Estudo de Comercialização no Sector Hortofrutícola

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estudo de Comercialização no Sector Hortofrutícola"

Transcrição

1 Estudo de Comercialização no Sector Hortofrutícola Análise da Evolução de Cotações No Ano de 2005 Volume III Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares Março 2007

2 Ficha Técnica Título: Estudo de Comercialização no Sector Hortofrutícola. Análise da Evolução de Cotações no Ano de Autores: Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares Design Gráfico: Eurodois Artes Gráficas, Lda Impressão e Acabamento: Divisão de Documentação e Relações Públicas GPPAA Edição: Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares Rua Padre António Vieira, nº Lisboa Telefone: / Fax Endereço: Distribuição: Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares Tiragem: 60 exemplares ISBN: Depósito Legal: /03 Nesta publicação estão reservados todos os direitos de autor.

3

4

5 Agradecimentos Na publicação deste trabalho Estudo de comercialização do sector Hortofrutícola Análise de evolução de Cotações, referente ao ano de 2005, foi essencial o contributo de algumas pessoas, a quem desejamos deixar aqui o agradecimento por todo o esforço e disponibilidade demonstradas: Professor António Monteiro, do Departamento de Produção Agrícola e Animal, Secção de Horticultura, do Instituto Superior de Agronomia, pela revisão técnica do trabalho; Eng.ª Sara Galhardo Roque pela compilação e tratamento técnico do trabalho; Sr. Domingos Santos, Presidente da FRUTOESTE, por toda a boa vontade na disponibilização de dados em relação à Pêra Rocha; Eng.ª Ana Paula Soares, Eng.ª Patrícia Gama e Eng.ª Ana Dias, do Departamento de Estatística e Gestão de Informação, do Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar. 3

6 4

7 Índice 1 Resumo Fontes de Informação e sua Caracterização Pêra Rocha 3.1 Introdução Análise de dados Épocas de Produção /Comercialização Mercados de Produção Exportação de Pêra Rocha Mercados Abastecedores Produtores vs Retalhistas Peso dos Diferentes Sectores no Preço Final Conclusão Maçã Golden Delicious 4.1 Introdução Análise de dados Épocas de Produção /Comercialização Mercados de Produção Mercados Abastecedores Produtores vs Retalhistas Peso dos Diferentes Sectores no Preço Final Conclusão Cenoura 5.1 Introdução Análise de dados Épocas de Produção /Comercialização

8 5.2.2 Mercados de Produção Importação de cenoura Mercados Abastecedores Produtores vs Retalhistas Cenoura Nacional Peso dos Diferentes Sectores no Preço Final Cenoura Importada Conclusão Couve Flor 6.1 Introdução Análise de dados Épocas de Produção /Comercialização Mercados de Produção Mercados Abastecedores Produtores vs Retalhistas Peso dos Diferentes Sectores no Preço Final Conclusão Conclusões Finais Bibliografia Apresentação do Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares

9 1 Resumo

10

11 Resumo Estudo de Comercialização no Sector Hortofrutícola Uma das funções do Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro- Alimentares é acompanhar, elaborar e publicar informações, estudos e relatórios que permitam analisar a evolução dos mercados agrícolas. Como tal, o Observatório tem vindo a acompanhar a evolução de várias fileiras dos mercados de fruta e hortaliças. Foram já publicados dois volumes do Estudo de Comercialização do Sector Hortofrutícola Análise da Evolução de Cotações, em que se analisa a evolução das cotações de quatro produtos cenoura, couve-flor, pêra Rocha e maçã Golden Delicious, abrangendo quatro anos, de 2000 a 2003, no Volume I, e o ano de 2004 no Volume II. Este terceiro volume abarca a análise da evolução das cotações nos mesmos sectores, para o ano de Nos primeiros volumes constatou-se a existência de um acentuado desequilíbrio na distribuição do rendimento gerado na fileira Hortofrutícola, não havendo uma repartição equitativa entre os vários intervenientes do processo de produção-comercialização, desde o produtor até ao consumidor final. Relativamente à fileira da pêra Rocha, verificou-se que 74 % do rendimento gerado com a sua comercialização ficam na distribuição, com dominância dos operadores de mercados retalhistas, que absorvem 55 % do valor. No que respeita à maçã Golden Delicious, constatou-se que aproximadamente 73 % do rendimento gerado com a comercialização desta variedade de maçã permaneceram na distribuição, divididos os rendimentos entre as Estações Fruteiras, os operadores dos 9 9

12 mercados grossistas e os mercados retalhistas, apesar destes últimos ficarem com 62% de todo o rendimento gerado. A análise da fileira da cenoura permitiu concluir que o peso dos mercados retalhistas na formação do preço final foi de 51%, verificando-se uma diminuição gradual no peso do sector da produção ao logo dos anos, que ficou em 2005 nos 32%. A couve-flor é o produto mais perecível dos quatro em estudo, estando a sua produção muito dependente das condições climatéricas. Sem grandes alterações em relação ao ano de 2004, continua a tendência para um aumento do preço no produtor sem aparente ganho para o consumidor. Aproximadamente 64 % do rendimento gerado com a comercialização desta hortaliça ficaram na distribuição, com dominância dos operadores dos mercados retalhistas, que absorvem mais de 55% do valor de comercialização, ficando os produtores com 36% do preço final. Em termos gerais, os mercados retalhistas são o sector com maior influência no estabelecimento do preço final, continuando a verificar-se a tendência de uma apropriação relevante do rendimento gerado pelo produtor, sem qualquer ganho aparente para o consumidor final. 1010

13 2 Fontes de Informação 11

14 12

15 ggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggghhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhmm 2. Fontes de Informação e sua Caracterização A dispersão de informação relativa a nível nacional traduziu-se pela necessidade de recolher e comparar informação de diversas fontes. Assim, as fontes para as cotações utilizadas ao longo do estudo foram: Mercados de Produção (Frutícolas): FRUTOESTE Cooperativa Agrícola de Hortofruticultores do Oeste (Pêra Rocha) Mercados de Produção (Hortícolas): SIMA (Sistema de Informação de Mercados Agrícolas) Mercados Abastecedores: SIMA (Sistema de Informação de Mercados Agrícolas) Quantidades Importadas/Exportadas e valores de Importação/Exportação (*): EUROSTAT Mercados Retalhistas: DGE (Direcção Geral da Empresa) SIMA: O Sistema de Informação de Mercados Agrícolas (SIMA) tem como principal objectivo o acompanhamento dos mercados agrícolas. A recolha de informação é realizada essencialmente por equipas técnicas das sete Direcções Regionais de Agricultura. A determinação da cotação de um produto assenta na auscultação de fontes de informação bem determinadas, seguida da avaliação dos elementos recolhidos e no estabelecimento do valor mais referido nas transacções verificadas (cotação mais frequente). É igualmente registado o menor valor ocorrido numa transacção (cotação mínima) e o mais elevado (cotação máxima). Neste estudo foram apenas utilizadas as cotações mais frequentes de cada produto, em cada região produtora analisada. Os valores mensais utilizados neste estudo, no que respeita aos mercados de produção e mercados grossistas, foram calculados fazendo a média dos valores das quatro semanas. 13

16 ggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggghhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhmm DGE: São atribuições da DGE promover e divulgar o conhecimento sectorial actualizado, as respectivas tendências e a evolução dos preços dos bens e serviços. As cotações ao nível dos mercados retalhistas utilizadas neste estudo foram recolhidas em diversos pontos de venda a retalho na cidade de Lisboa: 7 mercados municipais, 12 talhos e 6 supermercados. EUROSTAT: Statistical Office of the European Communities Foram recolhidos dados referentes ao comércio externo português: quantidades importadas/exportadas e cotações de importação e exportação para os quatro produtos analisados. (*) Actualmente, e tendo em conta as trocas comerciais entre os diferentes estados da União Europeia, não é correcto falar em importação e exportação. No entanto, são utilizadas estas denominações pela maior facilidade em identificar o movimento do produto: entrada ou saída do país. 14

17 15 ggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggghhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhmm 3 Pêra Rocha

18 16

19 Pêra Rocha Análise do ano Introdução Na análise efectuada no ano 2004 à fileira da pêra Rocha verificámos que 63 % do rendimento gerado com a sua comercialização ficaram na distribuição, sendo 10 % referentes à Estação Fruteira. Vimos também que houve um aumento de rendimento para os produtores referente aos anos anteriores. A análise do ano 2005 permitirá observar se esta tendência se acentuou ou não. 3.2 Análise de dados A análise foi realizada de forma análoga à do ano anterior, tendo sido recolhidas as cotações de pêra Rocha (em euros/kg), calibre mm e Categoria II: nos Mercados Produtores (Fonte: FRUTOESTE Cooperativa Agrícola de Hortofruticultores do Oeste); Saída de Estação fruteira - Região do Ribatejo e Oeste (Fonte: SIMA Sistema de Informação de Mercados Agrícolas); nos Mercados Abastecedores: MARL- Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, MAP- Mercado Abastecedor do Porto, MAC- Mercado Abastecedor de Coimbra e MAF- Mercado Abastecedor de Faro (Fonte: SIMA) Mercados Retalhistas (Fonte: DGE (Direcção Geral da Empresa)). No que respeita aos dados fornecidos pela DGE, não há qualquer referência ao calibre e categoria do produto, pelo que a análise se baseou num calibre médio, mas representativo 17

20 da produção (65-70 mm). Além disso, os dados da DGE foram recolhidos em vários pontos de retalho da região da Grande Lisboa, pelo que se consideram no capítulo 3.5. Para os Mercados Abastecedores, tomaram-se as cotações no MARL, pois este é o mercado representativo da Grande Lisboa. As quantidades exportadas foram estabelecidas de acordo com dados disponibilizados pelo INE. No entanto, os dados apenas se referem genericamente à pêra, pelo que se considerou que, sendo a pêra Rocha a principal variedade procurada pelos mercados internacionais, a quase totalidade dos valores apresentados correspondem à variedade em estudo. A metodologia de análise manteve-se, tendo sido feita com recurso ao cálculo de Margens de Comercialização Relativas e Absolutas entre cada sector da fileira em estudo. Assim: Margem Relativa de Comercialização (% em relação a P. Retalhistas) = Preço Retalhistas - Preço Produtores (ED) x 100 Preço Retalhistas Margem Relativa de Comercialização (% em relação a P. Produtores) = Preço Retalhistas - Preço Produtores x 100 Preço Produtores Margem Absoluta de Comercialização Mercados Abastecedores - Estação fruteira = Preço Abastecedor - Preço Estação Fruteira Margem Absoluta de Comercialização Retalhistas Produtores = Preço Retalhistas - Preço Produtores 18

