Notas de Aula do Curso PGE950: Probabilidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Notas de Aula do Curso PGE950: Probabilidade"

Transcrição

1 Notas de Aula do Curso PGE950: Probabilidade Leadro Chaves Rêgo, Ph.D

2 Prefácio Estas otas de aula foram feitas para compilar o coteúdo de várias referêcias bibliográficas tedo em vista o coteúdo programático da disciplia PGE950-Probabilidade do curso de mestrado em Estatística da Uiversidade Federal de Perambuco. Em particular, elas ão cotém ehum material origial e ão substituem a cosulta a livros textos. Seu pricipal objetivo é dispesar a ecessidade dos aluos terem que copiar as aulas e, deste modo, poderem se cocetrar em eteder o coteúdo das mesmas. Recife, março de Leadro Chaves Rêgo, Ph.D. i

3 Coteúdo Prefácio i 1 Itrodução à Probabilidade Experimeto Aleatório Espaço Amostral Evetos e Coleção de Evetos Partição Álgebra de Evetos Fução Idicadora Fudametos de Probabilidade Hierarquia de Coceitos Estruturais de Probabilidade Iterpretações de Probabilidade Frequêcias Relativas Axiomas de Kolmogorov Exemplos de Medidas de Probabilidade Propriedades de uma Medida de Probabilidade Probabilidade Codicioal Probabilidade Codicioal Idepedêcia Variável Aleatória Itrodução Fução de Distribuição Acumulada Tipos de Variável Aleatória Variável Aleatória Discreta Variável Aleatória Cotíua Variável Aleatória Sigular Decomposição de uma Variável Aleatória Pricipais Distribuições de Probabilidade Variáveis Aleatórias Multidimesioais Fução de Distribuição Acumulada Cojuta Idepedêcia etre Variáveis Aleatórias Exemplos de Distribuições Multivariadas ii

4 3.6 Fuções de Variáveis Aleatórias Esperaça e Mometos de Variáveis Aleatórias O Coceito de Esperaça Defiição da Esperaça - Caso Discreto As itegrais de Riemma-Stieltjes e de Lebesgue-Stieltjes Propriedades da Itegral de Lebesgue-Stieltjes Defiição da Esperaça - Caso Geral Iterpretação Geométrica da Esperaça Esperaça de Fuções de Variáveis Aleatórias Caso Discreto Caso Geral Propriedades da Esperaça Mometos Mometos Cetrais Mometos Cojutos Distribuição e Esperaça Codicioais Distribuição codicioal de X dada Y discreta Distribuição codicioal de X dada Y : caso geral Esperaça Codicioal Covergêcia Estocástica Seqüêcia de Evetos Borel-Cateli Covergêcia de Variáveis Aleatórias Tipos de Covergêcia Relação Etre os Tipos de Covergêcia Covergêcia de Vetores Aleatórios Fuções Características Motivação Defiição Propriedades Exemplos de Fuções Características Teorema da Cotiuidade de Levy Soma de um Número Aleatório de Variáveis Aleatórias Fução Característica de um Vetor Aleatório Fuções Geratrizes de Mometo Teorema de Slutsky Lei dos Grades Números Motivação Lei Fraca dos Grades Números Lei Forte dos Grades Números iii

5 8.4 Um Exemplo de Divergêcia das Médias Teorema Cetral do Limite Motivação Teoremas e provas Teorema Cetral do Limite: Caso Multivariado Método Delta Referêcias Bibliográficas 149 iv

6 Capítulo 1 Itrodução à Probabilidade 1.1 Experimeto Aleatório Um dos maiores objetivos de um estatístico é chegar a coclusões sobre certa população de objetos através da realização de um experimeto. Um experimeto é qualquer processo de observação. Em muitos experimetos de iteresse, existe um elemeto de icerteza, ou chace, que ão importa quato ós sabemos sobre o passado de outras performaces deste experimeto, ós essecialmete ão somos capazes de predizer seu comportameto em futuras realizações. As razões para ossa falta de habilidade para predizer são varias: ós podemos ão saber de todas as causas evolvidas; ós podemos ão ter dados suficietes sobre as codições iiciais do experimeto; as causas podem ser tão complexas que o cálculo do seu efeito combiado ão é possível; ou a verdade existe alguma aleatoriedade fudametal o experimeto. Estamos iteressados em uma classe particular de experimetos, chamados experimetos aleatórios. Os seguites traços caracterizam um experimeto aleatório: (a) Se for possível repetir as mesmas codições do experimeto, os resultados do experimeto em diferetes realizações podem ser diferetes. Por exemplo, jogar uma moeda diversas vezes com bastate cuidado para que cada jogada seja realizada da mesma maeira. (b) Muito embora ão sejamos capazes de afirmar que resultado particular ocorrerá, seremos capazes de descrever o cojuto de todos os possíveis resultados do experimeto. 1 (c) Quado o experimeto for executado repetidamete, os resultados idividuais parecerão ocorrer de uma forma acidetal. Cotudo, quado o experimeto for repetido um grade úmero de vezes, uma cofiguração defiida ou regularidade surgirá. É esta regularidade que tora possível costruir um modelo probabilístico. Por exemplo, 1 É importate ressaltar que frequetemete são ecotradas situações práticas ode ão se cosegue descrever todos os possíveis resultados de um experimeto. Uma maeira de cotorar este problema é assumir que um resultado possível do experimeto é a ão ocorrêcia de qualquer dos resultados descritos, cotudo, em problemas práticos, tal suposição pode acarretar em dificuldades quado se teta elicitar ou deduzir probabilidades. 1

7 1.2. ESPAÇO AMOSTRAL 2 pese as repetidas jogadas de uma moeda, muito embora caras e coroas apareçam sucessivamete, em uma maeira arbitrária, é fato empírico cohecido que, depois de um grade úmero de jogadas, a proporção de caras e de coroas serão aproximadamete iguais (assumido que a moeda é simétrica). Os resultados de um experimeto aleatório são caracterizados pelos seguites compoetes: 1. o cojuto de resultados possíveis Ω; 2. a coleção de cojutos de resultados de iteresse A; 3. um valor umérico P da verossimilhaça ou probabilidade de ocorrêcia de cada um dos cojutos de resultados de iteresse. 1.2 Espaço Amostral O cojuto de possíveis resultados de um experimeto aleatório é chamado de espaço amostral. Existem quatro potos que são desejáveis da especificação de um espaço amostral: SS1. listar os possíveis resultados do experimeto; SS2. fazê-lo sem duplicação; SS3. fazê-lo em um ível de detalhameto suficiete para os iteresses desejados; SS4. especificar essa lista completamete em um setido prático, embora usualmete ão completa o que se refere a todos os resultados logicamete ou fisicamete possíveis. Por exemplo, uma úica jogada de uma moeda pode ter o espaço amostral tradicioal Ω = {cara, coroa}, ou podemos cosiderar que a moeda pode fisicamete ficar equilibrada a borda Ω = {cara, coroa, borda} (SS1). Uma outra possibilidade seria levar em cosideração as coordeadas (x, y) do cetro da moeda quado ela para após ser jogada o ar. Como vemos muito mais se sabe sobre o resultado de uma jogada de uma moeda que os simples resultados biários tradicioais cara e coroa. Nós igoramos está iformação adicioal (SS3) usado uma hipótese ão mecioada que existe uma aposta com pagametos que depedem apeas de qual lado da moeda cai para cima e ão em outras iformações (SS4). Podemos classificar espaços amostrais em dois tipos de acordo com o úmero de elemetos que eles cotem. Espaços amostrais podem ser eumeráveis ou ão eumeráveis; se os elemetos do espaço amostral podem ser colocados em uma correspodêcia 1-1 com um subcojuto dos iteiros, o espaço amostral é eumerável. Em um ível filosófico, pode-se argumetar que só existem espaços amostrais eumeráveis, visto que medidas ão podem ser feitas com ifiita precisão. Equato a prática isto é verdadeiro, métodos estatísticos e probabilísticos associados com espaços amostrais ão eumeráveis são, em geral, meos complicados que aqueles para espaços amostrais eumeráveis, e proporcioam uma boa aproximação para a situação (eumerável) real.

8 1.3. EVENTOS E COLEÇÃO DE EVENTOS Evetos e Coleção de Evetos Um eveto é um subcojuto do espaço amostral, ou seja, é um cojuto de resultados possíveis do experimeto aleatório. Se ao realizarmos um experimeto aleatório, o resultado pertece a um dado eveto A, dizemos que A ocorreu. Estaremos iteressados o estudo da ocorrêcia de combiações de evetos. Para tato, utilizaremos as operações Booleaas de cojutos (complemetar, uião, itersecção, difereça) para expressar evetos combiados de iteresse. Defiição 1.3.1: Os evetos A e B são disjutos ou mutuamete excludetes ou mutuamete exclusivos se ão puderem ocorrer jutos, ou, em liguagem de cojutos, A B =. Exemplo 1.3.2: Sejam A, B, e C evetos em um mesmo espaço amostral Ω. Expresse os seguites evetos em fução de A, B, e C e operações Booleaas de cojutos. (a) Pelo meos um deles ocorre: A B C. (b) Exatamete um deles ocorre: (A B c C c ) (A c B C c ) (A c B c C). (c) Apeas A ocorre: (A B c C c ). (d) Pelo meos dois ocorrem: (A B C c ) (A B c C) (A c B C) (A B C). (e) No máximo dois deles ocorrem: (f) Nehum deles ocorre: (A B C) c. (A c B c C c ). (g) Ambos A e B ocorrem, mas C ão ocorre: Partição (A B C c ). Defiição 1.3.3: Dado um espaço amostral Ω, uma partição Π = {A α, α I} de Ω é uma coleção de evetos (subcojutos de Ω) (este caso, idexados por α que toma valores o cojuto de ídices I) e satisfaz: P1. Para todo α β, A α A β = ;

9 1.3. EVENTOS E COLEÇÃO DE EVENTOS 4 P2. α I A α = Ω. Deste modo os evetos de uma partição são mutuamete excludetes (ou disjutos) e cobrem todo o espaço amostral. Portato, cada elemeto ω Ω pertece a um, e somete um, dos evetos A α de uma partição. Exemplo 1.3.4: Se Ω = {1, 2, 3, 4}, etão {A 1, A 2 }, ode A 1 = {1, 2, 3} e A 2 = {4}, é uma partição de Ω. Exemplo 1.3.5: A coleção de itervalos {(, + 1] : Z} é uma partição dos úmeros reais IR Álgebra de Evetos Embora possa-se pesar que, dado um espaço amostral, ecessariamete é de iteresse aalisar todos os seus subcojutos (e isto evetualmete é verdadeiro), temos três razões para esperar que estejamos apeas iteressados em algus subcojutos do espaço amostral. Primeiro, o espaço amostral pode coter um grau de detalhameto superior ao que estamos iteressados o mometo. Por exemplo, ele pode represetar uma úica jogada de um dado com 6 elemetos, mas ós apeas estamos iteressados em saber se o resultado é par ou ímpar. Segudo, ós vamos querer associar cada eveto A com uma probabilidade umérica P (A). Como essas probabilidades estão baseadas em algum cohecimeto sobre a tedêcia de ocorrer do eveto, ou o grau de ossa creça que determiado eveto ocorrerá, osso cohecimeto sobre P pode ão esteder para todos os subcojutos de Ω. A terceira (e técica) razão para limitar a coleção de evetos de iteresse é que codições impostas em P pelos axiomas de Kolmogorov, que estudaremos adiate, podem ão permitir que P seja defiida em todos os subcojutos de Ω, em particular isto pode ocorrer quado Ω for ão eumerável, mas ão iremos demostrar este fato que está fora do escopo deste curso. Estaremos iteressados em uma coleção especial A de subcojutos do espaço amostral Ω (ote que A é um cojuto cujos elemetos também são cojutos!) que são evetos de iteresse o que se refere ao experimeto aleatório E e os quais temos cohecimeto sobre a sua verossimilhaça de ocorrêcia. A é chamado de uma álgebra de evetos. Defiição 1.3.6: Uma álgebra de evetos A é uma coleção de subcojutos do espaço amostral Ω que satisfaz: 1. ão é vazia; 2. fechada com respeito a complemetos (se A A, etão A c A); 3. fechada com respeito a uiões fiitas (se A, B A, etão A B A). Pelas Leis de De Morga, vemos que A é fechada com respeito a itersecções fiitas também.

