SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO, CULTURA E ESPORTE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO, CULTURA E ESPORTE"

Transcrição

1

2 GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO, CULTURA E ESPORTE GILMAR KNAESEL PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA ANITA PIRES O QUE É SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURA CARTILHA PUBLICADA E DISTRIBUIDA GRATUITAMENTE PELA FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA EM PARCERIA COM A FEDERAÇÃO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS /2010 ORGANIZAÇÃO EUGENIO LACERDA COORDENADOR DO NÚCLEO DE PROJETOS DA FCC REVISÃO KARLA FRANCIELE DA FONSECA GERENTE DE PATRIMÔNIO CULTURAL DA FCC TIRAGEM CAPA E FOTO AYRTON CRUZ OBRA FOTOGRAFADA O EQUILIBRISTA - PAULO DE SIQUEIRA-2001

3 APRESENTAÇÃO As políticas culturais, com o viés do público que pertence ao coletivo, são um compromisso que transcende os limites da pasta de cultura dos governos e deve envolver a sociedade civil organizada, o setor privado, universidades. A criação do Sistema Nacional de Cultura, que articula os três níveis de gestão pública da área Federal, Estadual e Municipal, é hoje o grande debate nacional, e com certeza garantirá políticas continuadas de inclusão cultural e social. Para que esse marco histórico se concretize, precisamos reconhecer a importância da cultura como instrumento de cidadania e democracia, como motor gerador de riqueza, que transforma o produto da criatividade humana em bem estar social e garantia da paz. Além deste reconhecimento é preciso criar estratégias, processos e mecanismos que viabilizem sua implementação. Esta cartilha "O QUE É SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURA" é uma ferramenta destinada aos que fazem cultura em Santa Catarina, e poderá ser usada para apoiar o debate publico, contribuir para a implantação dos Sistemas Municipais, subsidiar o Sistema Estadual de Cultura e finalmente, integrá-los ao Sistema Nacional de Cultura. Assim, trabalharemos todos pelo objetivo último da política cultural, que é prover às pessoas a possibilidade de contribuir não apenas para seu próprio bem estar, mas para a riqueza cultural e material do mundo. Dep. Gilmar Knaesel Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte Anita Pires Presidente da Fundação Catarinense de Cultura

4

5 SUMÁRIO 1. O QUE É SISTEMA NACIONAL DE CULTURA Princípios do Sistema Nacional de Cultura 1.2 Objetivos do Sistema Nacional de Cultura 1.3 Estrutura do Sistema Nacional de Cultura 1.4 Elementos Contitutivos do Sistema Nacional de Cultura 1.5 Estratégias de Institucionalização do Sistema Nacional de Cultura 1.6 Quadro atual e ações no âmbito do Estado de Santa Catarina 2. O QUE É SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURA Conselho Municipal de Cultura 2.2 Órgão Oficial de Cultura Secretaria de Cultura 2.3 Sistemas Setoriais de Cultura 2.4 Conferência Municipal de Cultura 2.5 Plano Municipal de Cultura 2.6 Fundo Municipal de Cultura 2.7 Programa de Formação e Qualificação em Cultura 2.8 Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2.9 Fundo Municipal de Cultura 3. MODELOS PARA IMPLANTAÇÃO Minuta de Referência para Criação do Sistema Municipal de Cultura 3.2 Minuta de Lei de Criação de Secretaria de Cultura 3.3 Minuta de Regimento de Secretaria de Cultura 3.4 Minuta de Regimento de Conselho Municipal de Cultura 3.5 Minuta de Regulamento do Fundo Municipal de Cultura 3.6 Minuta de Regimento de Conselho Municipal de Cultura

6

7 1. O QUE É O SISTEMA NACIONAL DE CULTURA? Pode-se dizer que a política cultural, comparada a outras políticas públicas, como saúde e educação, ainda está na infância, no que se refere à estrutura institucional, formação técnica de gestores, legislação complementar e existência de uma base de dados e indicadores que possibilita o planejamento de longo prazo. Essa situação pode ser atribuída, em parte, a uma indefinição a respeito do papel do Estado na gestão da Cultura. Qual a função e o espaço de atuação do poder público? Como ele pode agir garantindo ao mesmo tempo a liberdade de criação e o pleno exercício dos direitos culturais? A resposta a estas questões deve ter como ponto de partida a compreensão de que a cultura é um direito básico dos cidadãos e um importante vetor de desenvolvimento. Por isso deve ser tratada como área estratégica. Cabe ao Estado, sem dirigismo e interferência nos processos criativos, e com ampla participação da sociedade, assumir seu papel no planejamento e fomento das atividades culturais, na preservação e valorização do patrimônio cultural e no estabelecimento de marcos regulatórios para a economia da cultura. A atuação do Estado não substitui o papel do setor privado, com o qual deve, sempre que possível, atuar em parceria e buscar a complementaridade das ações. No entanto, cabem ao Estado responsabilidades intransferíveis, como garantir o acesso universal aos bens e serviços culturais e proteger e promover a diversidade cultural, com ênfase nas referências culturais minoritárias e nas que estão sob ameaça de extinção. Desde a promulgação da Constituição, o Estado brasileiro, a fim de tornar efetivo o princípio da cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (art. 23 da CF/88), vem desenvolvendo esforços no sentido de fortalecer as políticas públicas, por meio da organização de Sistemas que vinculam as ações dos distintos entes federados. A concretização do federalismo cooperativo constitui uma aposta estratégica frente à escassez de recursos públicos, a diferenciada capacidade gerencial e fiscal dos entes federados e as profundas desigualdades sócio-econômicas regionais. 7

8 A experiência da organização sistêmica demonstrou que o estabelecimento de princípios e diretrizes comuns, a divisão de atribuições e responsabilidades, a montagem de um esquema de repasse de recursos e a criação de instâncias de controle social asseguram maior efetividade e continuidade das políticas públicas. Esses são os objetivos pretendidos pelo Sistema Nacional de Cultura (SNC). É importante ressaltar que já está em tramitação no Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional que institui o Sistema Nacional de Cultura (PEC nº 416/2005), bem como outras propostas de emendas e projetos de leis diretamente relacionados, tais como a PEC nº 150/2003, que destina recursos à cultura com vinculação orçamentária, a PEC nº 236/2008, que propõe a inserção da cultura no rol dos direitos sociais (art. 6º da CF/88) e os projetos de lei que instituem o Plano Nacional de Cultura e o Programa de Fomento e Incentivo à Cultura (Profic). Essa pauta fortalece a necessidade de se institucionalizar com urgência o SNC, a fim de organizar as políticas culturais, combinando o respeito à autonomia dos entes com a necessária interdependência e cooperação. 1.1 Princípios do Sistema Nacional de Cultura Os princípios orientam a conduta dos entes federados e da sociedade civil nas suas relações como parceiros e responsáveis pelo funcionamento do SNC. São princípios do SNC: Diversidade das expressões culturais; Universalização do acesso aos bens e serviços culturais; Fomento à produção, difusão e circulação de conhecimento e bens culturais; Cooperação entre os entes federados, os agentes públicos e privados atuantes na área cultural; Integração e interação na execução das políticas, programas, projetos e ações desenvolvidas; Complementaridade nos papéis dos agentes culturais; Transversalidade das políticas culturais; Autonomia dos entes federados e das instituições da sociedade civil; 8

9 Transparência e compartilhamento das informações; Democratização dos processos decisórios com participação e controle social; Descentralização articulada e pactuada da gestão, dos recursos e das ações. 1.2 Objetivos do Sistema Nacional de Cultura Formular e implantar políticas públicas de cultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da federação e a sociedade civil, promovendo o desenvolvimento - humano, social e econômico - com pleno exercício dos direitos culturais e acesso aos bens e serviços culturais; Estabelecer um processo democrático de participação na gestão das políticas e dos recursos públicos na área cultural; Articular e implementar políticas públicas que promovam a interação da cultura com as demais áreas sociais, destacando seu papel estratégico no processo de desenvolvimento; Promover o intercâmbio entre os entes federados para a formação, capacitação e circulação de bens e serviços culturais, viabilizando a cooperação técnica entre estes; Criar instrumentos de gestão para acompanhamento e avaliação das políticas públicas de cultura desenvolvidas no âmbito do Sistema Nacional de Cultura; Estabelecer parcerias entre os setores público e privado nas áreas de gestão e de promoção da cultura. 1.3 Estrutura do Sistema Nacional de Cultura O Sistema Nacional de Cultura é um modelo de gestão e promoção conjunta de políticas públicas de cultura, pactuadas entre os entes da federação e a sociedade civil, que tem como órgão gestor e coordenador o Ministério da Cultura em âmbito nacional, as secretarias estaduais/distrital e municipais de cultura ou equivalentes em seu âmbito de atuação configurando desse modo, a direção em cada esfera de governo. Trata-se, portanto, de um novo paradigma de gestão pública da cultura no Brasil, que 9

