O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa
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- Neusa Figueira Vieira
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1 Kenn et h Kem b le El s of á d e mi a bue la, , s erigr af i a F ot o: Fau st o F leur y O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se que os alunos possam se aproximar, de uma maneira aberta, da obra do artista, buscando encontrar possibilidades de exploração poéticas desse objeto artístico. Tal aproximação propicia a ampliação de seus repertórios visuais e conceituais. Ao apresentarmos os conteúdos relacionados às aprendizagens, definimos o que esperamos que os alunos aprendam e também estabelecemos uma relação entre os conteúdos e as reais possibilidades de construção de conhecimentos em suas diferentes etapas de desenvolvimento cognitivo, afetivo e relacional. EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Reciclando ideias e revelando memórias Instalação CONTEÚDOS Leitura de imagens Percurso poético de Kenneth Kemble Instalação Reciclagem de materiais OBJETIVOS Desenvolver a leitura de imagem
2 Identificar aspectos do processo de criação e construção do artista Kenneth Kemble Construir uma instalação em grupo Reciclar objetos dando a eles um novo significado AVALIAÇÃO Considerando que a avaliação é um instrumento do professor para saber se o objetivo que propôs foi ou não alcançado e perceber o grau de dificuldade vivenciado pelos alunos durante o percurso educativo, este item tem como objetivo apontar caminhos por meio de levantamento de questões (perguntas), que ajudem o professor a perceber se os alunos se apropriaram dos conteúdos apresentados ou não e de que forma. Para tanto, a avaliação para essa proposição didática estará contida nos itens 5 e 6 da atividade sugerida. PROPOSTA DE TRABALHO MATERIAIS Objetos variados Retalhos de tecido de diversas cores e estampas Cola branca (tubo grande) Pincéis do tipo brocha Verniz náutico cristal (opcional) Tesouras Recipientes para colocar a cola Reciclando ideias e revelando memórias Instalação 1. A partir da lista feita no passo O olho que conta histórias, peça que cada aluno traga o objeto escolhido e que remete a alguma pessoa que ele conhece, gosta ou lembra. Como o objeto será reciclado, solicite que tragam um objeto similar, caso o objeto escolhido não possa ser utilizado. Se não conseguirem trazer nenhum objeto, proponha a construção de algo parecido, em tamanho real. 2. Peça que tragam tecidos em variadas cores e estampas para revestirem seus objetos. Eles poderão utilizar roupas que não usam mais ou retalhos. 3. Solicite que selecionem os tecidos que irão usar e o recortem em retalhos menores. Utilizando cola branca e pincel, oriente-os a encapar seus objetos com os tecidos disponíveis, distribuindo as cores e estampas de acordo com
3 suas preferências. Cuide para que os tecidos fiquem totalmente aderentes ao objeto. Quando o objeto estiver totalmente revestido, peça que passem cola sobre o tecido já colado. É preciso esperar secar para, se desejarem, passar uma camada de verniz sobre o objeto revestido e então pôr novamente para secar. 4. Depois que todos os objetos estiverem secos e prontos, explique o que é uma instalação e proponha a criação de uma. Clique no link INSTALAÇÃO e leia mais sobre essa forma de expressão artística. Peça que escolham um local na escola para a sua montagem. Convide-os a pensar: Como será esse lugar? Onde os objetos serão expostos? Qual será o percurso do público para ver os objetos? Haverá alguma iluminação? Algum som? Qual será a cor do ambiente? Proponha que deem um título para a instalação. Organize os alunos a fim de que possam fazer um revezamento para monitorar o espaço para os visitantes na escola. 5. Depois de pronta a instalação, proponha que visitem a instalação e a percebam como um espectador. Faça uma roda de conversas e peça que falem sobre suas experiências ao entrarem na instalação. Retome como o artista Kenneth Kemble estabelece relações entre os tecidos e a memória de sua avó e como eles estabeleceram relações com as pessoas e os objetos escolhidos. 6. Avalie: o Os alunos conseguiram entrar no universo da obra de Kenneth Kemble por meio da leitura de imagem? o Conseguiram estabelecer relações entre o texto visual apresentado na obra de Kemble e o trabalho criado por eles? o Apropriaram-se da linguagem da instalação como forma de expressão artística? o Que outras questões você faria para avaliar o percurso desenvolvido até aqui?
