Afirmação da União Europeia no Mundo. Política Económica da UE

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1 Afirmação da União Europeia no Mundo

2 Ficha Técnica Projecto CD.OP2 A2/2010 Curso em b-learning referente à temática Afirmação da União Europeia no Mundo Autor: Liliana Sofia dos Reis Cruz Título do documento: Coordenação do projecto: Ana Cristina Mota Viveiros Edição: Setembro 2010 Iniciativa Concepção * O CIEJD enquanto Organismo Intermediário no quadro da Parceria de Gestão estabelecida entre o Governo Português e a Comissão Europeia, através da sua Representação em Portugal 2

3 Índice Ficha Técnica... 2 Sumário... 4 Introdução... 5 Evolução da UEM... 5 A Estratégia de Lisboa, a Economia e o Emprego Revisão da Estratégia de Lisboa e a Europa Conclusões Glossário Informações

4 Sumário Reconhecer o papel do Mercado Único como factor potenciador do reforço da economia europeia e a criação de mais e melhor emprego; Enumerar os objectivos da União Económica e Monetária, identificando as suas origens, fases e mecanismos antecedentes; Conhecer as origens e o objectivo do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC); Identificar medidas económicas implementadas em Portugal na sequência de directivas e orientações da União Europeia. 4

5 Introdução A União Europeia é frequentemente considerada como um gigante económico, mas não foi sempre assim. Vamos conhecer o processo de evolução económico da União Europeia, que a transformou em 50 anos na segunda maior economia do mundo Evolução da UEM Em 1944, enquanto a Segunda Guerra mundial ainda devastava a Europa, realizou-se em Bretton Woods, nos Estados Unidos, uma conferência sobre a reestruturação das relações financeiras e monetárias a nível mundial. Mais de 40 países participaram nesta conferência e assinaram, em 22 de Julho de 1944, o acordo de Bretton Woods. O acordo previa disposições e procedimentos de governação da economia mundial e institui o Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (hoje denominado Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional). Além disso, o sistema de Bretton Woods previa taxas de câmbio estáveis, sendo o ouro o padrão de referência. O dólar americano era a única moeda convertível em ouro, consagrando a supremacia do dólar. Após a Segunda Guerra mundial aconteceram mudanças profundas. Tornou-se evidente a necessidade de reorganizar o mapa político europeu. A Europa estava destruída e indefesa perante a liderança americana e a emergente União Soviética. Na convicção de que a unidade era o caminho para garantir a paz, em 1946, o ex-primeiro ministro britânico Winston Churchill sugeriu, num discurso, a criação de uns Estados Unidos da Europa, o qual foi considerado por muitos como o primeiro passo para o processo de integração europeia. Em 1947 realizou-se o Congresso de Haia para discutir a forma de união para a Europa, surgindo duas correntes de pensamento: uma corrente de cooperação económica e outra de integração militar/política. Com o decorrer dos anos tornou-se evidente que a integração económica era o caminho mais viável de integração. Em 1947 aplicou-se a chamada "Doutrina Truman (Harry Truman - Presidente americano), um conjunto de práticas governamentais dos EUA para conter a expansão do comunismo promovido pela URSS nos países saídos da guerra. É neste âmbito que se adopta o "Plano Marshall" (Marshall Secretário de Estado americano), um plano de recuperação 5

6 europeia através do qual os países europeus receberam ajuda para a reconstrução, sendo para o efeito obrigados a adoptar uma política de comércio livre. De forma a administrar e organizar a divisão do apoio financeiro pelos diferentes países, criou-se, em 1948, a Organização para a Cooperação Económica Europeia OECE, uma das primeiras organizações que agrupou grande parte dos países da Europa Ocidental. Em 1948 começou o Benelux, uma União Aduaneira entre a Bélgica, Países Baixos. A União Aduaneira além da livre circulação de mercadorias (abolição de direitos aduaneiros e de restrições quantitativas ao comércio de mercadorias entre estes países) implicou a adopção de uma Pauta Externa Comum face aos países terceiros. Em 1950 o Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Robert Shuman, solicitou a Jean Monnet um plano para evitar uma crise iminente de superprodução de aço, resultante por um lado de um enorme potencial siderúrgico de vários países europeus e por outro lado de um abrandamento na procura e consequente descida de preços. Tendo em conta que o carvão e o aço abundavam na zona de Alcácia-Lorena (região fronteiriça entre a França e a Alemanha), e conscientes de que o processo de integração europeia passava por evitar um conflito entre a Alemanha e a França, no dia 9 de Maio de 1950 (consagrado pelos chefes de Estado e e do Governo na Cimeira de Milão de 1985 como o Dia da Europa), Robert Schuman propôs um plano, delineado por Jean Monnet, para se colocar a produção francoalemã de carvão e de aço sob a alçada de uma Alta Autoridade comum, a qual asseguraria a gestão e controlo da produção, o respeito pelas regras da concorrência e a transparência dos preços. A organização, que estaria aberta à participação de outros países europeus, teria por detrás uma natureza económica (desenvolvimento económico, promovido pela livre circulação de carvão e do aço) e uma natureza política (apaziguar o conflito entre dois Estados rivais e construir a primeira pedra de uma federação europeia ). Este foi considerado o primeiro passo para a criação da Comunidade Europeia. Assim, em 1951 foi assinado o Tratado de Paris nascendo a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA). A primeira comunidade europeia abrangia seis países fundadores: A França, a Alemanha Ocidental, a Itália, a Bélgica, os Países Baixos e o Luxemburgo - "Os Seis". Com vista à criação do mercado comum do carvão e do aço, o Tratado instaurou a livre circulação dos produtos, ou seja a circulação de produtos sem direitos aduaneiros nem encargos, proibiu as medidas ou práticas discriminatórias, as subvenções, os auxílios e os encargos especiais impostos pelos Estados, bem como as práticas restritivas. Os seis Estados passaram a zelar pelo abastecimento regular do mercado comum, garantindo a igualdade de 6