10 1.3. EVENTOS E COLEÇÃO DE EVENTOS 5 Exemplo 1.3.7: 1. A meor álgebra de evetos é A = {, Ω}; 2. A maior álgebra de evetos é o cojuto das partes de Ω; 3. Um exemplo itermediário, temos: Ω = {1, 2, 3}, A = {Ω,, {1}, {2, 3}}. 4. A álgebra de evetos fiitos e co-fiitos. Seja Ω = IR e A = {A IR : A é fiito} {A IR : A c é fiito}, ou seja, A cosiste dos subcojutos de IR que ou são fiitos ou têm complemetos fiitos. A é uma álgebra de evetos. Lema 1.3.8: Se A é uma álgebra, etão Ω A Prova: Como A é ão vazia, seja A um elemeto qualquer seu. Pela seguda propriedade de álgebras, temos que A c A, e pela terceira propriedade temos que Ω = A A c A. Teorema 1.3.9: Sejam A 1 e A 2 álgebras de subcojutos de Ω e seja A = A 1 A 2 a coleção de subcojutos comus as duas álgebras. Etão, A é uma álgebra. Prova: Como A 1 e A 2 são álgebras, ambos cotém Ω. Etão, Ω A. Se A A, etão A está em ambos A 1 e A 2. Logo, A c está em ambos A 1 e A 2, e portato a sua itersecção A. Se A, B A, etão eles estão em ambos A 1 e A 2. Cosequetemete, A B está em ambos A 1 e A 2 e, portato, em A. Como A satisfaz as três codições da defiição de álgebra de evetos, A é uma álgebra de evetos. É fácil ver que a prova do Teorema pode ser estedida para o caso de uma itersecção de um úmero arbitrário de álgebras. O seguite corolário usa este fato para provar que sempre existe uma meor álgebra cotedo uma família qualquer de evetos. Corolário : Existe uma meor (o setido de iclusão) álgebra cotedo qualquer família dada de subcojutos de Ω. Prova: Seja C uma coleção qualquer de subcojutos de Ω, defia A(C) como sedo o cojuto que é igual a itercessão de todas as álgebras de evetos que cotém C, isto é: A(C) = A. A C:A é uma álgebra de evetos Pelo Teorema 1.3.9, A(C) é uma álgebra de evetos, e cosequetemete é a meor álgebra de evetos cotedo C. A(C) é cohecida como a álgebra de evetos gerada por C.

11 1.3. EVENTOS E COLEÇÃO DE EVENTOS 6 Teorema : Se A é uma álgebra de evetos, etão A i A, i = 1, 2,..., i=1a i A Prova: Para = 1, o resultado é óbvio. Para = 2, o resultado segue diretamete da terceira propriedade a defiição de álgebra de evetos. Vamos agora provar o passo idutivo, supoha que A i A, i = 1, 2,..., k k i=1a i A. Vamos agora provar que o caso = k + 1 é verdadeiro. Supoha que A i, i = 1, 2,..., k + 1 A, etão como k+1 i=1 A i = ( k i=1a i ) A k+1, temos que utilizado o caso = k, k i=1a i A. Como k i=1a i A e A k+1 A, temos que utilizado o caso = 2, ( k i=1a i ) A k+1 A. Observação : Uma maeira de costruir uma álgebra de evetos, é primeiro particioar Ω em um úmero fiito subcojutos e depois cosiderar álgebra que cosiste dos evetos que são uiões fiitas dos subcojutos da partição. Exemplo : Por exemplo, Ω = {a, b, c, d}. Cosidere a partição, {{a, c}, {b, d}}, etão cosidere a coleção de evetos que cosiste de uiões fiitas dos evetos desta partição: A = {, Ω, {a, c}, {b, d}}. É fácil ver que A é uma álgebra de evetos. Dada uma coleção fiita evetos C = {A 1, A 2,..., A }, defie-se um átomo de C como sedo qualquer eveto B da seguite forma: B = B 1 B 2... B, ode B i = A i ou B i = A c i para i = 1, 2,...,. Note que existem o máximo 2 C átomos diferetes e que eles formam uma partição de Ω (verifique!). Quado C for uma coleção fiita de evetos, um eveto pertecerá a A(C), se e somete se, for igual a uma uião fiita de átomos de C. Note que A(C) terá o máximo 2 2 C elemetos (verifique!). Exemplo : Se Ω = {a, b, c, d, e, f}, ecotre a álgebra gerada por C = {{a, b, d}, {b, d, f}}. Os átomos de C são {{a}, {f}, {c, e}, {b, d}}. Logo, Fução Idicadora A(C) = {, Ω, {a}, {f}, {c, e}, {b, d}, {a, f}, {a, c, e}, {a, b, d}, {c, e, f}, {b, d, f}, {b, c, d, e}, {a, f, c, e}, {a, f, b, d}, {a, b, c, d, e}, {b, c, e, d, f}}. É sempre coveiete represetar um eveto A por uma fução I A tedo domíio (cojuto dos argumetos da fução) Ω e cotra-domíio (cojuto dos possíveis valores da fução) biário {0, 1}.

12 1.3. EVENTOS E COLEÇÃO DE EVENTOS 7 Defiição : Fução Idicadora. A fução idicadora I A : Ω {0, 1} de um eveto A é dada por { 1 se ω A, I A (ω) = 0 se ω / A. Note que podemos determiar A a partir de sua fução idicadora: A = {ω : I A (ω) = 1}. Exemplo : Se I A (ω) for ideticamete igual a 1, ou seja, I A (ω) = 1, ω Ω, etão A é igual ao espaço amostral Ω. Se I A (ω) for ideticamete igual a 0, etão A é igual ao cojuto vazio. Se I A (ω) for igual a 1 somete quado ω = ω 0, etão A é o eveto {ω 0 } que cotém somete o elemeto ω 0. Note que existe uma correspodêcia 1-1 etre evetos e suas fuções idicadoras: A = B ( ω Ω)I A (ω) = I B (ω). O fato que evetos são iguais se, e somete se, suas fuções idicadoras forem idêticas os permitem explorar a aritmética de fuções idicadoras: I A c = 1 I A, A B I A I B, I A B = mi(i A, I B ) = I A I B, I A B = max(i A, I B ) = I A + I B I A B, I A B = max(i A I B, 0) = I A I B c, para costruir argumetos rigorosos o que se refere a relação etre evetos. Ou seja, ós trasformamos proposições sobre evetos em proposições sobre fuções idicadoras e podemos etão utilizar ossa familiaridade com álgebra para resolver pergutas meos familiares sobre evetos. Exemplo : Utilizado fuções idicadoras, verifique que A B B c A c. Solução: Temos que A B I A I B 1 I A 1 I B I A c I B c B c A c. Exemplo : As seguites questões ão estão relacioadas umas com as outras. a. Se I A I B for ideticamete igual a zero, o que sabemos a respeito da relação etre A e B? b. Se A B c = B A c, o que sabemos a respeito da relação etre A e B? c. Se I 2 A + I2 B for ideticamete igual a 1, o que podemos cocluir sobre A e B?

13 1.4. FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE 8 d. Se I A I B for ideticamete igual a 1, o que podemos cocluir sobre A e B? e. Se A B = B A, o que podemos cocluir sobre A e B? Solução: Exercício. Exemplo : Utilizado fuções idicadoras, determie se (A C) (B C) = (A B c C c ) (A c B C c ). (Sugestão: Faça um Diagrama de Ve.) Solução: Seja ω A B C c. Etão, I A (ω) = I B (ω) = I C c(ω) = 1. Portato, temos I (A C) (B C) = I A C + I B C I A C I B C = I A I C c + I B I C c I A I C ci B I C c. De ode coclui-se que I (A C) (B C) (ω) = 1. Por outro lado, I (A B c C c ) (A c B C c ) = I (A B c C c ) + I (A c B C c ) I (A B c C c )I (A c B C c ) = I A I B ci C c + I A ci B I C c I A I B ci C ci A ci B I C c De ode coclui-se que I (A B c C c ) (A c B C c )(ω) = 0. Logo, I (A C) (B C) I (A B c C c ) (A c B C c ), o que implica que (A C) (B C) (A B c C c ) (A c B C c ). 1.4 Fudametos de Probabilidade Raciocíio probabilístico aparece em uma ampla variedade de feômeos de chace e icerteza, ele é lugar comum em osso dia-a-dia. Nós expressamos julgametos probabilísticos tato através da liguagem como através de ossas ações. Ultrapassar um carro em uma estrada com outro carro vido em direção oposta implica que calculamos as distâcias e velocidades, e calculamos os riscos de uma batida ocorrer e estamos coscietes das graves cosequêcias de erros os ossos julgametos, mas os cosideramos pequeos o suficiete. Raciocíio probabilístico o dia-a-dia equato ão desevolvido matematicamete precisa ser levado seriamete em cota se desejamos tomar decisões racioais. Nota-se que, em geral, precisamos icorporar cohecimeto probabilístico que seja tato qualitativo e expresso liguisticamete como também o cohecimeto quatitativo que pode ser expresso umericamete. Ates de focarmos em uma teoria probabilística, vamos explorar o espaço de alterativas. Nós podemos classificar as formas de raciocíio probabilístico as seguites dimesões: grau de precisão: o coceito estrutural o sigificado, ou iterpretação a ser dada a probabilidade estrutura matemática formal de probabilidade dada por um cojuto de axiomas O coceito estrutural determia a precisão com que podemos esperar que probabilidade represete feômeos aleatórios. A iterpretação proporcioa a base com a qual probabilidade deve ser determiada e idica o que podemos esperar apreder com ela, ou seja, o que uma afirmação probabilística sigifica. O coceito estrutural e a iterpretação guiam a

