UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE METODOLOGIA DE CALCULO DO BDI PARA ORÇAMENTOS DE OBRAS CIVIS NA DIRETORIA DE OBRAS CIVIS DA MARINHA Por: Valéria Teixeira Corrêa Orientador Prof. Luiz Cláudio Lopes Alves Rio de Janeiro 2010

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE METODOLOGIA DE CALCULO DO BDI PARA ORÇAMENTOS DE OBRAS CIVIS NA DIRETORIA DE OBRAS CIVIS DA MARINHA Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de Projetos. Por: Valéria Teixeira Corrêa

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pela graça da cura, ao Jayme meu companheiro de todos os momentos, e aos amigos e chefes da Diretoria de Obras Civis da Marinha que muito me ajudaram nessa caminhada.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico aos meus pais José Corrêa e Diva Teixeira Corrêa, pelos exemplos que foram em vida, e que se transformaram para mim em fonte de incentivo para obtenção de meus ideais. Aos meus filhos Michelle e Eric, razões da minha vida.

5 5 RESUMO A formação de um Orçamento é composta das seguintes etapas: Análises Técnicas dos Projetos, Visita Técnica, Identificação dos serviços, Levantamentos de quantitativos, Elaboração das composições dos preços unitários, Planejamento básico, Cotação dos insumos, Estudos dos encargos sociais, BDI- benefícios das despesas indiretas e Determinação do preço de venda. Ressaltando que cada etapa possui suas peculiaridades que deverão ser elaboradas conforme cada obra. O LDI-Lucro das Despesas Indiretas, também denominado BDI- Benefícios das Despesas Indiretas, foram praticamente expulsos dos cálculos de obras públicas pelos Administradores Públicos. Tal atitude, conjugada com a Lei 8.666/93, fez com que o custo final da obra tomasse outra direção: o menor preço, ocasionando consequentemente a má qualidade na realização das construções e prejuízo na arrecadação de impostos obrigatórios por lei, trazendo desta forma um grande prejuízo a Fazenda Pública. O BDI não deve ser calculado por média nem por percentuais máximos ou mínimos, ele deve ser calculado e justificado tecnicamente obra a obra. Enfim o principal objetivo deste trabalho é, propor um projeto que determine critérios e parâmetros diferenciados de aceitabilidade no Cálculo do BDI em Obras Públicas voltadas para a Construção Civil, melhorando desta forma a análise de adicionais e aditivos. Ocasionando um melhor e mais justo equilíbrio econômico financeiro contratual nas Obras e Serviços de Engenharia pelos Órgãos Públicos.

6 6 METODOLOGIA Para desenvolvimento do presente trabalho, optou-se por realizar apenas pesquisas bibliográficas, coleta de dados secundários obtidos através da leitura de livros específicos, trabalhos acadêmicos e artigos pesquisados em sítios eletrônicos. Também foram utilizados dados obtidos no sistema do SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) e no IBEC (Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos). Além disso, tomou-se por base a metodologia de gerenciamento de projetos da organização mundial, denominado Project Management Institute (PMI) que apresenta conceitos, estrutura e metodologias de um Projeto. Este modelo é documentado através do Project Management Body of Knowledge (PMBOK) A proposta é que através da utilização das fontes acima citadas, utilizar as práticas correntes na concepção, estruturação e gerenciamento de um projeto para uma nova metodologia sobre o BDI calculado nas obras civis da DOCM.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Orçamento 09 CAPÍTULO II -Elaboração do Orçamento 12 CAPÍTULO III Metodologia de Calculo do BDI 21 CONCLUSÃO 35 ANEXOS 36 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38 ÍNDICE 39 FOLHA DE AVALIAÇÃO 41

8 8 INTRODUÇÃO Para o sucesso de um empreendimento é fundamental o estudo de viabilidades econômicas. Em virtude das diretrizes infundidas pela globalização, devemos tratar as finanças de um empreendimento com muita seriedade e segurança, de modo a garantir a sobrevivência, permanência e competitividade no mercado, utilizando para isso uma Gestão de Projetos séria, que possibilite a realização do empreendimento com o mínimo de riscos. O orçamento é o cálculo dos custos diretos e indiretos para executar uma obra ou um empreendimento é uma das primeiras informações necessárias para que o empreendedor saiba se o empreendimento será viável ou não. São de fundamental importância o Custo indireto e o BDI-Benefícios e Despesas Indiretas para a elaboração prévia de um projeto de qualquer empreendimento. Ele deverá possibilitar o cálculo adequado do preço de venda do serviço, seja para a iniciativa privada ou para Órgãos Públicos. Enfim, o sistema não deve se limitar a medir custos, mas registrar a otimização dos recursos nas atividades, identificar as áreas problema, verificar os custos indiretos e principalmente o lucro que será atribuído a cada projeto de maneira a atingir um melhor desempenho, propiciando aos Órgãos Públicos uma melhor eficácia, eficiência e consequentemente racionalização do dinheiro público, na execução e contratação de suas obras; uma vez que as restrições orçamentárias atuais da União estão dificultando o cumprimento da execução de suas Obras e Serviços de Engenharia.