7 acesso às fontes de produção, pelo estabelecimento de preços mais baixos e pela melhoria das condições dos trabalhadores. Simultaneamente, promoveu-se o comércio internacional e a modernização da produção. O efeito então pretendido era contribuir para a expansão económica, para o aumento do emprego e para a melhoria do nível de vida, tal como referido no seu artigo 2º do Tratado. O mercado comum do carvão e do aço, previsto no Tratado de Paris, teve início em 10 de Fevereiro de 1953, para o carvão, o minério de ferro e a sucata, e em 1 de Maio de 1953, para o aço. A CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço) foi constituída por órgãos que estiveram na base do sistema institucional europeu: Alta Autoridade Comum (que passou a ser presidida por Jean Monnet, e que controlava a produção do aço e do carvão); Conselho de Ministros (constituída pelos seis países membros, os quais podiam emitir pareceres à Alta Autoridade); Tribunal de Justiça (para a resolução de conflitos entre a Alta Autoridade e o Conselho de Ministros); Assembleia Parlamentar (que podia demitir a Alta Autoridade, mediante uma moção de censura. Esta assembleia parlamentar corresponderia ao actual Parlamento Europeu). A constituição da CECA resultou num período de inexistência de conflitos, de crescimento económico internacional, de dinamismo interno e de inspiração para novos projectos de integração mais ambiciosos de âmbito militar/político e económico. Em 1955, na Conferência de Messina, os ministros dos Negócios Estrangeiros dos Seis, sob a presidência do belga Paul Henri Spaak, aprovaram o relatório Spaak, o qual propunha a criação de uma Comunidade Económica Europeia (CEE) e de uma Comunidade Europeia de Energia Atómica (CEEA, sigla inglesa EURATOM). Nesta conferência, e na Conferência de Veneza, de 1956, firmaram-se os acordos que estabeleceram o passo definitivo para a construção europeia. Em 1957 com a assinatura do Tratado de Roma, definiu-se a criação da CEE, para integrar globalmente as economias dos países membros, e da CEEA, para fomentar a cooperação na utilização da energia nuclear. Os objectivos do Tratado de Roma, a nível económico, foram os seguintes: Estabelecer as regras do Mercado Comum, ou seja, a livre circulação de pessoas, mercadorias e capitais. O primeiro passo para alcançar o Mercado Comum seria a União Aduaneira entre os Estados-Membros; 7

8 Adopção de políticas comuns necessárias à existência de um mercado comum, como por exemplo: política de transportes, política comercial (evitar concorrência desleal entre os Estados-Membros e abusos de poder), política agrícola, etc.; Considerando que o sistema monetário de Bretton Woods se manteria estável, os redactores do Tratado de Roma não previram uma verdadeira cooperação monetária, fazendo somente alguma concertação em matéria de política económica. No seguimento da criação da CEE aconteceram os primeiros sucessos. Em 1962 implementou-se a Política Agrícola Comum (PAC) e em 1968 adoptou-se a União Aduaneira (o Tratado de Roma previa-a para 1970). Com a adopção da União Aduaneira eliminam-se os contingentes pautais e os direitos aduaneiros no comércio de mercadorias entre os Estados- Membros, e, paralelamente, os países do espaço comunitário adoptam uma pauta externa comum para países terceiros. Seguiu-se um período de estabilidade económica e monetária fomentada pelas trocas dentro do mercado comunitário. Em 1965 com a assinatura do Tratado de Fusão, e entrada em vigor a 1 de Julho de 1967, as três instituições (CECA, CEE e CEEA) passaram a ser colectivamente designadas como Comunidades Europeias (CE), embora geralmente apenas designado como Comunidade Europeia. Entre 1968 e 1969, a agitação dos mercados conduziu à desvalorização do franco francês e à revalorização do marco alemão, sendo, deste modo, ameaçada a estabilidade das outras moedas, bem como o sistema de preços comuns instaurado no âmbito da política agrícola comum. Neste contexto, o Relatório Barre, de 1969, propôs uma maior coordenação das políticas económicas e a intensificação da cooperação monetária. Este plano deu um impulso decisivo ao movimento de integração económica. Na Cimeira de Haia, de 1969 (conhecida como a Cimeira dos três As : aperfeiçoamento, alargamento e aprofundamento) os Chefes de Estado e de Governo decidiram criar uma União Económica e Monetária (UEM). Para o efeito, encarregam um grupo, presidido por Pierre Werner Primeiro-Ministro do Luxemburgo de elaborar um relatório sobre os meios necessários para atingir a UEM até O objectivo deste Plano foi o de promover a uniformização das políticas económicas e monetárias para atingir uma União Económica e Monetária (moeda única) num período de 10 anos, de 1970 e

9 O Plano, apresentado em Outubro de 1969, estruturou o estabelecimento da União Monetária em três etapas num prazo de 10 anos: Primeira fase: redução das margens de flutuação (taxas de câmbio) entre as moedas dos Estados-Membros. Segunda fase: liberalização total da circulação de capitais com a integração dos mercados financeiros e em particular dos sistemas bancários. Terceira fase: fixação irrevogável das taxas de câmbio entre as diferentes moedas e a convertibilidade total das moedas. O relatório recomendou a criação de um centro de decisão (semelhante ao Banco Central Europeu) para a coordenação da política monetária comum (taxas de juro, gestão das reservas, igualdade de cambio, etc.), e para a coordenação das políticas económicas, sobretudo no que se referia ao orçamento e às modalidades de financiamento dos deficits. Também reconhecida, foi a necessidade de homogeneizar as legislações fiscais nacionais. Em 1970 criou-se o Acordo Orçamental e nasceu um Sistema de Recursos Próprios da Comunidade Europeia, segundo o qual cada país passou a contribuir com parte do PIB para o orçamento comunitário, orçamento esse que serviu para financiar as políticas ou necessidades comuns (ex: PAC). Para além disso, as receitas que cada país arrecadava da Pauta Externa Comum e dos Direitos Niveladores sobre os produtos agrícolas, deixaram de ser para cada país individualmente e passavam a ser para um orçamento comunitário. Acrescentou-se também uma fonte de receita ao orçamento, o IVA (até aí apenas existente em França e Inglaterra) que passou a ser a fonte mais importante das receitas comunitárias. Em 1972 estabeleceu-se o Acordo de Basileia que tinha por objectivo coordenar as políticas monetárias dos vários países. Criou-se um mecanismo denominado por SERPENTE NO TÚNEL, o qual pretendia equiparar o valor conjunto das moedas dos seis (França, a Alemanha Ocidental, a Itália, a Bélgica, os Países Baixos e o Luxemburgo) ao dólar americano. As moedas passaram a ser trocadas a uma taxa acordada previamente e relativamente à qual se admitia uma variação até 2,5% face ao dólar americano. O Projecto da Serpente no Túnel acabou no entanto por estagnar devido à conjuntura internacional. Por um lado houve uma grande dificuldade em acompanhar o dólar americano devido à flutuação monetária de 1971 (provocada pela impossibilidade de converter dólares em ouro e, consequentemente, à passagem de um sistema de câmbios fixos, originado pelo acordo de Bretton Woods de 1944, para um sistema de câmbios flutuantes) e à crise do petróleo em 1973 (a subida dos preços de petróleo, originada pela guerra entre Israel e o Egipto, do qual os EUA e a Europa dependiam em cerca de 60%, provocou um desequilíbrio 9