14 1.4. FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE 9 escolha dos axiomas. O cojuto de axiomas, cotudo, pode somete capturar uma parte do que etedemos da iterpretação. Compreesão de fudametos de probabilidade é importate, pois aplicações de teoria da probabilidade depedem fortemete de seus fudametos. Por exemplo, os fudametos ifluem a escolha dos métodos estatísticos a serem utilizados (Frequetistas, Bayesiaos,... ) e a iterpretação dos resultados obtidos. Os próximos exemplos ajudam a motivar um pouco a importâcia do estudo de fudametos de probabilidade. Exemplo 1.4.1: Supoha que Alice teha uma moeda hoesta e que ela e Bob saibam que a moeda é hoesta. Alice joga a moeda e olha o resultado. Após a moeda ser jogada, qual a probabilidade de cara segudo Bob? Um argumeto diria que a probabilidade aida é 1/2, pois Bob ão apredeu ada sobre o resultado da jogada, etão ele ão deve alterar o valor de sua probabilidade. Um outro argumeto, questioa se realmete faz setido falar sobre probabilidade de cara depois que a moeda foi jogada. Segudo este argumeto, a moeda ou caiu cara ou coroa, etão o melhor que Bob pode afirmar é que a probabilidade de cara ou é 0 ou é 1, mas ele ão sabe discerir etre esses valores. Exemplo : Supoha agora que Alice teha duas moedas, uma hoesta e outra tedeciosa e é duas vezes mais provável dar cara que coroa com esta moeda. Alice escolhe uma das moedas (supoha que ela sabe distiguir as moedas) e está prestes a jogá-la. Bob sabe que uma moeda é hoesta e que a outra é tedeciosa e que é duas vezes mais provável cair cara que coroa com a moeda tedeciosa, mas ele ão sabe que moeda Alice escolheu em lhe foi dada a probabilidade com que Alice escolhe a moeda hoesta. Qual a probabilidade de cara segudo Bob? Exemplo 1.4.3: Paradoxo de Ellsbergue. Supoha que existam duas uras cada uma com 60 bolas. A ura 1 cotém 30 bolas azuis e 30 bolas verdes. Tudo que se sabe sobre a ura 2 é que ela cotém bolas azuis e verdes, mas ão sabe-se a distribuição das bolas. Cosidere que existem duas loteria com prêmios baseados o sorteio de bolas dessas uras. Loteria L 1 paga R$1.000,00 se uma bola azul for sorteada a ura 1, e R$0,00 caso cotrário. Loteria L 2 paga R$1.000,00 se uma bola azul for sorteada a ura 2, e R$0,00 caso cotrário. A maioria das pessoas quado questioada se prefere um bilhete da Loteria L 1 ou L 2 prefere um bilhete da loteria L 1. Supoha agora que temos duas outras loterias L 3 e L 4, ode a primeira paga R$1.000,00 somete se uma bola verde for sorteada da ura 1, e a seguda para R$1.000,00 somete se uma bola verde for sorteada da ura 2. Também, é verificado que a maioria das pessoas que preferiram a loteria L 1 a loteria L 2 preferem a loteria L 3 a loteria L 4. Com estas preferêcias, ão é possível que o decisor possua uma úica distribuição de probabilidade subjetiva sobre as cores das bolas a ura 2, pois a primeira preferêcia (L 1 sobre L 2 ) idica que o decisor cosidera que existam mais bolas verdes que azuis a ura 2, e a seguda (L 3 sobre L 4 ) idica que o decisor cosidera que existam mais bolas azuis que verdes a ura 2. Esse feômeo é cohecido a literatura como aversão a ambiguidade, e pode-se modelar a icerteza do decisor por um cojuto de medidas de probabilidade ao ivés de uma úica medida de probabilidade.

15 1.4. FUNDAMENTOS DE PROBABILIDADE 10 Nós discutiremos uma variedade de coceitos estruturais e iterpretações de probabilidade. Depois ós focaremos a probabilidade umérica tradicioal que satisfaz os famosos axiomas de Kolmogorov e em uma iterpretação baseada em frequêcias de ocorrêcia Hierarquia de Coceitos Estruturais de Probabilidade Os seguites são exemplos de uma variedade de coceitos estruturais de probabilidade: Possivelmete. Possivelmete A é o coceito mais rudimetar e meos preciso, e o usado pelos atigos Gregos para distiguir etre o que era ecessário e o que era cotigete. Existe um úmero de coceitos de possibilidade que icluem os seguites: possibilidade lógica, o setido que ão se cotradiz logicamete; possibilidade epistêmica, segudo a qual ocorrêcia de A ão cotradiz osso cohecimeto, que iclui, mas estede mais que mera lógica; possibilidade física, a ocorrêcia de A é compatível com leis físicas, cotudo ela pode ser extremamete improvável por exemplo, uma moeda parado e ficado equilibrada a borda em uma superfície rígida; possibilidade prática, a oção do dia-a-dia segudo a qual A é praticamete possível se ele tem pelo meos uma verossimilhaça ão tão pequea de ocorrer. Provavelmete. Provavelmete A é um fortalecimeto da oção de possibilidade que sigifica mais que provável que ão. Equato ela pode correspoder ao caso que a probabilidade umérica de A seja maior que 1/2, este coceito ão requer ehum comprometimeto com probabilidade umérica em com o preciso estado de cohecimeto que probabilidade umérica requer. Probabilidade Comparativa. A é pelo meos tão provável quato B. A probabilidade comparativa iclui provavelmete A através de A é pelo meos tão provável quato A c. Pode ser relacioada com probabilidade umérica através de P (A) P (B); embora como os dois exemplos ateriores, probabilidade comparativa ão requer ehum comprometimeto com probabilidade umérica. Probabilidade Itervalar. A tem probabilidade itervalar, ou probabilidade iferior e superior (P (A), P (A)). Isto permite um grau de idetermiação variável sem ehum comprometimeto com que exista um verdadeiro valor o itervalo. Probabilidade Numérica. A probabilidade de A é o úmero real P (A). Este é o coceito usual com o qual os ocuparemos este curso. Equato este coceito absorveu quase toda ateção de pessoas evolvidas com feômeos de chace e icerteza e provou ser frutífero a prática cietífica, este ão é o úico coceito utilizado em liguagem ordiária e o raciocíio probabilístico do dia-a-dia. É duvidoso que probabilidade umérica seja adequada a todas as aplicações que ela é utilizada, e é provável que ela teha iibido o desevolvimeto de teorias matemáticas apropriadas para outros feômeos aleatórios.

16 1.5. FREQUÊNCIAS RELATIVAS 11 De agora em diate focaremos o coceito estrutural mais utilizado e preciso que é a probabilidade umérica Iterpretações de Probabilidade Parece ão ser possível reduzir probabilidade a outros coceitos; ela é uma oção em si mesma. O melhor que podemos fazer é relacioar probabilidade a outros coceitos através de uma iterpretação. Os cico mais comus grupos de iterpretação são os seguites: 1. Lógica: grau de cofirmação da hipótese de uma proposição que A ocorre dada uma evidêcia através da proposição que B ocorreu. Esta iterpretação está ligada a um sistema lógico formal e ão, digamos, ao mudo físico. Ela é usada para torar o raciocíio idutivo quatitativo. Quado as evidêcias ou premissas são isuficietes para deduzir logicamete a hipótese ou coclusão, podemos aida medir quatitativamete o grau de suporte que uma evidêcia da a uma hipótese através de probabilidade lógica. 2. Subjetiva: se refere ao grau de creça pessoal a ocorrêcia do eveto A e é medida através da iterpretação comportametal de disposição a apostar ou agir. 3. Frequetista: se refere ao limite da frequêcia relativa de ocorrêcia do eveto A em repetidas realizações ão relacioadas do experimeto aleatório E. Note que limites de frequêcia relativas são uma idealização, pois ão se pode repetir ifiitas vezes um experimeto. 4. Propesidade: tedêcia, propesidade, ou disposição para um eveto A ocorrer. Por exemplo, cosiderações de simetria, podem levar a coclusão que um dado tem a mesma propesão ou tedêcia a cair em qualquer uma de suas faces. 5. Clássica: baseada em uma eumeração de casos igualmete prováveis. 1.5 Frequêcias Relativas Resta-os discutir o terceiro elemeto para modelagem do raciocíio probabilístico, a associação de uma medida umérica a evetos que represetam a verossimilhaça com que eles ocorrem. As propriedades desta associação são motivadas em grade parte pelas propriedades de frequêcia relativas. Cosidere uma coleção de experimetos aleatórios E i que possuem a mesma álgebra de evetos A e tem resultados idividuais ão ecessariamete uméricos {ω i }. Seja X(ω) uma fução real dos resultados, com X i = X(ω i ) sedo o valor associado com o resultado ω i do i-ésimo experimeto. Seja Av X = 1 i=1 X i a média dos resultados dos primeiros experimetos. Por simplicidade matemática, assumiremos que a fução X é escolhida de uma família F de fuções que podem assumir apeas um úmero fiito de valores uméricos. Fixado uma dada sequêcia de resultados {ω i }, é fácil verificar as seguites propriedades de Av : Av0. Av : F IR.

17 1.5. FREQUÊNCIAS RELATIVAS 12 Av1. Se para todo ω, X(ω) 0, etão Av 0. Av2. Se X é uma fução costate, etão Av X = X. Av3. Para todo X, Y F, para todo α, β IR, Av (αx + βy ) = αav X + βav Y. Em particular, se estamos iteressados em um dado eveto A e escolhemos X(ω) = I A (ω), uma fução biária, etão a média é cohecida como a frequêcia relativa de A. Defiição 1.5.1: A frequêcia relativa de um eveto A, determiada pelos resultados {ω 1,..., ω } de experimetos aleatórios, é r (A) = 1 I A (ω i ) = N (A). i=1 Propriedades chaves da frequêcia relativa são: FR0. r : A IR. FR1. r (A) 0. FR2. r (Ω) = 1. FR3. Se A e B são disjutos, etão r (A B) = r (A) + r (B). FR4. Se A 1, A 2, A, é uma sequêcia de evetos disjutos dois a dois, etão r ( i=1a i ) = i=1 r (A i ). Pode-se expressar Av em termos de r. Dada uma fução X que assume valores o cojuto fiito {x 1, x 2,..., x k }, cosidere os k evetos {A i = {ω : X(ω) = x i }, i = 1, 2,..., k}. Podemos rearrajar os termos em Av X e reescrevê-la da seguite forma: Av X = k x i r (A i ) = i=1 k x i r (X = x i ). Em particular, se para cada i, temos covergêcia da sequêcia r 1 (X = x i ), r 2 (X = x i ),..., r (X = x i ) para um limite p i, etão também temos covergêcia da média Av X, lim Av X = x i p i. Este limite das médias, quado existe, serve como iterpretação para o coceito essecial de esperaça ou média de uma quatidade aleatória umérica X. Veremos mais sobre esperaça este curso. Nós prosseguiremos como se existisse alguma base empírica ou metafísica que garata que r (A) P (A), embora que o setido de covergêcia quado cresce só será explicado pela Lei dos Grades Números. Esta tedêcia da frequêcia relativa de estabilizar em um certo valor é cohecida como regularidade estatística. Deste modo, P herdará propriedades da frequêcia relativa r. i=1 i=1

18 1.6. AXIOMAS DE KOLMOGOROV Axiomas de Kolmogorov Primeiro por razões técicas, fora do escopo deste curso, temos que o domíio da medida formal de probabilidade é uma álgebra de evetos que também é fechada com relação a um úmero eumerável de uiões. Defiição 1.6.1: Uma σ-álgebra A é uma álgebra de evetos que também é fechada com relação a uma uião eumerável de evetos, ( i Z)A i A i Z A i A. Exemplo 1.6.2: A coleção de cojutos de úmeros reais fiitos e co-fiitos é uma álgebra que ão é uma σ-álgebra. Exemplo 1.6.3: A σ-álgebra de Borel B de subcojutos reais é, por defiição, a meor σ- álgebra cotedo todos os itervalos e é a σ-álgebra usual quado lidamos com quatidades reais ou vetoriais. Em particular, temos que uiões eumeráveis de itervalos (por exemplo, o cojuto dos úmeros racioais), seus complemetos (por exemplo, o cojuto dos úmeros irracioais), e muito mais está em B. Os axiomas que descreveremos a seguir ão descrevem um úico modelo probabilístico, eles apeas determiam uma família de modelos probabilísticos, com os quais poderemos utilizar métodos matemáticos para descobrir propriedades que serão verdadeiras em qualquer modelo probabilístico. A escolha de um modelo específico satisfazedo os axiomas é feito pelo aalista/estatístico familiar com o feômeo aleatório sedo modelado. Motivados pelas propriedades de frequêcia relativa, impõe-se os primeiros quatro axiomas de Kolmogorov: K0. Iicial. O experimeto aleatório é descrito pelo espaço de probabilidade (Ω, A, P ) que cosiste do espaço amostral Ω, de uma σ-álgebra A, e de uma fução de valores reais P : A IR. K1. Não-egatividade. A A, P (A) 0. K2. Normalização Uitária. P (Ω) = 1. K3. Aditividade Fiita. Se A, B são disjutos, etão P (A B) = P (A) + P (B). É fácil provar (tete!) utilizado idução matemática que K3 é válida para qualquer coleção fiita de evetos disjutos par a par, ou seja, se A i, i = 1, 2,...,, são evetos disjutos par a par, etão P ( i=1a i ) = i=1 P (A i). Um quito axioma, embora ão teha sigificado em espaços amostrais fiitos, foi proposto por Kolmogorov para garatir um certo grau de cotiuidade da medida de probabilidade.

