OS MANUAIS ESCOLARES DE EDUCAÇÃO VISUAL EM FORMATO DIGITAL E O ENSINO DAS ARTES NO TERCEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO

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1 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE BELAS ARTES OS MANUAIS ESCOLARES DE EDUCAÇÃO VISUAL EM FORMATO DIGITAL E O ENSINO DAS ARTES NO TERCEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO Marta Maria Basso Lopes Pernes MESTRADO EM EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 2009

2 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE BELAS ARTES OS MANUAIS ESCOLARES DE EDUCAÇÃO VISUAL EM FORMATO DIGITAL E O ENSINO DAS ARTES NO TERCEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO Marta Maria Basso Lopes Pernes MESTRADO EM EDUCAÇÃO ARTÍSTICA Dissertação orientada pelo Professor Doutor Pedro Andrade 2009

3 A meus pais e ao Paulo

4 Agradecimentos Ao Professor Doutor Pedro Andrade, pela sua orientação. À minha família pelo apoio e incentivo que sempre me deram. Aos meus colegas e aos alunos que tão gentilmente participaram neste estudo. I

5 Os Manuais Escolares de Educação Visual em Formato Digital e o Ensino das Artes no 3.º ciclo do Ensino Básico. Resumo Os objectivos do presente estudo são: num primeiro momento conhecer o espaço que os Manuais Escolares de Educação Visual ocupam no cenário escolar actual, mais concretamente no 3.º ciclo do Ensino Básico; e posteriormente qual a receptividade que têm ou poderão vir a ter estes mesmos manuais mas em formato digital. Este estudo inclui um posicionamento da disciplina de Educação Visual no currículo escolar do 3.º ciclo do ensino básico e uma breve cronologia dos manuais escolares desta disciplina. São abordadas questões que se prendem com a problemática da adopção dos manuais escolares nas disciplinas de expressão artística e físico-motoras. Os tradicionais formatos de papel foram sendo progressivamente complementados por meios audiovisuais e hoje em dia os formatos digitais substituem os tradicionais manuais escolares. Palavras-chave: Educação; Manual Escolar; Educação Visual; Manual Escolar em Formato Digital; Aluno; Professor. II

6 The Schools Text Books of Visual Education in Digital Format and The Arts Teaching in the third degree of Basic Education Abstract The goals of the present study are: first, to know the space that Schools Text Books of Visual Education occupy in the current school scene, more concretely in the third degree of Basic Education; second what receptivity that has or will be able to have this School Text Books, but in digital format. It s made the positioning of the discipline of Visual Education in the third degree of Basic Education curriculum and it is presented a brief chronology of Schools Text Books of Visual Education. The questions that arrest with the problem of the adoption of school s books in disciplines of artistic and physicist-motor expression are boarded. The traditional formats of paper were being gradually complemented for audiovisuals formats and nowadays the digital formats replace the traditional schools books. Keywords: Education; Schools Text Books; Visual Education; Schools Text Books of in Digital Format; Pupil; Teacher. III

7 SUMÁRIO I - INTRODUÇÃO II OS MANUAIS NA EDUCAÇÃO ARTÍSTICA: ENQUADRAMENTO CRONOLÓGICO O enquadramento das disciplinas artísticas, na Matriz Curricular do Ensino Básico O manual escolar de Educação Visual e a Educação Artística III. MANUAIS TRADICIONAIS E MANUAIS DIGITAIS: QUESTÕES TEÓRICAS Adoptar um manual escolar de Educação Visual, sim ou não? O Manual Escolar Tipologias do Manual: manual escolar, livro escolar, livro de ensino, livro didáctico A função do manual Mudar de um formato tradicional para um formato digital Os equipamentos (hardware) O espaço escolar Os utilizadores Os professores Os alunos O que é um livro digital? A era digital e a realidade Portuguesa Os meios audiovisuais e multimédia na escola A exploração pedagógica do multimédia IV. A IMPLEMENTAÇÃO DOS MANUAIS DIGITAIS: CASOS PRÁTICOS Casos Práticos manuais escolares em formato digital: os primeiros sinais As novas tecnologias e o ensino IV

8 3. Caso Prático Manual de Educação Visual A adopção de manuais escolares digitais - a realidade internacional Metodologia Objectivos As entrevistas Apresentação dos resultados Professores Alunos V. CONCLUSÕES Limitações do estudo Sugestões para desenvolvimento do estudo Glossário de termos utilizados VI. BIBLIOGRAFIA VII. APÊNDICE VIII. ANEXOS V

9 TABELAS E IMAGENS Figura 1 - Matriz Curricular Figura 2 Kindle Figura 3 - Sony Reader Digital Book Figura 4 - Concurso "Imaginate": os projectos vencedores e os seus autores Figura 5 - Manual Digital "Arte para Jovens" Figura 6 - Manual Digital: Visualização diversas Figura 7 - Manual Digital: Visualização de página Figura 8 - Manual Digital: Visualização de página Figura 9 - Manual Digital: Índice Figura 10 - iphone: Software da Abilene Christian University VI

10 ABREVIATURAS APEVT Associação de Professores de Educação Visual e Tecnológica AUDIO CD - Compact Disc Audio CD - Compact Disc CD-I Compact Disc Inteactive CD-ROM - Compact Disc Read Only Memory DCC Digital Compact Cassette DVD - Digital Versatile Disc ou Digital Video Disc E.V. Educação Visual FOTO CD - Compact Disc MB - Megabyte MD Mini Disc NEE Necessidades Educativas Especiais PC Personal Computer PDA - Personal digital assistants TIC Tecnologias da Informação e da Comunicação VHS - Video Home System VII

11 If what you did yesterday Still seems great today, then your goals for tomorrow are not big enough. Michael Stern Hart VIII

