UNIOESTE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ LUCIANE MONTES FERREIRA O ENSINO DA ARTE NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE CASCAVEL

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1 UNIOESTE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ LUCIANE MONTES FERREIRA O ENSINO DA ARTE NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE CASCAVEL CASCAVEL 2006

2 UNIOESTE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CAMPUS DE CASCAVEL LUCIANE MONTES FERREIRA O ENSINO DA ARTE NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE CASCAVEL Monografia apresentada à UNIOESTE- Universidade Estadual do Oeste do Paraná Centro de Educação Comunicação e Artes, como requisito parcial para a obtenção do título de especialista em História da Educação brasileira. Orientador: Deonir Luís Kurek CASCAVEL 2006

3 LUCIANE MONTES FERREIRA O ENSINO DA ARTE NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE CASCAVEL Monografia apresentada no curso de especialização de História da Educação brasileira Lato Senso como requisito parcial à obtenção do grau de especialista, sob a orientação do professor Deonir. Luís Kurek. Examinadores(as) Deonir Luís Kurek Professor orientador Ms. Andréa Cristina Martelli Professor(a) examinador(a) Ms. Ivete Janice de Oliveira Brotto Professor(a) examinador(a) Cascavel 2006

4 AGRADECIMENTOS O sonho que sonhei nos últimos anos finalmente está se tornado realidade... E esse sonho não foi só meu... Por isso, preciso agradecer as pessoas queridas que fizeram parte dessa conquista... Agradeço a Deus por ser presença constante em minha vida, nos momentos que mais precisei de coragem, entusiasmo, força, saúde e sabedoria para seguir nessa caminhada e atingir meu maior objetivo - a conclusão desta especialização. Aos meus pais e familiares que me incentivaram, confiaram e acreditaram no meu potencial e me deram força nos momentos difíceis. Agradeço ainda, a todos aqueles que contribuíram direta e indiretamente para a realização deste trabalho, em especial a todos os professores que muito contribuíram para isto.

5 Usando da sua imaginação que dá sentido às coisas do mundo e torna a vida algo mais profundo o homem dá à arte uma função que pode servir à educação e emociona qualquer um que a ver uma mensagem política pode ter assim como servir à religiosidade é que enquanto existir humanidade o fenômeno estético não irá morrer. (Carlos Henrique Cipriano)

6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO A ARTE COMO INTEGRANTE DOI CONTEXTO HISTÓRICO Breve contextualização da Arte na produção cultural Panorama geral sobre a Arte na cultura ocidental Brasil: modelos estéticos importados A ARTE NO CONTEXTO EDUCACIONAL DO PARANÁ A NECESSIDADE DA ARTE NO CONTEXTO EDUCACIONAL E SOCIAL A EDUCAÇÃO ARTÍSTICA NA CIDADE DE CASCAVEL...23 CONSIDERAÇÕES FINAIS...32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...34 ANEXO ANEXO ANEXO

7 INTRODUÇÃO O ensino da Arte é reconhecido pela atual legislação educacional brasileira como componente curricular obrigatório no ensino. Mas, assim como as outras disciplinas reconhecidas, esta área também é permeada de conflitos. Dessa forma, este trabalho pretende dar sua contribuição às diversas questões que são debatidas por educadores da área, contextualizando como se encontra o Ensino de Artes na Rede Pública Estadual de Cascavel / PR. Para chegar a este resultado, o trabalho traz, primeiramente, uma reflexão sobre a arte ligada à história da humanidade, mostrando subsídios para entender a arte em sua dimensão cultural, ou seja, como uma produção do homem relacionada com o meio no qual ele está inserido. Desse modo, este estudo tem o objetivo de fazer uma reflexão, sintética acerca da história da Arte, pois nosso objetivo maior é analisar a situação em que se encontra a disciplina de Educação Artística, atualmente, nos colégios da cidade de Cascavel. Para isso pretendemos abordar a Arte-Educação dentro do contexto histórico. Explorando assim o contexto histórico, podemos notar que o homem, por ser dotado de raciocínio, se apropria dos elementos existentes no meio em que vive e passa, assim, a aperfeiçoá-los gradativamente. Desse ponto de vista, falaremos da Arte relacionando-a com o mundo vivido pelo homem, uma vez que este vive e pensa de acordo com os diferentes momentos da história. Acerca deste aspecto, este tema percorre alguns escritos de autores que se dedicam a tal assunto e assim destacamos Graça Proença, procurando mostrar a relação entre homem e mundo, ou seja, sua relação cultural dentro do processo histórico. Trataremos, também, de abordar a Arte brasileira dentro do contexto educacional, mencionando alguns dos momentos que retratam a Arte no contexto escolar, para refletirmos acerca da cultura brasileira fazendo uma relação de nossa cultura com a formação de nossos professores vinculada à herança européia. No segundo capítulo referente ao contexto educacional do Paraná, apresentaremos a questão da Reformulação Curricular a qual está em andamento desde 2003 e será concluída somente em Nosso objetivo é relatar o contexto educacional da Arte com o intuito de

8 analisar como vem acontecendo esse processo. Com isso, nosso objetivo é analisar como estão sendo tratadas as questões que envolvem a Disciplina de Educação Artística, na rede pública estadual, uma vez que a preocupação acerca desta questão está sendo voltada para a reflexão referente ao que necessita ser alterado, complementado, substituído ou mantido. Sendo assim, temos como pretensão analisar as reflexões que estão acontecendo, sendo que estas têm como finalidade contribuir para a organização das mesmas. No terceiro capítulo, abordaremos os PCNs 1 no intuito de analisarmos como os mesmos estão considerando a Arte dentro do contexto educacional, com seus posicionamentos de forma a descrever tanto suas propostas quanto suas implicações. Sendo os PCNs documentos importantes, no contexto educacional, faremos, neste capitulo, relações entre os posicionamentos dos PCNs e depoimentos 2 de professores da área, visando uma descrição da realidade regional sobre a temática em questão. No capítulo 04, demonstraremos um quadro quantificativo, por meio de dados obtidos em pesquisa com levantamento de fontes referentes à distribuição de aulas e o número de professores de Educação Artística na rede pública da cidade de Cascavel. E, por fim, também apresentaremos entrevistas realizadas com a coordenadora de Artes do NRE (Núcleo Regional de Educação) desta mesma cidade, em que ela relata alguns pontos importantes referentes à disciplina citada e também com professores da mesma área que expõem suas opiniões sobre a atual situação da Disciplina mencionada. Nas considerações finais procuramos retomar alguns pontos da reflexão apresentada e apontar possíveis caminhos para uma organização que propicie um espaço relevante à disciplina de Educação Artística. 1 Parâmetros Curriculares Nacionais. 2 Os documentos (entrevistas, transcrições, etc.) referentes a esta pesquisa serão encaminhados à coordenação do curso para que sejam arquivados e disponibilizados para consulta de outros pesquisadores.