19 1.6. AXIOMAS DE KOLMOGOROV 14 K4. Cotiuidade Mootôica. Se para todo i > 0, A i+1 A i e i A i =, etão Um forma equivalete de K4 é a seguite: lim i P (A i) = 0. 2 K4. σ-aditividade. Se {A i } é uma coleção eumerável de evetos disjutos dois a dois, etão P ( i=1a i ) = P (A i ). Teorema 1.6.4: Se P satisfaz K0-K3, etão P satisfaz K4 se, e somete se, ela satisfaz K4. Prova: Primeiro, vamos provar que K0-K4 implicam o axioma da σ-aditividade K4. Seja {A i } qualquer sequêcia eumerável de evetos disjutos par a par, e defia para todo i=1 B = i> A i, i=1a i = B ( i=1a i ). Claramete, para todo i, temos que A i e B são disjutos. Por K3, temos P ( i=1a i ) = P (B ) + P (A i ). i=1 Por defiição de série umérica, lim P (A i ) = i=1 P (A i ). i=1 K4 segue se coseguirmos mostrar que lim P (B ) = 0. Note que B +1 B, e que =1B =. Etão por K4, temos que o limite acima é zero e K4 é verdadeiro. Agora, vamos provar que K0-K3, K4 implicam o axioma da cotiuidade mootôica K4. Seja {B } qualquer coleção eumerável de evetos satisfazedo as hipóteses do axioma K4: B +1 B e =1B =. Defia, A = B B +1 e observe que {A } é uma coleção eumerável de evetos disjutos par a par. Note que B = j A j. 2 K4 (ou equivaletemete K4 ) é uma idealização que ão é aceita por algus tratametos subjetivistas de probabilidade, em especial ão é aceita por uma escola de estatísticos liderados por defietti (1972). Assumir apeas aditividade fiita, embora pareça mais plausível, pode levar a complicações iesperadas em teoria estatística. Portato, ós prosseguiremos sobre a suposição que o axioma da cotiuidade (K4) é válido.

20 1.6. AXIOMAS DE KOLMOGOROV 15 Etão, por K4 temos que P (B ) = P ( j A j ) = j P (A j ). Como por K4, temos que logo K4 é verdadeiro. P (A j ) = P ( j=1a j ) 1, j=1 lim P (B ) = lim P (A j ) = 0, j Uma fução que satisfaz K0-K4 é chamada de uma medida de probabi- Defiição 1.6.5: lidade. A tera (Ω, A, P ) é chamada de espaço de probabilidade. Ituitivamete quado se modela uma problema através de probabilidade, basicamete, o que se faz é especificar cada uma das compoetes da tera acima. Evetos são os elemetos de A, aos quais se pode atribuir probabilidade. Probabilidade é uma fução cujo argumeto é um cojuto. Portato, ão somete cojutos, como também as operações sobre eles, têm uma importâcia fudametal em teoria da probabilidade Exemplos de Medidas de Probabilidade Exemplo 1.6.6: Se Ω for um cojuto fiito, etão temos que a probabilidade clássica que assume que todos os resultados são igualmete prováveis, é um exemplo de uma medida de probabilidade. Neste caso, temos que P (A) = A Ω defiido para qualquer subcojuto A de Ω. O fato que 0 A Ω e que A B = A + B A B, permitem que verifiquemos que P satisfaz os axiomas de Kolmogorov. Exemplo 1.6.7: Se Ω = {ω 1, ω 2,..., ω } um cojuto fiito, e seja P ({ω i }) = p i, ode p i 0, i 1 e i=1 p i = 1, e P (A) = ω i A P ({ω i}). Neste caso, também é fácil verificar que P é uma medida de probabilidade verificado os axiomas. Exemplo 1.6.8: Seja Ω = [0, 1] e B 0 a σ-álgebra de Borel restrita a evetos cotidos em [0, 1]. Pode-se provar que existe uma medida de probabilidade µ em (Ω, B 0 ) tal que para todo itervalo I em [0, 1] µ(i) é igual ao comprimeto de I. Esta medida de probabilidade µ é cohecida como medida de Lebesgue.

21 1.6. AXIOMAS DE KOLMOGOROV Propriedades de uma Medida de Probabilidade Teorema 1.6.9: Se P é uma medida de probabilidade, etão 1. P (A c ) = 1 P (A). 2. P ( ) = P (A) 1. Prova: Parte 1, segue do fato que Ω = A A c, K2, e K3, pois 1 = P (Ω) = P (A) + P (A c ). Parte 2, segue da Parte 1, do fato que Ω c =, e K2, K3, pois P ( ) = 1 P (Ω) = 0. Parte 3, segue do fato que 1 = P (Ω) = P (A) + P (A c ) P (A), já que P (A c ) 0 por K1. Teorema : Mootoicidade. Se A B, etão P (A) P (B). Prova: Note que B = A (B A), ode A e B A são disjutos. Etão K3 implica que P (B) = P (A) + P (B A). O resultado segue do fato que P (B A) 0. Corolário : P (A B) max(p (A), P (B)) mi(p (A), P (B)) P (A B). Teorema : Uma expressão exata para a probabilidade de uma uião ão-disjuta é dada por P (A B) = P (A) + P (B) P (A B). Prova: Como A B = A (B A), e A e B A são disjutos, K3 implica que P (A B) = P (A) + P (B A). E como B = (A B) (B A), A B e B A são disjutos, K3 implica que P (B) = P (A B) + P (B A). Logo, P (A B) = P (A) + P (B) P (A B). Teorema : Probabilidade de Partições. Se {A i } é uma partição eumerável de Ω feita de cojutos em A, etão para todo B A P (B) = i P (B A i ).

22 1.6. AXIOMAS DE KOLMOGOROV 17 Prova: Como {A i } é uma partição, segue que B = B Ω = B ( i A i ) = i (B A i ). O resultado segue etão por K4. Teorema : Desigualdade de Boole. Para evetos arbitrários {A 1,..., A }, a desigualdade de Boole é P ( i=1a i ) P (A i ). Prova: Provaremos por idução matemática em. A desigualdade é trivialmete verdadeira para = 1 e verdadeira para = 2, pois é uma cosequêcia imediata do Teorema Assuma que a desigualdade é válida para = k e vamos provar que ela é válida para = k+1. Para ver isto, escrevemos k+1 i=1 A i = A k+1 k i=1a i. Pela desigualdade para = 2, Pela hipótese do passo idutivo, para = k, i=1 P ( k+1 i=1 A i) P (A k+1 ) + P ( k i=1a i ). P ( k i=1a i ) k P (A i ), i=1 portato, a desigualdade de Boole é verdadeira. Corolário : Para evetos arbitrários {A 1,..., A }, P ( A i ) P (A i ) ( 1). i=1 Prova: Utilizado a Lei de De Morga e a desigualdade de Boole para os evetos {A c 1,..., A c }, temos P ( i=1a c i) = 1 P ( A i ) P (A c i) = (1 P (A i )). i=1 i=1 Logo, P ( A i ) P (A i ) ( 1). i=1 O próximo teorema permite que possamos calcular de maeira exata a probabilidade P ( i=1a i ) para evetos arbitrários.

23 1.6. AXIOMAS DE KOLMOGOROV 18 Teorema : Pricípio da Iclusão-Exclusão. Seja I um cojuto geérico de ídices que é um subcojuto ão-vazio qualquer de {1, 2,..., }. Para evetos arbitrários {A 1,..., A }, P ( i=1a i ) = ( 1) I +1 P ( i I A i ), I {1,...,} ode o somatório é sobre todos os 2 1 cojutos de ídices excluido apeas o cojuto vazio. No caso particular de = 3, o pricípio de iclusão-exclusão afirma que P (A 1 A 2 A 3 ) = P (A 1 )+P (A 2 )+P (A 3 ) P (A 1 A 2 ) P (A 1 A 3 ) P (A 2 A 3 )+P (A 1 A 2 A 3 ). Prova: A prova é por idução matemática em. O resultado é trivialmete verdadeiro para = 1 e já foi provado para = 2 o Teorema Assuma que o resultado vale para = k e vamos provar que ele é verdadeiro para = k + 1. Como a prova da desigualdade de Boole, k+1 i=1 A i = A k+1 k i=1a i. Usado o resultado para = 2, temos P ( k+1 i=1 A i) = P (A k+1 ) + P ( k i=1a i ) P (A k+1 k i=1a 1 ). Reescrevedo o último termo como P ( k i=1(a k+1 A i )), os dá uma expressão que cotém uma uião de exatamete k cojutos. Etão, usado a hipótese do passo idutivo para os dois últimos termos P ( k+1 i=1 A i) = P (A k+1 )+ ( 1) I +1 P ( i I A i ) ( 1) I +1 P ( i I (A k+1 A i )). I {1,...,k} =I {1,...,k} O resultado segue ao rearrajarmos os termos destes somatórios. Exemplo : Professor Leôidas está tetado calcular a probabilidade p = P (A) do eveto A, e determiou que ela é uma raiz do seguite poliômio de grau cico: (p 3)(p 3 1)(p + 3 1)(p + 0.3)(p 0.3) = 0. Baseado esta fato, qual é o valor de p? Exemplo : Se Ω = {a, b, c}, e a álgebra A é o cojuto das partes de Ω, e a medida de probabilidade P é parcialmete defiida por P ({a, b}) = 0.5, P ({b, c}) = 0.8, P ({a, c}) = 0.7, etão complete a especificação de P para todos os evetos em A. Exemplo : Se {A i } for uma partição eumerável de Ω e P (A i ) = ab i, i 1, etão quais as codições que a e b devem satisfazer para que P seja uma medida de probabilidade?

