UNIVERSIDADE POSITIVO Thiago Luiz Both REUTILIZAÇÃO DO MATERIAL FRESADO EM NOVA CAMADA DE
|
|
- Ana Júlia Ferretti Santos
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 UNIVERSIDADE POSITIVO Thiago Luiz Both REUTILIZAÇÃO DO MATERIAL FRESADO EM NOVA CAMADA DE C.B.U.Q Curitiba 2010
2 Thiago Luiz Both REUTILIZAÇÃO DO MATERIAL FRESADO EM NOVA CAMADA DE C.B.U.Q Trabalho de Conclusão apresentado ao curso de Engenharia Civil da Universidade Positivo, 5º ano noturno, como parte dos requisitos para graduação. Orientador: Prof. Luiz Cláudio Schwarz Baras Curitiba
3 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS... 6 LISTA DE TABELAS... 8 RESUMO INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS JUSTIFICATIVA REVISÃO DA LITERATURA PAVIMENTAÇÃO HISTÓRICO NO BRASIL SITUAÇÃO ATUAL DA PAVIMENTAÇÃO NO BRASIL FUNÇÕES DO PAVIMENTO ESTRUTURA DOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS SUBLEITO REFORÇO DO SUBLEITO SUB-BASE BASE REVESTIMENTO MATERIAIS PARA REVESTIMENTO FLEXÍVEL MATERIAIS PÉTREOS CLASSIFICAÇÃO QUANTO A NATUREZA CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TAMANHO CLASSIFICAÇÃO QUANTO A DISTRIBUIÇÃO DOS GRÃOS MATERIAIS ASFÁLTICOS CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA AGREGADOS GRANULOMETRIA RESISTÊNCIA À ABRASÃO FORMA DAS PARTÍCULAS ABSORÇÃO... 25
4 ADESIVIDADE AO LIGANTE ASFÁLTICO CAP (CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO) ENSAIO DE PENETRAÇÃO ENSAIOS DE VISCOSIDADE SAYBOLT FUROL ENSAIOS DE DURABILIDADE PONTO DE FULGOR ESPUMA ÁGUA CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ) TIPOS DE MISTURAS USINADAS MISTURAS ASFÁLTICAS A QUENTE MISTURAS ASFÁLTICAS A FRIO PROJETOS DE MISTURA MISTURA DOS AGREGADOS MÉTODO E GRÁFICO ROTHFUCHS MÉTODO ALGÉBRICO MISTURA BETUMINOSA MÉTODO DE MARSHALL CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA MATERIAL FRESADO REAPROVEITAMENTO DO MATERIAL FRESADO NO CONCRETO ASFÁLTICO DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CAP DO MATERIAL FRESADO ROTAREX SOXHLET PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS COLETA DO MATERIAL CARACTERIZAÇÕES DO MATERIAL FRESADO ANÁLISE GRANULOMÉTRICA TEOR DE CAP ÍNDICE DE FORMA PROJETO DE MISTURA CONFECÇÕES DOS CORPOS DE PROVA ENSAIO DE DEGRADAÇÃO FORÇADA... 52
5 3.6 ANÁLISES DOS RESULTADOS APRESENTAÇÃO E ANÁLISES DOS RESULTADOS CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL FRESADO ANALISE GRANULOMÉTRICA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CAP ÍNDICE DE FORMA DOS AGREGADOS PROJETO DE MISTURA CONFECÇÃO DOS CORPOS DE PROVA ANÁLISES MARSHALL ENSAIO DE DEGRADAÇÃO FORÇADA ANÁLISES DOS RESULTADOS COMPORTAMENTO DA MISTURA ASFÁLTICA ANÁLISE ECONÔMICA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE A... 90
6 6 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Seção transversal típica Figura 2 Faixa granulométrica CBUQ Faixa C DNER/PR Figura 3 - Equipamento para ensaio de abrasão Los Angeles (BERNUCCI et al., 2008) Figura 4- Exemplo de agregados com diferentes formas (BERNUCCI et al., 2008) Figura 5 - Equipamento manual de medida da penetração e esquema de ensaio (BERNUCCI et al., 2008) Figura 6 - Equipamento Saybolt-Furol de ensaio e esquema do interior do equipamento (BERNUCCI et al., 2008) Figura 7 Aplicação de CBUQ Figura 8 - Gráfico Rothfuchs (Fonte: UFMG Estabilização de Materiais) Figura 9 - Gráfico Rothfuchs (Fonte: UFMG Estabilização de Materiais) Figura 10 - Curvas Características do Ensaio de Marshall Figura 11 - Ensaio de Marshall Figura 12 - Fresadora Asfáltica em operação Figura 13 - Depósito do material fresado Figura 14 - Equipamento de extração por centrifugação Rotarex Figura 15 - Equipamento de extração por refluxo - Soxhlet Figura 16 - Gráfico_Distribuição granulométrica Fresagem Asfáltica Figura 17 - Gráfico_Distribuição granulométrica Fresagem Asfáltica / Norma. 56 Figura 18 - Gráfico_Distribuição granulométrica Agregados do material fresado Figura 19 - Gráfico_Distribuição granulom étrica Agregados do material fresado / Normas Figura 20 - Gráfico_Distribuição granulométrica Fresagem Asfáltica / Agregados do material fresado Figura 21 - Gráfico Rothfuchs Correção granulométrica Figura 22 - Gráfico Rothfuchs Mistura Virgem Figura 23 - Aquecimento dos materiais... 67
7 7 Figura 24 - Corpos de Prova comprometidos Figura 25 - Molde do CP oriundo do cilindro adaptado. O mesmo não se conforma perfeitamente no berço de compactação Figura 26 - Molde do CP oriundo do cilindro adaptado. O mesmo não se conforma perfeitamente no berço de compactação Figura 27 - Adaptação para compactação do CP Figura 28 - Gráficos Característicos 70% Agregado Virgem / 30% Fresagem Asfáltica (Vv e RBV) Figura 29 - Gráficos Característicos 70% Agregado Virgem / 30% Fresagem Asfáltica (Densidade Aparente e Estabilidade) Figura 30 - Gráficos Característicos 70% Agregado Virgem / 30% Fresagem Asfáltica (Fluência / Teor Ótimo) Figura 31 - Gráficos Característicos 80% Agregado Virgem / 20% Fresagem Asfáltica (Vv e RBV) Figura 32 - Gráficos Característicos 80% Agregado Virgem / 20% Fresagem Asfáltica (Densidade Aparente e Estabilidade) Figura 33 - Gráficos Característicos 80% Agregado Virgem / 20% Fresagem Asfáltica (Fluência / Teor Ótimo) Figura 34 - Gráficos Característicos 100% Agregado Virgem (Vv e RBV) Figura 35 - Gráficos Característicos 100% Agregado Virgem (Densidade Aparente e Estabilidade) Figura 36 - Gráficos Característicos 100% Agregado Virgem (Fluência / Teor Ótimo) Figura 37 - Gráfico % de Fresa X Teor Ideal Figura 38 - Gráfico - % de Fresa X Estabilidade Figura 39 - Gráfico - % de Fresa X Fluência... 81
8 8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Classificação da forma das partículas (BERNUCCI et al., 2008) Tabela 2 - Análise Granulométrica Tabela 3- Localização dos projetos executados com elevado teor de reciclagem Tabela 4 - Indicação de índices de tolerância para utilização de qualquer teor do material fresado Tabela 5 - Planilha de distribuição granulométrica Fresagem Asfáltica Tabela 6 - Planilha de distribuição granulométrica Fresagem Asfáltica / Normas Tabela 7 - Planilha de distribuição granulométrica Agregados do material fresado Tabela 8- Planilha de distribuição granulométrica Agregados do material Tabela 9 - Planilha de distribuição granulométrica Fresagem Asfáltica / Agregados do material fresado Tabela 10 - Teor de betume da mistura asfáltica fresada Tabela 11 - Determinação da amostra ensaiada Tabela 12 Compilação dos dados obtidos pelo ensaio Tabela 13 - Dados para confecção dos C.P. s Tabela 14 - Características Marshall Tabela 15 - Ensaio de Degradação Forçada Tabela 16 - CPU (70% material virgem / 30% material fresado) Tabela 17 - CPU (80% material virgem / 20% material fresado) Tabela 18 - CPU (100% material virgem) Tabela 19 Ensaio Índice de Forma... 90
9 9 RESUMO O estudo ora apresentado tem como propósito a avaliação do comportamento da mistura asfáltica com a incorporação de material fresado em sua composição, tomando como parâmetros a estabilidade e a fluência da mistura final. Para tanto, foram realizados ensaios de caracterização do material asfáltico fresado, que constituem-se na determinação granulométrica (material fresado e agregados que o compõe), teor de betume da mistura e do índice de forma das partículas. Após a caracterização deste material foi possível a elaboração da nova mistura asfáltica (com incorporação do material fresado). Os corpos de prova elaborados segundo o novo traço determinado foram submetidos a ensaios de degradação forçada, permitindo assim avaliações quanto ao seu desempenho. Percebe-se que este assunto, apesar das publicações existentes, possui uma carência no que diz respeito à influência do porcentual de material fresado utilizado na mistura com relação aos aspectos tecnológicos do mesmo, por exemplo, nas propriedades a serem abordadas neste estudo, sendo as características da estabilidade e a fluência da mistura asfáltica com a utilização do material fresado. Quanto aos resultados finais, foi possível verificar que a incorporação de 30% do material fresado pode ser a máxima porcentagem de uso desse material para novo CBUQ. Analisando seu comportamento quanto aos parâmetros propostos, há uma elevação da estabilidade da mistura asfáltica e uma redução de sua fluência, lembrando que os valores obtidos permanecem dentro dos limites impostos pela Norma.