9 1. A ARTE COMO INTEGRANTE DO CONTEXTO HISTÓRICO 1.1 Breve contextualização da Arte na produção cultural O homem, essencialmente, é um ser social. Ao analisarmos a história da humanidade podemos dizer que o homem desde que surgiu sobre a terra, vem se utilizando do meio em que vive para assim poder facilitar e até mesmo criar sua subsistência. Através da transformação do meio natural, constantemente criando e aperfeiçoando instrumentos, ele não apenas buscou meios para se servir utilitariamente, mas, dentro de um movimento histórico observado por nós, notamos a evolução que o homem teve e, também, sua ação diante da vida no tocante à sua necessidade de expressar seus sentimentos e ações de acordo com o momento histórico vivido. Nesse sentido, a produção material do homem determina a forma de expressão daquilo que hoje se reconhece como objeto artístico. Assim estamos de acordo com Marx (1985, p. 301): O modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social, política e espiritual em geral. Não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, pelo contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência. Desse modo o homem vem passando por processos de grande transformação cultural, onde podemos notar seu desenvolvimento desde a Pré-história até nossos dias. Através de registros encontrados por pesquisadores, onde a arte tem o papel fundamental de retratar e expressar cada momento histórico vivido é que se pode ter acesso ao processo cultural que ocorreu durante a história. Desse modo Proença (2000 p. 06) nos diz que: Os antropólogos culturais sabem muito bem disso e são capazes de reconstruir a organização social de um grupo humano a partir dos objetos que se preservaram. Assim, observando potes, urnas mortuárias e instrumentos rudimentares para tecer, caçar ou pescar, pode-se ficar sabendo como os homens de antigamente viviam seu dia-a-dia. Podemos dizer também, que a Arte tem uma expressão fundamental e podemos notar que em todos os momentos da existência humana, desde os primórdios, em tudo que sabemos acerca da humanidade a arte se faz presente, e com seus registros nos são transmitidos os saberes de outras épocas. Desse modo, compreendemos que a relação que o homem tem com o mundo é expressa através da Arte. Notamos assim, que é através dela

10 que o homem demonstra sua interpretação sobre a plenitude da vida e seu cotidiano. Mas, a arte não é objeto das necessidades utilitárias da vida, no entanto, podemos dizer que o homem acabou por introduzir aos objetos utilitários, certos adornos que necessitaram de um tempo e um trabalho mesmo não sendo necessário às suas funções de uso. Nesse sentido, o homem ao decorar objetos, não o fez simplesmente por necessidade utilitária. Segundo Proença (2000, p. 07): (...) as obras de arte não devem ser encaradas como algo extraordinário dentro da cultura humana. Ao contrário, devem ser vistas como profundamente integradas na cultura de um povo, pois ora retratam elementos do meio natural, como é o caso das pinturas nas cavernas(...) ora expressam os sentimentos religiosos do homem. Assim, vivemos em um mundo envolvido por uma linguagem de significados e também carregado de expressões herdadas de um contexto histórico que ao longo do tempo, entre as diversas culturas existentes, foi gradativamente evoluindo e se transformando juntamente com o homem, pois, este é ator principal no palco da existência artística. No entanto, não podemos confundir a arte e considerá-la como uma moral, religião, ideologia ou uma ciência. Podemos dizer ainda, que a arte é sobrevivente a tantos acontecimentos e transformações do homem no qual se encontra inserido dentro de um contexto social. Sendo assim, a obra de arte mesmo sendo participante de um momento específico onde foi criada, continua possuindo, em qualquer tempo, um vínculo com quem a faz e produzindo novos significados a partir da observação de outras pessoas. Então, podemos afirmar que por mais que uma obra de arte tenha sido feita em um determinado contexto temporal, a experiência que cada um tem com ela é individual e única, independentemente do momento que cada um se coloca diante de uma experiência com a mesma. Assim, ainda que a arte seja feita pelos humanos e para os humanos, dentro de um espaço temporal, sendo diferente em cada momento histórico, ela permanece eterna, pois o que muda é o objeto artístico, a arte não acaba, ela apenas retrata os momentos vividos dentro de cada período da história. Com isso, cada um que analisar uma obra de arte vai analisá-la a partir de seu contexto histórico vivido. Por mais que a obra de arte tenha sido realizada há séculos atrás, quem a observar de um ponto de vista atual colocará nela significações que talvez não existissem no momento de sua realização.