10 da balança de pagamentos, estagnação, inflação e a consequente desvalorização da moeda) e, por outro lado, à ausência de compromissos credíveis entre os Estados (os Estados actuavam na base do voluntarismo das suas políticas nacionais). Neste contexto, a Cimeira de Paris, realizada em 1974, não aprovou o seguimento dos objectivos da União Económica e Monetária definidos no Plano Werner mas sim a convergência das políticas económicas da comunidade no sentido de proporcionar estabilidade, crescimento e emprego. Foi criado um Comité de Política Económica. Com o intuito de relançar a integração da União Económica e Monetária realizou-se, em 1978, a Cimeira de Bremen, a qual fomentou a entrada em funcionamento do Sistema Monetário Europeu (SME), em O SME, sucessor da serpente europeia, manteve-se em vigor até à entrada do Euro em 2002, tendo tido um importante papel na integração monetária dos vários países. O SME tinha como objectivo estabilizar as taxas de câmbio, reduzir a inflação e preparar a unificação monetária europeia. Era constituído por três elementos: O ECU (European Currency Unit - Unidade de Conta Europeia) uma moeda cabaz composta por uma determinada % de cada moeda dos 12 Estados-Membros da comunidade (SEK 20%; DEM 20%; FIM 20%; FRF; 15%; ITL; 15%; GBP 10%) susceptível de ser comparada entre as várias moedas ex: 1PTE = X ECUs; 1DEM = X ECUs, etc. Ao contrário do euro, o ECU foi flexível, a sua composição variou de 5 em 5 anos em função da riqueza de cada país. O ECU permitiu calcular as taxas de câmbio, juros, etc. e pôde ser detido pelo público enquanto pagamento ou aforro, mas não existiu fisicamente em moeda ou papel, foi uma moeda teórica utilizada pela Comissão nos orçamentos (não foram utilizadas moedas como o franco ou o marco para não gerar conflitos). O ECU foi a unidade monetária que substituiu a antiga unidade referencial da serpente; O mecanismo cambial de intervenção - MTC (actuação central para controlar a variação da taxa de câmbio. Este mecanismo estabeleceu para cada uma das moedas uma taxa central de câmbio do ECU e as paridades em relação às restantes moedas) O Fundo Europeu de Cooperação Monetária (FECOM) um mecanismo de crédito destinado a financiar as operações de apoio às moedas dos países que fizeram parte do sistema crédito (os países puderam recorrer a empréstimos para equilibrar a Balança de Pagamentos e, consequentemente, equilibrar a taxa cambial, por exemplo). O FECOM foi extinto, a 1 de Janeiro de 1994, com a criação do Instituto Monetário Europeu IME. O IME tratou-se de instituição temporária, criada no início da Segunda Fase da UEM, com 10

11 as principais funções de fortalecer a cooperação entre os bancos centrais, de coordenar a política monetária e de tratar dos preparativos necessários à criação do SEBC, tendo sido extinta a sua actividade, a 1 de Junho de 1998, com a constituição do Banco Central Europeu - BCE. O mecanismo do SME, semelhante ao da Serpente Europeia, embora sem assegurar a paridade com o dólar, permitiu que a flutuação da taxa cambial em relação ao ECU pudesse ir até aos 6%. Cada país membro da Comunidade pôde escolher pertencer à banda larga (variação até 6% do ECU) ou à banda estreita (variação até 2,5% do ECU). Os membros aderentes à banda estreita seriam os países com uma moeda mais estável e com uma balança de pagamentos equilibrada. Nota: quando Portugal aderiu à CEE entrou na banda larga, o ECU valia na altura 86$, podendo oscilar entre os 81$ e os 89$. Uma das condições para a adesão foi a de que todos os Estados-Membros da Comunidade aceitassem a banda estreita até ao ano Em 1987 aprovou-se o Acto Único Europeu e fez-se a primeira grande revisão institucional do Tratado de Roma. O Acto Único estabeleceu como objectivo a concretização do Mercado Interno até 31 de Dezembro de 1992, estabeleceu medidas para coordenar a política monetária dos Estados-Membros até atingir a União Económica e Monetária e introduziu o princípio da Coesão Económica e Social (CES) como reacção à disparidade económica entre os Estados-Membros, reforçando os fundos estruturais criados no Tratado de Roma: o FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, o FSE - Fundo Social Europeu e o FEOGA - Fundo de Orientação e Garantia Agrícola. Em Junho de 1988, o Conselho Europeu de Hanôver instituiu um "Comité para o estudo da União Económica e Monetária", presidido por Jacques Delors, então Presidente da Comissão Europeia, e por governadores dos bancos centrais nacionais. O fundamento para a constituição do Comité e do relatório que se seguiu reside no facto de que a liberdade de capitais, implícita ao Mercado livre, e o estabelecimento de taxas de câmbio quase fixas eram incompatíveis com políticas monetárias autónomas. Veja-se o exemplo: se Portugal tem taxas de juro mais altas então há mais entrada de capital estrangeiro em Portugal, por conseguinte há uma melhoria da balança de pagamentos, que resulta numa valorização da moeda e consequentemente numa mudança de taxa cambial. Políticas monetárias autónomas eram desta forma desvantajosas no âmbito do SME, que pretendia ter taxas de câmbio mais fixas. O Relatório Delors, apresentado em Abril de 1989, tratou-se de um estudo para implementação da UEM, dividido em três partes: 11

12 1ª. Focou a necessidade de uma maior coordenação económica entre os Estados- Membros a longo prazo e uma implementação eficaz das políticas económicas nacionais; 2ª. Expôs as implicações de uma UEM: modificação de tratados, alteração nas legislações nacionais; criação de um sistema de bancos centrais e fixação das paridades cambiais através de uma moeda única; 3ª. Expôs as três etapas concretas para a implementação da UEM. Com base no relatório Delors, o Conselho Europeu de Madrid, em Junho de 1989, decidiu dar início à primeira fase da UEM: a liberalização completa da circulação de capitais a partir de 1 de Julho de Em Dezembro de 1989, o Conselho Europeu de Estrasburgo propôs a convocação de uma Conferência Intergovernamental para identificar as alterações a introduzir no Tratado, a fim de se chegar a uma União Económica e Monetária. Os trabalhos desta Conferência Intergovernamental e da conferência sobre a União Política (lançados aquando do Conselho Europeu de Roma, em Dezembro de 1990) culminaram com o Tratado da União Europeia assinado em 7 de Fevereiro de O Tratado de Maastricht também conhecido por Tratado da União Europeia (TUE porque consagrou o nome de União Europeia ), assinado em 1992 e com entrada em vigor em 1993, representou um passo muito significativo no avanço do processo de integração da Europa do ponto de vista político e económico. O TUE marca a transição para um Mercado Comum, segundo o qual, para além de se eliminarem os contingentes pautais e os direitos aduaneiros das mercadorias (como até então com a União Aduaneira), eliminam-se também os obstáculos não pautais e, consequentemente, eliminam-se os processos burocráticos que subsistiam ao comércio de mercadorias pelas diferentes regulamentações técnicas e normas ambientais existentes até aí nos Estados-Membros. Por exemplo: deixam de existir diferenças entre os requisitos de segurança ou de embalagem dos Estados-Membros, os quais impediam os fabricantes de comercializarem as mesmas mercadorias em toda a Europa. Entre 1986 e 1992 a UE adoptou cerca de 280 textos legislativos sobre a abertura dos mercados nacionais, até aí fechados. A regulamentação europeia substituiu a legislação nacional de 12 Estados, o que reduziu as complicações e os custos para qualquer empresa que tentasse comercializar um produto em toda a UE. Para evitar a adopção de nova legislação os Estados-Membros concordaram em reconhecer unanimemente a validade das leis e normas técnicas uns dos outros, chamando-se a isso o «Princípio do Reconhecimento Mútuo», desde então um produto que seja legalmente vendido num país da UE pode sê-lo vendido em todos. Com o Mercado livre passou a haver total livre circulação de mercadorias, capital e pessoas. 12