24 1.6. AXIOMAS DE KOLMOGOROV 19 Exemplo : Em um grupo de r pessoas qual a probabilidade de haver pelo meos duas pessoas que façam aiversário o mesmo dia, assumido que a distribuição de aiversários é uiforme ao logo do ao e desprezado a existêcia de aos bissextos? Solução: Para determiar esta probabilidade, vamos utilizar a probabilidade clássica. O úmero de resultados possíveis para os aiversários de r pessoas é 365 r. O úmero de casos possíveis ode todas as pessoas fazem aiversário em dias diferetes é dado por (365 (r 1)). Portato, o úmero de casos possíveis ode pelo meos duas pessoas fazem aiversário o mesmo dia é a difereça etre o úmero total de aiversários possíveis e o úmero de casos ode as pessoas têm aiversários em datas diferetes, ou seja, é igual a Logo, a probabilidade deste eveto é: 365 r (365 (r 1)) (365 (r 1)) 365 r. Para r = 23, temos que essa probabilidade é aproximadamete igual a 0, 51. E para r = 50, essa probabilidade é igual a 0, 97. Exemplo : Em uma loteria de N úmeros há um só prêmio. Salvador compra (1 < < N) bilhetes para uma só extração e Sílvio compra bilhetes, um para cada uma de extrações. Qual dos dois jogadores têm mais chaces de gahar algum prêmio? Solução: A probabilidade de Salvador gahar algum prêmio é. O úmero total de N extrações possíveis é N. O úmero de casos ode Sílvio ão gaha ehum prêmio é (N 1), logo o úmero de casos ode Sílvio gaha algum prêmio é igual a N (N 1). Logo, a probabilidade de Sílvio gahar algum prêmio é 1 (N 1). N Vamos provar por idução que Salvador tem mais chace de gahar, ou seja, > 1 N (N 1), que equivale a N (N 1) > 1 N N. Para = 2, temos: (N 1) 2 = 1 2 N 2 N + 1 N > N. Supoha que para = k, temos que (N 1) k N k > 1 k N. Multiplicado esta expressão por N 1, obtemos: N (N 1) k+1 N k+1 > ( N 1 N )(1 k N ) = 1 1 N k N + k N 2 > 1 k + 1 N. Exemplo : Doze pessoas são divididas em três grupos de 4. Qual é a probabilidade de duas determiadas dessas pessoas ficarem o mesmo grupo?

25 1.6. AXIOMAS DE KOLMOGOROV 20 ( Solução: O úmero total de divisões de doze pessoas em 3 grupos de 4 é igual a 12 )( 8 )( 4 ) Vamos agora cotar o úmero de casos favoráveis ao osso eveto. Existem 3 opções de escolhermos em qual grupo as duas pessoas determiadas podem ficar. Das 10 pessoas restates, temos que escolher mais duas para estarem este grupo, o que podemos fazer de ( ) ( 10 2 maeiras diferetes. E temos 8 4 4)( 4) maeiras diferetes de dividir as outras 8 pessoas os dois grupos restates. Portato, a probabilidade de duas determiadas pessoas ficarem o mesmo grupo é: 3 ( )( ) 2 4)( 4) = ( 12 )( 8 )( Exemplo : Supoha que temos em uma sala mães cada uma com um filho. Supoha formemos duplas aleatoriamete, ode cada dupla cotém uma mãe e um filho, qual a probabilidade de que pelo meos uma mãe forme uma dupla com seu próprio filho? Solução: Seja A i o eveto que a i-ésima mãe forma dupla com seu filho. Queremos determiar P ( i=1a i ). Vamos calcular esta probabilidade utilizado a fórmula da iclusão exclusão. Note que: ( 1)! P (A i ) = = 1 para todo i {1, 2,..., }! ( 2)! 1 P (A i A j ) = =! ( 1) para i j e em geral, para um grupo I {1, 2,..., } de mães temos que P ( i I A i ) = ( I )!.! Como existem ( I ) grupos de mães com cardialidade I, temos que P ( i=1a i ) = = ( ) ( i)! ( 1) i+1 i! i=1 ( 1) i+1 1 i! i=1 Note que quado, temos que esta probabilidade tede a 1 1 e. Exemplo : Demostre que se P (A i ) = 1 para i = 1, 2,..., etão P ( i=1a i ) = 1. Solução: Como P (A i ) = 1, temos que P (A c i) = 1 P (A i ) = 0. Logo, pela desigualdade de Boole, temos P ( i=1a c i) i=1 P (Ac i) = 0. Logo, P ( i=1a c i) = 0. Portato, como pela Lei de De Morga, i=1a i = ( i=1a c i) c, temos que P ( i=1a i ) = 1 P ( i=1a c i) = 1. Exemplo : Demostre: se A 1, A 2,... e B 1, B 2,... são evetos aleatórios do mesmo espaço de probabilidade tais que P (A ) 1 e P (B ) p, etão P (A B ) p.

26 1.6. AXIOMAS DE KOLMOGOROV 21 Solução: Note que P (A B ) = 1 P ((A B ) c ) = 1 P (A c B c ) 1 P (A c ) P (B c ) = P (A ) + P (B ) 1. (1.1) Como P (B ) P (A B ) P (A ) + P (B ) 1, P (A ) + P (B ) 1 p e P (B ) p, pelo teorema do cofroto (ou saduíche), temos que P (A B ) p.

27 Capítulo 2 Probabilidade Codicioal 2.1 Probabilidade Codicioal Como vimos o capítulo aterior, existem várias possíveis iterpretações de probabilidade. Por exemplo, pode-se iterpretar probabilidade de um eveto A como um limite das freqüêcias relativas de ocorrêcia do eveto A em realizações idepedetes de um experimeto. Por outro lado, a iterpretação subjetiva de probabilidade associa a probabilidade de um eveto A com o grau de creça pessoal que o eveto A ocorrerá. Em ambos os casos, probabilidade é baseada em iformação e cohecimeto. Revisão desta base de iformação ou cohecimeto pode levar a revisão do valor da probabilidade. Em particular, cohecimeto que determiado eveto ocorreu pode iflueciar a probabilidade dos demais evetos. Cosiderado-se a iterpretação freqüetista de probabilidade, supoha que estejamos iteressados em saber qual a probabilidade de um dado eveto A, visto que sabe-se que um dado eveto B ocorreu. Supoha que realizasse um experimeto vezes das quais o eveto A (resp., B e A B) ocorre N A (resp., N B > 0 e N A B ) vezes. Seja r A = N A / a freqüêcia relativa do eveto A estas realizações do experimeto. A probabilidade codicioal de A dado que sabe-se que B ocorreu segudo esta iterpretação freqüetista, sugere que ela deve ser igual ao limite das freqüêcias relativas codicioais do eveto A dado o eveto B, isto é, ela deve ser o limite da razão N A B /N B quado tede ao ifiito. É fácil provar que esta razão é igual a r A B /r B, que por sua vez segudo a iterpretação freqüetista de probabilidade é aproximadamete igual a P (A B)/P (B) para valores grades de. Cosiderado-se uma iterpretação mais subjetiva supoha que a icerteza de um agete é descrita por uma probabilidade P em (Ω, A) e que o agete observa ou fica sabedo que o eveto B ocorreu. Como o agete deve atualizar sua probabilidade P ( B) de modo a icorporar esta ova iformação? Claramete, se o agete acredita que B é verdadeiro, etão parece razoável requerer que P (B c B) = 0 (2.1) Em relação aos evetos cotidos em B, é razoável assumir que sua chace relativa permaeça ialterada se tudo que o agete descobriu foi que o eveto B ocorreu, ou seja, se 22

28 2.1. PROBABILIDADE CONDICIONAL 23 A 1, A 2 B com P (A 2 ) > 0, etão P (A 1 ) P (A 2 ) = P (A 1 B) P (A 2 B) Segue que (2.1) e (2.2) determiam completamete P ( B) se P (B) > 0. (2.2) Teorema 2.1.1: Se P (B > 0) e P ( B) é uma medida de probabilidade em Ω que satisfaz (2.1) e (2.2), etão P (A B) P (A B) =. P (B) Prova: Como P ( B) é uma medida de probabilidade e satisfaz P (B c B) = 0, ós temos que P (B B) = 1 P (B c B) = 1. Cosiderado A 1 = A e A 2 = B em (2.2), temos etão P (A B) = P (A) para A B. Se A ão é um subcojuto de B, temos que A = P (B) (A B) (A B c ). Como (A B) e (A B c ) são evetos disjutos, temos P (A B) = P (A B B)+P (A B c B). Como A B c B c e P (B c B) = 0, temos que P (A B c B) = 0. Como A B B, usado o caso aterior P (A B) = P (A B B) = P (A B). P (B) Deste modo as iterpretações freqüetista e subjetivista de probabilidade justificam a seguite defiição. Defiição 2.1.2: Seja (Ω, A, P ) um espaço de probabilidade. Se A, B A e P (B) > 0 a probabilidade codicioal de A dado B é defiida por P (A B) = P (A B) P (B) Vamos provar que para um eveto fixo B que satisfaz P (B) > 0, P ( B) satisfaz os axiomas K1-K4 acima e realmete é uma medida de probabilidade. Para provar K1, ote que para todo A A, como P (A B) 0, ós temos P (A B) = Para provar K2, ote que Ω B = B, etão P (Ω B) = P (A B) P (B) P (Ω B) P (B) 0. = P (B) P (B) = 1. Fialmete, para provar K4 (que implica K3), ote que se A 1, A 2,... são mutuamete exclusivos A 1 B, A 2 B,... também o são, etão P ( i A i B) = P (( ia i ) B) = P ( i(a i B)) P (B) P (B) i = P (A i B) = P (A i B). P (B) i A probabilidade codicioal também satisfaz as seguites propriedades:

29 2.1. PROBABILIDADE CONDICIONAL P (B B) = 1; 2. P (A B) = P (A B B); 3. se A B, etão P (A B) = 1; 4. P (A B C) = P (A B C)P (B C). Fazedo C = Ω a propriedade 4 acima, temos que: P (A B) = P (A B)P (B). Utilizado idução matemática, pode-se facilmete provar que P (A 1 A 2... A ) = P (A 1 )P (A 2 A 1 )... P (A A 1... A 1 ). Um método de se obter uma probabilidade (icodicioal) de uma probabilidade codicioal é utilizado o Teorema da Probabilidade Total. Ates de euciar este teorema precisamos relembrar o que é uma partição do espaço amostral. Uma seqüêcia de evetos A 1, A 2, A 3,... é uma partição do espaço amostral Ω se estes evetos são mutuamete exclusivos e cotém todos os elemetos de Ω ( i A i = Ω). Teorema 2.1.3: todo A A Seja a seqüêcia de evetos B 1, B 2,... uma partição de Ω, etão para P (A) = P (A B i )P (B i ) i:p (B i ) 0 Prova: Como B 1, B 2,... é uma partição de Ω, temos que A = A Ω = A ( i B i ) = i (A B i ). Como os evetos B i s são mutuamete exclusivos, os evetos (A B i ) s também são mutuamete exclusivos. Etão axioma K3 implica que P (A) = P ( i (A B i )) = i = P (A B i ) = i:p (B i ) 0 i:p (B i ) 0 P (A B i ) P (A B i )P (B i ). Se ós iterpretarmos a partição B 1, B 2,... como possíveis causas e o eveto A correspoda a um efeito particular associado a uma causa, P (A B i ) especifica a relação estocástica etre a causa B i e o efeito A. Por exemplo, seja {D, D c } uma partição do espaço amostral, ode o eveto D sigifica que um dado idivíduo possui uma certa doeça. Seja A o eveto que determiado teste para

Séries de Potências AULA LIVRO

Séries de Potências AULA LIVRO LIVRO Séries de Potêcias META Apresetar os coceitos e as pricipais propriedades de Séries de Potêcias. Além disso, itroduziremos as primeiras maeiras de escrever uma fução dada como uma série de potêcias.