10 tem como essência a coordenação e cooperação intergovernamental com vistas à obtenção de economicidade, eficiência, eficácia, eqüidade e efetividade na aplicação dos recursos públicos. O SNC é integrado pelos sistemas municipais, estaduais e distrital de cultura, e pelos sistemas setoriais, que foram e serão criados. Dentro desta concepção, o Acordo de Cooperação Federativa, a ser pactuado entre União, Estados e Municípios, prevê que nos Planos de Trabalho as particularidades locais sejam consideradas e estabelece um período de transição (até o final de 2011) para a criação dos principais elementos do Sistema ou a readequação os que já existem, nas respectivas esferas governamentais. 1.4 Elementos constitutivos do Sistema Nacional de Cultura A implementação do SNC deve promover, nas três esferas de Governo, a instituição de: Órgãos Gestores da Cultura Conselhos de Política Cultural Conferências de Cultura Fundos de Fomento à Cultura Planos de Cultura Sistemas Setoriais de Cultura Sistemas de Informações e Indicadores Culturais Comissões Intergestores Tripartites e Bipartites 1.5 Estratégias de institucionalização do Sistema Nacional de Cultura A base institucional do Sistema Nacional de Cultura há muito vem sendo implementada, no âmbito de todas as instâncias federativas. Foram criados Órgãos específicos para gestão da política cultural, Conselhos de Política Cultural, Fundos de Financiamento da Cultura e Sistemas Setoriais (museus, bibliotecas, arquivos, informação, etc.); Conferências de Cultura foram realizadas, Planos de Cultura foram elaborados e encontram-se em tramitação nos Legislativos. No entanto, estas 10

11 iniciativas não foram articuladas dentro de uma estratégia comum, especialmente no que trata da inter-relação entre os componentes do Sistema, seja no âmbito de cada ente federado, seja entre eles. É necessário definir a concepção, a estrutura e os meios de institucionalização do Sistema Nacional de Cultura, programando a sua implementação a partir de uma estratégia comum, definida e assumida conjuntamente pelos agentes públicos e privados comprometidos com este modelo de gestão. Nesse momento, implantar o Sistema Nacional de Cultura representa a grande oportunidade de institucionalizar a política nacional de cultura como política de Estado, assegurando a sua continuidade. Apesar de complexa e difícil, esta é uma tarefa possível, pois, além da vontade política dos governantes e da sociedade ela tem amparo legal, já que é um dispositivo da Constituição Federal a União estabelecer normas gerais em matéria de políticas públicas compartilhadas entre os entes da federação. O processo de implementação do Sistema Nacional de Cultura deve ter como características determinantes a progressividade e a continuidade. Assim sendo, como o foram os demais sistemas, os seus componentes e as suas instâncias de articulação, pactuação e deliberação serão implementados gradualmente e seguindo ritmos diferentes nos diversos Estados e Municípios do país. O mais importante é que não haja descontinuidade nesse processo e que, mesmo tendo particularidades locais, o que é desejável, os Sistemas Estaduais e Municipais mantenham uma base comum, que constitui o elemento estático da sua estrutura e que estabelece os vínculos e conexões com os outros componentes do SNC. Aqueles Estados e Municípios que avançarem mais rapidamente na implementação, além de fortalecerem o SNC, servirão de exemplo e estímulo, devendo compartilhar as suas experiências com os demais. Apesar do entendimento de que o Sistema Nacional de Cultura já está juridicamente instituído pela Constituição Federal, é imprescindível o seu reforço com a explicitação do seu perfil, princípios, constituição e forma de funcionamento através de diversos instrumentos legais: Emenda Constitucional, Lei Complementar ou Ordinária, Decretos e Portarias do Poder Executivo. Para tanto, definidos o conceito e a estrutura do Sistema Nacional de Cultura, deve-se elaborar imediatamente os diversos 11

12 instrumentos legais para a sua devida aprovação e implementação pelos Poderes Legislativo e Executivo. A institucionalização do SNC deverá ter como instrumento legal de maior força jurídica e política a sua inserção na Constituição Federal, através de Emenda Constitucional, neste sentido é fundamental a aprovação da PEC Nº 416/2005. Por sua natureza, de abordagem geral e muito sintética, é necessário além da Emenda Constitucional, ser também aprovada uma Lei Complementar ou Ordinária que defina a estrutura e detalhe o funcionamento do Sistema Nacional de Cultura. Com a garantia jurídico-política assegurada com a aprovação da PEC, o melhor caminho é o da Lei Ordinária, de mais fácil e rápida aprovação no Congresso Nacional e a seguir os Decretos e Portarias normatizando e detalhando os procedimentos. No entanto, esse processo institucional deve iniciar imediatamente com a assinatura do Acordo de Cooperação Federativa, que já define os compromissos dos entes federados para a construção do Sistema Nacional de Cultura. 1.6 Quadro atual e ações no âmbito do Estado de Santa Catarina No âmbito estadual, a Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte, tem executado, junto a Fundação Catarinense de Cultura, ações de estruturação do setor ao longo dos últimos anos, requerendo em geral ajustes e um progressivo alinhamento aos elementos constitutivos do Acordo Federativo que implantará o SNC. São elas: Órgão Gestor da Cultura criada por lei em 1979, a Fundação Catarinense de Cultura é o órgão de administração indireta, vinculado à Secretaria de Estado Turismo, Cultura e Esporte e tem como objetivos executar a política de apoio à cultura; formular, coordenar e executar programas de incentivo às manifestações artístico-culturais; estimular a pesquisa da arte e da cultura, apoiar instituições culturais públicas e privadas, incentivar a produção e a divulgação de eventos culturais e integrar a comunidade às atividades culturais. Conselho de Política Cultural O Conselho Estadual de Cultura foi criado pela Lei Estadual nº. 2975, de 18 de dezembro de 1961, de caráter consultivo e deliberativo, tem por objetivo discutir, deliberar e propor ao Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte as diretrizes da política de 12

13 desenvolvimento da Cultura do Estado, seguindo as orientações e determinações contidas nas políticas governamentais. É constituído por vinte um membros efetivos, nomeados por ato do Chefe do Poder Executivo, com a seguinte composição: o Presidente é escolhido pelo Governador do Estado, o dirigente máximo da Fundação Catarinense de Cultura - FCC exerce a Secretaria Geral, dez membros representativos das diversas regiões do Estado, escolhidos pelo Governador, dentre personalidades da área da cultura, atuante e de reconhecida idoneidade e dez membros representativos da sociedade civil organizada de setores culturais específicos. Conferência de Cultura a primeira Conferência Estadual de Cultura foi realizada em dezembro de 2005 e a segunda ocorreu em de novembro de Ainda não é instituída por lei, conforme sugere as diretrizes do SNC. Fundo de Fomento à Cultura criado em 2005, no âmbito do Sistema Estadual de Incentivo à Cultura, ao Turismo e ao Esporte, o Fundo Estadual de Incentivo à Cultura FUNCULTURAL é composto por 0,5% da receita tributária líquida, dentre outras fontes. São garantidos 60% dos recursos deste Fundo para financiar projetos culturais apresentados por agentes que se caracterizem como pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. Os recursos complementares são canalizados para financiar projetos apresentados por órgãos públicos das administrações municipais e estadual. Plano de Cultura criado em 2006, o Plano Estadual da Cultura, do Turismo e do Desporto do Estado de Santa Catarina PDIL define critérios para avaliação de projetos, estabelece diretrizes de atuação gerencial para gestão das políticas e cria programas e subprogramas nos quais deverão ser enquadrados os projetos. O PDIL é coordenado pela Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, através da Diretoria de Políticas Integradas do Lazer. Sistemas Setoriais de Cultura existem dois sistemas setoriais em Santa Catarina: o Sistema Estadual de Museus e o Sistema Estadual de Bibliotecas, ambos criados por decreto e subordinados a Fundação Catarinense de Cultura. Sistema de Informações e Indicadores Culturais Este elemento do sistema ainda não está estruturado em Santa Catarina, sendo objeto de um 13

14 convenio com o Ministério da Cultura para execução de um projeto piloto durante o ano de 2010 e que vai cobrir todo os municípios catarinenses. Programa Estadual de Formação Cultural o estado não dispõe ainda de um programa integrado e permanente destinado a formação e capacitação. Comissões Intergestores Bipartites estas comissões são órgãos de gestão interna do sistema e serão constituídas após a assinatura do Acordo Federativo. 2. O QUE É O SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURA? Na esfera local, os elementos constitutivos do Sistema Municipal de Cultura que devem ser instituídos são: 2.1 Conselho Municipal de Cultura O Conselho Municipal de Cultura é um órgão colegiado, de representação 14