11 Dessa forma, a Arte acaba sendo uma afirmação da realidade uma vez que ela tem o potencial de revelar acontecimentos sociais e até mesmo as contradições existentes em uma sociedade. Dependendo do ponto de vista de quem a trata, ela pode chegar a revelar ideologias, éticas, políticas, religiões ou pode também ser tratada meramente como uma mercadoria ou, ainda, simplesmente servir de objeto de prazer sem que haja um interesse social, econômico, ideológico, etc. Em concordância com o exposto até aqui, considera-se que a Arte necessita ser tratada com grande importância, pois ela está ligada diretamente ao homem numa relação de importante significação representando o mundo vivido e seus percalços. Assim, quando nos detemos a fazer uma retrospectiva na tentativa de obtermos conhecimento acerca dos diferentes momentos históricos da Arte, notamos que cada período sofreu influências que foram marcadas por diferentes manifestações: política, econômica, religiosa, enfim, cada momento foi marcado por elementos peculiares a cada contexto histórico. Sendo assim, podemos considerar que: Se a arte não fosse importante não existiria desde o tempo das cavernas, resistindo a todas as tentativas de menosprezo. (MAE, 2001, p. 27). Contudo, nos limites deste trabalho, não cabe a nós, fazermos uma análise crítica e minuciosa de cada período. No entanto, se faz necessário destacarmos aqui, alguns períodos e acontecimentos para assim podermos ter uma noção, mínima que seja, de como o homem passou por diferentes momentos, os quais o impulsionaram a agir de determinada forma no contexto artístico e pedagógico. 1.2 Panorama geral sobre a Arte na cultura ocidental Quando analisamos a Arte da pré-história, percebemos que, num primeiro momento, o homem ao fazer seus desenhos nas paredes das cavernas não tinha ainda o conceito de Arte, ou seja, ele a fazia num sentido de retratar seu cotidiano mostrando apenas aquilo que via, sendo esse período chamado de naturalismo 3. Notamos a preocupação com sua subsistência desde seus primeiros registros deixados. Esse fato é tão importante e nos faz pensar acerca da diferença do homem em relação aos demais animais, uma vez que este, desde os primeiros tempos deixou registros demonstrando sua preocupação com a própria existência e, desse modo, podemos observar que sua evolução possibilitou transformações dentro do processo histórico e também o desenvolvimento de 3 Estilo de fazer artístico fundamentado na perspectiva de reprodução exata da natureza.

12 técnicas para facilitar sua vida. Não podemos nos esquecer ainda que foi depois disso que ele iniciou seu processo artístico, de tal maneira possibilitando-o criar e recriar elementos para progresso tanto de sua vida cultural quanto social. Sobre este aspecto Proença (2000, p. 07) registra: (...) o homem cria objetos não apenas para se servir utilitariamente deles, mas também para expressar seus sentimentos diante da vida e, mais ainda, para expressar sua visão do momento histórico em que vive. Essas criações constituem as obras de arte e também contam - talvez de forma muito mais fiel a história dos homens ao longo dos séculos. Portanto, podemos observar que o desenvolvimento cultural do homem não foi feito de um salto, mas sim de um lento processo cultural durante a história. Percebemos que o homem também atribuiu uma valorização acerca de sua própria razão, ou seja, ele se colocou como centro do universo e teve presente o ideal de beleza como destaque na Arte. É o que podemos observar no período entre os séculos VI a C. e IV a.c. em específico na Grécia antiga onde a Arte não tinha apenas uma função representativa da realidade, mas ela, necessariamente, além de passar uma imagem realista tinha que demonstrar um ideal de beleza e isso em geral com figuras humanas. Como afirma Proença (2000, p. 28) referente a esse período que: (...) o escultor grego acreditava que uma estátua que representasse um homem não deveria ser apenas semelhante a um homem, mas também um objeto belo em si mesmo. Mas, como dissemos inicialmente, a Arte sofreu, e sofre ainda hoje, muitas transformações devido à própria transformação humana. Com base nisso, observamos ainda o surgimento da arte cristã que se deu durante a transição entre a arte antiga e a arte moderna. Esse período foi marcado pela influência da igreja, pois, ela detinha fortes influências no controle do poder e da sociedade e, conseqüentemente, de como era conduzida a vida social através da doutrina cristã. Desse modo, a Arte desse período sofreu forte influência do cristianismo, uma vez que esta expressava poder e riqueza. Assim, podemos tomar como exemplo a Arte bizantina, pois, é através dela que notamos o apogeu político e cultural a que o cristianismo assumia, uma vez que o imperador era considerado representante de Deus e quem detinha o poder. Assim nos diz Proença (2000, p. 47): A afirmação do cristianismo coincidiu historicamente com o momento de esplendor da capital do Império Bizantino. Por isso, ao contrário da arte

13 cristã primitiva, que era popular e simples, a arte cristã depois da oficialização do cristianismo assume um caráter majestoso que exprime poder e riqueza. Assim, observamos ainda hoje, principalmente em igrejas, traços que caracterizam esse período como no caso dos mosaicos. Sendo assim, a autoridade do imperador ficava expressamente marcada de modo que, As personalidades oficiais e os personagens sagrados passaram também a ser retratados de forma a trocar entre si seus elementos caracterizadores. (...) Para que a arte atingisse melhor esse objetivo, uma série de convenções foram estabelecidas, tal como na arte egípcia. Uma delas foi a frontalidade, pois a postura rígida da figura leva o observador a uma atitude de respeito e veneração pelo personagem representado (PROENÇA, 2000, p. 48). Em oposição ao período Medieval, tivemos o Renascimento, que foi um movimento da história, muito amplo e carregado de grandes transformações culturais e artísticas. Nesse período tivemos o reconhecimento do valor do homem em sua totalidade, ou seja, compreender o homem inserido na natureza, ocupando assim um lugar central na mesma e também na história num momento de expansão no qual ele procurava maior liberdade de expressão. A prioridade nesse momento era de libertar a razão das concepções teológicas e assim ver o homem como totalidade alma/corpo, reconhecendo que este ser que é concreto, vive num mundo e pode dominá-lo. Nesse período o artista se tornava um cientista natural, como que um físico que tinha uma preocupação centrada na teoria do movimento mecânico do mundo. Ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem dúvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média (Proença, 2000, p. 78).

