UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA UNOESC CENTRO DE CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO, HUMANAS E LETRAS ORIENTADOR: PROF. DR

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1 UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA UNOESC CENTRO DE CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO, HUMANAS E LETRAS ORIENTADOR: PROF. DR. ROQUE STRIEDER MESTRANDA: NATALINA SALETE BORTONCELLO DA SILVA DISSERTAÇÃO FILOSOFIA: UMA POSSIBILIDADE PARA REFLETIR GRANDES TEMAS/PROBLEMAS DA ATUALIDADE HUMANA Maravilha p/joaçaba 2007

2 1 UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA UNOESC CENTRO DE CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO, HUMANAS E LETRAS ORIENTADOR: PROF. DR. ROQUE STRIEDER MESTRANDA: NATALINA SALETE BORTONCELLO DA SILVA DISSERTAÇÃO FILOSOFIA: UMA POSSIBILIDADE PARA REFLETIR GRANDES TEMAS/PROBLEMAS DA ATUALIDADE HUMANA Dissertação apresentada ao Programa de Pesquisa: Ensino-Aprendizagem, da UNOESC Joaçaba/SC. Maravilha p/joaçaba 2007

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5 4 Que o jovem não espere para filosofar, nem o velho de filosofar se canse. Ninguém, com efeito, é ainda imaturo ou já está demasiado maduro para cuidar da saúde da alma. Quem diz não ter chegado sua hora de filosofar ou já ter ela passado, fala como quem diz não ter ainda chegado ou já ter passado a hora de ser feliz. EPICURO

6 5 DEDICATÓRIA Dedico essa Dissertação ao meu pai Jorge Bortoncello (in memoriun) e minha mãe Ilda de Ávila Bortoncello, os quais devo minha vida biológica e espiritual. Aos meus filhos João Filho, Ana Paula e João Antônio e a meu esposo João Clovis da Silva, os quais amo muito.

7 6 AGRADECIMENTOS Neste momento especial de reflexão da vida e das realizações acadêmicas resta agradecer: - Ao meu Orientador Prof. Dr. Roque Strieder, pela dedicação acima de seu compromisso acadêmico, possibilitando minha ascensão e motivação para concluir este Mestrado. - Aos demais professores do curso pela colaboração e orientação nas discussões e formação de novas concepções. - Aos membros da banca pela significativa e indispensável contribuição na conclusão desta Dissertação. - Aos colegas de Mestrado que me apoiaram nas horas difíceis. - Aos colegas de trabalho da EEB Nossa Senhora da Salete, especialmente a Rosemari Barden Turcatto e Antônio Valmor de Campos. - Às pessoas que acreditam e confiam em meu potencial, que mesmo não estando nominados fazem parte da minha história. - Aos amigos especiais que sabem da minha consideração. - Aos meus doze irmãos e irmãs e todos os familiares, principalmente, a Inês, a Ana, o Jorge Odilar, minha cunhada Silvana e meu afilhado Diego, pela participação especial. - E acima de tudo, agradeço a Deus, ao Universo e aos meus Guias Espirituais, por me concederem luz, proteção e sabedoria em todos os momentos da minha vida.

8 7 RESUMO A problemática sobre a presença ou ausência da Filosofia na educação escolar brasileira, sempre foi conflituosa e tem oscilado muito no decorrer das várias fases da educação brasileira. Constata-se a ausência, em determinadas fases da reflexão filosófica nas escolas. Com a consolidação do ensino público a polêmica permanece, mas, argumentos cada vez mais consistentes a consolidam, gradativamente, como um componente curricular. Para conhecer e entender melhor a relevância da filosofia na vida escolar e para o cotidiano de vida dos alunos, foi desenvolvido uma pesquisa junto a alunos e professores do Ensino Médio em escolas do município de Maravilha-SC. A temática central versa sobre motivação ou não em relação à Filosofia e os conteúdos trabalhados em sala de aula. A problematização foi assim expressa: Como e que tipo de reflexão é conduzida pelos professores que trabalham a disciplina de filosofia em escolas de Ensino Médio do município de Maravilha-SC? Os objetivos foram: verificar quais temas são levados pelos professores para serem refletidos junto aos alunos; o que pensam os alunos em relação aos temas e às reflexões feitas nas aulas de Filosofia; ainda, verificar quais as estratégias metodológicas que favoreceram reflexões participativas e contribuem na construção de conhecimento. A pesquisa teve caráter qualitativo e contou com a participação de oito alunos da Escola de Educação Básica Nossa Senhora da Salete, e seis Escola de Educação Básica João XXIII, dois do Centro de Educação de Jovens e Adultos CEJA, dois do Centro de Educação Universo do Saber CEUS e os professores que lecionam filosofia nas mesmas. Como instrumento de coleta foi utilizado um questionário. Entre os resultados destacamos a afirmação de que os temas levados para discussão integram conteúdos da Filosofia. Que a postura do/a professor/a é fundamental para a motivação da aprendizagem dos alunos. Os temas discutidos, quando envolvem situações do cotidiano e afetas à vida dos jovens, merecem atenção e motivam a participação. Os alunos destacam o desejo de compreender o mundo, em sua estrutura e configuração, bem como as possibilidades da vida e em vida. Temas sobre questões sociais, éticas e sobre a condição humana, tanto no âmbito da formação, quanto no da preparação para o trabalho ou no relacionamento interpessoal, são os mais promissores em termos de motivação. A Filosofia continua sendo referência de significativa importância para o aperfeiçoamento pessoal, para a formação humana, para a reflexão sobre a condição existencial, o ser e o estar aqui, sem negligenciar os inúmeros desafios da formação profissional. Palavras-chave: Filosofia; Reflexão e motivação; Temas filosóficos.

