Política creditícia no Brasil: o sertão vai virar mar?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Política creditícia no Brasil: o sertão vai virar mar?"

Transcrição

1 Políica crediícia no Brasil: o serão vai virar mar? Abril, 2013 Paulo Maos Joyciane Vasconcelos Chrisiano Penna CAEN/ UFC UFC/Sobral CAEN/ UFC paulomaos@caen.ufc.br ciany_vasconcelos@homail.com cmp@caen.ufc.br Absrac The Brazilian norheas region characerized by he lowes per capia gross domesic produc, he highes raes of povery and inequaliy and lowes human developmen and social welfare indices would need almos 35 years o be able o achieve he same oal real credi per capia level of Souh and Souheas regions, ceeris paribus, based on daa up o December In his conex of dispariy, his aricle inends o address empirically he issues abou he relaionship beween he credi mare, growh, income disribuion and social welfare. The main evidence obained beween January 2004 and December 2009, using he Phillips and Sul (2007) mehodology, suggess ha here is no a global and unique convergence for he rajecory of credi, bu he formaion of wo clubs srongly characerized by he regional aspec, where he second club is composed by saes of he norheas region, in addiion o some saes of he norh one. In addiion o he regional aspec, he defaul raes, he per capia gross domesic produc, he proporion of poor people and he human developmen index are variables ha characerize clearly he differences beween he wo clubs, suggesing ha hey can be used in sudies of discriminan analysis. This evidence confirms he realiy already repored in relaed papers regarding he exisence of wo economies in he same naional erriory, aing ino accoun he income, social infrasrucure, or credi allocaion. I is possible o infer ha he curren credi policy, divergen and exclusionary of he poorer classes, is no an efficien social vecor capable of reducing inequaliies of Brazil. Keywords: Credi Policy; Convergence clubs formaion; Social inequaliy. JEL Codes: D31, O43 Resumo A região Nordese do Brasil caracerizada pelo menor Produo Inerno Bruo per capia, pelos maiores índices de pobreza e desigualdade e menores de desenvolvimeno humano e bem esar necessiaria de quase 35 anos para poder aingir o mesmo nível do esoque de crédio oal real per capia das regiões Sul e Sudese, ceeris paribus, com base nos dados aé dezembro de Nese conexo de disparidade, ese arigo se posiciona ao abordar empiricamene as quesões associadas à relação enre o mercado de crédio e crescimeno aliado à disribuição de renda e geração de bem esar. As principais evidências obidas enre janeiro de 2004 e dezembro de 2009, a parir do uso da écnica de Phillips e Sul (2007), sugerem não haver uma convergência global da rajeória de crédio, sendo a formação dos dois clubes foremene caracerizados pelo aspeco regional, com represenaiva presença das unidades federaivas da região Nordese no segundo clube, além de esados da região Nore. Além do aspeco regional, a inadimplência, o Produo Inerno Bruo per capia, a proporção de pobres e o Índice de Desenvolvimeno Humano são variáveis que caracerizam as diferenças enre os dois clubes, sugerindo que as mesmas possam ser usadas em esudos de análise discriminane. Esa evidência corrobora a realidade já reraada em arigos correlaos da exisência de duas economias em um mesmo erriório nacional, em ermos de renda, infraesruura social, ou alocação de crédio. É possível inferir que a aual políica crediícia, divergene e excludene das classes mais pobres, não consise em um veor social eficiene capaz de agregar na redução das desigualdades do Brasil. Palavras-chave: Políica crediícia; Formação de clubes de convergência; Desigualdade social. Códigos JEL: D31, O43 Endereço do auor para correspondência: Avenida da Universidade, 2700, CEP , Bairro Benfica, Foraleza, Ceará, Brasil.

2 2 1. Inrodução Em uma sociedade desigual como a brasileira, cujo índice de Gini aingiu o nível de 0,53 em 2010, as meas em desenvolvimeno econômico não podem prescindir do esforço visando uma redisribuição mais eficiene de renda, além da redução dos auais e elevados níveis dos índices associados à pobreza, segundo os quais aproximadamene 8,5% da população brasileira viveriam em siuação de exrema pobreza. 1 A despeio de o ema ser um dos mais discuidos nas úlimas décadas, não parece haver ainda um consenso de quais são as caracerísicas, ais como direção e mensuração da causalidade, nas relações enre pobreza, crescimeno econômico e desigualdade, nem quano o sisema financeiro pode influenciar nesas relações. 2 Sob a perspeciva defendida por Alesina e Peroi (1996), sociedades alamene desiguais criariam incenivos aos indivíduos se engajarem em aividades fora do mercado formal, além da insabilidade sociopolíica desencorajadora da acumulação de capial endo em visa o aumeno de incereza. Segundo Glaeser, Sheinman e Schleifer (1995), em um esudo que analisa de forma desagregada as caracerísicas possuem relação significaiva com aumeno de renda e populacional, há evidências sobre o impaco posiivo do nível de escolaridade e do nível de emprego formal, além da insignificância da maioria das rubricas dos gasos públicos no crescimeno de renda, para uma amosra composa por mais de 200 cidades americanas enre o período de 1960 a Especificamene sobre o papel desempenhado pelo sisema financeiro, em-se uma exensa lieraura iniciada possivelmene por Schumpeer (1911) e revisa empiricamene em Goldsmih (1969) e Shaw (1973), denre ouros. Sob a premissa de que o processo de desenvolvimeno econômico seja caracerizado pela complemenaridade enre o capial físico e capial humano, Galor e Zeira (1993) argumenam que a resrição de crédio passaria a ser prejudicial, principalmene para os indivíduos mais desassisidos e com menor nível de renda, os quais possuem menos opções de acesso ao crédio, seja com fins de educação ou reinameno, desinado para gesão de negócios, ou apoiando o processo de inovação ecnológica. Porém, a recene análise eórica desenvolvida em Tsuru (2000) sugere que o impaco das finanças sobre o crescimeno pode ser ambíguo, havendo rês possíveis canais enre o sisema financeiro e desenvolvimeno: mudanças na produividade do capial, na eficiência do sisema financeiro ou na axa de poupança. Não havendo conclusões consensuais sobre esas relações, orna-se necessário analisar empiricamene o caso de cada coninene, de cada economia. Nesa verene, Guiso e al. (2002), por exemplo, evidenciam que um maior grau de desenvolvimeno financeiro das províncias ialianas aumena a probabilidade de um indivíduo começar seu próprio negócio, favorecendo a enrada, esimulando a compeição e assim, promovendo o crescimeno econômico. Os auores observam que ese efeio é mais relevane no caso de pequenas firmas, uma vez que grandes empresas podem adquirir financiameno em ouras praças. Aendo-se aos recenes esudos empíricos aplicados ao Brasil, Cabral (2008) e Penna e Linhares (2009) reraam o cenário de desigualdade em ermos de convergência de renda. Nesa úlima ciação, por exemplo, os auores evidenciam a formação de dois grupos de convergência composos por esados de diferenes regiões geográficas. O primeiro grupo, com renda média de aproximadamene R$15.360,00, é composo por esados das regiões Sul, Sudese e Cenro-Oese, enquano odos os esados das regiões Nore e Nordese acrescidos do esado de Minas Gerais compõem o segundo grupo, com renda média de 1 Valore obidos pelo Laboraório do Esudo da Pobreza e divulgados em Barreo e al. (2011), a parir do Censo de Segundo os criérios do Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísicas (IBGE), considera-se exremamene pobre a pessoa que vive com aé 1/8 do salário mínimo em valores de 2009, o que corresponde a R$ 58,13 por mês. 2 Para uma abordagem acessível, didáica e descriiva sobre esas relações, ver Barreo (2005).

3 3 R$7.870,00. 3 Esa evidência sobre a acenuada e persisene heerogeneidade regional brasileira, onde não se há convergência de renda per capia enre as 26 unidades federaivas analisadas, caraceriza a exisência de duas disinas economias em um mesmo erriório nacional, em ermos de renda. Nese cenário, qual papel esaria sendo desempenhado pelo sisema financeiro? Seria possível idenificar alguma inerseção enre esados perencenes aos maiores níveis de riqueza, e os esados com maior nível de crédio per capia? Haveria desequilíbrios regionais ambém sob uma óica da disribuição de crédio ou ese esaria sendo alocado homogeneamene? Nese conexo, em que a disponibilidade de crédio consise em um faor imporane para que aquelas famílias com mais vulnerabilidades possam usufruir de alguns bens e empresas possam se endividar, ese arigo agrega à lieraura que associa sisema financeiro e desenvolvimeno econômico, analisando a relação enre mercado de crédio e desenvolvimeno no Brasil. O esudo visa abordar fundamenalmene a alocação de recursos denre as unidades federaivas, a parir da aual políica crediícia e que variáveis sociais, macroeconômicas e financeiras caracerizam os esados com diferenes níveis de crédio. Em suma, o arigo analisa o comporameno das rajeórias emporais mensais do esoque de volume oal de crédio per capia em cada uma 27 unidades federaivas, durane o período de janeiro de 2004 a dezembro de 2009, a parir da meodologia desenvolvida por Phillips e Sul (2007). Apesar de ser basane inuiivo que a alocação de crédio enha sido capaz de gerar melhorias significaivas em indicadores sociais absoluos em cada esado, ao se evidenciar nese rabalho a formação ambém de dois clubes foremene caracerizados pelo aspeco regional com represenaiva presença das unidades federaivas da região Nordese no segundo clube, além de esados da região Nore, é possível inferir que, em razão do caráer discriminaório da aual políica crediícia no país nas dimensões espacial e pessoal, sem uma reforma desa políica, não serão suficienes os esforços das insiuições financeiras no inuio de combaer as desigualdades exisenes. O arigo enconra-se esruurado de forma que a seção 2 aborda o mercado crediício brasileiro, enquano na seção 3 faz-se a revisão da lieraura em ermos de arcabouços eóricos e empíricos. A seção 4 descreve em dealhes a meodologia de idenificação dos clubes de convergência. A seção 5 apresena o exercício empírico, além da discussão dos resulados. As considerações finais são feias na sexa seção. 2. O Mercado de Crédio no Brasil Segundo Brigham, Gapensi e Ehrhard (2001), a ofera de crédio por pare de insiuições financeiras consise em um imporane impulsionador da aividade econômica, ao disponibilizar recursos financeiros às pessoas e empresas para que possam financiar suas necessidades permanenes e evenuais, propiciando a possibilidade de, em caso de necessidade de anecipação de consumo ou de se assegurar diane de incerezas, suavizar despesas ao longo do empo e denre os esados da naureza. A relevância dese mercado pode ser visa quando da evidência de que considerável pare do Produo Inerno Bruo (PIB) em quase odas as economias é financiada por insiuições de crédio. Observando a relação crédio oal/pib do Brasil na Figura 1, é possível perceber um avanço significaivo, endo passado de um nível inferior a 25% em janeiro de 2004, para quase 45% ao final de 2009, com um volume oal de crédio de R$ 1,4 rilhões, paamar mais elevado que o evidenciado nas economias vizinhas, como Argenina, Venezuela ou Paraguai, porém, inferior a Chile e Bolívia. Em relação aos BRICS, o país 3 Denre os rabalhos que invesigam a convergência regional no país, podem ser ciados Ferreira e Diniz (1995), Ferreira (1995, 1998), Zini Jr. (1998) e Azzoni, Menezes e Silveira Neo (2000). A maioria deses auores abordou o processo de convergência com base nas definições de Barro e Sala-i-Marin (1992) e, assim como esa referência, enconraram evidencias de uma axa de convergência relaivamene baixa ou aé mesmo inexisene para as regiões brasileiras.

