4mi. Elite europeia vê crescimento de TV nas receitas

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1 OFERECIMENTO BOLETIM NÚMERO DO DIA 4mi De reais faturou a Fifa com os gritos homofóbicos de torcidas sul-americanas durante as partidas das Eliminatórias da Copa. EDIÇÃO 928 QUINTA-FEIRA, 25 DE JANEIRO DE 2018 Elite europeia vê crescimento de TV nas receitas A versão de 2018 do relatório anual da consultoria Deloitte sobre as finanças dos times mais ricos do mundo, a Football Money League, foi divulgada nesta semana e mostrou que a elite do futebol europeu passou a ser mais dependente da verba de televisão, em comparação à temporada anterior. Mais uma vez, os clubes europeus tiveram alta nas receitas. Os vinte times mais ricos do período 2016/2017 POR DUDA LOPES subiram os ganhos. Agora, a soma das equipes chega a 7,8 bilhões de euros, 400 milhões de euros a mais do que a temporada anterior. Somente os três primeiros clubes (Manchester United, Real Madrid e Barcelona) são responsáveis por 2 bilhões desse valor. É mais do que os 11 que estão entre a 20ª e a 30ª posição do levantamento. Mas isso não significa alta em todos os setores. Alguns clubes perderam o Manchester United permanece, pelo segundo ano consecutivo, como o time mais rico do mundo. Equipe inglesa, no entanto, perdeu faturamento comercial, enquanto subiu as receitas com televisão. Outros clubes ingleses viviram a mesma situação. 1

2 ASICS ANUNCIA PRESIDENTE A Asics tem um novo presidente e diretor de operações. Após 38 anos de experiência na montadora japonesa Mitsubishi, Yasuhito Hirota chega à marca também japonesa de artigos esportivos como uma aposta para alavancar a empresa e colocá-la novamente em uma curva de crescimento, algo que não aconteceu nos últimos anos. Aos 61 anos, Hirota passou boa parte da carreira na Mitsubishi. F1 CONTRATA AGÊNCIAS que ganhavam comercialmente, algo compensado pela televisão. Em 2015/2016, patrocínios formavam a maior parte do faturamento da elite europeia, com 43% dos ganhos dos vinte times mais ricos. Agora, esse número passou para 38% e, com 45%, a televisão assumiu o primeiro posto. Em seu levantamento, a Deloitte separa as receitas dos clubes entre TV, comercial e matchday, que envolve ingressos, hospitalidade e serviços de estádio. Premiações da Uefa entram como televisão. Pelo levantamento, há duas indicações para essa mudança. A primeira está nos clubes ingleses, que tiveram acentuada queda nos ganhos comerciais. Dos vinte times mais ricos do mundo, 11 são ingleses, mas eles sofreram mais no mercado no último ano. Com as dúvidas que surgiram com o Brexit, a economia do Reino Unido teve um ano de tímido crescimento. O Manchester United, time mais rico do mundo, é bom exemplo. A receita com a televisão cresceu, de 188 milhões para 226 milhões de euros na última temporada. Os contratos comerciais, por outro lado, tiveram queda de 364 milhões para 325 milhões de euros. Outros dois times do país que estão entre os financeiramente mais poderosos do futebol, o Arsenal e o Manchester City viveram situação semelhante. Outra explicação está na entrada de times menos tradicionais que faturaram alto com televisão graças a boas campanhas em torneios europeus, caso da Liga dos Campeões e da Liga Europa. Napoli, Southampton e Leicester estão inclusos nesse grupo. No Leicester, por exemplo, 82% da receita vem da TV. Times com receitas mais equilibradas, como Milan e Roma, ficaram fora do top 20 da última temporada. A Liberty Media, empresa que comprou a Fórmula 1, acertou com duas agências para cuidar dos direitos de mídia da competição. A Wavemaker será a responsável por cuidar dos direitos em mídia tradicional, enquanto a Brainlabs ficará com a parte de mídia digital. Antes da chegada da Liberty Media, a Fórmula 1 lidava com a questão internamente, com Bernie Ecclestone pessoalmente. PHOENIX ACERTA ARENA O time de futebol dos Estados Unidos Phoenix Rising está próximo de fechar a construção de uma arena própria. A direção da equipe acertou com um escritório de arquitetura e com um fundo de investimento para tocar a obra. O principal objetivo é aumentar as chances de o clube ser aceito pela MLS, a principal liga de futebol do país. Com o aumento de vagas para equipes, a entidade estabeleceu regras para a entrada. 2

