26/08/2017. Via Láctea. Beatriz Yordaky A Noite Estrelada Vincent Van Gogh (1889)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "26/08/2017. Via Láctea. Beatriz Yordaky A Noite Estrelada Vincent Van Gogh (1889)"

Transcrição

1 Via Láctea 26/08/2017 Beatriz Yordaky A Noite Estrelada Vincent Van Gogh (1889)

2 Astronomy pic of the day 2008 Jan

3 Via Láctea A Via Láctea é o nome dado para a faixa esbranquiçada que se estende ao longo do céu em uma noite limpa, e também à nossa Galáxia (com G maiúsculo!). Essa faixa brilhante instigou a imaginação de diferentes povos ao longo da História. Para os egípcios, a faixa era comparada ao Rio Nilo; Já para os chineses recebia o nome de Tien Ho (Rio celestial). 3

4 Mitologia grega Héracles, filho de Zeus com uma mortal, foi levado a tomar leite do seio de Hera, esposa de Zeus, com o fim de se tornar imortal. Hera, ao perceber, empurrou Héracles, e seu leite se derramou por todo o céu, dando origem à faixa esbranquiçada que observamos. Justamente, a chamamos de Via Láctea! A origem da Via Láctea Tintoretto ( ) 4

5 Como é a Galáxia da Via Láctea Toda imagem da Galáxia em sua totalidade é uma concepção artística. Embora estejamos presos dentro da Galáxia não sabendo com certeza como ela é, podemos ter um bom palpite baseado em diferentes tipos de observações. Astronomy pic of the day, 2005 January 4 5

6 Um passo importante... Galileu Galilei com sua luneta em 1609 observou que o caráter nebuloso e esbranquiçado da faixa que se estende no céu é na verdade resultado da união de diversas estrelas que nosso olho não consegue resolver. 6

7 Thomas Wright ( ) Uma teoria original ou nova hipótese do Universo (1750): a aparência da Via Láctea como um efeito óptico devido à nossa imersão no que localmente se aproxima de uma camada de estrelas 7

8 Para Wright, a Via Láctea seria uma fina casca esférica de estrelas. Immanuel Kant ( ) Disco de estrelas em formato de lente rotacionando em torno de seu centro. Outras nebulosas estão distantes; são universos-ilha. 8

9 William & Caroline Herschel (1785) Contagem de estrelas ao longo de 683 linhas de visada com o auxílio de um telescópio. As estrelas estariam distribuídas uniformemente. Via Láctea plana Sol localizado bem próximo ao centro 9

10 O Universo de Jacobus Kapteyn 1922 Distâncias estimadas estatisticamente com base em paralaxes e movimentos próprios de estrelas próximas. Assim como Herschel, não considerou extinção interestelar. Estrelas fracas estariam apenas muito longe. Sol também próximo ao centro. 10

11 Harlow Shapley 1921 Fatos: Aglomerados globulares estão uniformemente localizados acima e abaixo da Via Láctea, e estão concentrados ao longo da constelação de Sagitário. 11

12 Onde erraram? Kapteyn: Via Láctea menor do que é! Observações dentro do disco, onde há forte extinção. Houve grande limitação de distância de visão. Shapley: Via Láctea maior do que é! Erros na curva de calibração período-luminosidade das estrelas variáveis. 12

13 Como determinar distâncias? Método da paralaxe: não é útil para distâncias muito grandes. Estrelas, em estágios subsequentes a sequência principal, variam consideravelmente suas luminosidades ao longo do tempo estrelas variáveis. As estrelas variáveis pulsantes (Cefeidas e RR Lyrae) têm uma relação entre sua luminosidade intrínseca e seu período de variação. 13

14 Como determinar distâncias? A luminosidade intrínseca de um estrela se relaciona com a luminosidade aparente por uma expressão que leva em conta distância e extinção interestelar. Sabendo a luminosidade aparente (medição direta) e observando o período de variação, é possível determinar a luminosidade intrínseca e, portanto, a distância à estrela!! 14

15 Como é nosso modelo atual para a Via Láctea? Disco achatado de estrelas com um bojo central; Sol a 8 kpc do Centro Galáctico; Disco de ~30 kpc de diâmetro e ~1 kpc de grossura na região de localização do Sol. 15

16 Terra; Sistema Solar; Braço de Órion, Via Láctea; Nosso endereço cósmico 16

17 Por que não tiramos uma foto da Via Láctea? De todos os nossos artefatos, o que viajou mais longe de casa foi a Voyager 1, atingindo em 25 de Agosto de 2012 o meio interestelar. Data de lançamento: 5 de Setembro de Ela carrega uma mensagem para até 1 bilhão de anos no futuro... 17

18 NASA 18

19 Por que não tiramos uma foto da Via Láctea? Para tirarmos uma foto da Via Láctea seria razoável estar a cerca de 100 mil anos-luz de distância de seu centro Distância atual da Voyager 1 a Terra: ~ km = 0,0022 anos-luz Acompanhe! 19

20 Mais sobre a Via Láctea Uma galáxia é um largo grupo de estrelas, gás, poeira e matéria escura unidos pela gravidade. Ela pode ter diferentes formatos e tamanhos. Todas as estrelas que vemos à noite pertencem à Via Láctea, uma grande Galáxia espiral. Estima-se que existem nela cerca de 100 bilhões de estrelas. 20

21 A morfologia da Via Láctea foi determinada através de observações em comprimentos de onda longos, como rádio e infravermelho, que podem penetrar a poeira presente no plano da Galáxia. 21

22 Estrutura da Via Láctea Bojo central: Região esférica ~2 kpc de raio que envolve o núcleo Galáctico. Brilho amarelado, estrelas mais antigas. 22

23 Estrutura da Via Láctea Disco Galáctico: Contém, além de estrelas (incluindo o Sol), a matéria interestelar (gás e poeira), matéria prima das estrelas. 23

24 Regiões HII O que mais existe no gás interestelar é hidrogênio, que perto de estrelas quentes e massivas se ioniza, brilhando por fluorescência. Assim são as Regiões HII, nebulosas gasosas de emissão. São regiões de formação estelar. A forte linha de emissão de hidrogênio a nm dá às regiões HII a sua característica cor vermelha. Nebulosa de Órion, região HII 24