4 4 ocupa uma posição próximo a da Índia, superando o crédio/pib da Russia, porém, com esa proporção sendo bem inferior à da China e da África do Sul, cujas razões excedem 100%, mesmo nível enconrado para economias como a americana e a japonesa. Figura 1: Evolução emporal da razão crédio/pib no Brasil (jan/2004 dez/2009) 45% a, b, c, d, e 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 a b c d e Crédio oal/pib Crédio privado/pib Crédio público/pib Crédio privado nacional/pib Crédio privado esrangeiro/pib Crédio oal do sisema financeiro brasileiro/pib (%). Fone: Banco Cenral do Brasil Crédio oal do sisema financeiro brasileiro privado/pib (%).Fone: Banco Cenral do Brasil Crédio oal do sisema financeiro brasileiro público/pib (%).Fone: Banco Cenral do Brasil Crédio oal do sisema financeiro brasileiro privado nacional/pib (%).Fone: Banco Cenral do Brasil Crédio oal do sisema financeiro brasileiro privado esrangeiro /PIB (%).Fone: Banco Cenral do Brasil Esa evolução, moivada em pares pela recene reforma microeconômica associada às operações de crédio consignado, em sido acompanhada por uma redução não gradual do nível médio das axas de juros em odas as modalidades, endo encerrado 2009 em 8,65% ao ano, sugerindo que a fore evolução do crédio experimenada nos úlimos seis anos em sido promovida pela ofera excessiva em relação à demanda. 4 Ainda observando a Figura 1, evidencia-se que a paricipação das insiuições privadas esrangeiras nese monane oferado em sido modesa, com endência de crescimeno, oscilando enre 5% a 8,5% do PIB, sendo maior a paricipação das insiuições financeiras privadas nacionais, responsáveis aualmene por quase 19% do PIB. Hisoricamene, a evolução da conribuição no mercado crediício por insiuições financeiras públicas em sido menor que promovida pelo seor privado nacional, no enano, em 2009 impulsionado pelo Banco Nacional do Desenvolvimeno (BNDES), pelo Banco do Brasil, pela Caixa Econômica Federal, pelo Banco do Nordese (BNB) e pelo Banco da Amazônia (BASA) esa paricipação aingiu o mesmo nível de aproximadamene 19% do PIB. Especificamene sobre eses bancos regionais de fomeno, ambos êm sido responsáveis por aproximadamene 24% e 7% do volume oal de crédio concedido nas regiões Nordese e Nore em 2009, respecivamene. 4 Há claramene uma evolução do crédio moivada pela demanda. Como exemplo, a ascensão de aproximadamene 30 milhões de brasileiros, os quais esavam há 10 anos na base da pirâmide social, à margem do acesso ao crédio e que aualmene desfruam dos serviços oferecidos pelo sisema financeiro.

5 5 3. Lieraura Relacionada 3.1. Modelagem de crédio e políica moneária A maioria dos modelos que lidam com a ofera de crédio enconrados na lieraura nacional o faz com o objeivo de analisar o canal de crédio como um dos mecanismos de ransmissão da políica moneária, sob uma óica essencialmene macroeconômica. Um choque, por exemplo, no canal do crédio via apero da políica moneária provocaria uma posura mais cauelosa dos bancos na concessão de crédio, fazendo-os ender à busca da qualidade (fligh o qualiy) no processo de concessão de limies de crédio. 5 Uma informaiva aplicação desa lieraura para o Brasil consise em Graminho e Bonomo (2002). Eles analisam a exisência e a relevância do canal de emprésimos bancários no Brasil, uilizando dados de balancees de insiuições financeiras, sob a hipóese de que o Banco Cenral deva ser capaz de alerar a ofera de crédio dos bancos, aravés da políica moneária. Mais recenemene, Cosa e Maos (2010) analisam o impaco das classificações de risco no volume de crédio e as relações de longo prazo enre PIB, depósios e crédio para o mais relevane agene no mercado financeiro brasileiro, sob um arcabouço moneário esruural desenvolvido por Bernane e Blinder (1988). Os resulados obidos aravés do Méodo de Correção de Erros a la Engle e Ganger (1987) permiem evidenciar a relevância do canal de crédio como insrumeno de ransmissão da políica moneária, enfaizando a imporância de se acompanhar as rubricas bancárias. Independene, porém, da magniude do canal de crédio em ermos de políica moneária, uma premissa básica sobre o crédio consise na sua disponibilidade desinado para o consumo via emprésimos às famílias e para invesimeno via financiameno de empresas. Assim, quando da redução da demanda em razão de maiores resrições de crédio, em-se um impaco direo na redução do consumo, como exposo em Campbell e Maniw (1990), ou menor apore de invesimenos feios por empresas, conforme Fazzari, Hubbard e Peersen (1988). Em ambos os casos, espera-se observar o efeio corroborado empiricamene em Maos (2002), em que se evidencia para o Brasil a exisência de uma relação causal posiiva, unidirecional e significaiva enre desenvolvimeno financeiro e crescimeno econômico, com base nos dados enre 1947 e Maos (2003), uilizando dados de 1980 a 2002, enconrou efeios bidirecionais significaivos enre os dois elemenos O sisema financeiro e o desenvolvimeno A hipóese de convergência da renda per capia pode ser sineizada como uma endência de diminuição conínua ao longo do empo das diferenças de renda enre as economias mais avançadas e as menos avançadas, consisindo em um dos principais resulados do modelo neoclássico de crescimeno desenvolvido por Solow (1956) e Swan (1956). Inúmeras foram as conribuições empíricas no senido de evidenciar esa convergência, ou eóricas, expandindo o arcabouço original com a inrodução de novas variáveis, como a inserção de capial humano discuida por Maniw e al. (1992). A despeio da evolução eórica das modelagens e suas capacidades de se adequarem à realidade, a evidência da convergência de renda se maném como de difícil obenção. Denre os possíveis veores capazes de explicar parcialmene as divergências observadas nos mais diversos rabalhos empíricos, a aenção dispensada ao sisema financeiro e seus produos e serviços em sido crescene e basane jusificada. Uma referência recene desa verene consise em Apergis, Chrisou e Miller (2010). Eses auores evidenciam, para um painel conendo 50 economias com os mais diversos níveis de desenvolvimeno 5 Ese mecanismo foi denominado de acelerador financeiro por Ben Bernane, jusificando as siuações nas quais pequenas alerações na políica moneária conduzem às recessões. Ver Bernane e Gerler (1995).

6 6 durane o período de 1970 e 2003, não somene a divergência de renda per capia já obida em ouros esudos, mas uma ineressane e fore inerseção enre os países siuados nos clubes com maior nível de PIB per capia e siuados nos clubes com maior nível de crédio privado oal por PIB. Mais especificamene, 12 das 20 economias do primeiro clube de crédio compõem ambém o primeiro clube de PIB. Na oura exremidade, das 12 economias dos quaro, quino e sexo clubes de convergência de crédio, 6 perencem aos quaro e quino clubes de PIB. Nos clubes inermediários a inerseção é basane significaiva. Não se pode observar muias exceções, no senido de economias componenes dos clubes menos favorecidos em uma das variáveis perencerem aos primeiros clubes em oura variável. No caso brasileiro, alinhado ao rabalho de Azzoni (1997), Cabral (2008) faz uma análise da convergência de renda enre odas as unidades federaivas sob quaro diferenes óicas para o período de 1939 a 2004, com desaque especial na análise dos períodos pré e pós-milagre econômico. O rabalho evidenciou a exisência de dois clubes de convergência para grupos de esados brasileiros, um baseado no Nore e Nordese, regiões relaivamene mais pobres, e ouro no Cenro-Sul. Mais recenemene, Penna e Linhares (2009) analisam a exisência de endências de crescimeno comuns e a formação de clubes de convergência enre os esados do Brasil enre 1970 e 2006, admiindo a possibilidade de heerogeneidade no processo de desenvolvimeno ecnológico. Os auores evidenciam a formação de dois grupos de convergência com fore aspeco regional, sendo o primeiro grupo composo essencialmene por esados das regiões Sul, Sudese e Cenro-Oese, enquano odos os esados das regiões Nore e Nordese acrescidos do esado de Minas Gerais compõem o segundo grupo. Comum a odos eses esudos empíricos esá a uilização da mesma écnica economérica de convergência desenvolvida em Phillips e Sul (2007). Nese conexo da relação enre sisema financeiro e desenvolvimeno, é imporane que se aborde quesões, como a associação enre a evolução emporal do mercado de crédio nas unidades federaivas e as variáveis macroeconômicas e sociais desas unidades. Ou ainda, analisar se esariam as políicas públicas e privadas crediícias sendo correamene conduzidas e direcionadas, visando orná-las um mecanismo que consiga conribuir no aumeno da riqueza, em uma melhor disribuição de renda e redução da pobreza Ese arigo e a lieraura A parir das evidências sob as desigualdades enre os esados e regiões do Brasil e sob a premissa de que as oporunidades oriundas do mercado de crédio para as pessoas físicas e jurídicas consisiriam em um faor relevane no desenvolvimeno de uma economia e ambém como insrumenos de políica social, o objeivo dese arigo é observar o comporameno das rajeórias emporais mensais do esoque de volume oal de crédio per capia em cada uma das 27 unidades federaivas, durane o período de janeiro de 2004 a dezembro de 2009 com frequência mensal, seguindo meodologicamene Cabral (2008), Penna e Linhares (2009) e Apergis, Chrisou e Miller (2010). O inuio do rabalho não é simplesmene esudar o mercado de crédio, agrupando N esados em K grupos, sendo para al, o uso do arcabouço esaísico de análise de agrupamenos uma alernaiva versáil, apesar de não permiir inferências esaísicas. Assim, faz-se uso da écnica desenvolvida em Phillips e Sul (2007) um arcabouço de faores não lineares comuns varianes no empo adequado para modelar o comporameno heerogêneo de elemenos idiossincráico e ainda assim permiir uma evolução emporal dese comporameno. 6 6 A lieraura que uiliza a écnica semiparamérica Phillips e Sul (2007) é vasa e volada para diferenes fins, que não necessariamene o macroeconômico. Ver a aplicação volada para finanças inernacionais em Maos, Landim e Penna (2011).

