UNIVERDIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UEG UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ADRIANO HONORATO TOSTA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERDIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UEG UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ADRIANO HONORATO TOSTA"

Transcrição

1 UNIVERDIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UEG UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ADRIANO HONORATO TOSTA REVESTIMENTO EM C.B.U.Q ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO ANÁPOLIS/GO JANEIRO / 2014

2 ii ADRIANO HONORATO TOSTA REVESTIMENTO EM C.B.U.Q ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO PROJETO FINAL SUBMETIDO AO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS. ORIENTADOR: PROF. DR. BENJAMIM JORGE RODRIGUES ANÁPOLIS / GO : 2014

3 TOSTA, ADRIANO HONORATO FICHA CATALOGRÁFICA REVESTIMENTO EM CBUQ ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO vii, 25 p., 297 mm (ENC/UEG, Bacharel, Engenharia Civil, 2014). Projeto Final - Universidade Estadual de Goiás. Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas. Curso de Engenharia Civil. 1. Capa Asfáltica 2. CBUQ 3. CAP 4. Anápolis REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA TOSTA, A. H. Revestimento em CBUQ Estudo de caso do município Anápolis- GO. Projeto Final, Publicação ENC. PF /02, Curso de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis, GO, 25 p., CESSÃO DE DIREITOS NOME DO AUTOR: Adriano Honorato Tosta TÍTULO DA DISSERTAÇÃO DE PROJETO FINAL: Revestimento em CBUQ Estudo de caso do município Anápolis-GO. GRAU: Bacharel em Engenharia Civil ANO: 2014 É concedida à Universidade Estadual de Goiás a permissão para reproduzir cópias deste projeto final e para emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte deste projeto final pode ser reproduzida sem a autorização por escrito do autor. Adriano Honorato Tosta Rua N-24, Qd.21, Lt.16, Anápolis City 2ª Etapa CEP Anápolis/GO Brasil paviart.adriano@gmail.com

4 iii ADRIANO HONORATO TOSTA REVESTIMENTO EM CBUQ ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO PROJETO FINAL SUBMETIDO AO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL. APROVADO POR: BENJAMIM JORGE RODRIGUES DOS SANTOS, DR. (UEG) (ORIENTADOR) CLODOVEU REIS PEREIRA, MSC. (UEG) (EXAMINADOR INTERNO) DANIELA JAIME E SILVA, (ENG.ESPECIALISTA) (EXAMINADORA EXTERNA) Data: Anápolis/GO, 05 de Janeiro de 2014.

5 iv RESUMO O município de Anápolis - GO passa por um crescimento econômico diretamente ligado à construção do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), a plataforma Multimodal e o Porto Seco, dando à região o título de capital econômica do Estado. As vias rodoviárias necessitam de investimentos para atender à demanda de tal crescimento e a escolha do tipo de serviço a ser executado deve ser bem planejada. Neste trabalho houve uma compilação dos principais tipos de pavimento asfáltico e um estudo direcionado ao Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) e a dosagem dos seus componentes bem como um ensaio prático e usual do traço utilizando métodos pertencentes à norma regulamentada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A ênfase do estudo foi à determinação do teor de CAP 50/70 mais adequada às características da região e os riscos ocasionados pelo excesso ou falta do material. A partir deste estudo pode-se executar serviços referentes à pavimentação na região considerando-se as peculiaridades dos agregados disponíveis na região de Anápolis. Betuminoso Palavras chave: Rodoviárias, pavimentação, dosagem de concreto

6 v ASBSTRACT The city of Anápolis - GO undergoes economic growth directly linked to construction of Agro - Industrial District of Annapolis (DAIA), Multimodal platform and Dry Port, giving the region the title of economic capital of the state. The roads need investment to meet the demand for such growth and select the type of service to be performed should be well planned. In this work there was a compilation of the main types of asphalt pavement, and a study directed at Hot mix asphalt concrete (commonly abbreviated as HMAC or HMA) and the dosage of its components as well as a practical and usual trace test using methods belonging to the standard regulated by the National Department of Infrastructure Transportation (DNIT). The emphasis of the study was the determination of the CAP 50/70 most suitable to the regional characteristics and risks caused by excess or lack of content material. From this study we can perform services related to paving in the region considering the peculiarities of available aggregates in the Anápolis area.. Keywords: Road, paving, dosage of Bituminous Concrete.

7 vi LISTA DE FIGURAS Figura 01: Esquema de seção transversal do pavimento...5 Figura 02: Usina de CBUQ...8 Figura 03: Aplicação da camada de CBUQ...9 Figura 04: Cimento Asfáltico de Petróleo...10 Figura 05: Aplicação do CM-30 utilizado na imprimação da base...12 Figura 06: Aplicação do RR-1C utilizado na Pintura de ligação...14 Figura 07: Patologia ocasionada pelo baixo teor de CAP...15 Figura 08: Patologia ocasionada pelo excesso de emulsão asfáltica (RR-1C)...16 Figura 09: Patologia ocasionada pela falta de controle dos agregados...16 Figura 10: Coletando amostras in loco para ensaio...20

8 vii LISTA DE ABREVIATURAS ANUT: Associação Nacional dos Usuários de Transporte SINICON: Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada CA: Concreto Asfáltico CAP: Cimento Asfáltico de Petróleo CAN: Cimento Asfáltico Natural CAM: Cimento Asfáltico Modificado CBUQ: Concreto Betuminoso Usinado à Quente CAUQ: Concreto Asfáltico Usinado à Quente CL: Cura Lenta CM: Cura Média CR: Cura Rápida DNER: Departamento Nacional de Estradas de Rodagem DNIT: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes RL: Ruptura Lenta RM: Ruptura Média RR: Ruptura Rápida LA: Lama asfáltica UFBA: Universidade Federal da Bahia UCSAL: Universidade Católica de Salvador

9 viii SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVO ESPECÍFICO METODOLOGIA COMPOSIÇÃO DA MONOGRAFIA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA CONSIDERAÇÕES GERAIS PAVIMENTO E MATERIAIS COMPONENTES PAVIMENTO Revestimentos Betuminosos por penetração Revestimentos Betuminosos por Mistura Asfalto para Pavimentação PATOLOGIAS PROVENIENTES DE FALHAS DE PROJETO METODOLOGIA ROTEIRO DE ENSAIO CALCULO E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS CONTROLE DA MISTURA ASFÁLTICA PRODUZIDA ENSAIO EXPERIMENTAL ESPECIFICAÇÕES DE PROJETO RESULTADOS DO ENSAIO ANÁLISE DOS RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...24 ANEXO

10 1 1. INTRODUÇÃO De acordo com o Programa Asfalto nas Universidades elaborado pela Petrobrás (PROASFALTO 2008), nas últimas décadas o investimento em infraestrutura rodoviária se encontra bem aquém das necessidades do país, havendo uma crescente insatisfação do setor produtivo com esse nível de investimento. Observa-se que os bens produzidos no país podem ser mais competitivos na fase de produção, mas perdem competitividade, notadamente, no quesito infraestrutura de transportes devido a uma matriz modal deficiente, onde as estradas (principal meio de escoamento da produção nacional) se encontram em estado tal que não são capazes de atender às necessidades de transporte de carga nacionais. Essa realidade nos tornam pouco competitivos no mercado exterior e cria uma situação econômica nacional insustentável. A cidade de Anápolis, localizada no centro oeste goiano, é o terceiro município mais populoso do Estado, sendo sua população de habitantes IBGE (2010). Localizada estrategicamente entre as capitais Goiânia (GO) e Brasília (DF), com a criação do Distrito Agro - Industrial de Anápolis (DAIA), do Porto Seco Centro-Oeste e da Plataforma Logística Multimodal, tornou-se a capital econômica do Estado de Goiás. Desde a década de 70, Anápolis enfrenta uma sobrecarga na malha viária por conta do crescimento acelerado da economia e da população. A solução foi buscar novas técnicas de pavimentação e de restauração das vias, adequadas ao meio. Atualmente, em toda pavimentação executada no perímetro urbano utiliza-se o Concreto Betuminoso Usinado a quente (C.B.U.Q), abordado pelos autores atuais como Concreto Asfáltico Usinado a Quente (C.A.U.Q). Por se tratar de um revestimento utilizado em todo o país, capaz de suportar grandes cargas, recomendado para as características da região e de fácil aplicação, o material foi exigido por lei como padrão dos logradouros do município. Entretanto, apesar de se tratar de uma técnica usual, é comum observar equívocos na execução e principalmente na elaboração da mistura. O resultado é o desgaste prematuro da pista de rolagem, aparição de trincas e ondulações na superfície, desperdício de agregados e ligantes. Portanto, é importante que se faça um planejamento, analisando o clima e o tráfego da região, a usina onde será preparada a mistura, os fornecedores de agregados e do material ligante, para que se tenham condições de obter um produto final que vise à economia e eficiência. Assim, este trabalho visa caracterizar o CBUQ e apresentar um estudo de caso levando em consideração todos os parâmetros necessários para elaborar um projeto genérico que possa ser usado como base para a cidade de Anápolis, bem como qualquer outra região com características semelhantes.