12 I - INTRODUÇÃO O manual escolar é um instrumento fundamental em qualquer sistema educativo. É utilizado em todos os níveis de ensino, revestindo-se de um carácter universal e sendo um reforço educativo utilizado em diferentes sociedades e diferentes culturas. Embora adquira uma importância transversal à maioria das disciplinas, este estudo centra-se na utilização do manual escolar destinado à disciplina de Educação Visual, ou ainda na sua aplicação em disciplinas de oferta de escola no âmbito da Educação Artística, quando estas estão integradas no âmbito do estudo das artes visuais. No entanto muitas escolas debatem-se com um problema pedagógico central. constatou-se que o recurso ao manual escolar das disciplinas relacionadas com as expressões artística ou físico-motora (como é o caso da Educação Visual) nem sempre ocorre. Esta situação leva a que muitos pais e encarregados de educação optem por não adquirir os manuais destinados a estas disciplinas, uma vez que acabam por ter um custo excessivo, quando ocorre uma situação de escasso uso. Tendo como base a experiência profissional, é possível afirmar ainda o seguinte: muitos professores, sabendo que irão utilizar o manual em raríssimas ocasiões, não chegam sequer a exigir a sua aquisição. Desta situação surge o problema inicial desta pesquisa: a negligência de um recurso de ensino tão importante como o manual escolar poderá constituir um factor de desacreditação da disciplina e de abandono de técnicas indispensáveis de ensino/aprendizagem como a pesquisa ou simples fruição das imagens. É ainda importante referir que o manual de Educação Visual constitui, para a maioria dos alunos, o único contacto com um livro de arte que terão ao longo da sua vida. Um outro problema importante refere-se à substituição dos manuais tradicionais por manuais digitais. Com base nestas constatações preliminares definiram-se como objectivos principais: 11

13 - fazer um posicionamento da disciplina de E.V. no currículo escolar do 3.º ciclo do ensino básico; - verificar a importância de adoptar ou não manuais escolares na disciplina de E.V; - quais as funções de um manual escolar; - apresentar uma abordagem cronológica de manuais escolares de Educação Visual, ou das disciplinas que a precederam, e que de algum modo se relacionavam com o ensino das artes plásticas; inventariar os dispositivos que os antecederam e que de alguma forma anunciaram a era digital; serão apresentados alguns meios audiovisuais e multimédia frequentemente utilizados nas escolas; num período em que as novas tecnologias fazem, cada vez mais, parte do quotidiano de todos; - compreender a relação de professores e alunos com os manuais escolares de Educação Visual, tanto nos tradicionais formatos em papel como nos formatos digitais; - conhecer as suas vantagens relativamente aos tradicionais manuais em formato de papel e a sua efectiva utilização e implementação na escola; - qual o actual impacte dos manuais digitais no ensino das artes visuais, a sua aceitação e efectiva utilização no futuro? - saber que o termo livro digital e o estrangeirismo ebook fazem parte do universo linguístico de professores e alunos? Saberão exactamente o que são e como funcionam? Estas questões serão objecto de estudo, já que representam um ponto importantíssimo quando se tenta perceber a que nível estes dispositivos já se encontram implantados e que espaço ocuparão no futuro. Pensa-se que as crianças e jovens terão um maior interesse na utilização destes dispositivos, fruto de um contacto constante com as novas tecnologias de informação e comunicação (sendo que estas já fundamentam a existência de uma disciplina 12

14 integrada no matriz curricular do 3.º ciclo do ensino básico). Para muitos professores poderão apresentar-se como um desafio, um estímulo ou até obsessão. Em termos metodológicos, será realizada a análise documental de algumas experiências nesta área, levadas a cabo noutros países, assim como a de um caso de um manual de Educação Visual em formato digital, já implementado no nosso país. Neste último serão apresentadas as funcionalidades que disponibiliza, de que forma pode ser adquirido e quais as vantagens e/ou as limitações que apresenta. Serão igualmente aplicadas entrevistas dirigidas a professores e alunos com o objectivo de compreender se as expectativas criadas preliminarmente correspondem à realidade. Espera-se que os resultados deste projecto verifiquem os benefícios e facilidades que os manuais digitais têm no ensino das artes visuais, tornando-o mais estimulante e atractivo, permitindo a realização de aulas mais dinâmicas e um acesso mais rápido a conteúdos e imagens e promovendo um espírito cultural e artístico. Por fim, será exposto o balanço das entrevistas respondidas por professores e alunos, e apresentadas as devidas conclusões. 13

15 II OS MANUAIS NA EDUCAÇÃO ARTÍSTICA: ENQUADRAMENTO CRONOLÓGICO 14

16 1. O enquadramento das disciplinas artísticas, na Matriz Curricular do Ensino Básico Antes de iniciar este estudo, será conveniente enquadrar as disciplinas do âmbito da Educação Artística na Matriz Curricular do Ensino Básico. A partir da reforma curricular de 2001 (entrou em vigor em 2002), a componente lectiva da Educação Artística passou a estar dividida em duas disciplinas: a Educação Visual e uma outra disciplina de carácter artístico escolhida pelos órgãos competentes de cada escola. Esta disciplina poderá ser um atelier de artes plásticas, fotografia, escultura, etc... ou ser uma arte performativa como a música ou o teatro. Nos sétimo e oitavo anos, a disciplina de Educação Visual é obrigatória, estando-lhe atribuída uma carga horária semanal de noventa minutos. O mesmo se verifica relativamente à outra disciplina artística; no entanto os alunos só frequentam esta disciplina durante um semestre sensivelmente. Ou seja, cada turma é dividida em dois turnos; durante um semestre um turno frequenta a disciplina de carácter artístico e o outro turno a disciplina de Educação Tecnológica. Decorrido este semestre dá-se uma permuta dos turnos e de disciplina. No nono ano de escolaridade a frequência da disciplina de Educação Visual é opcional. O aluno pode escolher uma disciplina no âmbito da Educação Artística ou Educação Tecnológica, sendo neste ano atribuída a carga horária semanal de cento e trinta e cinco minutos. 15