15 paritária Governo/Sociedade Civil, com funções propositivas, opinativas, consultivas e fiscalizadoras, que colabora na formulação de políticas culturais no âmbito municipal e, na elaboração e fiscalização do Plano Municipal de Cultura. É através deste organismo de democratização da área cultural, que se constrói um amplo pacto político, envolvendo autoridades públicas, agentes políticos, agentes econômicos, técnicos, indivíduos e grupos, com o objetivo de promover e potencializar o desenvolvimento artístico-cultural da municipalidade. O Conselho é também responsável pela supervisão e fiscalização do Fundo de Cultura, bem como pela aprovação final do Plano Municipal de Cultura. Com a instituição do Conselho, a gestão da cultura ganha visibilidade, transparência e legitimidade, na medida em que possibilita ao cidadão e à sociedade um acompanhamento mais próximo das ações de governo no campo cultural, bem como a sua participação na formulação de políticas públicas, resultando na ampliação do exercício da cidadania. A institucionalização do Conselho poderá dar oportunidade de credenciamento do Sistema Municipal de Cultura e para a captação de recursos junto a organismos federais, estaduais, setor privado e agências internacionais e estrangeiras. Um dos principais e mais saudáveis resultados da ação do Conselho Municipal de Cultura é quando este adota uma política cultural consistente e defende a execução de um plano de cultura pragmático, abrangente e transformador da realidade. Competências Ao Conselho Municipal de Cultura acham-se conferidas, pelo menos, as seguintes competências: I Formular políticas e diretrizes para o Plano Municipal de Cultura; II Apreciar, aprovar e acompanhar a execução do Plano Municipal de Cultura; III Garantir a cidadania cultural como direito de acesso e fruição dos bens culturais, de produção cultural e de preservação das memórias histórica, social, política, artística, paisagística e ambiental; 15

16 IV Apreciar o Regulamento, supervisionar, acompanhar e fiscalizar as ações do Fundo de Cultura. Composição O número de membros do Conselho poderá variar de acordo com a realidade do município, contudo a sua composição deve garantir a representatividade paritária Governo/Sociedade. Sugere-se que no Conselho esteja representada a diversidade cultural do Município. Para tanto, uma referência para essa escolha são os Fóruns Temáticos, de onde poderão emergir os representantes da sociedade civil no órgão colegiado. Recomenda-se que o Conselho seja constituído por cerca de X membros titulares e igual número de suplentes, com a seguinte composição: X membros titulares e respectivos suplentes representando a Câmara de Vereadores e o Executivo Municipal através das seguintes áreas da administração municipal: - Cultura; - Turismo; - Educação; - Esportes e Lazer; - Planejamento, Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente; - Finanças; - Legislativo Municipal; X membros titulares e respectivos suplentes, com atuação no Município, representando a Sociedade Civil, através dos seguintes setores: - Representação por área temática podendo ser ampliada em função da sua vocação e importância no seio da comunidade local; - Instituições culturais não-governamentais e pessoas representativas pela sua atuação cultural; - Representação do Empresariado local, Comércio, Comunicações. 16

17 O Presidente do Conselho será eleito entre seus pares, sendo o mesmo detentor do voto de minerva. O Conselho Municipal de Cultura deverá eleger, entre seus membros, o Secretário-Geral com o respectivo suplente. Nenhum membro representante da Sociedade Civil, titular ou suplente, poderá ser detentor de cargo em comissão ou função de confiança vinculada ao Município. Mandato Deve estar definido na Lei o prazo de mandato dos membros do Conselho Municipal de Cultura. Recomenda-se a duração de 2 (dois) anos, permitida uma recondução (reeleição). O mandato deve ser de, no mínimo, 1 (um) ano. O número de reconduções do mandato deve estar indicado no regimento, de modo a coibir perpetuidade na função. Além disso, sugere-se a renovação de no máximo 1/2 do Colegiado a cada ano, garantindo, dessa forma, a continuidade dos trabalhos a cargo do órgão. Os critérios para perda do mandato dos membros do conselho devem estar fixados no regimento interno. A principal obrigação diz respeito ao comparecimento às reuniões do Conselho. Sendo assim, perderia o mandato o conselheiro que deixar de comparecer, sem justa causa, a um número a ser definido de reuniões consecutivas ou intercaladas, em cada período de um ano. Detalhes dos direitos e deveres deverão estar descritos no Regimento Interno. Implantação A criação e implantação do Conselho Municipal de Cultura exige a mobilização da Sociedade Civil e do Poder Público, através de vários canais de articulação, podendo ter início, por exemplo, com um Fórum de Cultura, submetendo-se a este um anteprojeto com a configuração do órgão pretendido. Com a Sociedade Civil articulada, sob a regência da administração pública 17

18 municipal, devem-se empreender esforços para aprovação da lei que institucionalizará o Conselho, garantindo sua continuidade, independentemente das mudanças de governo. Após a sua institucionalização, via Poder Legislativo, o Conselho deverá elaborar seu regimento para definir as relações de poder e de articulação com a sociedade, explicitando os mecanismos de participação de indivíduos, grupos e entidades no processo decisório do Colegiado e a sua operação e funcionamento. Para alcançar maior eficácia e efetividade na sua atuação, o Conselho deve proporcionar canais permanentes de comunicação com as diversas representações culturais, agindo como mediador entre a sociedade e o governo. Nesse sentido, tornase importante a publicidade dos seus atos em meios de comunicação do governo e outros veículos disponíveis no município, garantindo, desse modo, o direito de informação aos munícipes. Mecanismo de consulta e participação O processo de organização para a ampla discussão das questões culturais através de Fóruns de Cultura é um formato baseado em experiências de sucesso empreendidas em muitas municipalidades brasileiras. Os eixos temáticos dos fóruns, geralmente, são particulares a cada município, respeitando suas vocações e tradições. 2.2 Órgão Oficial de Cultura O desenvolvimento da atividade cultural, como função de governo nos municípios, ainda é muito tímido e incipiente. Isto pode ser percebido, em muitos casos, pela ausência de um órgão oficial que congregue as atividades culturais, ou também, pela presença fragmentada da função cultural em diversas instâncias da estrutura administrativa do poder público local. Com efeito, a institucionalização de um órgão oficial de cultura, seja no formato de Secretaria Municipal de Cultura ou em outro modelo similar, é de grande importância para a formulação, construção e gestão de um Sistema Municipal de Cultura, que possa potencializar e alavancar o desenvolvimento das atividades 18

19 artístico-culturais na municipalidade, bem como dinamizar a economia da cultura para o progresso social da comunidade. Nessa perspectiva, o Órgão Oficial de Cultura representa um dos principais agentes condutores e executores da política, dos programas e projetos culturais no âmbito do município, transformando em realidade os anseios, aspirações e desejos da sociedade. Dentre as suas principais competências, vale destacar a elaboração do Plano Municipal de Cultura (em articulação com o Conselho Municipal de Cultura), e a gestão do Fundo de Cultura (principal mecanismo de captação de recursos para financiamento dos projetos e ações culturais do município, junto às esferas estadual, federal, empresariado, organismos nacionais e internacionais). Nesse sentido, a criação de um órgão dessa natureza deve ser entendida como um investimento necessário para a organização e institucionalização da área cultural, credenciando-a para uma atuação permanente e estruturante, possibilitando ao município e a seus cidadãos o acesso a recursos de ordem tecnológica, financeira, estratégica e humana, e objetivando a fruição dos bens, produtos e serviços culturais. Diante do exposto, apresentamos, na última parte deste documento, um arcabouço mínimo de configuração organizacional para a criação de um Órgão Oficial de Cultura no município, podendo ser adaptado para atender às necessidades próprias de cada realidade municipal. 2.3 Sistemas Setoriais de Cultura Dentro da lógica concebida de Sistema Municipal de Cultura, os Sistemas Setoriais são componentes importantes, que prestam serviços públicos de caráter cultural para a população, a exemplo da rede de bibliotecas, museus e arquivos públicos, entre outros equipamentos culturais existentes no município. Neste sentido, estes Sistemas Setoriais podem ser vistos como subsistemas que integram o Sistema Municipal de Cultura, e conseqüentemente, o Sistema Estadual e o Sistema Nacional de Cultura. 19

20 Caberá aos dirigentes municipais dar suporte técnico para o desenvolvimento de todos os componentes do sistema, sejam públicos ou privados. 2.4 Conferência Municipal de Cultura A Conferência Municipal de Cultura é uma das principais instâncias de articulação do Sistema Municipal de Cultura. É a reunião de todos os integrantes dos Fóruns de Cultura, contando, também, com a participação dos agentes do Sistema Municipal, grupos culturais e cidadãos interessados, podendo ser organizada pela Prefeitura em articulação com a Câmara de Vereadores e Conselho Municipal de Cultura. A Conferência Municipal é um momento muito especial para apresentação e discussão, com a Sociedade, das políticas, diretrizes, desafios, programas de cultura e avaliação de resultados objetivando a construção conjunta de caminhos para o desenvolvimento da cultura no Município. As Conferências Municipais, tendo em vista a ampla participação de todos os segmentos da sociedade, em muitos casos, vem se tornando um foro privilegiado para a escolha de membros do Conselho Municipal de Cultura. 2.5 Plano Municipal de Cultura A cultura é hoje considerada motor de desenvolvimento dos municípios e elemento estruturante para o progresso social e econômico. Daí a sua inserção nas agendas dos governos federal, estadual e municipal. Como qualquer outra função do estado, a cultura também requer a definição de políticas públicas para direcionar, orientar e priorizar as ações do governo. Ademais, não se faz política pública cultural séria e conseqüente sem planejamento. De fato, o Plano de Cultura é o resultado corporificado e materializado de um processo de planejamento. O Plano Municipal de Cultura é um documento formal que deve expressar motivações, desejos, intenções, políticas, diretrizes, programas, objetivos e 20