11 2 1.1 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Esse trabalho tem como objetivo analisar um traço padrão para o Concreto Betuminoso Usinado a quente (CBUQ) a ser usado em regiões com características semelhantes às de Anápolis OBJETIVO ESPECÍFICO A partir da Granulometria dos agregados disponíveis na região, definir um teor de CAP 50/70 (em %) que atenda às normas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). 1.2 METODOLOGIA O trabalho foi desenvolvido a partir de: Revisões Bibliográficas Pesquisas em campo Ensaio Experimental Análise de resultados obtidos em laboratório 1.3 COMPOSIÇÃO DA MONOGRAFIA A monografia é composta pelos seguintes capítulos: Capitulo 1 - Introdução sobre o assunto apresentado; Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica utilizada como base teórica, elaborada por autores atuantes na área; Capitulo 3 - Metodologia utilizada para o ensaio experimental proposto pelo estudo;

12 3 Capitulo 4 - Ensaio experimental realizado em laboratório e expresso em forma de tabelas e gráficos; Capitulo 5 Considerações finais sobre o estudo e os ensaios; Capitulo 6 Referências bibliográficas citadas no estudo; Anexo 01 Planilhas e gráficos resultantes dos ensaios em laboratório.

13 4 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS Segundo a pesquisa realizada no programa PROASFALTO pelo autor Bernucci et. Al. (2008), a competitividade da economia brasileira é prejudicada pela falta de investimento em infraestrutura, uma vez que isso acarreta um número crescente de acidentes, perda de parte da carga e gasto elevado com manutenção e combustíveis. O quadro de precária infraestrutura rodoviária, bem como dos demais modais de transportes, repercute na capacidade produtiva do país contribuindo para aumentar o chamado Custo Brasil. No Brasil o revestimento rodoviário mais utilizado é o concreto asfáltico (CA) também denominado de CBUQ. Trata-se do produto da mistura convenientemente proporcionada de agregados de vários tamanhos e cimento asfáltico, ambos aquecidos em temperaturas previamente escolhidas, em função da característica de viscosidade e temperatura do ligante (ROCHA 2010, pg.08) De acordo com Pinto (1997), a palavra asfalto se originou do termo Acádio asphaltu ou Sphallo que significa esparramar. Posteriormente, devido a sua utilização como material aglutinante passou a significar firme, estável, seguro. De acordo com Bernucci et. Al. (2008), a dosagem de uma mistura asfáltica tem consistido até hoje na escolha, através de procedimentos experimentais, de um teor dito ótimo de ligante, a partir de uma faixa granulométrica predefinida. A definição do que vem a ser um teor ótimo não é simples. É possível que esse termo tenha sido escolhido por analogia ao teor ótimo de umidade de um solo, que, para uma determinada energia, é função somente da massa específica. Porém, no caso das misturas asfálticas, são vários os aspectos a serem considerados, e o teor ótimo varia conforme o critério de avaliação. Portanto, o mais conveniente é se nomear o teor de ligante dosado como teor de projeto, como forma de ressaltar que sua definição é convencional. O CBUQ é um material muito sensível à variação do teor de ligante asfáltico, podendo gerar problemas de deformação permanente por fluência e/ou exsudação. Com a falta de ligante gera um enfraquecimento da mistura e de sua resistência à formação de trincas, diminuindo a vida útil do pavimento, provocando precocemente a manutenção ou recuperação do pavimento asfáltico (ROCHA 2010, pg.08). O projeto de um concreto asfáltico para pavimentação constitui um estudo de seleção e dosagem dos materiais constituintes, com a finalidade de enquadrá-los economicamente nas especificações estabelecidas (Senço, 2001).

14 5 2.2 PAVIMENTO E MATERIAIS COMPONENTES PAVIMENTO Segundo DNIT (2006, p.95), pavimento é como uma superestrutura constituída por um sistema de camadas de espessuras finitas, assente sobre um semiespaço considerado teoricamente infinito, a infraestrutura ou terreno de fundação, a qual é designada de subleito. As camadas típicas são identificadas como: Revestimento - Camada destinada a resistir diretamente às ações do tráfego, a impermeabilizar o pavimento, a melhorar as condições do rolamento, no que se refere ao conforto e à segurança, e a transmitir, de forma atenuada, as ações do tráfego às camadas inferiores; Base Camada destinada a resistir diretamente às ações dos veículos e a transmiti-las, de forma conveniente, ao subleito; Sub-base Camada complementar à base, com as mesmas funções desta e executada quando, por razoes de ordem econômica, for conveniente reduzir as espessuras da base; Reforço do subleito - Camada existente, no caso de pavimentos muito espessos, executada com objetivo de reduzir a espessura da própria sub-base; Regularização do subleito Camada de espessura variável, executada quando se torna necessário preparar o leito da estrada para receber o pavimento, pois tem espessura variável, podendo ser nula em um ou mais pontos da seção transversal. A Figura 01 esquematiza a seção transversal de um pavimento flexível e suas camadas componentes. p.106) Figura 01: Esquema de seção transversal do pavimento. Fonte: (DNIT, 2006,

15 6 Quanto à classificação dos pavimentos, Senço (2001) evidencia: Rígidos (concreto-cimento) Flexíveis (asfálticos) Semirrígido (base cimentada revestida por uma camada asfáltica). Os pavimentos rígidos são aqueles que utilizam na sua camada de revestimento, placas de concreto de cimento Portland que podem ser armadas com barras de aço ou não. Os pavimentos flexíveis são aqueles que utilizam em sua camada de revestimento uma associação de agregados e matérias betuminosos (asfálticos). Esta associação pode ser feita de duas maneiras clássicas: por penetração e por mistura Revestimentos Betuminosos por penetração Esta modalidade envolve dois tipos distintos: por penetração invertida e por penetração direta. a) Penetração Invertida São os revestimentos executados através de uma ou mais aplicações de material betuminoso, seguida(s) de idêntico número de operações de espalhamento e compressão de camadas de agregados com granulometrias apropriadas (DNIT, 2006) Conforme o número de camadas tem-se os intitulados, tratamento superficial simples, duplo ou triplo. O tratamento simples, executado com o objetivo primordial de impermeabilização ou para modificar a textura de um pavimento existente, é denominado capa selante. b) Penetração Direta São os revestimentos executados através do espalhamento e compactação de camadas de agregados com granulometria apropriada, sendo cada camada, após

16 7 compressão, submetida a uma aplicação de material betuminoso e recebendo, ainda, a última camada, uma aplicação final de agregado miúdo (DNIT, 2006). Revestimento típico, por penetração direta, é o Macadame Betuminoso. O Macadame Betuminoso tem processo construtivo similar ao Tratamento Duplo e comportam espessuras variadas e bem maiores, em função do número de camadas e das faixas granulométricas correspondentes, Com frequência ele é usado como camada de base Revestimentos Betuminosos por Mistura Nos revestimentos betuminosos por mistura, o agregado é pré-envolvido com o material betuminoso, antes da compressão. Quando o pré-envolvimento é feito em usinas fixas, resultam os pré-misturados Propriamente ditos e, quando feito na própria pista, têm-se os Pré Misturados na Pista (Road mixes). Conforme os seus respectivos processos construtivos, são adotadas ainda as seguintes designações: a) Pré-misturado a Frio Quando os tipos de agregados e de ligantes utilizados permitem que o espalhamento seja feito à temperatura ambiente (embora a mistura tenha sido feita a quente). b) Pré- misturado a Quente Quando o ligante e o agregado são misturados e espalhados na pista ainda quentes. Conforme a graduação dos agregados com que são executados, os Prémisturados e os Road mixes podem ser de graduação aberta ou densa, Os de graduação densa em geral não requerem capa selante, que é obrigatória nos de graduação aberta. Quando o agregado natural ou artificial é constituído predominantemente de material passando na peneira nº 10 (abertura 2,0 mm),ou seja, de areia, tem-se os Road-mixes e os pré-misturados Areia-Betume. Concreto, de um modo geral, é um conjunto de agregados graduados, aglutinados, formando uma massa compacta. Nos concretos asfálticos o aglutinante é o cimento asfalto de petróleo (CAP). c) O Concreto Betuminoso Usinado a Quente - CBUQ é composto pela mistura prévia a quente, em usina apropriada, com características específicas, dos

17 8 agregados graduados, material de enchimento (filer), se necessário, com o CAP, para posterior aplicação na execução da camada de revestimento e base, mediante espalhamento e compressão da mistura a quente. É o tipo de mistura asfáltica mais empregada para tráfego pesado, dando origem ao concreto asfáltico, que tem a seguinte composição, segundo a Especificação de Serviço DNIT 031/ ES: Agregado graúdo material retido na peneira nº 4 (abertura de 4,8 mm); Agregado miúdo material que passa na peneira nº 4 e fica retido na peneira nº 200 (abertura de 0,074 mm); filler mineral material que passa na peneira nº 200; Cimento asfalto de petróleo (CAP). A designação Concreto Betuminoso Usinado à Quente ou Concreto Asfáltico tem sido reservado para pré-misturados a quente de graduação densa, em que são feitas rigorosas exigências no que diz respeito a equipamentos de construção e índices tecnológicos como granulometria, teor de betume, estabilidade, vazios, etc. Na Figura 02 pode ser visto um exemplo de usina de CBUQ. Figura 02: Usina de CBUQ. Fonte: Paviart Construtora (2013) Do mesmo modo, a designação sheet-asphalt tem sido usada para os prémisturados areia-betume que satisfazem a exigência semelhante às feitas para o

18 9 concreto betuminoso. Os pré-misturados e Road-mixes podem ser usados como bases de pavimento e como revestimento. Neste último caso, desde que atenda a faixa granulométrica adequada. A Figura 03 mostra a aplicação da camada de Concreto Asfáltico com o auxílio da Vibroacabadora e do Caminhão Basculante. Figura 03: Aplicação da camada de CBUQ. Fonte: Paviart Construtora (2013) No Brasil, para a elaboração do projeto de dosagem de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ), dois são os métodos atualmente mais usados no meio rodoviário: o MÉTODO GRANULOMÉTRICO e o MÉTODO MARSHALL Asfalto para Pavimentação Segundo Pinto (2007), em serviços de pavimentação são empregados os seguintes tipos de materiais betuminosos: cimentos asfálticos, asfaltos diluídos e emulsões asfálticas. a) Cimento Asfáltico O cimento asfáltico é o asfalto obtido especificamente para apresentar características adequadas para o uso na construção de pavimentos, podendo ser obtido por destilação do petróleo em refinarias ou do asfalto natural em jazidas. O cimento