14 No entanto essa transformação não aconteceu repentinamente e tampouco livre de impedimentos, pois, o fato de trazer descobertas em vários campos do conhecimento era motivo de preocupação por parte do clero. Na verdade as descobertas feitas, por exemplo, no campo da medicina, eram proibidas rigorosamente, pois nesse período o corpo não podia ser desvelado. Desse modo, quando analisamos a história e tomamos o exemplo de Leonardo da Vinci, notamos sua ousadia em demonstrar através de suas obras suas descobertas anatômicas. Assim nos diz Mota (2002, p. 132): A extraordinária versatilidade de Leonardo Da Vinci não foi um caso isolado. Movimento característico de uma era de inquietude, o Renascimento abriu espaço para a manifestação de indivíduos intelectualmente curiosos, interessados a um só tempo nas artes, nas ciências e na política, capazes de conduzir seu próprio destino. Esses indivíduos tornaram-se conhecidos como humanistas. Portanto, o Renascimento foi um período de grande importância no sentido de desvelar o mundo e obter liberdade crítica em oposição à autoridade imposta pela igreja. Era com essa visão que Leonardo da Vinci e muitos outros nomes realizavam suas pesquisas e demonstravam suas descobertas através da Arte. Ao passo que nesse período de transição da Idade Medieval para a Idade Moderna ainda encontravam-se obstáculos no desvelamento de descobertas como no caso da anatomia, em que Leonardo Da Vinci se dedicava. No entanto, essa forma de revelar, nesse momento, não atingia todas as camadas da sociedade, mas, somente quem entendia as relações de proporção constituidoras da base dos fenômenos naturais, podia entender o que ele queria demonstrar através de suas obras. Dessa forma, para Proença (2000, p. 79): (...) Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média. E nos dias de hoje, podemos dizer ainda que o acesso ao conhecimento ainda está limitado a uma classe privilegiada? Com os estudos referentes ao período do Renascimento podemos entender que o conhecimento era velado por causa dos dogmas da igreja. Então, qual será o motivo de não termos acesso a todos os tipos de

15 conhecimento na atualidade? Podemos dizer que a Arte feita atualmente também é uma maneira de expressarmos nossas descobertas de mundo? Cabe-nos ainda observarmos outro período de grande importância na história, a Idade Moderna. Observamos nesse período que, o interesse pelo conhecimento também tem um considerável aumento, uma vez que já mencionamos anteriormente com a descrição feita no período do Renascimento, onde o homem já opunha aos critérios da fé a capacidade de discernir, distinguir e comparar, sendo estas características próprias da razão. Ou seja, através do desenvolvimento da mentalidade crítica o homem substitui o dogmatismo pela possibilidade da dúvida, rejeitando assim os princípios da autoridade carregada de preconceitos, e intolerância, acerca do conhecimento. Esse processo visa o resgate da dimensão humana sobre todos os aspectos. Sendo na Idade Moderna o aspecto fundamental, o resgate do conhecimento, em que se busca compreender o sujeito do conhecimento. A esse respeito Proença (2000, p. 105) nos diz: Desde o Renascimento, o homem começa a opor, ao critério da fé e da revelação, a capacidade de discernir, distinguir e comparar, própria da razão. Desenvolvendo a mentalidade crítica, substitui o dogmatismo pela possibilidade da dúvida, questiona a igreja e a filosofia aristotélica, rejeita o princípio da autoridade. Assume uma atitude polêmica com a tradição, busca a laicização do saber e luta contra os preconceitos e a intolerância (...) Esse processo representa a tendência antropocêntrica, ou seja, o resgate da dimensão humana sob todos os aspectos. Um deles é compreender o sujeito do conhecimento, questão dominante na Idade Moderna. Entende-se que nesse período, o homem ao buscar a autonomia da razão o faz de modo que abandona as explicações religiosas como acontecia anteriormente. Ou seja, trata-se da crença numa razão que, sendo bem dirigida, possuiria um pensamento autônomo ficando livre, dessa forma, dos dogmas visando assim a um saber para transformar a vida. Tal pensamento influenciará no processo de colonização de novos continentes e atinge o Brasil. Nesse sentido, Schlichta afirma (1998, p. 105): Contudo, as idéias novas que passaram a correr o mundo, a partir da ilustrada Europa, chegam ao Brasil. Na esteira da Revolução Industrial

16 espalham-se as idéias liberais e nascem as democracias modernas nos Estados Unidos da América e na França (...) No Brasil, estas idéias influenciaram também os movimentos artísticos e literários que, se por um lado chegavam ao conhecimento apenas de uma minoria, por outro lado, abriam novas perspectivas de criação no terreno estético, embora a expressão cultural da nossa elite manifestasse em sua produção artística, pouca originalidade. Diante disso, cabe-nos lembrar ainda que o Brasil possui uma cultura européia e segundo os registros históricos compreende-se nossa formação sendo ela marcada pela européia, uma vez que nossa nação também é formada pela mesma e permanecendo mantida ainda hoje por seus descendentes os quais aqui estão formando essa nação. Como podemos notar, basta observarmos nosso dia-a-dia e constatar nossos costumes, os quais, muitas vezes nem nos damos conta, pois se observarmos veremos muitos elementos em nosso meio desde nossa educação até nosso modo de nos vestir ou em nossa culinária, os quais são características trazidas principalmente da Europa Brasil: modelos estéticos importados O Brasil enquanto colônia tinha uma função de fornecedor de produtos tropicais e também metais preciosos, no sentido de aumentar a ampliação comercial da burguesia européia. Para isso, a educação formal não se fez necessária de imediato, uma vez que a necessidade de momento era de mão-de-obra para a extração dos produtos já citados acima. Nesse contexto, a chegada dos jesuítas ao Brasil se deu, não pelo fato de uma necessidade de se educar um povo gentio, mas, de catequizar em função de dominar aqueles que estavam sendo colonizados. Os jesuítas, já tinham recebido formação pedagógica antes de chegarem aqui, por volta de 1549, acompanhando o primeiro governador geral, Tomé de Souza. Desse modo, tanto os índios quanto os colonos, como eram chamadas as pessoas muito rudes e aventureiras que para cá vieram sem suas famílias, foram recebendo uma educação religiosa direcionada pelos jesuítas que estavam sob as ordens de Manuel da Nóbrega. O trabalho civilizatório realizado pelos jesuítas se