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4 OPINIÃO Ter o nome citado num patrocínio realmente importa? O estilo agressivo da Red Bull deu o ar da graça na terça-feira, num post do time de futebol da empresa em suas redes sociais. A imagem brincava com o fato de o clube enfrentar hoje o Palmeiras. Numa referência indireta à Globo, o RB Brasil foi riscado e escrito Red Bull Brasil. E o Allianz Parque teve o nome grafado corretamente, no lugar da pavorosa Arena Palmeiras. Mas qual a real necessidade de se tomar partido numa briga dessas? Há décadas que sabemos do problema que é o boicote de boa parte da mídia em citar o nome das empresas que investem no esporte. Não dá para achar, portanto, que uma marca quando investe em patrocínio esportivo realmente espera que isso ocorra. Soma-se a isso outro fator importante. Para um patrocínio realmente ter atratividade, é preciso investir em ações de ativação da marca. E, assim, o aporte deixa de ser algo passivo para se tornar uma relação vibrante. Qualquer marca de grande porte sabe que é assim que o patrocínio vai prosperar. Qual o ganho que uma empresa tem ao fazer um ataque ao jeito de ser da emissora? Sim, a Globo está errada ao fazer isso. Mas será que é preciso para a marca ir para o confronto? POR ERICH BETING diretor executivo da Máquina do Esporte Outro dia, em sua coluna no "Meio e Mensagem", Ricardo Fort, diretor de patrocínios da Coca-Cola, fez uma importante ressalva sobre de que forma as marcas se sobressaem numa ação de patrocínio esportivo. Além de fazer o trabalho de ativação, é preciso ter uma longevidade de investimento. A Red Bull já vai para uma década de criação do time de futebol no Brasil. Todos sabem que ela é dona do RB. Assim como a casa do Palmeiras é o Allianz Parque. Não há por que brigar, hoje, com a mídia sobre isso... Santos cria transporte para sócios irem ao Pacaembu, em São Paulo POR REDAÇÃO Jogar no Pacaembu nunca foi uma unanimidade entre os torcedores do Santos. Mas o clube, em busca de maiores públicos, faz uso constante do estádio. Para diminuir a insatisfação e aumentar os ganhos, o clube resolveu lançar uma solução: transporte a preço baixo. A experiência será realizada no próximo domingo, quando o Santos enfrentará o Ituano no estádio municipal de São Paulo. A partida acontecerá às 19h30, e os transportes sairão da Vila Belmiro, às 14 horas. Meia hora após o término do jogo, haverá o retorno dos torcedores para o litoral paulista. O preço do transporte será de apenas um quilo de alimento não perecível. Para ter acesso ao serviço, é preciso ser sócio-torcedor do Santos e estar adimplente com as mensalidades. A venda da passagem abriu nesta quarta- -feira (24) e irá até sábado (27). Os ingressos não estão inclusos, e as vagas são limitadas. O lançamento de um transporte próprio para os estádios tem se tornado mais comum no futebol brasileiro, especialmente no Rio de Janeiro. O Vasco, por exemplo, usou uma agência própria para levar torcedores ao Raulino de Oliveira, estádio em Volta Redonda usado esporadicamente pela equipe. O Flamengo, com o Estádio Luso-Brasileiro, também tem usado transportes próprios, com saídas em pontos estratégicos do Rio de Janeiro, para levar seus torcedores à arena. Nos casos, os clubes cobram pelas passagens. 4

5 Skittles cria ação on-line para driblar TV no Super Bowl POR REDAÇÃO A Skittles criou uma estratégia peculiar para o dia 4 de fevereiro, quando New England Patriots e Philadelphia Eagles entrarão em campo para decidir o Super Bowl LII e saber quem será o campeão da temporada da NFL. A marca de doces transmitirá um anúncio que apenas um torcedor isso mesmo, um torcedor poderá assistir. Conhecida como o doce oficial da NFL, a Skittles decidiu não pagar a vultosa quantia cobrada para ter uma propaganda no meio do jogo. Para se ter uma ideia, no ano passado, o preço médio pago por um anúncio de 30 segundos foi 5 milhões de dólares. Dessa forma, a marca não estará no portfólio de anunciantes da transmissão oficial, o que levou o departamento de marketing a pensar na estratégia alternativa e bem inusitada de fazer um anúncio para apenas um torcedor. Parece complicado de entender, mas não é. A explicação, na verdade, é simples. A Skittles fez um comercial de 60 segundos que não será transmitido durante o jogo, mas enviado de maneira exclusiva ao torcedor Marcos Menendez, morador de Los Angeles, na Califórnia. Apenas ele verá o anúncio. A interação com o resto da audiência se dará por meio da transmissão ao vivo das reações de Menendez na página da Skittles no Facebook. A ideia foi baseada na tendência decrescente de audiência televisiva do Super Bowl nos últimos anos. A Skittles quer dar ao seu consumidor um conteúdo exclusivo, em uma mídia alternativa e capaz de gerar interação e comunicação. Segundo o site mexicano Merca 2.0, a marca se inspira na premissa de que o que você não pode ver é mais interessante do que o que você pode ver. Para divulgar a campanha, a Skittles contou a ideia em um vídeo no Youtube. Pepsi estende acordo com NHL por cinco anos A Pepsi deverá anunciar nos próximos dias a renovação e extensão do contrato com a NHL até o final da temporada 2021/2022. A empresa norte- -americana é parceira da principal liga de hóquei do mundo desde As informações são do New York Business Journal. De acordo com a publicação, o contrato mantém as principais características do anterior, firmado em meados de A Pepsi terá direitos exclusivos sobre as categorias de bebidas não alcoólicas, inclusive esportivas, como isotônicos, além de alimentação esportiva e lanches salgados. A marca Gatorade, principal ativação da Pepsi no mundo esportivo, continuará com a liga. 5