25 Aglomerados estelares abertos Estrelas se formam em grupos a partir de grandes nuvens de gás molecular. Após o gás remanescente da formação estelar ser expelido, as estrelas se aglomeram por gravidade. Aglomerados jovens são os aglomerados abertos, nos quais as estrelas se distribuem de maneira irregular. Aglomerados abertos se encontram no disco Aglomerado aberto Caixa de Jóias, da constelação Cruzeiro do Sul Galáctico. 25

26 Observação de outras galáxias Estrelas jovens e brilhantes e nuvens de hidrogênio ionizado (regiões HII): importantes marcadores de braços espirais em outras galáxias espirais. Braços espirais são regiões de formação estelar. Os braços são constituídos do mesmo material do resto do disco, mas com densidade maior, suficiente para o colapso de nuvens de gás. Além disso, são também mais brilhantes. Disco: estrelas jovens e aglomerados abertos. M51: galáxia do redemoinho (espiral) 26

27 O disco Galáctico, uma estrutura achatada, mantém a forma graças à rotação em torno do centro da Galáxia. As estrelas da Galáxia giram ao redor do centro assim como os planetas giram ao redor do sol. Estrelas mais próximas ao centro giram mais rapidamente do que as mais afastadas. O Sol tem uma órbita de período de 225 milhões de anos, com uma velocidade de aproximadamente 220 km/s. 27

28 Os braços e as estrelas não giram da mesma forma. Onde os braços e as estrelas giram com a mesma velocidade é chamado corrotação. Os braços espirais podem ser vistos como um congestionamento de órbitas, e são regiões de formação estelar devido a ligeiras sobre-densidades propagando-se pelo disco! 28

29 Distribuição de poeira no Disco Galáctico A poeira interestelar, feita principalmente de silicatos e grafite, concentra-se em nuvens interestelares, que bloqueiam nossa visão em certas direções do disco. A Janela de Baade é uma área do céu com menos poeira interestelar, que nos permite uma visão melhor do centro Galáctico. Observações do disco em infravermelho são interessantes, pois a poeira é mais transparente a esse tipo de radiação. Astronomy pic of the day, 2003 September 28 29

30 Nessa concepção vemos a estrutura de disco e bojo da Via Láctea baseada em medidas de estrelas quentes e jovens (em vermelho) e nuvens ionizadas de gás hidrogênio (em azul). Perseus Sagittarius Orion Spur Outer Norma Scutum-Centaurus 30

31 Estrutura da Via Láctea Há um Halo Estelar esférico formado por aglomerados globulares e um Halo de Matéria Escura, que provavelmente se estende por no mínimo pc, bem além dos limites do disco. Omega Centauri 47 Tucanae 31

32 Aglomerados estelares globulares Na época de formação da Galáxia, aglomerados globulares (muito grandes) foram formados a partir de gigantes nuvens moleculares. Como têm mais estrelas, são mais compactos e apresentam formato esférico. Halo estelar: estrelas velhas e aglomerados globulares 47 Tucanae Omega Centauri 32

33 33

34 Constata-se que a velocidade de translação das estrelas (incluindo o Sol) ao redor do centro da Galáxia é maior do que deveria, considerando a quantidade de matéria visível. Curva de rotação da Galáxia A discrepância entre o esperado e o observado é explicada através da existência de matéria escura! 34

35 Matéria Escura: do que é feita? Debate anos 80: MACHOs Vs. WIMPs MACHOs (MAssive Compact Halo Objects): Objetos de halo massivo e compacto. Ex.: anãs marrons, planetas como júpiter, estrelas de baixo brilho, anãs brancas, estrelas de nêutrons, buracos negros. WIMPs (Weakly Interacting Massive Particles): partículas massivas interagindo pela força fraca e pela gravitação. Ex.: neutrinos. 35

36 Detecção de um MACHO Lentes gravitacionais: luz é defletida por massa (relatividade geral). Pelo efeito da lente determina-se a massa do MACHO que a ocasiona. Estimando através de observações o número total de MACHOs na Via Láctea, notou-se que não é suficiente para explicar a matéria escura. 36

37 Matéria Escura Deve ser constituída em sua maioria por matéria que interage pouco com a luz e com a matéria comum, de modo que só podemos detectar sua presença através da gravidade WIMPs! 95% da massa da Via Láctea Representação artística do halo de matéria escura da Via Láctea 37

38 38

39 39

40 Campo magnético Galáctico Existe um campo magnético da Galáxia que pode ser determinado, por exemplo, através da polarização da radiação refletida por grãos de poeira alinhados ao campo. A origem do campo magnético ainda não é bem entendida, mas sabe-se que ele segue os braços espirais. A imagem ao lado mostra a interação entre a poeira interestelar na Via Láctea e a estrutura do campo magnético da nossa Galáxia. O campo provavelmente teve papel importante na formação e evolução da Via Láctea. Campo magnético ao longo do plano Galáctico 40

41 Via Láctea agora Há 11 bilhões de anos A Galáxia passou por um período de surto de formação estelar entre onze e sete bilhões de anos atrás. 41

42 A Via Láctea em diferentes comprimentos de onda da luz NASA 42

43 No centro encontra-se um buraco negro com mais de 2 milhões de vezes a massa do Sol, inferido principalmente através da observação de estrelas orbitantes bem próximas ao centro. O centro da Via Láctea APOD 2002 October 18 43

44 O centro da Via Láctea: Buraco negro supermassivo É possível descobrir a massa do buraco negro a partir da velocidade de revolução de uma estrela que o orbita, utilizando a Terceira Lei de Kepler. Movimento das estrelas ao redor do BN: _gggkhvfgw É um dos poucos processos na astronomia que acontecem tão rapidamente que é possível observar, o que mostra que deve ser uma massa muito alta mantendo estas estrelas em órbita. 44

45 Vizinhança galáctica Apenas quatro galáxias podem ser observadas a olho nu. As mais próximas são as Grande e Pequena nuvens de Magalhães, galáxias satélites da Via Láctea (~ anos luz de distância). 45

46 A galáxia de Andrômeda, a maior do Grupo Local, está a 2.5 milhões de anos luz, mas está se aproximando de tal forma que é prevista uma colisão com a Via Láctea em 4 bilhões de anos. É considerada galáxia irmã da Via Láctea, por similaridade. Vizinhança galáctica Milky Way and Andromeda Galaxy collision 46

47 A galáxia do triângulo, terceira maior do Grupo Local (logo após a Via Láctea), é uma galáxia espiral a 3 milhões de anos luz, localizada na direção da constelação do triângulo. Vizinhança galáctica 47