21 projetos para o desenvolvimento da cultura em uma determinada municipalidade. Embora elaborado sob a liderança do poder executivo municipal, através de seu órgão de cultura, e com ampla participação do Conselho Municipal de Cultura, o Plano deve servir à comunidade e não aos seus autores oficiais, exigindo, para a sua construção, o envolvimento e atuação de segmentos representativos da cultura local. Esse método de trabalho irá assegurar a legitimidade ao processo e permitirá um amplo pacto político entre inúmeros atores, gerando perspectiva de continuidade das políticas públicas voltadas para a área, independente de mudanças periódicas de governo. Além dessa estratégia de ação, o Plano deverá incorporar informações obtidas em uma Conferência Municipal promovida pelo poder local. Deverá também estar em sintonia com os Sistemas Nacional e Estadual de Cultura e interagir com o Plano Territorial, observando, também, as referências contidas na Agenda 21 da Cultura da UNESCO, sobre a proteção e promoção das diversidades culturais. A estrutura de um Plano de Cultura é inteiramente livre, não existindo nenhum dispositivo legal impondo este ou aquele modelo, podendo assumir as mais variadas configurações. Todavia, este Manual se propõe a orientar a elaboração do Plano, oferecendo um roteiro mínimo para definição do conteúdo informacional, capaz de dar corpo e substância ao documento. Vejamos, pois, na seqüência, o conteúdo geral do Plano com as partes que o compõem e, a seguir, apresentaremos uma descrição de cada segmento que o integra: PLANO MUNICIPAL DE CULTURA 1. Caracterização do Município 2. Diagnóstico Cultural do Município 3. Desafios para o Desenvolvimento da Cultura Municipal 4. Diretrizes 5. Programas Estratégicos Após essa visão geral da estrutura mínima de conteúdo de um Plano de Cultura, passaremos a esclarecer o que compreende cada bloco de informação ou item 21

22 importante de sua composição. Caracterização do Município Consiste em um conjunto de dados e informações referentes à contextualização do município, incluindo aspectos históricos, físicos e geográficos, demográficos, econômicos e sociais. Afinal, um plano de cultura não surge a partir do nada. Ele deve espelhar a força viva de uma realidade concreta na qual vive uma comunidade, com todas as suas dificuldades, potencialidades, oportunidades, vocações, limitações e sonhos. Diante do exposto, fica evidenciada a importância de se conhecer a caracterização geral do município, para melhor adequação dos programas culturais previstos no Plano à realidade factual da comunidade e do espaço urbano. Diagnóstico Cultural do Município Este bloco de informações deverá retratar um diagnóstico cultural do município. Para tanto, possivelmente será necessário empreender levantamentos e estudos para conhecer e compreender toda a dimensão da problemática existente na área cultural. Assim, uma parte da questão refere-se à produção, difusão, equipamentos e agentes culturais, identificando-se os pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades nos contextos externos e internos da área cultural. A outra parte da questão deve incluir um balanço e análise da cultura municipal em sua dimensão institucional, dando conta da posição atual da Prefeitura no tocante ao modelo de planejamento e gestão adotado, políticas formuladas, perfil e funcionamento dos órgãos de cultura em atuação ou a serem criados, inventário de projetos culturais existentes e em andamento, e mecanismos de financiamento. A descrição circunstanciada do conjunto de elementos que caracterizam o contexto do município e mais o diagnóstico da área cultural deverão servir de alicerce para a proposição de ações articuladas e integradas entre o governo e a sociedade 22

23 civil organizada, objetivando a geração de um novo ambiente cultural, comprometido com a identidade e os valores locais, vocações e potencialidades, cidadania e desenvolvimento sustentável. Desafio para o desenvolvimento da cultura municipal A declaração e definição de desafios impostos ao Plano de Cultura emergem das dificuldades e obstáculos diagnosticados pelo estudo e pela compreensão da realidade atual e que exigem superação para se chegar a uma nova realidade necessária e desejada. Os desafios constituem a força motriz capaz de impulsionar e dinamizar a implementação do Plano, de modo a transformar aspirações e sonhos coletivos em realidade. É a partir da explicitação dos Desafios que chegaremos aos Programas Estratégicos: Exemplo: Desafios 1. Afirmar a cultura como fator de inclusão social e de desenvolvimento local e regional, promovendo a cidadania cultural e a auto-estima do cearense; 2. Favorecer a transversalidade da cultura nas ações das Secretarias do Estado e municípios, identificando, fomentando e integrando as vocações culturais regionais; 3. Promover o empreendedorismo cultural e o desenvolvimento econômico na área da cultura. (Plano Estadual da Cultura, Governo do Estado do Ceará). Diretrizes São linhas de orientação que servem como elementos balizadores para os programas e ações em busca de objetivos comuns. As diretrizes dão rumo e direção ao Plano. Exemplos: 23

24 Diretrizes: 1. Contribuir para a implementação de políticas públicas de cultura em âmbito global, divulgando e cumprindo todos os compromissos estabelecidos e recomendações da Agenda 21 da Cultura, aprovada pelo IV Fórum das Autoridades Locais no Fórum Universal das Culturas Barcelona 2004 e da Convenção da Unesco sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, aprovada no ano de 2005, em Paris. 2. Reforçar a importância da economia da cultura e a centralidade da cultura como fator de desenvolvimento no mundo contemporâneo. 3. Implementar, a nível local, as diretrizes do Plano Nacional de Cultura e do Pernambuco Nação Cultural. 4. Fortalecer todas as manifestações da cultura local e promover o intercâmbio cultural com outras cidades do Brasil e do mundo, valorizando a multiculturalidade do Recife e promovendo um amplo diálogo intercultural. 5. Consolidar o papel da cultura como um importante vetor de desenvolvimento da cidade do Recife, atuando conjuntamente com outros órgãos governamentais, o setor privado e a sociedade civil. 6. Incorporar as políticas públicas de cultura à dinâmica urbana e ao processo de desenvolvimento da cidade do Recife, considerando a diversidade cultural (multiculturalidade) um dos pilares fundamentais para a sustentabilidade da cidade. 7. Atuar de forma transversal com as áreas do turismo, do planejamento urbano, do meio ambiente, da segurança pública e do desenvolvimento econômico e social. 8. Priorizar, no orçamento municipal, os recursos públicos para a cultura e buscar ampliar os investimentos para o setor através de parcerias institucionais e patrocínios empresariais. 9. Promover a diversificação das fontes de financiamento e a descentralização dos recursos públicos para a cultura. 10. Democratizar e descentralizar as ações, atuando em todas as regiões da cidade. Priorizando a estruturação e implementação do Sistema Municipal de Cultura do Recife. 24

25 (Extraído do Plano Municipal do Recife 2009/2019) Programas Estratégicos Compreendem os eixos temáticos centrais e prioritários que agrupam projetos e ações de curto, médio e longo prazo para implementação da política cultural do município, mantendo sintonia e coerência com os desafios fixados. Um Programa tem a seguinte composição: - Objetivo geral - Ações/projetos - Agentes envolvidos - Metas - Recursos financeiros necessários Exemplo: Programa Estratégico 1. Diversidade, Descentralização e Direitos Culturais Objetivo: Valorizar a diversidade cultural, promover ações e eventos culturais com democratização, descentralização e valorização da cultura local e garantir a acessibilidade dos cidadãos aos bens, serviços e eventos culturais. Valorização da Diversidade e da Cultura Local (Ação/Projeto-grifo nosso) 1. Fortalecer as Grandes Festas Populares do Recife Carnaval, São João e Natal - valorizando a diversidade cultural e o caráter democrático destas festividades, com a descentralização e o acesso gratuito do público a toda programação. Assegurar que os diversos grupos da cultura popular, que representam as origens e dão significado a estes eventos enquanto expressões da identidade cultural do Recife 25

26 tenham espaço de destaque na programação das festividades. Promover a participação das comunidades na organização e agenda dos eventos. Garantir a geração de renda através do comércio formal e informal. Qualificar os eventos com a profissionalização da produção e intensificar a captação de recursos, buscando transformar, a médio/longo prazo, estas populares em eventos auto-sustentáveis. Divulgar estes eventos a nível nacional e internacional, fortalecendo a cultura e a economia local e ampliando o fluxo do turismo cultural, consolidando o Recife como a Capital Multicultural do Brasil. (Extraído do Plano Municipal de Cultura do Recife 2009/2019) 2.6 Fundo Municipal de Cultura Salvo raras exceções, os orçamentos públicos municipais são escassos e insuficientes. Isso limita o alcance dos programas de governo dos gestores locais, colocando a área cultural com baixa ou nenhuma prioridade e dando prestígio às funções de governo consideradas infra-estruturais, de primeira necessidade da população e com grande visibilidade material. Este quadro, no entanto, pode ser alterado, na medida em que os gestores municipais perceberem o potencial gerado pela cultura para o desenvolvimento econômico e social de uma comunidade. A criação, através de lei, de um Fundo Municipal de Cultura é uma alternativa financeira para a área cultural. O Fundo de Cultura é um importante mecanismo de financiamento de projetos e atividades culturais, podendo ser constituído por vinculação à receita líquida, até o teto de 0,5% como prevê o art. 216 da Constituição Federal, e podendo também ser constituído dotações orçamentárias do próprio município, contribuições e aportes de recursos oriundos dos governos estadual e federal, contribuições e doações de setores privados e empresariais, e por arrecadação de preços públicos cobrados pela prefeitura e outros. Com a criação do Fundo, o governo municipal certamente terá mais facilidade 26