10 10 1. INTRODUÇÃO O pavimento viário é uma estrutura construída sobre a terraplenagem destinada a resistir aos esforços ocasionados pelo tráfego de veículos, proporcionando estabilidade e conforto para seus usuários. Contudo, ao longo de sua vida útil ocorre o surgimento de imperfeições ao longo do pavimento, ocasionados pela repetição de carga aplicada sobre o revestimento. Para a restauração dessas vias precárias normalmente é utilizado o processo de fresagem asfáltica para a retirada do revestimento danificado, recebendo posteriormente uma nova capa asfáltica. Um inconveniente do procedimento é o resíduo gerado, para o qual ainda não existe uma destinação correta, permanecendo o mesmo em bota-foras ou à beira das rodovias. Ao longo deste trabalho serão apresentadas as etapas de um estudo que verificou a possibilidade de utilização do material fresado na execução de um novo concreto asfáltico, analisando as consequências técnicas finais do mesmo, por exemplo, o comportamento dessa nova mistura asfáltica quando abordada questões como estabilidade e fluência, parâmetros estes que permitem a determinação e o controle das deformações sofridas pela massa asfáltica que compõe o pavimento flexível, sendo a estabilidade a resistência máxima à compressão diametral, e fluência a deformação total apresentado pelo corpo de prova desde a aplicação da carga inicial até a carga máxima. (SENÇO, 2001). u 1.1 OBJETIVOS Os objetivos serão divididos em objetivo geral e objetivos específicos OBJETIVO GERAL Analisar a viabilidade técnica e econômica de misturas asfálticas do tipo CBUQ executadas a partir de diferentes níveis de incorporação de material fresado.
11 OBJETIVOS ESPECÍFICOS No sentido de atender ao objetivo geral, foram definidos os seguintes objetivos específicos: Estabelecer os valores de estabilidade e a fluência para as misturas asfálticas com diferentes níveis de incorporação de material fresado; Determinar se as propriedades de avaliação da eficiência dessas novas misturas asfálticas (estabilidade e a fluência) atendem as normas para dimensionamento dos pavimentos asfálticos flexíveis; Estimar os custos preliminares dos materiais para a execução das misturas asfálticas (CBUQ) com diferentes teores de incorporação de material asfáltico fresado. 1.2 JUSTIFICATIVA Segundo a 13ª pesquisa da Confederação Nacional do Transportes apresentadas em 2009, o cenário nacional apresenta quase 70% das rodovias em estado crítico, sendo perceptível que os recursos e investimentos destinados a pavimentação de vias no Brasil são escassos. Recentemente a técnica da fresagem de pavimentos está se tornando mais comum, pois se trata de um serviço mais ágil para a reposição de uma nova camada de CBUQ. O grande desafio é a escolha de um destino apropriado para este material asfáltico fresado, pois os órgãos ambientais estão intensificando as exigências quanto aos impactos ambientais causados por esse material (CONAMA, 2002). A camada de CBUQ representa o maior custo, comparativamente com os outros materiais da estrutura do pavimento, quando da implantação de novas vias. A idéia da utilização do material fresado em uma nova mistura asfáltica representa uma preocupação econômica bem como ambiental, visto que a reciclagem do fresado pode diminuir os custos do CBUQ, sem contar com a utilização mais nobre desse material, evitando que o mesmo seja disposto diretamente no meio ambiente, subtraindo assim os impactos ambientais que o
12 12 mesmo causaria. Outra vantagem da utilização do material asfáltico fresado é a redução da exploração em jazidas para a obtenção de agregados minerais virgens. Outra minimização da exploração de riquezas minerais da natureza foi avaliada durante este estudo, observando a possibilidade de utilização do asfalto residual envelhecido contido no material fresado (CAP Cimento asfáltico de Petróleo), como o próprio nome diz o CAP é derivado do petróleo, fazendo com que a proporção de CAP a ser adicionado na nova mistura seja diminuída.
13 13 2. REVISÃO DA LITERATURA Neste capítulo será apresentado um levantamento bibliográfico necessário para o entendimento dos procedimentos e ensaios, bem como das considerações que foram adotadas ao longo do desenvolvimento deste trabalho. 2.1 PAVIMENTAÇÃO O transporte das riquezas produzidas no Brasil é de extrema importância para alavancar a economia nacional. O território nacional brasileiro possui aproximadamente 1,8 milhões de quilômetros de rodovias, sendo estas as principais vias de transporte de cargas e de passageiros. Algumas características próprias do transporte rodoviário são mencionadas por FRAENKEL (1980): O transporte rodoviário caracteriza-se principalmente por serviço relativamente rápido, independente e desembaraçado, de porta a porta, podendo ser feito a qualquer hora que seja mais adequada para encontrar as estradas menos congestionadas. É mais adequado para distâncias pequenas e médias, no caso de cargas, muitas vezes usado a grandes distâncias por falta de outro meio de transporte ou, por conveniência, devido a problemas encontrados em outros meios de transporte, por simples hábito ou por displicência. É imprescindível que a infraestrutura das rodovias se mantenham em situação adequada, pois a deficiência nos pavimentos interfere diretamente nos custos operacionais dos veículos, elevando assim os preços dos produtos e serviços comercializados. Mas afinal, o que é o pavimento? O pavimento caracteriza-se por uma estrutura de múltiplas camadas de materiais nobres sobre a superfície preparada da terraplenagem. Sua função é resistir aos esforços nele aplicados resultantes ao tráfego de veículos, propiciando ao usuário um maior conforto e segurança nas condições de mobilidade (SENÇO, 1997).
14 HISTÓRICO NO BRASIL Pode-se dizer que a pavimentação no Brasil começou no seu período colonial. Teve destaque ainda no governo do presidente Washington Luiz, na década de 1920, e no de Juscelino Kubitscheck. A vinda do rei de Portugal D. João VI para o Brasil foi decisiva para a implantação de estradas imperiais empedradas, favorecendo a locomoção da carruagem da família imperial e de outros veículos com tração animal. A Estrada da Graciosa, ligação do primeiro planalto paranaense até o litoral, é exemplo de uma das mais antigas estradas imperiais no Brasil. O presidente da República Washington Luiz, que teve seu mandato de 1926 a 1930, criou por decreto o Fundo Especial para Construção e Conservação das Estradas de Rodagens Federais, financiando o desenvolvimento rodoviário do Brasil. Algumas de suas realizações são: a Rodovia Rio Petrópolis, conhecida como a primeira rodovia pavimentada do país e a Rodovia São Paulo Rio, que na época representava a única ligação entre estes dois estados brasileiros. Anteriormente, quando governador do Estado de São Paulo, Washington Luiz afirmava: Governar é abrir estradas (BERNUCCI et al., 2008).. Em 1945, na curta trajetória presidencial de José Linhares, foi assinado o Fundo Rodoviário Nacional (FRN), disponibilizando auxílios financeiros aos estados. Essa medida foi essencial para que os Estados criassem os DER s (Departamento de Estradas e Rodagens). Como consequência desta lei, uma nova era dos transportes rodoviários se instalou no país, e em cerca de 30 anos todos os principais centros do Brasil já estariam interligados (BERNUCCI et al., 2008).. Na gestão de Juscelino Kubitscheck, o povoamento e o desenvolvimento do Brasil Central se deram devido à implantação da Rodovia Belém Brasília (BR- 010). Juscelino também priorizou o transporte rodoviário devido à implantação da indústria automobilística no Brasil. Algumas outras obras rodoviárias importantes que ocorreram em sua gestão são as seguintes: rodovia Régis Bittencourt (ligação entre o Sudeste e o Sul), rodovia Fernão Dias (ligação entre São Paulo e Belo Horizonte) e BR 364 (ligando Cuiabá a Porto Velho e
15 15 Rio Branco). Durante seu mandato, o Brasil passou por um período de grande desenvolvimento econômico. Desde então, devido à sua flexibilidade e independência operacional, o transporte rodoviário têm se desenvolvido cada vez mais em nosso país (BERNUCCI et al., 2008) SITUAÇÃO ATUAL DA PAVIMENTAÇÃO NO BRASIL Por meio da 13ª edição da Pesquisa de Rodovias realizada pela Confederação Nacional do Transportes (CNT) apresentada em 2009, confirmou-se que no cenário global nacional, aproximadamente 69,1% da extensão total pesquisada, correspondente a km, apresenta problemas de pavimento, sinalização ou geometria viária. Outro dado apreciável do estudo é que foram identificadas melhorias em termos de redução da extensão classificada como ruim ou péssima em relação aos resultados anteriores nas variáveis pavimento (4,6%) e sinalização (7,1%). Percebe-se que ainda existe a necessidade urgente de melhorias nas rodovias de forma geral, para que o sistema de escoamento da produção seja eficaz, dando suporte à retomada do crescimento da atividade econômica, visto que a competitividade econômica brasileira é prejudicada pela falta de investimentos em infra estrutura. Foi constatado em levantamento realizado pela Associação Nacional dos Usuários de Transporte (ANUT) que o país perde cerca de US$ 5 bilhões anuais devido a precariedade das estradas. No Brasil, o financiamento da infra estrutura se deu por meio de recursos públicos, principalmente originários de impostos, previstos anualmente nos orçamentos dos estados e da União. Recentemente houve no Brasil a instituição de parcerias Público-Privadas, o famoso pedágio, classificado como uma espécie de taxa de serviço de conservação de via pública. 2.2 FUNÇÕES DO PAVIMENTO Segundo apresentado pela norma de pavimentação vigente, NBR 7207/82 da ABNT, segue a definição de pavimento:
16 16 O pavimento é uma estrutura construída após a terraplenagem é destinada, econômica e simultaneamente, em seu conjunto a: a) Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos pelo tráfego; b) Melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança; c) Resistir aos esforços horizontais que nela atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento. Os pavimentos classificam-se em dois tipos básicos: rígidos, também denominados pavimento de concreto de cimento Portland, e flexíveis, conhecidos como pavimento asfáltico (SENÇO, 1997). Os pavimentos rígidos (pouco deformáveis) possuem revestimento em forma de placa de concreto. Sua espessura é fixada em função da resistência à tração na flexão dessas placas e da resistência das camadas adjacentes. As placas de concreto também podem ser armadas ou não com barras de aço (SENÇO, 1997). Já os pavimentos asfálticos são aqueles que o revestimento é composto por uma mistura basicamente de agregados e ligantes asfálticos derivados de petróleo. São resistentes até certo limite quanto às deformações, e dimensionadas à compressão e a tração na flexão (SENÇO, 1997). Tanto os pavimentos rígidos, quanto os pavimentos flexíveis possuem camada construída para absorver e distribuir os esforços aplicados resultantes das cargas de tráfego, predominantemente na direção vertical, denominada como base do pavimento (SENÇO, 1997). 2.3 ESTRUTURA DOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Uma seção transversal típica de um pavimento, basicamente se constitui naturalmente de uma fundação e de camadas de espessuras e materiais variáveis segundo o dimensionamento. Na figura 1 apresentam-se as partes constituintes da estrutura dos pavimentos flexíveis.