17 Figura 1 - Matriz Curricular 1 COMPONENTES DO CURRÍCULO Carga horária semanal (x 90 min.) (a) 7º Ano 8º Ano 9º Ano Total Ciclo Educação para a cidadania Áreas curriculares disciplinares: Língua Portuguesa Língua Estrangeira LE1; LE2. Ciências Humanas e Sociais: História Geografia ,5 2 2,5 2 2,5 2,5 7 Matemática Ciências Físicas e Naturais Ciências Naturais; Físico-Química. Educação Artística Educação Visual; Outra Disciplina (oferta da escola) (b) (c) 1 (c) 1 Educação Tecnológica (c) 1 (c) ,5 6,5 Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5 Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação Formaçã o Pessoa l e Social (d) 1, Educação Moral e Religiosa (e) 0,5 0,5 0,5 1,5 Áreas curriculares não disciplinares (f) Área de projecto; Estudo acompanhado; Formação Cívica. Total 2,5 2, (17, 5) 17(17, 5) 17,5(1 8) 5,5 51,5 (53) A decidir pela escola 0,5 0,5 1 Máximo Global Actividades de enriquecimento (g) 1 Decreto-Lei n.º 209/02, de 17 de Outubro que altera o artigo 13.º e os anexos I, II e III do Decreto Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro 16

18 (a) Carga horária semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 90 minutos. (b) A escola poderá oferecer outra disciplina da área da Educação Artística (Educação Musical, Teatro, Dança, etc.) se, no seu quadro docente, existirem professores para a sua docência. (c) Nos 7.º e 8.º anos, os alunos têm: i) Educação Visual ao longo do ano lectivo; ii) numa organização equitativa com a Educação Tecnológica, ao longo de cada ano lectivo, uma outra disciplina da área da Educação Artística. No caso da escola não oferecer uma outra disciplina, a Educação Tecnológica terá uma carga horária igual à disciplina de Educação Visual. (d) No 9.º ano, do conjunto das disciplinas que integram os domínios artísticos e tecnológicos, os alunos escolheram uma única disciplina das que frequentaram nos 7.º e 8.º anos. (e) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do n.º 5 do artigo 5.º (f) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação, e constar explicitamente do projecto curricular da turma. A área de projecto e a área de estudo acompanhado são asseguradas, cada uma, por um professor. (e) Actividade de carácter facultativo, nos termos do artigo 9.º O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, actividades experimentais e actividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências. Pela observação desta Matriz Curricular, verifica-se que a carga horária semanal atribuída às disciplinas no âmbitos das expressões artísticas é meramente simbólica e insuficiente, o que denuncia a falta de investimento na educação artística das nossas crianças e jovens. Conheço estudos realizados que comprovam que os alunos com acesso a uma boa arte educação em qualquer área (musical, visual, drama, dança) desenvolveram capacidades inter e intrapessoais, são mais tolerantes, conseguem usar pensamento divergente e convergente, são mais curiosos, mais abertos à mudança, não têm medo de arriscar e são mais críticos do que alunos que não tiveram acesso a programas de educação artística. (Eça, 2009) 17

19 Reconhecida a importância que têm na formação pessoal, social e cultural de cada indivíduo, e sendo a carga horária semanal atribuída às disciplinas de carácter marcadamente artístico bastante reduzida, será fundamental rentabilizar os tempos lectivos que lhe estão destinados. Para que tal aconteça, professores e alunos deverão estar munidos de instrumentos de trabalho que potenciem as aprendizagens, a capacidade de produzir trabalhos artisticamente e que promovam um cenário de contemplação e fruição da obra de arte. Neste contexto o manual escolar apresenta-se como um instrumento transmissor de conhecimentos, que sugere técnicas de produção plástica e que através das imagens que contém estimula a produção, a contemplação e fruição artística. 18

20 2. O manual escolar de Educação Visual e a Educação Artística Este estudo não tem como objectivo elaborar uma biografia do manual escolar de Educação Visual, pelo que a análise que se segue destina-se apenas a fazer o seu enquadramento cronológico. Um dos primeiros estudiosos a dedicar-se à análise de manuais escolares editados até meados do século XX, Alain Choppin (2002), investigador francês ( ) do Institut National de Recherche Pédagogique, faz alusão às escassas investigações sobre este assunto e à ausência de um esforço sistematizado para a sua conservação e catalogação. Os estudos sobre este tema aumentaram a partir da década de 60 do século XX, num período de democratização do sistema educativo, de descolonização e aumento dos progressos técnicos. Os trabalhos então desenvolvidos privilegiaram questões a respeito da vida escolar, da constituição da memória colectiva (como o nacionalismo, o patriotismo ou a moral), ou mesmo do racismo. Assim, a análise do conteúdo dos livros versou sobre uma multiplicidade de temas, permitindo conhecer referências familiares a respeito de género, culturas e direitos humanos. Efland (1986), no seu livro A History of Art Education refere a existência de algumas publicações como o Aplied Art Book, editado por Fred H. Daniels, James Hall e Henry T. Bailey, num período situado entre Setembro de 1901 e Junho de Nesta última edição foi anunciado que a partir da edição de Setembro de 1903 a publicação se passaria a chamar School Art Book. Ainda segundo Efland, é difícil perceber se os conteúdos desta publicação reflectiam exactamente os assuntos ensinados na escola. Menciona a evidência de que os assuntos tratados nesta publicação seriam aqueles que venderiam mais exemplares (artesanato e projectos relacionados com férias e feriados). Bailey dedicou igualmente uma grande parte do seu editorial ao estudo do retrato, à decoração das salas de aula e à apreciação da beleza na natureza; mas de uma maneira geral os artigos tendiam a dar grande ênfase a factos como a mudança das estações do 19