9 9 CAPÍTULO I ORÇAMENTO 1 TIPOS DE ORÇAMENTO Existem vários tipos de orçamento, e o padrão escolhido depende da finalidade e da disponibilidade de dados. Se há interesse em obter uma estimativa rápida, baseada apenas na concepção básica da obra, ou mais detalhada com maior informação sobre o empreendimento. Para cada uma dessas necessidades existe seu tipo de orçamento. 1.1 ESTIMATIVAS DE CUSTOS Equivocadamente pessoas interpretam a estimativa como sendo um orçamento mal realizado, quando na verdade é uma etapa preliminar no processo de gerenciamento do Custo. A diferença essencial entre uma estimativa e um orçamento é o nível de detalhamento das informações disponíveis sobre o custo que se deseja avaliar do empreendimento. Existem várias alternativas viáveis de se obter orçamento por estimativas, a mais utilizada para o cálculo do custo da construção é o cálculo simplificado que é obtido pelo custo unitário do metro quadrado da construção que pode ser obtido através de revistas técnicas, sindicatos da construção, empresas de consultoria, bancos governamentais, tabela CUB (Anexo A) e etc.

10 ORÇAMENTO SINTÉTICO Orçamento sintético, denominado também de resumido, corresponde aos principais itens da discriminação dos serviços e seus respectivos preços totais. É calculado pelo método dos Índices de Construção, sendo imprescindível a presença de um projeto básico, de onde serão calculadas todas as atividades macro mensurável. Para as atividades de fundação e estrutura utiliza-se a metodologia que se resume basicamente no cálculo em relação a área construída, aplicandose índices e taxas pré estabelecidas. Já em atividades mensuráveis nas plantas baixas, utiliza-se o processo de quantificação tradicional. Este orçamento poderá ser utilizado em construtoras para averiguações rápidas que não exijam análises de custo e quantidades de serviços, podendo ser utilizado para apresentação de propostas orçamentárias, onde o mais importante é o custo total dos itens ORÇAMENTO ANALÍTICO O orçamento analítico ou detalhado é a avaliação de custos obtida através do levantamento de quantidades de materiais e de serviços, a partir do projeto e da composição dos seus respectivos preços unitários. Este tipo de orçamento resulta na maior confiabilidade do preço apresentado. É o tipo de orçamento onde toda a metodologia é aplicada, considerando todos os recursos variáveis. No orçamento analítico, o projeto é detalhado em atividades, mensurado e composto por composições, obtendo-se desta forma os custos diretos e posteriormente os custos indiretos, acrescidos do BDI, formando desta maneira o preço de venda do projeto. O orçamento analítico deverá ser apresentado numa planilha orçamentária, onde serão relacionados todos os serviços com as unidades de

11 11 medida, extraídos dos projetos executivos e demais especificações técnicas descritas no Caderno de Encargos da Obra, de modo que atendam as necessidades do construtor ou contratante do projeto. FLUXOGRAMA BÁSICO PARA ORÇAMENTO ANALÍTICO ESTUDO DA DOCUMENTAÇÃO COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS FECHAMENTO DO BDI / PREÇO DE VENDA PROJETOS E ANEXOS IDENTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS ESTUDO DA DOCUMENTAÇÃO CADERNO DE ENCARGO LEVANTAMENTO QUANTITATIVO ADMINISTRAÇÃO CENTRAL VISITA TÉCNICA ASSOCIAÇÃO COM CPUs CUSTO FINANCEIRO COTAÇÃO DOS INSUMOS RISCOS TRIBUTOS LUCRO

12 12 CAPÍTULO II ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO 2-PROCESSOS DE ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO 2.1- ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA PROJETOS E ANEXOS A análise dos projetos executivos e seus anexos são o primeiro passo para a criação da planilha de orçamento, pois através dessa análise são identificados todos os serviços com seus respectivos quantitativos integrantes do escopo CADERNOS DE ENCARGOS No caderno de encargos deverá ser definida toda a metodologia construtiva, os critérios de medição dos serviços e condições gerais de fornecimento. Na metodologia construtiva o contratante demonstra como tecnicamente os serviços deverão ser realizados VISITA TÉCNICA Na visita técnica realizada, deverão ser coletados dados de influência direta na elaboração do orçamento como, por exemplo: _ Infra-estrutura da cidade; _Condições de acesso ao local da obra; _ Distância das ligações hidráulicas e elétricas; _ Cotação de preços dos principais insumos; _ Preço médio do transporte urbano; _ Valor do ISS da localidade; _ Lista dos principais fornecedores; e

13 13 _ Formulário com a coleta de todos os dados da visita técnica CUSTO DIRETO DA OBRA DEFINIÇÃO O Custo Direto é o somatório de todos os custos provenientes dos insumos necessários à realização das atividades para execução do empreendimento e que podem ser levantados diretamente dos projetos, discriminados e quantificados na planilha orçamentária. Eles compreendem nos seguintes grupos de custo: Mão de obra, Materiais e Equipamentos INSUMOS Segundo Goldman (2004, p.68), A classificação dos insumos pode ser feita de diversas maneiras, a critério e interesse do empreendimento. A natureza dos insumos obedece às especificações dos projetos e seus respectivos memoriais descritivos. Quanto mais detalhados forem estes elementos com suas especificações dos insumos, mais planejado e preciso será o orçamento COMPOSIÇÃO DE PREÇOS UNITÁRIOS DEFINIÇÃO E FORMAÇÃO A Composição de Preços Unitários (CPU), consiste na apropriação dos materiais e equipamentos aos seus consumos e mão-de-obra e suas produtividades, associando seus respectivos preços para uma unidade de serviço. Os insumos compreendidos pelas CPUs são basicamente: - Mão de Obra É o resultado do valor do salário do trabalhador e o consumo de horas para a execução de determinada unidade de serviço. O custo horário é o

14 14 salário acrescido dos encargos sociais, complementares e quando for o caso dos adicionais legais. - Matérias e Equipamentos Consiste no consumo de todos os materais e equipamentos utilizados para a construção do empreendimento, considerando as quantidades levantadas com seus respectivos preços de mercado. Todos os valores são agrupados e formam as Composições de Preços Unitários ( CPUs), para cada tipo de atividade. Assim sendo as CPUs são os custos unitários dos serviços, onde são apropriadas as quantidades dos insumos correspondentes. A formação das CPUs consiste basicamente: -Conjunto de Insumos Aplicados; - Índices de produtividades; - Índices de Consumos; - Preços Unitários e Totais BDI DEFINIÇÃO A sigla BDI vem da expressão em inglês Bulget Differente Income, e possui a tradução de Receita Adicional além do Orçamento. A tradução para o português estabelece o termo Bonificação e Despesas Indiretas. Em resumo, o BDI é uma percentual que apropria os custos indiretos, tributos da administração central, encargos financeiros, riscos e a margem do lucro planejado, e que acrescido aos custos diretos, formam o preço de venda de um empreendimento.