17 deu com o auxílio de ensinamentos de Artes e ofícios, desenvolvido através da retórica, literatura, escultura, pintura, música e artes manuais. Sobre a chegada dos jesuítas no Brasil, Aranha (2002 p.102) nos diz que: Apenas 15 dias depois, os missionários já fazem funcionar, na recém fundada cidade de Salvador, uma escola de ler e escrever. É o início do processo de criação de escolas elementares, secundárias, seminários e missões, espalhadas pelo Brasil até o ano de 1759, quando os jesuítas são expulsos pelo marquês de Pombal. Com a expulsão destes, o que ocorreu então foi o fim do que se tinha como educação formal, pois ARANHA (2002, p. 125) considera que: Com esse acontecimento, o sistema escolar sofre uma desestabilização porque os jesuítas possuíam muitas escolas, além de terem sido capazes de, por longo tempo, formar professores e disciplinar alunos Nesse contexto, o Marquês de Pombal apresenta a primeira Reforma Educacional Brasileira Reforma Pombalina com o objetivo de desenvolver o Brasil, reforçando o ensino da ciência. Já o ensino da Arte se torna irrelevante, sendo apenas o desenho geométrico considerado importante. Nesse período, Pombal torna obrigatória a freqüência de todos os alunos a escola, porém, apenas os homens tinham a oportunidade de freqüentála, uma vez que a mulher era educada para os afazeres domésticos. A partir daí, em 1808 com a chegada da família real, houve um desenvolvimento das atividades culturais, até então inexistentes ou proibidas, como no caso de publicações da imprensa. Nesse sentido, tivemos a criação da Imprensa Régia (1808), da biblioteca Nacional (1810), Jardim Botânico do Rio (1810), Museu Real (1818), depois Museu Nacional e também com a Missão cultural Francesa (1816), grupo que teve influência na fundação da Academia de Belas Artes em Esse grupo seguia o estilo neoclássico 4. A respeito disso nos diz Schilichta (1998, p. 21). Os primeiros documentos que nos permitem vislumbrar um quadro desta história se reportam a presença da Corte portuguesa no Rio de Janeiro em Até então, nossas atividades artísticas, limitavam-se aos centros coloniais de maior riqueza Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro onde as irmandades religiosas representavam o único mercado consumidor de arte. Nossos primeiros pintores, autodidatas, inspiravam-se em gravuras religiosas estrangeiras, as quais reproduziam composições barrocas, produzindo uma arte influenciada pelo Barroco europeu que vem 4 Imitação da arte antiga. Proposta voltada para os padrões da Arte Clássica.

18 contrastar fortemente com a arte acadêmica, fruto da Missão Francesa, chegada ao Brasil em 1816, (...) O que temos de registro em relação a produção artística até esse período, pertence predominantemente à área de literatura. Em contraposição a todas as formas anteriores 5 de ensino, que impõem modelos que não correspondem à nossa cultura, inicia-se um movimento de valorização da cultura nacional, expressada pela Escola Nova na educação. Desse modo, em 1920, a Educação pedagógica da escola nova inicia o movimento modernista que vai de encontro a todas as formas anteriores de ensino. Essas formas anteriores impuseram modelos que não condiziam a cultura dos alunos, no sentido de que até então a arteeducação fora a serviço dos ideais da aristocracia e do sistema monárquico. Assim, a Semana de Arte Moderna que ocorreu em 1922, foi considerada o marco para a valorização da arte brasileira. Contrapondo-se às influências européias e criticando desse modo a velha ordem social e política. A Semana de 22 foi marcante com uma visão de crescimento cultural dentro e fora das escolas. É importante lembrar que essa semana foi resultado de um movimento que já estava em andamento e que nesse período teve seu apogeu no que se refere às diversas modalidades artísticas. Sobre isso Schlichta (1998, p. 39) nos diz: Os modernistas rompem com a lógica do belo e da harmonia clássicos, separando do romantismo e do realismo, para superar a expressão idealista das relações humanas. Desta forma, ataca o bom gosto da época ao relatar cenas e figuras que não obedecem aos padrões dos temas tradicionais, rompendo com os ideais de beleza estabelecidos. Representam a realidade humano-social, nas cenas de trabalho no cotidiano da sociedade capitalista, o que até então era considerado um assunto vulgar para arte. Nesta perspectiva, os modernistas refletem nas suas obras, a verdadeira vida, ao mostrá-la através das mudanças sociais que são vividas, mantendo o princípio da imagem como testemunha de um determinado tempo. 5 Bem como, arte medieval e renascentista dos jesuítas sobre a arte indígena, ou da cultura neoclássica da Missão Francesa sobre uma arte Barroca com características brasileiras e uma arte popular em formação.

19 Não queremos dizer aqui que a Arte possua a função limitada de instrumento de representação e testemunho da realidade. Ela não se restringe ou se compara a um espelho da realidade, mas se justifica ao afirmar que qualquer das modalidades 6 deve instigar o público à crítica e não reduzi-la a veículo de uma moral. Esse período que foi conturbado com a insatisfação geral e o desejo de mudanças nos permite admitir a importância dos movimentos modernistas, não somente no âmbito político, econômico e cultural, mas, também no ensino da Arte, por estar buscando retratar e valorizar nossa cultura. Assim, uma vez que nesse período a educação foi colocada como principal forma de mudança social, foi expressada desse modo pelo movimento direcionado pela Escola Nova. No entanto, o processo que segue nossa Arte-Educação é demasiado lento e somente em 1971 com a Lei nº /71, no seu artigo 7, que foi concebida a obrigatoriedade do ensino da Arte nos currículos do Ensino fundamental (5ª a 8ª séries) e médio. Sendo esse um momento de repressão política e cultural, mesmo assim o ensino da Arte é caracterizado como disciplina obrigatória dentro do espaço escolar. Entretanto, este se apresenta com uma concepção tecnicista, centrada nas habilidades e técnicas. A orientação tecnicista da lei não resolve o problema do acesso à Arte. Por um lado, se na Escola Nova se privilegia as estratégias, os processos em detrimento do conteúdo; no tecnicismo, se confunde o conteúdo com habilidade, entendendo que naturalmente os alunos, na experimentação de materiais, conseguirão se expressar artisticamente. (SCHLICHTA, 1998, p. 48). Desse modo, ao que se refere à Lei nº /96 Lei de Diretrizes e Bases manteve-se a obrigatoriedade referente ao ensino de Arte nas escolas. Em oposição à formação específica (Lei nº 5692/71), essa lei propõe então a formação geral. Cabe lembrar que esse acontecimento se deu com a união de forças entre: pedagogos, professores, pesquisadores e alunos junto a autoridades. Assim: É com esse cenário que se chega ao final dos anos 90, mobilizando diferentes tendências curriculares em arte. Nas décadas de 80 e 90, desenvolveram-se muitas pesquisas entre as quais se ressaltam as que 6 Artes plásticas, Teatro, Música e Dança.