9 8 ABSTRACT The problems on the presence or absence of philosophy at the Brazilian school education, has always been confrontational and has oscillated much during the various stages of Brazilian education. There is a lack in certain phases of philosophical reflection in schools. With the consolidation of public education remains a controversy, but arguments increasingly consistent to consolidate, gradually, as a component curriculum. To know and better understand the relevance of philosophy in school life and the daily life of the students, a search was conducted with students and teachers of high school in the municipality of schools Wonder-SC. The central theme versa on motivation or not in relation to the philosophy and content worked in the classroom. The problematization was well expressed: How and what kind of reflection is conducted by teachers who work the discipline of philosophy in schools from high school in the commune of Wonder-SC? The objectives were: check which subjects are taken by teachers to be reflected with the students, the students who think in relation to the themes and the reflections made in class of Philosophy; yet, check what strategies methodological reflections which facilitated participatory and contribute in construction of knowledge. The qualitative research had character and counted with the participation of eight students of the School of Basic Education Our Lady of Salete and six School of Basic Education John XXIII, two of the Center of Education for Youth and Adults - JSCA, two of the Centre for Education Worlds Learn from - CEUS and teachers who lecionam under the same philosophy. How instrument was used to collect a questionnaire. Among the findings highlighted the claim that the issues brought for discussion integrate content of Philosophy. That the attitude of / a teacher and the motivation is fundamental to the learning of students. The topics discussed when involve situations of daily life and afetas the lives of young people, deserve attention and motivate participation. Students highlight the desire to understand the world in its structure and configuration, as well as the possibilities of life and in life. Subjects on social issues, ethical and the human condition, both in the field of training, as in the preparation for work or in interpersonal relationships, are the most promising in terms of motivation. The philosophy remains reference of significant importance for improving personnel, training human, for reflection on the existential condition, and to be here, without neglecting the many challenges of training. Keywords: Philosophy; Reflection and motivation; philosophical themes. SUMÁRIO

10 9 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS PROPOSTA METODOLÓGICA POPULAÇÃO ATINGIDA E PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS NASCIMENTO E EVOLUÇÃO DA FILOSOFIA OS PRIMEIROS FILÓSOFOS CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS DOS PENSADORES CLÁSSICOS PERÍODO HELENÍSTICO A FILOSOFIA NO PERÍODO MEDIEVAL A IDADE MODERNA A IDADE CONTEMPORÂNEA A FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA RELAÇÃO DA FILOSOFIA COM OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO FILOSOFIA: RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO X ESCOLA PROPOSTAS NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO - PCNEM A REFLEXÃO FILOSÓFICA E A POSSIBILIDADE DE MUDANÇA NO MODO DE PENSAR E VIVER OS GRANDES TEMAS A SEREM DISCUTIDOS NAS AULAS DE FILOSOFIA SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS EMPÍRICOS REFLEXÃO SOBRE AS INFORMAÇÕES OBTIDAS JUNTO AOS ALUNOS REFLEXÕES SOBRE AS INFORMAÇÕES OBTIDAS JUNTO AO PROFESSORES. 74 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 88

11 10 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS A sociedade está vivendo momentos de transformações extremas em todos os seus segmentos e a escola inserida neste meio, passa por diversas discussões para atender, da melhor forma, esta nova demanda de educandos, com vivências e saberes diferentes daqueles vividos pelos seus professores. Diante disto a escola busca adequar sua matriz curricular e surgem as discussões a cerca da importância, o que e para quem trabalhar determinado componente curricular. Neste desenrolar, a discussão em torno das disciplinas do eixo das humanas, passaram a ganhar força entre os professores e principalmente entre os alunos. Hoje, pode-se observar que as formas desviam a atenção dos conteúdos, a ênfase sobre os heróis desvia a atenção do processo histórico. Produz-se uma visão compartimentalizada da realidade, não há interação entre as partes, uma está desconectada da outra. Subjacente a esta maneira de ver a sociedade fragmentariamente, a esse fenômeno de restrição da capacidade de pensar em termos de estruturas, está a concepção acumulativa do conhecimento, a concepção de que aprender significa absorver informações e não proceder o relacionamento de umas com as outras. Dessa forma, a realidade passa a ser reproduzida de maneira fragmentada, sem haver correlação entre as partes e o todo que a compõe. O indivíduo passa a ter uma visão exclusiva de uma única possibilidade estrutural. Então, continuamos adeptos das estruturas e exatamente da concepção de Democrito e Leucipo: o átomo tem existência. Por exemplo, as concepções da física quântica reconhecem a existência de processos e não de estruturas sólidas e determinadas, sobre as quais nada pode ser mudado. No entanto isso é uma proposição que carece de afirmação para tornar-se majoritária, por enquanto prevalece a já consolidada concepção de uma sociedade imutável, de verdades absolutas estruturada sobre supostas bases sólidas - nada se muda e o caminho é lógico. Assim, os professores que não estabelecem relações entre a filosofia, a arte, a ciência, e os aspectos sociais, pouco criam, provocando

12 11 uma deformação da curiosidade natural do educando, formando um sujeito que pouco se interessa pela realidade social. A dificuldade, porém, é preparar um professor/professora que esteja preocupado com as diversas dimensões que ultrapassam o dualismo, buscando guarida em novas posições da vida social, passando pela construção do conhecimento e manutenção de informações ou dos dados, que não estejam isolados do conjunto. É preciso situar as informações e os dados em seu contexto fazendo reflexões permanentes, para que adquiram sentidos, de acordo com as condições e os movimentos sociais em que ocorrem. Nos tempos atuais, por uma especialização suscitada pela competitividade profissional, sobretudo nas áreas técnicas, vemos que essa especialização tem se dado num ritmo cada vez mais acelerado e quase sempre em detrimento de uma concepção de mundo mais abrangente, desprezando a constituição de uma base cultural sólida dos educandos desse nível de ensino. Nesse sentido, Silva (1992, p. 162) chama atenção, [...] um tratamento de questões que possam fornecer os contornos da base cultural [...] ou se dá no nível do segundo grau ou, na prática e na maioria das vezes, nunca mais. No Brasil, durante o período colonial, mais precisamente em 1534, aconteceu a primeira experiência pedagógica formal como educação escolar, que se baseava na pedagogia dos jesuítas. Alves (2002, p. 10), explica que o ensino acontecia em dois estágios: um ensino secundário e um ensino superior. Neste contexto pedagógico, a filosofia correspondia a um curso superior incluindo teologia, onde se estudava a filosofia que interessava realmente aos projetos dos jesuítas. No Período Pombalino, Marquês de Pombal realizou várias reformas, principalmente no campo educacional, representando uma abertura às idéias iluministas e liberais. A mais significativa destas reformas, aconteceu em 1772, com a fundação da Universidade de Coimbra. Foram criadas mais duas faculdades: matemática e filosofia. Segundo Alves (2002, p.14), a filosofia é compreendida neste período como ciência natural, numa perspectiva pragmática e utilitária, de acordo com a concepção de mundo burguesa, que tem como sua maior preocupação o domínio do mundo material.