27 para apoiar, fomentar e impulsionar a produção cultural local, dinamizar e movimentar as expressões artísticas em geral e a economia da cultura. O Fundo estará vinculado ao Órgão Oficial de Cultura do Município, cujo Titular será o seu gestor e ordenador de despesas. A seleção de projetos deve ser feita mediante a realização de editais e demais mecanismos públicos de seleção, com regras bem definidas, inclusive com a indicação de critérios claros e objetivos, para garantir acessibilidade a todos os proponentes. Dentre os princípios recomendados para a aprovação de projetos pelo Fundo devem ser garantidos os seguintes: - Alinhamento do projeto com as prioridades estabelecidas para a área cultural do município, formalizadas no Plano Municipal de Cultura; - Relação com a política cultural do município; - Importância sociocultural; - Possibilidade de que o projeto cultural proposto alavanque maior participação na vida cultural do município. As Comissões de Seleção serão responsáveis pela aprovação de projetos culturais apresentados por indivíduos, grupos e produtores da comunidade. As Comissões de Seleção serão constituídas por profissionais especializados em cada área de linguagem cultural, indicados pelo Conselho Municipal de Cultura e homologados pelo Secretário de Cultura. O acesso aos recursos que compõem o Fundo Municipal de Cultura deve ser realizado mediante a seleção pública de projetos que estejam em conformidade com parâmetros e critérios estabelecidos em editais. A fixação, nos editais, de regras claras e objetivas para a seleção de projetos favorece a escolha de propostas qualificadas e democratiza o acesso aos meios de financiamento. 2.7 Programa de Formação e Qualificação em Cultura Programas de Formação e Qualificação em Cultura são ações contínuas voltadas 27

28 para a capacitação e a atualização dos atores culturais, gestores, artistas, dirigentes, produtores, técnicos do setor cultural, bem como para o fomento de pesquisas no campo cultural. O compromisso municipal com um Programa de Formação e Qualificação em Cultura pode ser exercido na forma de investimento em capacitação do corpo de servidores municipais atuantes na área cultural e na criação de espaços de reflexão e debate sobre o tema e de seminários e palestras em torno de questões a ele pertinentes. É importante o diálogo construtivo das prefeituras com os agentes e produtores culturais do município, tendo em vista o desenvolvimento do setor. 2.8 Sistema de Informações e Indicadores Culturais A formulação de políticas para o setor cultural sob a perspectiva da economia e da cidadania exige que se conheça com precisão a capacidade de geração de riqueza a partir das atividades culturais e o impacto dessas atividades nas condições de vida da população. Para isso, é preciso estruturar um Sistema de Informações e Indicadores Culturais consistentes e confiáveis. A soma de esforços entre municípios, estados e união é fundamental para o desenvolvimento e a produção de uma base de informações relacionadas ao setor, de modo a suprir a lacuna de dados relacionados à cultura. Uma base de informações consistente pode fomentar estudos, pesquisas, publicações e gerar insumos para a formulação de políticas públicas adequadas para a gestão e valorização do setor cultural. Nessa direção, as instituições ligadas à atividade cultural devem reunir esforços para implantar um Sistema de Informação e Indicadores Culturais, visando manter e coletar informações atualizadas e obter um melhor relacionamento na prestação de seus serviços à sociedade. Enquanto instância local, mais próxima da realidade cotidiana da cultura de uma comunidade, o município tem importante papel na produção de informações qualificadas para uso próprio e para uso dos Sistemas de Informações Culturais desenvolvidos nas esferas estadual e federal. O Sistema de Informação e Indicadores Culturais deve ter um caráter dinâmico e permanente, podendo ser alimentado e atualizado periodicamente, cumprindo assim o 28

29 papel fundamental de ampliar as possibilidades de subsidiar gestores, técnicos, artistas, pesquisadores, estudantes e demais pessoas que atuam no campo cultural, além de democratizar o acesso à informação para todos os usuários. Os dados e as estatísticas do Sistema de Informações Culturais auxiliarão os dirigentes e produtores culturais municipais a desenvolver a cultura em suas cidades e a afirmar operacionalmente a cultura como uma dimensão essencial da economia e da cidadania brasileira. 29

30 3. MODELOS PARA IMPLANTAÇÃO Nesta parte do documento, a título de sugestão, estão dispostos alguns modelos operativos necessários à institucionalização e implementação do Sistema Municipal de Cultura. Os modelos apresentados a seguir, construídos a partir de conteúdos e escopo genéricos, pretendem servir de referencial para orientar a elaboração de instrumentos jurídicos específicos da Prefeitura. Dessa forma, será possível ajustá-los às características próprias de cada Município. Por último, convém salientar que é importante e estratégico que a instituição do Sistema Municipal de Cultura se concretize através de lei específica sobre a matéria, uma vez que este diploma legal, a Lei do Sistema Municipal de Cultura, contempla seus principais componentes (Conselho Municipal de Cultura, Órgão Oficial de Cultura, Plano Municipal de Cultura e Fundo Municipal de Cultura). Essa medida objetiva acelerar o seu processo de implantação. 30

31 1. MINUTA DE REFERÊNCIA PARA CRIAÇÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURA Lei Municipal no. /2009 Dispõe sobre a criação do Sistema Municipal de Cultura e dá outras providências. Artigo 1º - Fica instituído o Sistema Municipal de Cultura, com a finalidade de estimular o desenvolvimento municipal com pleno exercício dos direitos culturais, promovendo a economia da cultura e o aprimoramento artístico-cultural em... Art.2º - O Sistema Municipal de Cultura observará os seguintes princípios: I. Reconhecimento e valorização da diversidade cultural do município II. Cooperação entre os agentes públicos e privados atuantes na área da cultura III. Complementaridade nos papéis dos agentes culturais IV. Cultura como política pública transversal e qualificadora do desenvolvimento; V. Autonomia dos entes federados e das instituições da sociedade civil VI. Democratização dos processos decisórios e do acesso ao fomento, aos bens e ser viços VII. Integração e interação das políticas, programas, projetos e ações desenvolvidas VIII. Cultura como direito e valor simbólico, econômico e de cidadania; IX. Liberdade de criação e expressão como elementos indissociáveis do desenvolvimento cultural; X. Territorialização, descentralização e participação como estratégias de gestão. Art. 3º - O Sistema Municipal de Cultura é constituído pelos seguintes entes orgânicos: I. Conselho Municipal de Cultura II. Secretaria de Cultura (ou órgão similar) III. Biblioteca... IV. Arquivo Público Municipal... V. Centro Cultural... VI. Museu... VII. Outros (se houver)... 1º - O Sistema Municipal de Cultura contará com os seguintes instrumentos de suporte institucional: I. Plano Municipal de Cultura; II. Mecanismos Permanentes de Consulta Fórum Municipal de Cultura e Conferência III. Fundo Municipal de Cultura IV. Sistema de Informações e Indicadores Culturais V. Programas de Capacitação e Formação na área cultural 2º - O Sistema Municipal de Cultural buscará atuar de forma integrada e convergente aos Sistemas Nacional e Estadual de Cultura, potencializando, através destes, o alinhamento das políticas culturais e o provimento de meios para o desenvolvimento do município através da cultura. 3º - Poderão integrar o Sistema Municipal de Cultura organismos privados, com ou sem fins lucrativos, com comprovada atuação na área cultural e que venham a celebrar termo de adesão específico. Art. 4º O Conselho Municipal de Cultura, órgão colegiado de caráter opinativo, 31