13 O TUE consagrou também a União Económica e Monetária (UEM) como o grande objectivo de construção europeia e estabelecendo-se prazos e etapas para a sua implementação com base no Relatório Delors. O Tratado da UE previu a criação da UEM em três fases que se sucedem segundo um calendário preciso: - A primeira fase teve início em 1990, para ser concluída em 31 de Dezembro de 1993, e caracterizou-se sobretudo pela eliminação de todas as barreiras internas à livre circulação de mercadorias, capitais, serviços e pessoas nos Estados-Membros da UE. - A segunda fase teve início a 1 de Janeiro de 1994, para ser concluída a 1 de Janeiro de 1999, com a criação do Instituto Monetário Europeu (IME), precursor do Banco Central Europeu (BCE), encarregue de coordenar as políticas monetárias e de reforçar a cooperação entre os bancos centrais nacionais. Nessa altura procurou-se uma convergência das políticas económicas e monetárias dos Estados-Membros para conseguir os objectivos fixados quantitativamente e conhecidos como critérios de convergência, que previam uma redução da inflação e das flutuações do câmbio entre as moedas europeias, o controle do deficit e da dívida pública. Os países que alcançaram esses objectivos puderam passar à terceira fase. No Conselho Europeu de Madrid, em Dezembro de 1995, decidiu-se nome definitivo da moeda única europeia: EURO e definiu-se a data da terceira fase da UEM. O BCE iniciou funções em Junho de 1998, tendo-lhe sido concedido meio ano para a implementação dos trabalhos preparatórios realizados pelo IME. - Terceira fase da UEM, a 1 de Janeiro de 1999, teve início com a fixação irreversível das taxas de câmbio das moedas dos onze Estados-Membros participantes (países iniciais da zona euro: Bélgica, Alemanha, Irlanda, Espanha, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Áustria, Portugal e Finlândia), que quiseram aderir e cumprir os critérios de convergência. O Conselho do BCE assumiu, desde essa data, a responsabilidade pela condução da política monetária única da área do euro, no entanto a política económica continuou a ser da responsabilidade dos Estados-Membros participantes. Os Critérios de Convergência são critérios que cada Estado-Membro teve de respeitar para poder participar na UEM e introduzir o euro. O Tratado da UE definiu os critérios que cada Estado-Membro da União Europeia tem de cumprir antes de passar à Terceira Fase da União Económica e Monetária (UEM), a saber: A relação entre o défice orçamental e o produto interno bruto não deve exceder 3% e a relação entre a dívida pública e o produto interno bruto não deve exceder 60 %. Deve existir um grau sustentável de estabilidade de preços e, no ano que antecede a análise, a taxa média de inflação não deve exceder, no máximo em mais de 1,5 pontos 13

14 percentuais a verificada nos três Estados-Membros com melhores resultados em termos de estabilidade de preços. A taxa de juro nominal a longo prazo registada não deve exceder, no máximo em mais de 2 pontos percentuais, a verificada nos três Estados-Membros com melhores resultados em termos de estabilidade de preços. As margens de flutuação normais previstas no mecanismo de taxas de câmbio devem ser respeitadas, sem tensões graves, durante, pelo menos, os últimos dois anos anteriores à análise. Cada Estado-Membro deve assegurar a compatibilidade da respectiva legislação nacional, incluindo os estatutos do seu banco central nacional, com os artigos 108.º e 109.º do Tratado CE e com os Estatutos do Sistema Europeu de Bancos Centrais e do BCE. Esta obrigação, que se aplica aos Estados-Membros que beneficiam de uma derrogação, é igualmente referida como convergência legal. Estes critérios de convergência têm por objectivo assegurar que o desenvolvimento económico da UEM seja equilibrado e evitar que provoque tensões graves entre os Estados- Membros. Neste contexto, convém salientar que os critérios relativos ao défice orçamental e à dívida pública devem continuar a ser respeitados após a entrada em vigor da terceira fase da UEM (1 de Janeiro de 1999), tendo sido adoptado, no Conselho Europeu de Amesterdão de Junho de 1997, um Pacto de Estabilidade de Crescimento relativo a essas matérias. Os Estados-Membros da União Europeia que venham, no futuro, a adoptar o euro são também obrigados a garantir a convergência das suas economias para a economia da zona euro. O Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), adoptado pelo Conselho de Amesterdão, em 17 de Junho de 1997, é um acordo entre os países da União Europeia que visa garantir a prossecução do esforço de disciplina orçamental dos Estados-Membros após o lançamento da moeda única, evitando que políticas fiscais irregulares tenham efeitos nocivos sobre o crescimento e a estabilidade macroeconómica dos países da União Europeia. De acordo com o PEC, todos os países da União Europeia devem apresentar regularmente programas de estabilidade (para os países que fazem parte da zona euro) ou programas de convergência (para os que ainda não adoptaram o euro). Os países devem respeitar os objectivos macroeconómicos contidos nesses programas evitar défices públicos superiores a 3% do PIB, bem como valores da dívida pública superiores a 60% do PIB 14