15 COMPOSIÇÃO O BDI é composto por um conjunto de despesas que envolvem a obra e que não podem ser mensurados na planilha dos custos diretos. São componentes do BDI: - Custos Indiretos - Instalações Provisórias -Mão-de-obra Indireta -Equipamentos - Mobilização e Desmobilização da Equipe -Administração Local - Administração Central - Encargos Financeiros - Riscos e Eventuais - Tributos - Lucro Custos Indiretos Compreende na valorização dos custos que são parte integrante da obra, mas que não são apropriados nos cálculos das CPUs, pois não são aplicados diretamente em serviços presentes no escopo do projeto. Os custos indiretos são variáveis diretamente ligados ao prazo e ao tipo da obra. São componentes do Custo Indiretos: Instalações Provisórias: Pode ser tratado também como Canteiro de Obras, trata-se da implantação de toda estrutura necessária que dará o suporte físico para os profissionais e condições gerais para a execução da obra.

16 16 Mão-de-obra Indireta: Trata-se de todos os profissionais que embora envolvidos indiretamente ou diretamente na obra, não são apropriados nas CPUs. Nesse grupo podemos citar: engenheiro, mestre-de-obra, técnicos de segurança, almoxarife, vigia, engenheiro de segurança do trabalho, encarregados, motoristas e etc., Equipamentos: Trata-se dos equipamentos utilizados na execução da obra que o não são apropriados na CPUs. Compreendem os veículos leves, betoneiras, compressor, retro-escavadeiras, caminhão pipa, trator, pick-up, máquinas de solda, andaimes, etc., Mobilização e Desmobilização da Equipe: Para o item de mobilização e desmobilização, devem-se considerar todas as despesas necessárias para o início e termino das atividades baseado nas condições gerais da obra. Administração Local: Inclue todos os custos preliminares para o início dos serviços, todas as despesas necessárias para a manutenção da estrutura montada na localidade da obra e os custos diversos específicos exigidos. Assim sendo, pode-se considerar que a administração local torna-se a uma mini filial provisória da empresa na localidade onde são realizados os serviços Administração Central A Administração Central, também tratada como Incidência na Matriz. São as despesas ocorridas na sede da empresa a qual fornece a estrutura gerencial para a realização das obras. Para a manutenção da sede é necessário que cada obra contribua com um percentual cujo esse rateio é realizado dependendo do porte de cada empreendimento. Esse valor poderá variar de 3% a 12%. Segue a fórmula para cálculo da Administração Central:

17 17 AC% = AC X100% C. anual AC=Custo da Despesa Anual c/ Administração Central C. anual = Custo Direto Anual Custos Financeiros Os tributos incidem sobre o preço de venda da obra. Resume na necessidade da empresa a buscar empréstimo e instituições financeiras, esse recurso é utilizado para início dos serviços ou por condições de pagamento do contrato. Segue a fórmula para cálculo dos Custos Financeiros: CF% = n/30 ( (1+i) 1 ) ) i = Taxa de juros mensais de aplicações financeiras n = Número de dias decorridos entre a data do desembolso e a efetiva data do recebimento contratual Riscos Eventuais São verbas consideradas em propostas conforme o nível de detalhamento do edital e as condições gerais do empreendimento. Segundo PMI o gerenciamento de riscos deve ser efetuado pelo desenvolvimento de seis atividades: -Identificação de risco; - Análise qualitativa; - Análise quantitativa; de respostas a riscos; - Monitoramento e controle de risco; - Planejamento de gerenciamento de riscos.

18 Tributos São tributos federais e municipais obrigatórios, os que incidem sobre o faturamento ou lucro das empresas. Tributo Municipal: Trata-se de um tributo municipal cobrado pela prestação de serviços no local de execução da obra ou de serviço. ISS Imposto sobre serviços. Cada município estabelece uma alíquota que pode variar de 2,0% a 5,0% sobre as despesas da mão de obra local de execução da obra. Nas faturas de serviços de execução, deverão constar explicitamente as utilizações de materiais e indicar o valor correspondente à parcela da mão de obra. Tributos Federais: São tributos obrigatórios que incidem sobre o faturamento das empresas. PIS-Programa de Integração Social; COFINS Financiamento de Seguridade Social; IPRJ -Imposto de Renda de Pessoa Jurídica; e CSLL-Contribuição Social p/ Lucro Líquido. O cálculo do IRPJ e CSLL dependem do regime tributário adotado, estabelecendo duas formas de apuração do Lucro: Lucro Real: Os tributos incidem sobre o lucro operacional da empresa. Tributos Percentual ISS 1,5% a 5,0% CONFINS 3,0% PIS 0,65% IR 15 % / 25% CSLL 9%

19 19 Onde: ISS, CONFINS e PIS Apurados sobre o preço de venda. ISS Variável por localidade. IR e CSLL Apurados sobre o lucro real. Lucro Presumido: Os tributos incidem sobre o preço de venda da obra. Prestação de Serviços por Preço Global Tributos Receita Base Alíquota Incidência CONFINS 100% 100% 3,00% 3,00% PIS 100% 100% 0,65% 0,65% IRPJ 100% 8% 15,00% 1,20% CSLL 100% 12% 9,00% 1,08% ISS 100% X 1,5% a 5% Y Fonte: Silva, 2005, pág.60/61. Prestação de Serviços de Mão de Obra Tributos Receita Base Alíquota Incidência CONFINS 100% 100% 3,00% 3,00% PIS 100% 100% 0,65% 0,65% IRPJ 100% 32% 15,00% 4,80% CSLL 100% 32% 9,00% 2,88% ISS 100% X 1,5% a 5% Y Fonte: Silva, 2005, pág.60/61.