21 Épocas de Produção /Comercialização A época de produção/comercialização começa geralmente em fins de Agosto. A pêra, dada a sua boa capacidade de conservação, é armazenada em câmaras de atmosfera controlada ou em câmaras frigoríficas, permitindo que a sua comercialização se prolongue até Junho do ano seguinte. JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Quadro 1: Calendário de Produção/Comercialização da pêra Rocha Em cada campanha existem variadíssimos factores que podem actuar, condicionando o início da colheita. O mesmo acontece relativamente à época de comercialização. Se o seu início está dependente do início da colheita, o seu término está associado à existência de stocks nas câmaras frigoríficas. Deste modo, as épocas de produção/comercialização variam de campanha para campanha mas, normalmente não se afastam muito do apresentado no quadro 1. 19

22 3.2.2 Mercados de Produção No primeiro trimestre de 2005, no Oeste, a procura da pêra Rocha foi fraca, registando-se algumas dificuldades no seu escoamento. As cotações registaram ligeiras oscilações devido à fraca qualidade do produto. A partir de Abril, a procura de pêra Rocha diminuiu muito, verificando-se alguma dificuldade de escoamento e dando origem a um abaixamento dos preços. Em Maio verificou-se uma melhoria no escoamento da pêra Rocha, quer por aumento da procura, quer por recurso à exportação, quer ainda por entrega no Banco Alimentar. A partir de Junho, o stock começou a diminuir e a fruta a perder qualidade, havendo muita pêra de refugo a sair das câmaras frigoríficas. No mês de Dezembro, no período de festas, o consumo de peras é tradicionalmente menor, devido à concorrência de outros frutos, especialmente dos exóticos. Este ano, apesar de se ter registado uma quebra na procura, esta não foi tão notória nas cotações. euros / Kg 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Preços Estação Fruteira Preços no Produtor Gráfico 1: Evolução de cotações nos produtores e à saída de Estação Fruteira, Região do Oeste, ano de 2005 (Fonte: EUROSTAT) 20

23 No caso da pêra, estima-se que cerca de 50% da produção tenham origem em associações de produtores. Neste caso, o produtor normalmente recebe o que se pode denominar por um preço médio de campanha, que em 2005 diminui em relação ao ano anterior, devido à fraca qualidade dos frutos, marcados pelo escaldão na altura da colheita e apresentando, em geral, pequeno calibre Exportação da Pêra Rocha A pêra Rocha possui qualidades relevantes, das quais se pode destacar a elevada capacidade de conservação e a grande resistência ao transporte, o que faz com que o comércio procure tirar o maior partido desta variedade, sendo uma grande parte exportada. A pêra Rocha impõe-se há já uma década no mercado externo, sendo um produto que nos permite manter, com larga vantagem, um saldo positivo na balança comercial. Em 2005 o volume de vendas ao exterior totalizou 22 milhões de euros. O maior importador de pêra Rocha é o Reino Unido, seguido pela França, Polónia, Brasil, Federação Russa, Irlanda e Holanda. Os países de Leste têm sido objecto de diversas tentativas de exportação. Muitas destas tentativas afirmaram-se, sendo estes mercados objecto de mais de 15% do volume exportado. A Federação Russa, e mais recentemente a Polónia, são destinos crescentes da pêra portuguesa. 21

24 ton/ano Reino Unido França Polónia Brasil Fed Russa Irlanda Holanda Espanha Itália Gráfico 2: Principais países importadores de pêra Rocha nacional, ano de 2005 (Fonte: EUROSTAT) Países como S. Tomé e Príncipe, Mauritânia, Marrocos, Itália, Cabo Verde, Bélgica, Angola e Alemanha são também importadores de pêra rocha, embora em menor escala Toneladas JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Reino Unido França Polónia Gráfico 3: Evolução da quantidade de pêrarrocha exportada durante o ano de

25 3.2.4 Mercados Abastecedores 1,20 1,00 Euros / Kg 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MARL MAP MAC MAF Gráfico 4: Evolução de cotações deppêra Rocha em quatro mercados abastecedores (MARL, MAP, MAC, MAF) no ano de 2005) No primeiro trimestre de 2005, a oferta de pêra Rocha foi abundante, registando-se algumas dificuldades no seu escoamento, com ligeiras alterações nas cotações. A partir de Setembro, com o início da nova campanha, os mercados ficaram bem abastecidos com pêra Rocha, de origem nacional. A procura foi insuficiente para equilibrar a oferta, provocando a formação de stocks. No mercado de Faro (MAF), as cotações foram sempre superiores às registadas nos outros mercados. A preferência dos consumidores normalmente dirige-se para os frutos de maior calibre, sendo, por isso, estes os primeiros a serem escoados. No final da campanha é de esperar que a pêra armazenada nas Estações Fruteiras, para além de apresentar menor calibre, apresente também alguma perda de qualidade. A análise de cotações nos mercados abastecedores nacionais, permitiu-nos constatar que em todos eles apenas existe à venda, pêra Rocha de categoria II. 23

26 Produtores vs Retalhistas No quadro 2 apresentam-se as cotações ao longo da fileira da pêra Rocha nacional no ano JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cotações Produtores 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,38 0,38 0,38 0,38 Cotações Saída de 0,53 0,45 0,48 0,51 0,46 0,44 0,60 0,63 0,65 0,67 Estação Cotações MARL 0,56 0,63 0,55 0,55 0,65 0,58 0,60 0,60 0,60 0,63 0,70 Cotações Retalhistas 1,47 1,43 1,50 1,47 1,45 1,50 1,41 1,60 1,47 1,48 1,48 1,54 Margem Rel. Com PP Retalhistas- Produtores % Margem Rel.Com PC Retalhistas- Produtores % Margem Com. Retalhistas - Produtores 267,50 257,50 220,00 267,50 262,50 275,00 286,84 289,47 289,47 305,26 72,78 72,02 73,33 72,78 72,41 73,33 74,14 74,32 74,32 75,32 1,07 1,03 1,10 1,07 1,05 1,10 1,09 1,10 1,10 1,16 Quadro 2: Evolução de cotações e Margens de Comercialização entre Produtores, Grossistas (MARL) e Retalhistas, 2005 Verificou-se que, em média, os preços praticados pelos mercados retalhistas foram aproximadamente 2,7 vezes superiores aos valores pagos aos produtores. As margens relativas de comercialização aumentaram sucessivamente ao longo do ano, associadas à menor disponibilidade de pêra no mercado. Efectuando a análise com base nas Margens Relativas de Comercialização (PC preço no Consumidor) verificamos que, aproximadamente 74% do rendimento gerado com a comercialização da pêra Rocha no ano de 2005, ficaram na distribuição. As Margens de Comercialização Absolutas situaram-se em média em torno de 1 euro, ou seja, por 24

27 quilograma de pêra Rocha comercializada, os consumidores pagaram em média mais 1 euro do que os produtores receberam, valor semelhante ao do ano anterior. No gráfico 5 é possível visualizar a evolução das Margens de Comercialização Absolutas entre Produtores, MARL e Retalhistas, no ano ,50 3,00 2,50 Euros/Kg 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cotações Produtores Margem Com. MARL-SE Margem Com. SE - Produtores Margem Com. Retalhistas-MARL Gráfico 5: Pêra Rocha - Margem de Comercialização entre Produtores, Estação Fruteira, MARL e Retalhistas Relembramos que ao nível da produção considerámos um preço médio de campanha, o que origina a homogeneidade de cotações verificadas na produção. Como podemos verificar pelo gráfico, as margens de comercialização mantiveram-se regulares ao longo do ano e a faixa respeitante aos mercados retalhistas é claramente maior. Se, relativamente às grandes superfícies de venda a retalho, a pêra Rocha é comercializada directamente entre estas e os produtores, tal nem sempre sucede ao nível dos pequenos retalhistas. Estes muitas vezes abastecem-se de pêra Rocha nos mercados grossistas da sua região, nomeadamente no MARL, no caso dos pequenos retalhistas da região da Grande Lisboa. Verifica-se no entanto, que é na passagem dos mercados abastecedores para os retalhistas que surgem os maiores acréscimos de cotações. 25

28 É de salientar aqui um aspecto que pode explicar de certa forma o estabelecimento do preço por parte dos mercados retalhistas com grandes margens de comercialização. A pêra Rocha tem uma boa capacidade de conservação quando colocada em câmaras frigoríficas, muito embora ocorra uma perda gradual de qualidade com o avançar do tempo nestas câmaras. O transporte para os mercados abastecedores e retalhistas é também normalmente efectuado por veículos frigoríficos. No entanto, quando chega aos locais de venda, as condições ideais de conservação perdem-se. Este aspecto, associado a um manuseamento errado do produto, conduz a enormes perdas de pêra por parte dos operadores dos mercados retalhistas, levando a que haja tendência para um aumento de preços da pêra presente nestes mercados. 1,8 1,6 1,4 Euros/Kg 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cotações Produtores Cotações Retalhistas Margem Com. Ret-Produtores Gráfico 5: PêraRrocha Evolução da Margem de Comercialização entre Produtores e Retalhistas A margem de comercialização apresentou um ligeiro aumento ao longo do ano, o que denota um acréscimo mais nítido das cotações ao nível dos mercados retalhistas que nos mercados da produção. 26

29 Peso dos Diferentes Sectores no Preço Final No quadro 6 apresentam-se as cotações médias anuais verificadas ao nível da Produção, Estação Fruteira, Mercados Abastecedores (MARL), e Mercados Retalhistas. Com base nestes dados é possível analisar o peso de cada sector da fileira, no preço final do produto ao longo dos últimos 6 anos. Preços Produtores Preços Estação Fruteira Preços Mercados Abastecedores Preços Retalhistas Quadro 6: Evolução de cotações médias da pêra Rocha no ano em análise É visível no quadro 6 que houve uma tendência de subida das cotações médias em todos os agentes até 2004, sucedendo-se uma diminuição geral dos preços em 2005, o que pode ser justificado pelo mau ano agrícola, associado à seca e à grande diminuição da qualidade dos frutos. O facto das cotações nos mercados abastecedores serem inferiores às da estação fruteira está relacionado com a pequena proporção de pêra Rocha que é comercializada através dos mercados abastecedores, sabendo que a grande parte é vendida directamente das Estações Fruteiras às grandes superfícies comerciais. 27

30 Produtores 26% M. Retalhistas 55% Estação Fruteira 19% Gráfico 6:Peso dos diferentes sectores da fileira no preço final Em termos gerais, e como foi referido anteriormente, observa-se que aproximadamente 74% do rendimento gerado com a comercialização de pêra Rocha ficaram na distribuição, divididos entre os operadores dos mercados grossistas e os dos mercados retalhistas, apesar destes últimos ficarem com 55% de todo o rendimento gerado. 28

31 2.3 Conclusão O consumo de pêra, nomeadamente de pêra Rocha, por parte dos consumidores portugueses, aumentou nos últimos anos. O facto desta variedade possuir uma elevada capacidade de conservação, por largo período de tempo e a grande resistência ao transporte de longas distâncias, faz com que o comércio procure tirar o maior partido desta variedade, sendo exportada para diversos países. Este estudo permitiu verificar que, na comercialização da pêra Rocha se tem verificado uma apropriação relevante do rendimento gerado pelo produtor, sem um evidente ganho para o consumidor. Aproximadamente, cerca de 74% do rendimento gerado ficaram na distribuição, com dominância dos operadores dos mercados retalhistas que absorvem mais de 55% do valor de comercialização, sendo assim o sector com maior influência no estabelecimento do preço final do produto. Relativamente ao ano anterior, o ano de 2005 foi menos favorável para os produtores, que ficaram com 26% do valor final, menos 11 pontos percentuais do que em 2004, tendo sido o produto bastante desvalorizado devido à sua fraca qualidade. 29