48 Pesquisas recentes A pesquisa revela que o Sol reside permanentemente entre dois dos chamados "braços espirais" da Via Láctea. De acordo com os autores, o Sol jamais cruza os braços espirais, o que poupa todo o Sistema Solar de um evento catastrófico. O Sol fica numa região onde o braço espiral gira com a mesma velocidade que ele (raio de corrotação), de forma que não ultrapassará os braços espirais, e nem será ultrapassado por eles. 48

49 Via Láctea 49

50 Galáxias satélites da Via Láctea 50

51 Grupo Local de galáxias (54 galáxias) 51

52 Aglomerado de Virgem ( galáxias) 52

53 Superaglomerado local 53

54 O Universo observável 54

55 Terra; Sistema Solar; Braço de Órion; Via Láctea; Grupo Local; Aglomerado de Virgem; Superaglomerado Local; Universo. Nosso endereço cósmico 55

56 Muito obrigada! Você encontra essa aula em: Dúvidas: / Próxima aula 02/09: Galáxias I 56

57 Referências Astronomy pic of the day. Disponível em: Acesso em 20 de Agosto de Voyager, NASA. Disponível em: Acesso em 20 de Agosto de The Milky Way. Disponível em: Acesso em 20 de Agosto de Lecture 23: The Milky Way (Richard Pogge). Disponível em: Acesso em 20 de Agosto de Noções de Astronomia e Cosmologia, Aula 10 (Via Láctea). Pieter Westera. Disponível em: Acesso em 20 de Agosto de Galaxy formation: The new Milky Way. Disponível em: Acesso em 20 de Agosto de

58 Referências Morfologia da Via Láctea. Disponível em: Acesso em 20 de Agosto de Nossa Galáxia. Disponível em: Acesso em 20 de Agosto de Estrelas variáveis. Disponível em: Acesso em 20 de Agosto de Introdução à Cosmologia. Disponível em: Acesso em 20 de Agosto de O conteúdo do Universo. Disponível em: Acesso em 20 de Agosto de

59 Referências Braços de galáxias espirais. Disponível em: Acesso em 20 de Agosto de The magnetic field along the galactic plane. Disponível em: _plane. Acesso em 20 de Agosto de Sistema Solar está em 'endereço seguro' na Via Láctea, dizem cientistas brasileiros. Disponível em: Acesso em 20 de Agosto de Map of the Universe. Disponível em: Acesso em 20 de Agosto de Nosso lugar no universo. Disponível em: Acesso em 20 de Agosto de

FSC1057: Introdução à Astrofísica. A Via Láctea. Rogemar A. Riffel

FSC1057: Introdução à Astrofísica. A Via Láctea. Rogemar A. Riffel FSC1057: Introdução à Astrofísica A Via Láctea Rogemar A. Riffel Breve histórico Via Láctea: Caminho esbranquiçado como Leite; Galileo (Sec. XVII): multitude de estrelas; Herschel (XVIII): Sistema achatado

Leia mais

Introdução ao Céu Profundo. Guião para Stellarium

Introdução ao Céu Profundo. Guião para Stellarium Introdução ao Céu Profundo Guião para Stellarium Carlos Brás 14-11-2011 Atividade Céu profundo uma visita guiada. Serão mostrados, nesta visita guiada, alguns dos diferentes tipos objectos do céu profundos

Leia mais

A Via-Láctea. Prof. Fabricio Ferrari Unipampa. adaptado da apresentação The Milky Way, Dr. Helen Bryce,University of Iowa

A Via-Láctea. Prof. Fabricio Ferrari Unipampa. adaptado da apresentação The Milky Way, Dr. Helen Bryce,University of Iowa A Via-Láctea Prof. Fabricio Ferrari Unipampa adaptado da apresentação The Milky Way, Dr. Helen Bryce,University of Iowa Aparência da Via Láctea no céu noturno Imagem de todo o céu em luz visível Nossa

Leia mais

Introdução à astronomia O Sistema Solar

Introdução à astronomia O Sistema Solar Introdução à astronomia O Sistema Solar Introdução a astronomia A Lua A Terra Viver na Terra Introdução a Astronomia Astronomia é a ciência que estuda os astros e os fenômenos celestes. Universo é o conjunto

Leia mais

A Via Láctea Curso de Extensão Universitária Astronomia: Uma Visão Geral 12 a 17 de janeiro de 2004 Histórico Sec. XVII Galileu: descobriu que a Via-Láctea consistia de uma coleção de estrelas. Sec. XVIII/XIX

Leia mais

Astor João Schönell Júnior

Astor João Schönell Júnior Astor João Schönell Júnior As galáxias são classificadas morfologicamente (Hubble Sequence): -Espirais -Elípticas -Irregulares - Galáxias SO As galáxias espirais consistem em um disco com braços espirais

Leia mais

Evolução Estelar e A Via-Láctea

Evolução Estelar e A Via-Láctea Introdução à Astronomia Evolução Estelar e A Via-Láctea Rogério Riffel http://astro.if.ufrgs.br Formação estelar - Estrelas se formam dentro de concentrações relativamente densas de gás e poeira interestelar

Leia mais

O Sistema Solar, a Galáxia e o Universo. Prof Miriani G. Pastoriza Dep de Astronomia, IF

O Sistema Solar, a Galáxia e o Universo. Prof Miriani G. Pastoriza Dep de Astronomia, IF O Sistema Solar, a Galáxia e o Universo Prof Miriani G. Pastoriza Dep de Astronomia, IF O Sistema Solar Matéria do Sis. Solar (%) Sol 99.85 Planetas 0.135 Cometas:0.01 Satélites Meteoróides Meio Interplanetario

Leia mais

Departamento de Astronomia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Departamento de Astronomia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Astronomia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul FIS02010-A - FUNDAMENTOS DE ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA A 3.a PROVA - 2012/1 - Turma C NOME: I.Nas questões de 1 a 20, escolhe a alternativa

Leia mais

a) a inclinação do eixo da Terra em 23º.27 e o seu movimento de translação.

a) a inclinação do eixo da Terra em 23º.27 e o seu movimento de translação. Questão 01) As causas responsáveis pela ocorrência das estações do ano (outono, inverno, primavera e verão) sobre a superfície terrestre são: a) a inclinação do eixo da Terra em 23º.27 e o seu movimento

Leia mais

Ceará e o eclipse que ajudou Einstein

Ceará e o eclipse que ajudou Einstein Ceará e o eclipse que ajudou Einstein Eixo(s) temático(s) Terra e Universo Tema Sistema Solar Conteúdos Sistema Terra-Lua-Sol / eclipses Usos / objetivos Retomada de conhecimentos / avaliação / problematização