13 12 Por volta de 1808, durante o Período Imperial, houve uma estruturação do ensino superior responsável pela reprodução política e administrativa. As disciplinas de ciências naturais foram transferidas do curso de filosofia controlado pela igreja, para os cursos médicos e para a academia militar, e depois para a escola politécnica. Após a Independência, em 1822, a estrutura escolar modificou-se, passando a existir o setor do ensino estatal (secular) e o ensino particular (religioso e secular), sendo do Estado a responsabilidade de organizar o ensino por ele ministrado, conforme Alves (2002, p. 21). A problemática em torno da presença ou ausência da Filosofia na educação escolar oscilou muito depois da Proclamação da República. Por ocasião da Primeira República, em 1889, as reformas educacionais significavam formar uma nova elite para um novo Estado. A República fundada com idéias liberais e positivistas, contrapunha-se à Monarquia e à Igreja católica, e uma das medidas adotadas foi descentralizar o poder, instituindo como forma de governo, o Federalismo. Este rompimento teve diversos reflexos na organização social, política e econômica, com reflexos na educação. Desta forma, o ensino escolar se tornou o principal instrumento ideológico do Estado, sendo propostas várias reformas educacionais. Alves (2002, p ), esclarece que Benjamin Constant, ministro da Instrução Pública, baixou o decreto nº 981 de 8 de novembro de 1890, antecipando-se à Constituição de 1891 nas reformas educacionais, introduzindo disciplinas científicas nos currículos escolares. Porém, pela primeira vez, a filosofia, enquanto disciplina escolar, fica ausente do currículo. Alves cita Cartolano (1985, p. 47/49), na tentativa de explicar o processo de inclusão e exclusão da Filosofia no currículo: Sendo retirada do currículo na Reforma de Benjamin Constant, em 1890, que conferia predominância à parte científica, a filosofia retorna ao currículo em 1901, com a Reforma de Epitácio Pessoa, que acentuava a parte literária, retirando sociologia, biologia e moral e incluindo lógica no 6º ano secundário; em 1911, Rivadávia da Cunha Corrêa, então ministro da Justiça e Negócios Interiores, parlamentar ligado aos positivistas do Rio Grande do Sul, empreende a terceira reforma republicana, no período da sua gestão, , conhecida como Reforma Rivadávia Côrrea, que torna a retirar a filosofia do currículo, ao introduzir uma organização mais prática dos

14 13 programas do Colégio Pedro II; em 1915, uma nova reforma se faz necessária, a de Carlos Maximiliano, que volta a contemplar a filosofia no currículo, mas, num curso facultativo, que deveria ser cursado para além das disciplinas obrigatórias; e, finalmente, com a Reforma Rocha Vaz, em 1925, tem-se a última reforma educacional até 1930, e a filosofia volta a figurar no currículo como matéria obrigatória. (2002, p. 29). O segmento social que o aluno pertence é um fator importante, na formação de seus conhecimentos, pois, como um ser social, sente os reflexos do meio que está envolvido, e, a partir dele é influenciado. Mas acima de tudo interage numa troca recíproca de saberes, desperta a necessidade de compreensão de si mesmo e do outro para aperfeiçoar-se, a partir de comparativos. As aulas de filosofia podem tornar-se um objeto primordial dessa compreensão e interação. Em decorrência disso, essas aulas tornam-se um instrumental indispensável no presente projeto de pesquisa. Diante da realidade que estou vivenciando, como professora de Filosofia, preocupada com a educação, me senti motivada em conhecer o que os alunos do Ensino Médio pensam sobre a Filosofia, se há motivação pela disciplina ou não. Da mesma forma pretendo buscar elementos sobre os motivos dos alunos adotarem uma ou outra posição. Também busco lançar um olhar sobre a metodologia e saber quais conteúdos ministram nas aulas de Filosofia. Serão abordados os pensamentos de autores atuais e contemporâneos ou pós-modernos, nos quais se buscará subsídios para contribuir na elucidação das questões levantadas, como: Dalton José Alves (2002), Celso João Carminati (2003), Maria Cartolano (1985), Gabriel Chalita (2005), Marilena Chauí (2004), Maria Lúcia de Arruda Aranha (1992), Cipriano Carlos Luckesi (1995), Morin (2002), Maturana (1995), Assmann (1996), Lipmann (1990), entre outros. Os PCNs e a Proposta Curricular de Santa Catarina, também servirão de subsídios indispensáveis nas reflexões e comparativos necessários ao andamento da construção da pesquisa e análise dos resultados, e as inter-relações com os demais componentes curriculares. Esse relatório é uma tentativa conhecer a realidade das escolas de Ensino Médio do município de Maravilha em relação à disciplina de filosofia. Ressaltando sua importância e os aspectos que envolvem sua obrigatoriedade no currículo. Pretendemos compreender o motivo pelo qual parte dos alunos, aparentemente,

15 14 apreciam as aulas de filosofia e outros dizem simplesmente que não há motivação para estudá-la. A construção de espaços da Filosofia e das Ciências Humanas em sociedades industriais e tecnológicas apresenta-se frágil, pois o ser humano, e, por conseguinte os conteúdos selecionados para serem inseridos nas propostas e planos de educação não refletem o conjunto de procedimentos necessários para assegurar a afirmação deste espaço. Um exemplo é o que consta na Proposta Curricular de Santa Catarina e nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que ensaiam também a indicação de algumas concepções, no entanto sem respaldo na prática e postura dos educadores. A questão é se estes conteúdos seriam suficientes para apresentar uma visão ampla do contexto social, tendo a Filosofia como ferramenta indispensável neste processo. Se o nosso viés for pela possibilidade de a Filosofia ser capaz de modificar comportamentos e situações ao ponto de produzir alterações sociais significativas, será necessária uma compreensão ainda mais profunda da importância que ela representa no processo. Como conseqüência dessa realidade, outras formas de compreensão da sociedade haveriam de aparecer e invadir rapidamente a vida social. Poderia ser dito que estaria em curso e processo de mudança no comportamento e na visão social. Essa reflexão pode vir do diplomado ou do especialista que conhece maravilhosamente o seu domínio, com um nível de instrução suficientemente elevado para manter o seu status profissional, mas que, enquanto executante, presta-se apenas ao papel de repassador de conhecimentos ou conteúdos. Como mero executor ou consumidor, já não se interessa pelo resto da vida social, (pois não se sente responsável pela participação das decisões), ao menos não demonstra na prática esse compromisso. Ao lançar um olhar sobre o processo participativo e democrático, percebe-se a ausência de comprometimento da maior parte da população que não se sente motivada ou então prestigiada para participar, opinar e sugerir. A falta de uma visão mais ampla e reflexiva por parte dos educadores que atuam na disciplina da Filosofia ou mesmo a perda de visão de totalidade leva o