20 investigam o modo de aprender dos artistas, das crianças e dos jovens. Tais trabalhos trouxeram dados importantes para as propostas pedagógicas. Que consideram tanto os conteúdos a serem ensinados quanto os processos de aprendizagem dos alunos. (Idem, p. 28). Com isso, por mais que a LDB de 1996 tenha dado suporte institucional para o desenvolvimento da arte, mesmo que de forma obrigatória, é comum que a Arte mesmo sendo reconhecida como uma área de conhecimento, ainda hoje se encontre ministrada por profissionais despreparados, ou seja, que não receberam formação específica para atuarem na área. Além dessa agravante podemos notar, através das entrevistas que fazem parte desse trabalho, que na maioria das vezes os professores encontram também dificuldade na estrutura do contexto escolar, para desenvolverem seu trabalho com os alunos. O que notamos ainda hoje, é que as mudanças ocorreram sim, pois a Arte passou a fazer parte do currículo escolar, no entanto, cabe a nós salientarmos que ela necessita de suporte para ser desenvolvida coerentemente como componente socializador e contextualizador. Desse modo, as reflexões feitas no estado do Paraná, referente à disciplina de Educação Artística, iniciam em 2003 um processo coletivo entre componentes do ensino referido, no intuito de contribuir para uma nova orientação curricular para o mesmo. É com base nesses pressupostos que iniciaremos o capítulo seguinte, no qual trataremos de discutir a atual situação do ensino de Educação Artística, por ser este o objetivo do presente trabalho de pesquisa.

21 2. A ARTE NO CONTEXTO EDUCACIONAL DO PARANÁ Desde 2003 iniciou, em todo estado do Paraná, a Reformulação Curricular em todas as áreas, inclusive Educação Artística, a qual nos propomos a analisar neste trabalho. Quando nos voltamos para a década de 90, notamos

22 que a educação brasileira foi marcada pela aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), tendo também sido elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), isso, juntamente com a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que foram indicados pelo MEC no período de duas gestões consecutivas do governo federal (Fernando Henrique Cardoso). Desse modo, a concepção Neoliberal passou a marcar fortemente a política educacional, (...) trata-se de uma velha ideologia que desempenha uma função política nova e, em parte, paradoxal: a de exaltar o mercado em benefício dos monopólios e contra os direitos sociais 7 de modo que propôs para as escolas um desenvolvimento de competências e habilidades em suas ações pedagógicas. No entanto, por não estarem preparadas para definirem um currículo adequado para a formação dos alunos, as escolas sofrem com inúmeras propostas diferenciadas as quais tornam a ação pedagógica indefinida. Percebe-se assim, que a partir da década de 90 as escolas públicas tiveram dificuldades na atuação pedagógica. Observamos que adquiriram uma atuação autônoma, no entanto, sofreram um verdadeiro bombardeio de concepções e propostas diversificadas, pois, além da inserção da Arte na LDB houve também a preocupação com a interdisciplinaridade, relacionada a multiculturalidade, no sentido de se pensar no aluno possibilitando este de ter o mínimo de condições, ao concluir o ensino fundamental, para refletir criticamente a imagem a qual está sendo exposto. Com isso, o Currículo Básico de 1990, por sofrer inadequações ao não ter sido alterado durante os últimos tempos está sendo reformulado, desde Ao analisarmos esta questão percebemos que até 2002 a proposta do Currículo Básico da década de 90 foi desconfigurada. Esta constatação realizada pela Secretaria de Estado da Educação (SEED) mediante a um diagnóstico acerca das propostas curriculares das escolas públicas do Paraná, onde a própria Secretaria de Estado da Educação, junto com alguns encaminhamentos considerados importantes na matriz curricular, reconhece a inadequação de propostas feitas pela mesma Secretaria. O documento preliminar das Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da rede Estadual de Educação Básica do estado do Paraná, revela que: 7 DEBATE-IMPERIALISMO E GLOBALIZAÇÃO. Fernandes, Florestan; Benoit, Heitor.1996, p