Leia mais

Capítulo 8. ESTRELAS : Distâncias e Magnitudes

Capítulo 8. ESTRELAS : Distâncias e Magnitudes Observatórios Virtuais Fundamentos de Astronomia Cap. 8 (Gregorio-Hetem & Jatenco-Pereira Capítulo 8 ESTRELAS : Distâncias e Magnitudes Tendo estudado de que forma as estrelas emitem sua radiação, e em

Leia mais

22-11-2015. As estrelas formamse a partir da contração dos gases e poeiras existentes nas nuvens interestelares

22-11-2015. As estrelas formamse a partir da contração dos gases e poeiras existentes nas nuvens interestelares A Via Láctea e a vida das estrelas 1.3- As estrelas e a sua evolução Pp. 24 a 29 Evolução estelar Nuvens interestelares Estrela Estrelas na sequência principal Gigante vermelha Nebulosa planetária Anã

Leia mais

06-01-2012. Sumário. O Sistema Solar. Principais características dos planetas do Sistema Solar 05/01/2012. 23 e 24

06-01-2012. Sumário. O Sistema Solar. Principais características dos planetas do Sistema Solar 05/01/2012. 23 e 24 Sumário Os planetas do Sistema Solar e as suas principais características. (BI dos Planetas do Sistema Solar). Atividade Prática de Sala de Aula Características dos planetas. Preenchimento de tabelas,

Leia mais

Leis de Kepler. 4. (Epcar (Afa) 2012) A tabela a seguir resume alguns dados sobre dois satélites de Júpiter.

Leis de Kepler. 4. (Epcar (Afa) 2012) A tabela a seguir resume alguns dados sobre dois satélites de Júpiter. Leis de Kepler 1. (Ufpe 01) Um planeta realiza uma órbita elíptica com uma estrela em um dos focos. Em dois meses, o segmento de reta que liga a estrela ao planeta varre uma área A no plano da órbita do

Leia mais

Astronomia Extragaláctica

Astronomia Extragaláctica Astronomia Extragaláctica Domingos Barbosa Grupo de RadioAstronomia Enabling Sciences & Suporting Technologies IT Aveiro 4ª. EAG 2008 1 - Dos objectos: da nossa galáxia á vizinhança 2- Da matéria: dinâmica

Leia mais

Aula 21: Via Láctea. Introdução. Prezados alunos

Aula 21: Via Láctea. Introdução. Prezados alunos Aula 21: Via Láctea Maria de Fátima Oliveira Saraiva, Kepler de Souza Oliveira Filho & Alexei Machado Müller Fotografia com lente olho-de-peixe mostrando a Via Láctea. O centro da Galáxia é a região mais

Leia mais

A Via Láctea e o Universo Local Curso de Iniciação à Astronomia e Observações Astronómicas

A Via Láctea e o Universo Local Curso de Iniciação à Astronomia e Observações Astronómicas A Via Láctea e o Universo Local Curso de Iniciação à Astronomia e Observações Astronómicas Laurindo Sobrinho Grupo de Astronomia da Universidade da Madeira astro@uma.pt Resumo Pretende-se dar uma ideia

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Aula 7 Programação Genética M.e Guylerme Velasco Programação Genética De que modo computadores podem resolver problemas, sem que tenham que ser explicitamente programados para isso?

Leia mais

Resolução Comentada Unesp - 2013-1

Resolução Comentada Unesp - 2013-1 Resolução Comentada Unesp - 2013-1 01 - Em um dia de calmaria, um garoto sobre uma ponte deixa cair, verticalmente e a partir do repouso, uma bola no instante t0 = 0 s. A bola atinge, no instante t4, um

Leia mais

A Astronomia da Antiguidade aos Tempos Modernos

A Astronomia da Antiguidade aos Tempos Modernos A Astronomia da Antiguidade aos Tempos Modernos Introdução à Astronomia Fundamental A renascença chegou na astronomia através dos estudos de Nicolau Copérnico, que propôs um modelo heliocêntrico do Universo

Leia mais

5 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

5 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 5 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da eliminatória regional 14 de Abril de 2010 15:00 Duração máxima 120 minutos Nota: Ler atentamente todas as questões. Existe uma tabela com dados no final

Leia mais

SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO.

SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FÍSICA 2 a Etapa SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Leia atentamente as instruções que se seguem. 1 - Este Caderno de Provas contém seis questões, constituídas de itens e subitens,

Leia mais

Figura 4.1: Diagrama de representação de uma função de 2 variáveis

Figura 4.1: Diagrama de representação de uma função de 2 variáveis 1 4.1 Funções de 2 Variáveis Em Cálculo I trabalhamos com funções de uma variável y = f(x). Agora trabalharemos com funções de várias variáveis. Estas funções aparecem naturalmente na natureza, na economia

Leia mais

Uma estrela-bebê de 10 mil anos

Uma estrela-bebê de 10 mil anos 1 Uma estrela-bebê de 10 mil anos Jane Gregorio-Hetem (IAG/USP) Email: jane@astro.iag.usp.br A versão original deste texto foi divulgada no CD-ROM da 48ª Reunião Anual da SBPC, na qual a conferência Estrelas

Leia mais

5.4 Evolução pós-sp: estrelas pequena massa

5.4 Evolução pós-sp: estrelas pequena massa AST434: C5-31/68 5.4 Evolução pós-sp: estrelas pequena massa O termo estrelas de pequena massa refere-se às estrelas que ocupam a zona inferior direita da Sequência Principal. Devido ao valor da massa

Leia mais

Fundamentos de Astronomia e Astrofísica. Galáxias. Tibério B. Vale. http://astro.if.ufrgs.br/

Fundamentos de Astronomia e Astrofísica. Galáxias. Tibério B. Vale. http://astro.if.ufrgs.br/ Fundamentos de Astronomia e Astrofísica Galáxias Tibério B. Vale http://astro.if.ufrgs.br/ A descoberta das galáxias Kant (1755): hipótese dos "universos-ilha": a Via Láctea é apenas uma galáxia a mais

Leia mais

Aprimorando os Conhecimentos de Mecânica Lista 1 Ordem de Grandeza

Aprimorando os Conhecimentos de Mecânica Lista 1 Ordem de Grandeza Aprimorando os Conhecimentos de Mecânica Lista 1 Ordem de Grandeza 1. Telescópio revela detalhes de nebulosa em formato de 'olho' Uma nova imagem obtida pelo Observatório do Paranal, no Chile, mostra com