16 15 professor a enfatizar mais o detalhe, que o conjunto no processo de ensino. A particularidade passa a conduzir os objetivos do ensino, dificultando a abstração e a compreensão das relações dos objetos em estudo, correndo o risco de produzir uma visão reduzida do mesmo. A Filosofia não se propõe a resolver os problemas de ninguém, não faz milagres, mas pode ser utilizada como contribuição capaz de fomentar as reflexões indispensáveis, para compreender situações e problemas que do dia-a-dia e superálos. Como dizia Sócrates: Conheça-te a ti mesmo, o conhecimento leva ao agir e ao desafio; por isso é que se deve pensar bem antes de agir. Ao escolher o tema: Filosofia: Uma Possibilidade Para Refletir Grandes Temas/Problemas da Atualidade Humana, tinha a idéia de discutir especificamente A atuação na disciplina de Filosofia dos profissionais, habilitados ou não, nas escolas de Ensino Médio do município de Maravilha/SC e as reflexões inerentes às mesmas, sendo esta a delimitação do tema. Entre as inquietações presentes, ao escolher o tema, defini uma como prioritária e problema de pesquisa Como e que tipo de reflexão é conduzida pelos professores que trabalham a disciplina de filosofia, nas escolas de Ensino Médio do município de Maravilha/SC? A partir do problema a definição dos objetivos. Como objetivo geral: Procurar entender como é feita a reflexão na disciplina de Filosofia, pelos professores e alunos de Ensino Médio, do município de Maravilha. Por sua vez, como objetivos específicos: 1 Verificar quais temas são levados pelos professores para serem refletidos junto aos alunos; 2 Verificar o que os estudantes do Ensino Médio pensam em relação às reflexões feitas nas aulas de Filosofia; 3 Verificar as estratégias metodológicas que favoreceram reflexões participativas e a construção/aquisição de conhecimento.

17 PROPOSTA METODOLÓGICA Este estudo está classificado como descritivo, pois irá expor características de uma determinada população, conforme sustenta Vergara (2000). Foi empregada uma abordagem qualitativa, pois, para Bourdieu (1989, p. 25) é a: arrogância da ignorância que faz com que se dê uma aparência de escolha metodológica àquilo que nada mais é do que a necessidade tornada virtude, [...] Escolhe-se um método porque não se tem condições de operar com um outro. Foi feita por amostragem levando em consideração o número de alunos das escolas e os professores que atuam nelas, como professores e professoras de Filosofia, sejam habilitados ou não. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário. A partir deste instrumento metodológico pretende-se obter as informações quanto à motivação e desmotivação da disciplina de Filosofia na escola de Ensino Médio, das Escolas do município de Maravilha/SC, como está proposto na presente dissertação. O desafio atual do trabalho em Filosofia é buscar alternativas ao positivismo que concebe a ciência como instrumento capaz de resolver todos os problemas da vida, sejam eles de ordem espiritual, social ou financeira. Numa alternativa positivista são evitadas as oscilações que possam pautar reflexões diferenciadas, ficando numa linearidade. Isso até poderia ser aceitável em processos das ciências naturais, mas não concebível, por exemplo, em determinadas reflexões filosóficas. O procedimento positivista induz a uma postura quantitativa, limitando as ações à análises matemáticas, sem considerar os aspectos qualitativos que envolvem o contexto da pesquisa, o objeto pesquisado e o próprio pesquisador. A pretensão foi ultrapassar este nível de pesquisa buscando amparo em alternativas qualitativas que permitam reflexões mais amplas sobre os resultados e os procedimentos adotados na realização da pesquisa. Mesmo sabendo que há uma inclinação metodológica pela postura cartesiana ou positivista, nos seminários oferecidos pelo programa de mestrado foi dada a oportunidade de lançar olhares sobre outras possibilidades de codificar o

18 17 conhecimento, sendo este visto como o resultado da interação da visão de mundo em que o sujeito humano, não de forma isolada, mas de conjunto. Uma boa reflexão pode contribuir com o desenvolvimento da percepção ultrapassando os limites dos sentidos visão, tato, olfato, audição, paladar e prédispondo o ser humano como parte desse mundo, elaborando seus próprios conceitos. A idéia que o mundo não é apenas um conjunto de coisas isoladas se encaixa a essa proposta de reflexões filosóficas feitas ou a fazer nas aulas de Filosofia, no Ensino Médio. Também é um caminho aceitável na implementação da presente proposta de pesquisa, que precisa levar em consideração todos os aspectos que circundam os elementos envolvidos, professores e estudantes no papel de implementar reflexões a partir também das suas concepções, sem desconsiderar as influências dos sentimentos e das emoções na postura dos mesmos. Ressalto aqui, mesmo a despeito de alguns, que não há um isolamento irrestrito entre as propostas metodológicas apresentadas atualmente pela academia, pois estas se encontram inseridas em contextos diferentes, com resultados imprevisíveis, muitas vezes. Com a adoção desta proposta metodológica a parte empírica da pesquisa teve a intenção de estabelecer relações entre os dados e os pressupostos teóricos apresentados e discutidos, no intuito de tornar o conhecimento um elemento de reflexão. A questão é compreender como o conhecimento filosófico é capaz de afetar na consciência das pessoas. A Filosofia pode ser um referencial que favoreça a identificação da percepção que os seres humanos têm desse mundo. Ainda é possível justificar a adoção dessa proposta metodológica por sua proximidade com a Filosofia: A fenomenologia é um método filosófico que analisa o processo intelectual, do qual nós introspectivamente somos conscientes, sem considerar as possíveis conexões que nos são dadas com os objetos externos existentes. O mundo é visto de forma pura, livre de associações com a realidade que vivemos (CHALITA, 2005, p. 369). Reconheço a fragilidade dessa concepção quanto a falta de determinação de um método rigoroso em sua postura, no entanto, a flexibilidade que ela oferece permite maior amplitude das reflexões propostas ou as realizadas a partir da