32 30

33 29 4 Maçã Golden Delicious

34 30

35 Maçã Golden Delicious Análise do ano Introdução O objectivo deste estudo foi acompanhar a evolução das cotações da variedade Golden Delicious dos produtores aos retalhistas, com o intuito de averiguar a eventual existência de distorção de preços ao longo da fileira desta fruta. No ano de 2004 verificou-se que cerca de 71 % do rendimento gerado com a comercialização desta fruta ficaram na distribuição, com dominância dos operadores dos mercados retalhistas, que absorveram 61% do valor de comercialização; vejamos qual a tendência para o ano de Análise de dados A análise para o ano de 2005 foi realizada de forma análoga à de 2004, tendo sido recolhidas as cotações da maçã Golden Delicious (em euros/kg), calibres mm, mm e 80 mm, Categoria II: nos Mercados de Produção (Fonte: Cooperativa Agrícola do Bombarral); Saída de Estação Frutícola Região do Ribatejo e Oeste, Beira Litoral e Trás-os-Montes (Fonte: SIMA Sistema de Informação de Mercados Agrícolas); nos Mercados Abastecedores: MARL- Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, MAP- Mercado Abastecedor do Porto e MAC- Mercado Abastecedor de Coimbra (Fonte: DGE - Direcção Geral da Empresa); nos Mercados Retalhistas (Fonte: DGE: Direcção Geral da Empresa) 33

36 Nos mercados abastecedores foi também analisada a presença de maçã importada no que respeita à sua proveniência, calibre e cotação, uma vez que a presença de produto importado pode influenciar as cotações do produto nacional e condicionar a escolha dos consumidores. Sendo a maçã Golden Delicious uma das frutas com maior peso de importação, este aspecto foi analisado nos estudos referentes aos anos anteriores, no entanto, a partir do ano de 2005, a Comissão Europeia, que publica os dados estatísticos através do portal EUROSTAT, deixou de fornecer os dados da importação da maçã, discriminados por variedade, não sendo possível, deste modo, analisar este ponto. No que respeita aos dados fornecidos pela DGE, não há qualquer referência ao calibre, categoria do produto e proveniência (nacional ou importado), pelo que a análise dos mercados retalhistas, no capítulo referente à maçã nacional, se baseou nos calibres mais representativos: mm e mm. Quanto à maçã importada, e tendo em conta que são vulgares calibres superiores a 80 mm, estes calibres foram também contabilizados. A metodologia de análise manteve-se, tendo sido feita com recurso ao cálculo de margens de comercialização relativas e absolutas entre cada sector da fileira em estudo. Assim: Margem Relativa de Comercialização (% em relação a P. Retalhistas) = Preço Retalhistas - Preço Produtores (ED) x 100 Preço Retalhistas Margem Relativa de Comercialização (% em relação a P. Produtores) = Preço Retalhistas - Preço Produtores x 100 Preço Produtores 34

37 Margem Absoluta de Comercialização Mercados Abastecedores - Estação fruteira = Preço Abastecedor - Preço Estação Fruteira Margem Absoluta de Comercialização Retalhistas Produtores = Preço Retalhistas - Preço Produtores Épocas de Produção /Comercialização A colheita da maçã ocorre sensivelmente em finais de Agosto, início de Setembro, mas a comercialização ocorre praticamente todo a ano, graças ao poder de conservação dos frutos em estruturas de frio convencional desde a colheita até Abril e em atmosfera controlada desde a colheita até Julho do ano seguinte. No quadro 1 apresenta-se o calendário de produção/comercialização para a maçã Golden Delicious. JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Quadro 1: Calendário de Produção/Comercialização da maçã Golden Delicious Em cada campanha existem variadíssimos factores que podem actuar, condicionando o início da colheita. O mesmo acontece relativamente à época de comercialização. Se, evidentemente, o seu início está dependente do início da colheita, o seu término está associado à existência de stocks nas câmaras frigoríficas. Deste modo, as épocas de produção/comercialização variam de campanha para campanha mas, normalmente não se afastam muito do apresentado no quadro 1. 35

38 4.2.2 Mercados de Produção Grande parte dos produtores entregam a maçã em Organizações de Produtores ou Cooperativas, que se encarregam da limpeza, calibragem, armazenamento em câmaras frigoríficas, embalagem e comercialização, destinando-se o produto às grandes cadeias de distribuição, aos mercados abastecedores e aos mercados regionais. O produtor recebe geralmente, no final, um preço médio de campanha. No ano de 2005, a procura desta maçã oscilou entre normal e fraca, apresentando durante todo o ano uma oferta abundante. 0,80 0,70 0,60 Euros/Kg 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Beira Litoral, cal mm, cat II Beira Litoral, cal mm, cat II Beira Litoral, cal >80 mm, cat II Gráfico 1 : Evolução de cotações à saída de estação frutícola por calibre na região da Beira Litoral O facto da análise ter sido realizada sobre frutos de categoria II não significa que não haja produção de maçã de qualidade superior. No entanto, em todos os mercados abastecedores estudados, apenas existe maçã nacional de II categoria e, como o objectivo do estudo é o de estudar a evolução das cotações entre produtores e abastecedores, impunha-se esta opção. 36

39 Pela análise do gráfico 2, verifica-se uma evolução muito semelhante nas cotações de todos os mercados ao longo do ano, ao contrário de 2004, em que houve uma forte oscilação das cotações nas regiões produtoras de maçã. A região da Beira Litoral foi a que obteve uma maior valorização da sua maçã, mas com um diferencial pequeno relativamente às outras regiões. Euros/kg 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Ribatejo e Oeste (75-80 mm), cat II Trás-os-Montes (75-80 mm), cat II Beira Litoral (75-80 mm), cat II Gráfico 2: Evolução das cotações da maçã Golden Delicious, calibre mm, em três regiões produtoras 37

40 Mercados Abastecedores No gráfico 3 apresenta-se a evolução das cotações desta variedade de maçã, no calibre mm, ao longo do ano de 2005, nos quatro mercados analisados. Com algumas flutuações, as cotações nos mercados de Lisboa, Porto e Coimbra mantiveram-se centradas em média nos 45 cêntimos, havendo uma maior diferença apresentada pelo mercado de Faro. O mercado que apresentou maior uniformidade nos preços foi o Mercado Abastecedor do Porto, provavelmente devido à entrada constante, ao longo do ano, de produto importado, não permitindo grandes flutuações das cotações. 0,90 0,80 0,70 0,60 Euros/Kg 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MARL - Maçã Nacional mm, cat II MAC - Maçã Nacional mm, cat II MAP - Maçã Nacional mm, cat II MAF - Maçã Nacional mm, cat II Gráfico 3: Evolução das cotações da maçã Golden Delicious, calibre mm nos quatro mercados em análise, 2005 Pela análise do gráfico 4, verificamos que o preço do produto nacional é claramente mais baixo do que o do importado. 38

41 1,20 1,00 0,80 Euro/Kg 0,60 0,40 0,20 0,00 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Maçã Nacional, >80 mm, cat II Maçã Itália, >80 mm, cat I Maçã França, >80 mm, cat I Maçã Espanha, >80 mm, cat I Gráfico 4: Evolução das cotações da maçã Golden Delicious, calibre > 80 mm no MARL, 2005 A maçã importada é proveniente maioritariamente de Espanha e França, de 1ª categoria e de calibres grandes surgindo apenas pontualmente a presença de maçã de 2ª categoria. É exactamente na maçã de categoria superior que a diferença entre maçã nacional e importada se acentua. Tanto a França como a Itália têm apostado numa excelente apresentação para a sua maçã e, mesmo sendo esta a cotações superiores, acaba por receber a preferência dos consumidores. 39

42 4.2.4 Produtores vs Retalhistas No quadro 2 apresentam-se as cotações ao longo da fileira da maçã Golden Delicious nacional no ano JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cotações Produtores 0,45 0,45 0,45 0,45 0,45 0,45 0,38 0,38 0,38 0,38 Cotações Saída de 0,57 0,57 0,57 0,58 0,62 0,62 0,57 0,53 0,52 0,52 Estação Cotações MARL maçã 0,67 0,65 0,62 0,62 0,51 0,45 0,45 0,58 0,60 0,59 0,55 0,55 nacional Cotações Retalhistas 1,49 1,51 1,60 1,59 1,54 1,58 1,56 1,54 1,45 1,47 1,49 1,58 Margem Rel. Com PP Retalhistas- Produtores % Margem Rel.Com PC Retalhistas- Produtores % Margem Com. Retalhistas - Produtores 234,11 235,55 255,55 253,33 244,44 251,11 281,15 286,84 292,10 315,78 69,79 70,19 71,87 71,69 71,42 71,51 73,79 74,14 74,49 75,94 1,04 1,06 1,15 1,14 1,09 1,13 1,07 1,09 1,10 1,20 Quadro 2: Evolução de cotações e Margens de Comercialização entre Produtores, Grossistas (MARL) e Retalhistas, 2005 Verificamos que, aproximadamente 72% do rendimento gerado com a comercialização da maçã Golden Delicious, neste ano, ficaram na distribuição. As margens de comercialização absolutas situaram-se, em média, em torno de 1,1 euros, ou seja, por quilograma de maçã comercializada, os consumidores pagaram em média mais 1,1 euros do que os produtores receberam. 40

43 Os produtores recebem um preço médio de campanha, que diminuiu em 7 cêntimos por quilo de maçã de 2004 para o ano de No gráfico 5 é possível visualizar a evolução das Margens de Comercialização Absolutas entre Produtores, MARL e Retalhistas, no ano ,5 3 2,5 Euros/Kg 2 1,5 1 0,5 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cotações Produtores Margem Com. MARL-SE Margem Com. SE-Produtores Margem Com. Retalhistas-MARL Gráfico 5: Margens de Comercialização entre Produtores, Estação Fruteira, MARL e Retalhistas Na passagem dos mercados grossistas para os retalhistas, verifica-se um incremento das margens de comercialização, sendo o preço praticado nos mercados retalhistas superior ao dobro do praticado nos mercados grossistas. Grande parte da maçã vendida nos mercados retalhistas não passa pelos mercados grossistas, sendo comercializada directamente entre a estação frutícola e os mercados retalhistas. Em termos gerais, é possível verificar que os consumidores pagam sempre mais de três vezes do que o produtor recebe por quilograma de maçã. 41