Leia mais

As Cores das Estrelas

As Cores das Estrelas 1 As Cores das Estrelas Jane Gregorio-Hetem, Eduardo Brescansin de Amôres, Raquel Yumi Shida (IAG-USP) 1.INTRODUÇÃO O que aprenderei nesta atividade? Você aprenderá como os astrônomos calculam a temperatura

Leia mais

A CONTAGEM DE ESTRELAS COMO TEMA TRANSVERSAL EM ASTRONOMIA

A CONTAGEM DE ESTRELAS COMO TEMA TRANSVERSAL EM ASTRONOMIA I Simpósio Nacional de Educação em Astronomia Rio de Janeiro - 2011 1 A CONTAGEM DE ESTRELAS COMO TEMA TRANSVERSAL EM ASTRONOMIA Lev Vertchenko 1, Tomás de Aquino Silveira 2 1 PUC-Minas/Mestrado em Ensino

Leia mais

Sistema Solar. Sistema de Ensino CNEC. 4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Ciências Nome:

Sistema Solar. Sistema de Ensino CNEC. 4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Ciências Nome: 4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Ciências Nome: Sistema Solar 1 o Mercúrio 5 o Júpiter 2 o Vênus 6 o Saturno 3 o Terra 7 o Urano 4 o Marte 8 o Netuno Com certeza você já deve ter ouvido

Leia mais

5 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

5 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 5 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da eliminatória regional 14 de Abril de 2009 15:00 Duração máxima 120 minutos Nota: Ler atentamente todas as questões. Existe uma tabela com dados no final

Leia mais

Evolução Estelar: Nascimento, vida e morte das estrelas

Evolução Estelar: Nascimento, vida e morte das estrelas Evolução Estelar: Nascimento, vida e morte das estrelas John R. Percy International Astronomical Union Universidad de Toronto, Canada Evolução das estrelas Nebulosa do Anel, uma estrela moribunda. Fonte:

Leia mais

I. Conjunto Elemento Pertinência

I. Conjunto Elemento Pertinência TEORI DOS CONJUNTOS I. Conjunto Elemento Pertinência Conjunto, elemento e pertinência são três noções aceitas sem definição, ou seja, são noções primitivas. idéia de conjunto é praticamente a mesma que

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 6º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 6º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 6º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ Prova elaborada

Leia mais

Thales Cerqueira Mendes

Thales Cerqueira Mendes UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO - UNIVASF PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO MESTRADO NACIONAL PROFISSIONAL EM ENSINO DE FÍSICA Thales Cerqueira Mendes CLASSIFICAÇÃO, CARACTERÍSTICAS,

Leia mais

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM Energia produzida Para a industria eólica é muito importante a discrição da variação da velocidade do vento. Os projetistas de turbinas necessitam da informação para otimizar o desenho de seus geradores,

Leia mais

O Sistema Solar 20/3/2011. Centro Educacional Adventista do Gama CEAG

O Sistema Solar 20/3/2011. Centro Educacional Adventista do Gama CEAG 20/3/2011 Centro Educacional Adventista do Gama CEAG O nosso sistema solar consiste de uma estrela média, a que chamamos o Sol, os planetas Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno

Leia mais

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo)

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo) Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações ELM20704 Eletromagnetismo Professor: Bruno Fontana da Silva 2014-1 Ondas EM

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES 1 1. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS Muitas situações cotidianas podem ser usadas como experimento que dão resultados correspondentes a algum valor, e tais situações

Leia mais

Via Láctea: a nossa galáxia

Via Láctea: a nossa galáxia Introdução à Astronomia AGA210 Via Láctea: a nossa galáxia Fonte: Astronomia e Astrofísica Kepler de Souza Oliveira Filho e Maria de Fátima Oliveira Saraiva http://astro.if.ufrgs.br/index.html Enos Picazzio

Leia mais

9 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

9 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 9 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da eliminatória regional 5 de Março de 2014 15:00 (Continente e Madeira) / 14:00 (Açores) Duração máxima 120 minutos Notas: Leia atentamente todas as questões.

Leia mais

UNIDADE VI ASTROFÍSICA GALÁCTICA E EXTRAGALÁCTICA

UNIDADE VI ASTROFÍSICA GALÁCTICA E EXTRAGALÁCTICA UNIDADE VI ASTROFÍSICA GALÁCTICA E EXTRAGALÁCTICA AULA 26 A VIA LÁCTEA OBJETIVOS: Ao final desta aula, o aluno deverá: conhecer a constituição e a estrutura da Via Láctea; ter noções sobre a extinção interestelar

Leia mais

COLÉGIO KENNEDY REDE PITÁGORAS

COLÉGIO KENNEDY REDE PITÁGORAS PLANO DE ESTUDO DE CIÊNCIAS 2ª ETAPA 2º ANO EFII Dizem que é uma estrela de quinta grandeza. Mas, quando brilha aqui na Terra, Todos concordam: Sian, Roberto Angelo. Algumas histórias do céu- SP: Paulus,

Leia mais

Formação estelar e Estágios finais da evolução estelar

Formação estelar e Estágios finais da evolução estelar Elementos de Astronomia Formação estelar e Estágios finais da evolução estelar Rogemar A. Riffel Formação estelar - Estrelas se formam dentro de concentrações relativamente densas de gás e poeira interestelar

Leia mais

yarnmaster depuração óptica do fio

yarnmaster depuração óptica do fio Masters in Textile textile Quality Control Masters in textile Quality Control yarnmaster facts yarnmaster depuração óptica do fio 045910/006p Avaliação de fios e superfícies Até a presente data, a qualidade

Leia mais

Abril Educação Fontes de energia, calor e temperatura Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota:

Abril Educação Fontes de energia, calor e temperatura Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Abril Educação Fontes de energia, calor e temperatura Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Questão 1 Como podemos relacionar o calor, a agitação térmica e o equilíbrio térmico? Questão 2 O

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ UNIFAP PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD DEPARTAMENTO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS-DCET CURSO DE FÍSICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ UNIFAP PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD DEPARTAMENTO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS-DCET CURSO DE FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ UNIFAP PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD DEPARTAMENTO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS-DCET CURSO DE FÍSICA Disciplina: Física Básica III Prof. Dr. Robert R.