7 7 Havendo uma convergência global, é possível inferir que esaisicamene os níveis de crédio per capia enderão a assumir valores próximos enre os esados, passando ese veor a poder ser viso como capaz de gerar um desenvolvimeno mais equilibrado, minimizando as divergências sociais. No enano, sendo evidenciada a divergência, o objeivo passa a ser caracerizar as unidades que convergem para um mesmo paamar. Além disso, abordar as seguines pergunas. O que caracerizaria os diferenes grupos? Seria possível idenificar alguma inerseção enre esados perencenes aos maiores níveis de riqueza e os esados com maior nível de crédio? Será que os esados mais pobres e desiguais podem er na aual políica crediícia uma ábua de salvação? 4. Meodologia Seja X um painel de dados conendo o crédio real oal per capia de odas as 27 unidades da i federação, onde i 1,..., N e 1,..., T denoam, respecivamene, as 27 unidades e o empo, de forma que X possa ser decomposo em dois componenes, um sisemáico, i a, e um ransiório, i g : i X i a g (1) i i A esraégia empírica de Phillips e Sul (2007) consise em modelar o painel de dados de modo que os componenes comuns e idiossincráicos pudessem ser disinguidos, ou seja, X a g bi,, (2) i, i, i, ai, gi, onde, é um componene que deermina a rajeória de longo prazo, ou seja, uma rajeória comum de crescimeno do crédio por unidade federaiva e capaz de mensurar os efeios individuais de ransição. 7 b i, é um elemeno idiossincráico que varia no empo, Neses ermos, será possível esar a convergência de longo prazo ( ) sempre que a heerogeneidade não observável se dissipe, ou seja, sempre que comporameno de g i, g. As inferências sobre o i b i, não são possíveis sem a imposição de alguma resrição em sua dinâmica, pois o número de parâmeros desconhecidos em b i, é igual ao número de observações. Assim, uma alernaiva para modelar os elemenos de ransição pode ser derivada a parir da consrução de um coeficiene de ransição relaivo, h i,, definido como: h i, N 1 xˆ i, N xˆ i1 i, N 1 b i, N b i1 i, (3) 7 O ermo b i, pode ser idealizado como a rajeória de ransição individual de i, dado o seu deslocameno em orno da rajeória comum,, sendo necessário ressalar que, embora exisa esa heerogeneidade enre os fundos, o mercado financeiro ainda guarda caracerísicas comuns que os compõem; ais caracerísicas comuns podem ser influencia de algum efeio conágio permanene ou de faores culurais, ecnológicos (ais como argumenam Phillips e Sul em modelos macroeconômicos), insiucionais, sócio-econômicos, governamenais e de ouros faores não observáveis, daí a suposição do componene comum.

8 8 onde, ˆ represena o crédio real per capia sem o componene de ciclos econômicos. 8 Assim sendo, as x i, curvas raçadas por h i, definem uma rajeória de ransição relaiva e, ao mesmo empo, mensuram o quano o crédio da unidade i se desloca em relação à rajeória de crescimeno comum,. Dessa forma, h i, pode diferir denre os fundos no curo prazo, mas admie convergência no longo prazo sempre que h i, 1 para odo i quando. Ressala-se ainda que, se isso ocorrer, no longo prazo a variância crosssecion de h i, irá convergir para zero, ou seja: 2 1 N N i ( h 1 i, 2 1) 0, quando. (4) Assim, com base nesa modelagem, Phillips e Sul (2007) desenvolveram uma análise de convergência baseada no que denominaram ese log. Os auores assumem que os coeficienes de ransição são endências esocásicas lineares e permiem heerogeneidade enre as rajeórias ao longo do empo de crédio em cada unidade. Para modelar ais coeficienes é proposa a seguine forma semiparamérica: b i i, b (5) i L( ) i, onde, L () é uma função slowly varing crescene e divergene no infinio (SV), ~ i. i. (0,1 ) i, d, governa a axa de queda da variação nas unidades ransversais ao longo do empo e 0 e 1, i. Noando que, L () quando, enão essa formulação assegura que convergência se bi, b e divergência caso conrário. i Com efeio, êm-se duas condições para convergência do modelo: i i b b 0, assegurando a i i) lim b, b b b e 0 i i e ii) lim b, b b b ou 0. i i É possível esabelecer um ese da hipóese nula de convergência conra hipóeses alernaivas de não-convergência. Tal ese é baseado nas seguines hipóeses: Hipóese nula: H : bi b & 0 (6) Hipóeses alernaivas: 0 H H A 1 A2 : : b b, i & 0 i b b, para algum i & 0 i ou 0 8 Na práica, a variável uilizada pode ser descria como log y i, bi,., onde i, represena um efeio de ciclo de negócios. A i, remoção do componene de ciclos pode ser realizada aravés da uilização do filro de Whiaer-Hodric-Presco (WHP). Esa abordagem não requer nenhuma especificação a priori para e é basane cômoda, pois requer um único parâmero de smooh como inpu.

9 9 Tal abordagem ambém permie esar a formação de clubes de convergência. Por exemplo, exisindo dois clubes G, }; G 1 G 2 N, a hipóese alernaiva pode ser descria da seguine maneira: { 1 G2 H A : b i b b 1 2 e 0 e 0 se i G 1 se i G 2 (6 ) Para se esar (6) supondo L( ) log, esima-se a seguine regressão: H1 log 2log[ L( )] 0 1 log u para T..., T 0, (7) H onde, h i H / H represena a relação de variância cross-secion enconrada aravés de 1 N 1 H N i 1 1 N i 1 wˆ / N wˆ. i i 2 ( h 1) e Sob a hipóese nula, pode se inferir sobre a significância dos coeficienes de (7) com base em um ese unilaeral, robuso à auocorrelação e heerocedasicidade. Para um nível de 5%, por exemplo, a hipóese nula de convergência deve ser rejeiada se <-1,65. ˆ 1 Para que as observações iniciais não exerçam fore influência sobre os resulados, Phillips e Sul sugerem que a regressão (7) seja esimada após se descarar uma fração amosral. Baseado em simulações de Mone Carlo, eses auores sugerem que, para que se ainjam propriedades ideais em ermo de amanho e poder, a relação (7) seja regredida após se corar, aproximadamene, um erço das observações iniciais. Por fim, a rejeição da hipóese nula de convergência para odo o painel pode esar indicando a exisência de ponos separados de equilíbrio ou múliplos esados esacionários. Quando isso ocorre, podese er a divergência de alguns membros do painel e/ou a formação de clubes de convergência. Nese conexo, um algorimo que aplique sequencialmene o ese log permie a idenificação de clubes de convergência sem que se recorra às usuais caracerísicas observáveis que condicionem o devido agrupameno dese clube. O algorimo descrio em dealhes enconra-se no apêndice. 5. Exercício Empírico 5.1. Base de dados Trabalhos empíricos lidam com o dilema ao definir a base de dados a ser usada, em razão da limiação das observações nas dimensões emporal (T) e em core ransversal (N). Traando-se de um arigo na área de macroeconomia, al escolha é ainda mais complicada, endo em visa a frequência dos dados associados a desenvolvimeno, ou crescimeno. Nese arigo, as séries mais imporanes são associadas ao saldo oal das operações de crédio desinado a pessoa física e jurídica por unidade da federação, as quais esão disponibilizadas desde janeiro de 2004 com frequência mensal no Banco Cenral do Brasil. Sendo o crédio uma variável ambém de caráer financeiro área de pesquisa em que o uso de dados com ala frequência é comum padrão, e aendo-se ao fao de que uma quanidade inferior de dados na série emporal não seria aconselhável em razão do aspeco assinóico da meodologia uilizada, opou-se pelo uso da evolução desa variável na maior frequência possível e durane o maior inersício possível, ou i

10 10 seja, janeiro de 2004 a dezembro de 2009, em um oal de 72 observações mensais. Com relação à dimensão do core ransversal, fez-se uso de odas as 27 unidades da federação. É imporane ainda que se observe que o arcabouço usado não se mosra robuso à presença de quebras esruurais, de forma que as séries usadas ao aenderem a qualquer ese economérico de esacionariedade esão devidamene apas a serem usadas. Para a consrução das séries reais do crédio per capia unidade federaiva, cujos valores esão em R$ de janeiro 2004, calculou-se a razão enre o saldo oal deflacionado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) das operações de crédio e a população da respeciva unidade, cuja série mensal foi obida a parir de uma inerpolação linear dos dados anual de população oal, disponibilizados no Insiuo Brasileiro e Geografia e Esaísica (IBGE). 9 As esaísicas descriivas sobre o mercado de crédio por esados, assim como demais variáveis sociais, macroeconômicas e financeiras esão reporadas na Tabela 1, enquano na Tabela 2, esão reporadas as mesmas variáveis, porém por região Esaísicas Descriivas Já endo sido abordado na seção 3 o aspeco regional como possível fone de segregação das séries, passa a ser relevane a análise mais dealhada das esaísicas descriivas das séries de crédio em si, além da inadimplência, assim como de ouras variáveis macroeconômicas e sociais. Diane da Figura 2, em que se reraa a evolução emporal da série de crédio per capia por esado da federação brasileira no período de seis anos, é visível a endência invariavelmene crescene de odas as séries, sem caracerísicas de não esacionariedade e pouca volailidade coeficienes de variação que oscilam enre 0,47 no Amapá e 0,18 no Mao Grosso, como seria esperado em séries de naureza financeira-macroeconômica, mesmo em frequência mensal. De acordo com a Tabela 1, as séries de crédio apresenam fores discrepâncias no core ransversal. Enquano os esados da região Sul apresenam crédio real per capia médio mensal com valores superiores a R$3.700,00, os da região Sudese, acima de R$3.000,00, exceo Minas Gerais e os da região Cenro-Oese acima de R$3.400,00, com exceção de Goiás, a região Nordese, com exceção da Bahia e Pernambuco, apresena axas próximas ou inferiores a R$1.100,00. A região Nore apresena médias enre R$1.000,00 e R$ 2.000,00. Tais disparidades são ainda mais singulares se a análise for desagregada, com desaque para o Maranhão, com axa média de R$665,05 vis-à-vis Brasília com média superior a R$6.290,00 aproximadamene dez vezes a menor das médias. Apesar de ser necessário o uso de uma écnica que permia o arifício da inferência esaísica, al como a de Phillips e Sul (2007) aqui empregada, uma análise das axas de crescimeno pode subsidiar a discussão sobre os esados com menores volumes de crédio esarem sendo eficienes no senido de corrigir ou amenizar ais divergências. A superioridade no crescimeno médio da ordem de 1,74% do esado maranhense ou de 2,30% do Acre, comparado às axas próximas e inferiores a 1% para os esados com maior volume de crédio seria suficiene para a convergência do crédio per capia? Com base nos valores finais de 2009 e na média do crescimeno, o esado maranhense precisaria de quase 20 anos para aingir o paamar per capia do Disrio Federal. De acordo com os valores da Tabela 2, em ermos regionais, o Nordese precisaria coninuar crescendo ceeris paribus a uma axa de 1,36% ao mês por mais de 35 anos aproximadamene aé aingir o mesmo nível de crédio da região Sudese, cujo rimo de crescimeno é da ordem de 1,06% A inerpolação linear para a obenção de uma série mensal de população consise em uma aproximação comum e vasamene uilizada, parindo-se do pressuposo que não haja nenhum fenômeno associado a uma maior axa de naalidade em um dos 12 meses do ano. 10 O Nordese possui axa média de crescimeno mensal do esoque real de crédio per capia de 1,36%, enquano a região Sudese possui axa de 1,06%. A parir do esoque real observado em dezembro de 2009 para ambas as regiões e manendo-se esáveis as axas de evolução mensal, a região nordesina necessiaria de quase 35 anos para aingir o mesmo nível da região Sudese.