44 No gráfico 6 apresentam-se as linhas de tendência de evolução das cotações nos mercados produtores e retalhistas e a evolução da Margem de comercialização no ano em análise. 1,8 1,6 1,4 1,2 Euros/Kg 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cotações Produtores Cotações Retalhistas Margem Com Retalhistas-Produtores Gráfico 6: Evolução da Margem de Comercialização entre Produtores e Retalhistas Verifica-se uma tendência de descida da margem de comercialização ao longo do ano, motivada por descida no preço dos retalhistas, mais incrementada que a descida das cotações nos produtores. 42

45 Peso dos Diferentes Sectores no Preço Final No quadro 3 apresentam-se as cotações médias anuais verificadas ao nível da Produção, Estação Fruteira, Mercados Abastecedores (MARL), e Mercados Retalhistas. Com base nestes dados é possível analisar o peso de cada sector da fileira, no preço final do produto ao longo dos últimos 6 anos. Preços Produtores Preços Estação Fruteira Preços Mercados Abastecedo res Preços Retalhist as Quadro 3: Evolução de cotações médias no ano em análise É visível no quadro 6 que a tendência de evolução das cotações médias em todos os sectores foi de subida até ao ano em análise, 2005, havendo uma diminuição dos preços em todos os sectores neste ano, excepto no preço nos retalhistas. Nos últimos seis anos verificou-se um aumento dos preços no produtor de 18 cêntimos, enquanto que o consumidor verificou um aumento bastante menos acentuado de 39 %. Relativamente ao ano de 2004, constata-se uma cotação igual nos mercados retalhistas, para uma diminuição em todos os outros sectores, isto é, em relação ao ano anterior, o consumidor pagou em média o mesmo preço por 1 quilo de maçã, mas os produtores receberam menos 2 cêntimos, a Estação fruteira menos 5 cêntimos e os mercados 43

46 abastecedores baixaram 2 cêntimos na sua cotação, não sofrendo o peso dos diferentes sectores no preço final, apear disso, grandes alterações. M. Abastecedores 3% Produtores 27% M. Retalhistas 62% Estação Fruteira 8% Gráfico 7: Peso dos diferentes sectores na fileira da maçã Golden Delicious no preço final. Em termos gerais, e como foi referido anteriormente, observa-se que aproximadamente 73% do rendimento gerado com a comercialização desta variedade de maçã ficaram na distribuição, dividida entre as Estações Fruteiras, os operadores dos mercados grossistas e os dos mercados retalhistas, apesar destes últimos ficarem com 62% de todo o rendimento gerado. 44

47 4.3 Conclusão A presença da maçã importada, sobretudo de França, Espanha e Itália nos mercados nacionais é frequente, caracterizando-se por possuir uma grande qualidade, normalmente de 1ª categoria e excelente apresentação, levando o consumidor, por estes factos, a preterir a fruta nacional, apesar do seu preço mais baixo. O sector com maior influência na formação do preço final desta maçã continua a ser o dos mercados retalhistas, que dominam com 62% seu valor de comercialização. O peso dos mercados abastecedores registou uma grande quebra desde 2003, altura em que o peso era de 18%, passando para 1 e 2 % nos dois últimos anos. O seu peso tem tido também grande flutuação ao longo dos anos, sabendo-se, no entanto, que a quantidade de maçã que passa nestes mercados bastante reduzida. Os produtores têm vindo a melhorar a sua quota de rendimento nos últimos anos, que passou de 14% em 2003, para 29% e 27 % em 2004 e em 2005, respectivamente. 45

48 46

49 5 Cenoura

50

51 Cenoura Análise do ano Introdução Em Portugal, cerca de 74 % da produção de cenoura estão concentrados na região do Ribatejo e Oeste, seguida pela região de EDM e Alentejo. A área ocupada é de ha obtendo-se um a produção anual superior a toneladas (Anuário Vegetal, GPPAA). A área de cultivo desta cultura tem vindo a regredir, devido ao desinteresse acrescido por parte dos agricultores, pelo que se recorre cada vez mais à aquisição de produto estrangeiro com melhor qualidade, melhor calibrado e embalado e a preços mais competitivos. O objectivo deste estudo foi acompanhar a evolução das cotações da cenoura dos produtores aos retalhistas, com o intuito de averiguar a eventual existência distorção de preços ao longo da fileira desta hortaliça Tendo em conta o comprimento das raízes e o seu período de produção, as variedades de cenoura agrupam-se em curtas, compridas e semi-compridas, sendo estas últimas as mais cultivadas no nosso país. Neste estudo foi analisada a variedade semi-comprida Nantes, de segunda categoria. No ano de 2004 verificou-se que cerca de 65 % do rendimento gerado ficaram na distribuição, com dominância dos operadores de mercados retalhistas que absorveram cerca de 53% do valor da comercialização, sendo assim o sector com maior influência no 49

52 estabelecimento do preço final do produto. Vamos verificar qual a tendência no ano de Análise de dados Esta análise foi realizada de forma análoga à do ano 2004, tendo sido recolhidas as cotações (em euros/kg) de Cenoura tipo Nantes 2ª categoria: nos mercados de produção Ribatejo e Oeste e Entre-Douro e Minho (Fonte: SIMA Sistema de Informação dos Mercados Agrícolas GPPAA) nos mercados abastecedores: MARL Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, MAP Mercado Abastecedor do Porto e MAC Mercado Abastecedor de Coimbra (Fonte: SIMA Sistema de Informação dos Mercados Agrícolas GPPAA) nos mercados retalhistas (Fonte: DGE Direcção Geral da Empresa) Nos dados fornecidos pela DGE, não há qualquer referência à categoria do produto e proveniência (nacional ou importado) pelo que a análise dos mercados retalhistas foi dividida em Cenoura Nacional e Cenoura Importada, considerando-se para ambos o mesmo valor. Sendo a cenoura um dos produtos hortícolas com maior peso de importação, este aspecto também foi analisado, pois poderá condicionar o escoamento e cotações da cenoura nacional (Fonte: EUROSTAT). A comparação das cotações foi feita com recurso ao cálculo de margens de comercialização relativas e absolutas em cada sector da fileira em estudo. 50

53 Assim: Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares Margem Relativa de Comercialização (% em relação a P. Retalhistas) = Preço Retalhistas - Preço Produtores (ED) x 100 Preço Retalhistas Margem Relativa de Comercialização (% em relação a P. Produtores) = Preço Retalhistas - Preço Produtores x 100 Preço Produtores Margem Absoluta de Comercialização Mercados Abastecedores - Produtores = Preço Abastecedor - Preço Produtor Margem Absoluta de Comercialização Retalhistas Produtores = Preço Retalhistas - Preço Produtores Margem Absoluta de Comercialização Retalhistas ED = Preço Retalhistas - Preço ED 51

54 Épocas de Produção /Comercialização No quadro 1 apresentam-se as principais épocas de produção e comercialização da cenoura nas duas regiões produtoras consideradas: Ribatejo-Oeste (RO)e Entre-Douro e Minho (EDM). O período de maior intensidade cultural compreende os meses de Junho a Novembro e é também nesta altura que as raízes apresentam melhor qualidade. Não é habitual a produção de cenoura primor e o apanho só se faz quando a planta atinge o pleno desenvolvimento. EDM RO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Quadro 1: Calendário de Produção/Comercialização da Cenoura (Anuário Vegetal, GPPAA) Oferta forte Oferta média Oferta fraca 52

55 5.2.2 Mercados de Produção 0,30 0,25 Euros / Kg 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ EDM RO Gráfico 1: Evolução de cotações nos produtores em duas regiões produtoras: Ribatejo e Oeste e Entre Douro e Minho Nos mercados de EDM, a oferta da cenoura ao longo do ano foi em geral fraca, sendo o abastecimento assegurado por produtos espanhóis e franceses. Nos meses de Verão justificam-se os preços altos pela fraca oferta e apenas existência de cenoura nacional. Na região do Ribatejo Oeste, em Janeiro e Fevereiro, a oferta foi bastante superior à procura, havendo dificuldade em escoar os produtos. Em Março, a existência de baixas temperaturas condicionou a produção de cenoura, diminuindo a sua disponibilidade. A partir daí, a procura foi muito superior à oferta e os preços subiram. Nos últimos dois meses a disponibilidade deste legume aumentou bastante, provocando uma descida nos preços e havendo muita dificuldade para escoar a produção. 53

56 5.2.3 Importação da cenoura Relativamente à importação de cenoura, é importante referir que nos dados obtidos no EUROSTAT não é possível dissociar a importação da cenoura da de nabo, uma vez que os dados são disponibilizados agrupados. No entanto, é reconhecido que a importação da cenoura é bastante mais importante que a de nabo, pelo que se pode considerar que os valores de importação apresentados correspondem quase na sua totalidade à cenoura. No gráfico seguinte apresentam-se as quantidades importadas e exportadas de cenoura ao longo do ano Toneladas Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Quantidades Importada Quantidade exportada Gráfico 2: Evolução das quantidades importadas e exportadas de cenoura ao longo do ano de 2005 (EUROSTAT) O saldo da balança comercial é negativo, no entanto as vendas para o exterior têm aumentado nos últimos anos. Em Portugal entraram, em 2005, toneladas de cenoura 54

57 a uma cotação média de 29 cêntimos por quilograma, proveniente sobretudo de Espanha toneladas e de França toneladas, à semelhança do ano de Os valores das saídas são bastante inferiores cerca de toneladas, com destino maioritariamente para França, Alemanha e Reino Unido. No Gráfico 3 apresenta-se a cotação da cenoura nacional e da importada nos mercados abastecedores analisados, e a da entrada directa, que se calculou dividindo o valor pago aquando da importação pela quantidade importada 0,50 0,45 0,40 0,35 Euros / Kg 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cotações M. A. Cenoura Nacional Cotações entrada Directa (ED) Cotações M.A. Cenoura Importada Cotações Produtores Gráfico 3: Evolução das cotações nos Produtores, Nacionais e Importadas nos mercados abastecedores e Entrada Directa de cenoura ao longo do ano de 2005 A cenoura é importada a um preço superior ao da cenoura nacional de Abril a Julho, mas ao nível dos mercados abastecedores esta diferença de cotações atenua-se, exceptuando-se nos últimos meses do ano em que a cenoura importada teve preços inferiores aos da cenoura nacional, não havendo explicação nas análises de conjuntura do SIMA para este facto. 55

58 5.2.4 Mercados Abastecedores No gráfico 2 apresenta-se a evolução das cotações de cenoura nacional nos três mercados abastecedores analisados. Como é visível, a evolução das cotações é muito semelhante nas três regiões. Euros / Kg 0,50 0,45 0,40 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MARL MAP MAC Gráfico 4: Evolução de cotações de cenoura em três mercados abastecedores (MARL, MAP, MAC) No MARL a disponibilidade de cenoura foi sempre suficiente, aumentando bastante a partir de Agosto, o que fez baixar os preços. Ao longo do ano e pontualmente surgem cenouras de Espanha e França, mas é nos três primeiros meses do ano que se nota uma grande quantidade de produto estrangeiro neste mercado. No MAP o abastecimento foi assegurado por produto importado durante os primeiros meses do ano, essencialmente de Espanha e pontualmente de França. A partir de Julho a produção nacional baixou e aumentou bastante a quantidade de produto importado no mercado. É frequente encontrar os nossos mercados abastecedores cenoura espanhola e francesa, mas, contrariamente ao que se passa com a cenoura nacional, é normalmente de categoria I, sendo comercializada a cotações ligeiramente superiores às da cenoura portuguesa. 56