Leia mais

Dureza Rockwell. No início do século XX houve muitos progressos. Nossa aula. Em que consiste o ensaio Rockwell. no campo da determinação da dureza.

Dureza Rockwell. No início do século XX houve muitos progressos. Nossa aula. Em que consiste o ensaio Rockwell. no campo da determinação da dureza. A UU L AL A Dureza Rockwell No início do século XX houve muitos progressos no campo da determinação da dureza. Introdução Em 1922, Rockwell desenvolveu um método de ensaio de dureza que utilizava um sistema

Leia mais

Formação do Sistema Solar

Formação do Sistema Solar Formação do Sistema Solar A Terra é um pequeno planeta do Sistema Solar; o local do Universo onde teve a sua origem e o seu desenvolvimento. Com a forma aproximada de uma esfera achatada nos pólos e com

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática

Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática Disciplina: Álgebra Linear Professor: André Luiz Galdino Aluno(a): 4 a Lista de Exercícios 1. Podemos entender transformações lineares

Leia mais

MÓDULO 2 Topologias de Redes

MÓDULO 2 Topologias de Redes MÓDULO 2 Topologias de Redes As redes de computadores de modo geral estão presentes em nosso dia adia, estamos tão acostumados a utilizá las que não nos damos conta da sofisticação e complexidade da estrutura,

Leia mais

A VIA LÁCTEA, NOSSA GALÁXIA

A VIA LÁCTEA, NOSSA GALÁXIA A VIA LÁCTEA, NOSSA GALÁXIA A Via Láctea é uma faixa de luz tênue e esbranquiçada que percorre todo o céu, formando um anel à nossa volta. É conhecida desde a antiguidade. Somente com o uso do telescópio

Leia mais

Dois milhões e meio de anos luz!

Dois milhões e meio de anos luz! Dois milhões e meio de anos luz! Laurindo Sobrinho Santana, Qualidade de Vida 10 de julho de 2015 1 Plutão Distância à Terra (07 de julho de 2015 ): Imagem obtida pelo telescópio espacial Hubble (HST)

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL - CIÊNCIAS 9ºANO- UNIDADE 3 - CAPÍTULO 1

ENSINO FUNDAMENTAL - CIÊNCIAS 9ºANO- UNIDADE 3 - CAPÍTULO 1 ENSINO FUNDAMENTAL - CIÊNCIAS 9ºANO- UNIDADE 3 - CAPÍTULO 1 questão 01. O que é Astrofísica? questão 02. O que são constelações? questão 03. Como era o calendário Lunar? questão 04. Qual era diferença

Leia mais

Observando embalagens

Observando embalagens Observando embalagens A UUL AL A O leite integral é vendido em caixas de papelão laminado por dentro. Essas embalagens têm a forma de um paralelepípedo retângulo e a indicação de que contêm 1000 ml de

Leia mais

INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA SANDRO FERNANDES

INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA SANDRO FERNANDES INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA SANDRO FERNANDES O que é a Astronomia? É a ciência que estuda o universo, numa tentativa de perceber a sua estrutura e evolução. Histórico É a ciência mais antiga. Os registros

Leia mais

Escola E. B. 2º e 3º ciclos do Paul. Trabalho elaborado por: Diana Vicente nº 9-7ºB No âmbito da disciplina de Ciências Naturais

Escola E. B. 2º e 3º ciclos do Paul. Trabalho elaborado por: Diana Vicente nº 9-7ºB No âmbito da disciplina de Ciências Naturais Escola E. B. 2º e 3º ciclos do Paul Trabalho elaborado por: Diana Vicente nº 9-7ºB No âmbito da disciplina de Ciências Naturais Introdução Formação do sistema solar Constituição * Sol * Os planetas * Os

Leia mais

Adriana da Silva Santi Coord. Pedagógica de Matemática SMED - Abril/2015

Adriana da Silva Santi Coord. Pedagógica de Matemática SMED - Abril/2015 GEOMETRIA Adriana da Silva Santi Coord. Pedagógica de Matemática SMED - Abril/2015 O MATERIAL COMO SUPORTE DO PENSAMENTO Muita gente usa o material na sala de aula como se a Geometria estivesse no material.

Leia mais

Probabilidade. Luiz Carlos Terra

Probabilidade. Luiz Carlos Terra Luiz Carlos Terra Nesta aula, você conhecerá os conceitos básicos de probabilidade que é a base de toda inferência estatística, ou seja, a estimativa de parâmetros populacionais com base em dados amostrais.

Leia mais

Módulo de Princípios Básicos de Contagem. Segundo ano

Módulo de Princípios Básicos de Contagem. Segundo ano Módulo de Princípios Básicos de Contagem Combinação Segundo ano Combinação 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. Numa sala há 6 pessoas e cada uma cumprimenta todas as outras pessoas com um único aperto

Leia mais

Semiologia Cardiivascular. Pulso Jugular Venoso. por Cássio Martins

Semiologia Cardiivascular. Pulso Jugular Venoso. por Cássio Martins Semiologia Cardiivascular Pulso Jugular Venoso por Cássio Martins Introdução Pulso venoso é a onda de volume, expressa clinicamente na veia jugular, que representa o retorno venoso para o coração direito.

Leia mais

Aula 5. Uma partícula evolui na reta. A trajetória é uma função que dá a sua posição em função do tempo:

Aula 5. Uma partícula evolui na reta. A trajetória é uma função que dá a sua posição em função do tempo: Aula 5 5. Funções O conceito de função será o principal assunto tratado neste curso. Neste capítulo daremos algumas definições elementares, e consideraremos algumas das funções mais usadas na prática,

Leia mais

A S T R O F Í S I C A. E X T R A G A L Á C T I C A 2004 Eventos de Raios Gama

A S T R O F Í S I C A. E X T R A G A L Á C T I C A 2004 Eventos de Raios Gama A S T R O F Í S I C A E X T R A G A L Á C T I C A 2004 Eventos de Raios Gama Gamma-ray Bursts Um dos primeiros eventos em raios gama detectado pelo satélite militar Vela, que foi lançado para monitorar

Leia mais

Unidade 1: O Computador

Unidade 1: O Computador Unidade : O Computador.3 Arquitetura básica de um computador O computador é uma máquina que processa informações. É formado por um conjunto de componentes físicos (dispositivos mecânicos, magnéticos, elétricos