21 ano, como fenómeno natural, em vez de usar o tema como fonte de inspiração ou de experiência estética (EFLAND: 1986). Em 1908, Bailey publicou no School Art Book um artigo dedicado ao estudo do retrato, que consistia numa série de pequenos artigos redigidos por professores de arte e supervisores descrevendo as suas lições. As actividades mais representadas no School Art Book consistiam em artes aplicadas, trabalhos manuais, e artesanato. Existem uma série de razões pelas quais estas actividades eram tão numerosas. Uma era o resultado directo das experiências escolares no âmbito das Ciência Naturais, levados a cabo pelas crianças e a crescente ênfase que as reformas da escola começaram a pôr na necessidade de actividades em que a aprendizagem visual e manual fosse primordial. Uma segunda foi a importância da classificação da aprendizagem como resultado do movimento de eficiência social; a arte pela causa da arte, não teve a aprovação popular, numa era de eficiência e de senso comum. Manual Training e Applied Arts eram termos frequentemente usados e os escritores deste período expressaram a opinião de que o ensino das habilidades, poderia ajudar a incutir uma apreciação da beleza através da manufactura de objectos utilitários. Uma terceira razão para a popularidade das manualidades nos programas de artes e trabalhos manuais foi o próprio movimento das Arts and Crafts, que nesta altura atingiu o seu pico de popularidade nos Estados Unidos. Esta foi a maior revolução no gosto popular, especialmente no das classes médias. Ao enunciarmos os assuntos tratados no School Art Book, constata-se que as actividades de desenho de modelo e de objecto não estavam tão presentes como o artesanato. Segundo Efland, as lições parecem ter origem nas lições de desenho de modelo e objecto introduzidas por Walter Smith em Estas provinham do ensino do desenho de objecto, comum nas últimas décadas no século dezanove, e permitiram às crianças que aprendessem a agrupar objectos em arranjos de naturezas mortas e olaria, tanto em terceira dimensão como em superfícies bidimensionais. 20

22 No índice do School Art Book listava o assunto da cor separadamente do projecto. As lições introduziam a terminologia em associação com o estudo da cor, como harmonia, monocromático, matiz, valor, e intensidade. As lições de projecto recaíam em duas categorias. A primeira, projecto aplicado, apresentava formas de decoração de objectos, arte comercial e projecto de interiores e procedimentos para tornar as formas naturais de plantas e animais, em convencionais. A segunda categoria, teoria do design, incluía elementos, princípios, e "leis" do design. Esta última categoria tinha uma menor evidência na publicação do que ao projecto. Segundo Justino Guimarães (2006), em Portugal existe a referência da realização de inspecções gerais em 1863 e em 1875, no decorrer das quais se verificou que parte muito significativa das escolas elementares utilizava livros que não constavam da listagem dos manuais recomendados pelo Conselho Superior de Instrução Pública. Conforme o testemunho dos professores e dos inspectores, esta situação devia-se essencialmente a razões de carácter económico. Os livros mais utilizados eram, com efeito, os livros ou manuais que já existiam nas famílias ou nas escolas, ou ainda aqueles que eram propriedade do professor, que por sua vez os emprestava aos alunos. Também se apurou nas primeiras décadas do século XX, a utilização do chamado livro único, visto por muitos como uma forma de redução dos custos de produção. Ainda segundo Guimarães (2006), a produção, autoria, edição e circulação dos manuais escolares não são fáceis de referenciar, uma vez que se verificam frequentemente deficiências na identificação da autoria e da propriedade intelectual. Quanto aos manuais específicos para a disciplina de Educação Visual (que surge no currículo do ensino básico nas últimas décadas do século XX), existiu muitos anos sem manual escolar. 21

23 "Antes de 1991 existiam apenas compêndios técnicos para as disciplinas de Educação Visual e de Trabalhos Manuais. Mas, depois dessa data, e com a criação da Educação Visual e Tecnológica, com um corpo curricular muito mais coerente e um saber integrado de componentes científica e tecnológica, foram surgindo os manuais para apoiar as actividades. A importância actual do manual encontra razões na mutação que a disciplina tem vindo a sofrer e na necessidade "deste funcionar também como um suporte cultural".(lobo, 2008) Em conjunto com as competências delegadas às instituições escolares, os compêndios tiveram a função não só de auxiliares de ensino, mas ainda de agente criador de iniciativa e de incutir valores aos alunos. Referimos apenas alguns, a título de exemplo: - Compêndio de Desenho Linear para o 1.º ciclo do ensino Liceal (1883), Typographia da Viúva Sousa Neves elaborado pelo professor Theodoro da Motta. - Compêndio de Desenho (1950) para o 2.º ciclo dos liceus, texto de Faria de Castro e desenhos de Rodrigo de Castro. - Compêndio de Desenho para os 4.º e 5.º anos do colégio Militar (1957), Edição do Ministério do Exército elaborado pelo Capitão Leonel Martins Vicente; - Compêndio de Desenho para o 3.º ciclo do ensino liceal (1970) de António Ribeiro Carreira; Livraria Sá da Costa. Estes manuais eram constituídos por capítulos relativos ao desenho técnico (ou desenho geométrico) e por vezes por um pequeno capítulo dedicado ao desenho à vista, ou como mencionou António Ribeiro Carreira no seu Compêndio de Desenho: 22

24 Melhor do que fastidiosas explicações, dentro das quais nunca todo o preciso poderia estar contido, dão-se breves notas, ilustradas com exemplos, sobre aspectos da técnica do desenho que o programa deste ciclo exige, tendo em vista a diferenciação de interesses resultante dos diversos cursos a que os alunos se destinam. Além disso apresentam-se, por fim, reproduções de desenhos de grandes artistas, feitos com intenções diversas revelando formas de expressão pessoais e variadas. A obra de Arte é, por via de regra, didáctica. Na atenta observação destes desenhos muito poderá o aluno aprender. Nos anos 80 do século passado, o termo compêndio caiu em desuso e a própria disciplina de Desenho passa a ser designada de Educação Visual (até ao 8.º ano de escolaridade), uma vez que o seu currículo promove não só o saber fazer mas também o saber artístico e sobretudo o saber ver, olhar, apreciar. É nesta década que surgem os primeiros manuais escolares de Educação Visual, que se apresentam muito simplificados e ainda com uma vertente muito técnica. Embora o estudo da imagem se destaque, verifica-se que esta apresenta pouca qualidade e o grafismo é monótono e monocromático. Na década de noventa do século XX, a diversidade de manuais escolares de Educação Visual ampliou-se. Algumas editoras chegaram mesmo a produzir mais do que um manual para cada ano de ciclo. Nesta mesma década assistiu-se a uma notável melhoria na oferta de sugestões para ministrar conteúdos, na qualidade das imagens, na apresentação de imagens a cores, na apresentação de áreas de exploração de técnicas artísticas e na divulgação de obras de arte, arquitectura e design, assim como na apresentação dos autores das mesmas. Quase em simultâneo as editoras incluem nos seus manuais, materiais audiovisuais complementares (painéis de imagens, acetatos e cassetes VHS), que embora sejam 23