20 20 Tributos Diversos: Aqueles que são incluídos nas notas fiscais dos fornecedores de materiais de construção e serviços: IPI Impostos sobre produto industrializado; ICMS Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços; II Imposto de Importação Lucro Também conhecido como: Margem ou Resultado é o percentual destinado de remuneração a empresa contratada. O percentual usualmente aplicado para esse fim gira em torno de 5% a 12% do valor da obra e pode variar de acordo com a estratégia utilizada pela empresa e/ou com o tipo de obra Preço de Venda O cálculo do Preço de Venda e o BDI são realizados tendo por base a planilha de orçamento, contendo todos os custos diretos e indiretos, bem como os custos referentes aos encargos financeiros, administração central, impostos e lucro. Os valores do Preço de Venda e do BDI são, então obtidos, a partir desses dados, aplicando-se as formulas descritas abaixo: PV = ( CD + CI + AC + CF + R )_ BDI = PV_- 1 x 100_ 1 ( T % + L % ) Custo Direto PV= Preço de Venda CD= Custo direto CI = Custo Indireto AC= Administração Central CF = Custo Financeiro R = Risco T = Tributos L = Lucro

21 21 3 INTRODUÇÃO: CAPÍTULO III METODOLOGIA DE CÁLCULO DO BDI O século XX apresenta um cenário de competitividade e globalização, que força as Organizações Públicas ou Privadas a trabalharem mais rapidamente e dentro do orçamento estabelecido. Em 1969, durante a guerra fria, foi fundado o Project Management Institute (PMI) tendo início o desenvolvimento de uma Metodologia de Gerenciamento de Projetos para servir aos interesses de empresas desde a indústria de software até grandes construtoras. O mundo apresenta constantemente rápida evolução tecnológica, e no cenário governamental a realidade não é outra, ocorrendo desta forma inevitavelmente o estado de mudanças. Havendo por isso a necessidade de reestruturação na sua Gestão de Contratos. Até as Organizações Militares Federais como a DOCM, que não sofrem diretamente com essa competição, estão cada vez mais interessadas em prestar serviços com seriedade; pois atualmente são sempre auditadas na qualidade dos serviços prestados, na eficácia e eficiência do uso do dinheiro público, exigindo mais transparência nas Obras e Ações Governamentais realizadas. Por tudo acima citado chega-se à conclusão da necessidade de execução de um projeto. Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. (PMBOK-PMI) Um projeto deve apresentar no seu ciclo de vida três fases: inicial, intermediária e final. Na fase inicial temos a Equipe de gerenciamento de projeto com apresentação das idéias, termo de abertura e declaração do escopo. Na fase intermediária o plano de linha de base, progresso e aceitação. Na fase final ocorre a aprovação e entrega. (PMBOK-PMI)

22 22 O desenvolvimento deste projeto visará uma análise dos custos indiretos que são atualmente adotados pela DOCM para o Calculo do BDI; de modo que possamos adotar um Novo Conceito de BDI para essa OM (organização militar) que realiza Obras Civis Padronizadas e Obras Específicas Técnicas de acordo com as necessidades da Marinha do Brasil. Esse projeto será de fundamental importância já que BDIs calculados erroneamente podem inviabilizar obras simples e até de grande vulto CARACTERIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA DO PLOBLEMA. Os Órgãos Públicos, Empresas Construtoras, Empresas de Engenharia e Profissionais da área de engenharia, por desconhecerem a Engenharia de Custos e ausência de Normas Técnicas acabam por utilizar o BDI na elaboração de um orçamento de modo errado, normalmente utilizando taxas pré-fixadas. O tema Benefícios e Despesas Indiretas, vem sendo alvo de freqüentes questionamentos, quando da análise dos orçamentos na Construção Civil. Além de problemas com relação à duplicidade de contagem, ou seja, gastos que são cobrados na planilha de custos e também incluídos no BDI, há a dificuldade em se estabelecer quais despesas podem ser definidas como indiretas e quais valores de cada componente do BDI são considerados aceitáveis. (André Luiz Mendes e Patrícia Reis Leitão Bastos) Os Administradores Públicos, que expurgaram ou minimizaram o BDI, demonstraram claramente falta de preparo atropelando a Constituição, já que ele é na realidade a principal fonte de arrecadação das Instituições Públicas na Construção Civil. Desta forma, este projeto deverá facilitar a análise de aditivos e equilíbrio econômico-financeiro contratual obedecendo as leis: nº:8.666/93- Lei de Licitações e LDO2009/nº11.768/08 Lei de Diretrizes Orçamentárias.