Leia mais

Expansão além. do Sistema Solar. Herschel, Laplace e Halley. Karenn Liège

Expansão além. do Sistema Solar. Herschel, Laplace e Halley. Karenn Liège Expansão além do Sistema Solar Herschel, Laplace e Halley Karenn Liège William Herschel Por volta de 1766, começou a estudar seriamente astronomia e matemática. Em 1781, mais precisamente no dia 13 de

Leia mais

Via Láctea, a Nossa Galáxia

Via Láctea, a Nossa Galáxia *UXSR GH $VWURQRPLD GD 8QLYHUVLGDGH GD 0DGHLUD Via Láctea, a Nossa Galáxia Laurindo Sobrinho Semana da Astronomia 24 de Julho de 2001 Via Láctea Se olharmos para o Céu numa noite de Verão limpa e escura

Leia mais

Astrofotografia: técnicas e aplicações

Astrofotografia: técnicas e aplicações SCIENTIA PLENA VOL. 5, NUM. 11 2009 www.scientiaplena.org.br Astrofotografia: técnicas e aplicações T. A. A. Barreto & G. M. A. Almeida Departamento de Física, Universidade Federal de Sergipe, 49100-000,

Leia mais

Cosmologia: a estrutura do nosso universo. MSc Rodrigo Nemmen FIS2207 Fundamentos de Astronomia Dez. 2006

Cosmologia: a estrutura do nosso universo. MSc Rodrigo Nemmen FIS2207 Fundamentos de Astronomia Dez. 2006 Cosmologia: a estrutura do nosso universo MSc Rodrigo Nemmen FIS2207 Fundamentos de Astronomia Dez. 2006 Qual o modelo cosmológico padrão atual para a evolução do universo? Evolução e composição do universo

Leia mais

Laurindo Sobrinho 26 de janeiro de 2013

Laurindo Sobrinho 26 de janeiro de 2013 Galáxias Laurindo Sobrinho 26 de janeiro de 2013 Tony Hallas http://apod.nasa.gov/apod/ap090716.html 1 No início do século XX uma das questões em aberto na Astronomia estava relacionada com a natureza

Leia mais

Sistemática dos seres vivos

Sistemática dos seres vivos Sistemática dos seres vivos O mundo vivo é constituído por uma enorme variedade de organismos. Para estudar e compreender tamanha variedade, idd foi necessário agrupar os organismos de acordo com as suas

Leia mais

Atividade de revisão do 1º semestre de 2009 e autoavaliação de recuperação

Atividade de revisão do 1º semestre de 2009 e autoavaliação de recuperação Física Atividade 3 os anos Glorinha ago/09 Nome: Nº: Turma: Atividade de revisão do 1º semestre de 2009 e autoavaliação de recuperação Essa atividade tem o objetivo de revisar alguns conceitos estudados

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL - CIÊNCIAS 6ºANO- UNIDADE 3 - CAPÍTULO 1

ENSINO FUNDAMENTAL - CIÊNCIAS 6ºANO- UNIDADE 3 - CAPÍTULO 1 ENSINO FUNDAMENTAL - CIÊNCIAS 6ºANO- UNIDADE 3 - CAPÍTULO 1 Questão 206. Quando observamos o planeta Terra do espaço sideral, vemos que sua superfície contém grandes áreas com água, os oceanos, e porções

Leia mais

Caminho da comida. Introdução. Materiais Necessários

Caminho da comida. Introdução. Materiais Necessários Intro 01 Introdução Os platelmintos são vermes achatados interessantes e semelhantes aos seres humanos em alguns aspectos. Um deles é a presença do sistema digestório. Mas, diferente do nosso, o sistema

Leia mais

Aula 2 Sistemas de Coordenadas & Projeções Cartográficas. Flávia F. Feitosa

Aula 2 Sistemas de Coordenadas & Projeções Cartográficas. Flávia F. Feitosa Aula 2 Sistemas de Coordenadas & Projeções Cartográficas Flávia F. Feitosa Disciplina PGT 035 Geoprocessamento Aplicado ao Planejamento e Gestão do Território Junho de 2015 Dados Espaciais são Especiais!

Leia mais

15 O sistema solar e seus planetas

15 O sistema solar e seus planetas A U A UL LA Atenção O sistema solar e seus planetas Leia com atenção as notícias abaixo, que apareceram em jornais de diferentes épocas. ANO DE 1781 CIENTISTAS DESCOBREM NOVO PLANETA De há quase 2.000

Leia mais

SISTEMA SOLAR TERRA, SOL E LUA

SISTEMA SOLAR TERRA, SOL E LUA SISTEMA SOLAR TERRA, SOL E LUA Apresentado por Thays Barreto Março de 2014 TERRA TERRA Terceiro planeta do Sistema Solar, pela ordem de afastamento do Sol; Diâmetro equatorial: 12.756 Km; Diâmetro polar:

Leia mais

I Olimpíada Brasileira de Astronomia Brasil, 22 de agosto de 1998. Nível 1 GABARITO OFICIAL

I Olimpíada Brasileira de Astronomia Brasil, 22 de agosto de 1998. Nível 1 GABARITO OFICIAL I Olimpíada Brasileira de Astronomia Brasil, 22 de agosto de 1998. Nível 1 GABARITO OFICIAL Questão 1 a) (VALOR: 0,2 pts) Quais os planetas do Sistema Solar que têm sistema de anéis? R: Saturno, Júpiter,

Leia mais

Observatórios Virtuais Fundamentos de Astronomia Cap. 14 (C. Oliveira & V.Jatenco-Pereira) Capítulo 14 O MEIO INTERESTELAR

Observatórios Virtuais Fundamentos de Astronomia Cap. 14 (C. Oliveira & V.Jatenco-Pereira) Capítulo 14 O MEIO INTERESTELAR 150 Capítulo 14 O MEIO INTERESTELAR Nós dedicaremos esse capítulo ao estudo do meio entre as estrelas ou meio interestelar, usualmente rico em gás, poeira e outros materiais, sendo um local prolífico para

Leia mais

Movimento Annual do Sol, Fases da Lua e Eclipses

Movimento Annual do Sol, Fases da Lua e Eclipses Movimento Annual do Sol, Fases da Lua e Eclipses FIS02010 Professora Ana Chies Santos IF/UFRGS https://anachiessantos.wordpress.com/ensino/fis02010/ Facebook #AstroUFRGS Relembrando... Sistemas de Coordenadas

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Estrelas. Prof. Tibério B. Vale

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Estrelas. Prof. Tibério B. Vale Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Estrelas Prof. Tibério B. Vale Propriedades Estrelas são esferas autogravitantes de gás ionizado, cuja fonte de

