PESQUISA DE Brucella spp. EM LINFONODOS DE SUÍNOS E JAVALIS COM LINFADENITE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PESQUISA DE Brucella spp. EM LINFONODOS DE SUÍNOS E JAVALIS COM LINFADENITE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA PESQUISA DE Brucella spp. EM LINFONODOS DE SUÍNOS E JAVALIS COM LINFADENITE ACÁCIA FERREIRA VICENTE BOTUCATU SP Junho/2013

2 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA PESQUISA DE Brucella spp. EM LINFONODOS DE SUÍNOS E JAVALIS COM LINFADENITE ACÁCIA FERREIRA VICENTE Dissertação apresentada junto ao programa de pós-graduação em Medicina Veterinária, área de Saúde Animal, Saúde Pública e Segurança Alimentar para obtenção do título de Mestre. Orientador: Profª. Titular Jane Megid BOTUCATU SP Junho/2013

3 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO DE AQUISIÇÃO E TRATATAMENTO DA INFORMAÇÃO DIVISÃO TÉCNICA DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMPUS DE BOTUCATU - UNESP BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: ROSEMEIRE APARECIDA VICENTE Vicente, Acácia Ferreira. Pesquisa de Brucella spp. em linfonodos de suínos e javalis com linfadenite / Acácia Ferreira Vicente. Botucatu, 2013 Dissertação (mestrado) Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Orientador: Jane Megid Capes: Brucelose em suíno Epidemiologia. 2. Linfadenite. 3. Suíno Doenças. 4. Zoonoses. 5. Doenças transmissíveis em animais. Palavras-chave: Brucelose suína; Epidemiologia; Javalis; Linfadenite; Suínos.

4 ii Nome da Autora: Acácia Ferreira Vicente Título: PESQUISA DE Brucella spp. EM LINFONODOS DE SUÍNOS E JAVALIS COM LINFADENITE. COMISSÃO EXAMINADORA Profª. Titular Jane Megid Orientadora Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP - Botucatu Profª. Dra. Adriana Cortez Membro Faculdade de Medicina Veterinária Campus I UNISA São Paulo Prof. Titular Julio Cesar de Freitas Membro Departamento de Higiene Veterinária Preventiva Centro de Ciências Agrárias - UEL - Londrina Data da Defesa: 26 de junho de 2013.

5 iii EPÍGRAFE O fracasso é a oportunidade de começar de novo com mais inteligência e redobrada vontade. Henry Ford

6 iv DEDICATÓRIA Dedico este trabalho primeiramente a Deus e a minha família que me incentivam a todo o momento seguir meus sonhos, não importando as dificuldades da vida.

7 v AGRADECIMENTOS À minha orientadora, Prof. Drª Jane Megid, pela orientação, pela confiança na condução deste trabalho e pelo constante encorajamento. À minha amiga, Susan, pela companhia dentro e fora do laboratório. Obrigada, amiga, por alegrar as horas tediosas com a sua companhia. Aos amigos de laboratório, Marina, João Marcelo e Camila, pela colaboração e me proporcionarem momentos felizes. Aos bolsistas de treinamento técnico, Bruna e Mateus, por toda a ajuda na realização prática do trabalho. O suor de vocês foi indispensável para que os prazos fossem cumpridos. Aos técnicos dos laboratórios de Biologia Molecular e Microbiologia do DHVSP FMVZ, Clóvis Reynaldo Fonseca e Fernando Paganini, pelo auxílio e dedicação nas atividades desenvolvidas no laboratório. À Prof. Drª Adriana Cortez, pelas sugestões valiosas na execução e na finalização da redação do projeto. Ao Residente da MI, Moisés, pela ajuda na realização das lâminas de Gram. À técnica do Laboratório de Microbiologia de Inspeção de Alimentos, Gilda Pinto do Amaral, pela simpatia e colaboração. À CAPES pela bolsa concedida durante a realização desse estudo. À FAPESP pelo auxílio concedido que viabilizou a realização deste projeto de pesquisa (Processo 2010/ ).