32 consultivo e fiscalizador, vinculado ao órgão de cultura do município, com participação paritária do poder público e da sociedade civil, que colabora na elaboração e fiscalização da política cultural do município, tem as seguintes finalidades: I. Formular políticas e diretrizes para o Plano Municipal de Cultura; II. Apreciar, aprovar e acompanhar a execução do Plano Municipal de Cultura; III. Garantir a cidadania cultural como direito de acesso e fruição dos bens culturais, de produção cultural e de preservação das memórias histórica, social, política, artística, paisagística e ambiental, encorajando a distribuição das atividades de produção, construção e propagação culturais no município; IV. Defender o patrimônio cultural e artístico do Município e incentivar sua difusão e proteção; V. Colaborar na articulação das ações entre organismos públicos e privados da área da cultura; VI. Criar mecanismos de comunicação permanente com a comunidade, cumprindo seu papel articulador e mediador entre a sociedade civil e o poder público no campo cultural. VII. Formular diretrizes para financiamento de projetos culturais apoiados pelo Fundo Municipal de Cultura; VIII. Supervisionar, acompanhar e fiscalizar as ações do Fundo de Cultura; IX. Promover e incentivar a realização de estudos e pesquisas na área cultural. Parágrafo Único - O Conselho Municipal de Cultura, cujo regimento será aprovado pelo Chefe do Poder Executivo, será composto de membros representativos da sociedade civil e do poder público, com mandato de anos, sendo 1/2 renovados anualmente. Art. 5º - O órgão oficial de cultura, unidade integrante da administração municipal, que será objeto de Lei específica, é responsável por planejar e executar políticas públicas para promover a criação, produção, formação, circulação, difusão, preservação da memória cultural, e zelar pelo patrimônio artístico, histórico e cultural do Município. Art. 6º - a Biblioteca..., responsável pela promoção da leitura e a difusão do conhecimento, congregando um acervo de livros, periódicos e congêneres, organizados e destinados ao estudo, à pesquisa e à consulta por parte de seus usuários. Art. 7º - o Arquivo Público...., responsável por zelar pela preservação do acervo documental intermediário e histórico, possibilitando o estudo, a pesquisa e a consulta pelos seus usuários e pela comunidade em geral. Art. 8º - o Centro Cultural..., responsável por promover e incentivar a proteção ao meio ambiente, histórico e cultural do município dinamizando suas expressões artístico-culturais. Art. 9º - o Museu..., responsável por colaborar no processo de desenvolvimento educacional e cultural da comunidade através da preservação e divulgação de seu acervo e promoção de eventos, a exemplo de exposições multidisciplinares, mostras permanentes, exposições temporárias e itinerantes. Art. 10º - As atividades e ações de alcance cultural, inerentes a cada organismo integrante do Sistema Municipal de Cultura, deverão ser orientadas e estar compatibilizadas e consubstanciadas no Plano Municipal de Cultura, principal instrumento de gestão da execução de políticas, programas e projetos culturais. 32

Dom Macedo Costa. ESTADO DA BAHIA Município de Dom Macedo Costa Prefeitura Municipal Onde Pulsa o Desenvolvimento

Dom Macedo Costa. ESTADO DA BAHIA Município de Dom Macedo Costa Prefeitura Municipal Onde Pulsa o Desenvolvimento Terça-feira 54 - Ano I - Nº 98 Dom Macedo Costa LEI MUNICIPAL Nº 400/2010 De 27 de dezembro de 2010 Dispõe sobre a criação do Sistema Municipal de Cultura e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL

Leia mais

Prefeitura Municipal de Conceição da Feira-BA

Prefeitura Municipal de Conceição da Feira-BA ANO. 2014 DO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DA FEIRA - BAHIA A Prefeitura Municipal de Conceição da Feira, Estado Da Bahia Visando a Transparência dos Seus Atos Vem PUBLICAR. 1 LEI Nº 625/2014 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO

Leia mais

Ministério da Cultura Secretaria de Articulação Institucional SAI

Ministério da Cultura Secretaria de Articulação Institucional SAI Secretaria de Articulação Institucional SAI Seminário Metas do Plano e dos Sistemas Municipal, Estadual e Nacional de Cultura Vitória-ES 05/Dez/2011 Secretaria de Articulação Institucional SAI A Construção

Leia mais

Ministério da Cultura Secretaria de Articulação Institucional SAI

Ministério da Cultura Secretaria de Articulação Institucional SAI Secretaria de Articulação Institucional SAI O Processo de Construção do SNC Teresina-PI 04/Dez/2012 A Importância Estratégica do SNC Após os inúmeros avanços ocorridos nos últimos anos no campo da cultura

Leia mais

PLANO SETORIAL DE DANÇA. DOCUMENTO BASE: Secretaria de Políticas Culturais - SPC Fundação Nacional de Artes FUNARTE Câmaras Setoriais de Dança

PLANO SETORIAL DE DANÇA. DOCUMENTO BASE: Secretaria de Políticas Culturais - SPC Fundação Nacional de Artes FUNARTE Câmaras Setoriais de Dança PLANO SETORIAL DE DANÇA DOCUMENTO BASE: Secretaria de Políticas Culturais - SPC Fundação Nacional de Artes FUNARTE Câmaras Setoriais de Dança MARÇO DE 2009 CAPÍTULO I DO ESTADO FORTALECER A FUNÇÃO DO ESTADO

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Secretaria Geral Parlamentar Secretaria de Documentação Equipe de Documentação do Legislativo DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Confere nova regulamentação ao Conselho Municipal de Segurança

Leia mais

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Er REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Art 1º O Fórum da Agenda 21 Local Regional de Rio Bonito formulará propostas de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável local, através

Leia mais

ANTONIO CARLOS NARDI

ANTONIO CARLOS NARDI ANTONIO CARLOS NARDI QUE DEMOCRACIA QUEREMOS? A conquista do estado democrático de direito na década de 1980 no Brasil, após longo período burocrático-autoritário, trouxe o desafio de construção de uma

Leia mais

TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL Eixos Temáticos, Diretrizes e Ações Documento final do II Encontro Nacional de Educação Patrimonial (Ouro Preto - MG, 17 a 21 de julho

Leia mais

20 Diretrizes Priorizadas pela Etapa Estadual

20 Diretrizes Priorizadas pela Etapa Estadual 20 Diretrizes Priorizadas pela Etapa Estadual Paulista da CONSOCIAL Prioridades Texto Diretriz Eixo Pontos 1 2 Regulamentação e padronização de normas técnicas para a elaboração dos Planos de Governo apresentados

Leia mais

PARCERIA BRASILEIRA PELA ÁGUA

PARCERIA BRASILEIRA PELA ÁGUA PARCERIA BRASILEIRA PELA ÁGUA Considerando a importância de efetivar a gestão integrada de recursos hídricos conforme as diretrizes gerais de ação estabelecidas na Lei 9.433, de 8.01.1997, a qual institui

Leia mais

Política Nacional de Participação Social

Política Nacional de Participação Social Política Nacional de Participação Social Apresentação Esta cartilha é uma iniciativa da Secretaria-Geral da Presidência da República para difundir os conceitos e diretrizes da participação social estabelecidos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007 RESOLUÇÃO Nº 21/2007 O DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, CONSIDERANDO o que consta do Processo nº 25.154/2007-18 CENTRO DE EDUCAÇÃO (CE); CONSIDERANDO

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

DECRETO Nº. III - criação de estrutura de financiamento pública e transparente para a extensão universitária;

DECRETO Nº. III - criação de estrutura de financiamento pública e transparente para a extensão universitária; DECRETO Nº. Institui o Plano Nacional de Extensão Universitária PNExt Art. 1º Fica instituído o Plano Nacional de Extensão Universitária PNExt constante deste Decreto, com o objetivo de promover a política

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

Ministério da Cultura

Ministério da Cultura SISTEMA NACIONAL DE CULTURA Processo de articulação, gestão, comunicação e de promoção conjunta de políticas públicas de cultura, mediante a pactuação federativa. Objetivo Geral do SNC Implementar políticas

Leia mais

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1.1. Diretoria Executiva (DEX) À Diretora Executiva, além de planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar as atividades da Fundação, bem como cumprir e fazer cumprir

Leia mais

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS 1 DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E OBJETIVO DO MOVIMENTO 2 Artigo 1º O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós

Leia mais

d) Programa de Formação na Área da Cultura. ( ) Sim ( ) Não

d) Programa de Formação na Área da Cultura. ( ) Sim ( ) Não Componentes do Sistema Municipal de Cultura constituídos no Município: I - Coordenação: a) Secretaria Municipal de Cultura (ou órgão equivalente) ( ) Sim ( ) Não II - Instâncias de Articulação, Pactuação

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

PLANO NACIONAL DE DANÇA

PLANO NACIONAL DE DANÇA PLANO NACIONAL DE DANÇA I APRESENTAÇÃO II - DIRETRIZES E AÇÕES II HISTÓRICO DO SETOR NO PAÍS III DIAGNOSE DE POTENCIAL E PONTOS CRÍTICOS DO SETOR IV DADOS DO SETOR PARA O SISTEMA DE INFORMAÇÕES E INDICADORES

Leia mais

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS LEI Nº 14.830, de 11 de agosto de 2009 Dispõe sobre a criação do Conselho Estadual do Artesanato e da Economia Solidária - CEAES, e adota outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,

Leia mais

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009)

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009) MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N o 98, DE 26 DE MARÇO DE 2009 (Publicada no D.O.U em 30/07/2009) Estabelece princípios, fundamentos e diretrizes para a educação,

Leia mais

SINAPIR: SISTEMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL

SINAPIR: SISTEMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL SINAPIR: SISTEMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL Instituição do SINAPIR Art. 47 da Lei 12.288/2010: Institui o SINAPIR como forma de organização e de articulação para implementação de políticas