59 Relativamente às Margens de Comercialização Absolutas verificadas entre os mercados de produção e os mercados abastecedores valor médio entre as duas regiões produtoras verifica-se um valor médio de 10 cêntimos, o que significa que os operadores dos mercados Abastecedores ganham, em média, 10 cêntimos por kg de cenoura vendida. Este valor é ligeiramente superior ao de 2004 ( 7 cêntimos) Produtores vs Retalhistas À semelhança do estudo de 2004, esta análise foi dividida entre cenoura nacional e cenoura importada. No entanto, enquanto nos dados disponibilizados pelo SIMA relativamente aos Mercados Abastecedores surge a diferenciação entre cenoura nacional e importada, o mesmo não se passa relativamente aos dados dos Mercados Retalhistas disponibilizados pela DGE. Assim sendo, não é possível saber se as cotações que a cenoura apresenta nos Mercados Retalhistas correspondem a cenoura nacional ou importada. Por este motivo, e usando as mesmas cotações, decompôs-se esta análise entre Mercados Produtores e Retalhistas em duas análises distintas, consoante se considere a cenoura nacional ou importada. No primeiro caso compararam-se as cotações entre Mercados Produtores e Mercados Retalhistas e no segundo caso entre Entrada Directa no País e Mercados Retalhistas. 57

60 Cenoura Nacional 2005 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cotações Produtores 0,15 0,15 0,23 0,25 0,25 0,25 0,24 0,22 0,20 0,19 0,18 0,20 Cotação MARL Cenoura Nacional 0,22 0,24 0,34 0,35 0,34 0,34 0,34 0,30 0,30 0,28 0,25 0,24 Cotações Retalhistas 0,58 0,55 0,61 0,63 0,64 0,63 0,63 0,64 0,61 0,60 0,60 0,58 Margem Rel. Com PP Retalhistas- Produtores % Margem Rel.Com PC Retalhistas- Produtores % Margem Com. Retalhistas - Produtores 286,66 266,66 165,21 152,00 156,00 152,00 162,50 190,90 205,00 215,78 233,33 190,00 74,13 72,72 62,29 61,53 60,93 60,31 61,90 65,62 67,21 68,33 70,00 65,51 0,43 0,40 0,38 0,38 0,39 0,38 0,39 0,42 0,41 0,41 0,42 0,38 Quadro 2: Evolução de cotações e Margens de Comercialização entre Produtores e Retalhistas No ano de 2005 verificou-se que, em média, os preços praticados pelos mercados retalhistas foram aproximadamente três vezes superiores, ultrapassando a MRC (PP) mesmo os 200 % nos meses Verão. Relativamente às MRC PC, verificamos que cerca de 66 % do rendimento gerado com a comercialização da cenoura ficaram na distribuição. Em termos médios as Margens de Comercialização Absolutas dão-nos a diferença de preços entre sectores, situando-se nos 40 cêntimos. 58

61 euros/kg 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cotações Produtores Margem Com MARL-Prod Margem Com Ret - Prod Gráfico 5: Margem de Comercialização entre produtores, MARL e Retalhistas No gráfico 5, podemos verificar que o maior acréscimo de cotações se verifica na passagem dos Mercados Grossistas para os Mercados Retalhistas. Nos anos de 2005 a Margem de Comercialização entre produtores e retalhistas foi de 40 cêntimos. 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cotações Produtores Margem Com Ret-Prod Cotações Retalhistas Gráfico 6: Evolução da Margem de Comercialização entre produtores e Retalhistas 2005 A tendência da linha da Margem de Comercialização é constante, logo podemos constatar que o aumento de preços no consumidor foi semelhante ao do produtor. 59

62 Peso dos Diferentes Sectores no Preço Final No quadro 6 apresentam-se as cotações médias anuais verificadas ao nível da Produção, Estação Fruteira, Mercados Abastecedores (MARL), e Mercados Retalhistas. Com base nestes dados é possível analisar o peso de cada sector da fileira, no preço final do produto. Preços Produtores (euros/kg) Preços Abastecedores (euros/kg) Preços Retalhistas (euros/kg) Quadro 2: Evolução de cotações médias nos últimos 6 anos Verifica-se que a tendência de subida dos preços nos diversos sectores se modificou a partir de 2003, tendo diminuindo os preços nos produtores e retalhistas e estagnando nos mercados abastecedores. Podemos, no entanto, verificar que, entre 2000 e 2005, a cotação nos produtores subiu 5 cêntimos, enquanto que nos mercados retalhistas subiu 11 cêntimos, ou seja, aproximadamente o dobro. 60

63 M. Retalhistas 51% Produtores 32% M. Abastecedores 17% Gráfico 6: Peso dos diferentes sectores da fileira no preço final No gráfico 6 pode observar-se facilmente a percentagem que fica em cada um dos sectores na fileira da comercialização da cenoura. Em termos gerais, aproximadamente 68 % do rendimento gerado ficaram na distribuição, divididos entre os operadores de mercados grossistas e a dos mercados retalhistas. Esta percentagem pode reverter inteiramente para os retalhistas, caso a cenoura não passe pelos mercados abastecedores. Em relação aos anos anteriores, verificou-se que o peso do sector da produção tem vindo a diminuir, desde 39% em 2003, 35 % em 2004 até 32 % em 2005, favorecendo quer os mercados abastecedores, quer os mercados retalhistas. 61

64 Cenoura Importada No Quadro 2 apresentam-se as cotações ao longo da fileira da cenoura importada no ano de 2005, considerando-se as cotações aquando da Importação (Entrada directa ED), no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL) e as cotações nos mercados retalhistas, supondo neste caso que estas cotações se referem a cenoura importada JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Cotações ED 0,24 0,20 0,25 0,34 0,33 0,41 0,33 0,28 0,23 0,26 0,35 0,24 Cotação MARL Cenoura 0,23 0,22 0,31 0,38 0,46 0,44 0,38 0,32 0,25 0,24 0,23 0,23 Importada Cotações Retalhistas 0,58 0,55 0,61 0,63 0,64 0,63 0,63 0,64 0,61 0,60 0,60 0,58 Margem Rel. Com (PR) Retalhistas - ED % Margem Rel. Com (P.ED) Retalhistas - ED % Margem Com. Retalhistas - ED 58,62 63,63 59,01 46,03 48,43 34,92 47,61 56,25 59,37 56,66 41,66 58,62 141,66 175,00 144,00 85,29 93,93 53,65 90,90 128,57 165,21 130,76 71,42 141,66 0,34 0,35 0,36 0,29 0,31 0,22 0,30 0,36 0,38 0,34 0,25 0,34 Quadro 2: Evolução das cotações da cenoura importada e Margens de Comercialização entre ED e retalhistas em 2005 Em termos médios, as margens de comercialização absolutas verificadas para a cenoura importada situaram-se por volta dos 32 cêntimos, sem grandes flutuações, excepto no mês de Junho, em que baixou ao 22 cêntimos. 62

65 No Gráfico 8 apresenta-se a evolução das margens de comercialização absolutas no ano de 2005, que, como se verifica, são constantes. Euros/Kg 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Margem Comercialização Ret - ED Cotações Cenoura Importada - ED Cotações Retalhistas Gráfico 8 Cenoura Importada Cotações na importação e no retalhista e respectiva margem de comercialição- Ano de

66 5.3 Conclusão As flutuações das cotações nas duas regiões produtoras analisadas podem explicar-se pela maior ou menos disponibilidade de cenouras nestes mercados e estas estão bastante associadas às condições climatéricas. De um modo geral, as alterações das cotações ao nível da produção reflectem-se do mesmo modo ao nível dos mercados retalhistas. Continua a verificar-se a tendência duma apropriação relevante do rendimento gerado pelo produtor, sem aparente ganho para o produtor. Cerca de 68 % do rendimento gerado ficaram na distribuição, com dominância dos operadores dos mercados retalhistas, que absorveram mais de 50% do valor de comercialização, sendo assim o sector com maior influência no estabelecimento do valor final do produto. Aos mercados abastecedores é atribuída uma importância de aproximadamente 17 % no preço final. Em relação ao ano de 2005, os valores são bastante semelhantes, havendo uma pequena apropriação do rendimento por parte dos Mercados Abastecedores que subiram 5 pontos percentuais. 64

67 6 Couve-Flor

Hóspedes, dormidas e proveitos mantêm crescimento significativo

Hóspedes, dormidas e proveitos mantêm crescimento significativo Atividade Turística Julho de 20 15 de setembro de 20 Hóspedes, dormidas e proveitos mantêm crescimento significativo A hotelaria registou 5,8 milhões de dormidas em julho de 20, valor correspondente a

Leia mais

Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos

Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos Atividade Turística Junho 2013 14 de agosto de 2013 Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos A hotelaria registou 4,4 milhões de dormidas em junho de 2013, mais 8,6% do que em junho de 2012. Para

Leia mais

Quebras de Produção Intensificam-se

Quebras de Produção Intensificam-se Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Presidente António dos Reis Duarte

FICHA TÉCNICA. Presidente António dos Reis Duarte FICHA TÉCNICA Presidente António dos Reis Duarte Editor Instituto Nacional de Estatística Direcção de Contas Nacionais, Estatísticas Económicas e dos Serviços Divisão de Estatísticas do Turismo Av. Cidade

Leia mais

Contas Económicas da Silvicultura 1990 2001

Contas Económicas da Silvicultura 1990 2001 Informação à Comunicação Social 27 de Dezembro de 22 Contas Económicas da Silvicultura 199 21 O Valor Acrescentado Bruto da Silvicultura decresceu,4% em termos reais, mas aumentou 35% em valor entre 199

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS INFORMAÇÃO Nº 46 EVOLUÇÃO DO MERCADO DOS COMBUSTÍVEIS RODOVIÁRIOS 1º TRIMESTRE DE 2016 - COTAÇÕES E PREÇOS GASOLINA 95, GASÓLEO RODOVIÁRIO E GPL AUTO INTRODUÇÃO

Leia mais

Tabela 1 Taxa de Crescimento do Produto Interno Bruto no Brasil e em Goiás: 2011 2013 (%)

Tabela 1 Taxa de Crescimento do Produto Interno Bruto no Brasil e em Goiás: 2011 2013 (%) 1 PANORAMA ATUAL DA ECONOMIA GOIANA A Tabela 1 mostra o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e de Goiás no período compreendido entre 211 e 213. Nota-se que, percentualmente, o PIB goiano cresce relativamente

Leia mais

e-flation Índice de Inflação na Internet

e-flation Índice de Inflação na Internet e-flation Índice de Inflação na Internet 2013 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À FELISONI CONSULTORES ASSOCIADOS E AO PROVAR - Programa de Administração de Varejo da FIA - Fundação Instituto de Administração.