19 10 asfáltico de petróleo recebe o símbolo CAP e o cimento asfáltico natural o símbolo de CAN. São semissólidos à temperatura ambiente, e necessitam de aquecimento para terem consistência apropriada ao envolvimento de agregados. Possuem características de flexibilidade, durabilidade, aglutinação, impermeabilização e elevada resistência à ação da maioria dos ácidos, sais e álcalis. Os cimentos asfálticos de petróleo são classificados pelo seu grau de dureza retratado no ensaio de penetração, ou pela sua viscosidade. A penetração de um CAP é definida como a distância em décimos de milímetro que uma agulha padronizada penetra verticalmente em uma amostra de cimento asfáltico, sob condições especificadas de carga, tempo e temperatura, ou seja, 100g, 5s, e 25 C. Por exemplo, se a agulha penetrou 5,7mm, diz-se que o CAP tem uma penetração de 57. Quanto menor a penetração, mais duro é o cimento asfáltico. O instituto Brasileiro de Petróleo especifica 4 tipos de CAP, pela sua penetração: CAP 30 45, CAP 50 70, CAP e CAP A figura 04 ilustra o ensaio de penetração sendo realizado com uma amostra de CAP. Figura 04: Cimento Asfáltico de Petróleo. Fonte Petrobrás 2011

20 11 b) Asfalto Diluído Os asfaltos diluídos ou cut-backs são diluições de cimentos asfálticos em solventes derivados do petróleo de volatilidade adequada quando há necessidade de eliminar o aquecimento do CAP por utilizar um aquecimento moderado (Pinto, 2007). Os solventes funcionam somente como veículos para utilizar o CAP em serviços de pavimentação. A evaporação total do solvente após a aplicação do asfalto diluído deixa como resíduo o CAP que desenvolve, então, as propriedades cimentícias necessárias. A essa evaporação dá-se o nome de cura do asfalto diluído. Os asfaltos diluídos são classificados em 3 tipos, de acordo com o tempo de cura tempo de evaporação do solvente: - Asfalto Diluído tipo Cura Rápida CR: (CAP + fração leve, gasolina); - Asfalto Diluído tipo Cura Média CM: (CAP + fração média, querosene); - Asfalto Diluído tipo Cura Lenta CL: (CAP + fração pesada, óleo Diesel). As especificações brasileiras contemplam os asfaltos diluídos de cura média (CM), a partir de suas viscosidades: CM 30 e CM 70. A consistência do cimento asfáltico obtida após a evaporação do solvente é próxima ao do cimento asfáltico originalmente empregado na fabricação do asfalto diluído. As quantidades de cimento asfáltico e de diluentes utilizados na sua fabricação variam com as características dos componentes, sendo de 40/60 (porcentagem, em média) no caso do CM-70 e 50/50 (porcentagem, em média) para o CM-30. Possuem o mesmo tempo de cura embora tenham viscosidades diferentes na mesma temperatura. Sua utilização se dá na impermeabilização da camada base preenchendo os vazios com o CAP enquanto que o solvente (gasolina, querosene ou óleo Diesel) evapora. O processo pode demorar até 72 horas após a aplicação do produto e recebe o nome de Imprimação (Figura 05).

21 12 Figura 05: Aplicação do CM-30 utilizado na imprimação da base. Fonte: Paviart Construtora (2013) c) Emulsão Asfáltica A emulsão Asfáltica é uma dispersão coloidal de uma fase asfáltica em uma fase aquosa (direta), ou, então, uma fase aquosa dispersa em uma fase asfáltica (inversa), com ajuda de um agente emulsificante. São obtidas combinando com água o asfalto aquecido, em um meio intensamente agitado e na presença dos emulsificantes, que tem o objetivo de dar estabilidade ao conjunto, de favorecer a dispersão e de revestir os glóbulos de betume de uma película protetora, mantendo-os em suspensão. Para garantir o transporte e armazenagem as emulsões devem ter um mínimo de estabilidade à ruptura, que é garantida pela quantidade e qualidade de emulsificante empregado. Quanto à velocidade de ruptura, as emulsões asfálticas se classificam em três tipos: Ruptura Rápida - RR Ruptura Média RM Ruptura Lenta RL

22 13 As emulsões de ruptura rápida, com uma percentagem relativamente baixa de emulsificante, são indicadas para pinturas de ligação e na construção de revestimentos por penetração. As de ruptura média e ruptura lenta são utilizadas principalmente para misturas com agregados graúdos e miúdos, respectivamente. Desempenham um papel importante no processo de ruptura o tipo de agregado e o estado de sua superfície, seco ou molhado. As emulsões especiais são fabricadas sem carga elétrica (não iônica). As especificações de serviço fixam as características básicas para emulsões asfálticas catiônicas, aniônicas e especiais. São classificadas pela sua ruptura, viscosidade, teor de solventes e resíduos asfálticos, nos seguintes tipos: a) Catiônica RR-1C, RR-2C emulsões asfálticas catiônicas de ruptura rápida; RM-1C, RM-2C emulsões asfálticas catiônicas de ruptura média; RL-1C emulsão asfáltica catiônicas ruptura lenta. A letra C é um indicativo de emulsão catiônica e os números 1 e 2 de viscosidades crescentes, respectivamente. b) Aniônica RR-1, RR-2 emulsões asfálticas aniônicas de ruptura rápida; RM-1, RM-2 emulsões asfálticas aniônicas de ruptura média; RL-1 emulsão asfáltica aniônicas ruptura lenta. As emulsões asfálticas são constituídas basicamente de uma fase ligante (60% CAP) e de uma fase aquosa (40%). A figura 6 mostra a aplicação do RR-1C sobre uma base impermeabilizada e o processo é chamado de Pintura de ligação.

23 14 Figura 06: Aplicação do RR-1C utilizado na Pintura de ligação. Fonte: Paviart Construtora (2013) c) Lama Asfáltica As emulsões especiais utilizadas na fabricação de lamas asfálticas recebem o símbolo LA, seguido de uma ou duas indicações, conforme sua ruptura e carga de partícula: LA-1, LA-2 emulsões aniônicas de lama asfáltica; LA-1C, LA-2C emulsões catiônicas de lama asfáltica; LA-E emulsão especial de lama asfáltica. 2.3 PATOLOGIAS PROVENIENTES DE FALHAS DE PROJETO Conforme citado anteriormente, o projeto para a dosagem do material asfáltico deve ser elaborado seguindo todas as normas determinadas pelas instituições reguladoras. As dosagens equivocadas podem reduzir a vida útil do pavimento, bem como em casos extremos, o colapso da camada.

24 15 A foto abaixo (Figura 07) cita um exemplo de camada em CBUQ onde o teor de CAP estava abaixo da especificação do projeto, diminuindo drasticamente coesão dos agregados. Figura 07: Patologia ocasionada pelo baixo teor de CAP. Parque das Antas, Anápolis- GO (2014). Precauções também devem ser tomadas na execução de revestimentos por penetração inversa (Tratamento superficial). Se a taxa de aplicação do material emulsificante estiver acima do especificado poderá ocasionar a exsudação do RR-1C e a condenação da camada de rolamento.

25 16 Figura 08: Patologia ocasionada pelo excesso de emulsão asfáltica (RR-1C). GO 532, Niquelândia-GO (2014) O DNIT determina uma faixa granulométrica para cada tipo de serviço. Todos os projetos para a determinação do traço do CBUQ devem se encontrar dentro dessa faixa. Caso essa determinação não seja atendida, a coesão dos materiais pode ser reduzida, causando a desagregação e perda da resistência na camada (Figura 09). Figura 09: Patologia na camada de CBUQ. Anápolis-GO (2014) A seguir será apresentada à metodologia utilizada no ensaio experimental.