Leia mais

Cartilha para Conselhos. Municipais de Educação

Cartilha para Conselhos. Municipais de Educação Cartilha para Conselhos Municipais de Educação Sistemas de ensino são o conjunto de campos de competências e atribuições voltadas para o desenvolvimento da educação escolar que se materializam em instituições,

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTES E DA JUVENTUDE SUBSECRETARIA DA JUVENTUDE

SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTES E DA JUVENTUDE SUBSECRETARIA DA JUVENTUDE Sugestão de projeto de lei para um CMJ Autor: Poder Executivo Cria o Conselho Municipal da Juventude CMJ e dá outras providências. O povo do Município de, por seus representantes, decreta e eu sanciono

Leia mais

CARTA DO PARANÁ DE GOVERNANÇA METROPOLITANA

CARTA DO PARANÁ DE GOVERNANÇA METROPOLITANA CARTA DO PARANÁ DE GOVERNANÇA METROPOLITANA Em 22 e 23 de outubro de 2015, organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano SEDU, por meio da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba COMEC,

Leia mais

Resoluções sobre Financiamento das três edições da Conferência Nacional do Esporte

Resoluções sobre Financiamento das três edições da Conferência Nacional do Esporte SEMINÁRIO NACIONAL DO ESPORTE EM CONSTRUÇÃO: SISTEMAS PÚBLICOS NACIONAIS E MODELOS ESPORTIVOS INTERNACIONAIS Resoluções sobre Financiamento das três edições da Conferência Nacional do Esporte Prof. Dr.

Leia mais

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. OBJETIVO GERAL Estabelecer cooperação técnica para desenvolver e implementar ações que visem a fortalecer o ciclo da gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. IMPORTANTE:

Leia mais

Oficina. com garantias de diárias, equipamentos, transporte, capacitação, RH entre outros, para o correto funcionamento dos conselhos.

Oficina. com garantias de diárias, equipamentos, transporte, capacitação, RH entre outros, para o correto funcionamento dos conselhos. Oficina Gestão do SUAS e o Controle Social Ementa: Orientar a reorganização dos órgãos gestores no tocante a legislação, com garantias de diárias, equipamentos, transporte, capacitação, RH entre outros,

Leia mais

Princípios ref. texto nº de votos N

Princípios ref. texto nº de votos N Princípios N G A E Estimular os processos de articulação de políticas públicas nos territórios, garantindo canais de diálogo entre os entes federativos, suas instituições e a sociedade civil. Desenvolvimento

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 Modelo 2: resumo expandido de relato de experiência Resumo expandido O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São

Leia mais

FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS

FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS 1. Natureza e Finalidade O Fórum Regional de Educação Infantil do Alto Vale do Itajaí - FREIAVI é um espaço

Leia mais

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT Quadro de Servidores SITUAÇÃO 2008 2009 Abril 2010 CARGOS EFETIVOS (*) 429 752 860 Analista Administrativo 16 40 41 Especialista em Regulação 98 156 169

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

EIXO 5 GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS

EIXO 5 GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS EIXO 5 GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS Garantir a elaboração e implementação da política e do Plano Decenal

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº...

PROJETO DE LEI Nº... PROJETO DE LEI Nº... Estabelece os componentes municipais do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN, criado pela Lei Federal nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. A Câmara Municipal

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

Atribuições federativas nos sistemas públicos de garantia de direitos

Atribuições federativas nos sistemas públicos de garantia de direitos Atribuições federativas nos sistemas públicos de garantia de direitos Atribuições federativas nos sistemas públicos de garantia de direitos Características da Federação Brasileira Federação Desigual Federação

Leia mais

Gestão Democrática da Educação

Gestão Democrática da Educação Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Departamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Coordenação Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA (NEPEC/UCB)

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA (NEPEC/UCB) REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA (NEPEC/UCB) CAPÍTULO I - DO NEPEC E SEUS OBJETIVOS Artigo 1º - O presente Regulamento disciplina as atribuições,

Leia mais

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) Presidência da República Controladoria-Geral da União Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL (PETI) O PETI é um programa do Governo Federal que

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARMO DA CACHOEIRA ESTADO DE MINAS GERAIS GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARMO DA CACHOEIRA ESTADO DE MINAS GERAIS GABINETE DO PREFEITO 1 Dispõe sobre a criação da SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, ESPORTES E TURISMO, e dá outras providencias. 2009. Projeto de Lei n.º, de 05 de fevereiro de A Câmara Municipal de Carmo da Cachoeira, por

Leia mais

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Atuação institucional na proteção dos direitos sociais B rasília-d F Nova Lei de Certificação e Acompanhamento Finalístico das Entidades ü A Constituição Federal

Leia mais

Marcones Libório de Sá Prefeito

Marcones Libório de Sá Prefeito Mensagem n. 010 /2015 Salgueiro, 14 de Setembro de 2015. Senhor Presidente, Senhores (as) Vereadores (as), Considerando os princípios de descentralização e transparência, que tem levado esta administração

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano SNHIS / FNHIS - Lei nº 11.124/05 REQUISITOS PARA ADESÃO DOS MUNICÍPIOS AO

Leia mais

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html Página 1 de 5 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 Institui a Política Nacional

Leia mais

PACTO CONSTITUINTE DE 1988: UMA FEDERAÇÃO EM CONSTRUÇÃO

PACTO CONSTITUINTE DE 1988: UMA FEDERAÇÃO EM CONSTRUÇÃO Pacto Federativo no Brasil: Coordenação Federativa das Ações de Vigilância Sanitária 2015 PACTO CONSTITUINTE DE 1988: UMA FEDERAÇÃO EM CONSTRUÇÃO DITADURA ESTADO CENTRAL X DEMOCRATIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO

Leia mais

O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social

O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social II Fórum de Informação em Saúde IV Encontro da Rede BiblioSUS O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social Maria de Fátima Ramos Brandão Outubro/2007 1 Apresentação O Projeto Casa Brasil Modelos

Leia mais

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica Francisco Aparecido Cordão Conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE facordao@uol.com.br 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE NEPOMUCENO

PREFEITURA MUNICIPAL DE NEPOMUCENO LEI N 495, DE 21 DE OUTUBRO DE 2014. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE ESPORTES E DO FUNDO MUNICIPAL DE ESPORTES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS O Povo do Município de Nepomuceno, Minas Gerais,

Leia mais

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Considerando que a informação arquivística, produzida, recebida, utilizada e conservada em sistemas informatizados,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 12, de 06 de outubro de 2014.

PROJETO DE LEI Nº 12, de 06 de outubro de 2014. PROJETO DE LEI Nº 12, de 06 de outubro de 2014. PODER LEGISLATIVO Cria o Conselho e o Fundo Municipal de Proteção aos Animais edá outras providências. A Câmara Municipal decreta: Capítulo I Do Fundo Municipal

Leia mais

V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares: uma política de apoio à gestão educacional Clélia Mara Santos Coordenadora-Geral

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa LEI Nº 14.310, DE 30 DE SETEMBRO DE 2013. (publicada no DOE n.º 189, de 1º de outubro de 2013) Institui o Sistema

Leia mais

Política cultural: Brasil; SP; São Paulo

Política cultural: Brasil; SP; São Paulo Política cultural: Brasil; SP; São Paulo Antônio Eleilson Leite eleilsonleite@hotmail.com São Paulo, maio, 2014 Política cultural Nacional As três dimensões da cultura: simbólica, cidadã e econômica Fortalecimento

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA: EDUCAÇÃO BÁSICA: 1. Definir os padrões mínimos de qualidade estabelecidos pela LDB, considerando as especificidades

Leia mais

OS PROJETOS DE LEI EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL QUE INCIDEM SOBRE A AGENDA INSTITUINTE DO SNE

OS PROJETOS DE LEI EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL QUE INCIDEM SOBRE A AGENDA INSTITUINTE DO SNE OS PROJETOS DE LEI EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL QUE INCIDEM SOBRE A AGENDA INSTITUINTE DO SNE Suely Melo de Castro Menezes Maria Beatriz Mandelert Padovani Projetos de Lei em trâmite para a criação

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim - ES PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Introdução O Programa Municipal de Educação Ambiental estabelece diretrizes, objetivos, potenciais participantes, linhas

Leia mais

O Pacto de Gestão do SUS e os Municípios

O Pacto de Gestão do SUS e os Municípios Colegiado de Secretários Municipais de Saúde do Estado de PE COSEMS-PE O Pacto de Gestão do SUS e os Municípios 2º Congresso Pernambucano de Municípios - AMUPE Gessyanne Vale Paulino Saúde Direito de todos

Leia mais

LEI N 1.892/2008 Dá nova redação a Lei nº 1.580/2004

LEI N 1.892/2008 Dá nova redação a Lei nº 1.580/2004 LEI N 1.892/2008 Dá nova redação a Lei nº 1.580/2004 Povo do Município de Viçosa, por seus representantes legais, aprovou e eu, em seu nome, sanciono e promulgo a seguinte Lei: Das disposições Gerais Art.