11 Figura 2: Evolução emporal do crédio real oal per capia das unidades da federação brasileira (jan/2004 dez/2009) a R$ 8.000,00 R$ 7.000,00 R$ 6.000,00 R$ 5.000,00 R$ 4.000,00 R$ 3.000,00 R$ 2.000,00 R$ 1.000,00 R$ 0,00 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 Pernambuco Paraíba Alagoas Rio Grande do Nore Sergipe Rio de Janeiro Espírio Sano São Paulo Bahia Mnas Gerais Goiás Mao Grosso Mao Grosso do Sul Disrio Federal Ceará Maranhão Piauí Rio Grande do Sul Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocanins Paraná Sana Caarina a Saldo oal per capia mensal das operações de crédio concedidas a pessoas físicas e jurídicas pelo sisema financeiro brasileiro. Fone: Banco Cenral do Brasil e Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísicas (IBGE)

12 Sul Sudese Cenro-Oese Nordese Nore 12 Tabela 1: Esaísicas descriivas anuais macroeconômicas, sociais e financeiras das unidades da federação brasileira ( ) Região Esado PIB per capia Médio (R$) Riqueza Disribuição e Bem Esar Finanças Crescimeno médio do PIB per capia (%) Proporção de pobres (%) Variação do bem esar social de Sen (%) Índice de Desenvolvim. Humano (IDH) Índice de Gini Crédio oal per capia (R$) Crescimeno médio do crédio oal per capia (%) Inadimplência (%) a, b, c, d, e, f. g Paricpação do crédio pessoa física (%) Acre 9.109,60 5,29% 32,17% 11,16% 0,75 0, ,96 2,30% 3,06% 60,05% Amapá ,89 5,03% 28,06% 10,74% 0,78 0, ,54 2,12% 3,91% 75,58% Amazonas ,56 2,78% 29,90% 9,49% 0,77 0, ,47 1,34% 3,32% 32,45% Pará 7.558,32 4,25% 32,64% 16,88% 0,76 0, ,33 0,81% 3,49% 43,73% Rondônia ,70 6,58% 24,40% 11,10% 0,76 0, ,08 1,90% 4,06% 63,76% Roraima ,88 5,45% 31,70% 14,94% 0,76 0, ,55 1,20% 2,95% 44,46% Tocanins 9.391,42 4,89% 28,95% 20,27% 0,76 0, ,01 1,40% 3,77% 58,04% Alagoas 6.206,70 2,60% 45,69% 15,74% 0,68 0,59 996,69 1,28% 4,39% 44,59% Bahia 8.381,32 2,76% 37,04% 13,55% 0,74 0, ,04 1,02% 3,80% 39,09% Ceará 6.741,56 4,21% 38,29% 20,53% 0,73 0,56 985,85 1,16% 4,01% 39,23% Maranhão 5.561,02 6,85% 44,63% 22,50% 0,69 0,56 665,05 1,74% 7,18% 58,82% Paraíba 6.445,09 5,78% 38,54% 9,74% 0,72 0,59 852,46 1,51% 4,45% 59,16% Pernambuco 7.823,69 4,02% 41,21% 13,15% 0,72 0, ,57 1,90% 4,86% 40,22% Piauí 5.003,69 5,71% 42,09% 21,26% 0,71 0,58 667,21 1,76% 5,55% 56,68% Rio G. do Nore 7.964,73 4,64% 34,31% 15,43% 0,73 0, ,88 1,46% 4,21% 53,76% Sergipe 9.233,74 4,55% 33,81% 12,46% 0,74 0, ,95 1,30% 4,19% 49,71% Disrio Federal ,46 3,26% 11,58% 9,20% 0,88 0, ,57 0,89% 2,65% 48,43% Goiás ,80 3,30% 12,63% 15,28% 0,80 0, ,01 1,27% 3,87% 58,67% Mao Grosso ,62 1,24% 13,25% 21,46% 0,79 0, ,02 0,83% 3,97% 58,40% Mao Grosso do Sul ,05 3,75% 12,11% 10,66% 0,80 0, ,72 1,35% 3,08% 60,53% Espírio Sano ,43 6,715% 12,35% 13,20% 0,80 0, ,31 0,84% 2,46% 34,90% Minas Gerais ,91 4,02% 12,47% 13,39% 0,80 0, ,81 1,21% 4,06% 40,68% Rio de Janeiro ,94 3,104% 13,17% 7,56% 0,83 0, ,51 1,45% 3,56% 28,16% São Paulo ,83 3,897% 11,05% 9,82% 0,84 0, ,38 0,92% 2,57% 32,42% Paraná ,75 2,075% 13,37% 16,80% 0,82 0, ,03 1,15% 2,63% 44,93% Sana Caarina ,08 3,938% 6,72% 6,53% 0,84 0, ,97 1,22% 2,40% 36,73% Rio G. do Sul ,07 2,484% 12,91% 12,48% 0,83 0, ,62 0,93% 2,49% 45,06% a PIB per capia ao ano da unidade federaiva a preços consanes (base: ano de 2000). Período compreendido: Fone: Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE) b Taxa de crescimeno do PIB per capia ao ano da unidade federaiva a preços consanes (base: ano de 2000). Período compreendido: Fone: Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE) c Proporção de pobres na população da unidade federaiva. Período compreendido: Fone: Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). d Variação do Índice de bem esar de Sen da unidade federaiva. Período compreendido: Fone: Relaório nº 06 do LEP/CAEN, cujos dados primários são microdados da PNAD/IBGE. e Índice de de Desnvolvimeno Humano da unidade federaiva. Período compreendido: Fone: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimeno (PNUD). f Índice de Gini da unidade federaiva. Período compreendido: Fone: Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). g Série real de crédio per capia mensal da unidade federaiva. Período compreendido: Fone: Banco Cenral.

13 Ainda sobre o crédio, ao se observar as séries emporais disponíveis no Banco Cenral das axas de inadimplência em operações de crédio por esado, exceo para o Piauí e o Maranhão, ambos com axas de inadimplência no crédio oal em 2004 em orno de 8,4% e 12%, respecivamene, odas as demais unidades permaneceram durane o período analisado com axas enre 2% e 6,5% no começo, convergindo em uma suave endência de queda para uma menor ampliude, com valores enre 2% e 5%. Durane odo o ano de 2009, há uma endência geral e elevada de crescimeno desa variável. Ao final do período, o esado do Rio de Janeiro apresenou o menor índice de inadimplência, 2,57%, enquano Tocanins eve a maior axa, com aproximadamene 6,2%. Comum a odos os esados, exceo o Maranhão, é a evidência de que o crédio para pessoa física esá associado invariavelmene a maiores axas de inadimplência que o crédio desinado para pessoa jurídica. Ao final de 2009, as inadimplências do crédio para as famílias oscilavam denre os esados enre 4% e 8%, enquano o crédio para empresas, enre 1% e 6%. No período odo, moivado pelas alas axas de 2004, o Maranhão obeve a maior média, com 7,18%, enquano o Espírio Sano apresenou um valor inferior a 2,5%. Tal disparidade se reflee na análise por região, sendo a Nordese a mais inadimplene, com 4,41%. As regiões Sudese e Sul apresenam axas médias de 2,75% e 2,51%, respecivamene. A paricipação do crédio desinado à pessoa física apresena um comporameno crescene em odos os esados, já endo ulrapassado o crédio desinado à pessoa jurídica em alguns esados, com desaque para o Amapá, com cerca de 75% do crédio oal naquela modalidade, além de Acre, Rondônia, Tocanins, Maranhão, Piauí e praicamene odo o Cenro-Oese. Em ermos agregados, ainda há uma leve superioridade do crédio para pessoa jurídica no Brasil, considerando-se a série aé o final de Esa evolução da composição do crédio no país é preocupane principalmene nas regiões Nore, Nordese e Cenro-Oese, onde há uma maior paricipação relaiva do crédio para pessoa física, uma vez que ese além de vinculado a maiores axa de inadimplência, possui maiores axas de spread bancário, é ipicamene de curo prazo e pode influenciar as axas de inflação via aumeno de demanda. Em ermos de riqueza, com base no Produo Inerno Bruo per capia a preços consanes, ano base de 2000, evidencia-se fores disparidades desa variável em nível e em axas de crescimeno enre 2004 e 2008, inclusive enre esados de uma mesma região, com exceção da região Sul, onde o PIB per capia varia enre R$16.600,00 e R$19.300,00. Na região Sudese, excluindo-se o esado mineiro, onde o PIB per capia é bem abaixo dos demais, em-se produos oscilando enre R$18.600,00 e R$23.800,00. Nessas duas regiões, as axas de crescimeno variam enre 2% e 4% ao ano. 11 Na região Cenro-Oese, onde os níveis de riqueza são mais modesos, a disparidade se dá em razão do elevado PIB do Disrio Federal, superior aos R$40.000,00 per capia. Na região Nore, o Pará possui o menor PIB, da ordem de R$7.500,00, sendo o maior nível enconrado em Roraima, pouco maior que R$11.000,00, sendo os valores médios associados à axa de variação superiores a 4%, mesmo nível evidenciado para o Nordese, onde os níveis de PIB são ainda menores, variando enre R$5.000,00 e R$9.200,00. Aendo-se às variáveis sociais, ese quadro de disparidade em ermos de riqueza se repee ao se observar a proporção de pobres, a qual é da ordem de 11% a 12% nas regiões mais ricas, enquano no Nore al valor é de 30% e no Nordese quase 40%. Resulado igualmene preocupane quando da análise do Índice de Desenvolvimeno Humano (IDH), obido a parir dos dados do Programa das Nações Unidades para o Desenvolvimeno (PNUD) enre os anos de 2004 a 2008, em que Nordese e Nore apresenam valores de 0,72 e 0,76, respecivamene, ambos inferiores aos IDH s das demais regiões, na ordem de 0,82. Os desaques exremos ficam por cona do esado maranhense e do Disrio Federal, com IDH de 0,69 e 0,88, respecivamene. 11 O esado do Espírio Sano apresenou axa média de crescimeno superior a 6% ao ano.