26 17 3 METODOLOGIA Para execução deste estudo foi adotado o método de ensaio Marshall por ser o mais usual no país. Como base e orientação, foi utilizado o manual desenvolvido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), disponibilizado em sua página online, e a norma do DNIT (DNER-ME ). O objetivo do método consiste em determinar-se o teor ótimo do material asfáltico (teor de projeto, também denominado de teor ótimo) que deverá ser adicionado à mistura de agregados (que respeita a faixa granulométrica pré-fixada), a fim de que sejam satisfeitas às seguintes condições, conforme prescrito na Especificação de Serviço do DNIT (DNER-ES ): a) Porcentagem de Vazios (%Vv) CAMADA DE ROLAMENTO: 3 % a 5 % CAMADA DE LIGAÇÃO: 4 % a 6 % b) Relação Betume-Vazios (RBV) CAMADA DE ROLAMENTO: 75 % a 82 % CAMADA DE LIGAÇÃO: 65 % a 72 % c) Estabilidade mínima CAMADA DE ROLAMENTO: 600 kgf (75 golpes) CAMADA DE LIGAÇÃO: 500 kgf (75 golpes) d) Resistência à Tração (RT a 25ºC, mín., MPa) CAMADA DE ROLAMENTO: 0,65 CAMADA DE LIGAÇÃO: 0,65 A mistura a ser dosada deve manter na pista certa percentagem de vazios (% V), pois com o tempo os agregados tendem a se compactar sob a ação do tráfego e o material betuminoso tende a subir para a superfície da capa de rolamento (exsudação). Este fato cria o conhecido problema das pistas derrapantes devido ao excesso desse material na mistura. Outra razão de se manter os vazios em certo intervalo de valor é a

27 18 característica da variação de volume do asfalto por influência da temperatura, o que causaria o mesmo problema, se os vazios não existissem. A relação betume-vazios (RBV) fixa a proporção de betume dentro dos vazios deixados pelos agregados e se deve ao mesmo fato anterior. A estabilidade corresponde à ruptura do corpo de prova devido ao esforço de compressão, valor expresso em kgf, exercido durante o ensaio de compressão diametral. 3.1 ROTEIRO DO ENSAIO Os procedimentos para a determinação dos parâmetros gerados numa dosagem Marshall para concreto asfáltico usado em camada de rolamento são, em síntese, os seguintes: - Seleção da faixa granulométrica a ser utilizada na mistura asfáltica considerando, principalmente o tipo de tráfego; - Determinação das massas específicas reais do ligante e dos agregados; - Projeto de mistura dos agregados para a definição da composição granulométrica que deverá ser enquadrada nos limites da faixa especificada; - Escolha das temperaturas de mistura e compactação, a partir da curva viscosidade x temperatura do ligante escolhido; - Adoção de teores de asfalto para os diferentes grupos de corpos-de-prova a serem moldados. Cada grupo deverá ter, no mínimo, três corpos-de-prova CALCULO E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS O método Marshall proporciona a análise dos seguintes parâmetros: - Porcentagem de vazios da mistura betuminosa. É calculada mediante o uso da seguinte relação física: % V = (DTEÓRICA d) x 100/ DTEÓRICA onde, d: densidade aparente da mistura (cujo valor é calculado pela relação entre o peso no ar e o volume do corpo de prova; o volume do corpo de prova é obtido pela diferença em o peso do corpo de prova no ar e o peso do corpo de prova obtido por imersão do mesmo em água). DTEÓRICA: densidade teórica, cujo valor é obtido pela seguinte expressão:

28 19 DTEÓRICA = 100/ [(% de brita/db) + (% de areia/da) + (% de filler/df) + (% de CAP/DCAP)], em que DA, DB, DF e DCAP representam a densidade real destes materiais componentes da mistura betuminosa. - Volume cheio de betume Tem seu valor calculado pela expressão VCB (%) = %CAP x d/ DCAP - Vazios do agregado mineral V.A.M (%) = % V + VCB (%) - Relação betume-vazios R.B.V (%) = V.C.B (%)/ V.A.M (%) A estabilidade medida deverá ser multiplicada por um fator de correção, conforme procedimento estabelecido no método de ensaio. Dos dados medidos e calculados em decorrência do ensaio Marshall é possível observar, de uma forma geral, as seguintes tendências: O valor da estabilidade Marshall aumenta com o conteúdo de asfalto até certo valor máximo, a partir do qual decresce; O valor da fluência aumenta com o conteúdo de material betuminoso; O valor da densidade aumenta com o conteúdo de material betuminoso até um valor máximo (correspondendo a uma quantidade de asfalto um pouco superior à da máxima estabilidade), a partir do qual decresce; A porcentagem total de vazios da mistura betuminosa decresce com o aumento do conteúdo de asfalto, tendendo para um valor mínimo. Com todos os valores dos parâmetros volumétricos e mecânicos determinados, são desenhadas seis curvas em função do teor de material betuminoso que podem ser usadas na definição do teor de asfalto de projeto. Para facilitar a determinação do teor ótimo de material betuminoso, é interessante alinhar verticalmente os gráficos, apresentados. Para determinar-se o teor ótimo de material betuminoso, elaboram-se as curvas de resultados dos cálculos e medidas feitas durante o ensaio Marshall, conforme citado, em que o teor ótimo deve satisfazer aos seguintes critérios: máxima densidade aparente, máxima estabilidade, média dos limites estabelecidos para a porcentagem total de vazios da mistura, média dos limites estabelecidos para a porcentagem dos agregados

29 20 cheios de betume e apresente uma fluência que não ultrapasse determinado valor máximo especificado. A média de porcentagem de material betuminoso é calculada a partir destes quatro valores. Se esse teor der uma mistura que satisfaça o mínimo de estabilidade, ele será tomado como o teor ótimo de ligante para o traço da mistura betuminosa. Se esse valor médio não satisfizer o mínimo de estabilidade podem-se fazer pequenos ajustes na porcentagem do material, até que o valor de estabilidade seja atingido. Se não for possível atingir esse valor é necessário ensaiar outra mistura. Para uma dada granulometria de agregados a porcentagem de vazios preenchidos da mistura e a porcentagem de vazios preenchidos com material betuminoso oferecem meios para se aquilatar as propriedades da mistura. Entretanto, quando há necessidade de se testar nova mistura o primeiro passo é alterar a granulometria CONTROLE DA MISTURA ASFÁLTICA PRODUZIDA A proposta deste estudo se limita aos cálculos e dosagens teóricos. Porém durante a execução da camada de rolamento, por exemplo, é necessário que se faça o controle da mistura asfáltica dosada em laboratório para verificar-se o teor de asfalto e a análise granulométrica dos agregados utilizados na sua produção na usina. Esta verificação poderá ser feita pela coleta de amostra antes que a mistura seja compactada na pista ou com a utilização de uma sonda rotativa, coletando amostra testemunhas na pista já acabada (Figura 10). Figura 10: Coletando amostras in loco para ensaio. Fonte Usicity 2014 Estas amostras serão ensaiadas em laboratório para se fazer o monitoramento e controle de qualidade do que está sendo produzido na usina.

30 21 4 ENSAIO EXPERIMENTAL 4.1 ESPECIFICAÇÕES DE PROJETO a) Os ensaios foram realizados no laboratório da Empresa Paviart Construtora e Incorporadora, operados por laboratoristas habilitados experientes. b) O traço foi elaborado de acordo com as instruções de procedimento regulamentadas para a faixa C do DNIT. c) Na execução deste traço, foi utilizada uma mistura de três agregados escolhidos com base em estudos anteriores: Brita 0, Pó de pedra e Areia de rio. d) Porcentagem da composição: Brita 0-55%, Pó de pedra 33% e Areia de rio 12%. e) Foram moldadas 05 (cinco) séries de três corpos de prova, com massa de 1200g cada, variando de 0,5% para cada teor de CAP 50/70 (betume). Foram aplicados 75 golpes por face para cada corpo de prova conforme indicado na norma do DNIT. f) Características gerais da mistura Aglutinante: Foi utilizado como aglutinante CAP 50/70 procedente da Petrobras, situada no município de Betim MG. Industrializado e comercializado pela Petrobrás Distribuidora S/A Agregados: Brita-0, Pó de pedra e areia de rio, provenientes da Pedreira Anápolis situada nas proximidades da cidade. Mistura: Esta mistura foi composta e embasada nos resultados granulométricos de cada agregado em percentagem passando. g) Especificação geral do DNIT para a faixa C é a seguinte: (Fonte: DNIT 031/2006 ES) Porcentagem de vazios: 3 5% Estabilidade mínima: 500kgf (75 golpes por face) Fluência: 2,0 4,5 mm Relação de betume x vazios: 75 82% Equivalente de areia: 55% (Mínimo)

31 22 Abrasão Los Angeles: 40% (Máximo). 4.1 RESULTADOS DO ENSAIO Os resultados foram expressos em tabelas e gráficos no ANEXO ANÁLISE DOS RESULTADOS Através dos resultados obtidos em laboratório foi possível determinar as porcentagens finais de cada componente visando o máximo desempenho e economia. Em resumo, foi determinado: - Densidade Teórica: 2,622 g/cm³ - Densidade Aparente: 2,515 g/cm³ - Porcentagem de Vazios: 4,1% - Estabilidade: 970 N - R.B.V.: 77,0% - Fluência: 2,8 mm - Teor de CAP 50/70: 5,5% Conforme previsto, a variação do CAP 50/70 influenciou diretamente nos resultados, sendo possível identificar os fenômenos: À medida que o teor do ligante aumenta, a estabilidade da mistura diminui; Adicionando CAP à mistura a fluência aumenta; O gráfico da porcentagem de vazios é uma parábola em que o ponto máximo se dá no momento em que a mistura possui 5,5% de ligante betuminoso; Uma mínima variação do teor no material ligante (variação de 0,5%) foi suficiente para os corpos-de-prova fossem descartados por estarem fora dos parâmetros de projeto determinado pelo DNIT

32 23 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Através dos resultados, o estudo poderá contribuir com as empresas de pavimentação, órgãos estaduais e municipais a se orientarem e evitar que patologias futuras ocorram ao executar o serviço. Foi possível perceber que uma mínima variação de CAP poderá resultar em uma camada de pouca fluência e de baixa resistência. Portanto, o controle tecnológico no processo é fundamental para garantir um produto resistente e durável. Vale ressaltar que o estudo preliminar dos agregados encontrados na região, o teor de ligante na mistura e o controle tecnológico da usinagem não são suficientes para garantir uma camada de qualidade. É necessário que siga o processo executivo do material determinado pelo DNIT referente ao tipo de camada. O estudo foi direcionado para o comportamento do CBUQ em relação às variações de ligante. Porém, como sugestão para trabalhos futuros, proponho que seja feito um estudo que analise outros tipos de agregados característicos de outras regiões, variando suas porcentagens e analisando os resultados.