17 17 Figura 1 - Seção transversal típica SUBLEITO De acordo com Senço (1997), a fundação do pavimento é denominada subleito, possuindo a característica de absorver definitivamente aos esforços aplicados no pavimento. Sendo a terraplenagem recente, o subleito deverá apresentar as características geométricas definitivas. No caso específico do subleito ser uma estrada de terra já em uso, a qual pretende pavimentar, é necessário realizar a regularização do subleito, sendo este o conjunto de operações que visa conformar a camada final de terraplenagem, mediante cortes e/ou aterros de até 0,20 m, conferindo-lhe condições adequadas em termos geométricos e de compactação. (DER/PR ES-P 01/05) REFORÇO DO SUBLEITO Parte constituinte especificamente do pavimento, com funções de complemento da sub-base. O reforço do subleito também tem a função de resistir e distribuir os esforços verticais do sistema. Possui uma camada de material selecionado, fortemente compactada, com a finalidade de reduzir a espessura do pavimento necessário. Para o Senço (1997), o reforço do subleito poderia ser considerado indistintamente camada suplementar do subleito ou camada complementar da sub-base.
18 SUB-BASE Sub-base é a camada complementar a base quando, aplicada por circunstâncias técnicas e/ou econômicas, não for viável a construção diretamente sobre a regularização ou reforço do subleito. (SENÇO, 1997). Basicamente o material constituinte da sub-base deverá ter características tecnológicas superiores aos materiais aplicados no reforço do subleito BASE A função da base é resistir e distribuir os esforços mecânicos provenientes das cargas do tráfego e das reações do terreno de fundação a essas cargas, cuja principal componente é vertical. O pavimento pode ser conceituado como uma composição de base e revestimento, sendo que a base poderá ou não ser complementada pela subbase e ainda, pelo reforço do sub-leito (SENÇO, 1997) REVESTIMENTO Denominada de camada de rolamento ou simplesmente capa asfáltica, é a camada superior da estrutura destinada a receber diretamente a ação do tráfego. A mistura empregada deve apresentar estabilidade e flexibilidade compatíveis com o funcionamento elástico da estrutura e condições de rugosidade que proporcionem segurança ao tráfego. (DER/PR ES-P 21/05). A capa asfáltica deve ser tanto quanto possível impermeável. Sua função é transmitir os esforços nela aplicada para a estrutura adjacente do pavimento, portanto, uma das variáveis no dimensionamento da camada de rolamento é o peso das cargas de tráfego e sua frequência, determinantes para estimar a duração dos pavimentos (BERNUCCI et al., 2008). O revestimento corresponde à camada mais nobre do pavimento, possuindo maior custo unitário, com grande margem de diferença em relação às demais camadas. Portanto, em seu dimensionamento é necessário cuidado para não
19 19 projetar espessos revestimentos, cuja viabilidade esta fora da realidade econômica brasileira. (SENÇO, 1997). Os revestimentos asfálticos são constituídos por associação de agregados e de materiais asfálticos, podendo ser de duas maneiras principais, por penetração ou por mistura. Por penetração refere-se aos executados através de aplicações de material asfáltico sequencialmente de operações de espalhamento e compressão de camadas de agregados com granulometrias apropriadas. No revestimento por mistura, o agregado é pré-envolvido com o material asfáltico, antes da compressão (BERNUCCI et al., 2008). 2.4 MATERIAIS PARA REVESTIMENTO FLEXÍVEL Na maioria dos revestimentos usa-se uma mistura de agregados minerais, de vários tamanhos, com ligantes asfálticos que, de forma adequada, garanta à camada de rolamento os requisitos de impermeabilidade, flexibilidade, estabilidade, durabilidade, resistência à derrapagem, resistência à fadiga e ao trincamento térmico, de acordo com o clima e o tráfego previstos para o local (BERNUCCI et al., 2008) MATERIAIS PÉTREOS A variabilidade dos materiais passíveis de utilização em revestimentos asfálticos é muito grande, entretanto, cada utilização em particular requer agregados com características específicas. Os materiais pétreos utilizados na pavimentação podem ser classificados em três grandes grupos, segundo sua natureza, tamanho e distribuição dos grãos (BERNUCCI et al., 2008) CLASSIFICAÇÃO QUANTO A NATUREZA As classificações dos agregados quanto à natureza são: natural, artificial e reciclado (BERNUCCI et al., 2008).
20 20 Natural Inclui todas as fontes de ocorrência natural. São obtidos por processos convencionais de desmonte, escavação e dragagem. Alguns exemplos de agregados naturais são: pedregulhos, britas, seixos, areias, etc. Os materiais naturais podem ser empregados na pavimentação na forma e tamanho como se encontram na natureza, ou podem ainda passar processos como a britagem. Artificial São resíduos de processos industriais, o qual exigem um trabalho prévio para poder assumir a qualidade, a forma e as dimensões adequadas. A pedra britada é um agregado artificial no que concerne à forma e às dimensões. Quanto à qualidade, ou seja, resistência e durabilidade, estas dependem das propriedades da rocha mãe, caracterizando-a como agregado natural. Reciclado Nesta categoria estão os provenientes de reuso de diversos materiais. A reciclagem de revestimentos asfálticos vem crescendo significativamente, e em alguns países já é a fonte principal de agregados CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TAMANHO Os agregados são classificados quanto ao tamanho, para uso em misturas asfálticas, em graúdo, miúdo e material para enchimento ou fíller (DNIT 031/04): Graúdo é o material com dimensões maiores do que 2,0 mm, ou seja, retido na peneira n 10. São as britas, casca lhos, seixos, etc. Miúdo é o material com dimensões maiores que 0,075 mm e menores que 2,0 mm. É o material que é retido na peneira n 200, mas que passa na de abertura n 10. São areias, o pó de pedra, etc. Material de enchimento (fíller) é o material onde pelo menos 65% das partículas é menor que 0,075 mm, correspondente a peneira n 200. Exemplos: Cal hidratada, cimento Portland, etc.
21 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A DISTRIBUIÇÃO DOS GRÃOS A distribuição granulométrica dos agregados é determinada usualmente por meio de uma análise por peneiramento. Nessa análise, uma amostra seca do agregado é fracionada através de uma série de peneiras com aberturas de malha progressivamente menores. Após o material estar totalmente fracionado nas peneiras, cada fração do material retido é comparado com a massa total da amostra, onde a distribuição é expressa como porcentagem em massa em cada tamanho de malha da peneira (BERNUCCI et al., 2008). Segundo a norma do Departamento de Estradas e Rodagens do Paraná, o agregado graúdo dever ser constituído por pedra britada ou seixo rolado britado, apresentando partículas sãs, limpas e duráveis, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas. Apresenta ainda que o agregado miúdo deve ser constituído por areia, pó de pedra ou misturas de ambos, apresentando partículas individuais resistentes. Quanto à utilização do filler, quando a aplicação deve estar seco e isento de grumos, constituído, necessariamente, por cal hidratada calcítica tipo CH-1. (DER/PR ES-P 21/05) MATERIAIS ASFÁLTICOS O uso do asfalto na pavimentação é um dos mais importantes dentre todas as possibilidades de aplicação do mesmo, sendo no Brasil, cerca de 95% das estradas pavimentadas de revestimentos asfáltico. Há várias razões para o uso desse material na pavimentação, proporcionando forte união dos agregados, agindo como um ligante que permite flexibilidade controlável, forte impermeabilizante, durável e resistente a ação da maioria dos ácidos, podendo ser utilizado aquecido ou emulsionado (BERNUCCI et al., 2008). O asfalto utilizado na pavimentação é um ligante betuminoso que provém da destilação do petróleo. Após classificações quanto suas propriedades físicas, passam a ser denominados comumente pela sigla CAP cimento
22 22 asfáltico de petróleo, seguida de algum outro identificador numérico, apresentado no próximo capítulo, item CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA Os revestimentos asfálticos constituem de material composto, formado por agregados de vários tamanhos e proporções, unidos por um ligante asfáltico. Seu desempenho será tanto melhor quanto maior for à interligação dos constituintes. Portanto, é necessário conhecer e selecionar as propriedades que os materiais utilizados devem conter para tal desempenho esperado AGREGADOS São descritas a seguir as características que são analisadas para aceitação dos agregados para misturas asfálticas, bem como os ensaios destes materiais segundo a maioria das especificações, especialmente as do DNER/DNIT GRANULOMETRIA A distribuição granulométrica do revestimento garante a estabilidade da camada pelo fato de estar relacionada ao entrosamento das partículas, gerando o atrito entre elas. A determinação do tamanho máximo do agregado e sua graduação são controlados por especificações de distribuição granulométrica, conforme sua aplicação. Exemplificando, a espessura mínima de execução de uma camada de concreto asfáltico determina diretamente o tamanho máximo do agregado utilizado (CAMPOS, SAULIN, 2009).