Leia mais

Universidade da Madeira Estudo do Meio Físico-Natural I Astronomia Problemas propostos

Universidade da Madeira Estudo do Meio Físico-Natural I Astronomia Problemas propostos Universidade da Madeira Estudo do Meio Físico-Natural I Astronomia Problemas propostos J. L. G. Sobrinho 1,2 1 Centro de Ciências Exactas e da Engenharia, Universidade da Madeira 2 Grupo de Astronomia

Leia mais

INTERVENÇÃO. Jogo da Memória sobre O Sistema Solar

INTERVENÇÃO. Jogo da Memória sobre O Sistema Solar INTERVENÇÃO Jogo da Memória sobre O Sistema Solar Autor: Cassiano Santos Rodrigues Plano de Intervenção CONTEXTUALIZAÇÃO O sistema solar é um conjunto de planetas, asteroides e cometas que giram ao redor

Leia mais

Capítulo 5 Distribuição de Energia e Linhas Espectrais

Capítulo 5 Distribuição de Energia e Linhas Espectrais Capítulo 5 Distribuição de Energia e Linhas Espectrais As transições atômicas individuais (das quais falaremos mais adiante) são responsáveis pela produção de linhas espectrais. O alargamento das linhas

Leia mais

A Terra em Realidade Aumentada

A Terra em Realidade Aumentada A Terra em Realidade Aumentada www.constellatius.com Edmilson Souza Barreto Simone de Oliveira Tenório A Terra em Realidade Aumentada Edmilson Souza Barreto Simone de Oliveira Tenório Livro com aplicação

Leia mais

Calculando distâncias sem medir

Calculando distâncias sem medir cesse: http://fuvestibular.com.br/ alculando distâncias sem medir UUL L No campo ocorrem freqüentemente problemas com medidas que não podemos resolver diretamente com ajuda da trena. Por exemplo: em uma

Leia mais

UNIDADE 2: ASTRONOMIA

UNIDADE 2: ASTRONOMIA UNIDADE 2: ASTRONOMIA ARISTÓTELES (384-322 a.c.) Afirmou que a Terra era redonda devido à sombra esférica deixada por ela durante o eclipse lunar. ERATÓSTENES (273-194 a.c.) Mediu a circunferência da Terra

Leia mais

www.interaulaclube.com.br

www.interaulaclube.com.br A UU L AL A O mar Observe atentamente a figura abaixo. Uma olhada mais despreocupada para o desenho pode dar a impressão de que estamos diante de uma região desértica na superfície da Terra. Mas, prestando

Leia mais

Escola Secundária de José Saramago FQA 10º ano Marília Peres. resto do Universo também

Escola Secundária de José Saramago FQA 10º ano Marília Peres. resto do Universo também Escola Secundária de José Saramago FQA 10º ano Marília Peres Nós somos Química e o Nós somos Química e o resto do Universo também 1 Introdução «A coisa mais incompreensível acerca do nosso Universo é que

Leia mais

GUIA DE DIGITALIZAÇÃO ÓTIMA

GUIA DE DIGITALIZAÇÃO ÓTIMA Condições para obter os melhores resultados de digitalização O processo de digitalização é afetado por fatores ambientais, pela configuração e calibração do digitalizador, bem como pelo objeto a digitalizar.

Leia mais

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica Num condutor metálico em equilíbrio eletrostático, o movimento dos elétrons livres é desordenado. Em destaque, a representação de

Leia mais

Modelagem simultânea do óptico e raios X de CP Tuc

Modelagem simultânea do óptico e raios X de CP Tuc Modelagem simultânea do óptico e raios X de CP Tuc Karleyne M. G. Silva C. V. Rodrigues (Orientadora), J. E. R. Costa, C. A. de Souza, D. Cieslinski e G. R. Hickel Resumo Polares são uma subclasse de variáveis

Leia mais

As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano.

As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano. PROFESSORA NAIANE As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano. A este movimento dá-se o nome de movimento

Leia mais

Técnicas de Contagem I II III IV V VI

Técnicas de Contagem I II III IV V VI Técnicas de Contagem Exemplo Para a Copa do Mundo 24 países são divididos em seis grupos, com 4 países cada um. Supondo que a escolha do grupo de cada país é feita ao acaso, calcular a probabilidade de

Leia mais

Evolução das estrelas

Evolução das estrelas John Percy International Astronomical Union, Universidade de Toronto (Canadá). Resumo Este artigo trata sobre as estrelas e a evolução estelar, informações que podem ser úteis aos professores de Física

Leia mais

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau Alunos: Nota: 1-2 - Data: Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau 1.1 Objetivo O objetivo deste experimento é mostrar como se obtém o modelo matemático de um sistema através

Leia mais

[Escolher a data] SISTEMA SOLAR. Cometas

[Escolher a data] SISTEMA SOLAR. Cometas Cometas São corpos celestes rochosos de pequenas dimensões, reduzida massa e órbitas elípticas muito excêntricas. Existem cometas de curto período (com períodos de translação inferiores a 700 anos) e de

Leia mais

FERRAMENTAS DA QUALIDADE FOLHA DE VERIFICAÇÃO

FERRAMENTAS DA QUALIDADE FOLHA DE VERIFICAÇÃO FERRAMENTAS DA QUALIDADE FOLHA DE VERIFICAÇÃO 1 A Folha de Verificação é utilizada para permitir que um grupo registre e compile sistematicamente dados de fontes com experiência na área (históricos), ou

Leia mais

Atividade: Uma Viagem pelo Céu Autores: Laerte Sodré Jr., Raquel Y. Shida, Jane Gregorio-Hetem (IAG/USP)

Atividade: Uma Viagem pelo Céu Autores: Laerte Sodré Jr., Raquel Y. Shida, Jane Gregorio-Hetem (IAG/USP) Autores: Laerte Sodré Jr., Raquel Y. Shida, Jane Gregorio-Hetem (IAG/USP) Objetivo: Esta atividade, elaborada para o programa "Telescópios na Escola", é indicada para quem nunca observou antes com um telescópio

Leia mais

Tomar nota das medidas abaixo utilizando régua ou a fita métrica:

Tomar nota das medidas abaixo utilizando régua ou a fita métrica: O NÚMERO DE OURO Introdução Certas formas capturam nosso olhar e mexem com nossos sentidos bem mais do que outras e, mesmo que não saibamos a princípio o que as diferenciam, temos uma sensação de harmonia,

Leia mais