Leia mais

Lista 2 - Introdução à Probabilidade e Estatística

Lista 2 - Introdução à Probabilidade e Estatística UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Lista - Itrodução à Probabilidade e Estatística Modelo Probabilístico experimeto. Que eveto represeta ( =1 E )? 1 Uma ura cotém 3 bolas, uma vermelha, uma verde e uma azul.

Leia mais

O erro da pesquisa é de 3% - o que significa isto? A Matemática das pesquisas eleitorais

O erro da pesquisa é de 3% - o que significa isto? A Matemática das pesquisas eleitorais José Paulo Careiro & Moacyr Alvim O erro da pesquisa é de 3% - o que sigifica isto? A Matemática das pesquisas eleitorais José Paulo Careiro & Moacyr Alvim Itrodução Sempre que se aproxima uma eleição,

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais

CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA

CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA 5. INTRODUÇÃO É freqüete ecotrarmos problemas estatísticos do seguite tipo : temos um grade úmero de objetos (população) tais que se fossem tomadas as medidas

Leia mais

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros.

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros. Módulo 4 JUROS COMPOSTOS Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 1. Itrodução Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos são

Leia mais

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia ActivALEA ative e atualize a sua literacia N.º 29 O QUE É UMA SONDAGEM? COMO É TRANSMIITIIDO O RESULTADO DE UMA SONDAGEM? O QUE É UM IINTERVALO DE CONFIIANÇA? Por: Maria Eugéia Graça Martis Departameto

Leia mais

A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shine - Colégio Etapa

A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shine - Colégio Etapa A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shie - Colégio Etapa Artigo baseado em aula miistrada a IV Semaa Olímpica, Salvador - BA Nível Iiciate. A Torre de Haói é um dos quebra-cabeças matemáticos mais populares.

Leia mais

Lista 9 - Introdução à Probabilidade e Estatística

Lista 9 - Introdução à Probabilidade e Estatística UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Lista 9 - Itrodução à Probabilidade e Estatística Desigualdades e Teoremas Limites 1 Um ariro apota a um alvo de 20 cm de raio. Seus disparos atigem o alvo, em média, a 5 cm

Leia mais

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares Itrodução ao Estudo de Sistemas Lieares 1. efiições. 1.1 Equação liear é toda seteça aberta, as icógitas x 1, x 2, x 3,..., x, do tipo a1 x1 a2 x2 a3 x3... a x b, em que a 1, a 2, a 3,..., a são os coeficietes

Leia mais

5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.1- INTEGRAÇÃO NUMÉRICA

5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.1- INTEGRAÇÃO NUMÉRICA 5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.- INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Itegrar umericamete uma fução y f() um dado itervalo [a, b] é itegrar um poliômio P () que aproime f() o dado itervalo. Em particular, se y f()

Leia mais

somente um valor da variável y para cada valor de variável x.

somente um valor da variável y para cada valor de variável x. Notas de Aula: Revisão de fuções e geometria aalítica REVISÃO DE FUNÇÕES Fução como regra ou correspodêcia Defiição : Uma fução f é uma regra ou uma correspodêcia que faz associar um e somete um valor

Leia mais

Faculdade Campo Limpo Paulista Mestrado em Ciência da Computação Complexidade de Algoritmos Avaliação 2

Faculdade Campo Limpo Paulista Mestrado em Ciência da Computação Complexidade de Algoritmos Avaliação 2 Faculdade Campo Limpo Paulista Mestrado em Ciêcia da Computação Complexidade de Algoritmos Avaliação 2. (2,0): Resolva a seguite relação de recorrêcia. T() = T( ) + 3 T() = 3 Pelo método iterativo progressivo.

Leia mais

Aula 2 - POT - Teoria dos Números - Fabio E. Brochero Martinez Carlos Gustavo T. de A. Moreira Nicolau C. Saldanha Eduardo Tengan

Aula 2 - POT - Teoria dos Números - Fabio E. Brochero Martinez Carlos Gustavo T. de A. Moreira Nicolau C. Saldanha Eduardo Tengan Aula - POT - Teoria dos Números - Nível III - Pricípios Fabio E. Brochero Martiez Carlos Gustavo T. de A. Moreira Nicolau C. Saldaha Eduardo Tega de Julho de 01 Pricípios Nesta aula apresetaremos algus

Leia mais

O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li

O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li Média Aritmética Simples e Poderada Média Geométrica Média Harmôica Mediaa e Moda Fracisco Cavalcate(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

O oscilador harmônico

O oscilador harmônico O oscilador harmôico A U L A 5 Meta da aula Aplicar o formalismo quâtico ao caso de um potecial de um oscilador harmôico simples, V( x) kx. objetivos obter a solução da equação de Schrödiger para um oscilador

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N Estudaremos este capítulo as equações diereciais lieares de ordem, que são de suma importâcia como suporte matemático para vários ramos da egeharia e das ciêcias.

Leia mais

INTRODUÇÃO A TEORIA DE CONJUNTOS

INTRODUÇÃO A TEORIA DE CONJUNTOS INTRODUÇÃO TEORI DE CONJUNTOS Professora Laura guiar Cojuto dmitiremos que um cojuto seja uma coleção de ojetos chamados elemetos e que cada elemeto é um dos compoetes do cojuto. Geralmete, para dar ome

Leia mais

Capitulo 6 Resolução de Exercícios

Capitulo 6 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Cojutos Equivaletes o Regime de Juros Simples./Vecimeto Comum. Descoto Racioal ou Por Detro C1 C2 Cm C1 C2 C...... 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 2 m 1 2 m C Ck 1 i 1 i k1 Descoto Por Fora ou Comercial

Leia mais

Estatística stica para Metrologia

Estatística stica para Metrologia Estatística stica para Metrologia Aula Môica Barros, D.Sc. Juho de 28 Muitos problemas práticos exigem que a gete decida aceitar ou rejeitar alguma afirmação a respeito de um parâmetro de iteresse. Esta

Leia mais

onde d, u, v são inteiros não nulos, com u v, mdc(u, v) = 1 e u e v de paridades distintas.

onde d, u, v são inteiros não nulos, com u v, mdc(u, v) = 1 e u e v de paridades distintas. !"$# &%$" ')( * +-,$. /-0 3$4 5 6$7 8:9)$;$< =8:< > Deomiaremos equação diofatia (em homeagem ao matemático grego Diofato de Aleadria) uma equação em úmeros iteiros. Nosso objetivo será estudar dois tipos

Leia mais

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br A seguir, uma demostração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagia10.com.br Matemática comercial & fiaceira - 2 4 Juros Compostos Iiciamos o capítulo discorredo sobre como

Leia mais

Faculdade de Engenharia Investigação Operacional. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Investigação Operacional. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu Programação Diâmica Aula 3: Programação Diâmica Programação Diâmica Determiística; e Programação Diâmica Probabilística. Programação Diâmica O que é a Programação Diâmica? A Programação Diâmica é uma técica

Leia mais

Jackknife, Bootstrap e outros métodos de reamostragem

Jackknife, Bootstrap e outros métodos de reamostragem Jackkife, Bootstrap e outros métodos de reamostragem Camilo Daleles Reó camilo@dpi.ipe.br Referata Biodiversa (http://www.dpi.ipe.br/referata/idex.html) São José dos Campos, 8 de dezembro de 20 Iferêcia

Leia mais

Otimização e complexidade de algoritmos: problematizando o cálculo do mínimo múltiplo comum

Otimização e complexidade de algoritmos: problematizando o cálculo do mínimo múltiplo comum Otimização e complexidade de algoritmos: problematizado o cálculo do míimo múltiplo comum Custódio Gastão da Silva Júior 1 1 Faculdade de Iformática PUCRS 90619-900 Porto Alegre RS Brasil gastaojuior@gmail.com

Leia mais

APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA

APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA (III ) ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL Ídice Itrodução Aplicação do cálculo matricial aos

Leia mais

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem VII Equações Difereciais Ordiárias de Primeira Ordem Itrodução As equações difereciais ordiárias são istrumetos esseciais para a modelação de muitos feómeos proveietes de várias áreas como a física, química,

Leia mais

Matemática Ficha de Trabalho

Matemática Ficha de Trabalho Matemática Ficha de Trabalho Probabilidades 12º ao FT4 Arrajos completos (arrajos com repetição) Na liguagem dos computadores usa-se o código biário que é caracterizado pela utilização de apeas dois algarismos,

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Ano 1º Semestre 1º. Teóricas

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Ano 1º Semestre 1º. Teóricas Departameto Gestão Disciplia Matemática I Curso Gestão de Empresas Ao 1º Semestre 1º Grupo Docete Resposável Teóricas Carga horária semaal Teórico Práticas Nuo Coceição 3h 3h/5h Práticas/ Lab. Semiários

Leia mais

Equações Diferenciais (ED) Resumo

Equações Diferenciais (ED) Resumo Equações Difereciais (ED) Resumo Equações Difereciais é uma equação que evolve derivadas(diferecial) Por eemplo: dy ) 5 ( y: variável depedete, : variável idepedete) d y dy ) 3 0 y ( y: variável depedete,

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística. Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística i Sumário 1 Estatística Descritiva 1 1.1 Coceitos Básicos.................................... 1 1.1.1 Defiições importates............................. 1 1.2 Tabelas Estatísticas...................................

Leia mais

Módulo 4 Matemática Financeira

Módulo 4 Matemática Financeira Módulo 4 Matemática Fiaceira I Coceitos Iiciais 1 Juros Juro é a remueração ou aluguel por um capital aplicado ou emprestado, o valor é obtido pela difereça etre dois pagametos, um em cada tempo, de modo

Leia mais

INTRODUÇÃO. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ...

INTRODUÇÃO. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... INTRODUÇÃO Exemplos Para curar uma certa doeça existem quatro tratametos possíveis: A, B, C e D. Pretede-se saber se existem difereças sigificativas os tratametos o que diz respeito ao tempo ecessário

Leia mais

PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS

PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS O coteúdo programático das provas objetivas, apresetado o Aexo I do edital de abertura do referido cocurso público, iclui etre os tópicos de

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ASSUNTO: INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS, EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM SEPARÁVEIS, HOMOGÊNEAS, EXATAS, FATORES

Leia mais

1.4- Técnicas de Amostragem

1.4- Técnicas de Amostragem 1.4- Técicas de Amostragem É a parte da Teoria Estatística que defie os procedimetos para os plaejametos amostrais e as técicas de estimação utilizadas. As técicas de amostragem, tal como o plaejameto

Leia mais

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização Curso MI Matemática Fiaceira Professor: Pacífico Referêcia: 07//00 Juros compostos com testes resolvidos. Coceito Como vimos, o regime de capitalização composta o juro de cada período é calculado tomado

Leia mais

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil Carteiras de Míimo VAR ( Value at Risk ) o Brasil Março de 2006 Itrodução Este texto tem dois objetivos pricipais. Por um lado, ele visa apresetar os fudametos do cálculo do Value at Risk, a versão paramétrica

Leia mais

Até que tamanho podemos brincar de esconde-esconde?