23 23 Figura 2 Faixa granulométrica CBUQ Faixa C DNER/PR RESISTÊNCIA À ABRASÃO Os agregados presentes na mistura asfálticas estão sujeitos a abrasão, ou seja, a um desgaste produzido pelo atrito entre as partículas do agregado, portanto eles devem apresentar habilidade para resistir à quebra, degradação e desintegração. Agregados localizados próximos ou na superfície do pavimento devem apresentar resistência à abrasão maior do que os localizados nas camadas inferiores (BERNUCCI et al., 2008).. A resistência abrasiva dos agregados é tratada pela norma do DNER-ME 035/98, na qual apresenta a metodologia para a determinação da abrasão Los Angeles. Nesse ensaio uma amostra de agregado de cerca de 5.000g é submetida a 500 revoluções no interior do cilindro de um equipamento padronizado. Um número variado de esferas de aço, conforme a granulometria da amostra, é adicionado no cilindro, induzindo impactos nas partículas durante as suas revoluções. O resultado é avaliado pela redução de massa dos agregados
24 24 retidos na peneira de n 12 (1,7mm) em relação à massa inicial da amostra especificada. Os limites de aceitação para a abrasão Los Angeles dependem do tipo de aplicação do agregado e das exigências dos órgãos viários. Em revestimentos asfálticos, é desejável uma resistência ao desgaste relativamente alta, indicada por uma baixa abrasão no ensaio de abrasão Los Angeles. As especificações brasileiras que envolvem o uso de agregados em camadas de base e revestimento de pavimentos, normalmente limitam o valor da abrasão Los Angeles entre 40 e 55% (BERNUCCI et al., 2008). Figura 3 - Equipamento para ensaio de abrasão Los Angeles (BERNUCCI et al., 2008) FORMA DAS PARTÍCULAS A forma das partículas dos agregados influi na trabalhabilidade e resistência ao cisalhamento das misturas asfálticas. A determinação do índice de forma (f) é descrito no método da NBR 7809 (ABNT, 2006). Esse índice varia de 0,0 a 1,0, sendo o agregado considerado de ótima cubicidade quando f = 1,0 e lamelar quando f = 0,0. Para aceitação de agregados quanto à forma, é adotado o limite mínimo de f = 0,5 (BERNUCCI et al., 2008).
25 25 Tabela 1 - Classificação da forma das partículas (BERNUCCI et al., 2008) Figura 4- Exemplo de agregados com diferentes formas (BERNUCCI et al., 2008) ABSORÇÃO A porosidade de um agregado é normalmente indicada pela quantidade de água que ele absorve quando imerso. Um agregado poroso irá também absorver ligante asfáltico, consumindo parte do ligante necessário para dar coesão a uma mistura asfáltica. Para compensar esse fato, deve-se incorporar à mistura asfáltica uma quantidade adicional de ligante. A absorção é a relação entre a massa de água absorvida pelo agregado graúdo após 24 horas de imersão à temperatura ambiente e a massa inicial de material seco, sendo determinada para permitir o cálculo das massas específicas, real e aparente, do agregado (DNER-ME 081/98).
26 ADESIVIDADE AO LIGANTE ASFÁLTICO Alguns agregados possuem características hidrófilas, ou seja, possui certa afeição com a água, logo o efeito da água em separar ou descolar a película de ligante asfáltico da superfície do agregado pode torná-lo inaceitável para uso em misturas asfálticas. Também existem os agregados com alta adesividade em presença de água, denominados de hidrofóbicos. Estes são aceitáveis para utilização em misturas asfálticas (BERNUCCI et al., 2008). Os ensaios para determinação das características de adesividade podem ser subdivididos em dois grupos: aqueles que avaliam o comportamento de partículas de agregados recobertas por ligante asfáltico e aqueles que avaliam o desempenho de determinadas propriedades mecânicas de misturas sob a ação da água. Ambos os ensaios estão descritos na norma DNER-ME 078/ CAP (CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO) Em temperaturas baixas o CAP apresenta-se no estado semi-sólido, viscoelástico à temperatura ambiente e líquido em altas temperaturas. Os CAP s podem ser especificados de 2 formas, através de sua penetração ou pela viscosidade absoluta. Por viscosidade os asfaltos brasileiros são subdivididos em três grupos: CAP 7, CAP 20 e CAP 40, sendo esses números associados ao início da faixa de viscosidade de cada classe. Por penetração, são quatro classes de asfalto: CAP 30-45, CAP 50-70, CAP e CAP , sendo esses números associados à faixa de penetração obtida no ensaio ENSAIO DE PENETRAÇÃO De acordo com o ensaio padronizado pela norma brasileira ABNT NBR 6576/98, a penetração é a profundidade, em décimos de milímetro, que uma agulha de massa padronizada (100g) penetra numa amostra de volume padronizado de cimento asfáltico, por 5 segundos, à temperatura de 25ºC. Em cada ensaio, três medidas individuais de penetração são realizadas. A média
27 27 dos três valores é anotada e aceita se a diferença entre as três medidas não exceder um limite especificado em norma. A consistência do CAP é tanto maior quanto menor for a penetração da agulha (BERNUCCI et al., 2008).. Figura 5 - Equipamento manual de medida da penetração e esquema de ensaio (BERNUCCI et al., 2008) ENSAIOS DE VISCOSIDADE SAYBOLT FUROL A viscosidade é uma medida da consistência do cimento asfáltico, por resistência ao escoamento. O objetivo principal desse ensaio é determinar o estado de fluidez dos asfaltos nas temperaturas usualmente de trabalho. A viscosidade Saybolt Furol nada mais é do que o tempo, em segundos, que 60 ml do material betuminoso leva para fluir através do orifício do viscosímetro a uma dada temperatura (variável entre 135 C a 170 C). O objetivo do ensaio é definir relações entre a viscosidade e a temperatura, definindo consistências apropriadas para as operações em laboratório e em campo. É fácil concluir que a viscosidade é função da temperatura, sendo esta responsável pela determinação da espessura da película de asfalto que envolve o agregado, consequentemente influenciando na vida útil do
28 28 revestimento betuminoso. Os procedimentos dos ensaios estão normatizados na ABNT- NBR 14950/03. Figura 6 - Equipamento Saybolt-Furol de ensaio e esquema do interior do equipamento (BERNUCCI et al., 2008) ENSAIOS DE DURABILIDADE Os asfaltos sofrem envelhecimento (endurecimento) de curto prazo quando misturados com agregados minerais em usinas devido a seu aquecimento. O envelhecimento de longo prazo do ligante ocorre durante a vida útil do pavimento que estará submetido a diversos fatores ambientais (BERNUCCI et al., 2008). Os ensaios de envelhecimento acelerado designados de efeito do calor e do ar são usados para tentar simular o envelhecimento do ligante na usinagem. O ensaio é padronizado, e seu procedimento encontra-se na norma brasileira ABNT NBR14736/ PONTO DE FULGOR A finalidade da determinação do ponto de fulgor dos CAP s nada mais é do que tentar evitar acidente de trabalho, pois o ensaio define qual a menor
29 29 temperatura em que ocorre a inflamação dos vapores liberados a partir do aquecimento do material betuminoso. Normalmente o ponto de fulgor dos CAP s são superiores à 230 C (BERNUCCI et al., 200 8) ESPUMA ÁGUA A presença de água na composição dos CAP s é fundamentalmente causadora do surgimento de espuma quando aquecido, podendo até gerar explosões. A medida que o material betuminoso contaminado com água vai sendo aquecido, há uma resistência proporcionada pelo CAP quanto à evaporação da água (PINTO, 2008). O ensaio para verificação da presença de água é de forma qualitativa, determinando a formação de espuma e o pipocamento da amostra, e quantitativa, apresentando quantitativamente a presença de água no CAP (PINTO, 2008). 2.6 CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ) Pela definição da norma do DER/PR ES-P 21/05, concreto betuminoso usinado a quente é uma mistura asfáltica executada em usina apropriada, composta de agregados minerais e cimento asfáltico de petróleo, espalhada e comprimida a quente. Ainda segundo a norma, de acordo com a posição relativa do CBUQ o mesmo recebe designações apresentadas a seguir: a) Camada de rolamento ou simplesmente capa asfáltica (Faixa C): camada superior da estrutura destinada a receber diretamente a ação do tráfego. A mistura empregada deve apresentar estabilidade e flexibilidade compatíveis com o funcionamento elástico da estrutura, e condições de rugosidade que proporcionem segurança ao tráfego. b) Camada de ligação ou binder (Faixa A): camada posicionada imediatamente abaixo da capa. Apresenta, em relação a mistura utilizada para camada de rolamento, diferenças de comportamento, decorrentes do emprego de agregado de maior diâmetro máximo,
30 30 existência de maior percentagem de vazios, menor consumo de filler (quando previsto) e de ligante. c) Camada de nivelamento ou reperfilagem : serviço executado com massa asfáltica de graduação fina, com a função de corrigir deformações ocorrentes na superfície de um antigo revestimento e, simultaneamente, promover a selagem de fissuras existentes. Figura 7 Aplicação de CBUQ TIPOS DE MISTURAS USINADAS As misturas usinadas, como o próprio nome se refere, são misturas de agregados, tanto graúdos como miúdos, com o material betuminoso, obedecendo às exigências estabelecidas pelo projeto. Possui algumas vantagens, como um melhor controle nas proporções dos materiais, bem como uma melhor homogeneização da mistura. Existem dois tipos de classificação das misturas no que diz respeito à temperatura do agregado utilizado, sendo elas misturas asfálticas a quente e misturas asfálticas a frio (SENÇO, 2001).
31 MISTURAS ASFÁLTICAS A QUENTE É definida como o produto resultante da mistura a quente de agregados minerais e cimento asfáltico de petróleo, espalhado e comprimido a quente. No processo de usinagem, os agregados deverão ser aquecidos a uma temperatura de 10 a 15 C acima da temperatura do c oncreto asfáltico, sendo que a temperatura do ligante deverá variar entre os limites de 107 e 177 C. O aquecimento do CAP será relacionado com a viscosidade Saybolt Furol, sendo esta variável de 75 a 150 segundos (BERNUCCI et al., 2008). Após a aplicação da mistura asfáltica a quente, a liberação do tráfego será permitida quando a capa asfáltica atingir a temperatura ambiente, aproximadamente após seis horas da execução. (SENÇO, 2001) MISTURAS ASFÁLTICAS A FRIO É definida como o produto resultante da mistura em usina de agregados minerais e cimento asfáltico de petróleo, espalhado e comprimido a frio. Quanto aos agregados, é possível definir misturas a frio com graduação aberta e misturas a frio com graduação densa. As características da mistura a frio com graduação densa são as seguintes: exige um maior teor de betume e sua granulometria pode ter até 90% de agregados com diâmetro inferior a 12,7 mm. Já a mistura a frio com graduação aberta não necessita de um teor alto de betume, e sua granulometria deverá possuir até 10% de agregados superiores ao diâmetro de 25,4 mm. (SENÇO, 2001) PROJETOS DE MISTURA A fim de determinar a mistura ideal dos agregados juntamente com o teor de CAP, existem vários métodos para elaborar o traço do CBUQ, satisfazendo todas as especificações impostas. Ao longo deste capítulo alguns métodos de misturas dos agregados e misturas betuminosas serão apresentados, visando determinar a porcentagem de cada componentes.