23 Um recente diagnóstico das propostas curriculares das escolas públicas do Paraná, realizado pela Superintendência da Educação da SEED, revela que a situação abordada, aliada a uma indefinição de propostas pedagógicas da própria Secretaria de Estado da Educação e alguns encaminhamentos pontuais na matriz curricular até 2002 foi desconfigurando e disformando a proposta do Currículo Básico de O Currículo Básico, ou seja, a proposta estadual oficializada, também sofria de inadequações por ter ficado inalterado durante todos estes anos, contrariando sua característica intrínseca de necessitar de constante atualização em todas áreas do conhecimento. (Diretrizes Curriculares, 2005). Desse modo, com a necessidade evidente de uma constante atualização em todas as áreas do conhecimento, a SEED retornou à discussão acerca do Currículo Básico no início de 2003, gestão que tem como prazo de conclusão o ano de Essa retomada está sendo realizada de forma coletiva dentro da compreensão de que o currículo é uma produção social e assim necessita ser construído por pessoas que participam dessa ação, por serem elas que mantêm contato direto com o que está sendo vivido, pensado e realizado pelas e nas escolas. Essa proposta de reformulação conta com 6 fases, estando ainda, como observamos acima, em fase de andamento. A 1ª fase, que aconteceu em 2003 em Faxinal dom Céu com o GP (Grupo Permanente), a partir de seminários realizados pela SEED, discutiu e fez um levantamento da situação concreta das Diretrizes Curriculares que norteiam a Rede Estadual de Ensino do Paraná. No ano de 2003 até 2004, ocorreu a 2ª fase que se deu com o coletivo dos professores, tendo um representante de cada município, e sendo realizada de acordo com cada núcleo do estado. O núcleo de Cascavel contou com mais de um professor e tendo também com um representante de cada município. Essa fase visou analisar os desafios curriculares de todas as áreas de ensino, inclusive Educação Artística. Para melhor explicar a respeito disso podemos observar a entrevista realizada com a coordenadora de Artes do NRE (Núcleo Regional) de Cascavel, Telma Serafini Boschirolli em 10 de novembro de 2006:

24 A Secretaria de Estado da Educação, SEED, vem desde 2004 promovendo a construção coletiva das diretrizes curriculares estaduais em todas as áreas do conhecimento. Esse processo privilegiou a participação do coletivo dos educadores do Paraná, que puderam analisar as propostas e contribuir com suas sugestões. O texto final das diretrizes encontra-se em publicação e deve ser apresentado no início do ano letivo de Nas Diretrizes Curriculares de Educação Artística a disciplina é apresentada como área do conhecimento, com suas especificidades e conteúdos próprios 8. Para a realização dessa construção teórica e para a reflexão em relação à prática docente referente à diversidade de conteúdos trabalhados nas diversas áreas do conhecimento, os educadores que compõem a Rede Pública Estadual de Ensino do Paraná dispuseram do Portal Dia a Dia Educação 9. Cabe-nos aqui uma pergunta: será que todos os estabelecimentos da rede pública e seus professores possuem acesso à Internet? Nesse caso, observamos ao questionarmos os professores sobre a atual situação em que se encontram em suas práticas pedagógicas, notamos que a maioria não tem à disposição internet no local em que atuam, e somente uma minoria tem acesso a recursos de informática fora do contexto escolar. Com estes dados percebemos as dificuldades que os mesmos encontram não somente para a elaboração de seus planejamentos, mas também para ter o acesso à sua participação na reformulação do curricular. A 3ª fase ocorreu ainda em 2004 tendo continuidade em 2005, e sua realização aconteceu coletivamente para a reformulação curricular, partindo das bases escolares, onde o próprio professor da rede estadual foi quem encaminhou suas reflexões. Os educadores participaram de grupos de estudos e encontros descentralizados realizados desta vez dentro de cada escola, e não mais por área, mobilizando todos os professores de cada município. Seguiu-se assim, com leitura de textos e síntese das reflexões realizadas sobre os mesmos e também atividade com fita 8 Entrevista cedida pela Coordenadora de Artes do NRE, Telma Serafini Boschirolli em 10 de novembro de O Portal Dia-a-Dia é um portal do órgão do governo de acesso pela internet, que pode ser acessado através do site:

25 de vídeo sobre a Conferência, proferida no Simpósio do Ensino Fundamental, da professora Maria das Mercês Ferreira Sampaio, referente ao Currículo Básico nas escolas 10. Assim, na Reestruturação referente ao Currículo, a SEED propôs ao grupo acima citado que o fizesse de acordo com o conteúdo dos textos de apoio que receberam e das questões que lhe foram colocadas para responder. Em decorrência disso, algumas questões são suscitadas: de que maneira estes docentes tiveram a possibilidade de construir uma nova proposta para o ensino Fundamental, já que os mesmos foram direcionados com o encaminhamento feito pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná? Sabemos de antemão que é necessário, sim, que haja um questionamento acerca do Currículo Básico. Entretanto, até que ponto isso ocorre de maneira a melhorar o que já temos? Se, por um lado, é de grande valor que haja uma preocupação com o referido assunto, por outro, nos questionamos acerca de como será na prática toda essa mudança. Observando a teoria notamos que tudo pode apresentar um caráter de Ideal. No entanto, ao observarmos a pesquisa realizada a qual se encontra neste trabalho, percebemos o primeiro e talvez mais importante passo a ser tomado ainda, ou seja, a atenção à formação de professores, pois, a demanda nessa disciplina, como podemos observar, é grande. Será que isso não vem ao encontrode todos objetivos aos quais a proposta Curricular se destina? Entende-se, enfim, que o professor, não tendo formação e também sem estrutura material, não poderá realizar de maneira coerente essa proposta. Essa é uma das preocupações que Proença (2001, p. 05) nos relata acerca da formação de professores, pois para ela: A carência de pessoal, capaz de uma ação cultural estimuladora da curiosidade pela arte, da compreensão e do fazer artístico, é quase absoluta. Desse modo, podemos observar também a preocupação que a coordenadora de Arte do NRE (Núcleo Regional) de Cascavel demonstra a este respeito: A região não conta com profissionais habilitados em Artes em número suficiente para suprir a demanda. Apenas cerca de 40% dos professores atuantes em Educação Artística tem habilitação específica na área. Esse deslocamento de professores de outras áreas que lecionam Educação Artística na maioria dos casos 10 Estes dados estão explicitados no documento que a SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANA, enviou para os professores do ensino Fundamental no III Encontro Descentralizado das escolas de Ensino Fundamental.