Até que tamanho podemos brincar de esconde-esconde? Até que tamaho podemos bricar de escode-escode? Carlos Shie Sejam K e L dois subcojutos covexos e compactos de R. Supoha que K sempre cosiga se escoder atrás de L. Em termos mais precisos, para todo vetor

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos Aálise de Projectos ESAPL / IPVC Critérios de Valorização e Selecção de Ivestimetos. Métodos Estáticos Como escolher ivestimetos? Desde sempre que o homem teve ecessidade de ecotrar métodos racioais para

Leia mais

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b JUROS COMPOSTOS Chamamos de regime de juros compostos àquele ode os juros de cada período são calculados sobre o motate do período aterior, ou seja, os juros produzidos ao fim de cada período passam a

Leia mais

Universidade Federal do Maranhão Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Física

Universidade Federal do Maranhão Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Física Uiversidade Federal do Marahão Cetro de Ciêcias Exatas e Tecologia Coordeação do Programa de Pós-Graduação em Física Exame de Seleção para Igresso o 1º. Semestre de 2011 Disciplia: Mecâica Clássica 1.

Leia mais

O poço de potencial infinito

O poço de potencial infinito O poço de potecial ifiito A U L A 14 Meta da aula Aplicar o formalismo quâtico ao caso de um potecial V(x) que tem a forma de um poço ifiito: o potecial é ifiito para x < a/ e para x > a/, e tem o valor

Leia mais

5. A nota final será a soma dos pontos (negativos e positivos) de todas as questões

5. A nota final será a soma dos pontos (negativos e positivos) de todas as questões DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFMG PROVA DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE SELEÇÃO - MESTRADO/ UFMG - 2013/2014 Istruções: 1. Cada questão respodida corretamete vale 1 (um) poto. 2. Cada questão respodida

Leia mais

2.1 Dê exemplo de uma seqüência fa n g ; não constante, para ilustrar cada situação abaixo: (a) limitada e estritamente crescente;

2.1 Dê exemplo de uma seqüência fa n g ; não constante, para ilustrar cada situação abaixo: (a) limitada e estritamente crescente; 2.1 Dê exemplo de uma seqüêcia fa g ; ão costate, para ilustrar cada situação abaixo: (a) limitada e estritamete crescete; (b) limitada e estritamete decrescete; (c) limitada e ão moótoa; (d) ão limitada

Leia mais

COMPOSIÇÕES DE FUNÇÕES GERATRIZES E A FÓRMULA EXPONENCIAL

COMPOSIÇÕES DE FUNÇÕES GERATRIZES E A FÓRMULA EXPONENCIAL COMPOSIÇÕES DE FUNÇÕES GERATRIZES E A FÓRMULA EXPONENCIAL Grade parte do poder de fuções geratrizes vêm de composição delas! Observação. Sejam F (x) = 0 G(x) = 0 f x g x duas séries formais. A composição

Leia mais

Tabela Price - verdades que incomodam Por Edson Rovina

Tabela Price - verdades que incomodam Por Edson Rovina Tabela Price - verdades que icomodam Por Edso Rovia matemático Mestrado em programação matemática pela UFPR (métodos uméricos de egeharia) Este texto aborda os seguites aspectos: A capitalização dos juros

Leia mais

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 60 Sumário CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 5.1. Itrodução... 62 5.2. Tabelas de trasição dos flip-flops... 63 5.2.1. Tabela de trasição do flip-flop JK... 63 5.2.2. Tabela de

Leia mais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais Estatística II Atoio Roque Aula Testes de Hipóteses para a Difereça Etre Duas Médias Populacioais Vamos cosiderar o seguite problema: Um pesquisador está estudado o efeito da deficiêcia de vitamia E sobre

Leia mais

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uiformes Daillo Touriho S. da Silva, M.Sc. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Coceito A resolução de problemas de matemática fiaceira tora-se muito

Leia mais

Demonstrações especiais

Demonstrações especiais Os fudametos da Física Volume 3 Meu Demostrações especiais a ) RLAÇÃO NTR próx. e sup. osidere um codutor eletrizado e em equilíbrio eletrostático. Seja P sup. um poto da superfície e P próx. um poto extero

Leia mais

CURTOSE. Teremos, portanto, no tocante às situações de Curtose de um conjunto, as seguintes possibilidades:

CURTOSE. Teremos, portanto, no tocante às situações de Curtose de um conjunto, as seguintes possibilidades: CURTOSE O que sigifica aalisar um cojuto quato à Curtose? Sigifica apeas verificar o grau de achatameto da curva. Ou seja, saber se a Curva de Freqüêcia que represeta o cojuto é mais afilada ou mais achatada

Leia mais

Exercício 1. Quantos bytes (8 bits) existem de modo que ele contenha exatamente quatro 1 s? Exercício 2. Verifique que

Exercício 1. Quantos bytes (8 bits) existem de modo que ele contenha exatamente quatro 1 s? Exercício 2. Verifique que LISTA INCRÍVEL DE MATEMÁTICA DISCRETA II DANIEL SMANIA 1 Amostras, seleções, permutações e combiações Exercício 1 Quatos bytes (8 bits) existem de modo que ele coteha exatamete quatro 1 s? Exercício 2

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO Notas de aulas Gereciameto do Empreedimeto de Egeharia Egeharia Ecoômica e Aálise de Empreedimetos Prof. Márcio Belluomii Moraes, MsC CONCEITOS BÁSICOS

Leia mais

CAPÍTULO 8 - Noções de técnicas de amostragem

CAPÍTULO 8 - Noções de técnicas de amostragem INF 6 Estatística I JIRibeiro Júior CAPÍTULO 8 - Noções de técicas de amostragem Itrodução A Estatística costitui-se uma excelete ferrameta quado existem problemas de variabilidade a produção É uma ciêcia

Leia mais

Analise de Investimentos e Custos Prof. Adilson C. Bassan email: adilsonbassan@adilsonbassan.com

Analise de Investimentos e Custos Prof. Adilson C. Bassan email: adilsonbassan@adilsonbassan.com Aalise de Ivestimetos e Custos Prof. Adilso C. Bassa email: adilsobassa@adilsobassa.com JUROS SIMPLES 1 Juro e Cosumo Existe juro porque os recursos são escassos. As pessoas têm preferêcia temporal: preferem

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA PROBABILIDADE

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA PROBABILIDADE UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE ESTUDOS GERAIS INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA PROBABILIDADE Aa Maria Lima de Farias Luiz da Costa Laurecel Setembro de 2007 . ii Coteúdo 1

Leia mais

37ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL 3 (Ensino Médio) GABARITO

37ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL 3 (Ensino Médio) GABARITO 37ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL 3 Esio Médio) GABARITO GABARITO NÍVEL 3 ) B ) A ) B ) D ) C ) B 7) C ) C 7) B ) C 3) D 8) E 3) A 8) E 3) A ) C 9) B ) B 9) B ) C ) E 0) D ) A

Leia mais

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO AMORTIZAÇÃO Amortizar sigifica pagar em parcelas. Como o pagameto do saldo devedor pricipal é feito de forma parcelada durate um prazo estabelecido, cada parcela, chamada PRESTAÇÃO, será formada por duas

Leia mais

1.5 Aritmética de Ponto Flutuante

1.5 Aritmética de Ponto Flutuante .5 Aritmética de Poto Flutuate A represetação em aritmética de poto flutuate é muito utilizada a computação digital. Um exemplo é a caso das calculadoras cietíficas. Exemplo:,597 03. 3 Este úmero represeta:,597.

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler http://wwwuematbr/eugeio SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO A ecessidade de recursos obriga aqueles que querem fazer ivestimetos a tomar empréstimos e assumir dívidas que são pagas com juros que variam de acordo

Leia mais

Fundamentos de Bancos de Dados 3 a Prova

Fundamentos de Bancos de Dados 3 a Prova Fudametos de Bacos de Dados 3 a Prova Prof. Carlos A. Heuser Dezembro de 2007 Duração: 2 horas Prova com cosulta Questão 1 (Costrução de modelo ER - Peso 3) Deseja-se costruir um sistema WEB que armazee

Leia mais

UM NOVO OLHAR PARA O TEOREMA DE EULER

UM NOVO OLHAR PARA O TEOREMA DE EULER X Ecotro Nacioal de Educação Matemática UM NOVO OLHA PAA O TEOEMA DE EULE Iácio Atôio Athayde Oliveira Secretária de Educação do Distrito Federal professoriacio@gmail.com Aa Maria edolfi Gadulfo Uiversidade

Leia mais

Lista de Exercícios #4. in Noções de Probabilidade e Estatística (Marcos N. Magalhães et al, 4ª. edição), Capítulo 4, seção 4.4, páginas 117-123.

Lista de Exercícios #4. in Noções de Probabilidade e Estatística (Marcos N. Magalhães et al, 4ª. edição), Capítulo 4, seção 4.4, páginas 117-123. Uiversidade de São Paulo IME (Istituto de Matemática e Estatística MAE Profº. Wager Borges São Paulo, 9 de Maio de 00 Ferado Herique Ferraz Pereira da Rosa Bach. Estatística Lista de Exercícios #4 i Noções

Leia mais

Capitulo 9 Resolução de Exercícios

Capitulo 9 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Empréstimos a Curto Prazo (Juros Simples) Taxa efetiva liear i l i ; Taxa efetiva expoecial i Empréstimos a Logo Prazo Relações Básicas C k R k i k ; Sk i Sk i e i ; Sk Sk Rk ; Sk i Sk R k ;

Leia mais

Definição 1.1: Uma equação diferencial ordinária é uma. y ) = 0, envolvendo uma função incógnita y = y( x) e algumas das suas derivadas em ordem a x.

Definição 1.1: Uma equação diferencial ordinária é uma. y ) = 0, envolvendo uma função incógnita y = y( x) e algumas das suas derivadas em ordem a x. 4. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS 4.: Defiição e coceitos básicos Defiição.: Uma equação diferecial ordiária é uma dy d y equação da forma f,,,, y = 0 ou d d ( ) f (, y, y,, y ) = 0, evolvedo uma fução icógita

Leia mais

Exercícios de Matemática Polinômios

Exercícios de Matemática Polinômios Exercícios de Matemática Poliômios ) (ITA-977) Se P(x) é um poliômio do 5º grau que satisfaz as codições = P() = P() = P(3) = P(4) = P(5) e P(6) = 0, etão temos: a) P(0) = 4 b) P(0) = 3 c) P(0) = 9 d)

Leia mais

Anexo VI Técnicas Básicas de Simulação do livro Apoio à Decisão em Manutenção na Gestão de Activos Físicos

Anexo VI Técnicas Básicas de Simulação do livro Apoio à Decisão em Manutenção na Gestão de Activos Físicos Aexo VI Técicas Básicas de Simulação do livro Apoio à Decisão em Mauteção a Gestão de Activos Físicos LIDEL, 1 Rui Assis rassis@rassis.com http://www.rassis.com ANEXO VI Técicas Básicas de Simulação Simular

Leia mais

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo.

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo. UFSC CFM DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MTM 5151 MATEMÁTICA FINACEIRA I PROF. FERNANDO GUERRA. UNIDADE 3 JUROS COMPOSTOS Capitalização composta. É aquela em que a taxa de juros icide sempre sobre o capital

Leia mais

Neste capítulo, pretendemos ajustar retas ou polinômios a um conjunto de pontos experimentais.