Leia mais

Gestão de resíduos no ArrábidaShopping

Gestão de resíduos no ArrábidaShopping Gestão de resíduos no ArrábidaShopping 1 Gestão de resíduos no ArrábidaShopping Entre 2009 e 2011, a taxa de reciclagem de resíduos no Centro Comercial ArrábidaShopping subiu de 59% para 63%. Apesar desta

Leia mais

ABIH-RJ FECOMÉRCIO- RJ

ABIH-RJ FECOMÉRCIO- RJ 2014 ABIH-RJ FECOMÉRCIO- RJ ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Pesquisa mensal da ABIH-RJ que visa acompanhar a taxa de ocupação nas unidades de hospedagem da

Leia mais

J.I.T. - Just In Time

J.I.T. - Just In Time Publicação Nº 1-2 Dezembro 2009 J.I.T. - Just In Time PONTOS DE INTERESSE: Vantagens e desvantagens 5 S SMED Kanban Just In Time (JIT) é uma filosofia Global de produção, com origem oriental, que consiste

Leia mais

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO 2012 ABIH-RJ FECOMÉRCIO-RJ ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Pesquisa mensal da ABIH-RJ que visa acompanhar a taxa de ocupação nas unidades de hospedagem da

Leia mais

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O comércio sempre foi considerado como porta de entrada para o mercado de trabalho sendo, assim, um dos principais setores econômicos em termos de absorção da população

Leia mais

Acidentes de origem eléctrica em Portugal

Acidentes de origem eléctrica em Portugal 0. Introdução Este relatório é o resultado do registo dos acidentes e incidentes de origem eléctrica que foram noticiados pela imprensa nos serviços online a nível nacional no ano de 2011, à imagem dos

Leia mais

Sistemática dos seres vivos

Sistemática dos seres vivos Sistemática dos seres vivos O mundo vivo é constituído por uma enorme variedade de organismos. Para estudar e compreender tamanha variedade, idd foi necessário agrupar os organismos de acordo com as suas

Leia mais

www.ccee.org.br Nº 009 Setembro/2014 0800 10 00 08

www.ccee.org.br Nº 009 Setembro/2014 0800 10 00 08 www.cceorg.br Nº 009 Setembro/2014 0800 10 00 08 Introdução O Boletim de Operação das Usinas é uma publicação mensal que apresenta os principais resultados consolidados de capacidade, garantia física e

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de outubro de 2013

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de outubro de 2013 Nota de Informação Estatística Lisboa, 1 de outubro de 13 Novas estatísticas das não financeiras da Central de Balanços O Banco de Portugal passa a divulgar no Boletim Estatístico (secção A.19 e Capítulo

Leia mais

Soja Análise da Conjuntura Agropecuária MUNDO SAFRA 2014/15

Soja Análise da Conjuntura Agropecuária MUNDO SAFRA 2014/15 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2014 MUNDO SAFRA 2014/15 Devido ao aumento das cotações nas últimas safras, principalmente na comparação com o milho, o cultivo da soja vem aumentando

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 1/VIII AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL

PROJECTO DE LEI N.º 1/VIII AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL PROJECTO DE LEI N.º 1/VIII AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL Portugal continua a ser o País da União Europeia com mais baixos salários, onde se têm acentuado as desigualdades salariais e sociais e onde

Leia mais

BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes dos portugueses perante Leitura e o Plano Nacional de Leitura

BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes dos portugueses perante Leitura e o Plano Nacional de Leitura BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes dos portugueses perante Leitura e o Plano Nacional de Leitura António Firmino da Costa Elsa Pegado Patrícia Ávila CIES-ISCTE 2008 BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes

Leia mais

Software PHC com MapPoint 2007

Software PHC com MapPoint 2007 Software PHC com MapPoint 2007 Descritivo completo A integração entre o Software PHC e o Microsoft MapPoint permite a análise de informação geográfica (mapas, rotas e análise de dispersão), baseada em

Leia mais

RESULTADOS GLOBAIS PRELIMINARES Milhões de Euros

RESULTADOS GLOBAIS PRELIMINARES Milhões de Euros 00 99 DDEE FF EEVVEERREEI IIRROO DDEE 22000099 Estatísticas do Comércio Internacional Novembro de 2008 Comércio Internacional I Saídas diminuem 5,9 e Entradas 1,5 No trimestre terminado em Novembro de

Leia mais

UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PELAS FAMÍLIAS 2001

UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PELAS FAMÍLIAS 2001 Informação à Comunicação Social 15 de Março de 22 UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PELAS FAMÍLIAS 21 No terceiro trimestre de 21, cerca de um quarto das famílias portuguesas - 24%

Leia mais

Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO

Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO Alcançar e manter índices ótimos de produtividade florestal é o objetivo principal do manejo

Leia mais

Certificação do Controlo da Produção

Certificação do Controlo da Produção Certificação do Controlo da Produção 1. Sistema de controlo da produção Eng.º João Carlos Duarte Chefe de Serviços de Normalização APEB O Decreto-Lei n.º 301/2007, de 23 de Agosto, estabelece no seu Artigo

Leia mais

Capítulo I Disposições Gerais

Capítulo I Disposições Gerais Regulamento Municipal do Banco Local de Voluntariado de Marco de Canaveses Preâmbulo A Lei n.º 71/98, de 3 de Novembro, estabelece as bases do enquadramento jurídico do voluntariado, visando promover e

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR. Ano Letivo 2014/2015-1.º Período

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR. Ano Letivo 2014/2015-1.º Período Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares Direção de Serviços da Região Centro RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR Ano Letivo 04/05 -.º Período A Coordenadora Francisca Oliveira

Leia mais

PROPOSTA DE MECANISMO DE GESTÃO CONJUNTA DA INTERLIGAÇÃO ESPANHA-PORTUGAL

PROPOSTA DE MECANISMO DE GESTÃO CONJUNTA DA INTERLIGAÇÃO ESPANHA-PORTUGAL CMVM PROPOSTA DE MECANISMO DE GESTÃO CONJUNTA DA INTERLIGAÇÃO ESPANHA-PORTUGAL 1...Descrição geral do método e fases da sua implementação... 2 2...Mecanismo de leilões explícitos de capacidade... 2 3...Mecanismo

Leia mais

PESQUISA DO MERCADO IMOBILIÁRIO EM BELO HORIZONTE: ALUGUÉIS

PESQUISA DO MERCADO IMOBILIÁRIO EM BELO HORIZONTE: ALUGUÉIS PESQUISA DO MERCADO IMOBILIÁRIO EM BELO HORIZONTE: ALUGUÉIS Março de 2015 APRESENTAÇÃO DA PESQUISA Esta pesquisa é realizada pela Fundação IPEAD/UFMG com o apoio da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

Leia mais

Case study. Mais-valias para clientes através de serviços ambientais RECOLHA DE ÓLEOS ALIMENTARES USADOS EMPRESA ENVOLVIMENTO

Case study. Mais-valias para clientes através de serviços ambientais RECOLHA DE ÓLEOS ALIMENTARES USADOS EMPRESA ENVOLVIMENTO Case study 2010 Mais-valias para clientes através de serviços ambientais RECOLHA DE ÓLEOS ALIMENTARES USADOS EMPRESA A actividade de Pingo Doce, empresa do grupo Jerónimo Martins, iniciou-se em 1980, na

Leia mais

PHC CS. Loja Web. A sua loja online integrada com o PHC CS Gestão. Aproveite todos os benefícios do seu negócio online

PHC CS. Loja Web. A sua loja online integrada com o PHC CS Gestão. Aproveite todos os benefícios do seu negócio online PHC CS Loja Web Aproveite todos os benefícios do seu negócio online Venda a qualquer hora, em qualquer local Atinja novos mercados Modernize a imagem do seu negócio Melhore o seu serviço ao cliente Evite

Leia mais

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA SOCIEDADE PONTO VERDE

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA SOCIEDADE PONTO VERDE GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA SOCIEDADE PONTO VERDE Versão: 1.0 Data: 05-06-2009 Índice Acesso e estados dos Formulários... 3 Escolha do Formulário e submissão... 4 Bases para

Leia mais

Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização

Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização Atualizado em 02/07/15 Pág.: 1/9 SUMÁRIO Introdução... 3 1. Índice de nacionalização... 3 2. Objetivo da planilha... 4 3. O preenchimento

Leia mais

CIÊNCIAS NATURAIS 8º ANO ANO LETIVO 2015/2016 PLANO DE ESTUDOS. O aluno, no final do 8.º ano, deve atingir os objetivos em seguida apresentados:

CIÊNCIAS NATURAIS 8º ANO ANO LETIVO 2015/2016 PLANO DE ESTUDOS. O aluno, no final do 8.º ano, deve atingir os objetivos em seguida apresentados: PLANO DE ESTUDOS O aluno, no final do 8.º ano, deve atingir os objetivos em seguida apresentados: 1.º PERÍODO DOMÍNIO SUBDOMÍNIO / CONTEÚDOS 1. Compreender as condições próprias da Terra que a tornam o

Leia mais

ARTIGOS GPEARI-MFAP. Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000 2001. Clara Synek * Resumo

ARTIGOS GPEARI-MFAP. Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000 2001. Clara Synek * Resumo ARTIGOS GPEARI-MFAP Abril, ART/ Economia dos EUA e Comparação com os períodos de - e Clara Synek * Resumo O actual período de abrandamento da economia dos EUA, iniciado em e previsto acentuar-se no decurso

Leia mais

Projetos - Vales Vocacionado para apoiar as PME. Apresentação de Candidaturas 2ª fase até 31 d Agosto 2015. Se precisa de:

Projetos - Vales Vocacionado para apoiar as PME. Apresentação de Candidaturas 2ª fase até 31 d Agosto 2015. Se precisa de: Apresentação de Candidaturas 2ª fase até 31 d Agosto 2015 Projetos - Vales Vocacionado para apoiar as PME Se precisa de: Prospetar novos Clientes em mercados externos Elaborar um plano de negócios para

Leia mais

Longitudinais. Análise de Dados. XIX Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística. M. Salomé Cabral M. Helena Gonçalves

Longitudinais. Análise de Dados. XIX Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística. M. Salomé Cabral M. Helena Gonçalves XIX Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística Análise de Dados Longitudinais M. Salomé Cabral M. Helena Gonçalves SOCIEDADE PORTUGUESA DE ESTATÍSTICA 28 Setembro - 1 Outubro Nazaré 2011 XIX Congresso

Leia mais

Boletim de Conjuntura Imobiliária. Clipping. Especulação leva à queda de preço nos lançamentos de imóveis em Brasília

Boletim de Conjuntura Imobiliária. Clipping. Especulação leva à queda de preço nos lançamentos de imóveis em Brasília + Boletim de Conjuntura Imobiliária 41ª Edição Comercial de 2012 Secovi-DF, Setor de Diversões Sul, Bloco A, nº44, Centro Comercial Boulevard,Salas 422/424, (61)3321-4444, www.secovidf.com.br Econsult