19 18 provocação das questões propostas aos estudantes e professores que se dispuseram a ser parceiros de pesquisa. 1.2 POPULAÇÃO ATINGIDA E PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS Os dados foram coletados junto às escolas de Ensino Médio do município de Maravilha. São quatro escolas que oferecem este nível de ensino: Duas escolas públicas do ensino regular, a EEB João XXIII e EEB Nossa Senhora da Salete, uma escola particular, Centro de Educação Universo do Saber (CEUS) e Escola de Educação de Jovens e Adultos (CEJA). Definidas as unidades escolares, o momento seguinte foi de realizar os contatos com as respectivas direções das escolas solicitando permissão para a feitura da pesquisa, explicando seus objetivos e propósitos. Em seguida a proposta foi apresentada em todas as salas de aula das escolas com curso de Ensino Médio. Após breve explanação sobre o projeto, foi disponibilizado aos alunos o questionário, o qual foi respondido pelos que demonstraram interesse. Responderam um grupo de alunos de cada escola por turno, assim distribuídos: EEB Nossa Senhora da Salete, dois alunos da primeira série do turno matutino e um aluno de cada um dos outros turnos e dois alunos da terceira série do turno matutino e um aluno de cada um dos outros turnos, totalizando oito alunos. Da EEB João XXIII, um aluno da primeira série de cada turno e um aluno da terceira série de cada turno, totalizando seis alunos. No Centro de Educação de Jovens e Adultos CEJA, foram dois estudantes no total e no Centro de Educação Universo do Saber - CEUS, foi um aluno da primeira e um aluno da terceira série. O total geral foi de 10 alunos, escolhidos a partir dos questionários respondidos nas escolas, respeitando a proporcionalidade entre os sexos. Com relação aos Professores e Professoras que lecionam Filosofia nestas escolas, diplomados ou não na área, foram convidados a participar da pesquisa, sendo em número de cinco. O questionário caracteriza uma forma de levantamento de dados que permite uma análise mais detalhada das respostas oferecidas pelos entrevistados.

20 19 A apresentação dos dados coletados serviu para desenvolver as reflexões considerando o contexto em que está inserido, permitindo as abordagens qualitativas inerentes aos estudos desta natureza. A intenção do capitulo seguinte é oferecer um referencial que possibilite, de forma prática a contextualização do pensamento filosófico, seus principais autores e idéias desenvolvidas por cada um deles, nos diferentes tempos históricos. Mesmo sabendo que pode parecer prescindível, acredito na importância do mesmo, principalmente imaginando que a presente pesquisa pode ser acessada por pessoas não diplomadas na filosofia, as quais teriam facilidades na compreensão do texto com os elementos disponibilizados.

21 20 2 NASCIMENTO E EVOLUÇÃO DA FILOSOFIA Há vários séculos, a Filosofia tem se preocupado com os problemas que envolvem o ser humano, com a natureza e tudo o que existe nela. A Filosofia pode ser considerada a mãe de todas as ciências, pois a maioria dos ramos do conhecimento deve suas reflexões iniciais aos filósofos. A partir da Filosofia, a ciência impulsionou o ser humano na reorganização e busca de entendimentos para os questionamentos verificados no campo das idéias. Foram inúmeras tentativas, erros e acertos, a princípio empíricos, em seguida organizados metodicamente método científico que parecia ser capaz de oferecer todas as respostas. Mas, com o passar do tempo foi se confirmando a necessidade de aceitar pensamentos divergentes e interagir com a realidade. A razão do ser humano é exercitada exatamente pela inquietação transformada em ferramentas e procedimentos capazes de visualizar profundamente o campo das hipóteses: Em suma, a filosofia surge quando se descobriu que a verdade do mundo e dos humanos não era algo secreto e misterioso, que precisasse ser revelado por divindades a alguns escolhidos, mas que, ao contrário, podia ser conhecida por todos, através da razão, que é a mesma em todos; quando se descobriu que tal conhecimento depende do uso correto da razão ou do pensamento e que, além de a verdade poder ser conhecida por todos, podia, pelo mesmo motivo, ser ensinada ou transmitida a todos (CHAUÍ, 2004, p. 20). Conforme a história, a Filosofia nasceu na Grécia, numa região chamada Jônia, na cidade de Mileto, por volta dos anos 600 a.c. O filósofo Tales foi seu precursor e por isso considerado o Pai da Filosofia. Seu surgimento deve-se à busca de explicações, de forma racional, sobre a origem e as causas do mundo e suas transformações, bem como, da origem e as causas das ações humanas e do próprio pensamento. Sendo assim, a filosofia é: Entendida como aspiração ao conhecimento racional, lógico, demonstrativo e sistemático da realidade natural e humana, da origem e das causas da ordem do mundo e de suas transformações, da origem e das causas das ações humanas e do próprio pensamento, a filosofia é uma instituição cultural tipicamente grega que, por razões históricas e políticas, veio a tornar-se, no correr dos séculos, o modo de pensar e de se exprimir predominante da chamada cultura européia ocidental da qual, em decorrência da

22 21 colonização européia das Américas, nós também fazemos parte ainda que de modo inferiorizado e colonizado (CHAUÍ, 2004, p. 26). Filosofia é uma palavra de origem grega, cujo significado é: philos, que quer dizer amizade, amor; e sofia, sabedoria, saber. Portanto, o filósofo é considerado amigo da sabedoria, alguém preocupado e que vive em busca do conhecimento. Pitágoras foi o filósofo que inventou a palavra filosofia. Ele afirmava que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas os seres humanos podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos, ou seja, o verdadeiro sábio é aquele que ama e deseja ampliar cada vez mais seus conhecimentos e saber desvendar os mistérios sobre o mundo onde vive: Os filósofos gregos, observando as constantes transformações que ocorrem na natureza, buscavam uma explicação racional para os fenômenos naturais, explicação que não era satisfatoriamente oferecida pelos mitos ou pelos deuses. [...] Os escritos desses primeiros filósofos perderam-se quase que totalmente. Sobraram apenas alguns fragmentos - pequenos trechos, pedaços de frases - que chegaram até nós graças aos filósofos posteriores, como Aristóteles, que comentaram o pensamento pré-socrático. Ainda assim, esses fragmentos têm sido discutidos ao longo de toda a história da filosofia, até a atualidade (CHALITA, p. 32, 2005). Ao longo dos tempos, a Filosofia vem tendo importância fundamental na vida das pessoas, em todos os aspectos, seja no entendimento da vida, na economia, no trabalho, na religião, no lazer, enfim, tudo se utiliza dela, um pensar de ser humano, sociedade e mundo. O filósofo grego Platão afirmava que a primeira condição para tornar-se filósofo é admirar-se com as coisas, afinal da admiração vem a capacidade de problematizar. Kant, filósofo alemão, declarava que aprende-se apenas a filosofar e não filosofia. Desta forma, identifica-se a Filosofia como uma escolha, um conhecimento existente nas pessoas que fogem do conformismo instituído e buscam mudanças, pois ela é a ciência dos princípios e valores gerais da existência, da conduta e do destino do ser humano. 2.1 OS PRIMEIROS FILÓSOFOS O primeiro filósofo foi Tales de Mileto ( a.c.), ele concluiu que a água é a substância primordial, a origem única de todas as coisas. Para ele, somente a