15 (valores do PIB a preços de mercado). Défices superiores àquele valor podem levar a sanções, incluindo pagamento de multas. O PEC confere ao Conselho a possibilidade de sancionar um Estado-Membro participante que não tome as medidas necessárias para pôr termo a uma situação de défice excessivo. Portugal apresentou um Plano de Estabilidade e Crescimento para os anos de 2010/2013, do qual se destaca. Em termos de IRS/IRC: 1) Sujeição à taxa de 20% de todas as mais-valias mobiliárias, ficando excluídos os investidores que obtenham mais-valias num valor anual até ) O valor das deduções à colecta do IRS será diferenciado tendo em conta o rendimento colectável dos contribuintes. Para o efeito serão estabelecidos limites, correspondentes a uma percentagem do rendimento colectável, para cada escalão de rendimentos. Ficam excluídos desta regra os dois primeiros escalões de IRS e as deduções relativas às pessoas com deficiência. 3) Eliminação da dedução com seguros de vida e de acidentes pessoais. 4) Redução da dedução específica, actualmente de 6.000, para rendimentos de pensões de valor anual superior a ) Criação de uma nova taxa marginal de IRS de 45%, aplicável aos sujeitos passivos que obtenham um rendimento anual superior a ) Congelamento das deduções actualmente indexadas à RMMG (Retribuição Mínima Mensal Garantida), até que o IAS (Indexante dos Apoios Sociais) corresponda à RMMG em vigor em ) Sujeição a tributação autónoma dos salários ou quaisquer retribuições, acima de um determinado limite de referência, aos Administradores, Sócios ou Gerentes de empresas que apresentem prejuízos. 8) Reforços da tributação autónoma aplicável a benefícios acessórios, designadamente para as empresas que paguem ajudas de custo, atribuam viaturas aos seus colaboradores, ou pratiquem outras formas de retribuição em espécie. 9) Criação de estímulos fiscais à aquisição de veículos eléctricos por parte das empresas. 10) O incentivo ao abate ficará progressivamente reservado à compra de veículos eléctricos ou com emissões até 100 g/km. Em termos de Segurança Social: 15

16 1) O PEC prevê uma medida de carácter programático, que consiste no alargamento e controlo da base contributiva. 2) Reforço de cruzamento de dados com a Administração Fiscal. 3) Processo automatizado de declarações de remunerações oficiosas. Um dos principais objectivos do PEC é a distribuição equitativa do esforço de consolidação orçamental e a promoção do reforço da equidade fiscal. O Tratado de Amesterdão, assinado em 1997 e com entrada em vigor a 1 de Maio de 1999, previu orientações políticas firmes para os Estados-Membros, Comissão e Conselho, executarem o Pacto de Estabilidade e Crescimento. Os Estados-Membros comprometeram-se a respeitar o objectivo orçamental a médio prazo de assegurar situações próximas do equilíbrio ou excedentárias. Além disso, os Estados-Membros: Foram convidados a tornar públicas, por iniciativa própria, as recomendações que o conselho lhes fizer; Comprometeram-se a tomar as medidas de correcção orçamental que considerem necessárias para alcançar os objectivos dos seus programas de estabilidade ou de convergência; Comprometeram-se a lançar as medidas de correcção orçamental que considerarem necessárias logo que recebam informações que indiquem o risco de um défice excessivo; Comprometeram-se a tomar medidas de correcção dos défices excessivos o mais rapidamente possível após estes se terem verificado; Comprometeram-se a não invocar o carácter excepcional de um défice ligado a uma descida anual do PIB de menos de 2%, a menos que se encontrem em situação de grave recessão (descida anual do PIB real de, pelo menos, 0,75%). A Comissão, por seu lado: Comprometeu-se a exercer o seu direito de iniciativa nos termos do Tratado de modo a facilitar o funcionamento estrito, atempado e eficaz do Pacto de Estabilidade e Crescimento; Comprometeu-se a apresentar os relatórios, pareceres e recomendações necessários à adopção de decisões rápidas do Conselho; Comprometeu-se a elaborar um relatório sempre que exista um risco de défice excessivo ou sempre que o défice orçamental programado ou verificado exceda o valor de referência de 3% do PIB; 16

17 Comprometeu-se, na eventualidade de considerar que um défice superior a 3% não é excessivo e de esta opinião ser diferente da manifestada pelo Comité Económico e Financeiro, a justificar por escrito ao Conselho as razões da sua posição; Comprometeram-se, mediante pedido do Conselho, a apresentar, regra geral, uma recomendação de decisão do Conselho relativa à existência de um défice excessivo. O Conselho está empenhado numa execução rigorosa e atempada de todos os elementos do Pacto de Estabilidade e Crescimento, no âmbito da sua competência. Além disso: É incitado a considerar como limites máximos os prazos para a aplicação do procedimento relativo aos défices excessivos. É convidado a impor sempre sanções se um Estado-Membro participante não tomar as medidas necessárias para pôr termo a uma situação de défice excessivo e a aplicar rigorosamente toda a gama de sanções previstas. É convidado a declarar sempre por escrito as razões que justificam uma decisão de não actuar. Em 1998 o Conselho Europeu de Bruxelas determinou quais os países que desde 1 de Janeiro de 1999 passariam a fazer parte de UEM: Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Áustria, Holanda, Portugal e Finlândia. Quatro países não integraram o grupo: Grécia, Reino Unido, Dinamarca e Suécia. Aquando das negociações do Tratado, o Reino Unido obteve uma cláusula de isenção ("optout") da terceira fase da UEM, sob a forma de um protocolo anexado ao Tratado, que especifica que o Reino Unido não era obrigado a introduzir a moeda única mesmo que satisfizesse os critérios de convergência. Cabe ao governo britânico decidir se o país entra na terceira fase da UEM ou não. Na Dinamarca, o Tratado foi rejeitado num referendo realizado em Junho de Em seguida, a Dinamarca obteve cláusulas de isenção relativas a várias disposições do Tratado, incluindo a passagem à terceira fase da UEM. Em 1998 é também criado o Banco Central Europeu e estabelece-se o Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBS), constituído pelo BCE e pelos bancos centrais dos países da UE. O BCE tem por missão criar um ambiente económico estável na zona euro. É responsável pela fixação das taxas de juro tendo como objectivo, a médio prazo, a manutenção da inflação na zona euro abaixo dos 2%, um nível seguro para evitar o risco de deflação ou inflação excessiva. O BCE controla as reservas monetárias da zona euro e tem 17