Leia mais

DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A PESQUISA E USO DE LEGUMINOSAS EM PASTAGENS TROPICAIS: UMA REFLEXÃO. Sila Carneiro da Silva 1

DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A PESQUISA E USO DE LEGUMINOSAS EM PASTAGENS TROPICAIS: UMA REFLEXÃO. Sila Carneiro da Silva 1 DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A PESQUISA E USO DE LEGUMINOSAS EM PASTAGENS TROPICAIS: UMA REFLEXÃO Sila Carneiro da Silva 1 O interesse pela produção animal em pastagens tem crescido bastante nos últimos

Leia mais

IVA - REGIME ESPECIAL DE ISENÇÃO PREVISTO NO ARTIGO 53.º DO CÓDIGO DO IVA

IVA - REGIME ESPECIAL DE ISENÇÃO PREVISTO NO ARTIGO 53.º DO CÓDIGO DO IVA Classificação: 020.01.10 Seg.: P úbli ca Proc.: 2012 004921 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA Of.Circulado N.º: 30138/2012 2012-12-27 Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): 770 004 407 Sua Ref.ª: Técnico:

Leia mais

Cenários para Precificação do Petróleo e do Gás Natural. Adriano Pires

Cenários para Precificação do Petróleo e do Gás Natural. Adriano Pires Cenários para Precificação do Petróleo e do Gás Natural Adriano Pires 17/03/2009 1 O Ano de 2009 Uma queda no crescimento da demanda global de energia conduzirá a preços menores de petróleo e de gás em

Leia mais

Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008

Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008 UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008 1 Introdução Na primeira metade da década de 90 começaram a ser desenvolvidas as primeiras

Leia mais

Contributos da Gestão de Resíduos Urbanos para o Desenvolvimento Socioeconómico e Ambiental de Portugal

Contributos da Gestão de Resíduos Urbanos para o Desenvolvimento Socioeconómico e Ambiental de Portugal Contributos da Gestão de Resíduos Urbanos para o Desenvolvimento Socioeconómico e Ambiental de Portugal Apresentação Pública 28 de maio de 2014 PARCEIROS: ESTUDO PROMOVIDO POR: 1. INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

Leia mais

Crise da construção acentua-se, embora com quebras menos pronunciadas

Crise da construção acentua-se, embora com quebras menos pronunciadas Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 70 Julho

Leia mais

Contabilidade Analítica 4º semestre. Conceição Gomes, Nuno Arroteia

Contabilidade Analítica 4º semestre. Conceição Gomes, Nuno Arroteia Contabilidade Analítica 4º semestre Conceição Gomes, Nuno Arroteia 3. COMPONENTES DO CUSTO DE PRODUÇÃO 2 Custos industriais Materiais directos Mão-de-obra directa Gastos gerais de fabrico Produto 3 Materiais

Leia mais

Rota de Aprendizagem 2015/16 8.º Ano

Rota de Aprendizagem 2015/16 8.º Ano Projeto 1 Condições que permitem a vida na Terra Ciências Naturais Compreender o ambiente! Tempo Previsto: 1 quinzena 1.ª Fase: Posição da Terra no Sistema Solar 2.ª Fase: Condições da Terra que permitem

Leia mais

O COMBATE À POBREZA E ÀS DESIGUALDADES É UM DESAFIO IMEDIATO PARA PORTUGAL

O COMBATE À POBREZA E ÀS DESIGUALDADES É UM DESAFIO IMEDIATO PARA PORTUGAL O COMBATE À POBREZA E ÀS DESIGUALDADES É UM DESAFIO IMEDIATO PARA PORTUGAL I. ENQUADRAMENTO A pobreza e a desigualdade na distribuição de rendimentos são problemas que persistem na sociedade portuguesa,

Leia mais

DECISÃO Nº 45, DE 8 DE MAIO DE 2015.

DECISÃO Nº 45, DE 8 DE MAIO DE 2015. DECISÃO Nº 45, DE 8 DE MAIO DE 2015. Reajusta os tetos das tarifas aeroportuárias aplicáveis ao Contrato de Concessão do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão Antônio Carlos Jobim, localizado

Leia mais

DIRETORIA DE PESQUISA - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000

DIRETORIA DE PESQUISA - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000 DIRETORIA DE PESQUISA - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000 Nota metodológica nº 21 Margem de Transporte e Comércio (versão para informação e

Leia mais

CARTOGRAFIA DE RISCO

CARTOGRAFIA DE RISCO CARTOGRAFIA DE RISCO Mapa de Perigosidade de Incêndio Florestal e Mapa de Risco de Incêndio Florestal A Carta de Risco de Incêndio Florestal tem como objetivo apoiar o planeamento de medidas de prevenção

Leia mais

Portaria n.º 1458/2009. de 31 de Dezembro

Portaria n.º 1458/2009. de 31 de Dezembro Portaria n.º 1458/2009 de 31 de Dezembro O Governo suspendeu, durante o ano de 2010, o mecanismo de actualização do indexante dos apoios sociais (IAS), das prestações sociais e da revalorização das remunerações

Leia mais

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Hospital de Clínicas de Porto Alegre Responsável: Sérgio Carlos Eduardo Pinto Machado, Presidente Endereço: Ramiro Barcelos,

Leia mais

GTMMI, Lda. Condições Gerais de Venda

GTMMI, Lda. Condições Gerais de Venda GTMMI, Lda. Condições Gerais de Venda Estas Condições Gerais de Venda anulam automaticamente todas as anteriores. EXCEPTO QUANDO EXPRESSAMENTE ACORDADO EM CONTRÁRIO POR ESCRITO, TODAS AS VENDAS ESTÃO SUJEITAS

Leia mais

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA À OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA INFORMÁTICO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA À OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA INFORMÁTICO PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA À OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA INFORMÁTICO DEPARTAMENTO TECNICO OUTSOURCING Rua da Eira, nº18 Letra I e J Algés de Cima 1495-050 Algés Portugal Tel.:

Leia mais

Seminário Energia Soluções para o Futuro Geração Hidrelétrica. Flávio Antônio Neiva Presidente da ABRAGE

Seminário Energia Soluções para o Futuro Geração Hidrelétrica. Flávio Antônio Neiva Presidente da ABRAGE Seminário Energia Soluções para o Futuro Geração Hidrelétrica Flávio Antônio Neiva Presidente da ABRAGE Belo Horizonte, 24 de abril de 2014 Associadas da ABRAGE Usinas das associadas da ABRAGE Hidrelétricas

Leia mais

RECRUTAMENTO EM ADVOCACIA NÃO ESTAGNOU CONTRATAÇÃO DE ADVOGAFOS DA EMPRESA CRESCE EM 2011

RECRUTAMENTO EM ADVOCACIA NÃO ESTAGNOU CONTRATAÇÃO DE ADVOGAFOS DA EMPRESA CRESCE EM 2011 No âmbito do dia do Advogado, celebrado a 19 de Maio, a Michael Page Portugal faz levantamento de informação e revela dados sobre o sector da Advocacia em Portugal. RECRUTAMENTO EM ADVOCACIA NÃO ESTAGNOU

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE NO USO DO SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DA Fase 1 (magistrados e servidores da Justiça do Trabalho) Secretaria de Tecnologia da Informação

Leia mais

Como foi possível chegar a este ponto?

Como foi possível chegar a este ponto? Como foi possível chegar a este ponto? Como se explica que Portugal tenha que recorrer a um resgate financeiro, quando é membro de uma importante união económica e monetária? Terá sido um erro a adopção

Leia mais

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 7.0 Auxílio estatal

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 7.0 Auxílio estatal Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 7.0 Auxílio estatal 2 Ficha 7.0 Auxílio estatal Índice 1 Princípio... 5 2 Definição do conceito de auxílios estatais... 6 3 Quem

Leia mais

1 Visão Geral. 2 Instalação e Primeira Utilização. Manual de Instalação do Gold Pedido

1 Visão Geral. 2 Instalação e Primeira Utilização. Manual de Instalação do Gold Pedido Manual de Instalação do Gold Pedido 1 Visão Geral Programa completo para enviar pedidos e ficha cadastral de clientes pela internet sem usar fax e interurbano. Reduz a conta telefônica e tempo. Importa

Leia mais

Decreto Regulamentar n. º 10/2009, de 29 de Maio

Decreto Regulamentar n. º 10/2009, de 29 de Maio Decreto Regulamentar n. º 10/2009, de 29 de Maio 1 Decreto Regulamentar n.º 10/2009, de 29 de Maio Fixa a cartografia a utilizar nos instrumentos de gestão territorial, bem como na representação de quaisquer

Leia mais

Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão

Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão IP/07/721 Bruxelas, 30 de Maio de 2007 Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão A política de coesão teve um efeito comprovado

Leia mais

movimentos aéreos movimentos marítimos dormidas estada média taxas de ocupação proveitos médios/dormida receitas do turismo

movimentos aéreos movimentos marítimos dormidas estada média taxas de ocupação proveitos médios/dormida receitas do turismo movimentos aéreos movimentos marítimos dormidas estada média taxas de ocupação proveitos médios/dormida receitas do turismo Em Fevereiro de, o número de passageiros desembarcados de voos internacionais

Leia mais

Combustíveis e seus reajustes. Número 19 abril 2006 NOTA TÉCNICA

Combustíveis e seus reajustes. Número 19 abril 2006 NOTA TÉCNICA Combustíveis e seus reajustes Número 19 abril 2006 NOTA TÉCNICA Combustíveis e seus reajustes O aumento do álcool, neste 1º trimestre de 2006, assustou os consumidores. Muitos deles, com veículos bicombustíveis,

Leia mais

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALJEZUR

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALJEZUR ALJEZUR, 4 DE DEZEMBRO DE 7 INTRODUÇÃO Desde a sua criação até aos dias de hoje, a formação interna dos elementos que constituem o Corpo de Bombeiros Voluntários de Aljezur, tem sido uma constante, na

Leia mais

PROPOSTAS PARA IMPLANTAÇÃO DO PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO E REESTRUTURAÇÃO DAS CARREIRAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 17 DE ABRIL DE 2015

PROPOSTAS PARA IMPLANTAÇÃO DO PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO E REESTRUTURAÇÃO DAS CARREIRAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 17 DE ABRIL DE 2015 PROPOSTAS PARA IMPLANTAÇÃO DO PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO E REESTRUTURAÇÃO DAS CARREIRAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 17 DE ABRIL DE 2015 POLÍTICA REMUNERATÓRIA 1. PISO DO MAGISTÉRIO 1.1. Reajuste de 31,78% no vencimento

Leia mais

Principais resultados do estudo de avaliação do nível de satisfação dos turistas no Município de Bragança

Principais resultados do estudo de avaliação do nível de satisfação dos turistas no Município de Bragança Principais resultados do estudo de avaliação do nível de satisfação dos turistas no Município de Bragança (Retirado do estudo promovido pela CCDR-N) Introdução A Comissão de Coordenação da Região Norte,