23 OBJETIVO Avaliar e comparar as fórmulas e os itens de custos indiretos, utilizados no cálculo para a obtenção do valor do BDI adotado pelos Órgãos Públicos Federais. Estabelecer um programa, para o Setor de Orçamentos da DOCM, que crie critérios obedecendo às leis de modo que não ocorram contratações de obras com preços impossíveis de serem administrados. Um programa é um grupo de projetos relacionados, gerenciados de modo coordenado para a obtenção de benefícios e controle que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente. (PMBOK, 2004) O objetivo específico estabelecido deverá gerar resultados esperados no período de um ano, mas não deverá ser visto como fim em si mesmo, mas como meio de alcançar um fim maior. 3.3-METODOLOGIA DO NOVO CONCEITO DE BDI Entendemos a necessidade de criar uma nova metodologia de Orçamentação de Obras Civis, e de um Novo Conceito de BDI. Para isso comparamos com outras Entidades de classes, Organizações Militares e Órgão Federais Auditores, a fim de garantir uma terminologia de Custos que garanta a obtenção de preço de venda da construção justo. A Constituição Federal de 1988 estabelece três instrumentos de iniciativa do Poder Executivo: - Plano Plurianual; - Lei de Diretrizes Orçamentárias; e - Lei Orçamentária Anual. Durante o ano são realizadas reuniões para a solicitação de recursos que deverão ser bem fundamentadas de modo a obter do Governo Federal, o aval para a realização dos projetos propostos. Na iniciativa privada, o gerente atua após a aprovação de recursos, pela diretoria ou pelo presidente. No setor público o gerente deverá ter como ênfase

24 24 na fase inicial o planejamento e pedidos de recursos dos projetos prioritários que deverão ser executados no ano seguinte. Desta forma, devemos encarar o BDI de duas formas distintas; pela visão do Prestador de Serviço de Engenharia (Construtoras) e pelo Órgão Contratante (DOCM). Esse Projeto para atingir seus objetivos deverá propor uma metodologia para estimar o BDI de forma que atenda as exigências das leis, sem causar prejuízo aos proponentes evitando desta forma obras paralisadas ou valores que extrapolem o contrato original. Para a verificação simplificada do valor de venda, e aplicação do BDI aplicamos a seguinte relação matemática: PV = PC X ( 1+ BDI ) PV = Preço de venda PC = Preço de Custo Direto BDI = Benefícios e Despesas Indiretas O novo Código de Ética do Sistema CONFEA/CREA a partir do ano de 2009 a LDO exige a emissão da ART - Anotação de Responsabilidade Técnica junto ao CREA para orçamentos de obras. Tal procedimento ainda não é utilizado pela maioria dos Órgãos Federais, aonde a única exigência é a assinatura do responsável pelo orçamento. Tal procedimento de pagamento da ART deverá ser implantado no Novo Conceito de BD, de forma que possa ser fiscalizado pelos Conselhos Profissionais, través de sua Comissão de Ética. Os Órgãos Federais contratantes como DOCM, deverão adotar as seguintes tabelas de custos unitários: DNIT, SINAPI, SCO, EMOP. A tabela TCPO e consultas feitas aos fabricantes só poderão ocorrer se não forem encontrados os insumos nas respectivas tabelas oficiais, esses preços deverão ser justificados e enviados as tabelas oficiais para que no futuro sejam incluídos nas mesmas.

25 25 BDI adequado é quando está orientado pela ciência da Engenharia de Custos e considera todas as características de um empreendimento, dentro do que é possível (Paulo Roberto Vilela Dias) Deverá passar a ser adotada no Custo Indireto e no BDI a verificação de: - Margem Bruta de Contribuição; - Tributos sobre a Receita; - Administração Central; e - Imprevistos e Margens de Incertezas. Esse último item atualmente não é muito levado a sério pelos Órgãos Públicos, mas ele permite corrigir eventuais distorções no valor obtido pelo procedimento adotado para o cálculo. Riscos são eventos futuros que podem afetar o projeto para melhor ou para pior, que pedem ações preventivas.(marcelo Viola) Na maioria das vezes trabalhamos com riscos conhecidos ( Known ), que podem ser identificados com antecedência.(marcelo Viola) GERENCIAMENTO Gerenciar um projeto é administrar incertezas do projeto, planejando sua execução antes de iniciá-lo e controlando o projeto de modo a assegurar suas conclusões no prazo e orçamento estipulados, conforme as especificações. (PMBOK, 2004) Será determinada uma equipe do projeto, composta por orçamentistas que trabalham no Setor de Orçamentos da DOCM (ANEXO B). A equipe do projeto deve gerenciar e conduzir as ações para influenciar os stakeholders e garantir o sucesso do projeto. O Gerente de projetos é a chave para todas as comunicações e deve ser qualificado para poder se relacionar com a alta administração, clientes e equipes. Para que os serviços sejam de qualidade, é necessário um quadro técnico compatível com as suas atividades.

26 26 Para a formação da equipe, deverão ser realizadas ações que possam prover o envolvimento de membros da equipe que não ocupam posições de comando no processo de planejamento, e estabelecer regras para detecção e resolução de conflitos ou falta de comprometimento dos membros da equipe. A equipe do projeto variará conforme o andamento do projeto. Inicialmente, deverá ser indicada a equipe para o planejamento do projeto que poderão ou não, compor a equipe durante a execução do projeto. (Marcelo Viola) Existe atualmente uma deficiência de quantidade de pessoal, em virtude da carência de Concursos Públicos. Também é de suma importância a realização de cursos de especialização para o aprimoramento do quadro técnico.domínio da técnica de avaliar o BDI de um empreendimento é dos mais importantes para o engenheiro de custos e para os gerentes de contratos. Não há como participar de uma reunião para discussão de orçamento de construção, sem o conhecimento aprofundado sobre a formação do BDI. Para facilitar a estimativa de cálculo do BDI, procuraremos desenvolver uma rotina itenizada em forma de check-list, procurando observar como se originam as diversas despesas indiretas, de modo a simplificar e otimizar o calculo do BDI de modo a constituir-se numa espécie de preview de toda a administração da obra. Todos devem executar bem seus deveres para que o todo também seja proveitoso. Em momentos distintos haverá reuniões com a equipe, para atacar problemas que fatalmente ocorrerão no desenvolvimento do projeto, utilizando técnicas de pensamentos convergentes CÁLCULO E APLICAÇÃO DO BDI. Observou-se após todo que foi descrito nos capítulos I e II, que na pratica dos orçamentos não há um consenso em relação ao que poderia ser utilizado como despesas indiretas para cálculo do BDI. Desta forma, para a