26 prejudica o ensino artístico adequado, pois mesmo havendo boa vontade falta o estudo aprofundado nas especificidades das linguagens artísticas, ficando muitas vezes as aulas resumidas a um fazer artístico sem contextualidade. Podemos dizer com isso que a arte ainda passa por dificuldades para ser tratada com o devido merecimento. Mas isso não a impede de possuir uma função de contribuição na formação do ser humano. 3. A NECESSIDADE DA ARTE NO CONTEXTO EDUCACIONAL E SOCIAL Para analisar a situação vivenciada no contexto escolar buscamos apoio em investigação com levantamento de fontes, entrevistas e dados atuais que permitissem demonstrar o processo de ensino de educação Artística nos colégios públicos (Estaduais) da cidade de Cascavel. Para essa investigação, é importante que façamos uma breve análise no processo histórico e social, para melhor podermos entender como chegamos até aqui e também como o ensino de Arte está sendo visto e tratado dentro das escolas. Faremos um breve levantamento acerca da disciplina de Educação Artística, uma vez que não pretendemos fazer aqui uma análise minuciosa sobre toda História da Educação. Desse modo, buscaremos subsídios nos PCNs 11 Arte, uma vez que é através dele(s) que nossa prática pedagógica tem sofrido influências e inquietações. Assim nos PCNs Arte (1997, p. 11 Parâmetros Curriculares Nacionais

27 19) : Na proposta geral dos Parâmetros Curriculares Nacionais, Arte tem uma função tão importante quanto a dos outros conhecimentos no processo de ensino e aprendizagem. A área de Arte está relacionada com as demais áreas e tem suas especificidades. Os PCNs Arte foram elaborados com a intenção de aprofundar e ampliar um debate educacional, num sentido de se fazer uma transformação positiva no campo da educação brasileira. Desse modo, foram estes concluídos em 1997 pela Universidade Federal da Paraíba e tendo as concepções de Arte-Educação como ponto principal referente ao ensino de Arte no ciclo fundamental. Dessa forma, esse trabalho apresenta a proposta para Arte dos PCNs, enquanto faz uma reflexão acerca da atuação de professores. Ao analisarmos os PCNs, notamos que estes demonstram uma tentativa de auxiliar os professores no seu trabalho, possibilitando que estes atuem de modo que levem conhecimentos de que os alunos necessitam ter domínio para crescerem conscientes de seu papel em nossa sociedade. Dessa forma, parece, à primeira vista, que os PCNs nos trazem uma proposta pedagógica para melhor encaminhar o ensino de arte nas escolas, contudo, temos observado que a realidade em que estamos inseridos no contexto escolar referente ao ensino da Arte, não atende a essas propostas. Assim, uma das principais dificuldades que os colégios se deparam é a indisponibilidade de formação de professores nesta área. Observamos ainda que, devido à falta de profissionais formados na área, ocorrem dificuldades no encaminhamento do ensino de Arte, e isso podemos observar com a pesquisa realizada no NRE (Núcleo Regional de Educação) de Cascavel (ANEXO 1).sendo que a cidade de Cascavel possui aulas de Educação Artística distribuídas entre 90 professores que atuam nesta área, nos colégios estaduais da cidade. Assim, verificamos que apenas 22 são formados na área especificada, sendo que entre estes ainda existe uma variação entre a formação que se direciona para uma das 04 linguagens artísticas, sendo elas: Artes Plásticas, Teatro, Música e Dança. Entre outros fatores que comprometem a aplicação dos conteúdos de Arte, notamos, ainda através das entrevistas realizadas com os professores, que os mesmos apontam unanimemente dificuldade devido à pequena quantia de materiais didáticos disponíveis, tanto aos professores quanto aos alunos. Mas, conforme os PCNs (1997, p. 31): A questão central do ensino de Arte no Brasil diz respeito a um enorme descompasso entre a produção teórica, que tem um trajeto de constantes perguntas e formulações, e o acesso dos professores a essa produção, que é dificultado pela fragilidade de sua formação, pela pequena quantidade de

28 livros editados sobre o assunto, sem falar nas inúmeras visões preconcebidas que reduzem a atividade artística na escola a um verniz de superfície, que visa às comemorações de datas cívicas e enfeitar o cotidiano escolar. A contradição se torna explícita, pois por mais que os PCNs já estejam influenciando na prática dos professores dentro das escolas, no sentido de apresentarem uma proposta para a disciplina referida, observamos que estes estão trazendo inquietações uma vez que envolvem complexas questões acerca das diversas linguagens artísticas. A proposta dos PCNs é consolidar uma nova postura pedagógica colocando a arte numa posição de área do conhecimento específico, pois, entende-se que o aluno necessita compreender a Arte com sentido. Desse modo, uma vez que o aluno captar as informações históricas e sociais que envolvem a arte e também tiver liberdade de imaginação, ele estará interagindo culturalmente tanto com propostas artísticas individuais ou coletivas. De maneira geral, podemos dizer que a aprendizagem tanto em Arte quanto nas demais disciplinas tem de ter sentido para o aluno, e uma maneira de fornecer a participação e o interesse de cada um é fornecer-lhe conhecimentos desde a história em que cada conteúdo se encontra inserido. Sendo assim, é necessário que o professor de Artes tenha formação para poder orientar os alunos de maneira que estes recebam orientações acerca dos conteúdos específicos de Arte. Assim é o que nos diz os PCNs: O ensino de Arte é área de conhecimento com conteúdos específicos e deve ser consolidado como parte constitutiva dos currículos escolares, requerendo, portanto, capacitação dos professores para orientar a formação do aluno (1997, p. 51). Os PCNs nos mostram ainda que o aluno necessita percorrer um processo de aprendizagem que lhe possibilite contemplar os aspectos construtivos e expressivos da Arte, pois, ao adquirir o conhecimento da produção artística dentro de um contexto histórico, ele passa a perceber a existência de códigos e as habilidades que lhe possibilitam trilhar seu próprio caminho projetado com originalidade e domínio. Diante de tais perspectivas compreendemos que, ao adquirir informações sobre o contexto integral da Arte, o aluno passa a fazer sua própria produção individual sem se submeter aos padrões, mas desenvolvendo suas criações a partir das diversas formas artísticas com individualidade e intencionalidade. Assim para os PCNs (1997, p. 48): No que se refere à Arte, o aluno pode tornar-se consciente da existência de uma produção social concreta e observar que essa produção tem história.

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