14 a, b, c, d, e, f, g Tabela 2: Esaísicas descriivas anuais macroeconômicas, sociais e financeiras das regiões brasileiras ( ) Riqueza Disribuição e Bem Esar Finanças Região PIB per capia Médio (R$) Crescimeno médio do PIB per capia (%) Proporção de pobres (%) Ampliude da Variação do bem esar social de Sen (%) Índice de Desenvolvimen o Humano (IDH) Índice de Gini Crédio oal per capia (R$) Crescimeno médio do crédio oal per capia (%) Inadimplência (%) Paricpação do crédio pessoa física (%) Nore 9.733,75 4,11% 30,53% 9,49% - 20,27% 0,76 0, ,24 1,24% 3,48% 46,39% Nordese 7.236,67 4,06% 39,37% 9,74% - 22,50% 0,72 0, ,93 1,36% 4,41% 44,20% Cenro-Oese ,84 3,15% 12,49% 9,20% - 21,46% 0,82 0, ,08 1,06% 3,43% 56,02% Sudese ,81 3,82% 11,89% 7,56% - 13,20% 0,82 0, ,92 1,06% 2,75% 32,86% Sul ,28 2,66% 11,75% 6,53% - 16,80% 0,83 0, ,05 1,08% 2,51% 42,92% a PIB per capia ao ano da unidade federaiva a preços consanes (base: ano de 2000). Período compreendido: Fone: Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE) b Taxa de crescimeno do PIB per capia ao ano da unidade federaiva a preços consanes (base: ano de 2000). Período compreendido: Fone: Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE) c Proporção de pobres na população da unidade federaiva. Período compreendido: Fone: Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). d Variação do Índice de bem esar de Sen da unidade federaiva. Período compreendido: Fone: Relaório nº 06 do LEP/CAEN, cujos dados primários são microdados da PNAD/IBGE. e Índice de de Desnvolvimeno Humano da unidade federaiva. Período compreendido: Fone: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimeno (PNUD). f Índice de Gini da unidade federaiva. Período compreendido: Fone: Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). g Série real de crédio per capia mensal da unidade federaiva. Período compreendido: Fone: Banco Cenral.

15 Por fim, em ermos de bem-esar e desigualdade, observa-se que, exceo algumas axas elevadas de variação do Índice de Bem Esar de Sen em esados como Pará, Tocanins, Ceará, Maranhão, Piauí e Mao Grosso, as regiões apresenam níveis com ordens de grandeza bem próximas. 12 Já o Índice de Gini assume valores mais elevados nas regiões Nordese e Cenro-Oese nesa úlima em razão do Disrio Federal, em orno de 0,57, valor aproximadamene 10% acima dos valores para as ouras regiões. Observando de forma consolidada odas esas esaísicas associadas à riqueza e bem esar, em que se evidencia uma desigualdade regional elevada e persisene ao longo dos úlimos seis anos, e endo em visa o relevane papel desempenhado pelo mercado de crédio em sociedades pobres e desiguais, seria suficiene ou ainda animadora, a expecaiva de quase 35 anos para que o Nordese aingisse o mesmo nível de crédio real per capia das regiões Sul e Sudese? Demasiadamene simples, esa esaísica não permie inferir sobre a evolução de odas as séries emporais de crédio envolvidas, além de somene poder ser considerada ceeris paribus. Seria possível, de forma análoga à desenvolvida em Penna e Linhares (2009), analisar a convergência das séries de crédio nos esados brasileiros visando evidenciar a convergência global do crédio, ou que unidades da federação compõem o grupo de elie do crédio? Haveria alguma inerseção na composição aqui evidenciada com a idenificada para o PIB? 5.3. Idenificação dos Clubes de Convergência e a Disposição de Transição Os procedimenos meodológicos descrios na seção 4 foram aplicados a um painel conendo o crédio real oal per capia de cada uma das 27 unidades da federação brasileira durane o período de janeiro de 2004 aé dezembro de Uma sínese das esimações obidas para os clubes de convergência idenificados esá na Tabela 3. Tabela 3: Clubes de convergência de crédio idenificados a Região Sul Sudese Cenro-Oese Nordese Nore 1 o Clube (14 unidades da federação) Paraná Minas Gerais Disrio Federal Pernambuco Acre Rio Grande do Sul Rio de Janeiro Goiás Amapá Sana Caarina São Paulo Mao Grosso Rondônia Mao Grosso do Sul Esaísicas relevanes CONST T-CONST LOGT T-LOGT -2,777-46,093 0,236 15,072* 2 o Clube (13 unidades da federação) - Espírio Sano - Alagoas Amazonas Bahia Pará Ceará Roraima Maranhão Tocanins Paraíba Piauí Rio Grande do Nore Sergipe -2,041-25,193-0,026-1,243* a Meodologia a la Phillips e Sul (2007), segundo a qual, a análise de convergência é baseada baseada em um ese unilaeral da hipóese nula de convergência conra hipóeses alernaivas de não-convergência ou convergência parcial enre subgrupos. * Não se pode rejeiar a hipóese nula de convergência a um nível de significância de 5% 12 Índice obido apenas enre 2006 e 2008.

16 16 Inicialmene, esou-se a convergência global da evolução do crédio para odas as unidades aravés da equação (7), cujo resulado para a esimação inicial para oda a amosra, com um 1 igual a -0,080 e respeciva esaísica de -10,425, valor inferior a -1,65, permie rejeiar a hipóese nula de convergência global para um nível comum. Esa primeira evidência consise, porano, na confirmação que não há convergência na evolução de crédio per capia denre os esados brasileiros. Não endo sido sendo validada esa hipóese de convergência absolua, deu-se coninuidade ao procedimeno descrio aneriormene para idenificação de possíveis clubes de convergência. 13 Em suma, evidenciou-se a formação de um primeiro núcleo de convergência composo por odos os esados da região Sul, da região Cenro-Oese e da região Sudese, exceo o Espírio Sano, além de Pernambuco, Acre, Amapá e Rondônia. O ese da hipóese de que os índices remanescenes formassem um segundo grupo de convergência não pode ser rejeiado, dada a esaísica de = -1,243 > -1, 65. ˆ 1 A sequência da análise sugeriu por fim, a formação final de apenas mais um clube de convergência. Observe ainda na Tabela 3 que o segundo clube é composo pelo Espírio Sano, sendo maciça a presença de 8 dos 9 esados da região Nordese, e dos esados do Amazonas, Pará, Roraima e Tocanins, odos na região Nore. As endências de longo prazo deses dois clubes são apresenadas na Figura 3, com desaque para o níido descolameno desde o início do período, o qual se maném praicamene consane em odo o inersício da análise, sinalizando que as políicas crediícias empregadas, por mais que enham sido responsáveis por axas de crescimeno mensais do crédio per capia maiores em esados com menor nível de crédio, não parecem esar sendo suficienes para eliminar a discrepane divergência, nem mesmo sequer para reduzir esa diferença. Esa é uma evidência preocupane ao mosrar que uma das mais relevanes ferramenas financeiras capazes de reduzir desigualdades sociais em economias em desenvolvimeno não parece esar sendo eficiene. Figura 3: Tendência de longo prazo dos dois clubes de convergência idenificados 3,75 3,5 3,25 3 2,75 jan-04 jul-04 jan-05 jul-05 jan-06 jul-06 jan-07 jul-07 jan-08 jul-08 jan-09 jul-09 Clube 1 Clube 2 13 Devido à exigüidade da amosra, buscou-se uma maior parcimônia na deerminação dos clubes fixando-se c * 0.

17 17 Para o primeiro clube, as dinâmicas dos componenes esão na Figura 4. É possível observar que, exceo o esado de Minas Gerais, as rajeórias de ransição relaiva que convergem por valores superiores ao uniário, ípicos de esados mais avançados na condução da políica de crédio, são odas associadas aos esados das regiões Sul, Sudese e Cenro-Oese. Figura 4: Dinâmica de ransição dos esados que compõem o 1º Clube 1,15 1,1 1,05 1 0,95 0,9 0,85 0,8 jan-04 jul-04 jan-05 jul-05 jan-06 jul-06 jan-07 jul-07 jan-08 jul-08 jan-09 jul-09 PE RJ SP MG GO MT MS DF RS AC AP RO PR SC Já as convergências que parem de baixos valores iniciais de crédio per capia são ípicas dos poucos esados da região Nore, havendo ainda o esado de Pernambuco, o qual possui um paamar inicial de crédio mais elevado que eses esados, mas sua rajeória de ransição relaiva envolve uma fase inicial de divergência do grupo seguida por um período de cach-up e mais arde convergência. Na Figura 5, em que foram reraadas as dinâmicas de ransição dos esados que compõem o segundo clube, chama aenção mais uma vez o aspeco regional muio influene, em que odos os componenes da região Nore convergem por valores superiores à unidade, e praicamene oda a região nordese converge a parir de valores inicias bem inferiores, exceo para o esado baiano Discussão de Resulados A discussão sobre os resulados apresenados pode ser fundamenada em dois diferenciais: a análise não se baseia apenas em observar as evoluções, sem ferramenas de inferência, visando idenificar padrões de semelhança e diferenças e o exercício não consise somene em segregar os esados, observando apenas os valores finais de crédio real per capia, mas sim oda a evolução emporal e as respecivas axas de crescimeno Os esados do Espírio Sano e Roraima, perencenes ao segundo clube, possuem níveis de crédio per capia em dezembro de 2009 da ordem de R$3.931,42 e R$3.261,00, respecivamene, enquano Pernambuco e Acre, ambos com níveis finais de R$2.655,79 e R$2.316,60 compõem o primeiro grupo.

18 18 Figura 5: Dinâmica de ransição dos esados que compõem o 2º Clube 1,2 1,15 1,1 1,05 1 0,95 0,9 0,85 jan-04 jul-04 jan-05 jul-05 jan-06 jul-06 jan-07 jul-07 jan-08 jul-08 jan-09 jul-09 PB AL RN SE ES BA CE MA PI AM PA RR TO Mais especificamene sobre a composição dos dois clubes, segundo a Tabela 4, além do considerável gap enre os valores mínimo, máximo ou médio de crédio enre os clubes, as axas de inadimplência observadas no clube com menores níveis de crédio, cujo valor médio é de 4,14%, oscilando enre 2,46% e 7,18%, são mais elevadas que no primeiro clube, onde a média é de 3,37% e o limie superior é de 4,86% no esado pernambucano. Sobre os indicadores sociais, a proporção de pobres em média é de 17% nos esados com mais crédio, aproximadamene meade dos quase 35% de pobres residindo nos esados menos favorecidos com crédio. Isso se reflee ambém nos índices de bem esar e desigualdade, onde se observa um IDH médio 10% maior nos esados com mais crédio em relação aos do segundo clube, onde ese índice oscila enre 0,68 e 0,80. As axas de variação do índice de bem esar de Sen e de desigualdade de Gini não apresenam disparidades ão acenuadas, havendo uma maior evolução em ambas nos esados componenes do segundo clube. 6. Conclusão A região Nordese do Brasil, caracerizada pelo menor PIB per capia, pelos maiores índices de pobreza e desigualdade, pelas menores axas de desenvolvimeno humano e bem esar e pelos piores indicadores de infraesruura social, necessiaria de aproximadamene 35 anos, ceeris paribus, para poder aingir o mesmo nível do esoque de crédio oal real per capia das regiões Sul ou Sudese, com base nos dados aé dezembro de Nese conexo de disparidade, ese arigo se posiciona ao abordar empiricamene as quesões associadas à evolução do crédio ao longo do empo e sua relação com indicadores de crescimeno, disribuição de renda e geração de bem esar, sem necessariamene esabelecer a relação de causalidade enre as variáveis. As principais evidências obidas enre 2004 e 2009 sugerem não haver uma convergência global da rajeória de crédio, sendo a formação dos dois clubes foremene caracerizados pelo aspeco regional, com represenaiva presença das unidades federaivas da região Nordese no segundo clube, além de esados da região Nore.