32 MISTURA DOS AGREGADOS Os métodos que serão apresentados a seguir, basicamente, permitem obter uma curva granulométrica resultante dentro da faixa especificada, entretanto na aplicação é necessário analisar os resultados obtidos verificando o entrosamento e preenchimento previsto entre as partículas. A determinação da mistura dos agregados que compõe o CBUQ também é necessária para a calibragem da usina MÉTODO E GRÁFICO ROTHFUCHS Também conhecido como método das áreas balanceadas, consiste em determinar as porcentagens a serem empregadas de cada material pertencente a uma curva granulométrica do gráfico. (GRECO, 2006). Abaixo segue o processo gráfico do método. 1. Calcular a curva granulométrica média dos agregados a serem utilizados; 2. Elaborar gráfico retangular, sendo sua diagonal representando a curva da especificação granulométrica; 3. No eixo das ordenadas representar a % passante dos agregados; 4. No eixo das abscissas determinar as peneiras, em escala determinada a partir da curva média especificada; 5. Traçar no gráfico as curvas granulométricas dos agregados utilizados; 6. Para cada curva granulométrica, traçar uma reta (linha de equilíbrio) de forma que as áreas formadas acima e abaixo dela com relação à curva sejam equivalentes;
33 33 Figura 8 - Gráfico Rothfuchs (Fonte: UFMG Estabilização de Materiais) 7. Unir os pontos extremos da linha de equilíbrio, ou seja, ligar a extremidade inferior da última linha de equilíbrio com a extremidade superior da linha antecedente Figura 9 - Gráfico Rothfuchs (Fonte: UFMG Estabilização de Materiais) 8. A interseção das linhas tracejadas com a diagonal do gráfico resulta nas proporções adequadas de cada material. Após analises de verificação das porcentagens calculadas segundo as especificações, executa-se em laboratório uma mistura com as porcentagens determinadas pelo método, realizando o ensaio de peneiração. Os resultados obtidos deverão ser semelhantes aos do método.
34 MÉTODO ALGÉBRICO Para a determinação da mistura de agregados utilizando o método algébrico, utiliza-se de equações matemáticas para compor a porcentagem de cada agregado na mistura. Este método é muito trabalhoso devido aos muitos cálculos, tornando-o pouco empregado. A seguir iremos exemplificar a utilização do método (SENÇO, 1997). Admitindo que a mistura desejada será determinada a partir de três agregados; 1, 2 e 3. A tabela abaixo apresenta a análise granulométrica realizada com os agregados em questão. Tabela 2 - Análise Granulométrica A partir da tabela, arbitramos X, Y e Z como representantes das porcentagens dos materiais 1, 2 e 3 a serem utilizados na mistura. Logo, é possível determinar o seguinte sistema de equações: a X + b Y + c Z = A (1) d X + e Y + f Z = B (2) g X + h Y + i Z = C (3) X + Y + Z =1 (4)
35 35 Após deduções matemáticas encontramos a seguinte equação: Z = [( a A) ( d e) ( d B) ( a b) ] ( a c) ( d e) ( d f ) ( a b) (5) Calculado Z, é necessário retornar às outras equações para determinação de X e Y. Com esses valores é possível compor a mistura com o percentual de cada agregado MISTURA BETUMINOSA O ensaio de Bruce Marshall é utilizado para determinação do teor ótimo de cimento asfáltico de petróleo na execução do CBUQ. Algumas grandezas que podem interferir na determinação deste teor deverão ser analisadas para que se possa examinar a sua influência sobre a mistura, dentre elas está a densidade real do material, massa específica aparente das frações de agregados, misturas compactadas, massa específica aparente da mistura, porcentagem de vazios da mistura compactada, vazios do agregado mineral e fluência ou deformação plástica. (SENÇO, 2001) A utilização do método de Marshall normalmente se limita a misturas betuminosas a quente MÉTODO DE MARSHALL O método de Marshall visa à determinação da estabilidade e a fluência de misturas betuminosas, sendo a estabilidade a resistência máxima a compressão radial, e fluência a deformação total apresentado pelo corpo de prova desde a aplicação da carga inicial até a carga máxima (SENÇO, 2001). Para a execução do ensaio, é necessário a preparação de corpos de prova. A mistura dos agregados com o material betuminoso é colocada em um molde cilíndrico, sendo compactada a partir de um soquete padrão. O número de corpos de prova são de no mínimo dois para cada teor de CAP aplicado na mistura.
36 36 Após determinação da massa específica aparente e de seu volume, os corpos de prova ficam em banho maria a 60 C, cerca de 20 a 30 minutos. Assim que os corpos de prova forem retirados do banho maria, os mesmos são levados a prensa, sendo aplicada uma força de compressão diametral até seu rompimento. A carga máxima suportada no rompimento é o valor da estabilidade Marshall, já a deformação sofrida do corpo de prova é anotada como valor de fluência. Os resultados dos ensaios são suficientes para a elaboração de gráficos representando as variações das grandezas em função dos teores de betume, sendo elas referencialmente as cargas máximas de ruptura ou estabilidade, porcentagem de vazios, densidades máximas teóricas e da deformação dos corpos de prova. Após análises gráficas os resultados são os seguintes: a) Gráfico estabilidade x teor de betume é possível notar que a estabilidade cresce com o teor de betume crescente até um determinado teor. Após este ponto a estabilidade passa a ser decrescente; b) O gráfico comparativo entre a densidade aparente e o teor de betume possui comportamento idêntico ao gráfico anterior; c) A medida que o teor de betume na mistura aumenta, o índice de vazios não preenchidos decrescem, porém esse comportamento é limitado, sendo a partir de um limite o decréscimo imperceptível; d) Quanto aos vazios preenchidos, crescem com o teor de betume até certo teor. Após, possui acréscimo imperceptível; e) A fluência cresce indefinidamente com o aumento do teor de betume. As curvas descritas são conhecidas como curvas características do ensaio Marshall, sendo possível a partir da combinação entre o teor ótimo de cada
37 37 situação determinar o teor ótimo global de betume para a mistura (SENÇO, 2001). Figura 10 - Curvas Características do Ensaio de Marshall
38 38 Figura 11 - Ensaio de Marshall Para a confecção dos gráficos já apresentados, é necessário um conhecimento sobre as grandezas mencionadas. Abaixo será apresentado como calcular cada grandeza utilizada: - Densidade Aparente da Mistura (d) d = M cp( ar) M cp( ar ) M cp( imerso) (6) Sendo: M cp(ar) Massa do corpo de prova ao ar; M cp(imerso) Massa do corpo de prova imerso em água. - % Vazios (%Vv) % V = V t V V t s V b (7)
39 39 Sendo: V t Voluma total do C.P.; V s Volume de sólidos; V b Volume de betume. - Vazios do Agregado Mineral (VAM) VAM Vt Vs = V t (8) Sendo: V t Voluma total do C.P.; V s Volume de sólidos. - Relação Betume Vazios (RBV) RBV VAM % V = VAM (9) Após calculados os parâmetros acima e determinado as correlações gráficas, verificar qual a porcentagem de betume que satisfaça as seguintes condições apresentadas na norma DNER-ME 043/95: Densidade máxima possível; Estabilidade maior que 850 kgf; Valores para RBV: 70% RBV 82%; Valores para Volume de Vazios: 3% Vv 5%. O teor médio obtido através dos gráficos respeitando as variáveis apresentadas será o valor do teor ideal de betume para a mistura analisada. Após obter o teor ideal, entrar com o mesmo no gráfico da fluência e verificar se o mesmo está dentro dos limites impostos pela norma.
40 40 Valores para Fluência: 2 F 4 (mm); CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA As misturas asfálticas possuem algumas propriedades particulares quando submetidas à ação de cargas. Abaixo serão apresentadas algumas propriedades das misturas asfálticas. (ANDRADE, 2007). Estabilidade: é a capacidade de resistir aos esforços que provocam deformações permanentes. A mistura deverá apresentar resistência ao cisalhamento compatível com os esforços aplicados; Flexibilidade: é a propriedade de resistir às flexões repetitivas provocadas pelo tráfego dos veículos, ou seja, deve prover resistência à fadiga; Durabilidade: é a capacidade de resistir à ação conjunta das intempéries e da abrasão promovida pelo tráfego. É decorrente à oxidação do ligante e da degradação dos agregados; Rugosidade: A textura superficial da mistura deverá ser suficientemente rugosa para propiciar a aderência dos pneus com a capa; Impermeabilidade: A mistura deve ser tanto quanto possível impermeável, preservando assim as camadas subjacentes da estrutura do pavimento. 2.7 MATERIAL FRESADO Nos pavimentos em que as condições de trafegabilidade estão precárias, ocasionadas pelos desgastes intensos e pela oxidação (envelhecimento) da capa asfáltica, uma das soluções para correção deste problema é a fresagem da capa asfáltica. A fresagem nada mais é do que um processo mecânico responsável pela trituração de uma ou mais camadas do pavimento asfálticos, através de movimentos rotativos contínuos de lâminas da máquina fresadora. O material
GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS
GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS Pavimento x outras obras civis Edifícios: Área de terreno pequena, investimento por m 2 grande FS à ruptura grande Clima interfere muito pouco no comportamento estrutural
Leia maisTRABALHOS TÉCNICOS INTERDEPENDÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS MISTURAS BETUMINOSAS TIPO C.B.U.Q.