18 poderes para vender e comprar divisas estrangeiras nos mercados monetários internacionais para influenciar as taxas de juro de câmbio do euro. O BCE promove assim a integração financeira na Europa. Um exemplo disso é o TARGET2 (siglas em Inglês de Sistema Transeuropeu Automatizado de Transferências Rápidas com Liquidação Bruta em Tempo Real) - um sistema de pagamentos do conjunto da zona euro que proporciona a liquidação em tempo real em euros, ou seja, as ordens de pagamentos internacionais são aceites de forma imediata no momento da sua recepção. Desde o início das suas actividades em 4 de Janeiro de 1999, todas as operações de política monetária que se fizeram através dos bancos centrais dos países da UEM canalizaram-se mediante o TARGET. O BCE também actua como catalisador das iniciativas dos bancos com vista à implementação da SEPA (Single Euro Payments Area / Área Única de Pagamentos em Euro). A SEPA, lançada em Janeiro de 2008 embora ainda esteja a ser aplicada a todos os tipos de pagamentos, permitirá aos cidadãos e às empresas efectuarem pagamentos internacionais em euros através de uma única conta bancária, utilizando um único conjunto de instrumentos de pagamento, com a mesma facilidade, os mesmos custos reduzidos e a mesma segurança que nos respectivos sistemas nacionais. A 1 de Janeiro de 2002 começou a primeira transição para o euro. 12 Países adoptara o EURO - Bélgica, Alemanha, Irlanda, Espanha, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Áustria, Portugal, Finlândia e Grécia. A Eslovénia tornou-se o décimo terceiro país da área do euro em Janeiro de O Chipre e Malta adoptaram a moeda única em 1 de Janeiro de 2008 e a Eslováquia em 1 de Janeiro de A UEM / Euro apresentam diversas vantagens, entre as quais: ausência de câmbio de dinheiro para turismo ou negócios; diminuição dos custos nas transacções com os países da zona euro; possibilidade de comparar preços por parte de consumidores e empresas (factores estimulantes da concorrência); taxas de inflação e taxas de juro baixas; maior estabilidade dos preços; moeda internacionalmente reconhecida e credível potenciadora de investimento internacional e de moeda de reserva internacional e caso de crise monetária. No entanto, também se pode referir alguns inconvenientes da UEM, tais como: impossibilidade de realizar políticas monetárias a nível nacional, de maneira que cada Estado individualmente não pode alterar as taxas de câmbio para responder a crises económicas pontuais, nem modificar de forma unilateral as taxas de juro nacionais; necessidade de limitar substancialmente, a nível nacional, o uso de políticas fiscais expansivas; maior vulnerabilidade à existência de problemas de desemprego. 18

19 A Estratégia de Lisboa, a Economia e o Emprego O Conselho Europeu extraordinário de Lisboa, realizado de 23 e 24 de Março de 2000, mostrou a vontade de dar um novo impulso às políticas comunitárias, num momento em que a conjuntura económica nunca se tinha revelado tão prometedora para os Estados- Membros da União Europeia. Neste Conselho adoptou-se a Estratégia de Lisboa visando transformar a UE numa economia assente no conhecimento mais dinâmico e competitivo do mundo, capaz de garantir um crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos, com maior coesão social e respeito pelo ambiente. No âmbito da estratégia de Lisboa, cada Estado implementou e continua a implementar acções e políticas nacionais, que embora variem de país para país, respondem a estratégias consertadas a nível Europeu no sentido do crescimento da economia e do emprego através do estímulo do conhecimento. Estas estratégias são: a captação de mais pessoas para o mercado de trabalho, o prolongamento da vida activa à medida que aumenta a esperança de vida, a melhoria da adaptabilidade dos trabalhadores e das empresas, a melhoria da educação e das capacidades e a adaptação dos sistemas de protecção social aos desafios da inovação, da globalização e da mobilidade. Entre as várias soluções previstas na Estratégia de Lisboa para o reforço da economia e criação de mais emprego destaca-se a Flexisegurança, geralmente definido como uma estratégia de mercado de trabalho que conjuga flexibilidade dos modelos contratuais (facilitação do processo de recrutamento e de despedimento de trabalhadores, por exemplo) e de segurança no emprego (garantia para os trabalhadores se manterem no posto ou encontrarem rapidamente um outro trabalho). 19

20 Revisão da Estratégia de Lisboa e a Estratégia Europa 2020 Em 2004, o Conselho Europeu e a Comissão Europeia decidiram preparar uma revisão do processo de Lisboa a ser apresentada durante o Conselho Europeu da Primavera em Março de Assim foi criado um grupo de peritos, sob a coordenação do então Primeiro-Ministro da Holanda, Wim Kok, para avaliar a implementação da Agenda de Lisboa. Em Novembro de 2004 o Relatório Wim Kok concluiu que pouco progresso tinha sido conseguido e recomendou a refocalização da Estratégia nos objectivos de crescimento e emprego. Com base neste relatório, o Conselho Europeu de Primavera de 2005, relançou a Estratégia de Lisboa para o Crescimento e o Emprego e lançou três metas principais: Maior foco no crescimento e no emprego, suportada por um plano de acção de âmbito comunitário - o Programa Comunitário de Lisboa - e vários planos de acção de âmbito nacional os Programas Nacionais de Reformas dos Estados-Membros. Criação de iniciativas de reformas por parte dos governos dos Estados-Membros, parceiros sociais e a sociedade civil, visando a inclusão da Estratégia de Lisboa no debate político nacional; e da apresentação pelos Estados-Membros de programas nacionais de acção bem como da indicação dum Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa a nível governamental. Simplificação e clarificação dos processos de avaliação e monitorização, os quais passaram a incluir um relatório anual único sobre a Estratégia de Lisboa a nível europeu e um a nível nacional. A Comissão permite que os Estados-Membros utilizem os auxílios estatais e o desagravamento do IVA como instrumentos de promoção do emprego. Em Junho de 2005, o Conselho Europeu aprovou 24 Orientações Integradas Gerais para as Políticas Económicas. Na sequência deste Conselho, cada país: Nomeou um Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa; 20

21 Elaborou um Programa Nacional de Reformas para o horizonte 2005/2008 (PNR), que deveria responder à sua situação e necessidades específicas e reflectir uma abordagem integrada e coerente entre as políticas macroeconómicas, microeconómicas e de emprego. Os Programas Nacionais de Reforma (PNR) estão em desenvolvimento nos 27 Estados-Membros da União Europeia. Em Portugal o PNR, intitulado por «Estratégia de Lisboa Portugal de Novo: Programa Nacional de Acção para o Crescimento e Emprego» - PNACE 2005/2008, abrange o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), o Plano Tecnológico (PT) e o Plano Nacional de Emprego (PNE). O PNACE 2005/2008 foi estruturado em 4 metas, 7 prioridades e 125 medidas de acção. Eis alguns exemplos: Reforma e Modernização da Administração Pública Simplex - Implementação do programa de simplificação administrativa; Programa de Eliminação e de Simplificação de Formalidades - Eliminação e simplificação de actos registais e notariais. Lançamento da iniciativa Empresa na Hora, Portal da Empresa e Empresa on-line : Lançamento do Cartão do Cidadão, nos Açores (projecto-piloto): Aplicação do princípio do Balcão Único em projectos como: Empresa na Hora; Documento Único Automóvel; Segurança Social Directa; NetEmprego; Saúde24; Competitividade e empreendedorismo INOV Jovem e INOV Contacto colocação de jovens em estágios em Portugal e no estrangeiro Programa de Projectos de Potencial interesse Nacional (PPN) Energia Desenvolvimento de Energias Renováveis Plano Nacional de Acção de Eficiência Energética ( ) I&D Inovação Novas parcerias internacionais com o MIT, Universidade Harvard, etc. Parcerias com a Microsoft lançamento dos cursos de especialização tecnológica; Lançamento do Portal de Formação em e-learning para PSP, GNR, SEF; Disponibilização gratuita do Windows vista a do ensino superior; etc. 21