Leia mais

Anexo III Metas Fiscais III.8 Avaliação da Situação Financeira e Atuarial dos Benefícios Assistenciais da Lei Orgânica de Assistência Social LOAS

Anexo III Metas Fiscais III.8 Avaliação da Situação Financeira e Atuarial dos Benefícios Assistenciais da Lei Orgânica de Assistência Social LOAS Anexo III Metas Fiscais III.8 Avaliação da Situação Financeira e Atuarial dos Benefícios Assistenciais da Lei Orgânica de Assistência Social LOAS (Art. 4 o, 2 o, inciso IV, da Lei Complementar n o 101,

Leia mais

ELETRICIDADE. LIBERALIZAÇÃO DO MERCADO ELÉTRICO Mudança de comercializador JUNHO 2015

ELETRICIDADE. LIBERALIZAÇÃO DO MERCADO ELÉTRICO Mudança de comercializador JUNHO 2015 LIBERALIZAÇÃO DO MERCADO ELÉTRICO Mudança de comercializador JUNHO 2015 Todos os consumidores de energia elétrica em Portugal continental podem livremente escolher o seu fornecedor. Para mudar de comercializador

Leia mais

Produção de doce de Abóbora

Produção de doce de Abóbora Instituto Politécnico de Coimbra Escola Superior Agrária de Coimbra Licenciatura em Engenharia Alimentar Ano lectivo 2009/2010 Processamento Geral de Alimentos Produção de doce de Abóbora Trabalho realizado

Leia mais

As palavras veneno do Expresso conta a Administração Pública Pág. 1

As palavras veneno do Expresso conta a Administração Pública Pág. 1 As palavras veneno do Expresso conta a Administração Pública Pág. 1 AS PALAVRAS VENENO DO SEMANÁRIO EXPRESSO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA A PERCENTAGEM DOS TRABALHADORES NA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA EM PORTUGAL

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014 ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014 Principais resultados da PNAD 2013 potencialmente relacionados às ações e programas do MDS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO

Leia mais

Estudo do Mercado do Leite Público: Canais. Sebrae/DF UAM Dezembro 2009

Estudo do Mercado do Leite Público: Canais. Sebrae/DF UAM Dezembro 2009 Estudo do Mercado do Leite Público: Canais Sebrae/DF UAM Dezembro 2009 INTRODUÇÃO 2 A atuação dos diversos setores da economia será bem sucedida uma vez que se tenha informações suficientes acerca do ambiente

Leia mais

CURSO DECORAÇÃO DE INTERIORES

CURSO DECORAÇÃO DE INTERIORES CURSO DECORAÇÃO DE INTERIORES ONDE Sábados 2 Semanas Intensivo 2 Dias por Semana 2 Semanas Intensivo 2 Dias por Semana Livre PRINCIPAIS VANTAGENS > 75 horas presenciais > Predominantemente prático > Várias

Leia mais

SLOTS NA PORTELA Rui Rodrigues Site www.maquinistas.org Email rrodrigues.5@netcabo.pt Público

SLOTS NA PORTELA Rui Rodrigues Site www.maquinistas.org Email rrodrigues.5@netcabo.pt Público SLOTS NA PORTELA Rui Rodrigues Site: www.maquinistas.org Email rrodrigues.5@netcabo.pt Público: 9 de Julho de 2007 SLOTS NA PORTELA Tem surgido na imprensa um argumento relativo à recusa de 'slots' na

Leia mais

AJUDA PREENCHIMENTO DA FICHA DE REGISTO DE FERTILIZAÇÃO

AJUDA PREENCHIMENTO DA FICHA DE REGISTO DE FERTILIZAÇÃO ÍNDICE 1. NOTA PRÉVIA... 2 2. ABERTURA DA FICHA DE REGISTO PELA PRIMEIRA VEZ... 2 2.1. No Excel 2003... 3 2.2. No Excel 2007... 4 3. ESTRUTURA GERAL... 4 4. FOLHAS CULTURA... 5 4.1. Identificação (produtor

Leia mais

Instituições de Ensino Superior Docentes Pertencentes a Unidades FCT. Indicadores Bibliométricos 2008-2012. Física e Astronomia

Instituições de Ensino Superior Docentes Pertencentes a Unidades FCT. Indicadores Bibliométricos 2008-2012. Física e Astronomia Instituições de Ensino Superior Docentes Pertencentes a Unidades FCT Indicadores Bibliométricos 2008-2012 INTRODUÇÃO A presente publicação resume os principais resultados de um estudo bibliométrico realizado

Leia mais

Rentabilize a sua assistência pós-venda e, em simultâneo, surpreenda os seus clientes com o seu profissionalismo

Rentabilize a sua assistência pós-venda e, em simultâneo, surpreenda os seus clientes com o seu profissionalismo Descritivo completo Suporte 2008 Rentabilize a sua assistência pós-venda e, em simultâneo, surpreenda os seus clientes com o seu profissionalismo Benefícios Help-desk e suporte pósvenda controlados; Integrado

Leia mais

DECISÃO DA COMISSÃO. de 11.12.2014

DECISÃO DA COMISSÃO. de 11.12.2014 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 11.12.2014 C(2014) 9360 final DECISÃO DA COMISSÃO de 11.12.2014 relativa ao plano de transição nacional comunicado pela República Portuguesa, em conformidade com o artigo 32.º,

Leia mais

Portaria n.º 1323-B/2001

Portaria n.º 1323-B/2001 Portaria n.º 1323-B/2001 Actualiza as prestações de invalidez e de velhice, bem como as de sobrevivência, e as pensões de doença profissional dos regimes de segurança social. Revoga a Portaria n.º 1141-A/2000,

Leia mais

Observando embalagens

Observando embalagens Observando embalagens A UUL AL A O leite integral é vendido em caixas de papelão laminado por dentro. Essas embalagens têm a forma de um paralelepípedo retângulo e a indicação de que contêm 1000 ml de

Leia mais

CONTRIBUTO E PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO À LEI DO CINEMA PELA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE CINEMA

CONTRIBUTO E PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO À LEI DO CINEMA PELA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE CINEMA NOTA PRÉVIA ESTE CONTRIBUTO DA APC É COMPLEMENTAR DO QUE ESTA ASSOCIAÇÃO SUBSCREVEU EM CONJUNTO COM OUTRAS ASSOCIAÇÕES E NÃO SE TRATA DE UMA PROPOSTA DE LEI NOVA MAS SIM UMA ANÁLISE À PROPOSTA DE LEI DA

Leia mais

O Processo de Recrutamento e Selecção de Pessoal.

O Processo de Recrutamento e Selecção de Pessoal. O Processo de Recrutamento e Selecção de Pessoal. 2. O Quadro de Pessoal da Polícia Judiciária é constituído por: - Pessoal de Investigação Criminal - Pessoal de Apoio à Investigação Criminal - Pessoal

Leia mais

Título: PREÇO INTERNACIONAL E PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL DE 1995 A

Título: PREÇO INTERNACIONAL E PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL DE 1995 A Título: PREÇO INTERNACIONAL E PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL DE 1995 A 2003. Magali Simoni Azevedo 1 Resumo O estudo sobre o preço internacional e a produção de soja no Brasil de 1995 a 2003 teve como objetivo

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 26 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 26-21/07/2006 1 Ementa Processos de desenvolvimento de software Estratégias e técnicas de teste de software Métricas para software

Leia mais

PROPOSTA DE FORNECIMENTO DE SERVIÇOS APOIO REMOTO À EXECUÇÃO DA CONTABILIDADE POC-EDUCAÇÃO

PROPOSTA DE FORNECIMENTO DE SERVIÇOS APOIO REMOTO À EXECUÇÃO DA CONTABILIDADE POC-EDUCAÇÃO PROPOSTA DE FORNECIMENTO DE SERVIÇOS (DESIGNAÇÃO DA ESCOLA) dia de mês de ano SNN SERVIÇOS DE GESTÃO APLICADA, LDA ÍNDICE INTRODUÇÃO... 3 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS... 3 METODOLOGIA E CRONOGRAMA... 5 Metodologia...

Leia mais

Elasticidades da Procura e da Oferta

Elasticidades da Procura e da Oferta Elasticidade Preço da Procura Muitas vezes, não basta saber que estamos perante uma alteração da quantidade procurada em resposta a uma alteração no preço: é importante conhecer a amplitude daquela alteração.

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTO PEIXE PILOTO PARA CLUBES DE INVESTIMENTOS 2009-2011. Vitória, 26 de agosto de 2009.

POLÍTICA DE INVESTIMENTO PEIXE PILOTO PARA CLUBES DE INVESTIMENTOS 2009-2011. Vitória, 26 de agosto de 2009. POLÍTICA DE INVESTIMENTO PEIXE PILOTO PARA CLUBES DE INVESTIMENTOS 2009-2011 Vitória, 26 de agosto de 2009. ÍNDICE 1. OBJETIVO.... 3 2. ORIENTAÇÃO DA GESTÃO DOS INVESTIMENTOS E PRÁTICAS DE GOVERNANÇA....

Leia mais

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Luiz Guilherme Dácar da Silva Scorzafave RESUMO - Esse artigo realiza uma análise descritiva

Leia mais

A PROCURA DE EMPREGO DOS DIPLOMADOS

A PROCURA DE EMPREGO DOS DIPLOMADOS A PROCURA DE EMPREGO DOS DIPLOMADOS COM HABILITAÇÃO SUPERIOR Em Fevereiro de 2008, o GPEARI do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior publicou o segundo relatório sobre a procura de emprego

Leia mais

Rastreabilidade e Certificação de produtos Agro-industriais

Rastreabilidade e Certificação de produtos Agro-industriais Rastreabilidade e Certificação de produtos Agro-industriais Rodrigo R. Latado Certificação de Soja não-ogm NEGÓCIO Pesquisa, Desenvolvimento e Difusão da Avaliação da Conformidade ALCA Grupo de Negociação

Leia mais

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar?

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 3 Farm. André Cabral Contagem, 19 de Maio de 2010 Rastreabilidade É definida como a habilidade

Leia mais

M =C J, fórmula do montante

M =C J, fórmula do montante 1 Ciências Contábeis 8ª. Fase Profa. Dra. Cristiane Fernandes Matemática Financeira 1º Sem/2009 Unidade I Fundamentos A Matemática Financeira visa estudar o valor do dinheiro no tempo, nas aplicações e

Leia mais

O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros?

O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros? O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros? José Luís Oreiro * O Banco Central do Brasil iniciou o recente ciclo de flexibilização da política

Leia mais

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução:

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução: Título do Case: Diagnóstico Empresarial - Vendendo e Satisfazendo Mais Categoria: Prática Interna. Temática: Mercado Resumo: Na busca por uma ferramenta capaz de auxiliar na venda de mais consultorias

Leia mais

POR DENTRO DO PROGRAMA RAMA

POR DENTRO DO PROGRAMA RAMA 2016 POR DENTRO DO PROG O QUE É O PROG? O Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos, o, é um programa de rastreamento e monitoramento de frutas, legumes e verduras idealizado pela ABRAS

Leia mais