Leia mais

CONTROLE E PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

CONTROLE E PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CONTROLE E PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CNAS SEMINÁRIO PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL E ÁFRICA BRASÍLIA AGOSTO/2008 MARCO REGULATÓRIO RIO A

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE Art. 1º - O Conselho Municipal do Idoso CMI de Carlos Barbosa, criado pela Lei Municipal nº 1754,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

CARGOS E FUNÇÕES APEAM

CARGOS E FUNÇÕES APEAM CARGOS E FUNÇÕES APEAM 1. PRESIDÊNCIA A Presidência possui por finalidades a representação oficial e legal da associação, coordenação e integração da Diretoria Executiva, e o acompanhamento, avaliação,

Leia mais

Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte Eunápolis Bahia

Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte Eunápolis Bahia Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte Eunápolis Bahia PORTARIA Nº 14/2009 Aprova o Regulamento da I Conferência Municipal de Cultura de Eunápolis-BA e dá outras providências. A SECRETÁRIA

Leia mais

PROPOSTA DE PROJETO DE LEI

PROPOSTA DE PROJETO DE LEI PROPOSTA DE PROJETO DE LEI Institui o Conselho Estadual de Comunicação Social e dá outras providências. Art. 1º. É instituído o Conselho Estadual de Comunicação Social, instância pública de caráter independente,

Leia mais

Carta-Compromisso pela. Garantia do Direito à Educação de Qualidade. Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil

Carta-Compromisso pela. Garantia do Direito à Educação de Qualidade. Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil 1 Carta-Compromisso pela Garantia do Direito à Educação de Qualidade Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil Para consagrar o Estado Democrático de Direito, implantado pela Constituição

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Minuta do Capítulo 10 do PDI: Relações Externas

Minuta do Capítulo 10 do PDI: Relações Externas Minuta do Capítulo 10 do PDI: Relações Externas Elaborada pela Diretoria de Extensão e pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação 1 1 Esta minuta será apreciada pelo Colegiado de Ensino, Pesquisa

Leia mais

REGIMENTO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

REGIMENTO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL REGIMENTO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Sumário TÍTULO I - DA ESCOLA DE ENGENHARIA E SEUS FINS TÍTULO II - DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA DE ENGENHARIA CAPÍTULO

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

PNAE: 50 ANOS DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR POLÍTICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

PNAE: 50 ANOS DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR POLÍTICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL PNAE: 50 ANOS DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR POLÍTICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Francisco Menezes Pres. CONSEA LOSAN: Antecedentes Em 2004: 2a. Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

Leia mais

Etapa 01 Proposta Metodológica

Etapa 01 Proposta Metodológica SP Etapa 01 Proposta Metodológica ConsultGEL - Rua: : José Tognoli, 238, Pres., 238, Pres. Prudente, SP Consultores Responsáveis, SP Élcia Ferreira da Silva Fone: : (18) 3222 1575/(18) 9772 5705 João Dehon

Leia mais

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA - FAIT

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA - FAIT REGULAMENTO N. 001 /2001 REGULAMENTO GERAL DO NÚCLEO DE EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA Dr. Germano Alonso Shimizu, Diretor da FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Leia mais

LEI Nº. 430 DE 15 DE ABRIL DE 2010

LEI Nº. 430 DE 15 DE ABRIL DE 2010 LEI Nº. 430 DE 15 DE ABRIL DE 2010 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DA INSTÂNCIA MUNICIPAL DE CONTROLE SOCIAL DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA MARCOS ROBERTO FERNANDES CORRÊA, Prefeito Municipal de Pratânia,

Leia mais

LEI Nº 15.853 DE 11 DE OUTUBRO DE 2011.

LEI Nº 15.853 DE 11 DE OUTUBRO DE 2011. LEI Nº 15.853 DE 11 DE OUTUBRO DE 2011. 1 Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Economia Solidária e o Fundo Municipal de Fomento à Economia Solidária e dá outras providências. O Prefeito Municipal

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

MENSAGEM 055/2015. Senhor Presidente, Senhores Vereadores,

MENSAGEM 055/2015. Senhor Presidente, Senhores Vereadores, MENSAGEM 055/2015 Senhor Presidente, Senhores Vereadores, É com elevada honra que submeto à apreciação de Vossas Excelências e à superior deliberação do Plenário dessa Augusta Casa Legislativa, o Projeto

Leia mais

REGIMENTO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU - CONDETEC CAPÍTULO I DA NATUREZA

REGIMENTO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU - CONDETEC CAPÍTULO I DA NATUREZA REGIMENTO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU - CONDETEC CAPÍTULO I DA NATUREZA Art 1º - O Conselho de Desenvolvimento do Território CANTUQUIRIGUAÇU - CONDETEC é composto por entidades

Leia mais

Atualizações das Leis Municipais Encontro Estadual dos Gestores e Técnicos da Assistência Social da Bahia

Atualizações das Leis Municipais Encontro Estadual dos Gestores e Técnicos da Assistência Social da Bahia Atualizações das Leis Municipais Encontro Estadual dos Gestores e Técnicos da Assistência Social da Bahia DIREITO Normativas Política Pública # direito LOAS atualizada Elaboração Âncoras Nacional Universalidade

Leia mais

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 28 de setembro a 2 de outubro de 2009 CD49.R10 (Port.) ORIGINAL:

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 021/2007 DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

RESOLUÇÃO Nº 021/2007 DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Alfenas. UNIFAL-MG Comissão Permanente de Propriedade Intelectual RESOLUÇÃO Nº 021/2007 DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

Leia mais

CAPITULO I DA POLÍTICA MUNICIPAL DO COOPERATIVISMO.

CAPITULO I DA POLÍTICA MUNICIPAL DO COOPERATIVISMO. LEI Nº 1.827/2009. EMENTA: Institui a política de apoio e incentivo ao desenvolvimento do Cooperativismo no âmbito do município de Santa Cruz do Capibaribe/PE e dá outras providências. A MESA DIRETORA

Leia mais

01. Câmara Municipal. 02. Secretaria Municipal de Governo. 03. Gabinete do Vice-Prefeito. 04. Procuradoria Geral do Município

01. Câmara Municipal. 02. Secretaria Municipal de Governo. 03. Gabinete do Vice-Prefeito. 04. Procuradoria Geral do Município Estrutura Administrativa e Principais 01. Câmara Municipal - Lei Orgânica do Município de Teresina, de 05 de abril de 1991. - Votar o Orçamento Anual e o Plano Plurianual, bem como autorizar abertura de

Leia mais

REGIMENTO DO CONSELHO CONSULTIVO DO AUDIOVISUAL DE PERNAMBUCO

REGIMENTO DO CONSELHO CONSULTIVO DO AUDIOVISUAL DE PERNAMBUCO REGIMENTO DO CONSELHO CONSULTIVO DO AUDIOVISUAL DE PERNAMBUCO CAPITULO I DA NATUREZA E FINALIDADE Art. 1º - O Conselho Consultivo do Audiovisual de Pernambuco, órgão colegiado permanente, consultivo e

Leia mais

1. II Conferência Nacional de Cultura II CNC e Pré-conferências setoriais

1. II Conferência Nacional de Cultura II CNC e Pré-conferências setoriais 1. II Conferência Nacional de Cultura II CNC e Pré-conferências setoriais Nos dias 11 a 14 de março, o Ministério da Cultura e seus órgãos vinculados realizarão II Conferência Nacional de Cultura (II CNC).

Leia mais

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Andrelisa Goulart de Mello Universidade Federal de Santa Maria andrelaizes@gmail.com Ticiane

Leia mais

Cultura Oficina Litoral Sustentável

Cultura Oficina Litoral Sustentável Cultura Oficina Litoral Sustentável 1 ESTRUTURA DA AGENDA REGIONAL E MUNICIPAIS 1. Princípios 2. Eixos 3. Diretrizes 4. Ações 4.1 Natureza das ações (planos, projetos, avaliação) 4.2 Mapeamento de Atores

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta EDUCAÇÃO AMBIENTAL Meta e Estratégias Meta Universalizar a educação socioambiental em todos os níveis e modalidades de ensino, como uma prática inter, multi e transdisciplinar, contínua e permanente nos

Leia mais

NOTA TÉCNICA 16 2013. Política Nacional de Educação Popular em Saúde

NOTA TÉCNICA 16 2013. Política Nacional de Educação Popular em Saúde NOTA TÉCNICA 16 2013 Política Nacional de Educação Popular em Saúde Brasília, 20 de maio de 2013 INTRODUÇÃO A Política Nacional de Educação Popular em Saúde PNEP-SUS foi apresentada e aprovada no Conselho

Leia mais

VICE-DIREÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO REGIMENTO INTERNO DA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO

VICE-DIREÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO REGIMENTO INTERNO DA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO VICE-DIREÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO REGIMENTO INTERNO DA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO Da Concepção e Objetivos Art.1º A extensão acadêmica é um processo educativo, cultural, que se articula ao ensino

Leia mais