4 O olhar que descobre LIVROS E CATÁLOGOS: ALMEIDA, Cláudia Zamboni de. As relações arte/tecnologia no ensino da arte. In: PILLAR, Analice Dutra (Org.). A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, BATTITI, Florencia. Muestra homenaje a Kenneth Kemble. In: ARTE BA 98. Buenos Aires: Centro Municipal de Exposiciones Gral, KEMBLE, Kenneth. La gran ruptura: obras Curador Marcelo E. Pacheco. Buenos Aires: Centro Cultural Recoleta, La memoria del ciudad. Buenos Aires: Centro Cultural Recoleta, LENGERKE, Ch. Von. La pintura contemporânea: tendencias en la pintura desde 1945 hasta nuestros dias. In: LOS MAESTROS de la pintura occidental. Köln: Taschen, LÓPEZ ANAYA, Jorge. Historia del arte argentino. Buenos Aires: Emecé, PELLEGRINI, Aldo. Panorama de la pintura argentina contemporánea. Buenos Aires: Paidós, DOCUMENTOS ELETRÔNICOS: 1961: a arte argentina na encruzilhada: Mostra com 53 obras de artistas portenhos apresenta o Informalismo e o ano de 1961 nas artes argentinas. Bravo!, mar Disponível em: < Acesso em: 7 maio KENNETH Kemble. Disponível em: < Acesso em: 7 maio Disponível em: < Acesso em: 7 maio KENNETH Kemble, un gran vanguardista. Clarín, 2 maio Disponível em: < Acesso em: 7 maio LA MUERTE del reconocido artista plástico Kenneth Kemble, maestro de jerarquía del siglo XX: su trayectoria lo muestra como uno de los innovadores de nuestro arte. La
5 Nacion, 4 maio Disponível em: < Acesso em: 7 maio LÓPEZ ANAYA, Jorge. La gran ruptura: el informalismo y el arte destructivo de Kenneth Kemble, figura decisiva de los años sesenta, en una muestra antológica inaugurada el miércoles en el Centro Recoleta. La Nacion, 15 nov Disponível em: < Acesso em: 7 maio VÍDEOS: KENNETH Kemble: arte destructivo, Disponível em: < Acesso em: 7 maio KENNETH Kemble: el Informalismo y otros conceptos. Disponível em: < Acesso em: 7 maio KENNETH Kemble: entrevista de Hugo Guerrero Marthineitz. Disponível em: Parte 1 < Parte 2 < Parte 3 < Acesso em: 7 maio KENNETH Kemble: entrevista de Silvina Chediek. Disponível em: < Acesso em: 7 maio KENNETH Kemble: pintor argentino - documental. Disponível em: < Acesso em: 7 maio 2011.
O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa
Mi gu el v on D an g el Sem t í t ulo, 1993, s er ig r afi a Fot o: Fau st o Fleur y O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se que os alunos
O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa
Nelson Ram os Alert a, 199 2, s er igr af i a F ot o: Fau st o F leur y O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se que os alunos possam se aproximar,
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G eoff Rees Be neat h t he re ef, 199 2, s er igr af i a Fot o: Fau st o Fleur y O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se que os alunos possam
O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa
Antonio Henrique Amaral Ameaça, 1992, serigrafia Série: A Ameaça e as Árvores Foto: Fausto Fleury O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se
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Sir on Fr anc o Peles e t ri pas do Brazil, 1993, s er ig r afi a F ot o: Fau st o F leur y O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se que os
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Ví c t or Hug o I r ázab al Am az ona a l b or de, 199 3, s er igr af i a Fot o: Fau st o Fleur y O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se
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Dav id Man z ur Re qu ie m para u n pa is a je am az ónico, 1 993, s erigr af ia F ot o: Fau st o F leur y O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se
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G onç alo I v o R io Sã o Fr anc isc o (V is t a de Ib ot ir a ma, BA), 1 99 3, s er ig r afi a Fot o: Fau st o Fleur y O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas
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Arc an g el o I an elli No s il ênc io da mat a, 19 92, s er ig r af ia Fot o: Fau st o Fleur y O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se que
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Dan iel S en ise Fog o- f át uo, 1 99 2, s er ig r af ia F ot o: Fau st o F leur y O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se que os alunos possam
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Rey n ald o Fon sec a Pas t or al, 1992, s erigr af i a Fot o: Fau st o Fleur y O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se que os alunos possam
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T om i e O ht ak e Sem t í t ulo, 1992, s er ig r afi a F ot o: Fau st o F leur y O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se que os alunos possam
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Laur a Ander s on B ar b at a Los f rut os pas ar án la pr omes a de l as f lores, 1 99 3, s er ig r afi a Fot o: Fau st o Fleur y O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições
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R af a el S or i an o Tra mas d el h or izont e, 1 99 3, s erigr af i a Fot o: Fau st o Fleur y O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se que
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Rob ert Good no ugh Autumn leaves always, 199 2, serigrafia Foto: Fausto Fl eu ry O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se que os alunos possam
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J org e Tac la R epr ese nt at ion & not es, 199 2, s er igr af i a Fot o: Fau st o Fleur y O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se que os
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