8 vi LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Estudos sorológicos da infeção de Brucella spp. em suídeos realizados no Brasil ( ). 29

9 vii SUMÁRIO Página CAPÍTULO 1 1 INTRODUÇÃO... 1 REVISÃO DE LITERATURA... 3 CAPÍTULO 2 Trabalho Científico... 8 Resumo Abstract CAPÍTULO 3 Trabalho Científico Resumo Abstract CAPÍTULO 4 34 DISCUSSÃO GERAL CONCLUSÕES GERAIS BIBLIOGRAFIA... 36

10 viii VICENTE, A. F. Pesquisa de Brucella spp. em linfonodos de suínos e javalis com linfadenite. Botucatu, 2013, 39p. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Campus Botucatu, Universidade Estadual Paulista. RESUMO A carne suína é a fonte de proteína de origem animal mais consumida no mundo, tendo o Brasil como o quarto maior produtor e exportador. A brucelose é uma das mais importantes e amplamente distribuidas zoonoses mundial. A prevenção da brucelose humana depende do controle da doença nos animais. O diagnóstico definitivo é o isolamento da bactéria, porém técnicas de biologia molecular permitem a detecção do agente e diferenciação em espécies e biótipos reduzindo o tempo necessário para o diagnóstico final. Os programas de controle e erradicação utilizam os testes sorológicos para o diagnóstico da doença existindo, no entanto, variação quanto ao tipo de teste utilizado de acordo com diferentes países e pesquisadores. No Brasil relatos de soropositividade para brucelose em suínos variam de zero a 100% de acordo com a região, amostragem e metodologia utilizada, porém estudos da enfermidade em suideos com lesões de linfadenite não são encontrados. Este trabalho pretende descrever a situação epidemiológica da brucelose em suínos no Brasil, avaliar os meios de cultura ágar Brucella, CITA e Farrell para isolamento desta bactéria e detectar a presença do agente em linfonodos de suínos e javalis, com linfadenite, abatidos em frigoríficos no estado de São Paulo, e destinados ao consumo humano. Palavras-chave: brucelose suína, epidemiologia, javalis, linfadenite, suínos.

11 ix VICENTE, A. F. Research of Brucella spp. in lymphonodes of swine and wild boars with lymphadenitis. Botucatu, 2013, 39p. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Campus Botucatu, Universidade Estadual Paulista, ABSTRACT Pork is the most consumed source of animal protein in worldwide. Brucellosis is one of the most important and worldwide distributed zoonosis. The prevention of human brucellosis depends on controlling the disease in animals. The bacteria isolation is the standard technique but new molecular methods allow the detection and differentiation the agent in species and biotypes reducing the time required for the final diagnosis. The control and eradication programs are based in serological tests for the diagnosis, however, variation in these tests according to different countries and researchers are common. In Brazil reports for seropositivity in swine range from zero to 100% depending on region, sampling and methodology, but studies of the disease in suidae with lymphadenitis are not found. This study aims to describe the epidemiological situation of brucellosis in pigs in Brazil and evaluate Brucella agar, CITA and Farrell culture media for isolation of the bacteria and to detect the presence of the agent in lymph nodes of pigs and boars with lymphadenitis slaughtered in the state of São Paulo and sent for human consumption. Key words: swine brucellosis, epidemiology, wild boars, lymphadenitis, swine.