27 27 implementação do Novo BDI será feita a comparação entre as propostas do IBEC-Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos e o TCU - Tribunal de Contas da União que determina os caminhos que os Órgãos Públicos devem seguir em relação ao cálculo do BDI. Segundo o IBEC, a estimativa de custos de obras públicas revela duas situações bem distintas: a ação do Órgão Público contratante, que elabora o preço de referencia da licitação e a outra que é a elaborada por parte da empresa prestadora de serviços que calcula a previsão do custo do empreendimento. É importante saber, que a forma de cálculo de referencia pelos Órgãos Públicos contratantes apresenta erro de até 20% para mais ou para menos. Os preços unitários dos serviços de engenharia são de exclusiva competência das empresas, pois apenas estas, em função de suas próprias características, planejamento e recursos disponíveis são capazes de definir seus custos ( Paulo Roberto Vilela Dias) Formula de cálculo BDI para os órgãos contratantes do IBEC: BDI = [ ( ( 1 + CF + AC + S + G +MI ) ) -1 ] X ( T + MBC ) CF= Custo Financeiro AC = Administração Central S = Seguros G = Garantias MI = Margem de Incerteza T = Tributos sobre a receita MBC= Margem Bruta de Contribuição (lucro bruto previsto) O IBEC também concorda que os seguintes itens: mobilização e desmobilização da obra, administração local, instalações provisórias do canteiro de obras, elaboração de projeto, sondagem e ensaios tecnológicos e assessoria técnica, passem a ser considerados pelos Órgãos Públicos como custos diretos. Uma vez que a maioria das empresas prestadoras de serviços

28 28 de engenharia, como explicitado no capitulo II, consideram esses itens como custos indiretos. O IBEC, depois de várias pesquisas, e pedidos de órgãos públicos para justificarem seus calculo de BDI, entenderam a necessidade de criar um novo conceito de BDI, através de parcerias com outras entidades de classe do País e Universidade. Para eles o BDI não pode ser definido por média nem ter percentual máximo a ser admitido. Tem que ser calculado obra a obra. ( Engenharia de Custos - Novo Conceito de BDI). O TCU, na matéria TC006793/ considerou que conceitualmente, o BDI é definido como um percentual aplicado sobre o custo direto para chegar ao preço de venda a ser apresentado ao cliente. Para o TCU na análise de orçamentos da construção civil, é melhor que a maior parte possível dos itens de despesas estejam relacionados na planilha orçamentária e não incluídas no BDI. Isso ocorre em virtude da maioria dos Órgãos Públicos Federais não exigirem a composição analítica do BDI e determinadas despesas podem gerar eventuais aditivos contratuais. Segundo Acórdão do TCU nº325/2007 a taxa de benefícios e despesas indiretas, para obtenção do preço final estimado para o empreendimento, é preciso aplicar sobre o custo direto total da obra a taxa do BDI ou LDI. Essa taxa calculada por meio de fórmula abaixo apresentada contempla o lucro da empresa construtora e seus custos indiretos, isto é, garantia, risco e seguros, despesas financeiras, administração central e tributos. Ela é um percentual que, aplicado sobre o custo da obra, eleva-o ao preço final dos serviços. Seu valor deve ser avaliado para cada caso específico, dado que seus componentes variam em função do local, tipo de obra e sua própria composição. È importante salientar que o demonstrativo da composição analítica da taxa de BDI utilizadas no orçamento deve constar da documentação do processo licitatório BDI = [ ( ( 1+AC /100)(1+DF /100)(1+R /100)(1+L /100) ) - 1 ] X100 ( 1 ( _1_ ) ) 100

29 29 AC = Taxa de rateio da Administração Central; DF = Taxa das despesas financeiras; R = Taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; I = Taxa de tributos; L = Taxa de lucro. INTERVALO ADMISSÍVEL ( % ) ITENS SIGLA MINIMO MÉDIO MAXIMO Administração Central AC 0,11 4,07 8,03 Despesas Financeiras DF 0,00 0,59 1,20 Taxa de Risco R 0,00 1,18 2,47 Taxa de tributos I 6,03 7,65 9,03 Taxa de lucro L 3,83 6,90 9,96 BDI resultante 20,00 25,00 30,00 ( tabela 1) O SINAPI que fornecerá os custos unitários de insumos ou serviços que serão mantidos e divulgados pela Caixa Econômica Federal de modo a atender a LDO 2009-Lei nº /09no art. 109, 1º ao 6º. Os serviços executados com recursos da União devem apresentar custos globais iguais ou medianos. Cabe ressaltar que no caso da DOCM a LDO 2008-Lei nº /7 é muito relevante no que tange a alguns serviços de engenharia prestados por essa OM (Organização Militar). No seu art º com base nas informações prestadas pelos Órgãos Públicos Federais de cada setor promoverá a ampliação dos tipos de empreendimentos atualmente abrangidos pelo SINAPI.