22 O Conselho Europeu de Março de 2007, adoptou o primeiro relatório anual de progresso da Estratégia de Lisboa, intitulado Passar a uma velocidade superior - A nova Parceria para o Crescimento e o Emprego ( A year of Delivery Time to move up a gear ), com recomendações específicas e avaliação e perspectivas na implementação do Programa Comunitário de Lisboa. Segundo esse relatório, 75% das iniciativas propostas no âmbito da Estratégia de Lisboa foram adoptadas com progressos significativos na área financeira e com o acordo referente ao 7º Programa-Quadro para Investigação alcançado. Foram reforçadas também quatro áreas prioritárias de implementação: mais investimento em conhecimento e inovação, simplificação da vida das empresas, modernização dos mercados de trabalho e energia e alterações climáticas. Em Março de 2008, o Conselho Europeu de Primavera aprovou as orientações para os três anos seguintes de implementação da Estratégia de Lisboa renovada para o crescimento e o emprego, concebidas durante as Presidências Portuguesa e Eslovena da União Europeia e apresentadas no relatório estratégico da Comissão Europeia sobre a implementação da Estratégia de Lisboa em Dezembro de Os fundos estruturais e o Fundo de Coesão foram assumidos como instrumentos fundamentais de suporte à implementação da Estratégia de Lisboa. Em Outubro de 2008, com base nas prioridades então definidas, os Estados-Membros apresentaram novos planos para 2008/2010, tendo também, em conjunto com a Comissão Europeia, iniciado a reflexão sobre o futuro da Estratégia de Lisboa no período pós Em 16 de Dezembro de 2008, a Comissão adoptou um pacote de medidas com vista a facilitar a aplicação do plano de relançamento da economia europeia e reforçar a Estratégia de Lisboa, incluindo um relatório sobre a aplicação e as futuras prioridades da Estratégia de Lisboa. Em 2010 chegou-se ao fim do ciclo da Estratégia de Lisboa. Face ao contexto actual da crise económica mundial, impulsionadora de desemprego, estagnação do crescimento e aumento dos níveis de dívida, tornou-se necessário avaliar os progressos atingidos, corrigir falhas e adoptar estratégias de acção impulsionadoras do relançamento da economia europeia. A Comissão Europeia lançou assim em Março de 2010 a Estratégia Europa 2020 que visa ultrapassar a crise e preparar a economia para a próxima década. 22

23 A adopção da Estratégia 2020, que constitui uma visão para a economia social de mercado da Europa, assenta em três prioridades fundamentais: crescimento inteligente (fomentar uma economia baseada no conhecimento, na inovação, na educação e na sociedade digital), crescimento sustentável (tornar o aparelho produtivo mais eficiente em termos de recursos e, simultaneamente, mais competitivo) e crescimento inclusivo (promover uma economia com altas taxas de emprego e que assegure a coesão social e territorial). No âmbito desta estratégia foram estabelecidos cinco objectivos a alcançar para a UE em 2020, que consubstanciam metas comuns para os Estados-Membros e para a União: 75 % da população de idade compreendida entre 20 e 64 anos deve estar empregada; 3 % do PIB da UE deve ser investido em Investigação e Desenvolvimento (I&D); Os objectivos ao nível do clima/energia «20/20/20» devem ser cumpridos; Redução da taxa de abandono escolar para menos de 10 % e que pelo menos 40 % da população entre os 30 e os 34 anos tenha completado o ensino superior; 20 milhões de pessoas devem deixar de estar sujeitas ao risco de pobreza. A fim de alcançar os objectivos traçados na Agenda Europa 2020 serão desenvolvidas acções à escala da UE, Estados-Membros e autoridades locais e regionais, apoiadas em sete iniciativas emblemáticas. Uma União da inovação para melhorar as condições gerais e o acesso ao financiamento para a investigação e inovação, assegurando que as ideias inovadoras são transformadas em produtos e serviços potenciadoras de crescimento e postos de trabalho. Juventude em movimento para promover a mobilidade internacional dos estudantes e dos jovens profissionais, melhorar os resultados dos sistemas de ensino e facilitar a entrada dos jovens no mercado de trabalho. Agenda digital para a Europa para acelerar a implantação da Internet de alta velocidade e para que as famílias e as empresas retirem benefícios económicos e sociais do mercado único digital. Uma Europa eficiente em termos de recursos que desassocie o crescimento económico da utilização dos recursos, aumente o recurso às fontes de energia renováveis, modernize o sector dos transportes e promova a eficiência energética. Uma política industrial para a era da globalização forte e sustentável, susceptível de enfrentar a concorrência mundial. 23

24 Uma Agenda para novas qualificações e novos empregos para modernizar os mercados de trabalho e capacitar as pessoas a desenvolverem qualificações ao longo da vida, com vista a aumentar as taxas de emprego e estabelecer uma melhor relação oferta e procura de mão-de-obra». Uma Plataforma europeia contra a pobreza para assegurar a coesão económica, social e territorial, permitindo que as camadas mais pobres e socialmente excluídas da população vivam dignamente e desempenhem um papel activo na sociedade. 24