33 24 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERNUCCI, Liedi B...[et al.]. Pavimentação Asfáltica: formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro: PETROBRÁS: ABEDA, ed. 501p DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE ROLAGEM (DNER); Misturas betuminosas a quente - ensaio Marshall, DNER ME 043/1995 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE ROLAGEM (DNER); Cimento Asfáltico de Petróleo, DNER EM 204/1995 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT); Pavimento flexível Concreto Asfáltico Especificação de Serviço, DNIT031_2006_ES. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT); Manual de Pavimentação, Rio de Janeiro, RJ, solucoes-de-pavimentacao. Site consultado dia 08/01/ Site consultado dia 24/09/ consultado dia 25/09/ Site consultado dia 06/01/2014 PINTO, Salomão. Curso Materiais Asfálticos, Rio de Janeiro,04 a 06 de junho ROCHA, R. S.; COSTA, E. A. L. Patologias de pavimentos asfálticos e suas recuperações estudo de caso da Avenida Pinto de Aguiar. Disponível em: < Acesso em: 08 nov SENÇO, Wlastermir de. Manual de Técnicas de Pavimentação. Volume 2, Ed. Pini, São Paulo, SENÇO, Wlastermir de. Manual de Técnicas de Pavimentação. Volume 1, Ed. Pini, São Paulo, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UFBA. Site consultado dia 15/09/2013. Disponível em: UNIVERSIDADE CATOLICA DE SALVADOR UCSAL. Site consultado dia 08/01/2014. Disponível em: Site

34 25 ANEXO 01 ENSAIO GRANULOMÉTRICO E MARSHALL.

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II CBUQ Ana Elza Dalla Roza e Lucas Ribeiro anaelza00@hotmail.com - luccasrsantos@gmail.com Dosagem Marshall O primeiro procedimento de dosagem

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Especificações dos Materiais Ana Elza Dalla Roza e Lucas Ribeiro anaelza00@hotmail.com - luccasrsantos@gmail.com Emprego dos materiais

Leia mais

AULA 4 AGLOMERANTES continuação

AULA 4 AGLOMERANTES continuação AULA 4 AGLOMERANTES continuação Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting 1 o semestre 2014 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil ASFALTOS Pavimento

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS INTERDEPENDÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS MISTURAS BETUMINOSAS TIPO C.B.U.Q.

TRABALHOS TÉCNICOS INTERDEPENDÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS MISTURAS BETUMINOSAS TIPO C.B.U.Q. 01 / 07 SINOPSE O trabalho apresenta aspectos conceituais do comportamento das relações físicas envolvidas no sistema, e misturas tipo C.B.U.Q., levando em consideração as características físicas rotineiras

Leia mais

Os fatores que influem na dosagem das misturas, vinculadas com as propriedades que se busca atingir no conjunto são:

Os fatores que influem na dosagem das misturas, vinculadas com as propriedades que se busca atingir no conjunto são: Misturas Betuminosas As misturas asfálticas constituem sistemas plástico-elásticos cujos componentes tem características, composta de uma fase sólida, que é constituída pelos agregados pétreos de elevado

Leia mais

João Virgílio Merighi

João Virgílio Merighi EMULSÕES ASFÁLTICAS E SUAS S APLICAÇÕES João Virgílio Merighi EMULSÕES ASFÁLTICAS Emulsão é a dispersão de pequenas partículas de um líquido num outro líquido. Assim,, a emulsão pode ser formada por dois

Leia mais

13 o Encontro Técnico DER-PR

13 o Encontro Técnico DER-PR 13 o Encontro Técnico DER-PR Imprimaduras Impermeabilizante e Ligante Osvaldo Tuchumantel Jr. Imprimadura ato ou efe ito de imprima r Impermeabilizante - Aplicação uniforme de material betuminoso sobre

Leia mais

CONSTRUÇÃO DA SUPERESTRUTURA Tipos de Serviços em Pavimentação

CONSTRUÇÃO DA SUPERESTRUTURA Tipos de Serviços em Pavimentação CONSTRUÇÃO DA SUPERESTRUTURA Tipos de Serviços em Pavimentação IMPRIMAÇÃO (Prime Coat) ADP Bases Granulares - Aumentar coesão superficial - Impermeabilização - Aderência com revestimento ADP: CM-30 e CM-70

Leia mais

GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS

GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS Pavimento x outras obras civis Edifícios: Área de terreno pequena, investimento por m 2 grande FS à ruptura grande Clima interfere muito pouco no comportamento estrutural

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE Associação de Ensino Superior Unificado do Centro Leste ESTUDO COMPARATIVO ENTRE PAVIMENTO RÍGIDO R E FLEXÍVEL Msc. Flavia Regina Bianchi Engª.. Isis Raquel Tacla Brito Engª.. Veronica Amanda Brombley

Leia mais

Materiais Betuminosos. 1 Histórico e Obtenção do Asfalto

Materiais Betuminosos. 1 Histórico e Obtenção do Asfalto Materiais Betuminosos 1 Histórico e Obtenção do Asfalto Acedita-se que a palavra asfalto provenha do antigo Acádico Asphaltic e foi adotada pelos gregos da época de Homero com o significado de tornar firme

Leia mais

DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO MÉTODO MARSHALL

DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO MÉTODO MARSHALL DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO MÉTODO MARSHALL Parâmetros Granulometria e teor provável de asfalto na mistura Densidade aparente da mistura (Gmb ou d) Densidade máxima teórica da mistura (DMT ou D) Porcentagem

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS PROPOSIÇÃO DE MÉTODO DE DOSAGEM MARSHALL PARA MISTURA BETUMINOSA TIPO C.B.U.Q.

TRABALHOS TÉCNICOS PROPOSIÇÃO DE MÉTODO DE DOSAGEM MARSHALL PARA MISTURA BETUMINOSA TIPO C.B.U.Q. 01 / 07 SINOPSE O trabalho apresenta a seqüência operacional de procedimentos para a execução de uma Dosagem Marshall, visto exclusivamente como uma tarefa de laboratório de asfalto. Aborda-se a análise

Leia mais

ANEXO IV MEMORIAL DESCRITIVO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA BOA VISTA PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA URBANA

ANEXO IV MEMORIAL DESCRITIVO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA BOA VISTA PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA URBANA 1 ANEXO IV MEMORIAL DESCRITIVO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA BOA VISTA PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA URBANA LOCALIZAÇÃO: Avenida Jacob Wagner Sobrinho NOVA BOA VISTA / RS JUNHO DE 2013 1 2 1.0 INTRODUÇÃO

Leia mais

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO ASFÁLTICO DA AVENIDA ÁGUA VERDE CURITIBA PR

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO ASFÁLTICO DA AVENIDA ÁGUA VERDE CURITIBA PR APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO ASFÁLTICO DA AVENIDA ÁGUA VERDE CURITIBA PR Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. André Fanaya SETEMBRO 1997 Revisado JANEIRO 2011-

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

LIGANTES ASFÁLTICOS PARA PAVIMENTAÇÃO ENSAIOS E CLASSIFICAÇÕES (PARTE 2)

LIGANTES ASFÁLTICOS PARA PAVIMENTAÇÃO ENSAIOS E CLASSIFICAÇÕES (PARTE 2) LIGANTES ASFÁLTICOS PARA PAVIMENTAÇÃO ENSAIOS E CLASSIFICAÇÕES (PARTE 2) Pavimentação NATURAIS ROCHAS ASFÁLTICAS XISTOS E ARENITOS LAGOS ASFÁLTICOS LIGANTES BETUMINOSOS PETRÓLEO ALCATRÃO SÓLIDOS OXIDADOS

Leia mais

Estudo comparativo de deformação permanente de CBUQ S confeccionados COM LIGANTES ASFÁLTICOS DIVERSOS

Estudo comparativo de deformação permanente de CBUQ S confeccionados COM LIGANTES ASFÁLTICOS DIVERSOS Estudo comparativo de deformação permanente de CBUQ S confeccionados COM LIGANTES ASFÁLTICOS DIVERSOS Elaborado por: Eng. José Carlos M. Massaranduba - Diretor Técnico - GRECA Asfaltos Eng. José Antonio

Leia mais

Ensaios Geotécnicos Material do subleito os ensaios estão apresentados no quadro 01

Ensaios Geotécnicos Material do subleito os ensaios estão apresentados no quadro 01 PROCEDIMENTO PARA DIMENSIONAR PAVIMENTAÇÃO EM VIAS DE TRÁFEGO LEVE E MUITO LEVE DA PMSP PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO/P01 1 Introdução Apresenta-se os procedimentos das diretrizes para o dimensionamento

Leia mais

SECRETARIA DE OBRAS PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA

SECRETARIA DE OBRAS PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIATUBA / GO SECRETARIA DE OBRAS PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA SOLUÇÃO 1 - APLICAÇÃO DE MICRO REVESTIMENTO E EXECUÇÃO DE TAPA BURACO GOIATUBA/GO JULHO/2013 1. INTRODUÇÃO A Prefeitura

Leia mais

Materiais de Construção AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Materiais de Construção AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Materiais de Construção AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Agregados para concreto Os agregados constituem um componente importante no concreto, contribuindo com cerca de 80% do peso e 20% do custo de concreto

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q.

MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q. MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q. Inter.: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CATANDUVA. 1. PESQUISA: Os logradouros contemplados com a pavimentação asfáltica deverão ser objeto de análise

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Propriedades do Concreto EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons PROPRIEDADES DO CONCRETO O concreto fresco é assim considerado até

Leia mais

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS OBRA: Pavimentação Asfáltica em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) sobre revestimento existente. LOCAL: Rua Olímpio Maciel e Rua José Coelho. Fevereiro / 2010 1 SUMÁRIO

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO TERRAPLENAGEM REMOÇÃO DE CAMADA SUPERFICIAL (0,20 M)

MEMORIAL DESCRITIVO TERRAPLENAGEM REMOÇÃO DE CAMADA SUPERFICIAL (0,20 M) MEMORIAL DESCRITIVO É OBRIGATÓRIA A APRESENTAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO DE CONTROLE TECNOLÓGICO E OS RESULTADOS DOS ENSAIOS REALIZADOS EM CADA ETAPA DOS SERVIÇOS, CONFORME EXIGÊNCIAS DO DNIT Departamento Nacional

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO ELEMENTO RETARDADOR DE TRINCAS NA RESTAURAÇÃO DA RODOVIA DOS IMIGRANTES EM SÃO PAULO

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO ELEMENTO RETARDADOR DE TRINCAS NA RESTAURAÇÃO DA RODOVIA DOS IMIGRANTES EM SÃO PAULO UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO ELEMENTO RETARDADOR DE TRINCAS NA RESTAURAÇÃO DA RODOVIA DOS IMIGRANTES EM SÃO PAULO Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Distribuidor: Ramalho Comercial Ltda.

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

MEMORIAL DESCRITIVO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA MEMORIAL DESCRITIVO É OBRIGATÓRIO A EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE CONTROLE TECNOLÓGICO DAS OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA, SENDO INDISPENSÁVEL À APRESENTAÇÃO DO LAUDO TÉCNICO DE CONTROLE TECNOLÓGICO E DOS RESULTADOS

Leia mais

DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA

DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA Jean Pier Vacheleski 1, Mauro Leandro Menegotto 2, RESUMO: Com o grande número de pneus descartados surge

Leia mais

Prof. Engº Pery C. G. de Castro. Revisado em outubro de 2009 PARTE - III PROJETO DA MISTURA RECICLADA A QUENTE

Prof. Engº Pery C. G. de Castro. Revisado em outubro de 2009 PARTE - III PROJETO DA MISTURA RECICLADA A QUENTE Prof. Engº Pery C. G. de Castro Revisado em outubro de 2009 PARTE - III PROJETO DA MISTURA RECICLADA A QUENTE 1 ORIENTAÇÃO PARA PROJETO DA MISTURA RECICLADA A QUENTE 1) Definição das porcentagens dos materiais;

Leia mais

ANEXO A CADERNO DE ENCARGOS DA OBRA EN 244 BENEFICIAÇÃO ENTRE PONTE DE SÔR E O ENTRONCAMENTO

ANEXO A CADERNO DE ENCARGOS DA OBRA EN 244 BENEFICIAÇÃO ENTRE PONTE DE SÔR E O ENTRONCAMENTO ANEXO A CADERNO DE ENCARGOS DA OBRA EN 244 BENEFICIAÇÃO ENTRE PONTE DE SÔR E O ENTRONCAMENTO COM A EN 118 RECICLADO SEMI - QUENTE COM EMULSÃO BETUMINOSA 1. Definição Define-se como reciclado semi-quente

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO. * escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide de terraplenagem indicado no projeto;

MEMORIAL DESCRITIVO. * escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide de terraplenagem indicado no projeto; MEMORIAL DESCRITIVO Município: Piratini/RS Local da obra: Rua 24 de Maio, Rua Princesa Isabel e Rua Rui Ramos. Área total: 12.057,36 m² 1) Introdução: O presente Memorial Descritivo tem por finalidade

Leia mais

O presente memorial descritivo tem por finalidade descrever os serviços que compõe a obra de Capeamento Asfáltico nas vias acima descritas.

O presente memorial descritivo tem por finalidade descrever os serviços que compõe a obra de Capeamento Asfáltico nas vias acima descritas. MEMORIAL DESCRITIVO CAPEAMENTO ASFÁLTICO SOBRE PEDRAS IRREGULARES Proprietário: MUNICÍPIO DE ITATIBA DO SUL Local: - Rua Argentina = 5.910,43 m²; - Rua Estados Unidos = 1.528,98 m². Total = 7.439,41 m²

Leia mais

MEMÓRIA DE CALCULO E ESP.TECNICAS

MEMÓRIA DE CALCULO E ESP.TECNICAS MEMÓRIA DE CALCULO E ESP.TECNICAS 1 - INTRODUÇÃO Tem este por finalidade orientar e especificar a execução dos serviços e empregos dos materiais que farão parte das obras de Pavimentação Asfáltica de 3.511,00m

Leia mais

8. MISTURAS ASFÁLTICAS

8. MISTURAS ASFÁLTICAS 8. MISTURAS ASFÁLTICAS CONCEITUAÇÃO Produtos obtidos em usina, a quente ou a frio, envolvendo agregados e ligantes asfálticos, adequadamente. CLASSIFICAÇÃO Pré misturados a quente (PMQ) - Temperatura 121

Leia mais

IP-04 INSTRUÇÃO PARA DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS PARA TRÁFEGO LEVE E MÉDIO

IP-04 INSTRUÇÃO PARA DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS PARA TRÁFEGO LEVE E MÉDIO 1. OBJETIVO O objetivo deste documento é apresentar as diretrizes para o dimensionamento de pavimentos flexíveis de vias urbanas submetidas a tráfego leve e médio no Município de São Paulo. 2. ESTUDO GEOTÉCNICO

Leia mais

RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE AREIA ASFALTO USINADA A QUENTE (AAUQ) COM ADIÇÃO DE FIBRAS METÁLICAS

RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE AREIA ASFALTO USINADA A QUENTE (AAUQ) COM ADIÇÃO DE FIBRAS METÁLICAS RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE AREIA ASFALTO USINADA A QUENTE (AAUQ) COM ADIÇÃO DE FIBRAS METÁLICAS PRISCILA FIOCHI BENTO Mestre Universidade de Brasília - UNB Brasília - Brasil JOSÉ CAMAPUM DE CARVALHO PhD Universidade

Leia mais

Utilização de Material Proveniente de Fresagem na Composição de Base e Sub-base de Pavimentos Flexíveis

Utilização de Material Proveniente de Fresagem na Composição de Base e Sub-base de Pavimentos Flexíveis Utilização de Material Proveniente de Fresagem na Composição de Base e Sub-base de Pavimentos Flexíveis Garcês, A. Universidade Estadual de Goiás, Anápolis-GO, Brasil, alexandregarces@gmail.com Ribeiro,

Leia mais

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO 1- Generalidades PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO Todas as misturas de concreto devem ser adequadamente dosadas para atender aos requisitos de: Economia; Trabalhabilidade; Resistência; Durabilidade. Esses

Leia mais

COMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E LIMITES DAS FAIXAS B E C DO DNIT 1

COMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E LIMITES DAS FAIXAS B E C DO DNIT 1 COMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E LIMITES DAS FAIXAS B E C DO DNIT 1 Janaína Terhorst Pizutti 2, José Antônio Santana Echeverria 3, João Paulo Avrella 4, Ricardo Zardin

Leia mais

Tecnologia da Construção I CRÉDITOS: 4 (T2-P2)

Tecnologia da Construção I CRÉDITOS: 4 (T2-P2) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA CÓDIGO: IT836

Leia mais

11/14/2013 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Lago de asfalto Trinidad e Tobago. Introdução (cont.) MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO: LIGANTES ASFÁLTICOS

11/14/2013 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Lago de asfalto Trinidad e Tobago. Introdução (cont.) MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO: LIGANTES ASFÁLTICOS 2 Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Geotecnia e Pavimentação (LAPAV) INTRODUÇÃO Material impermeabilizante mais antigo: uso

Leia mais

Influence of coarse aggregate shape factoc on concrete compressive strength

Influence of coarse aggregate shape factoc on concrete compressive strength Influência do índice de forma do agregado graúdo na resistência a compressão do concreto Resumo Influence of coarse aggregate shape factoc on concrete compressive strength Josué A. Arndt(1); Joelcio de

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO. Obra: pavimentação asfáltica. Município: QUINZE DE NOVEMBRO

MEMORIAL DESCRITIVO. Obra: pavimentação asfáltica. Município: QUINZE DE NOVEMBRO MEMORIAL DESCRITIVO Obra: pavimentação asfáltica Município: QUINZE DE NOVEMBRO 1 - INTRODUÇÃO Tem este por finalidade orientar e especificar a execução dos serviços e empregos dos materiais que farão parte

Leia mais

RECUPERAÇÃO ASFÁLTICA DOS ACESSOS INTERNOS MEMORIAL DESCRITIVO

RECUPERAÇÃO ASFÁLTICA DOS ACESSOS INTERNOS MEMORIAL DESCRITIVO RECUPERAÇÃO ASFÁLTICA DOS ACESSOS INTERNOS MEMORIAL DESCRITIVO Concórdia, dezembro de 2008 1 - APRESENTAÇÃO Este projeto refere-se à recuperação da pavimentação asfáltica em CAUQ (Concreto Asfáltico Usinado

Leia mais

2 Materiais e Métodos

2 Materiais e Métodos 1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS REFORÇADAS POR ACRÉSCIMO DE CONCRETO À FACE COMPRIMIDA EM FUNÇÃO DA TAXA DE ARMADURA LONGITUDINAL TRACIONADA PRÉ-EXISTENTE Elias Rodrigues LIAH; Andréa Prado Abreu REIS

Leia mais

FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE -

FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE - FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE - Massa Leve é um aditivo capaz de produzir concreto poroso de baixa massa especifica aparente, com ótima estabilidade, isto é, com reduzida queda de volume na aplicação. Características

Leia mais

TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO

TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO João Maurício Fernandes Souza¹; José Dafico Alves² ¹ Bolsista PIBIC/CNPq, Engenheiro Agrícola, UnUCET - UEG 2 Orientador, docente do Curso de Engenharia Agrícola, UnUCET

Leia mais

MATERIAIS BETUMINOSOS

MATERIAIS BETUMINOSOS 200799 Pavimentos de Estradas II MATERIAIS BETUMINOSOS Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 13 1. PAVIMENTAÇÃO COM MATERIAIS BETUMINOSOS 1. 1. Conceituação:

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Somos uma empresa especializada em aglu nar os componentes do CBUQ Concreto Betuminoso Usinado a Quente convencional ou modificado.