30 PROPOSTA E ANÁLISE Os Órgãos Públicos Federais são obrigados a utilizar a fórmula do cálculo do BDI, conforme acórdão nº 325/2007 do TCU, que determina quais custos indiretos e o lucro que deverá ser contemplado. A Nova metodologia de BDI proposta neste projeto determinará que alguns itens, que hoje não são computados, passem a fazer parte da Planilha Orçamentária que irá gerar Estimativas de Custo da Obras Civis executadas pela DOCM e que todos os BDI sejam calculados, conforme especificado no capitulo II, sem se prender a aos Intervalos Admissíveis estipulados pelo TCU (tabela 1). A equipe da Seção de orçamentação trabalhará neste projeto, e notificará através do seu gerente de projetos a Divisão de Licitações, a Divisão de Orçamentos e ao Departamento de Projetos da DOCM todas as ações que deverão e serão executadas para a implantação da nova metodologia. Será enviada a Caixa Econômica Federal o projeto a fim de ratificar tais mudanças, através do SINAPI, que serão levadas ao TCU para que este Órgão Público Federal estude a possibilidade de incluir tais itens em sua tabela e fórmula para calculo do BDI ou LDI. Segundo a LDO-2009 exige a emissão da ART- Anotações de Responsabilidade Técnica junto ao CREA dos responsáveis para orçamentos de Obras Civis, prerrogativa essa que não é atendida pela DOCM. Deverá ser feito um estudo de como emitir e recolher os valores junto ao CREA das ART, já que a DOCM é uma OMPS, e poderá repassar esse custo as outras OMs ou Órgãos Públicos Federais que contratem seus serviços de Orçamento ou Estimativa de Custos. Nos custos da Metodologia de BDI do projeto proposto, os custos das ART-Anotações de Responsabilidade Técnica CREA, devem estar na planilha de Administração Local, já as anuidades do CREA devem estar na Administração Central. Os encargos sociais como:

31 31 -Vale Transporte Conforme determina a Lei nº7418, de 16 de dezembro de 1985, o empregador obriga-se a cobrir as despesas de transporte, para o montante excedente a 6% do salário do trabalhador. Assim, a fórmula para obtermos um custo estimado relativo ao valetransporte é a seguinte: VT = ( T X N ) ( S X 0,06 ) X100 S T = Tarifa de transporte urbano diário ( ida e volta) N = Número de dias úteis ou trabalhados por mês ( 20 dias úteis) S = Salário médio mensal dos trabalhadores - Auxílio Alimentação De acordo com o dispositivo incluído na Convenção Coletiva de Trabalho, lei municipal ou outro qualquer as empresas podem ser obrigadas a fornecer uma refeição por dia. Pode ser representado pelo almoço e, se necessário, o jantar dos profissionais contratados da obra. O Auxilio Alimentação é representado pela seguinte fórmula: AA = CAL X N S AA = Auxílio Alimentação CAL = Custo do almoço, na forma escolhida pela empresa ou estipulado na Convenção Coletiva. N = Número de dias úteis ou trabalhados por mês ( 20 dias úteis) S = Salário médio mensal dos trabalhadores - Café da Manhã - De acordo com o dispositivo incluído na Convenção Coletiva de Trabalho, lei municipal ou outro qualquer as empresas podem ser obrigadas a fornecer uma refeição mínima matinal. O Café da Manhã é representado pela seguinte fórmula: CM = CCM X N S

32 32 CM = Café da Manhã CCM = Custo do Café da Manhã, na firma escolhida pela empresa ou acordo coletivo N = Número de dias úteis ou trabalhados por mês ( 20 dias úteis) S = Salário médio mensal dos trabalhadores -Exames Médicos Obrigatórios De acordo com o art. 168 da CLT e a NR nº07, é obrigatório as empresas fazerem constar no Programa de Saúde Médico de Saúde Ocupacional-PSMSO, as consultas ou exames médicos admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissionais. O cálculo das consultas e exames médicos é representado pela seguinte fórmula: CEM = CCEM n3 X S CEM = Cálculo de consultas e exames médicos CCEM = Custo de cada consulta e exames médicos periódicos n 3 = Quantidade de consultas e exames médicos S = Salário médio mensal dos trabalhadores -Seguro de Vida De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho ou interesse da empresa podemos considerar o custo do Seguro de Vida para os funcionários da seguinte maneira: SV = CSV S SV = % do Seguro de Vida CSV = Custo do Seguro de Vida S = Salário médio mensal dos trabalhadores Os encargos acima citados deverão passar a fazer parte dos itens da administração local da obra e não serem colocados junto ao salário dos profissionais. Desta forma, será obtido maior acerto e ocasionará mais facilidade aos Órgãos Contratantes, no caso a DOCM, ao executar uma

33 33 Estimativa de Custos em uma obra de maior complexidade que contemple todos esses itens. A Equipe desse Projeto trabalhará a princípio com a Tabela de Cálculo de Encargos Sociais (tabela 2) abaixo, sendo que dependendo do vulto da obra e a verificação dos salários mínimos e a Convenção Coletiva na região aonde a obra será executada esses valores poderão sofrer alterações. Vale lembrar que nenhum item deverá e ser taxado para o cálculo de um BDI. TABELA DE CÁLCULO DE ENCARGOS SOCIAIS Descrição % incidente sobre o Salário Mínimo Vale transporte 5,3 % Auxílio alimentação 13,3 % Café da manhã 2,0 % Consulta e Exames médicos 2,7 % Seguro 0,1 % Total 23,4 % (tabela 2) Deverá ser executada uma Planilha de Demonstrativo do Cálculo do BDI, preparada pela Equipe do Projeto, com a composição utilizada para o percentual adotado pelas Empresas de Construção Civil contratadas pela DOCM, de modo a dirimir qualquer dúvida. Fica claro, que não é justo deixarmos de fora os Encargos Sociais de benefícios dos trabalhadores. E que qualquer variável numa Estimativa de Custos de um serviço de engenharia, é algo que pode ocorrer em virtude da metodologia empregada para o cálculo do BDI ou do Lucro, lembrando sempre que um BDI mal calculado pode inviabilizar um empreendimento seja de pequeno ou grande porte. Para a Metodologia de Calculo do BDI proposto neste projeto deverá ser utilizada a formula: BDI = ( 1 + AC + DF + S + G + L ) 1 ) X ( TM + TE + TF + MBC )