25 uma mais valia, requerem dispositivos audiovisuais complementares (retroprojector, vídeo, televisão) frequentemente escassos nas escolas do século passado. A viragem tecnológica no final dos anos 80 teve forte incidência no domínio pedagógico, provocando profundas mudanças a nível dos objectivos, conteúdos, métodos e média. A introdução da microinformática levou a uma revolução na concepção e exploração dos sistemas pedagógicos existentes através do aparecimento das modernas teorias pedagógicas, que defendem os conceitos como a auto-formação e formação interactiva. (NUNES, 1993) Contudo, o multimédia aparece muitas vezes como um conceito vago e aplicado em vários sentidos: - Ensino à distância; - Formação individualizada; - Ensino assistido por computador, - Ensino programado; - Universidade Aberta; - Teleformação (elearning); Nunes (1993) assenta o conceito de multimédia num ponto de convergência entre a imagem, o ecrã (mistura de códigos e estímulos), a informática (interactividade e individualização) e as telecomunicações (redes). O multimédia despertou para a possibilidade de misturar texto, som, imagens fixas e vídeo com a ajuda do computador. Com o apogeu da informática já no século XXI, e com a divulgação e aquisição mais generalizada destes dispositivos, aparecem os primeiros CDs e DVDs de apoio e complemento ao manual escolar. Inicialmente estes materiais faziam parte apenas dos 24

26 manuais destinados aos professores, mas actualmente algumas editoras também os fornecem aos alunos como complemento do manual em papel. 25

27 III. MANUAIS TRADICIONAIS E MANUAIS DIGITAIS: QUESTÕES TEÓRICAS 26

28 1. Adoptar um manual escolar de Educação Visual, sim ou não? O manual escolar é um importante recurso para o aluno; contudo vai deixar de ser obrigatório para as disciplinas ligadas às expressões: Educação Musical, Educação Física, Educação Visual e Educação Tecnológica. Segundo a Portaria n.º 42/2008 de 11 de Janeiro que fixa as disciplinas e áreas curriculares, onde não haverá lugar à adopção de manuais ou em que esta será facultativa; o ano lectivo de 2010/2011 assinalará o fim da obrigatoriedade de aquisição dos manuais escolares"...sempre que o ensino e a aprendizagem tenham uma forte componente prática ou técnica ou a disciplina ou área curricular tenha um carácter opcional". Os manuais escolares para as áreas das expressões artísticas e físico-motoras desenvolvidas no 1.º ciclo, e para as áreas curriculares não disciplinares do 1.º ao 12.º ano poderão, ao abrigo da portaria supracitada, não ser adoptados. A Educação Física e a Educação Musical, do 2.º e 3.º ciclo, a Educação Visual e Tecnológica do 2.º ciclo e, novamente, a Educação Física no ensino secundário ficarão sem manual escolar. No 3.º ciclo, a compra dos manuais escolares das disciplinas de Educação Visual e de Educação Tecnológica será facultativa. Esta decisão caberá aos órgãos competentes de cada agrupamento de escolas e de escolas não agrupadas, ou seja, ainda que a escola venha a adoptar a sua utilização, a aquisição pelos alunos e encarregados de Educação será opcional. 27

29 Segundo José Rodrigues, presidente do Conselho Nacional da Associação Nacional de Professores de Educação Visual e Tecnológica, este é mais um passo para a desvalorização educativa e social destas disciplinas e um contributo para a velha questão de primeiro a Matemática e o Português e depois as artes e o resto. "O Ministério da Educação justifica esta medida como uma forma de minimizar o esforço financeiro das famílias, cujo orçamento para a compra de manuais escolares tem vindo a aumentar nos últimos anos. Mas para a APEVT esta é uma questão pouco clara e contraditória se vista à luz da política de empréstimo de manuais escolares e que esta é uma contrapartida para a aceitação do aumento dos preços dos manuais. Fundamentações à parte, "o facto é que os alunos carenciados já não têm acesso a outros meios, como a Internet, e vão agora ficar também sem acesso ao manual", frisa José Rodrigues. Além disso, acrescenta, "o manual leva ao aluno uma informação com um rigor científico devidamente validado que não se encontra na Internet". 2 O manual, enquanto instrumento fundamental da aprendizagem, apresenta-se como um assunto frequentemente discutido, gerando dois grupos de convicções contrárias: os que defendem a sua abolição e os que apelam à sua permanência. Choppin (1992), tendo como ponto de partida os seus estudos sobre o manual escolar em França, enuncia as motivações de cada uma das partes. 2 FAAE&opsel=1&schema=1CD970AB EB627B1FF128684C3&channelid=1EE474E D3B3E054C8DCFD48A24FF0E1B 28

30 Os que se opõem à utilização do manual escolar alegam que: - a vivência do dia-a-dia não se aprende nem se ensina pelo manual; - o manual é redutor devido à sua necessidade de estruturar e fixar os conteúdos, tornando-se necessariamente conservador; - o manual é escrito para os professores e não para os alunos, sendo que este último nunca tem voz activa no seu processo de adopção; - o manual impõe uma progressão e um ritmo e, necessariamente, um professor; - o manual é um produto comercial; - a qualidade dos manuais é medíocre, revelando frequentemente erros grosseiros, confusões escandalosas e omissões importantes. Os que pedem a permanência do manual, asseguram que: - o manual é a garantia da igualdade de oportunidades; - o manual mantém a aprendizagem disponível e permite ao professor gerir individualmente as dificuldades que algum aluno possa encontrar; - o manual estrutura o pensamento e disponibiliza ao aluno o suporte escrito indispensável às diversas actividades; - o manual é fruto da experiência; - o manual adapta-se a todos os usos pedagógicos; - o manual é um produto barato; - o manual assegura um lugar de ligação entre a escola e a família. 29

31 A questão relacionada com a não adopção de manuais escolares, apresenta-se como uma retirada de importância do ensino das artes no ensino. Como se verá mais à frente, o manual escolar é um importante instrumento pedagógico; ao apresentar-se sob a forma digital apresenta-se como um instrumento de exploração muito convidativo tanto para alunos, como para alguns professores. A inexistência de uma obrigação de aquisição deste instrumento de trabalho, em conjunto com a frequência facultativa da disciplina de Educação Visual no 9.º ano de escolaridade, poderá ser um entrave à consolidação da formação artística dos nossos alunos e ao desenvolvimento de manuais, quer sejam tradicionais ou digitais, potenciadores de saberes e aptidões nesta área de estudo e de desenvolvimento cultural. 30

32 2. O Manual Escolar Foi já referida a importância dos manuais escolares que em conjunto com outros materiais didácticos, se revela fundamental nos processos de ensino e de aprendizagem. Muitas vezes, a decisão de adquirir um manual escolar não é tomada pelos seus utilizadores ou destinatários. Com efeito a aquisição pode ser decidida pela direcção da escola, pela inspecção, pelos responsáveis do ministério da educação ou por uma comissão de aquisição no âmbito de um concurso público (GÉRARD; ROEGIERS,1998: 31). Verifica-se também e com alguma frequência, que os professores que escolhem os manuais escolares a adoptar em cada estabelecimento de ensino, nem sempre são os que os vão efectivamente usar. Estes livros não são apenas proposições, horizontes a serem alcançados, mas, antes, correspondem a discursos que dão a conhecer modos pelos quais, em diferentes tempos e espaços, as atitudes e visões do mundo daqueles que exercem o magistério têm sido estruturados. (SILVA; CORREIA: 2004) Devido ao actual sistema de colocação de professores, alguns só integram o corpo docente de uma escola quando muitas decisões importantes já foram tomadas, pelos seus pares; entre elas está a aquisição de manuais escolares. Nestes casos o docente que foi colocado numa escola, após o período de apreciação e adopção de manuais, tem que aceitar trabalhar com instrumento que pode não reflectir o seu discurso, a sua atitude e a sua visão perante o ensino das artes visuais ou, como já referimos, não o empregará no exercício das suas funções. 31

33 Deve ainda ser assinalada outra razão para explicar a importância dos manuais escolares como fonte e objecto de estudo. Uma delas refere-se ao facto destes livros serem produzido a partir de prescrições dos programas escolares. (SILVA; CORREIA, 2007) 32

34 3. Tipologias do Manual: manual escolar, livro escolar, livro de ensino, livro didáctico... Andrés (2002), no capítulo introdutório da revista Paedagogica Historica dedicado ao tema "Livros e educação: 500 anos de leitura e aprendizagem", menciona os projectos de pesquisa concluídos nos últimos 20 anos evidencia o significado que os livros escolares têm para os historiadores da educação ao longo dos tempos. Um dos aspectos mais relevantes observados pela autora, é a multiplicidade de palavras usadas nestes estudos para se referir a uma mesma categoria: a dos livros destinados à educação formal, que transmitem conhecimentos e inserem os jovens na vida cultural da sua escola. Essa variedade de termos conduz à afirmação da necessidade de se construir um "consenso académico" sobre a denominação e categorização desse instrumento, embora não haja dúvidas quanto à importância dos livros como elementos centrais no currículo escolar e como fontes fundamentais para entender o funcionamento das disciplinas e das práticas escolares. Neste estudo serão designados por manuais escolares. 33

35 4. A função do manual Alain Choppin (2000), refere que os manuais são objectos complexos que devem disponibilizar aos estudantes saberes, valores morais, religiosos e políticos. Para o corpo docente, este material auxilia o ensino, destacando algumas informações e sugerindo a adopção de determinados métodos e técnicas para sua transmissão. Ao manual é reconhecida a importância no processo de descodificação e retransmissão de objectivos que integram o sistema de ensino. Sendo a face mais visível dos programas curriculares, continua a ser de longe, o suporte de aprendizagem mais difundido e, sem dúvida, o mais eficaz. (GÉRARD; ROEGIERS, 1998) O manual escolar apresenta-se como uma das ferramentas com funções definidas e que faz parte das estratégias de aprendizagem. Os autores supracitados, assinalam duas funções consoante se trate do manual escolar dirigido ao aluno ou dirigido ao professor. Nas funções relativas ao aluno, identificam as que estão ligadas à aprendizagem como sendo as: - de transmissão de conhecimentos onde o manual pretende transmitir conhecimentos quando o aluno adquire dados, conceitos, regras, fórmulas, factos, uma determinada terminologia, convenções, etc.; - de desenvolvimento de capacidades ou competências quando o manual visa igualmente a aquisição de métodos e atitudes ou, até mesmo, de hábitos de trabalho conducentes à capacidade de exercer determinadas actividades sobre determinados conteúdos; - de consolidação das aquisições, que pressupõe a aquisição de um 34

36 determinado saber ou saber-fazer e exercê-lo em diferentes situações, garantindo-lhe uma certa estabilidade; - de avaliação das aquisições, sugerindo pistas para uma avaliação certificativa ou para uma auto-avaliação que prepare o aluno para uma certificação social; - e as que servem de interface com a vida quotidiana e profissional função de ajuda na integração das aquisições, propondo a utilização dos saberes em situações diferentes daquelas que encontrou na escola; - de referência que os alunos podem usar para referenciar uma informação precisa e exacta; - de educação social e cultural que se refere a todos os saberes ligados ao comportamento, às relações com o outro, à vida na sociedade em geral. Gérard e Roegiers (1998) defendem igualmente a existência de manuais fechados e manuais abertos. Manual fechado Um manual do aluno pode ser fechado. Esta concepção consiste em considerar o manual como se ele fosse completo e auto-suficiente. É o caso do manual programado que contem todos os elementos necessários à aprendizagem: a informação, um método, exercícios, avaliações, etc. Manual aberto Um manual do aluno pode igualmente ser aberto. Esta concepção considera o manual como um suporte que deve ser complementado ou utilizado de maneira diferente consoante os contextos. Um manual pode ser aberto do ponto de vista do conteúdo ou do método. 35

37 - do ponto de vista do conteúdo estão os manuais nos quais se deixa espaço ao aluno para que, antes da aprendizagem, este escreva ou desenhe a representação inicial da noção ou estrutura a abordar. São manuais nos quais o aluno é levado a completar conteúdos. - do ponto de vista do método estão os que não apresentam qualquer conceptualização sobre o método a utilizar na aprendizagem. É o caso das obras que desempenham principalmente a função de referência (uma gramática, um atlas escolar), mas também uma recolha de textos cujo objectivo é o de propor o material necessário a uma aprendizagem. Um manual nunca é inteiramente fechado ou aberto, mas pode apresentar um carácter mais ou menos fechado, no plano dos conteúdos ou dos métodos. Os manuais escolares que se destinam especificamente ao professor desempenham essencialmente a funções de formação. Contribuem com instrumentos que permitem aos professores um melhor desempenho do seu papel profissional no processo de ensino, e as suas funções podem ser sintetizadas da seguinte forma: - agente de informação científica e geral; - promotor de formação pedagógica; - ajuda nas aprendizagens e na gestão das aulas; - ajuda na avaliação das aquisições O manual é um produto de adaptação e reformulação permanente, mas existem outros materiais que cada vez mais marcam a sua presença nas nossas salas de aula, desempenhando estas e/ou outras funções, num objectivo comum que é facilitarem a construção do saber (Ribeiro, 2005). 36

38 Estes podem, contribuir com novas sugestões metodológicas, novos instrumentos e novas práticas que tenham em conta a evolução dos conhecimentos pedagógicos, a sensibilidade de cada professor e a especificidade dos contextos. O manual escolar apresenta-se como uma das ferramentas com funções definidas e que faz parte das estratégias da aprendizagem. Neste sentido, o manual escolar contribui para desenvolver inovações pedagógicas. 37

39 5. Mudar de um formato tradicional para um formato digital Como foi referido anteriormente, os livros em formato digital aparentemente têm grandes vantagens. O Governador da Califórnia, Arnold Schwarzneger 3, referindo-se à mudança dos manuais tradicionais para os formatos digitais sublinhou que estas enfrentam por vezes grandes resistências. Enunciam-se de seguida alguns obstáculos à implementação destes novos dispositivos de ensino 5.1. Os equipamentos (hardware) Embora nos últimos anos tenha havido um grande investimento por parte do Ministério da Educação para dotar as escolas com equipamento relacionados com as TIC, estes parecem não ser suficientes. O incentivo à compra de computadores, através de programas como o eescola (Plano Tecnológico para a Educação) poderá não ter grande vantagem se olharmos para as nossas salas de aulas, e constatarmos que ainda não estão preparadas para que alunos e professores possam trabalhar com estes dispositivos de forma eficiente e potenciadora de aprendizagens O espaço escolar Considere-se que as crianças passam a maior parte do dia dentro de uma sala de aula, e que se utilizarem o seu computador em todas aulas ou disciplinas durante um dia de escola, verifica-se imediatamente que as baterias dos portáteis não resistem carregadas tanto tempo

40 E quando se tenta recarregá-las, constata-se que não existem tomadas suficientes para tantos alunos (uma turma regular é, em média constituída por vinte e oito alunos). As extensões eléctricas e fichas triplas, assim como o próprio sistema eléctrico, não comportam tantos computadores ligados. E este problema verificar-se-á, também, se em cada sala de aula for instalado um computador para cada três alunos, como está previsto no Plano Tecnológico. É necessário dotar as escolas de estruturas físicas que comportem todo o sistema eléctrico e informático, para que seja possível trabalhar em pleno e desfrutar de todas potencialidades que o mundo digital nos oferece Os utilizadores Os professores Embora esteja a ser feito algum trabalho no sentido de dotar os professores com competências na área das TIC, não se pode negar a relutância que alguns têm na utilização destas tecnologias. Este parece ser um problema real e difícil de contornar. Embora os professores devam adquirir formação nesta área, verificase que na sua prática diária os conhecimentos que têm raramente fazem parte da sua rotina escolar. Sempre que têm que fazer a adopção de um manual escolar, raramente a escolha recai num manual que tenha uma versão digital. 39

41 Os alunos Os alunos aparentam ter grande receptividade a este tipo de práticas e uma grande facilidade na manipulação de dispositivos informáticos e na utilização de softwares. Isto poderia indicar que a aquisição de manuais escolares em formato digital seria realidade, mas tal não se verifica. Esta é certamente a consequência de todas as dificuldades encontradas no espaço físico escolar e em alguns docentes. 6. O que é um livro digital? Michael Stern Hart, fundador do Projecto Gutenberg (a primeira e a maior colecção unitária de livros electrónicos gratuitos) colocou na internet em 1971 a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Tornou-se o mais antigo produtor de livros electrónicos do mundo. Um livro digital (livro electrónico, ou o estrangeirismo ebook) é um livro em formato digital que pode ser lido em aparelhos de leitura próprios para este efeito (como o Kindle), computadores, PDAs ou até mesmo telemóveis que suportem este recurso. Por ser de baixo custo e de fácil acesso, devido à propagação da internet nas escolas, espaços públicos, habitações particulares, etc., pode ser vendido ou até mesmo disponibilizado para download em alguns portais de internet gratuitos. A principal vantagem do livro digital é a sua portabilidade. São facilmente transportados em CD- ROMs, pen-drives e cartões de memória. 40

42 Figura 2 Kindle Fonte da imagem: amazon.com Figura 3 - Sony Reader Digital Book Fonte da imagem: Como se encontram no formato digital, podem ser transferidos rapidamente por meio da Internet. Se um leitor que se encontra no Japão, por exemplo, tiver interesse em adquirir um livro digital vendido nos Estados Unidos pode adquiri-lo imediatamente e 41

43 em alguns minutos estará a ler tranquilamente o seu ebook. Outra vantagem é o preço. Como o seu custo de produção e de entrega é inferior ao de um livro tradicional, pode chegar às mãos do leitor a um preço bastante inferior e sendo por vezes a ser gratuito (como os que são adquiridos através do projecto Gutenberg). Outro dos grandes atractivos dos livros digitais é o facto de já existirem softwares capazes de os ler, em tempo real e de converter a leitura em som, por exemplo num formato MP3, criando os chamados audiobooks. Este são especialmente importantes quando os seus utilizadores são pessoas cegas ou com um grau de visão diminuto. Outras vantagens - Estão sempre disponíveis; - podem ser actualizados através de download; - não requerem espaço: é possível guardar num CD-ROM centenas de e-books e milhares de e-books num computador ou num PDA - são ecológicos: os e-books não requerem papel, tintas, ou água; - podem ser lidos no escuro; Mas talvez o mais importante para a disciplina de educação visual sejam as: - capacidades de pesquisa; poder realçar a cores partes do ebook, fazer sublinhados, anotações e pesquisa textuais; 42

44 - as ajudas online: com a ajuda de um dicionário electrónico basta clicar numa palavra para obter o seu significado; - os formatos, imagens e cores: ao contrário do que acontece com os livros em papel, os ebooks não têm restrições no tipo de imagens, na qualidade dos gráficos ou no tamanho da página; - as capacidades multimédia: os ebooks podem utilizar links directos para a internet, som, animações e simulações; - as cópias: se permitido pelo editor, os ebooks podem ser impressos, e a facilidade de copy e paste pode ser utilizada; - as páginas podem ser rodadas: se utilizar um PDA ou um portátil poderá preferir rodar 90º as páginas dos seus ebooks; - apresentam-se em formatos muito atractivos, principalmente para os mais jovens, que demonstram uma habilidade natural para manusear estes formatos. Este último ponto, é muito bem retratado na grande participação de crianças e jovens num concurso, promovido recentemente pela NUI Maynooth na Irlanda. Os alunos do ensino pós-primário foram incentivados a projectar objectos que gostariam de ver nas salas de aula do futuro. Um dos problemas que os alunos gostariam de ver resolvidos é o do excessivo peso das malas e mochilas escolares. Este problema relaciona-se imediatamente com o facto de muitos alunos terem referido os manuais escolares em formato digital como um dispositivo a ter na sala de aula do futuro. Um dos vencedores, Zachary Holmes, desenhou uma secretária onde incluiu um monitor plano com tecnologia touch-screen. Nesta workstation, estariam disponíveis digitalmente todos os manuais escolares e estaria também ligada ao computador do professor. Um outro vencedor, Brian O Neal, apresentou um projecto, no qual todos os manuais escolares eram eliminados, passando a estar disponíveis 43

45 num dispositivo semelhante a uns óculos e em que o som seria disponibilizado através de auscultadores. 4 Figura 4 - Concurso "Imaginate": os projectos vencedores e os seus autores Brian O Neill (Esq.) e Zachery Holmes (dir.) Fonte da imagem: www. Irishtimes.com Contudo Apple (1986) chama atenção para as desvantagens das novas tecnologias ao serviço da educação. Estas não são de carácter tecnológico mas sim de carácter social, referindo-se às desigualdades culturais e económicas que dominam mesmo sociedades como as nossas. Chega a questionar se estas inovações tecnológicas são o resultado do progresso de alguém, e quem realmente com elas beneficia? Estas questões que o próprio autor caracteriza de bastante fortes, num panorama de crescimento e êxito tecnológico no ensino. O mesmo autor chama a atenção, para a facilidade com que se

46 consegue trabalhar diferentes áreas do ensino, recorrendo a um computador, havendo uma tendência para se considerarem todas as áreas da educação como um terreno unificado. Uma outra consequência da importância dada aos computadores na sala de aula, pode ser, a desqualificação e a retirada de poder a um número considerável de docentes. Tendo em conta a pesada carga horária de trabalho, é legitimo que não seja exigida mais do que uma formação básica em informática à maior parte dos professores. Devido a esta situação, a maioria dos professores tem de se basear em conjuntos de material preparado com antecedência, software pré-existente e em especial, material adquirido a uma qualquer marca de empresas de desenvolvimento de software. Em vez de os professores terem tempo e capacidade para planearem e deliberarem o próprio currículo, tornam-se executores dos planos, procedimentos e mecanismos de avaliação elaborados por outra pessoa. A dependência de software preparado com antecedência pode ter inúmeros efeitos a longo prazo. Pode causar um perda nítida de aptidões e de disposições importantes por parte dos professores, e o facto do sucesso educacional dos estudantes melhorar ou não de forma marcante, continua em aberto uma vez que ainda será cedo para fazer o seu balanço. Contudo, o volume total de material, as quantias maciças de dinheiro gastas na publicitação de software em publicações profissionais, em reuniões de professores e de administradores, entre outros, a propaganda espalhafatosa extrema das afirmações feitas acerca de grande parte deste material e a pressão constante da indústria, governo, pais, algum pessoal escolar, para se instituírem programas informáticos nas escolas, poderão fazer alguns estragos no sistema educacional. A situação não se torna mais fácil pelo facto os professores simplesmente não terem, tempo para avaliar minuciosamente os pontos educacionais fortes e fracos de uma parte considerável do material curricular e dos manuais existentes, antes destes serem utilizados. Cada vez mais obrigações e cada vez menos tempo disponível para as cumprir. Deste modo, existem poucas hipóteses para além de se escolher material apropriado, continuando, desta forma, uma tendência onde todos os elementos curriculares importantes não são 45

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