19 a, b, c, d, e, f, g Tabela 4: Esaísicas descriivas anuais macroeconômicas, sociais e financeiras dos clubes idenificados ( ) Região 1 o Clube Mínimo Máximo PIB per capia Médio (R$) Riqueza Crescimeno médio do PIB per capia (%) Proporção de pobres (%) Disribuição e Bem Esar Variação do bem esar social de Sen (%) Índice de Desenvolvim. Humano (IDH) Índice de Gini Crédio oal per capia (R$) Crescimeno médio do crédio oal per capia (%) Finanças Inadimplência (%) Paricpação do crédio pessoa física (%) 7.823,69 1,24% 6,72% 6,53% 0,75 0, ,96 0,83% 2,40% 28,16% (Pernambuco) (Mao Grosso) (Sana Caarina) (Sana Caarina) (Acre) (Sana Caarina) (Acre) (Mao Grosso) (Sana Caarina) (Rio de Janeiro) ,46 6,58% 41,21% 21,46% 0,88 0, ,57 2,30% 4,86% 75,58% (Disrio Federal) (Rondônia) (Pernambuco) (Mao Grosso) (Disrio Federal) (Disrio Federal) (Disrio Federal) (Acre) (Pernambuco) (Amapá) 2 o Clube Mínimo Máximo 5.003,69 2,60% 12,35% 9,49% 0,68 0,51 665,05 0,81% 2,46% 32,45% (Piauí) (Alagoas) (Espírio Sano) (Amazonas) (Alagoas) (Pará) (Maranhão) (Pará) (Espírio Sano) (Amazonas) ,43 6,85% 45,69% 22,50% 0,80 0, ,31 1,76% 7,18% 59,16% (Espírio Sano) (Maranhão) (Alagoas) (Maranhão) (Espírio Sano) (Paraíba) (Espírio Sano) (Piauí) (Maranhão) (Paraíba) a PIB per capia ao ano da unidade federaiva a preços consanes (base: ano de 2000). Período compreendido: Fone: Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE) b Taxa de crescimeno do PIB per capia ao ano da unidade federaiva a preços consanes (base: ano de 2000). Período compreendido: Fone: Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE) c Proporção de pobres na população da unidade federaiva. Período compreendido: Fone: Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). d Variação do Índice de bem esar de Sen da unidade federaiva. Período compreendido: Fone: Relaório nº 06 do LEP/CAEN, cujos dados primários são microdados da PNAD/IBGE. e Índice de de Desnvolvimeno Humano da unidade federaiva. Período compreendido: Fone: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimeno (PNUD). f Índice de Gini da unidade federaiva. Período compreendido: Fone: Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). g Série real de crédio per capia mensal da unidade federaiva. Período compreendido: Fone: Banco Cenral.

20 A divergência é al que, as regiões Nore e Nordese possuem crédio per capia abaixo de R$1.300,00 e relação crédio/pib abaixo de 40%, valores significaivamene inferiores aos R$4.000,00 per capia e aos percenuais próximos de 50% observado nas demais regiões. Esa evidência corrobora a realidade já reraada em arigos correlaos da exisência de duas economias em um mesmo erriório nacional, seja observando a renda, infraesruura social, ou alocação de crédio. Evidencia-se que 12 dos 13 esados componenes do segundo clube perencem ao segundo clube idenificado em Penna e Linhares (2009) a parir de dados de renda per capia enre 1970 e 2006 para as mesmas unidades federaivas. Da mesma forma, 9 das 14 unidades do primeiro clube de crédio esão no primeiro clube de renda evidenciado. Eses resulados corroboram os observados para o painel de economias em Apergis, Chrisou e Miller (2010). Esas regiões menos favorecidas possuem bancos específicos de fomeno, BASA e BNB, cujos volumes de crédio concedido em 2009 foram de aproximadamene R$3 bilhões e R$36 bilhões, respecivamene. Paradoxalmene, al iniciaiva de fomeno parece perder relevância, quando se evidencia que a região Nordese, com aproximadamene 28% de oda a população do país, recebe menos de 10% de odo o volume de crédio concedido aualmene pelo BNDES, cujo volume oal empresado em 2009 superou o paamar de R$280 bilhões. Assim, apesar de não ser possível inferir nese esudo que as auais disparidades em ermos de crédio enham sido as responsáveis direas das desigualdades de riqueza e sociais enre os esados e regiões, pode se sugerir sobre a necessidade de uma reforma da aual políica crediícia, sem a qual, não serão suficienes os esforços dos órgãos de fomeno e das demais insiuições financeiras, no inuio de combaer as desigualdades exisenes. Sob a premissa de que o sisema financeiro assume uma função insubsiuível ao proporcionar produos e serviços que ornem possível para odo cidadão e oda empresa uma alocação eficiene de recursos na dimensão ineremporal e denre os diversos cenários inceros, deve ser prioriário nesa reforma crediícia esimular a inclusão bancária e financeira de indivíduos que esão a esmo dese sisema, principalmene nas regiões mais desassisidas, em um oal esimado em aproximadamene 100 milhões de novos clienes do sisema bancário nos próximos 15 anos. Corroborando Imboden (2005), segundo o qual, as microfinanças merecem assim um desaque especial e diferenciado dos demais seores financeiros, devendo ser considerado como um mainsream, principalmene em sociedades desiguais e pobres, é preciso incenivar o sisema financeiro nese senido. Caso conrário, a sociedade haverá de coninuar se deparando com as evidências enconradas por Bemerguy e Luporini (2006), de que o desenvolvimeno financeiro no Brasil não em impacado significaivamene na axa de crescimeno da renda do quinil mais pobre. Por fim, é imporane ressalar que além do aspeco regional, a inadimplência, o PIB per capia, a proporção de pobres e o Índice de Desenvolvimeno Humano são variáveis que caracerizam niidamene as diferenças enre os dois clubes de convergência de crédio, sugerindo que as mesmas possam ser usadas em esudos de análise discriminane. Ouras exensões a ese arigo podem analisar a quesão de forma mais desagregada, por ipo de pessoa omadora do emprésimo, física ou jurídica, ou decompondo pelo seor da economia. Referências Bibliográficas [1] Alesina, A. e Peroi, R. (1996), Income disribuion, poliical insabiliy and invesmen. European Economic Review, 40.

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

4 Cenários de estresse

4 Cenários de estresse 4 Cenários de esresse Os cenários de esresse são simulações para avaliar a adequação de capial ao limie de Basiléia numa deerminada daa. Sua finalidade é medir a capacidade de o PR das insiuições bancárias

Leia mais

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012 Análise da Dinâmica da Volailidade dos Preços a visa do Café Arábica: Aplicação dos Modelos Heeroscedásicos Carlos Albero Gonçalves da Silva Luciano Moraes Cenro Federal de EducaçãoTecnológica 8//0 Objevos

Leia mais

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS ARTIGO: TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS REVISTA: RAE-elerônica Revisa de Adminisração de Empresas FGV EASP/SP, v. 3, n. 1, Ar. 9, jan./jun. 2004 1

Leia mais

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil Variabilidade e pass-hrough da axa de câmbio: o caso do Brasil André Minella Banco Cenral do Brasil VI Seminário de Meas para a Inflação Agoso 005 Disclaimer: Esa apresenação é de responsabilidade do auor,

Leia mais

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México A axa de câmbio consiui variável fundamenal em economias aberas, pois represena imporane componene do preço relaivo de bens, serviços e aivos, ou

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA.

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA. UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA Área: ECONOMIA COELHO JUNIOR, Juarez da Silva PONTILI, Rosangela Maria

Leia mais

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil O impaco de requerimenos de capial na ofera de crédio bancário no Brasil Denis Blum Rais e Silva Tendências Márcio I. Nakane Depep II Seminário Anual sobre Riscos, Esabilidade Financeira e Economia Bancária

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA TÓPICOS AVANÇADOS MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 55 5 Avaliação Econômica de Projeos de Invesimeno Nas próximas seções serão apresenados os principais

Leia mais

2. Referencial Teórico

2. Referencial Teórico 15 2. Referencial Teórico Se os mercados fossem eficienes e não houvesse imperfeições, iso é, se os mercados fossem eficienes na hora de difundir informações novas e fossem livres de impedimenos, índices

Leia mais

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15.

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15. Economia e Finanças Públicas Aula T21 6.3 Resrição Orçamenal, Dívida Pública e Susenabilidade 6.3.1 A resrição orçamenal e as necessidades de financiameno 6.3.2. A divida pública 6.3.3 A susenabilidade

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Inrodução 5 Gerador de funções 6 Caracerísicas de geradores de funções 6 Tipos de sinal fornecidos 6 Faixa de freqüência 7 Tensão máxima de pico a pico na saída 7 Impedância de saída 7 Disposiivos

Leia mais

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO Susan Schommer Risco de Crédio 1 RISCO DE CRÉDITO Definição: Risco de crédio é o risco de defaul ou de reduções no valor de mercado causada por rocas na qualidade do crédio do emissor ou conrapare. Modelagem:

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Samuel de Abreu Pessôa Resumo Esse arigo consrói uma série de horas rabalhadas para a

Leia mais

2 Fluxos de capitais, integração financeira e crescimento econômico.

2 Fluxos de capitais, integração financeira e crescimento econômico. 2 Fluxos de capiais, inegração financeira e crescimeno econômico. O objeivo dese capíulo é apresenar em dealhes as variáveis fundamenais enconradas na lieraura que deerminam o crescimeno de longo prazo

Leia mais

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade C.1 Taxa de mortalidade infantil O indicador estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida e consiste em relacionar o número de óbitos de menores de um ano de idade, por

Leia mais

ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO

ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO Área 5 - Crescimeno, Desenvolvimeno Econômico e Insiuições Classificação

Leia mais

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS Caroline Poli Espanhol; Célia Mendes Carvalho Lopes Engenharia de Produção, Escola de Engenharia, Universidade Presbieriana Mackenzie

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

BEM-ESTAR ECONÔMICO: APLICAÇÃO DE INDICADOR SINTÉTICO PARA OS ESTADOS BRASILEIROS

BEM-ESTAR ECONÔMICO: APLICAÇÃO DE INDICADOR SINTÉTICO PARA OS ESTADOS BRASILEIROS BEM-ESTAR ECONÔMICO: APLICAÇÃO DE INDICADOR SINTÉTICO PARA OS ESTADOS BRASILEIROS Cláudia Bueno Rocha Vidigal 1, Ana Lúcia Kassouf 2, Vinícius Gonçalves Vidigal 3 RESUMO Amplamene relacionado à forma com

Leia mais

1 Introdução. Onésio Assis Lobo 1 Waldemiro Alcântara da Silva Neto 2

1 Introdução. Onésio Assis Lobo 1 Waldemiro Alcântara da Silva Neto 2 Transmissão de preços enre o produor e varejo: evidências empíricas para o seor de carne bovina em Goiás Resumo: A economia goiana vem se desacado no conexo nacional. Seu PIB aingiu R$ 75 bilhões no ano

Leia mais

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo Uma avaliação da poupança em cona correne do governo Manoel Carlos de Casro Pires * Inrodução O insrumeno de políica fiscal em vários ojeivos e não é surpreendene que, ao se deerminar uma mea de superávi

Leia mais

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001 O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 970-200 Ricardo Candéa Sá Barreo * Ahmad Saeed Khan ** SINOPSE Ese rabalho em como objeivo analisar o impaco dos invesimenos na economia cearense

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL Elaine Aparecida Fernandes RESUMO: Diane da consaação de que os spreads bancários brasileiros (diferença enre as axas de juros de capação e aplicação dos bancos) se enconram em

Leia mais

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities 18 2 Relação enre câmbio real e preços de commodiies Na exensa lieraura sobre o cálculo da axa de câmbio de longo prazo, grande pare dos modelos economéricos esimados incluem os ermos de roca como um dos

Leia mais

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica Taxa de Juros e Desempenho da Agriculura Uma Análise Macroeconômica Humbero Francisco Silva Spolador Geraldo San Ana de Camargo Barros Resumo: Ese rabalho em como obeivo mensurar os efeios das axas de

Leia mais

Instituto de Tecnologia de Massachusetts Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Tarefa 5 Introdução aos Modelos Ocultos Markov

Instituto de Tecnologia de Massachusetts Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Tarefa 5 Introdução aos Modelos Ocultos Markov Insiuo de Tecnologia de Massachuses Deparameno de Engenharia Elérica e Ciência da Compuação 6.345 Reconhecimeno Auomáico da Voz Primavera, 23 Publicado: 7/3/3 Devolução: 9/3/3 Tarefa 5 Inrodução aos Modelos

Leia mais

MACROECONOMIA I LEC 201

MACROECONOMIA I LEC 201 MACROECONOMIA I LEC 2 3.. Modelo Keynesiano Simples Ouubro 27, inesdrum@fep.up.p sandras@fep.up.p 3.. Modelo Keynesiano Simples No uro prazo, a Maroeonomia preoupa-se om as ausas e as uras dos ilos eonómios.