Somos uma empresa especializada em aglu nar os componentes do CBUQ Concreto Betuminoso Usinado a Quente convencional ou modificado. Somos uma empresa especializada em aglu nar os componentes do CBUQ Concreto Betuminoso Usinado a Quente convencional ou modificado. Nossa maior responsabilidade além da socioambiental é o controle do teor

Leia mais

Influência da Energia e Temperatura de Compactação nas Propriedades Básicas de Concreto Asfáltico para Núcleo de Barragem

Influência da Energia e Temperatura de Compactação nas Propriedades Básicas de Concreto Asfáltico para Núcleo de Barragem Influência da Energia e Temperatura de Compactação nas Propriedades Básicas de Concreto Asfáltico para Núcleo de Barragem Renato Cabral Guimarães Furnas Centrais Elétricas S.A. e Universidade Estadual

Leia mais

Emulsão Asfáltica para Impermeabilização de Bases (Imprimação)

Emulsão Asfáltica para Impermeabilização de Bases (Imprimação) Emulsão Asfáltica para Impermeabilização de Bases (Imprimação) Eng. José Antonio Antosczezem Junior - Gerente de Produção & Qualidade Eng. José Carlos Moura Massaranduba Diretor Técnico Produtos utilizados

Leia mais

Asfalto. Informações Técnicas

Asfalto. Informações Técnicas Informações Técnicas A Assistência Técnica Petrobras tem por objetivo prestar suporte técnico aos clientes, com foco na adequação ao uso e corretos manuseio, condicionamento e armazenagem dos produtos

Leia mais

FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA CIVIL

FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA CIVIL 1 FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA CIVIL EXECUÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO Vladimir de Souza Amorim Caruaru - 2010 2 FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA

Leia mais

ESTUDO DE CARACTERÍSTICA FÍSICA E MECÂNICA DO CONCRETO PELO EFEITO DE VÁRIOS TIPOS DE CURA

ESTUDO DE CARACTERÍSTICA FÍSICA E MECÂNICA DO CONCRETO PELO EFEITO DE VÁRIOS TIPOS DE CURA ESTUDO DE CARACTERÍSTICA FÍSICA E MECÂNICA DO CONCRETO PELO EFEITO DE VÁRIOS TIPOS DE CURA AUTORES : Engº Roberto J. Falcão Bauer (Diretor técnico) Engº Rubens Curti (Gerente técnico) Engº Álvaro Martins

Leia mais

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO DA AVENIDA NOSSA SENHORA DA LUZ CURITIBA PR

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO DA AVENIDA NOSSA SENHORA DA LUZ CURITIBA PR APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO DA AVENIDA NOSSA SENHORA DA LUZ CURITIBA PR Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Ivan Macedo JULHO 1998 Revisado JANEIRO 2011 - Departamento

Leia mais

13/06/2014 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELA RESILIÊNCIA INTRODUÇÃO. Introdução. Prof. Ricardo Melo

13/06/2014 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELA RESILIÊNCIA INTRODUÇÃO. Introdução. Prof. Ricardo Melo UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Geotecnia e Pavimentação DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELA RESILIÊNCIA Prof. Ricardo Melo

Leia mais

Endria Rayana da Silva Costa (UEAP) endria_rayana@hotmail.com Wylckson Machado Costa (UEAP) wylckson93@gmail.com

Endria Rayana da Silva Costa (UEAP) endria_rayana@hotmail.com Wylckson Machado Costa (UEAP) wylckson93@gmail.com ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA COM CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE E AREIA ASFALTO USINADO A QUENTE A CUSTOS DE MACAPÁ Endria Rayana da Silva Costa (UEAP) endria_rayana@hotmail.com

Leia mais

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-PROPAGAÇÃO DE TRINCAS NA RODOVIA-386 TRECHO TABAÍ-CANOAS

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-PROPAGAÇÃO DE TRINCAS NA RODOVIA-386 TRECHO TABAÍ-CANOAS APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA ANTI-PROPAGAÇÃO DE TRINCAS NA RODOVIA-386 TRECHO TABAÍ-CANOAS Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Fernando Spinelli Alves AGOSTO 1997

Leia mais

ESTUDO DA ESCÓRIA DE ACIARIA LD COM UMECTAÇÃO PARA USO EM PAVIMENTOS URBANOS- PMF

ESTUDO DA ESCÓRIA DE ACIARIA LD COM UMECTAÇÃO PARA USO EM PAVIMENTOS URBANOS- PMF ESTUDO DA ESCÓRIA DE ACIARIA LD COM UMECTAÇÃO PARA USO EM PAVIMENTOS URBANOS- PMF Hebert da Consolação Alves Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Brasil, hebertalvesa@yahoo.com.br Ronderson

Leia mais

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS ES-P12 IMPRIMAÇÃO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. OBJETO E OBJETIVO... 4 2. DESCRIÇÃO... 4 3. MATERIAIS... 4 3.1 MATERIAIS PARA IMPRIMAÇÃO IMPERMEABILIZANTE...

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE PAVIMENTOS A SEREM IMPLANTADAS EM SOLOS DA FORMAÇÃO PALERMO - ESTUDO DE CASO

DETERMINAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE PAVIMENTOS A SEREM IMPLANTADAS EM SOLOS DA FORMAÇÃO PALERMO - ESTUDO DE CASO Artigo Submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - DETERMINAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE PAVIMENTOS A SEREM IMPLANTADAS EM SOLOS DA FORMAÇÃO PALERMO - ESTUDO DE CASO RESUMO Cláudia Borges Fenali (1), Adailton

Leia mais

CONSTRUÇÕES RURAIS: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. Vandoir Holtz 1

CONSTRUÇÕES RURAIS: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. Vandoir Holtz 1 Vandoir Holtz 1 ARGAMASSA Classificação das argamassas: Segundo o emprego: Argamassas para assentamento de alvenarias. Argamassas para revestimentos; Argamassas para pisos; Argamassas para injeções. DOSAGEM

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais DOSAGEM DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa.

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais DOSAGEM DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa. Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais DOSAGEM DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons Dosar um concreto é compor os materiais constituintes em proporções convenientemente

Leia mais

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1)

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1) CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1) Disciplina: Materiais de Construção II Professora: Dr. a Carmeane Effting 1 o semestre 2015 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia

Leia mais

Prof. Jacques de Medina. Prof. Jacques de Medina COPPE/UFRJ

Prof. Jacques de Medina. Prof. Jacques de Medina COPPE/UFRJ Prof. Jacques de Medina Prof. Jacques de Medina COPPE/UFRJ Prof. Jacques de Medina COPPE/UFRJ Avaliação do comportamento de dois trechos experimentais, sob ação de tráfego real na Rodovia BR 040 - Trecho

Leia mais

Por que pavimentar? 1. IMPORTÂNCIA PARA ECONOMIA MUNDIAL. 1. Importância para Economia Mundial (cont.) Extensão de vias pavimentadas

Por que pavimentar? 1. IMPORTÂNCIA PARA ECONOMIA MUNDIAL. 1. Importância para Economia Mundial (cont.) Extensão de vias pavimentadas INTRODUÇÃO AO DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS Por que pavimentar? Prof. Ricardo A. de Melo UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Geotecnia

Leia mais

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O CONTROLE TECNOLÓGICO E DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Engº.. Roberto José Falcão Bauer JUNHO / 2006 SUMÁRIO 1. DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO 2. PREMISSAS VISANDO

Leia mais

VOLUME 9 METODOLOGIAS CONSTRUTIVAS DE PAVIMENTAÇÃO

VOLUME 9 METODOLOGIAS CONSTRUTIVAS DE PAVIMENTAÇÃO VOLUME 9 1 INTRODUÇÃO A execução de obras e serviços de pavimentação no meio urbano requer um planejamento específico, com a utilização de métodos adequados e dominados pelas empresas executoras. A utilização

Leia mais

A Durabilidade das Estruturas de Concreto e o Cimento Egydio Hervé Neto 1

A Durabilidade das Estruturas de Concreto e o Cimento Egydio Hervé Neto 1 A Durabilidade das Estruturas de Concreto e o Cimento Egydio Hervé Neto 1 Num passado recente nossas estruturas correntes usavam concretos com resistências da ordem de 135, 150, no máximo 180 kgf/cm2.

Leia mais

Concreto Definições. Concreto Durabilidade. Concreto Definições. Concreto Definições. Produção do concreto ANGELO JUST.