01 / 07 SINOPSE O trabalho apresenta aspectos conceituais do comportamento das relações físicas envolvidas no sistema, e misturas tipo C.B.U.Q., levando em consideração as características físicas rotineiras
Leia maisOs fatores que influem na dosagem das misturas, vinculadas com as propriedades que se busca atingir no conjunto são:
Misturas Betuminosas As misturas asfálticas constituem sistemas plástico-elásticos cujos componentes tem características, composta de uma fase sólida, que é constituída pelos agregados pétreos de elevado
Leia maisDEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS
UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento
Leia maisPor que pavimentar? 1. IMPORTÂNCIA PARA ECONOMIA MUNDIAL. 1. Importância para Economia Mundial (cont.) Extensão de vias pavimentadas
INTRODUÇÃO AO DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS Por que pavimentar? Prof. Ricardo A. de Melo UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Geotecnia
Leia maisESTUDO COMPARATIVO ENTRE
Associação de Ensino Superior Unificado do Centro Leste ESTUDO COMPARATIVO ENTRE PAVIMENTO RÍGIDO R E FLEXÍVEL Msc. Flavia Regina Bianchi Engª.. Isis Raquel Tacla Brito Engª.. Veronica Amanda Brombley
Leia mais13 o Encontro Técnico DER-PR
13 o Encontro Técnico DER-PR Imprimaduras Impermeabilizante e Ligante Osvaldo Tuchumantel Jr. Imprimadura ato ou efe ito de imprima r Impermeabilizante - Aplicação uniforme de material betuminoso sobre
Leia maisDOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA
DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA Jean Pier Vacheleski 1, Mauro Leandro Menegotto 2, RESUMO: Com o grande número de pneus descartados surge
Leia maisMateriais de Construção AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Materiais de Construção AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Agregados para concreto Os agregados constituem um componente importante no concreto, contribuindo com cerca de 80% do peso e 20% do custo de concreto
Leia maisUniversidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II
Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II CBUQ Ana Elza Dalla Roza e Lucas Ribeiro anaelza00@hotmail.com - luccasrsantos@gmail.com Dosagem Marshall O primeiro procedimento de dosagem
Leia maisPropriedades do Concreto
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Propriedades do Concreto EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons PROPRIEDADES DO CONCRETO O concreto fresco é assim considerado até
Leia maisEstudo comparativo de deformação permanente de CBUQ S confeccionados COM LIGANTES ASFÁLTICOS DIVERSOS
Estudo comparativo de deformação permanente de CBUQ S confeccionados COM LIGANTES ASFÁLTICOS DIVERSOS Elaborado por: Eng. José Carlos M. Massaranduba - Diretor Técnico - GRECA Asfaltos Eng. José Antonio
Leia maisAULA 4 AGLOMERANTES continuação
AULA 4 AGLOMERANTES continuação Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting 1 o semestre 2014 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil ASFALTOS Pavimento
Leia maisANEXO A CADERNO DE ENCARGOS DA OBRA EN 244 BENEFICIAÇÃO ENTRE PONTE DE SÔR E O ENTRONCAMENTO
ANEXO A CADERNO DE ENCARGOS DA OBRA EN 244 BENEFICIAÇÃO ENTRE PONTE DE SÔR E O ENTRONCAMENTO COM A EN 118 RECICLADO SEMI - QUENTE COM EMULSÃO BETUMINOSA 1. Definição Define-se como reciclado semi-quente
Leia maisRESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE AREIA ASFALTO USINADA A QUENTE (AAUQ) COM ADIÇÃO DE FIBRAS METÁLICAS
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE AREIA ASFALTO USINADA A QUENTE (AAUQ) COM ADIÇÃO DE FIBRAS METÁLICAS PRISCILA FIOCHI BENTO Mestre Universidade de Brasília - UNB Brasília - Brasil JOSÉ CAMAPUM DE CARVALHO PhD Universidade
Leia maisCURSO DE AQUITETURA E URBANISMO
1- Generalidades PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO Todas as misturas de concreto devem ser adequadamente dosadas para atender aos requisitos de: Economia; Trabalhabilidade; Resistência; Durabilidade. Esses
Leia maisPAVIMENTO ESTUDOS GEOTÉCNICOS. Prof. Dr. Ricardo Melo. Terreno natural. Seção transversal. Elementos constituintes do pavimento. Camadas do pavimento
Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Laboratório de Geotecnia e Pavimentação ESTUDOS GEOTÉCNICOS Prof. Dr. Ricardo Melo PAVIMENTO Estrutura construída após
Leia maisESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS OBRA: Pavimentação Asfáltica em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) sobre revestimento existente. LOCAL: Rua Olímpio Maciel e Rua José Coelho. Fevereiro / 2010 1 SUMÁRIO
Leia maisJoão Virgílio Merighi
EMULSÕES ASFÁLTICAS E SUAS S APLICAÇÕES João Virgílio Merighi EMULSÕES ASFÁLTICAS Emulsão é a dispersão de pequenas partículas de um líquido num outro líquido. Assim,, a emulsão pode ser formada por dois
Leia maisCONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1)
CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1) Disciplina: Materiais de Construção II Professora: Dr. a Carmeane Effting 1 o semestre 2015 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia
Leia maisTRABALHOS TÉCNICOS PROPOSIÇÃO DE MÉTODO DE DOSAGEM MARSHALL PARA MISTURA BETUMINOSA TIPO C.B.U.Q.
01 / 07 SINOPSE O trabalho apresenta a seqüência operacional de procedimentos para a execução de uma Dosagem Marshall, visto exclusivamente como uma tarefa de laboratório de asfalto. Aborda-se a análise
Leia maisO presente memorial descritivo tem por finalidade descrever os serviços que compõe a obra de Capeamento Asfáltico nas vias acima descritas.
MEMORIAL DESCRITIVO CAPEAMENTO ASFÁLTICO SOBRE PEDRAS IRREGULARES Proprietário: MUNICÍPIO DE ITATIBA DO SUL Local: - Rua Argentina = 5.910,43 m²; - Rua Estados Unidos = 1.528,98 m². Total = 7.439,41 m²
Leia maisCONSTRUÇÃO DA SUPERESTRUTURA Tipos de Serviços em Pavimentação
CONSTRUÇÃO DA SUPERESTRUTURA Tipos de Serviços em Pavimentação IMPRIMAÇÃO (Prime Coat) ADP Bases Granulares - Aumentar coesão superficial - Impermeabilização - Aderência com revestimento ADP: CM-30 e CM-70
Leia maisAPLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO ASFÁLTICO DA AVENIDA ÁGUA VERDE CURITIBA PR
APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO ASFÁLTICO DA AVENIDA ÁGUA VERDE CURITIBA PR Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. André Fanaya SETEMBRO 1997 Revisado JANEIRO 2011-
Leia maisProf. Engº Pery C. G. de Castro. Revisado em outubro de 2009 PARTE - III PROJETO DA MISTURA RECICLADA A QUENTE
Prof. Engº Pery C. G. de Castro Revisado em outubro de 2009 PARTE - III PROJETO DA MISTURA RECICLADA A QUENTE 1 ORIENTAÇÃO PARA PROJETO DA MISTURA RECICLADA A QUENTE 1) Definição das porcentagens dos materiais;
Leia maisLIGANTES ASFÁLTICOS PARA PAVIMENTAÇÃO ENSAIOS E CLASSIFICAÇÕES (PARTE 2)
LIGANTES ASFÁLTICOS PARA PAVIMENTAÇÃO ENSAIOS E CLASSIFICAÇÕES (PARTE 2) Pavimentação NATURAIS ROCHAS ASFÁLTICAS XISTOS E ARENITOS LAGOS ASFÁLTICOS LIGANTES BETUMINOSOS PETRÓLEO ALCATRÃO SÓLIDOS OXIDADOS
Leia maisMÉTODOS DE RECICLAGEM A FRIO. Engº Juliano Gewehr Especialista de Produtos e Aplicações
MÉTODOS DE RECICLAGEM A FRIO Engº Juliano Gewehr Especialista de Produtos e Aplicações Estabilização de Solos Recicladora Wirtgen Reciclagem de Pavimentos Asfálticos Estabilização de solos Processamento
Leia maisMateriais Betuminosos. 1 Histórico e Obtenção do Asfalto
Materiais Betuminosos 1 Histórico e Obtenção do Asfalto Acedita-se que a palavra asfalto provenha do antigo Acádico Asphaltic e foi adotada pelos gregos da época de Homero com o significado de tornar firme
Leia maisFaculdade de Tecnologia e Ciências Curso de Engenharia Civil Materiais de Construção Civil II. Dosagem de concreto. Prof.ª: Rebeca Bastos Silva
Faculdade de Tecnologia e Ciências Curso de Engenharia Civil Materiais de Construção Civil II Dosagem de concreto Prof.ª: Rebeca Bastos Silva Histórico - Egípcios e os etruscos empregava argamassa na construção
Leia maisFACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA CIVIL
1 FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA CIVIL EXECUÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO Vladimir de Souza Amorim Caruaru - 2010 2 FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA
Leia maisUniversidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II
Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Especificações dos Materiais Ana Elza Dalla Roza e Lucas Ribeiro anaelza00@hotmail.com - luccasrsantos@gmail.com Emprego dos materiais
Leia maisOBTENÇÃO E PREPARAÇÃO do RAP e do RAM (*)
38 PARTE IV OBTENÇÃO E PREPARAÇÃO do RAP e do RAM (*) 1. INTRODUÇÃO A reciclagem das camadas do pavimento pode ser executada na pista, ou em usina central ou fixa. Os processos de obtenção dos materiais
Leia maisVERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UM CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND DO TIPO CPII-Z-32 PREPARADO COM ADIÇÃO DE UM RESÍDUO CERÂMICO
VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UM CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND DO TIPO CPII-Z-32 PREPARADO COM ADIÇÃO DE UM RESÍDUO CERÂMICO Belarmino Barbosa Lira (1) Professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
Leia maisESTUDO DA ESCÓRIA DE ACIARIA LD COM UMECTAÇÃO PARA USO EM PAVIMENTOS URBANOS- PMF
ESTUDO DA ESCÓRIA DE ACIARIA LD COM UMECTAÇÃO PARA USO EM PAVIMENTOS URBANOS- PMF Hebert da Consolação Alves Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Brasil, hebertalvesa@yahoo.com.br Ronderson
Leia maisESTUDO DE CARACTERÍSTICA FÍSICA E MECÂNICA DO CONCRETO PELO EFEITO DE VÁRIOS TIPOS DE CURA
ESTUDO DE CARACTERÍSTICA FÍSICA E MECÂNICA DO CONCRETO PELO EFEITO DE VÁRIOS TIPOS DE CURA AUTORES : Engº Roberto J. Falcão Bauer (Diretor técnico) Engº Rubens Curti (Gerente técnico) Engº Álvaro Martins
Leia maisMEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q.
MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q. Inter.: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CATANDUVA. 1. PESQUISA: Os logradouros contemplados com a pavimentação asfáltica deverão ser objeto de análise
Leia maisConceitos de Projeto e Execução
Pisos Industriais: Conceitos de Projeto e Execução Públio Penna Firme Rodrigues A Importância do Pavimento Industrial Conceituação Piso - Pavimento Quanto à fundação Fundação direta (sobre solo ou isolamento
Leia maisDOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO MÉTODO MARSHALL
DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO MÉTODO MARSHALL Parâmetros Granulometria e teor provável de asfalto na mistura Densidade aparente da mistura (Gmb ou d) Densidade máxima teórica da mistura (DMT ou D) Porcentagem
Leia maisDefinição. laje. pilar. viga
Definição É a rocha artificial obtida a partir da mistura, e posterior endurecimento, de um aglomerante (normalmente cimento portland), água, agregado miúdo (areia quartzoza), agregado graúdo (brita),
Leia maisPavimentação Sustentável: reaproveitamento do resíduo da construção civil e de material fresado com espuma de asfalto
Pavimentação Sustentável: reaproveitamento do resíduo da construção civil e de material fresado com espuma de asfalto Valmir Bonfim Diretor Técnico do Grupo ANE Fresagem de pavimentos Microfresagem para
Leia maisMEMORIAL DESCRITIVO. * escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide de terraplenagem indicado no projeto;
MEMORIAL DESCRITIVO Município: Piratini/RS Local da obra: Rua 24 de Maio, Rua Princesa Isabel e Rua Rui Ramos. Área total: 12.057,36 m² 1) Introdução: O presente Memorial Descritivo tem por finalidade
Leia maisCOMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E LIMITES DAS FAIXAS B E C DO DNIT 1
COMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E LIMITES DAS FAIXAS B E C DO DNIT 1 Janaína Terhorst Pizutti 2, José Antônio Santana Echeverria 3, João Paulo Avrella 4, Ricardo Zardin
Leia maisSOLIDIFICAÇÃO/ESTABILIZAÇÃO DE LODO GALVÂNICO EM BLOCOS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAÇÃO (PAVERS)
25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 SOLIDIFICAÇÃO/ESTABILIZAÇÃO DE LODO GALVÂNICO EM BLOCOS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAÇÃO (PAVERS) Janaina de Melo Franco 1, Célia Regina Granhen Tavares 2,
Leia mais17/04/2015 SOLOS MATERIAIS GRANULARES PARA PAVIMENTAÇÃO: SOLOS E AGREGADOS. Referências. Prof. Ricardo A. de Melo
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Geotecnia e Pavimentação (LAPAV) MATERIAIS GRANULARES PARA PAVIMENTAÇÃO: SOLOS E AGREGADOS
Leia maisConcreto de Cimento Portland
Definição: é o material resultante da mistura, em determinadas proporções, de um aglomerante - cimento Portland - com um agregado miúdo - geralmente areia lavada -, um agregado graúdo - geralmente brita
Leia maisANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS
ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS 2.2.1 - INTRODUÇÃO Os Estudos Geotécnicos foram realizados com o objetivo de conhecer as características dos materiais constituintes do subleito
Leia maisSUSTENTABILIDADE E RECICLAGEM DE MATERIAIS EM PAVIMENTAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES PTR 2388 TRANSPORTE E MEIO AMBIENTE SUSTENTABILIDADE E RECICLAGEM DE MATERIAIS EM PAVIMENTAÇÃO 14/ABR/2016 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES RECICLAGEM
Leia maisEndria Rayana da Silva Costa (UEAP) endria_rayana@hotmail.com Wylckson Machado Costa (UEAP) wylckson93@gmail.com
ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA COM CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE E AREIA ASFALTO USINADO A QUENTE A CUSTOS DE MACAPÁ Endria Rayana da Silva Costa (UEAP) endria_rayana@hotmail.com
Leia maisXXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
COMPARAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TIJOLO DE SOLO-CIMENTO INCORPORADO COM RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PROVENIENTES DE CATAGUASES - MG E O RESÍDUO DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DAS INDÚSTRIAS PERTENCENTES
Leia maisTotal de páginas: 8 1
1/24 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T6 Pavimentos 2/24 Sumário da aula Pavimentos rodoviários: Tipos de pavimentos Funções das camadas do pavimento Materiais de pavimentação:
Leia maisDIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS
DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS ES-P13 CAMADAS DE CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE 1 DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA ÍNDICE PÁG. 1. OBJETO E OBJETIVO...3 2. DESCRIÇÃO...3 3. MATERIAIS...4 3.1 MATERIAIS
Leia maisAgregados para Construção Civil
Agregados para Construção Civil Agregados são fragmentos de rochas, popularmente denominados pedras e areias. É um material granular, sem forma nem volume definidos, geralmente inerte, com dimensões e
Leia maisUtilização de Material Proveniente de Fresagem na Composição de Base e Sub-base de Pavimentos Flexíveis
Utilização de Material Proveniente de Fresagem na Composição de Base e Sub-base de Pavimentos Flexíveis Garcês, A. Universidade Estadual de Goiás, Anápolis-GO, Brasil, alexandregarces@gmail.com Ribeiro,
Leia maisMEMORIAL DESCRITIVO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
MEMORIAL DESCRITIVO É OBRIGATÓRIO A EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE CONTROLE TECNOLÓGICO DAS OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA, SENDO INDISPENSÁVEL À APRESENTAÇÃO DO LAUDO TÉCNICO DE CONTROLE TECNOLÓGICO E DOS RESULTADOS
Leia maisConcreto Definições. Concreto Durabilidade. Concreto Definições. Concreto Definições. Produção do concreto ANGELO JUST.
UNICAP Curso de Arquitetura e Urbanismo EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO: Mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura. MATERIAIS E TECNOLOGIA CONSTRUTIVA 1 Prof. Angelo Just da Costa e Silva
Leia maisRESUMOS DE PROJETOS... 187 ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)... 190
186 RESUMOS DE PROJETOS... 187 ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)... 190 RESUMOS DE PROJETOS 187 ANÁLISE DAS PROPRIEDADES E VIABILIDADE ECONÔMICA DA CERÂMICA VERMELHA UTILIZADA COMO AGREGADO RECICLADO MIÚDO PARA
Leia maisMEMORIAL DESCRITIVO TERRAPLENAGEM REMOÇÃO DE CAMADA SUPERFICIAL (0,20 M)
MEMORIAL DESCRITIVO É OBRIGATÓRIA A APRESENTAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO DE CONTROLE TECNOLÓGICO E OS RESULTADOS DOS ENSAIOS REALIZADOS EM CADA ETAPA DOS SERVIÇOS, CONFORME EXIGÊNCIAS DO DNIT Departamento Nacional
Leia mais8. MISTURAS ASFÁLTICAS
8. MISTURAS ASFÁLTICAS CONCEITUAÇÃO Produtos obtidos em usina, a quente ou a frio, envolvendo agregados e ligantes asfálticos, adequadamente. CLASSIFICAÇÃO Pré misturados a quente (PMQ) - Temperatura 121
Leia maisBETUME BORRACHA. Pedro Seixas, PROBIGALP. Luís Gomes, MOTA-ENGIL. Susana Maricato, GALP ENERGIA
BETUME BORRACHA Pedro Seixas, PROBIGALP Luís Gomes, MOTA-ENGIL Susana Maricato, GALP ENERGIA Princípios gerais Construir Estradas de altas prestações; Colaborar na protecção do meio ambiente. Ecoeficácia
Leia maisUniversidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais DOSAGEM DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa.
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais DOSAGEM DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons Dosar um concreto é compor os materiais constituintes em proporções convenientemente
Leia maisPRODUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO E PAVERS UTILIZANDO AGREGADOS RECICLADOS RESUMO
PRODUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO E PAVERS UTILIZANDO AGREGADOS RECICLADOS *Acadêmicos do Centro Universitário Filadélfia UniFil **Docente do Centro Universitário Filadélfia UniFil. faganello.adriana@unifil.br
Leia maisADITIVOS. Reforçar ou introduzir certas características. Em pequenas quantidades (< 5%). Pode ou não ser lançado diretamente na betoneira
ADITIVOS 1. OBJETIVO Reforçar ou introduzir certas características 2. UTILIZAÇÃO Em pequenas quantidades (< 5%). Pode ou não ser lançado diretamente na betoneira 3. FUNÇÕES BÁSICAS DOS ADITIVOS CONCRETO
Leia maisBlocos de. Absorção de água. Está diretamente relacionada à impermeabilidade dos produtos, ao acréscimo imprevisto de peso à Tabela 1 Dimensões reais
Blocos de CONCRETO DESCRIÇÃO: Elementos básicos para a composição de alvenaria (estruturais ou de vedação) BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO SIMPLES COMPOSIÇÃO Cimento Portland, Agregados (areia, pedra, etc.)