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 171 DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS SOBRE O CASO BRASILEIRO

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 171 DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS SOBRE O CASO BRASILEIRO TEXTO PARA DISCUSSÃO N 171 DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS EMPÍRAS SOBRE O CASO BRASILEIRO Kenya Valeria Micaela de Souza Noronha Mônica Viegas Andrade Junho de 2002 1 Ficha caalográfica 33:614(81)

Leia mais

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO 78 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL Pâmela Amado Trisão¹ Kelmara Mendes Vieira² Paulo Sergio Cerea³ Reisoli

Leia mais

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010 AVALIAÇÃO ATUARIAL Daa da Avaliação: 3/2/200 Dados do Plano Nome do Plano: CEEEPREV CNPB: 20.020.04-56 Parocinadoras: Companhia Esadual de Geração e Transmissão de Energia Elérica CEEE-GT Companhia Esadual

Leia mais

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 Geovana Lorena Berussi (UnB) Lízia de Figueiredo (UFMG) Julho 2010 RESUMO Nesse arigo, invesigamos qual

Leia mais

Pobreza e Desigualdade de Renda no Brasil Rural: Uma Análise da Queda Recente 1

Pobreza e Desigualdade de Renda no Brasil Rural: Uma Análise da Queda Recente 1 POBREZA E DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL RURAL: UMA ANÁLISE DA QUEDA RECENTE seven.helfand@ucr.edu Apresenação Oral-Evolução e esruura da agropecuária no Brasil STEVEN M. HELFAND 1 ; RUDI ROCHA 2 ; HENRIQUE

Leia mais

Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012

Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012 Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012 Fernando Siqueira dos Sanos Resumo: ese rabalho analisa a evolução do desemprego nos úlimos anos, com foco no período 1998 a 2012 devido à melhor disponibilidade

Leia mais

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE Luiz Carlos Takao Yamaguchi Pesquisador Embrapa Gado de Leie e Professor Adjuno da Faculdade de Economia do Insiuo Vianna Júnior.

Leia mais

OS EFEITOS DO CRÉDITO RURAL E DA GERAÇÃO DE PATENTES SOBRE A PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA hfsspola@esalq.usp.br

OS EFEITOS DO CRÉDITO RURAL E DA GERAÇÃO DE PATENTES SOBRE A PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA hfsspola@esalq.usp.br OS EFEITOS DO CRÉDITO RURAL E DA GERAÇÃO DE PATENTES SOBRE A PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA hfsspola@esalq.usp.br Apresenação Oral-Ciência, Pesquisa e Transferência de Tecnologia HUMBERTO FRANCISCO SILVA

Leia mais

4. A procura do setor privado. 4. A procura do setor privado 4.1. Consumo 4.2. Investimento. Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 8

4. A procura do setor privado. 4. A procura do setor privado 4.1. Consumo 4.2. Investimento. Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 8 4. A procura do seor privado 4. A procura do seor privado 4.. Consumo 4.2. Invesimeno Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capíulo 8 4.2. Invesimeno - sock de capial óimo Conceios Inroduórios Capial - Bens de produção

Leia mais

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS VIEIRA, Douglas Tadeu. TCC, Ciências Econômicas, Fecilcam, vieira.douglas@gmail.com PONTILI,

Leia mais

MÉTODO MARSHALL. Os corpos de prova deverão ter a seguinte composição em peso:

MÉTODO MARSHALL. Os corpos de prova deverão ter a seguinte composição em peso: TEXTO COMPLEMENTAR MÉTODO MARSHALL ROTINA DE EXECUÇÃO (PROCEDIMENTOS) Suponhamos que se deseje dosar um concreo asfálico com os seguines maeriais: 1. Pedra 2. Areia 3. Cimeno Porland 4. CAP 85 100 amos

Leia mais

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo?

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo? Boom nas vendas de auoveículos via crédio faro, preços baixos e confiança em ala: o caso de um ciclo? Fábio Auguso Reis Gomes * Fabio Maciel Ramos ** RESUMO - A proposa dese rabalho é conribuir para o

Leia mais

Modelos Econométricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Eletricidade: Setor Residencial no Nordeste

Modelos Econométricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Eletricidade: Setor Residencial no Nordeste 1 Modelos Economéricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Elericidade: Seor Residencial no Nordese M. L. Siqueira, H.H. Cordeiro Jr, H.R. Souza e F.S. Ramos UFPE e P. G. Rocha CHESF Resumo Ese

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Inrodução Ins iuo de Info ormáic ca - UF FRGS Redes de Compuadores Conrole de fluxo Revisão 6.03.015 ula 07 Comunicação em um enlace envolve a coordenação enre dois disposiivos: emissor e recepor Conrole

Leia mais

Política creditícia no Brasil: o sertão vai virar mar? Área de interesse: Economia social Subárea: Desenvolvimento Econômico e instituições

Política creditícia no Brasil: o sertão vai virar mar? Área de interesse: Economia social Subárea: Desenvolvimento Econômico e instituições Política creditícia no Brasil: o sertão vai virar mar? Paulo Matos Ŧ Joyciane Vasconcelos # Christiano Penna * CAEN/ UFC UFC CAEN/UFC Área de interesse: Economia social Subárea: Desenvolvimento Econômico

Leia mais

A PERSISTÊNCIA INTERGERACIONAL DO TRABALHO INFANTIL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE O BRASIL RURAL E O BRASIL URBANO

A PERSISTÊNCIA INTERGERACIONAL DO TRABALHO INFANTIL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE O BRASIL RURAL E O BRASIL URBANO A PERSISTÊNCIA INTERGERACIONAL DO TRABALHO INFANTIL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE O BRASIL RURAL E O BRASIL URBANO MAURÍCIO MACHADO FERNANDES; JULIANA MARIA AQUINO; ELAINE TOLDO PAZELLO; LUIZ GUILHERME SCORZAFAVE.

Leia mais

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias **

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** Resumo O inuio é invesigar como e em que grau um choque de produividade ocorrido

Leia mais

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa?

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa? 3 O impaco de choques exernos sobre a inflação e o produo dos países em desenvolvimeno: o grau de aberura comercial impora? 3.1.Inrodução Todas as economias esão sujeias a choques exernos. Enreano, a presença

Leia mais

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Ciências Físico Químicas 9º ano Movimenos e Forças 1.º Período 1.º Unidade 2010 / 2011 Massa, Força Gravíica e Força de Ario 1 - A bordo de um vaivém espacial, segue um

Leia mais

Desigualdade regional de renda no Brasil analise e previsão.

Desigualdade regional de renda no Brasil analise e previsão. Desigualdade regional de renda no Brasil analise e previsão. Filipe Keuper Rodrigues Pereira * Sabino da Silva Pôro Júnior ** Resumo: Ese rabalho aualiza as esimaivas de desigualdades regionais e enre

Leia mais

Aula - 2 Movimento em uma dimensão

Aula - 2 Movimento em uma dimensão Aula - Moimeno em uma dimensão Física Geral I - F- 18 o semesre, 1 Ilusração dos Principia de Newon mosrando a ideia de inegral Moimeno 1-D Conceios: posição, moimeno, rajeória Velocidade média Velocidade

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO SÃO PAULO 2007 Livros Gráis hp://www.livrosgrais.com.br

Leia mais

Resumo. Palavras-chave:qualidade da educação, financiamento da educação, família, municípios. Classificação JEL: I2, H2, D6, R58.

Resumo. Palavras-chave:qualidade da educação, financiamento da educação, família, municípios. Classificação JEL: I2, H2, D6, R58. O impaco dos gasos públicos municipais sobre a qualidade da educação: uma análise de variáveis insrumenais enre 2007 e 2011 Darlan Chrisiano Kroh * Flávio Oliveira Gonçalves ** Resumo Grande pare do desempenho

Leia mais

A dinâmica de transição e o crescimento econômico em um modelo neoclássico com capital humano

A dinâmica de transição e o crescimento econômico em um modelo neoclássico com capital humano A dinâmica de ransição e o crescimeno econômico em um modelo neoclássico com capial humano Jorge Cláudio Cavalcane de Oliveira Lima* Resumo O modelo neoclássico de crescimeno proposo por Solow (956) ganhou

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013 CIRCULAR Nº.640, DE 4 DE MARÇO DE 20 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela dos aivos ponderados pelo risco (RWA), relaiva ao cálculo do capial requerido para o risco operacional mediane abordagem

Leia mais

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens Esudo comparaivo de processo produivo com eseira alimenadora em uma indúsria de embalagens Ana Paula Aparecida Barboza (IMIH) anapbarboza@yahoo.com.br Leicia Neves de Almeida Gomes (IMIH) leyneves@homail.com

Leia mais

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB.

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB. Análise de Séries Temporais de Pacienes com HIV/AIDS Inernados no Hospial Universiário João de Barros Barreo (HUJBB), da Região Meropoliana de Belém, Esado do Pará Gilzibene Marques da Silva ¹ Adrilayne

Leia mais

Série Textos para Discussão

Série Textos para Discussão Universidade Federal do Rio de J a neiro Insiuo de Economia Teses de Racionalidade para Loerias no Brasil TD. 010/2004 Marcelo Resende Marcos A. M. Lima Série Texos para Discussão Teses de Racionalidade

Leia mais

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal.