Concreto Definições. Concreto Durabilidade. Concreto Definições. Concreto Definições. Produção do concreto ANGELO JUST. UNICAP Curso de Arquitetura e Urbanismo EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO: Mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura. MATERIAIS E TECNOLOGIA CONSTRUTIVA 1 Prof. Angelo Just da Costa e Silva

Leia mais

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS ES-P23-REPARAÇÃO DE PAVIMENTOS DANIFICADOS POR ABERTURA DE VALAS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. OBJETO E OBJETIVO...3 2. S...3 3. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

Leia mais

Conceitos de Projeto e Execução

Conceitos de Projeto e Execução Pisos Industriais: Conceitos de Projeto e Execução Públio Penna Firme Rodrigues A Importância do Pavimento Industrial Conceituação Piso - Pavimento Quanto à fundação Fundação direta (sobre solo ou isolamento

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO

A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( X ) TECNOLOGIA A IMPORTÂNCIA

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO DE BAGÉ DEPARTAMENTO DE PROJETOS MEMORIAL DESCRITIVO

DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO DE BAGÉ DEPARTAMENTO DE PROJETOS MEMORIAL DESCRITIVO DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO DE BAGÉ DEPARTAMENTO DE PROJETOS MEMORIAL DESCRITIVO REPAVIMENTAÇÃO EM PAVIMENTOS COM PEDRA IRREGULAR, PARALELEPÍPEDO, BLOCOS DE CONCRETO E CBUQ. 2015 APRESENTAÇÃO Trata o

Leia mais

A importância da Manutenção de Máquina e Equipamentos

A importância da Manutenção de Máquina e Equipamentos INTRODUÇÃO A importância da manutenção em máquinas e equipamentos A manutenção de máquinas e equipamentos é importante para garantir a confiabilidade e segurança dos equipamentos, melhorar a qualidade

Leia mais

Soluções de pavimentos urbanos para baixo volume de tráfego e cidades pequenas. Prof. Dr. Walter Canales Sant Ana Universidade Estadual do Maranhão

Soluções de pavimentos urbanos para baixo volume de tráfego e cidades pequenas. Prof. Dr. Walter Canales Sant Ana Universidade Estadual do Maranhão Soluções de pavimentos urbanos para baixo volume de tráfego e cidades pequenas. Prof. Dr. Walter Canales Sant Ana Universidade Estadual do Maranhão Jun/2012 1. Baixo Volume de Tráfego? 2. Por que pavimentar?

Leia mais

Faculdade de Tecnologia e Ciências Curso de Engenharia Civil Materiais de Construção Civil II. Dosagem de concreto. Prof.ª: Rebeca Bastos Silva

Faculdade de Tecnologia e Ciências Curso de Engenharia Civil Materiais de Construção Civil II. Dosagem de concreto. Prof.ª: Rebeca Bastos Silva Faculdade de Tecnologia e Ciências Curso de Engenharia Civil Materiais de Construção Civil II Dosagem de concreto Prof.ª: Rebeca Bastos Silva Histórico - Egípcios e os etruscos empregava argamassa na construção

Leia mais

ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO

ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES...

Leia mais

VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UM CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND DO TIPO CPII-Z-32 PREPARADO COM ADIÇÃO DE UM RESÍDUO CERÂMICO

VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UM CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND DO TIPO CPII-Z-32 PREPARADO COM ADIÇÃO DE UM RESÍDUO CERÂMICO VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UM CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND DO TIPO CPII-Z-32 PREPARADO COM ADIÇÃO DE UM RESÍDUO CERÂMICO Belarmino Barbosa Lira (1) Professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

Leia mais

Utilização de Resíduos Oriundos do Corte de Rochas Graníticas Como Agregado Mineral Em Misturas de Concreto Asfáltico

Utilização de Resíduos Oriundos do Corte de Rochas Graníticas Como Agregado Mineral Em Misturas de Concreto Asfáltico Utilização de Resíduos Oriundos do Corte de Rochas Graníticas Como Agregado Mineral Em Misturas de Concreto Asfáltico Wilber Feliciano Chambi Tapahuasco Universidade Federal do Pampa, Alegrete-RS, Brasil,

Leia mais

Pavimento Rígido. Características e Execução de Pavimento de Concreto Simples (Não-Armado) Rodrigo Otávio Ribeiro (INFRA-01)

Pavimento Rígido. Características e Execução de Pavimento de Concreto Simples (Não-Armado) Rodrigo Otávio Ribeiro (INFRA-01) Pavimento Rígido Características e Execução de Pavimento de Concreto Simples (Não-Armado) Rodrigo Otávio Ribeiro (INFRA-01) Pavimento Rígido Tópicos Abordados Características dos Pav. Rígidos Aplicações

Leia mais

Blocos de. Absorção de água. Está diretamente relacionada à impermeabilidade dos produtos, ao acréscimo imprevisto de peso à Tabela 1 Dimensões reais

Blocos de. Absorção de água. Está diretamente relacionada à impermeabilidade dos produtos, ao acréscimo imprevisto de peso à Tabela 1 Dimensões reais Blocos de CONCRETO DESCRIÇÃO: Elementos básicos para a composição de alvenaria (estruturais ou de vedação) BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO SIMPLES COMPOSIÇÃO Cimento Portland, Agregados (areia, pedra, etc.)

Leia mais

3. Programa Experimental

3. Programa Experimental 3. Programa Experimental 3.1. Considerações Iniciais Este estudo experimental foi desenvolvido no laboratório de estruturas e materiais (LEM) da PUC- Rio e teve o propósito de estudar o comportamento de

Leia mais

CONSUMO DE CIMENTO EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND: A INFLUÊNCIA DA MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS

CONSUMO DE CIMENTO EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND: A INFLUÊNCIA DA MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS CONSUMO DE CIMENTO EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND: A INFLUÊNCIA DA MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS Vicente Coney Campiteli (1); Sérgio Luiz Schulz (2) (1) Universidade Estadual de Ponta Grossa, vicente@uepg.br

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS

IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS Prof.Dra Vanessa Silveira Silva 1 IMPORTÂNCIA DA CURA

Leia mais

ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS

ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS 2.2.1 - INTRODUÇÃO Os Estudos Geotécnicos foram realizados com o objetivo de conhecer as características dos materiais constituintes do subleito

Leia mais

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE INDÍCE 1- Introdução/ Objectivos... 2- Análise Granulométrica... 2.1- Introdução e descrição dos ensaios... 2.2- Cálculos efectuados, resultados encontrados e observações... 2.3- Conclusão... 3- Ensaio

Leia mais

Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil. Construção Civil II. Impermeabilização. Prof. André L.

Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil. Construção Civil II. Impermeabilização. Prof. André L. Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil Construção Civil II Impermeabilização Prof. André L. Gamino Normalização ABNT: Termos Gerais NBR 9575 (2010): Impermeabilização

Leia mais

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO Economia de Água Um universo de possibilidades ao seu alcance COMO EVITAR O DESPERDÍCIO Nossas casas, edifícios e indústrias desperdiçam água, antes mesmo do seu consumo. Aplicar os princípios do uso racional

Leia mais

Dosagem de Concreto Compactado com Rolo Visando sua Aplicação em Bases e Sub-bases de Pavimentos

Dosagem de Concreto Compactado com Rolo Visando sua Aplicação em Bases e Sub-bases de Pavimentos Dosagem de Concreto Compactado com Rolo Visando sua Aplicação em Bases e Sub-bases de Pavimentos William Fedrigo Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil, williamfedrigo@hotmail.com

Leia mais

Avaliação comparativa de comportamento entre CBUQ s produzidos com pó de borracha e resíduos de lodo

Avaliação comparativa de comportamento entre CBUQ s produzidos com pó de borracha e resíduos de lodo Avaliação comparativa de comportamento entre CBUQ s produzidos com pó de borracha e resíduos de lodo Angelo Just da Costa e Silva (1); Fred Rodrigues Barbosa (2); João Manoel F. Mota (3), Carlos Baltar

Leia mais

Tendências da Investigação e Utilização de Emulsões Betuminosas

Tendências da Investigação e Utilização de Emulsões Betuminosas Tendências da Investigação e Utilização de Emulsões Betuminosas ÍNDICE Situação atual Emulsões BIO Baixa Temperatura. Emulsões para misturas temperadas. Emulsiones submicrónicas Emulsões com PFUs Outras

Leia mais

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul PESQUISA ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DE MISTURAS ASFÁLTICAS PRODUZIDAS NA ATUALIDADE NO SUL DO BRASIL E IMPACTOS NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS. MANUAL DE OPERAÇÃO DO BANCO DE DADOS

Leia mais

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...);

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...); A TECNIKA iniciou suas atividades em meados de 2003, impulsionada pela demanda do mercado, sempre preocupada em buscar e oferecer soluções técnicas inovadoras, tendo como focos principais as áreas de impermeabilização

Leia mais

PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS

PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS Introdução Pavimentos permeáveis são definidos como aqueles que possuem espaços livres na sua estrutura onde a água pode atravessar. (FERGUSON, 2005).

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

CURSO OPERACIONAL DE BOAS PRÁTICAS DE EXECUÇÃO DE ABERTURA E FECHAMENTO DE VALAS

CURSO OPERACIONAL DE BOAS PRÁTICAS DE EXECUÇÃO DE ABERTURA E FECHAMENTO DE VALAS Descrição CURSO OPERACIONAL DE BOAS PRÁTICAS DE EXECUÇÃO DE ABERTURA E FECHAMENTO DE VALAS Sinopse O curso visa treinar devidamente o educando para a execução adequada dos serviços de tapa-valas e de abertura

Leia mais

CONTROLE TECNOLÓGICO DE PAVIMENTOS DE CONCRETO

CONTROLE TECNOLÓGICO DE PAVIMENTOS DE CONCRETO CONTROLE TECNOLÓGICO DE PAVIMENTOS DE CONCRETO TECNOLOGIA DO CONCRETO CR - CONCRETO ROLADO CS - CONCRETO SIMPLES CONCRETO ROLADO CONCEITUAÇÃO Concreto de consistência seca e trabalhabilidade que permita

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais