal antes da palavra Limitada ou Lda.. Sócio único exerce as competências das Assembleias-Gerais, podendo designadamente, nomear gerentes. As decisões do sócio que tenham natureza igual às deliberações da assembleia-geral devem ser registadas em actas por ele assinadas. A sociedade Unipessoal por Quotas é a forma jurídica mais indicada para o empresário que pretenda limitar ao património social a sua responsabilidade perante os credores pelas dívidas contraídas. Os negócios desenvolvidos por um conjunto de pessoas ou em sociedade podem ter as seguintes formas jurídicas: Sociedade em nome colectivo; Sociedade em comandita (simples e por acções); Sociedade por quotas e Sociedade anónima. Os vários tipos de sociedade distinguem-se, juridicamente, principalmente pela responsabilidade dos sócios, que pode ser: Ilimitada nas sociedades em nome colectivo; Limitada nas sociedades anónimas e por quotas e Mista nas sociedades em comandita. 39

40 Em Portugal as sociedades em nome colectivo e em comandita caíram em desuso. Assim as sociedades mais comuns são as Sociedade por Quotas (e unipessoais); as Sociedades Unipessoais por Quotas e as Sociedades Anónimas Na sociedade por quotas o capital está dividido em quotas e os sócios são solidariamente responsáveis por todas as entradas convencionadas no contrato social. As sociedades por quotas estão regulamentadas no Código das Sociedades Comerciais, do artigo 197º ao 270º Características da forma jurídica sociedades por quotas Número mínimo de dois sócios. Não são admitidas contribuição de indústria (atributos ou qualidades pessoais postas pelo sócio ao serviço da sociedade). Cada sócio responde, salvo disposição em contrário: o Individualmente pela sua quota; o Solidariamente pelas quotas dos restantes sócios (que não foram pagas). Pelas dívidas da sociedade responde apenas o património da sociedade, isto é, apenas o património social responde para com os credores pelas dívidas contraídas, donde o capital social é o limite da responsabilidade dos sócios. A firma deve ser formada pelo nome ou firma de todos ou alguns dos sócios, por denominação particular ou por ambos, acrescida obrigatoriamente pela expressão Limitada ou Lda. O contrato de sociedade deve especialmente mencionar: o O montante de cada quota de capital e a identificação do respectivo titular; o O montante das entradas efectuadas por cada sócio no contrato e o montante das entradas diferidas. Capital social mínimo: 2,00 (no caso de apenas duas quotas) o O capital social de uma sociedade por quotas pode ser livremente definido pelos sócios de acordo com os recursos financeiros que possuem e entendem necessários para que a empresa desenvolva a sua actividade. 40

41 A sociedade é administrada e representada por um ou mais gerentes, que podem ser escolhidos de entre estranhos à sociedade e devem ser pessoas singulares com capacidade jurídica plena. A sociedade pode ter um conselho fiscal, caso o contrato assim o defina. As sociedades, que não tiverem conselho fiscal, devem designar um revisor oficial de contas, desde que, durante dois anos consecutivos, sejam ultrapassados dois dos três seguintes limites: o Total do balanço: ; o Total de vendas líquidas e outros proveitos: ; o Número de trabalhadores empregados em média durante o exercício: 50. Tendo em conta a recente redução do capital social mínimo exigido e o regime de responsabilidade perante os credores pelas dívidas contraídas, este tipo de sociedade é considerado o mais vantajoso para os pequenos e médios empresários. As sociedades anónimas estão regulamentadas pelo Código das Sociedades Comerciais, do artigo 271º ao 464.º Características da forma jurídica sociedades anónimas Número mínimo 5 accionistas (regra geral), excepto no caso de o Estado ser sócio maioritário, podendo ser constituída apenas com dois accionistas. O Capital social é representado por títulos (acções) que se caracterizam, normalmente, pela sua extrema negociabilidade. o A acção é indivisível. o Acções podem ser com valor nominal ou acções sem valor nominal (VN) O capital social mínimo é de ,00. A realização do capital do capital pode ser em dinheiro e/ou em espécie. Nas sociedades anónimas, o pagamento das entradas pode ser diferido até 70 % do capital nominal ou do valor nominal das acções até 5 anos. Mas o valor nominal total das entradas em dinheiro e em espécie deve corresponder ao valor mínimo do capital definido por lei para uma sociedade por quotas ( ). A realização em 41

42 espécie não pode ser diferida. A mensuração dos bens é feita com base no justo valor, mediante relatório de um Revisor Oficial de Contas que deve reporta-se a uma data não anterior a 90 dias e colocado à disposição dos fundadores pelo menos 15 dias antes da celebração do contrato. Na mesma sociedade não podem coexistir acções com valor nominal e acções sem valor nominal. Nas acções com valor nominal: o O Valor nominal não deve ser inferior a 0,01 (1 cêntimo). o Todas as acções devem ter o mesmo valor nominal. o Não é permitida a emissão de acções abaixo do par (por um valor inferior ao valor nominal). Acções sem valor nominal: o Valor de emissão não deve ser inferior a 0,01 (1 cêntimo). o Todas as acções devem representar a mesma fracção no capital. o Neste tipo de sociedades não é permitida a emissão de acções abaixo do seu valor de emissão (valor de emissão de acções anteriormente emitidas). A responsabilidade é limitada ao valor das acções subscritas pelos accionistas. Votos: cada acção (ordinária) dá direito a um voto. A firma deve ser formada pelo nome ou firma de um ou alguns sócios ou por denominação particular ou ainda pela reunião de ambos, ao que acresce a expressão Sociedade Anónima ou S.A.. A maioria dos sócios não tem interferência directa na condução dos negócios, existindo separação entre a titularidade do capital e a gestão. A administração e a fiscalização da sociedade podem ser estruturadas segundo uma de três modalidades: o Conselho de Administração e Fiscal Único ou Conselho Fiscal. o Conselho de Administração, compreendendo uma Comissão de Auditoria e um Revisor Oficial de Contas. o Conselho de Administração Executivo (Direcção), Conselho Geral e de Supervisão e Revisor Oficial de Contas (ROC). 42

43 A limitação da responsabilidade e o pequeno valor das acções permite que estas sejam adquiridas mesmo por pessoas que apenas dispõem de fracas poupanças, pelo que é a forma jurídica indicada para as sociedades que se propõem realizar empreendimentos económicos avultados Formalidades na constituição de uma sociedade Após a escolha do tipo de sociedade e elaboração do contrato de sociedades, pode-se constituir a sociedade. Actualmente é possível criar a sociedade: online; Na hora ou através do método tradicional 6.3. CRIAÇÃO DE EMPRESAS ONLINE Via online, só se pode criar a sociedades unipessoais por quotas, por quotas e anónimas, com recurso a um certificado digital, como o Cartão de Cidadão. No entanto, as sociedades cujo capital seja realizado com recurso a entradas em espécie não podem ser constituídas por este meio. A criação da Empresa Online faz-se através do Portal da Empresa: e deve-se atender aos seguintes passos: Passos para a criação de empresas via online º Passo: Reserva do Nome da Empresa Existem duas opções para atribuir o Nome à Sociedade Comercial: Selecção e reserva do nome da sociedade a partir da Lista de Nomes Fantasia disponível no serviço de criação da Empresa Online. Esta Lista consiste numa selecção de nomes propostos pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas (RNPC), aos quais estão associados um Número de Identificação de Pessoa Colectiva (NIPC) 43

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