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal. IPES Texo para Discussão Publicação do Insiuo de Pesquisas Econômicas e Sociais Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos eses de susenabilidade da políica fiscal. Luís Anônio Sleimann

Leia mais

Boletim Económico Inverno 2006

Boletim Económico Inverno 2006 Boleim Económico Inverno 2006 Volume 12, Número 4 Disponível em www.bporugal.p Publicações BANCO DE PORTUGAL Deparameno de Esudos Económicos Av. Almirane Reis, 71-6.º andar 1150-012 Lisboa Disribuição

Leia mais

Estrutura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil*

Estrutura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil* REVISTA DO BNDES, RIO DE JANEIRO, V. 15, N. 30, P. 303-345, DEZ. 2008 303 Esruura a Termo da Taxa de Juros e Dinâmica Macroeconômica no Brasil* SAMER SHOUSHA** RESUMO Exise uma relação muio próxima enre

Leia mais

Influência de Variáveis Meteorológicas sobre a Incidência de Meningite em Campina Grande PB

Influência de Variáveis Meteorológicas sobre a Incidência de Meningite em Campina Grande PB Revisa Fafibe On Line n.3 ago. 007 ISSN 808-6993 www.fafibe.br/revisaonline Faculdades Inegradas Fafibe Bebedouro SP Influência de Variáveis Meeorológicas sobre a Incidência de Meningie em Campina Grande

Leia mais

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elérica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Resumo Ese rabalho propõe a aplicação do modelo ARX para projear o consumo residencial de energia elérica

Leia mais

Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes

Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes Os See Hábios das Pessoas Alamene Eficazes Sephen Covey baseou seus fundamenos para o sucesso na Éica do Caráer aribuos como inegridade, humildade, fidelidade, emperança, coragem, jusiça, paciência, diligência,

Leia mais

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância Análise de dados e probabilidade Guia do professor Experimeno O méodo de Mone Carlo Objeivos da unidade 1. Apresenar um méodo ineressane e simples que permie esimar a área de uma figura plana qualquer;.

Leia mais

Teste de estresse na ligação macro-risco de crédito: uma aplicação ao setor doméstico de PFs. Autores: Ricardo Schechtman Wagner Gaglianone

Teste de estresse na ligação macro-risco de crédito: uma aplicação ao setor doméstico de PFs. Autores: Ricardo Schechtman Wagner Gaglianone Tese de esresse na ligação macro-risco de crédio: uma aplicação ao seor domésico de PFs Auores: Ricardo Schechman Wagner Gaglianone Lieraura: ligação macrorisco de crédio Relação macro-volume de crédio

Leia mais

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase EA93 - Pro. Von Zuben Sisemas não-lineares de ª ordem Plano de Fase Inrodução o esudo de sisemas dinâmicos não-lineares de a ordem baseia-se principalmene na deerminação de rajeórias no plano de esados,

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada. TÍTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 29 Página 1 de 7 CIRCULAR Nº.8 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela do Parimônio de Referência Exigido (PRE) referene ao risco operacional (P OPR ), de

Leia mais

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Lavras Universidade Federal de Lavras Deparameno de Ciências Exaas Prof. Daniel Furado Ferreira 8 a Lisa de Exercícios Disribuição de Amosragem 1) O empo de vida de uma lâmpada possui disribuição normal com média

Leia mais

Perspectivas para a inflação

Perspectivas para a inflação Perspecivas para a inflação 6 Ese capíulo do Relaório de Inflação apresena a avaliação feia pelo Copom sobre o comporameno da economia brasileira e do cenário inernacional desde a divulgação do Relaório

Leia mais

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil Número 24 Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 29 de julho de 2009 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 2 1. Apresentação Este

Leia mais

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 Paulo J. Körbes 2 Marcelo Marins Paganoi 3 RESUMO O objeivo dese esudo foi verificar se exise influência de evenos de vencimeno de conraos de opções sobre

Leia mais

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA MAEMÁICA 01 Um ourives possui uma esfera de ouro maciça que vai ser fundida para ser dividida em 8 (oio) esferas menores e de igual amanho. Seu objeivo é acondicionar cada esfera obida em uma caixa cúbica.

Leia mais

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 *

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * Os resultados aqui apresentados foram extraídos do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, elaborado pelo Instituto

Leia mais

DINÂMICA DAS INFLAÇÕES REGIONAIS BRASILEIRAS 1

DINÂMICA DAS INFLAÇÕES REGIONAIS BRASILEIRAS 1 DINÂMICA DAS INFLAÇÕES REGIONAIS BRASILEIRAS Sidney Marins Caeano Universidade Federal de Viçosa, Deparameno de Economia Programa de Pós-Graduação em Economia E-mail: sidney.caeano@ufv.br Douglas Marcos

Leia mais

Uma análise de indicadores de sustentabilidade fiscal para o Brasil. Tema: Ajuste Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico

Uma análise de indicadores de sustentabilidade fiscal para o Brasil. Tema: Ajuste Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico Uma análise de indicadores de susenabilidade fiscal para o rasil Tema: Ajuse Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico . INTRODUÇÃO Parece pouco discuível nos dias de hoje o fao de que o crescimeno econômico

Leia mais

do estado do Rio Grande do Sul lidera o ranking estadual com 221%, seguido por Minas Gerais na vice-liderança, com 179%.

do estado do Rio Grande do Sul lidera o ranking estadual com 221%, seguido por Minas Gerais na vice-liderança, com 179%. IBEF apoia reequilíbrio das dívidas dos estados e municípios com a União Pernambuco está em situação confortável se comparado a outros estados. Confira os números O Instituto Brasileiro de Executivos de

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS STC/ 08 17 à 22 de ouubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil SESSÃO TÉCNICA ESPECIAL CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (STC) OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

Leia mais

Estudo Estratégico n o 4. Como anda o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro? Valéria Pero Adriana Fontes Luisa de Azevedo Samuel Franco

Estudo Estratégico n o 4. Como anda o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro? Valéria Pero Adriana Fontes Luisa de Azevedo Samuel Franco Estudo Estratégico n o 4 Como anda o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro? Valéria Pero Adriana Fontes Luisa de Azevedo Samuel Franco PANORAMA GERAL ERJ receberá investimentos recordes da ordem

Leia mais

Previsão de Demanda. Métodos de Previsão. Demanda: disposição ao consumo Demanda versus Vendas Fatores que afetam a Demanda (Vendas)

Previsão de Demanda. Métodos de Previsão. Demanda: disposição ao consumo Demanda versus Vendas Fatores que afetam a Demanda (Vendas) 2.1 Previsão de emanda Conceios básicos Méodos de Previsão iscussão Formulação do Problema emanda: disposição ao consumo emanda versus Vendas Faores que afeam a emanda (Vendas) Economia, Mercado, Preços,

Leia mais

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL FRANCISCO CARLOS CUNHA CASSUCE; CARLOS ANDRÉ DA SILVA MÜLLER; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA

Leia mais

DEMANDA DE IMPORTAÇÃO DE VINHO NO BRASIL NO PERÍODO 1995-2007 ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; HENRIQUE BRIGATTE; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

DEMANDA DE IMPORTAÇÃO DE VINHO NO BRASIL NO PERÍODO 1995-2007 ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; HENRIQUE BRIGATTE; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEMANDA DE IMPORTAÇÃO DE VINHO NO BRASIL NO PERÍODO 1995-27 ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; HENRIQUE BRIGATTE; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA - MG - BRASIL hbrigae@yahoo.com.br APRESENTAÇÃO ORAL Comércio

Leia mais

Relações de troca, sazonalidade e margens de comercialização de carne de frango na Região Metropolitana de Belém no período 1997-2004

Relações de troca, sazonalidade e margens de comercialização de carne de frango na Região Metropolitana de Belém no período 1997-2004 RELAÇÕES DE TROCA, SAZONALIDADE E MARGENS DE COMERCIALIZAÇÃO DE CARNE DE FRANGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM NO PERÍODO 1997-2004 MARCOS ANTÔNIO SOUZA DOS SANTOS; FABRÍCIO KHOURY REBELLO; MARIA LÚCIA

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇOS E SAZONALIDADE NO MERCADO DE FRETES RODOVIÁRIOS PARA PRODUTOS DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DO PARANÁ*

FORMAÇÃO DE PREÇOS E SAZONALIDADE NO MERCADO DE FRETES RODOVIÁRIOS PARA PRODUTOS DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DO PARANÁ* Ricardo S. Marins, Débora Silva Lobo e Maria da Piedade Araújo FORMAÇÃO DE PREÇOS E SAZONALIDADE NO MERCADO DE FRETES RODOVIÁRIOS PARA PRODUTOS DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DO PARANÁ* Ricardo Silveira Marins**

Leia mais

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração.

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: OBJETIVOS Explicar a diferença enre regressão espúria e coinegração. Jusificar, por meio de ese de hipóeses, se um conjuno de séries emporais

Leia mais

A ELASTICIDADE-RENDA DO COMÉRCIO REGIONAL DE PRODUTOS MANUFATURADOS Marta R. Castilho 1 e Viviane Luporini 2

A ELASTICIDADE-RENDA DO COMÉRCIO REGIONAL DE PRODUTOS MANUFATURADOS Marta R. Castilho 1 e Viviane Luporini 2 A ELASTICIDADE-RENDA DO COMÉRCIO REGIONAL DE PRODUTOS MANUFATURADOS Mara R. Casilho 1 e Viviane Luporini 2 ANPEC 2009: ÁREA 6 RESUMO: O arigo apresena um esudo comparaivo das elaicidades-renda das exporações

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi Insper Insiuo de Ensino e Pesquisa Programa de Mesrado Profissional em Economia Bruno Russi ANÁLISE DA ALOCAÇÃO ESTRATÉGICA DE LONGO PRAZO EM ATIVOS BRASILEIROS São Paulo 200 Bruno Russi Análise da alocação

Leia mais

INVESTIMENTO E OS LIMITES DA ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO RESUMO

INVESTIMENTO E OS LIMITES DA ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO RESUMO INVESIMENO E OS LIMIES DA ACELERAÇÃO DO CRESCIMENO RESUMO Chrisiano Penna CAEN / UFC Fabrício Linhares CAEN / UFC Ivan Caselar CAEN / UFC Nese rabalho consaa-se a evidência de uma relação não linear enre

Leia mais

COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA

COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA Resumo Mardilson Fernandes Queiroz UNB Ese rabalho evidencia padrão de comporameno

Leia mais

Área Temática: 5. Economia Industrial, da ciência, tecnologia e inovação

Área Temática: 5. Economia Industrial, da ciência, tecnologia e inovação EVOLUÇÃO DO CRÉDITO INDUSTRIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DE FATORES MACROECONÔMICOS Pâmela Amado Trisão Aluna do Programa de Pós-Graduação em Adminisração da Universidade Federal de Sana Maria- UFSM

Leia mais

CURVA DE KUZNETS AMBIENTAL ESTIMATIVA ECONOMÉTRICA USANDO CO2 E PIB PER CAPITA

CURVA DE KUZNETS AMBIENTAL ESTIMATIVA ECONOMÉTRICA USANDO CO2 E PIB PER CAPITA CURVA DE KUZNETS AMBIENTAL ESTIMATIVA ECONOMÉTRICA USANDO CO E PIB PER CAPITA CLEYZER ADRIAN CUNHA; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS GOIANIA - GO - BRASIL cleyzer@uai.com.br APRESENTAÇÃO ORAL Agropecuária,

Leia mais