23 22 água permanece basicamente a mesma, em todas as transformações das coisas, apesar de assumir três estados físicos: sólido, líquido e gasoso. Toda forma de vida origina-se da água, para onde retorna quando tudo se dissolve. Outro filósofo é Anaximandro ( a.c.), viveu na mesma época de Tales. Acreditava não ser possível eleger uma única substância material como princípio primordial de todos os seres. Ele achava que o mundo seria apenas um entre uma infinidade de mundos que evoluiriam e se dissolveriam em algo que ele chamou de ilimitado ou infinito. A substância que gera todas as coisas é algo diferente das coisas criadas, uma vez que todas as coisas criadas são limitadas. Anaxímenes ( a.c.) admitia que a origem de todas as coisas é indeterminada. No entanto não podia dar-lhe caráter oculto, que está fora dos limites observáveis, ele pensava que a origem de todas as coisas é o ar. Ele acreditava que água é ar condensado e o fogo ar rarefeito. Sendo por tanto o ar a origem da terra, da água e do fogo. Para Pitágoras ( a.c.) o início de todas as coisas está nos números, pois, eles representam a ordem e a harmonia. Todas as coisas têm uma essência matemática, da qual derivam problemas como finito e infinito, par e ímpar, unidade e multiplicidade, reta e curva, círculo e quadrado etc. Pitágoras diria que no fundo de todas as coisas a diferença entre os seres consiste essencialmente em uma questão de números (limite e ordem das coisas). O filósofo Heráclito ( a.c.), propunha que a matéria básica do universo seria o fogo. Pensava também que a mudança constante, ou o fluxo seria a característica mais elementar da natureza. Anaxágoras ( a.c.) foi um filósofo que não concordava que uma determinada substancia básica água, por exemplo pudesse ser transformada em tudo o que se via no mundo natural. Ele sustentava que a natureza se constituía de um numero infinito de minúsculas partículas invisíveis aos olhos. Além do mais, tudo poderia ser dividido em partes ainda menores, mas mesmo nas partes mais infinitas haveria fragmento de todas as outras coisas. Demócrito ( a.c.), foi contemporâneo de Sócrates, mas tinha muito mais em comum com os pré-socráticos na sua forma de pensar. Afirma que todas coisas que existem são constituídas por partículas indivisíveis chamadas de átomos,

24 23 além deles somente o vácuo que representa a ausência de ser, devido a sua existência, o movimento do ser acontece. O período pré-socrático foi dominado pelas pesquisas relacionadas à natureza, a busca de um princípio primordial para todas as coisas existentes. Seguiu-se a este período uma nova fase filosófica, caracterizada pelo interesse no próprio homem e nas relações do homem com a sociedade. Essa nova fase filosófica foi dominada pelos sofistas e pelos filósofos clássicos, Sócrates, Platão e Aristóteles. 2.2 CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS DOS PENSADORES CLÁSSICOS Os sofistas eram professores viajantes que vendiam ensinamentos práticos de Filosofia. Sempre levando em consideração os interesses dos alunos pagantes, davam aulas de eloqüência e de habilidade mental, ensinando conhecimentos úteis para o sucesso nos negócios públicos e privados. Os principais representantes da filosofia dos sofistas foram Protágoras de Abdera ( a.c.), Górgias de Leôncio ( a.c.) e Hípias (século V a.c.). Segundo Chalita, (2005, p. 46): Para os sofistas, tudo devia ser avaliado segundo os interesses do homem e de acordo com a forma como este vê a realidade social. Isso significava que, segundo essa corrente de pensamento, as regras morais, as posições políticas e os relacionamentos sociais deveriam ser guiados conforme a conveniência individual. Colocando o homem como medida para todos as coisas, bem como, capaz de convencer a todos pela arte de persuadir através da retórica e de discursos bem elaborados. Nesse universo a sociedade grega foi evoluindo, surgindo então um dos maiores filósofos da história: Sócrates. Nascido em Atenas ( a.c.), ele foi, provavelmente, a figura mais enigmática de toda a história da filosofia. Nunca escreveu uma só palavra, e apesar disso foi um dos filósofos que mais influenciaram o pensamento europeu: Sabemos que Sócrates nasceu em Atenas e que ali passou toda a sua vida [...]. Enquanto viveu já era visto como uma pessoa enigmática e logo depois de sua morte foi considerado o fundador das mais diversas correntes filosóficas. E justamente porque era tão