Leia maisBLOCOS, ARGAMASSAS E IMPORTÂNCIA DOS BLOCOS CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO. Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 1
Escola Politécnica da USP PCC 2515 Alvenaria Estrutural BLOCOS, ARGAMASSAS E GRAUTES Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco IMPORTÂNCIA DOS BLOCOS! DETERMINA CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DA PRODUÇÃO! peso e dimensões
Leia maisDEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS
UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes II Materiais de Construção CONCRETO Definição:
Leia maisTIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO
TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO João Maurício Fernandes Souza¹; José Dafico Alves² ¹ Bolsista PIBIC/CNPq, Engenheiro Agrícola, UnUCET - UEG 2 Orientador, docente do Curso de Engenharia Agrícola, UnUCET
Leia maisUtilização de Resíduos Oriundos do Corte de Rochas Graníticas Como Agregado Mineral Em Misturas de Concreto Asfáltico
Utilização de Resíduos Oriundos do Corte de Rochas Graníticas Como Agregado Mineral Em Misturas de Concreto Asfáltico Wilber Feliciano Chambi Tapahuasco Universidade Federal do Pampa, Alegrete-RS, Brasil,
Leia maisEstudo da Aplicação do Resíduo Grits na Fabricação de Elementos de Concreto
Estudo da Aplicação do Resíduo Grits na Fabricação de Elementos de Concreto Adair José Magalhães 1 Élcio Cassimiro Alves 2 Resumo O presente estudo tem como objetivo principal avaliar a viabilidade técnica
Leia maisPrefeitura Municipal de Tramandaí / RS MEMORIAL DESCRITIVO. MUNICÍPIO: Tramandaí / RS RUAS DE PERFILAGEM SOBRE CALÇAMENTO IRREGULAR
MEMORIAL DESCRITIVO MUNICÍPIO: Tramandaí / RS RUAS DE PERFILAGEM SOBRE CALÇAMENTO IRREGULAR Local: Diversas Ruas Introdução: O presente Memorial Descritivo tem por finalidade expor de maneira detalhada
Leia maisDIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS
DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS ES-P23-REPARAÇÃO DE PAVIMENTOS DANIFICADOS POR ABERTURA DE VALAS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. OBJETO E OBJETIVO...3 2. S...3 3. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
Leia maisME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS
ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. E NORMAS COMPLEMENTARES... 3 4. DEFINIÇÃO... 3
Leia maisEng. Rogério Wallbach Tizzot E-mail: tizrw@uol.com.br
ATIVIDADES PARA UM PROJETO PILOTO DE CONTRATO DE GESTÃO DA CONSERVAÇÃO EM UMA REDE PRELIMINARMENTE SELECIONADA Eng. Rogério Wallbach Tizzot E-mail: tizrw@uol.com.br Atividade 1 : Avaliação do Estado Geral
Leia maisAPLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO DA AVENIDA NOSSA SENHORA DA LUZ CURITIBA PR
APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO DA AVENIDA NOSSA SENHORA DA LUZ CURITIBA PR Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Ivan Macedo JULHO 1998 Revisado JANEIRO 2011 - Departamento
Leia maisFICHA TÉCNICA - MASSA LEVE -
FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE - Massa Leve é um aditivo capaz de produzir concreto poroso de baixa massa especifica aparente, com ótima estabilidade, isto é, com reduzida queda de volume na aplicação. Características
Leia maisEnsaios Geotécnicos Material do subleito os ensaios estão apresentados no quadro 01
PROCEDIMENTO PARA DIMENSIONAR PAVIMENTAÇÃO EM VIAS DE TRÁFEGO LEVE E MUITO LEVE DA PMSP PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO/P01 1 Introdução Apresenta-se os procedimentos das diretrizes para o dimensionamento
Leia maisARG. COLANTE REVESTIMENTO REJUNTE COMPONENTES DO REVESTIMENTO
TECNOLOGIA DE REVESTIMENTO Componentes do sistema BASE CHAPISCO Base Características importantes: Avidez por água - inicial e continuada Rugosidade EMBOÇO ARG. COLANTE REVESTIMENTO REJUNTE Chapisco Função:
Leia maisTecnologia da Construção I CRÉDITOS: 4 (T2-P2)
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA CÓDIGO: IT836
Leia maisREMENDO SUPERFICIAL (RECOMPOSIÇÃO LOCALIZADA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO)
1 / 6 REMENDO SUPERFICIAL (RECOMPOSIÇÃO LOCALIZADA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO) 1. DEFINIÇÃO O Remendo Superficial é um serviço que se destina a restaurar a camada de revestimento asfáltico, em pontos isolados
Leia maisSECRETARIA DE OBRAS PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA
PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIATUBA / GO SECRETARIA DE OBRAS PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA SOLUÇÃO 1 - APLICAÇÃO DE MICRO REVESTIMENTO E EXECUÇÃO DE TAPA BURACO GOIATUBA/GO JULHO/2013 1. INTRODUÇÃO A Prefeitura
Leia maisMEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA Projeto de Execução Designação da empreitada CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DA E.M. 242-1 E ESTRADA ATLÂNTICA Julho de 2015 MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA 1. INTRODUÇÃO
Leia maisEstudo Geotécnico sobre a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição como Agregado Reciclado em Pavimentação
Estudo Geotécnico sobre a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição como Agregado Reciclado em Pavimentação Mariana Santos de Siqueira Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Pernambuco,
Leia maisTIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS
TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Introdução Tipos de revestimentos asfálticos 2 Introdução Revestimento: Camada destinada a receber a carga dos veículos e da ação climática Composição de agregados + ligante
Leia maisa) 0:1:3; b) 1:0:4; c) 1:0,5:5; d) 1:1,5:7; e) 1:2:9; f) 1:2,5:10
ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL PCC 2435 - TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS I DEFINIÇÃO E DOSAGEM DE ARGAMASSAS PARA ASSENTAMENTO DE
Leia maisA IMPORTÂNCIA DO CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO
11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( X ) TECNOLOGIA A IMPORTÂNCIA
Leia maisESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PROJETO DE FUNDAÇÕES Todo projeto de fundações
Leia maisProf. Engº Pery C. G. de Castro. Revisado em outubro de 2009 PARTE - I INTRODUÇÃO
Prof. Engº Pery C. G. de Castro Revisado em outubro de 2009 PARTE - I INTRODUÇÃO 1 CONCEITO DE RECICLAGEM DE PAVIMENTOS É um processo que visa a melhorar as características de rolamento e a estrutura do
Leia maisMETALURGIA DO PÓ (SINTERIZAÇÃO) 1. Introdução Transformação de pó de metais em peças pela aplicação de pressão e calor (sem fusão do metal base).
METALURGIA DO PÓ (SINTERIZAÇÃO) 1. Introdução Transformação de pó de metais em peças pela aplicação de pressão e calor (sem fusão do metal base). Etapas do processo: - obtenção dos pós metálicos - mistura
Leia maisESTABILIZAÇÃO DE SOLOS ESTABILIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA
INTRDUÇÃ Estabilização procedimentos visando a melhoria e estabilidade de propriedades dos solos (resistência, deformabilidade, permeabilidade,...). físico-química ESTABILIZAÇÃ estabilização granulométrica
Leia maisPRÉ MISTURADOS. À FRIO (P.M.Fs) 15/06/02 Departamento Técnico
PRÉ MISTURADOS À FRIO (P.M.Fs) 15/06/02 Departamento Técnico Conteúdo Definição Usos Características da técnica Materiais: ligantes asfálticos/agregados Tipos de PMF s Composição da mistura Faixas granulométricas:
Leia maisTECNOLOGIA DOS MATERIAIS
TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 7: Tratamentos em Metais Térmicos Termoquímicos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Transformações - Curva C Curva TTT Tempo Temperatura Transformação Bainita Quando um aço carbono
Leia maisCurso (s) : Engenharia Civil - Joinville Nome do projeto: Estudo Comparativo da Granulometria do Agregado Miúdo para Uso em Argamassas de Revestimento
FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. Coordenação/Colegiado ao(s) qual(is) será vinculado: Curso (s) : Engenharia Civil - Joinville Nome do projeto: Estudo Comparativo da Granulometria
Leia maisPAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS
PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS Introdução Pavimentos permeáveis são definidos como aqueles que possuem espaços livres na sua estrutura onde a água pode atravessar. (FERGUSON, 2005).
Leia maisCONSTRUÇÕES RURAIS: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. Vandoir Holtz 1
Vandoir Holtz 1 ARGAMASSA Classificação das argamassas: Segundo o emprego: Argamassas para assentamento de alvenarias. Argamassas para revestimentos; Argamassas para pisos; Argamassas para injeções. DOSAGEM
Leia maisQuando, no DER/RJ, decidimos investir em novas tecnologias rodoviárias, optamos pela implementação da pavimentação com
Quando, no DER/RJ, decidimos investir em novas tecnologias rodoviárias, optamos pela implementação da pavimentação com ASFALTO ADICIONADO COM GRANULADO DE BORRACHA IN SITU. Procuramos uma rodovia estadual
Leia maisAVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO BLOCO DE CONCRETO COM ADIÇÃO DE FRESAGEM ASFÁLTICA.
AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO BLOCO DE CONCRETO COM ADIÇÃO DE FRESAGEM ASFÁLTICA. Luiz Humberto de Souza (*),Vanessa Rosa Fidelis, Breno França Martins, Laianne Batista Vieira Fogaça, Lara Letícia Galdino
Leia maisDepartamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE
INDÍCE 1- Introdução/ Objectivos... 2- Análise Granulométrica... 2.1- Introdução e descrição dos ensaios... 2.2- Cálculos efectuados, resultados encontrados e observações... 2.3- Conclusão... 3- Ensaio
Leia maisResultados e Discussões 95
Resultados e Discussões 95 É interessante observar, que a ordem de profundidade máxima não obedece à ordem de dureza Shore A. A definição de dureza é exatamente a dificuldade de se penetrar na superfície
Leia maisInfluência da Energia e Temperatura de Compactação nas Propriedades Básicas de Concreto Asfáltico para Núcleo de Barragem
Influência da Energia e Temperatura de Compactação nas Propriedades Básicas de Concreto Asfáltico para Núcleo de Barragem Renato Cabral Guimarães Furnas Centrais Elétricas S.A. e Universidade Estadual
Leia maisAPLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-PROPAGAÇÃO DE TRINCAS NA RODOVIA-386 TRECHO TABAÍ-CANOAS
APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-PROPAGAÇÃO DE TRINCAS NA RODOVIA-386 TRECHO TABAÍ-CANOAS Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Fernando Spinelli Alves AGOSTO 1997
Leia maisCONSUMO DE CIMENTO EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND: A INFLUÊNCIA DA MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS
CONSUMO DE CIMENTO EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND: A INFLUÊNCIA DA MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS Vicente Coney Campiteli (1); Sérgio Luiz Schulz (2) (1) Universidade Estadual de Ponta Grossa, vicente@uepg.br
Leia mais