São Leopoldo, 6 de outubro de Marilene Maia

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1 São Leopoldo, 6 de outubro de 2016 Marilene Maia marilene@unisinos.br

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3 Este livro trata de uma classe de pessoas que não pertencem às classes alta e média. A tese central da obra é a de que a percepção desse grupo de excluídos 'enquanto classe' traz uma nova visão dos problemas centrais que desafiam o Brasil como sociedade, com destaque à desigualdade. (2009) classe' traz uma nova visão dos problemas centrais que desafiam o Brasil como sociedade.

4 A discussão acerca da chamada nova classe média é o debate social, econômico e político mais importante do Brasil contemporâneo. Foi essa classe social a grande responsável pelo extraordinário crescimento econômico dos últimos anos. Propõe-se neste livro uma interpretação crítica que, baseada em pesquisa empírica qualitativa realizada em todo o território nacional, experimenta abordagens diferentes das empregadas nos demais estudos recentes publicados sobre o assunto. (2010)

5 O livro para Jessé :45 2:10

6 A realidade social não é visível a olho nu, o que significa que o mundo social não é transparente aos nossos olhos. Afinal, não são apenas os músculos dos olhos que nos permitem ver, existem ideias dominantes, compartilhadas e repetidas por quase todos, que, na verdade, selecionam e distorcem o que os olhos veem, e escondem o que não deve ser visto. O livro parte da crítica da ciência social conservadora..., História das ideias dominantes do Jessé de Souza debate com Gilberto Freyre (Casa Grande e Senzala), Sérgio Buarque de Hollanda (Raízes do Brasil) e Caio Sérgio Prado (Formação do Brasil Contemporâneo). Celso Furtado, Raymundo Faoro, Fernando Henrique Cardoso, Florestan Fernandes, Francisco de Oliveira, Roberto DaMatta, entre outros. O livro põe em cheque essa espécie de consenso que todos esses autores, de certa forma, ajudaram a construir a partir (principalmente) de Max Weber para mostrar como a elite manipula a sociedade na defesa de seus interesses e como essa sociedade se submete. a base teórica lançada (também no começo do século XX) por Max Webber, para mostrar como a elite manipula a sociedade na defesa de seus interesses e como essa sociedade se submete.

7

8 Na primeira e na segunda, o autor procura fazer uma discussão crítica sobre o pensamento conservador das elites brasileiras. Na terceira, apresenta a sua interpretação alternativa sobre a sociedade brasileira e os mecanismos pelos quais ela naturaliza a desigualdade e cria espantalhos de modo a manter os seus privilégios. Na quarta parte, ele discorre sobre estratificação social e as manifestações de junho, para no último capítulo descrever de maneira antecipatória os atores e a cena política dos primeiros meses do ano corrente.

9 Parte 1 Algumas ideias do pensamento conservador.. 1. A falsa ciência Os seres humanos são animais que se interpretam. Isso significa que não existe comportamento automático, este é sempre influenciado por uma forma específica de interpretar e compreender a vida. A partir de Weber, Jessé afirma que se colocam teorias hegemônicas no discurso científico violência científica = RACISMO CULTURALISTA. 2. Um teatro de espelho do patrimonialismo brasileiro A história do Brasil - tb contemporânea revela a leitura de mundo, que separa os dignos de confiança e incorruptíveis das sociedades centrais daqueles corruptos e inconfiáveis das sociedades periféricas... As classes altas e médias são MORAL (afeto e emoção) e COGNITIVAMENTE (razão) superiores às classes populares, reproduzindo a oposição na sociologia mundial, nacional e regional. Binarismo afirmador das relações sociais, culturais, políticas, econômicas,...

10 Parte I 3. Cordial e colonizado até o osso Há uma simplificação pelos pensadores e cientistas sobre a cultura brasileira racismo de classe. Idealismo dos EUA, cordialidade brasileira indigno de confiança e tendencialmente corrupto. Homem cordial e instituição ruim (Estado). Mercado virtuoso. 4. Donos do poder Jessé problematiza o tema do patrimonialismo ( ) construído a partir do mito nacional complexo de vira-latas. Os males de origem do Estado patrimonialista e a fase de oposição com o mercado. O poder do Estado e não do mercado. 5. O jeitinho brasileiro Jeitinho brasileiro que se constitui na contramão do jeito de outros países reconhecidos como não corruptos. O jeitinho é estatal e não do mercado. 6. O patrimonialismo mostra a que veio O liberalismo como racismo de classe. Quem manda no Brasil é a elite que tem dinheiro. Por isso, compra a política, a imprensa, as ideias,... É introduzido o conceito de CORRUPÇÃO, sem ser definido ou usado conforme convém.

11 Parte II (seguem ideias do pensamento conservador) 1. Nada além do bolso Estória da carochinha acreditamos somente naquilo que ouvimos milhões de vezes.: todo o comportamento humano pode ser reduzido a estímulos econômicos. O casamento entre liberalismo e marxismo economicista. 2. O economicismo como cegueira da dimensão simbólica do capitalismo A análise econômica não é tratada com sua potencia política e o economicismo não é visto na totalidade motor da vida societária. 3. Da ralé à revolução burguesa A compreensão da singularidade do capitalismo brasileiro. O Brasil tem uma tradição culturalista e economicista. O culturalismo racista envenena as ciências sociais tanto no centro como na periferia, ao tornar os mecanismos opacos de classificação e desclassificação social em qualquer sociedade capitalista ainda mais invisíveis.

12 A Ralé Brasileira - Jessé de Souza

13 Parte III 1. Contribuição à inteligência brasileira Para a reconstrução de uma teoria crítica da sociedade no Brasil e no mundo de hoje 2. A miséria deles e a nossa A dimensão simbólica do capitalismo 3. Tão longe, tão perto O que existe de comum e distinto entre as sociedades centrais e periféricas? 4. Existe algo de comum na reprodução simbólica das sociedades modernas 4.1. A reconstrução histórica e institucional das fontes morais do mundo moderno 4.2. A realidade concreta e empírica das fones morais 4.3. O problema da dignidade humana em perspectiva comparada 4.4. A linha invisível da dignidade

14 Parte IV CONCLUSÕES PARA ENTENDER A CRISE ATUAL 1. A cegueira de debate brasileiro sobre as classes sociais e a pobreza do debate político 2. As manifestações de junho e a cegueira política das classes 3. O golpismo de ontem e de hoje: considerações sobre o momento atual

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