25 24 enigmático e porque o que dizia podia ser interpretado de diversas formas é que correntes filosóficas tão diferentes puderam reivindicálo como o precursor de seus princípios. (GAARDEN, 1999), p. 79). Sócrates utilizava dois métodos próprios para ensinar: a ironia e a maiêutica. A ironia de Sócrates consistia em fazer perguntas aos seus interlocutores até que estes não tinham mais respostas, percebendo assim sua ignorância, para logo após introduzir a maiêutica. Na segunda fase do diálogo, o objetivo de Sócrates era ajudar seus discípulos a conceberem suas próprias idéias. Assim, transpunha para o campo da filosofia o exemplo de sua mãe, que, sendo parteira, ajudava a trazer crianças ao mundo. Por isso essa fase do diálogo socrático, destinada a concepção de idéias, era chamada de maiêutica, termo grego que significa arte de trazer a luz. Sócrates foi condenado a morte, mas deixou discípulos para continuar seu legado, um deles é o também ateniense Platão ( a. C). Ele era um racionalista, via a razão como a única forma de se obter conhecimento. Acreditava que o mundo onde vivemos é um mundo de cópias imperfeitas de um ideal perfeito que se encontra no mundo das idéias. Platão também difundiu idéias referentes à política, para ele, o Estado deveria ser governado pelos sábios, com equilíbrio e temperança. Nas palavras de Gabriel Chalita (2005, p. 55): O ser humano, de acordo com Platão, é composto de corpo e alma, sendo a alma a parte mais importante e mais ideal do indivíduo. Ela seria imortal e eterna, existindo desde sempre no mesmo plano do mundo das idéias. Desse lugar, ela viria para se encarnar num corpo, constituindo então um homem. Platão afirma que o mundo material é uma passagem, na qual a alma evolui vivendo uma experiência humana, para poder alcançar a perfeição e evoluir até o ponto de atingirmos a classe dos sábios, e então chegarmos a classe mais evoluída do poder e nos tornarmos sábios-reis. Ou seja, se evoluirmos espiritualmente, também evoluímos na classe social entre os humanos. Outro filósofo influente foi Aristóteles ( a. C), foi um organizador, que queria definir os conceitos formados pelo homem. Foi ele o fundador da Lógica. Ele identificou várias normas que regulam o processo de se chegar a conclusões. Um

26 25 exemplo disso é que ao afirmar que todas as criaturas vivas são mortais, os animais são criaturas vivas, portanto, os animais são mortais. Segundo Aristóteles, apenas o homem viveria a vida completa da natureza, pois, cresce se alimenta como as plantas, têm sentimentos e a capacidade de se mover como os animais, mas também possui a capacidade de pensar racionalmente, no entanto ele era um empirista, afirmava que nada chega a mente humana sem antes passar pelos sentidos: Sócrates se indispôs com os poderosos do seu tempo, que o acusaram de não crer nos deuses da cidade e de corromper a mocidade e por isso o condenaram a morte. [...] Platão ( a.c.) viveu em Atenas, onde fundou uma escola denominada Academia. [...], o mito da caverna é uma alegoria das principais formas de conhecimento, a sensível e a intelectual: na teoria das idéias, Platão distingue o mundo sensível, dos fenômenos, e o mundo inteligível, das idéias. [...] Aristóteles traz as idéias do céu à terra : rejeita o mundo das idéias de Platão, fundindo o mundo sensível e o inteligível no conceito da substância (ARANHA, 2003, p. 121 a 123). Num segundo momento antropológico e clássico (século V a.c), a Filosofia vai produzindo uma nova identidade e tomando diferentes funções sociais. Atenas desponta como cidade pólis, tendo uma nova organização e uma nova liderança econômica e política independente. O homem muda seu espaço rural para urbano, junto com essa mudança à filosofia aponta a nova natureza humana. A convivência humana precisa ser fundamentada em um novo ideal de educação democrático, afirmando a igualdade entre todos os homens (não era considerado cidadão ateniense, os escravos, estrangeiros e mulheres), segundo, Chauí (2004, p. 40): para conseguir que sua opinião fosse aceita nas assembléias, o cidadão precisava saber falar e ser capaz de persuadir, os demais. [...], a nova educação estabelece como padrão ideal a formação do bom orador, isto é, aquele que sabia falar em público e persuadir os outros na política. 2.3 PERÍODO HELENÍSTICO Considerado o último período da Filosofia Antiga (século III a. C a III d. C), foi neste período que a Grécia deixou de ser o centro político e filosófico, passando a pertencer ao grande Império Romano. Surgindo grandes sistemas e doutrinas

27 26 filosóficas, ou seja, explicações sobre a realidade vigente, envolvendo a natureza, o ser humano e a divindade e a relação existente entre eles. A palavra helenismo refere-se ao período de tempo decorrido entre o reinado de Alexandre Magno e a ascensão de Roma, e à cultura predominantemente grega que prevaleceu nos três reinos helenísticos da Macedônia, Síria e Egito. O Helenismo caracterizou-se pela extinção das fronteiras entre vários países e culturas. Antes, gregos, romanos, egípcios, babilônios, sírios e persas veneravam seus próprios deuses, no contexto do que se chama de religião nacional. Essas culturas se misturaram, juntando idéias religiosas, filosóficas e científicas: Alexandre Magno era rei da Macedônia. Aristóteles também era natural da Macedônia e por algum tempo chegou mesmo a ser professor do jovem Alexandre. Foi Alexandre que conseguiu a derradeira e decisiva vitória sobre os persas. [...], ele uniu o Egito a todo o Oriente, até a Índia, à civilização grega. [...] Surgiu uma comunidade internacional, na qual a cultura e a língua gregas desempenhavam papel preponderante. Este período, que durou cerca de trezentos anos, é freqüentemente chamado de helenismo. Por helenismo entendemos a cultura predominantemente grega vigente nos três grandes reinos Helênicos, a Macedônia, a Síria e o Egito (GAARDEN, 1999, p.144) A visão que os gregos tinham da vida passou a ser mais difundida do que na Grécia antiga. Mas durante o período helenístico os deuses orientais e gregos também eram venerados nos países do mediterrâneo. Novas formações religiosas surgiam, trazendo consigo os deuses e os credos de muitas nações antigas, o que podemos chamar de sincretismo ou fusão. O fato de conter ensinamentos sobre como a humanidade poderia alcançar a salvação da morte era uma característica comum da nova formação religiosa. A filosofia também avançava cada vez mais na direção da salvação e da serenidade. Pensava-se que, para além de seus valores intrínsecos, as percepções filosóficas poderiam ser úteis para libertar a humanidade do pessimismo e do medo da morte. Assim, as fronteiras entre religião e filosofia foram aos poucos sendo tornadas mais indistintas. Quando morreu (323 a.c.), Alexandre Magno deixou o maior império, que o mundo já conhecera, ligando a civilização grega ao Egito e ao Oriente, chegando até a Índia. As conquistas de Alexandre marcaram o início de uma nova época na

28 27 história da humanidade, dando origem a uma civilização na qual a cultura e a língua grega tiveram um papel dominante. O grande porto de Alexandria, no Egito, tornou-se o centro intelectual e comercial do helenismo. Era uma sociedade próspera, que atraía estudiosos, mercadores e artistas de várias outras nações. Enquanto Atenas, depois de Platão e Aristóteles, era o centro da filosofia. Alexandria era o centro da ciência helenística. Com bibliotecas e museus vastos, Alexandria liderava o desenvolvimento nas áreas da matemática, astronomia, biologia e medicina. Ocorre uma mistura cultural fomentando as reflexões, como se observa em Gaarden (1999, p. 145): [...] todas essas diferentes culturas foram misturadas num caldeirão, por assim dizer, de concepções religiosas, filosóficas e científicas. Do século II a.c. em diante, Roma começou a conquistar os reinos helenísticos e, por volta do final do século seguinte, a cultura romana e a língua latina predominavam da Espanha, ao Egito e à Ásia Menor. O período romano representou uma continuação e não uma ruptura da civilização helenística. Roma tinha sido profundamente influenciada pela cultura grega, e os romanos tinham um grande respeito pela arte, literatura e filosofia grega. Mesmo sendo o latim a língua oficial, o grego continuava a ser a língua comum das províncias do leste, e os romanos instruídos eram bilíngües. Augusto, o primeiro imperador romano, trouxe paz, prosperidade e bom governo a Roma. Desta época em diante, os romanos praticaram um culto imperial, pelo qual decretavam aos imperadores supremacia política e religiosa e muitas vezes os deusificavam após a morte. Nos séculos seguintes, o poder e o militarismo romanos reinaram em todos os vastos territórios. Em meados do século III a.c., no entanto, o império começou a desmoronar e se instalou uma consciência de declínio. Neste período, a sociedade romana tornou-se mais consciente do nascimento do que parecia uma seita judaica. No entanto, apesar de perseguições ocasionais, o Cristianismo se difundiu pelo império, e, por volta de 300 d.c., representava um décimo da população. No século IV, o Cristianismo recebeu apoio do imperador Constantino, e, de culto ilegal transformou-se em religião oficial do Império Romano.

29 28 Essa identificação entre Igreja e Estado representou um desdobramento de profunda significação histórica, que, nos mil anos seguintes, influenciaria a civilização ocidental. Destacam-se quatro grandes sistemas que influenciaram o pensamento cristão, que começou a formar-se nesta época: estoicismo, epicurismo, ceticismo e neoplatonismo. Desta maneira o Império Romano se amplia cada vez mais, e as religiões orientais, os contatos comerciais e culturais entre oriente e ocidente, aproximou ainda mais os filósofos helenísticos com a sabedoria oriental. Entre os principais filósofos helenísticos podemos destacar; Diógenes, Sêneca, Epicuro e Plotino. Da mesma forma, podemos destacar, nas palavras de Aranha (2005, p. 49): As filosofias epicuristas e, sobretudo, as estóicas (nas suas tendências ecléticas) marcarão o pensamento romano nas figuras de Cícero, Sêneca, Epíteto e Marco Aurélio. Vale ressaltar mais uma citação que ilustra a descrição: [...], a filosofia do helenismo continuou a investigar os problemas levantados por Sócrates, Platão e Aristóteles. O ponto comum entre eles era o desejo de responder às perguntas sobre qual seria a melhor maneira de o homem viver e morrer. Assim, a ética também foi colocada na ordem do dia e se transformou no mais importante projeto filosófico da nova comunidade internacional. A questão era saber em que consistia a verdadeira felicidade e como ela podia ser alcançada (GAARDEN, 1999, p. 147). Podemos comparar a cultura helênica com o mundo de hoje, marcada por uma comunidade internacional cada vez mais aberta, gerando muitas transformações culturais, religiosas e filosóficas, novamente com raízes no pensamento clássico (Sócrates, Platão e Aristóteles), entre outros. 2.4 A FILOSOFIA NO PERÍODO MEDIEVAL As idéias gregas foram se expandindo e influenciando o pensamento europeu. Então o cristianismo foi fundado, cresceu e dominou toda a Idade Média, período conhecido como os dez séculos de escuridão. A igreja passou a comandar todos os setores da sociedade, não permitindo que se pensasse de outra forma que

30 29 não fosse a contida nos ensinamentos bíblicos, as portas estavam fechadas para a filosofia. Ao desenvolvimento da Igreja e a propagação do cristianismo foram os grandes acontecimentos da Idade Média. O cristianismo aos poucos se espalhou por toda Europa, chegando à Escandinávia no século XI: Apesar dos tempos turbulentos, a herança cultural greco-latina é resguardada nos mosteiros. Os monges são os únicos letrados num mundo em que nem nobres nem servos sabem ler. Podemos então compreender a influência que a Igreja exerce não só no controle da educação, como na fundamentação dos princípios morais, políticos e jurídicos na sociedade medieval. [...] No período final da Idade Média, o embate entre os reis e o papa evidencia o ideal de secularização do poder em oposição à política da Igreja, e anuncia a formação das monarquias nacionais. (ARANHA, 2005, p.70/71). Nessa expansão, absorveu muito dos costumes cristãos como a Páscoa e o Natal. Aos poucos o cristianismo tornou-se uma filosofia de vida e para muitas pessoas a vida não tem sentido quando não há uma religião. A Igreja exerceu um controle sobre a educação, cultura, administração e lei, e também uma forte influência na política, embora ao surgirem os Estados nacionais, os governantes se dispunham a questionar a autoridade da Igreja. O líder do cristianismo ocidental era o bispo de Roma, que recebeu o título de Papa e tornouse o representante de Cristo na Terra. A idade média tem-se caracterizado por duas escolas: Patrística, com idéias contrárias ao pensamento pagão, ou seja, em defesa da fé e a conversão dos nãocristãos. A exposição da doutrina religiosa tenta harmonizar a fé e a razão, a fim de compreender a natureza de Deus e da alma e os valores da vida moral. De acordo com Aranha (2005, p. 72), podemos ressaltar da mesma forma que: A Patrística se caracteriza pela intenção apologética, isto é, de defesa da fé e conversão dos nãocristãos. Desde que surgiu o Cristianismo, tornou-se necessário explicar seus ensinamentos às autoridades romanas e ao povo. Mesmo com o estabelecimento e a consolidação da Doutrina Cristã, a Igreja Católica sabia que esses preceitos não podiam ser simplesmente impostos pela força. Eles tinham de ser apresentados de maneira convincente, mediante um trabalho de conquista espiritual.

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