O PACIENTE TERMINAL: COMO O PROFISSIONAL DE SAÚDE DEVE LIDAR COM A MORTE!

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1 O PACIENTE TERMINAL: COMO O PROFISSIONAL DE SAÚDE DEVE LIDAR COM A MORTE! FACULDADE DE PSICOLOGIA - UFC GIFONI, J.M.M. HUWC-UFC

2 PACIENTE TERMINAL PATOLOGIA IRRECUPERÁVEL RECURSOS TERAPÊUTICOS EXPECTATIVA DE VIDA ELEMENTOS DEFINIDORES: SALVÁVEL INVERSÃO DE EXPECTATIVAS MORTE INEVITÁVEL

3 CUIDADOS AO PACIENTE TERMINAL: INTERDISCIPLINARIEDADE

4 ASPECTOS LEGAIS E ÉTICOS NA MORTE CONDUTAS FRENTE A UM PACIENTE TERMINAL TRATAMENTO FÚTIL (MORTE ENCEFÁLICA SEM TRANSPLANTE) CUIDADOS ORDINÁRIOS (TERRY SCHIAVO) CUIDADOS EXTRAORDINÁRIOS (AIRTON SENNA) NÃO ADOÇÃO DE MEDIDAS DRAMÁTICAS INTERRUPÇÃO DE MEDIDAS DE SUPORTE ORDEM DE NÃO REANIMAR

5 TERMINALIDADE DA VIDA JEAN ROBERT DEBRAY L acharnement thérapeutique (Obstinação Terapêutica): Comportamento médico que consiste em utilizar procedimentos terapêuticos cujos efeitos são mais nocivos do que o próprio mal a ser curado. Inúteis, pois, a cura é impossível e os benefícios esperados são menores do que os inconvenientes provocados.

6 PACIENTE TERMINAL AUTONOMIA DO PACIENTE CONSENTIMENTO INFORMADO RELAÇÃO COM A FAMÍLIA ATITUDE DO MÉDICO ASSISTENTE RELAÇÃO ENTRE MÉDICOS CONDUTA DE EQUIPE MULTIPROFISSIONAL CONDUTA DE EQUIPE INTERDISCIPLINAR LUTA INCANSÁVEL ENQUANTO POSSÍVEL POR UM PADRÃO DIGNO DE VIDA VALORIZAÇÃO DA BOA MORTE DIGNIDADE NO MORRER!

7 CONSTITUIÇÃO FEDERAL FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA Art. 1º, III PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

8 CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 5º, III ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante

9 DIREITO DO PACIENTE MORTE DIGNA

10 DIREITO DO PACIENTE RECUSAR TRATAMENTOS

11 C.E.M. CAP. II, PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS VI - O médico guardará absoluto respeito pelo ser humano e atuará sempre em seu benefício. Jamais utilizará seus conhecimentos para causar sofrimento físico ou moral, para o extermínio do ser humano ou para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade. XXII - Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados.

12 SACRALIDADE VIDA IRRENUNCIÁVEL VIDA ACIMA DE TUDO RELIGIOSO OU NÃO ANTECIPAR MORTE: PECADO MORTAL! PROLONGAR SOFRIMENTO NA MORTE INEVITÁVEL: PECADO MORTAL!!!

13 QUALIDADE DE VIDA CONJUNTO DE HABILIDADES FÍSICAS PSÍQUICAS E SOCIAIS DIGNIDADE NO MORRER!

14 SACRALIDADE X QUALIDADE PRINCÍPIOS QUE NÃO SE EXCLUEM SACRALIDADE O QUE IMPORTA É A VIDA (BEM ABSOLUTO), SEM ENTRAR NO MÉRITO DA QUALIDADE! QUALIDADE MAIS IMPORTANTE DO QUE O MERO PROLONGAMENTO DA VIDA RISCO: INTERESSES ECONÔMICOS (PLANOS DE SAÚDE) EEUU NEGROS E NÃO BRANCOS MAIS DO QUE BRANCOS SEM PLANOS DE SAÚDE MAIS DO QUE COM PLANOS DE SAÚDE META MELHOR BENEFÍCIO PARA O PACIENTE CUIDAR DO DOENTE E NÃO DA DOENÇA!

15 ORTOTANÁSIA GAFO (ESPANHA) ORTOTANÁSIA (MORTE NO TEMPO CERTO!) ORTO (GREGO) : CORRETO HUMANIZAÇÃO DA MORTE SEM PROLONGAMENTO ABUSIVO E DEGRADANTE

16 CUIDADOS PALIATIVOS APOIO PERMANENTE E OBRIGATÓRIO O MAIOR INIMIGO NÃO É A MORTE CUIDAR DO PACIENTE E NÃO DA DOENÇA A META É MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA

17 ORTOTANÁSIA HOSPICES CUIDAR DO MORRER! LIVRAR DE DOR TANTO QUANTO POSSÍVEL CONTINUIDADE DE CUIDADOS NÃO PERDER A IDENTIDADE AUTONOMIA MÉDICO ASSISTENTE OUVIR O PACIENTE E FAMÍLIA RELAÇÃO ENTRE MÉDICOS RELAÇÃO NA EQUIPE INTERDISCIPLINAR DE SAÚDE MORRER CONFORME A SUA VONTADE

18 MUDANÇA DOS PARADIGMAS DA SAÚDE NÃO DEVE HAVER LUTA SEM FIM CONTRA A MORTE SACRALIDADE IDOLATRIA DA VIDA BEM SUPREMO INVIOLÁVEL PROPRIEDADE DE DEUS QUALIDADE DE VIDA MAIS PREOCUPAÇÃO COM A PESSOA DOENTE DO QUE COM A DOENÇA DA PESSOA AMAR O PRÓXIMO! PRO LIFE SACRALIDADE VIDA A QUALQUER CUSTO PRO CHOICE QUALIDADE DE VIDA PACIENTE TERMINAL X SACRALIDADE: 80% DAS MORTES EM HOSPITAIS

19 C.E.M. É VEDADO AO MÉDICO: Art. 41 Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante legal. Parágrafo único Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal.

20 PACIENTE TERMINAL ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA MORTE EUTANÁSIA SUICÍDIO ASSISTIDO DISTANÁSIA ORTOTANÁSIA

21 PACIENTE TERMINAL EUTANÁSIA VOLUNTÁRIO INTENÇÃO + AÇÃO AGREGAÇÃO DE CAUSA COMPROMISSO DA MEDICINA URUGUAI HOLANDA - BÉLGICA CRIME MITIGADO PENA - RECLUSÃO DE 6 A 20 ANOS

22 PACIENTE TERMINAL SUICÍDIO ASSISTIDO VOLUNTÁRIO AÇÃO DE TERCEIRO AGREGANTE DE CAUSA EEUU (OREGON) SUIÇA LA CORUÑA MALÁSIA DESISTENTES: ALTO PERCENTUAL PENA RECLUSÃO DE 2 A 6 ANOS

23 PACIENTE TERMINAL MARIA JÚLIA KOVÁCS DISTANÁSIA PACIENTE EM ESTÁGIO AVANÇADO DE DOENÇA, SEM PERSPECTIVA DE CURA OU MELHORA; VEGETANDO EM UTI, SEM QUASE NENHUMA FUNÇÃO AUTÔNOMA; ALIMENTAÇÃO POR TUBOS OU CATETER, ELIMINAÇÃO POR SONDAS, BATIMENTOS CARDÍACOS ESTIMULADOS; MÃOS E BRAÇOS ATADOS E NO SORO; TUBOS PARA GARANTIR DRENAGEM; RESPIRADOR AUTOMÁTICO; MÁQUINA PARA OS RINS

24 PACIENTE TERMINAL DISTANÁSIA 84 ANOS CA CONTROLADO ANGINA INSTÁVEL 3 INFARTOS ACORDO COM MÉDICO ASSISTENTE CATETERISMO LÁGRIMA TEIMOSA

25 PACIENTE TERMINAL DISTANÁSIA BRINCAR DE DEUS! MAMBA EM UTI (LÉO PESSINI;JOHN HANSEN) ROUBAR A MORTE! FRANKENSTEIN DO SÉCULO XX!

26 PACIENTE TERMINAL ORTOTANÁSIA RESOLUÇÃO DO CFM

27 RESOLUÇÃO CFM Nº 1805/06 TERMINALIDADE DA VIDA CONSIDERANDO O Art. 5º, III, CF NINGUÉM SERÁ SUBMETIDO A TORTURA NEM A TRATAMENTO DESUMANO OU DEGRADANTE! CONSIDERANDO QUE INCUMBE AO MÉDICO DIAGNOSTICAR O DOENTE COMO PORTADOR DE ENFERMIDADE EM FASE TERMINAL;

28 TERMINALIDADE DA VIDA Art. 1º - É PERMITIDO AO MÉDICO LIMITAR OU SUSPENDER PROCEDIMENTOS E TRATAMENTOS QUE PROLONGUEM A VIDA DO DOENTE EM FASE TERMINAL, DE ENFERMIDADE GRAVE E INCURÁVEL, RESPEITADA A VONTADE DA PESSOA OU DE SEU REPRESENTANTE LEGAL

29 TERMINALIDADE DA VIDA 1º - O MÉDICO TEM A OBRIGAÇÃO DE ESCLARECER AO DOENTE OU A SEU REPRESENTANTE LEGAL AS MODALIDADES TERAPÊUTICAS ADEQUADAS PARA CADA SITUAÇÃO. 2º - A DECISÃO REFERIDA NO CAPUT DEVE SER FUNDAMENTADA E REGISTRADA NO PRONTUÁRIO.

30 TERMINALIDADE DA VIDA 3º - É ASSEGURADO AO DOENTE OU A SEU RESPONSÁVEL LEGAL O DIREITO DE SOLICITAR UMA SEGUNDA OPINIÃO MÉDICA.

31 TERMINALIDADE DA VIDA Art. 2º - O DOENTE CONTINUARÁ A RECEBER TODOS OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA ALIVIAR OS SINTOMAS QUE LEVAM AO SOFRIMENTO, ASSEGURADA A ASSISTÊNCIA INTEGRAL, O CONFORTO FÍSICO, PSÍQUICO, SOCIAL E ESPIRITUAL, INCLUSIVE ASSEGURANDO-LHE O DIREITO DE ALTA HOSPITALAR.

32 ORTOTANÁSIA SOGRO TIA FRANSQUINHA D. CHIQUITA

33 EVITANDO A DISTANÁSIA TJ LMA MM - ADOLESCENTE PLEUROSTOMIA COM PLEURODESE / CÂNCER DE PULMÃO

34 TERMINALIDADE DA VIDA: IGREJA CATÓLICA MAIO DE 1995 Distinta da eutanásia é a decisão de renunciar ao chamado excesso terapêutico, ou seja, a certas intervenções médicas já inadequadas à situação real do doente, porque não proporcionais aos resultados que se poderiam esperar ou ainda porque demasiado gravosas para ele e para sua família. Nessas situações, quando a morte se anuncia iminente e inevitável, pode-se em consciência renunciar a tratamentos que dariam somente um prolongamento precário e penoso da vida.

35 ANTEPROJETO DE LEI: REFORMULAÇÃO DO CÓDIGO Art. 121, 4º PENAL Não constitui crime deixar de manter a vida de alguém, por meio artificial, se previamente atestada, por dois médicos, a morte como iminente e inevitável, e desde que haja consentimento do doente ou, na sua impossibilidade, de ascendente, descendente, cônjuge ou irmão

36 LEI SÃO PAULO MÁRIO COVAS Art. 2º. São direitos dos usuários dos serviços de saúde no Estado de São Paulo: XXIII Recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários para tentar prolongar a vida; XXIV Optar pelo local da morte.

37 CÓDIGO DE SAÚDE PÚBLICA - FRANÇA Art. LI Toda pessoa doente tem o direito ao respeito de sua dignidade, não o perdendo por sua condição transitória ou permanente enquanto pessoa necessitada de cuidados de saúde. Art. LI Quando uma pessoa, em fase avançada ou terminal de uma afecção grave e incurável, qualquer que seja a causa, decide limitar ou parar todo o tratamento, o médico deve respeitar sua vontade após informá-la das conseqüências de sua escolha. Art. RI Quando o hospitalizado está no final de vida, ele é transferido ao seu domicílio se for vontade dele ou de sua família.

38 CÓDIGO DE SAÚDE PÚBLICA FRANÇA Art. LI Os atos de prevenção, de investigação ou de cuidados não devem, de acordo ao estado dos conhecimentos médicos, levar a riscos desproporcionados em relação aos benefícios esperados. Estes atos não devem ser devidos a uma obstinação não razoável. Quando parecem inúteis, desproporcionais ou não tendo outro efeito que a manutenção artificial da vida, eles podem ser suspensos ou não ser empregados.

39 TERMINALIDADE DA VIDA CONCLUSÕES: A função do médico é curar às vezes, aliviar muito freqüentemente e confortar sempre. Adiar a morte às custas de um insensato e prolongado sofrimento para o doente e sua família é um ato médico antiético (POR QUE NÃO ILEGAL?). É melhor a morte do que uma vida cruel, o repouso eterno do que uma doença constante (eclo, 30, 17). É TEMPO DE PARAR!

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