25 Conclusões Até à década de 60 os seis países da CEE integraram o Sistema de Bretton Woods, um sistema monetário internacional que funcionava com base em taxas de câmbio das moedas fixas, mas ajustáveis, permanecendo relativamente estáveis. Em 1969, a Comissão Europeia apresentou o Plano Barre com o intuito de dar seguimento à ideia de uma moeda única, dado que o sistema de Bretton Woods dava sinais de tensão crescente e que a integração económica europeia estava a registar progressos. Com base no Plano Barre surge o Relatório Werner que definiu uma estratégia para a constituição da União Económica e Monetária (UEM) em três fases até O processo estagnou devido ao colapso do sistema de Bretton Woods no início da década de 70, bem como aos choques económicos deste período, particularmente à primeira crise petrolífera. Para contrariar esta instabilidade os nove membros da então denominada CEE relançaram o processo de cooperação monetária em Março de 1979 com a criação do Sistema Monetário Europeu (SME). A principal característica do SME era o mecanismo de taxas de câmbio (MTC), que introduziu taxas de câmbio fixas, mas ajustáveis, entre as moedas dos países da CEE. Isto implicou ajustamentos nas políticas monetárias e económicas enquanto ferramentas para atingir a estabilidade cambial. A adopção do Acto Único Europeu, em 1986, deu um novo impulso à prossecução de uma moeda única e da União Económica e Monetária - UEM. Este Acto estabeleceu um prazo para o lançamento do Mercado Único e reafirmou a necessidade de atingir a UEM. O Tratado da União Europeia, assinado em Maastricht, a 7 de Fevereiro de 1992 consagrou a UEM como o grande objectivo de construção europeia, estabeleceram-se prazos e etapas para a sua implementação conforme previsto no Relatório Delors de Num mercado único e num bloco comercial tão importante como é a União Europeia importa coordenar as políticas económicas nacionais. A UEM trata-se de uma zona em que a política monetária e cambial dos países que a compõem, é orientada para que se atinjam objectivos económicos comuns. O resultado foi maior crescimento, mais emprego e um nível de bem-estar social mais elevado para todos, porque, reforçado o dinamismo de mercado, de coesão social e, simultaneamente, a possibilidade de reacção aos desafios económicos e financeiros mundiais de forma coordenada por parte da UE, reforça a sua resistência aos 25

26 choques vindos do exterior e possibilita um tratamento mais eficaz dos problemas económicos e financeiros. Dezasseis países adoptaram o euro como moeda oficial: Bélgica, Alemanha, Irlanda, Espanha, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Áustria, Portugal, Finlândia, Grécia, Eslovénia, Chipre, Malta, Eslováquia. Os países que não aderiram ao Euro participam no sistema conhecido como MTC II, um mecanismo de taxas de câmbio de segunda geração, que limita a moeda de um país a margens de flutuação mais estreitas em relação ao euro e que dá à moeda uma taxa de câmbio estável em relação aos parceiros comerciais mais importantes. A participação no MTC II faz parte da preparação dos países que pretendem adoptar o euro, uma vez que um dos cinco critérios de entrada na zona euro é a manutenção da estabilidade cambial durante um período de dois anos antes da adesão. Os outros critérios para a adopção do euro dizem respeito às taxas de juro, ao défice orçamental, à taxa de inflação e ao nível da dívida pública. Os benefícios mais significativos da moeda única são: taxas de juro baixas devido a um elevado grau de estabilidade de preços; maior transparência dos preços; eliminação dos custos de transacção cambiais (desde 1 de Janeiro de 1999) e ausência de flutuações cambiais (no passado, estes custos e riscos cambiais constituíam um obstáculo ao comércio e à concorrência transfronteiras); Os critérios de Convergência são requisitos que os Estados da União Europeia têm de cumprir caso queiram aderir à UEM / EURO, a saber: défice baixo, estabilidade de preços, taxa de inflação e taxa de juro nominal baixa, entre outros; O Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) foi a ferramenta utilizada para manter as políticas económicas sincronizadas. O pacto estabeleceu regras que, por um lado, determinaram que o défice do orçamento nacional não deve exceder, em geral, 3% do produto interno bruto (PIB) e, por outro, que a dívida pública não deve ultrapassar 60%. Porém, o pacto foi suficientemente flexível para permitir que se excedam esses limiares em circunstâncias especiais e que se reconheçam as diferenças existentes entre os países que utilizam o euro e os restantes países. O Conselho pode impor medidas correctivas ou mesmo, em última análise, multas no caso de inobservância do pacto. O Banco Central Europeu tem, ainda hoje, por missão manter os preços estáveis. O BCE é responsável pela fixação das taxas de juro na zona euro abaixo dos 2% da inflação. O BCE pode intervir nos mercados internacionais de divisas para influenciar a taxa de juro do euro e gerir as reservas de divisas da UE, mas também assegurar pagamentos transfronteiriços tão baratos quanto possível para os bancos e consumidores. 26

27 O Conselho Europeu extraordinário de Lisboa, em 2000, adoptou a Estratégia de Lisboa que representou a vontade de dar um novo impulso às políticas comunitárias. A Estratégia de Lisboa visa transformar a UE na economia assente no conhecimento mais dinâmico e competitivo do mundo. Para o efeito prevê que os Estados implementem estratégias e políticas nacionais de crescimento da economia e do emprego através do estímulo do conhecimento, essas estratégias variam de país para país mas obedecem a uma estratégia concertada a nível europeu. A estratégia foi relançada em 2005 e os países foram obrigados a apresentar Planos Nacionais de Reformas (PNR). Em 2008 iniciou-se em conjunto com a Comissão uma reflexão sobre o futuro da Estratégia de Lisboa no período pós-2010 e em Março de 2010 a Comissão Europeia lançou a Estratégia Europa 2020 que visa ultrapassar a crise económica, preparar a economia para os próximos 10 anos, relançando a economia europeia através de um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. 27

28 Glossário BCE Banco Central Europeu. CECA - Comunidade Europeia do Carvão e do Aço. CEE - Comunidade Económica Europeia. CEEA Comunidade Europeia de Energia Atómica EURATOM. ECU - European Currency Unit (Unidade de Conta Europeia). FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. FEOGA - Fundo de Orientação e Garantia Agrícola. FSE - Fundo Social Europeu. FECOM - Fundo Europeu de Cooperação Monetária. IME - Instituto Monetário Europeu. MTC - Mecanismo Cambial de Intervenção. OECE - Organização para a Cooperação Económica Europeia. PAC Política Agrícola Comum. PNACE - Programa Nacional de Acção para o Crescimento e Emprego. PNR - Programa Nacional de Reformas. 28

29 PEC Pacto de Estabilidade e Crescimento. PNE - Plano Nacional de Emprego (PNE). PT - Plano Tecnológico (PT). SEBC Sistema Europeu de Bancos Centrais. SEPA - Single Euro Payments Area (Área Única de Pagamentos em Euro). SME - Sistema Monetário Europeu. TARGET - siglas em Inglês de Sistema Transeuropeu Automatizado de Transferências Rápidas com Liquidação Bruta em Tempo Real. TUE Tratado da União Europeia. UE União Europeia. UEM União Económica e Monetária. 29

30 Informações Para qualquer informação eventualmente necessária por favor contactar: DeltaConsultores Tecnologia e Recursos Integrados Lda. Eng.º José Garcez de Lencastre Rua da Bempostinha n.º 25 CV Lisboa Tel.: Fax.: projectos@dlt.pt Website: Ficheiro: AfUEMundo_mod_1_Politica_Economica_v4 Impresso em:

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