34 34 AC = Administração Central DF = Despesas Financeiras S = Seguros e Riscos G = Garantias L = Lucro TM = Tributos Municipais TE = Tributos Estaduais TF = Tributos Federais MBC = Margem Bruta de Contribuição Tais propostas feitas acima devem ter participação e serem discutidas não só pela DOCM ou Órgãos Públicos Federais, mas também pelos Auditores e Prestadores de Serviços de Engenharia. Ao analisarmos a viabilidade dos itens de pagamento de ART e encargos sociais do projeto proposto: Quanto ao pagamento da ART que compete a DOCM, aos Órgãos Públicos Federais e as Empresas Prestadoras de Serviços. Caso não seja feito o recolhimento da ART por parte da DOCM, os orçamentos deverão sair somente com a assinatura do orçamentista, sem constar o número do seu registro no CREA. A DOCM por ser uma OMPS (Organização Militar Prestadora de Serviços), que pode contratar e pagar empresas particulares prestadoras de serviços de engenharia, e não somente trabalhar com recursos da União, podendo cobrar seus serviços prestados a outras OMS e até Órgão Públicos Federais deverá passar a custear o pagamento do recolhimento da ART ou então continuará a desobedecer a LDO/2009 tornando inevitavelmente este projeto inviável. Quanto aos encargos sociais, se houver resistência por parte da Divisão de Licitação e da Divisão de Orçamento de encaminhar o projeto para: Caixa Econômica Federal para a reestruturação no sistema SINAPI, de modo que após a aceitação desse órgão possa ser enviado para apreciação ao TCU todo o projeto poderá se tornar inviável.

35 35 CONCLUSÃO Enfim, podemos concluir que o gerenciamento de um projeto é fundamental e necessário. É a aplicação do conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos. ( PMBOK-PMI) A elaboração de um orçamento envolve uma série de procedimentos técnicos, que aliados a experiência resultam numa apuração criteriosa de todos os itens a serem calculados, cabendo ressaltar que a similaridade de obras muitas vezes pode se tornar uma armadilha. A valorização da Engenharia de Custos para a desmistificação do BDI estipulado e não calculado, que determina a particularidade de cada orçamento, de modo a eliminar o estigma de que o BDI é um número tirado da cartola sem lógica matemática. A mudança proposta irá contribuir para uma nova visão empresarial e gerencial com maior competitividade, realismos nos preços que, muito ajudara na recuperação econômica do país reconhecendo na Construção Civil uma fonte geradora de empregos e recursos para a Fazenda Publica através da arrecadação dos impostos obrigatórios por lei. Se conhecemos o inimigo e a nós mesmos, não precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitórias sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas (Sun Tzu).

36 36 ANEXO A TABELA CUB

37 37 ANEXO B ESTRUTURA DE ADMINITRAÇÃO DO PROJETO DIRETOR VICE-DIRETOR DEPARTAMENTO DE PROEÇJETOS DEPARTAMENTO DE JURÍDICO DIVISÃO DE ORÇAMENTOS DIVISÃO DE LICITAÇÕES SEÇÃO DE ORÇAMENTAÇÃO GERENTE DO PROJETO EQUIPE DE ORÇAMENTAÇÃO

38 38 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA CARDOSO, Roberto Sales. Orçamento de Obras em Foco Um Novo Olhar Sobre a Engenharia de Custos, 3ª Ed. São Paulo, DIAS, Paulo Roberto Vilela. Engenharia de Custos: Novo Conceito de BDI. 2ª Ed. IBEC, GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao Planejamento e controle de custos na Construção Civil Brasileira. 4ª Ed. São Paulo: Pini,2004 VIOLA, Marcelo. Apostilas de Aulas, RJ: Instituto A Vez do Mestre. Pós Graduação, Lato Sensu, 2010 MENDES,André Luiz e BASTOS, Patrícia Reis Leitão. Artigo Um Aspecto Polêmico dos Orçamentos de Obras Públicas: BDI. Revista TCU, V32,n.88,abr/jun2001. Acórdão do TCU nº325/2007 Plenário.Relator Ministro Guilherme Palmeira. Brasília, 14 mar.2007.

39 39 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I ORÇAMENTO 9 1. Tipos de Orçamento Estimativas de Custos Orçamento Sintético Orçamento Analítico 10 CAPÍTULO II ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO 12 2 Processos de Elaboração do orçamento Análise da Documentação Técnica Projetos e Anexos Caderno de Encargos Visita Técnica Custo Direto da Obra Definição Insumos Composição de Preços Unitários Definição e Formação BDI Definição Composição Custos Indiretos Administração Central 16

40 Custos Financeiros Riscos Eventuais Tributos Lucro Preço de Venda 20 CAPITULO III METODOLOGIA DE CALCULO DO BDI 21 3 Introdução Caracterização e justificativa do Problema Objetivo Metodologia do Novo Conceito de BDI Gerenciamento Cálculo e Aplicação do BDI Proposta e Análise 30 CONCLUSÃO 35 ANEXO A 36 ANEXO B 37 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38 ÍNDICE 39

41 41 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: Título da Monografia: Autor: Data da entrega: Avaliado por: Conceito:

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