Neste capítulo, pretendemos ajustar retas ou polinômios a um conjunto de pontos experimentais. 03 Capítulo 3 Regressão liear e poliomial Neste capítulo, pretedemos ajustar retas ou poliômios a um cojuto de potos experimetais. Regressão liear A tabela a seguir relacioa a desidade (g/cm 3 ) do sódio

Leia mais

Capítulo 2 Análise Descritiva e Exploratória de Dados

Capítulo 2 Análise Descritiva e Exploratória de Dados UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS C E N T R O D E C I Ê N C I A S E X A T A S E D E T E C N O L O G I A D E P A R T A M E N T O D E E S T A T Í S T I C A INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO E ANÁLISE ESTATÍSTICA

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV DISCIPLINA: TGT410026 FUNDAMENTOS DE ESTATÍSTICA 8ª AULA: ESTIMAÇÃO POR INTERVALO

Leia mais

O TESTE DOS POSTOS ORDENADOS DE GALTON: UMA ABORDAGEM GEOMÉTRICA

O TESTE DOS POSTOS ORDENADOS DE GALTON: UMA ABORDAGEM GEOMÉTRICA O TESTE DOS POSTOS ORDENADOS DE GALTON: UMA ABORDAGEM GEOMÉTRICA Paulo César de Resede ANDRADE Lucas Moteiro CHAVES 2 Devail Jaques de SOUZA 2 RESUMO: Este trabalho apreseta a teoria do teste de Galto

Leia mais

Juros Simples e Compostos

Juros Simples e Compostos Juros Simples e Compostos 1. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Gabriel aplicou R$ 6500,00 a juros simples em dois bacos. No baco A, ele aplicou uma parte a 3% ao mês durate 5 6 de um ao; o baco B, aplicou o restate

Leia mais

MATEMÁTICA APLICADA À GESTÃO I

MATEMÁTICA APLICADA À GESTÃO I 00 MATEMÁTICA APLICADA À GESTÃO I TEXTO DE APOIO MARIA ALICE FILIPE ÍNDICE NOTAS PRÉVIAS ALGUNS CONCEITOS SOBRE SÉRIES6 NOTAS PRÉVIAS As otas seguites referem-se ao maual adoptado: Cálculo, Vol I James

Leia mais

PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA

PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA o Teste 7 o SEMESTRE 5/6 Data: Sábado, 7 de Jaeiro de 6 Duração: 9:3 às :3 Tópicos de Resolução. O úmero

Leia mais

UNIVERSIDADE DA MADEIRA

UNIVERSIDADE DA MADEIRA Biofísica UNIVERSIDADE DA MADEIRA P9:Lei de Sell. Objetivos Verificar o deslocameto lateral de um feixe de luz LASER uma lâmia de faces paralelas. Verificação do âgulo critico e reflexão total. Determiação

Leia mais

Sistema Computacional para Medidas de Posição - FATEST

Sistema Computacional para Medidas de Posição - FATEST Sistema Computacioal para Medidas de Posição - FATEST Deise Deolido Silva, Mauricio Duarte, Reata Ueo Sales, Guilherme Maia da Silva Faculdade de Tecologia de Garça FATEC deisedeolido@hotmail.com, maur.duarte@gmail.com,

Leia mais

MAT 461 Tópicos de Matemática II Aula 3: Resumo de Probabilidade

MAT 461 Tópicos de Matemática II Aula 3: Resumo de Probabilidade MAT 461 Tópicos de Matemática II Aula 3: Resumo de Probabilidade Edson de Faria Departamento de Matemática IME-USP 19 de Agosto, 2013 Probabilidade: uma Introdução / Aula 3 1 Probabilidade Discreta: Exemplos

Leia mais

M = 4320 CERTO. O montante será

M = 4320 CERTO. O montante será PROVA BANCO DO BRASIL / 008 CESPE Para a veda de otebooks, uma loja de iformática oferece vários plaos de fiaciameto e, em todos eles, a taxa básica de juros é de % compostos ao mês. Nessa situação, julgue

Leia mais

Problema de Fluxo de Custo Mínimo

Problema de Fluxo de Custo Mínimo Problema de Fluo de Custo Míimo The Miimum Cost Flow Problem Ferado Nogueira Fluo de Custo Míimo O Problema de Fluo de Custo Míimo (The Miimum Cost Flow Problem) Este problema possui papel pricipal etre

Leia mais

J. A. M. Felippe de Souza 9 Diagramas de Bode

J. A. M. Felippe de Souza 9 Diagramas de Bode 9 Diagramas de Bode 9. Itrodução aos diagramas de Bode 3 9. A Fução de rasferêcia 4 9.3 Pólos e zeros da Fução de rasferêcia 8 Equação característica 8 Pólos da Fução de rasferêcia 8 Zeros da Fução de

Leia mais

defi departamento de física www.defi.isep.ipp.pt

defi departamento de física www.defi.isep.ipp.pt defi departameto de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt stituto Superior de Egeharia do Porto- Departameto de Física Rua Dr. Atóio Berardio de Almeida, 431 4200-072 Porto. T 228 340 500.

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO CURSO DE MATEMÁTICA APLICADA À ECONOMIA E GESTÃO ANÁLISE MATEMÁTICA I ELEMENTOS DE ANÁLISE REAL Volume Por : Gregório Luís I PREFÁCIO O presete teto destia-se a

Leia mais

Disciplina: Séries e Equações Diferenciais Ordinárias Prof Dr Marivaldo P Matos Curso de Matemática UFPBVIRTUAL matos@mat.ufpb.br

Disciplina: Séries e Equações Diferenciais Ordinárias Prof Dr Marivaldo P Matos Curso de Matemática UFPBVIRTUAL matos@mat.ufpb.br Disciplia: Séries e Equações Difereciais Ordiárias Prof Dr Marivaldo P Matos Curso de Matemática UFPBVIRTUAL matos@mat.ufpb.br Ambiete Virtual de Apredizagem: Moodle (www.ead.ufpb.br) Site do Curso: www.mat.ufpb.br/ead

Leia mais

Matemática. Resolução das atividades complementares. M10 Progressões. 1 (UFBA) A soma dos 3 o e 4 o termos da seqüência abaixo é:

Matemática. Resolução das atividades complementares. M10 Progressões. 1 (UFBA) A soma dos 3 o e 4 o termos da seqüência abaixo é: Resolução das atividades complemetares Matemática M0 Progressões p. 46 (UFBA) A soma dos o e 4 o termos da seqüêcia abaio é: a 8 * a 8 ( )? a, IN a) 6 c) 0 e) 6 b) 8 d) 8 a 8 * a 8 ( )? a, IN a 8 ()? a

Leia mais

Departamento de Matemática - Universidade de Coimbra. Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Capítulo 1: Sucessões e séries

Departamento de Matemática - Universidade de Coimbra. Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Capítulo 1: Sucessões e séries Departameto de Matemática - Uiversidade de Coimbra Mestrado Itegrado em Egeharia Civil Exercícios Teórico-Práticos 200/20 Capítulo : Sucessões e séries. Liste os primeiros cico termos de cada uma das sucessões

Leia mais

Universidade Federal da Bahia - IM

Universidade Federal da Bahia - IM Uiversidade Federal da Bahia - IM Programa de Pós-Graduação em Matemática Professor: Tertuliao Fraco Aluo: Felipe Foseca dos Satos Trabalho do curso de Probabilidade Este trabalho cosiste em resolver algumas

Leia mais

Tópicos de Mecânica Quântica I. Equações de Newton e de Hamilton versus Equações de Schrödinger

Tópicos de Mecânica Quântica I. Equações de Newton e de Hamilton versus Equações de Schrödinger Tópicos de Mecâica Quâtica I Equações de Newto e de Hamilto versus Equações de Schrödiger Ferado Ferades Cetro de Ciêcias Moleculares e Materiais, DQBFCUL Notas para as aulas de Química-Física II, 010/11

Leia mais

Guia do Professor. Matemática e Saúde. Experimentos

Guia do Professor. Matemática e Saúde. Experimentos Guia do Professor Matemática e Saúde Experimetos Coordeação Geral Elizabete dos Satos Autores Bárbara N. Palharii Alvim Sousa Karia Pessoa da Silva Lourdes Maria Werle de Almeida Luciaa Gastaldi S. Souza

Leia mais

Portanto, os juros podem induzir o adiamento do consumo, permitindo a formação de uma poupança.

Portanto, os juros podem induzir o adiamento do consumo, permitindo a formação de uma poupança. Matemática Fiaceira Deixar de cosumir hoje, visado comprar o futuro pode ser uma boa decisão, pois podemos, durate um período de tempo, ecoomizar uma certa quatia de diheiro para gahar os juros. Esses

Leia mais

Equações Diferenciais Lineares de Ordem n

Equações Diferenciais Lineares de Ordem n PUCRS Faculdade de Matemática Equações Difereciais - Prof. Eliete Equações Difereciais Lieares de Ordem Cosideremos a equação diferecial ordiária liear de ordem escrita a forma 1 d y d y dy L( y( x ))

Leia mais

Modelos Conceituais de Dados. Banco de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri

Modelos Conceituais de Dados. Banco de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri Modelos Coceituais de Dados Baco de Dados Motivação Objetivo da abordagem de BD: oferecer abstração dos dados separar aplicações dos usuários dos detalhes de hardware ferrameta utilizada: modelo de dados

Leia mais

Probabilidades. José Viegas

Probabilidades. José Viegas Probabilidades José Viegas Lisboa 001 1 Teoria das probabilidades Coceito geral de probabilidade Supoha-se que o eveto A pode ocorrer x vezes em, igualmete possíveis. Etão a probabilidade de ocorrêcia

Leia mais

Prova 3 Matemática ... GABARITO 1 NOME DO CANDIDATO:

Prova 3 Matemática ... GABARITO 1 NOME DO CANDIDATO: Prova 3 QUESTÕES OBJETIIVAS N ọ DE ORDEM: NOME DO CANDIDATO: N ọ DE INSCRIÇÃO: IINSTRUÇÕES PARA A REALIIZAÇÃO DA PROVA. Cofira os campos N ọ DE ORDEM, N ọ DE INSCRIÇÃO e NOME, que costam da etiqueta fixada

Leia mais

Computação Eletrônica

Computação Eletrônica Computação Eletrôica (1 Giga Byte) Processador (Itel Petium) Disco ou HD (100 Giga Bytes) Por que temos 2 memórias? HD: permaete (pode desligar o computador), barato e leto O HD é represetado por um cilidro

Leia mais

ATRIBUTO REPRESENTAÇÃO

ATRIBUTO REPRESENTAÇÃO ATRIBUTO Dado que é associado a cada ocorrêcia de uma etidade ou de um relacioameto (característica, qualidade). REPRESENTAÇÃO EMPREGADO ATUAÇÃO fução tipo data código ome ENTIDADE RELACIONAMENTO Tipos:

Leia mais

UFRGS 2007 - MATEMÁTICA

UFRGS 2007 - MATEMÁTICA - MATEMÁTICA 01) Em 2006, segudo otícias veiculadas a impresa, a dívida itera brasileira superou um trilhão de reais. Em otas de R$ 50, um trilhão de reais tem massa de 20.000 toeladas. Com base essas

Leia mais