12 1 CAPÍTULO 1 1. INTRODUÇÃO A carne suína é a fonte de proteína de origem animal mais consumida no mundo. No Brasil, em decorrência de diferenças de poder aquisitivo, hábitos e costumes da população, a carne mais consumida é a de frango, seguida pela bovina e suína (ABIPECS, 2013). Em 1996 e 1997 foram introduzidos no Brasil javalis originários dos Estados Unidos e Canadá (DEBERDT & SCHERER, 2007), no entanto, são escassas, em nosso país, as informações sobre a susceptibilidade dos javalis às enfermidades comuns aos suínos. Javalis são reservatorios de diversas doenças que acometem animais domésticos e de humanos. Para os animais domésticos atua como reservatório da peste suína clássica, brucelose e triquinelose, e para seres humanos da hepatite E, tuberculose, brucelose, leptospirose e triquinelose (MENG et al., 2009). Os animais domésticos e selvagens, por sua vez, atuam como fonte de infecção para os humanos (ACHA & SZYFRES, 2003). A linfadenite em suínos é uma das principais afecções de suínos no Brasil e acarreta alto prejuízo econômico condenação de vísceras e carcaças com destino condicionado (AMARAL et al., 2004). No Brasil pouca ênfase tem sido dada a investigação etiológica dos microorganismos envolvidos na linfadenite de suínos. Entretanto, Oliveira et al. (1995) avaliaram a etiologia bacteriana de linfonodos que apresentavam linfadenite do estado do Rio Grande do Sul isolando Mycobacterium sp. e Rhodococcus equi. Já no estado de São Paulo são descritos em linfonodos de suínos com lesões linhagens de Mycobacterium spp, Rhodococcus equi, Streptococcus β hemolítico, Corynebacterium spp. e Arcanobacterium pyogenes (LARA, 2009). Amaral et al. (2004) relatam fatores de risco na fase de crescimento-terminação, como o manejo dos animais, higiene das instalações, tratamento da água, produção e estocagem da ração, que melhor explicam a ocorrência de linfadenites em criações de suídeos.

13 2 Considerando a necessidade de estudos na epidemiologia da brucelose suína, o presente estudo objetivou detectar a presença e determinar o perfil das espécies que acometem os suídeos destinados a consumo no centro-oeste paulista.

14 3 2. REVISÃO DE LITERATURA A carne suína é a fonte de proteína mais consumida no mundo, sendo o Brasil o quarto maior produtor e exportador. Neste contexto a suinocultura brasileira desempenha um importante papel no agronegócio do país. Esta cadeia produtiva é um importante fator de desenvolvimento econômico nacional, pois provoca efeitos multiplicadores de renda e emprego em diferentes setores da economia exigindo do sistema de vigilância sanitária padrões rígidos de controle de doenças, principalmente das zoonoses (ABIPECS, 2013). Brucelose é uma enfermidade infecciosa debilitante em humanos considerada uma das cinco zoonoses mais comuns em todo o mundo, responsável por infecção crônica em animais. É causada por bactérias do gênero Brucella, Gram-negativas, intracelulares facultativas, não capsuladas, imóveis e não formadoras de esporos (KO & SPLITTER, 2003). Segundo o Subcomitê de Taxonomia da Brucella (2013) o gênero é constituído por seis espécies consideradas clássicas: Brucella abortus, Brucella melitensis, Brucella suis, Brucella canis, Brucella ovis e Brucella neotomae, as espécies marinhas B. ceti e B. pinnipedialis, e também B. microti e B. inopinata. Brucella suis é dividida em cinco biovares sendo o 1, 2 e 3 encontrados em suínos e javalis. Os mais patogênicos para humanos são os biovares 1 e 3 (DI FEBO et al., 2012). No Brasil, até o momento, foi isolado somente o biovar 1 (MATHIAS, 2008). Suínos de qualquer idade podem contrair a enfermidade. A transmissão de animal para animal ocorre através da ingestão de água e alimentos contaminados com descargas vulvares, membranas fetais de matrizes infectadas ou fetos abortados. Os cachaços transmitem a bactéria pelo sêmen (SILVA et al., 2009, JESUS et al., 2010). Quando atravessa as mucosas do trato respiratório, digestivo ou genitário, a bactéria sofre fagocitose e alcança os linfonodos regionais, levando a posterior disseminação sistêmica. Nos suínos ocorre bacteremia intermitente (ROSA et al., 2012). Possui maior tropismo por macrófagos, células dendríticas e trofoblastos (XAVIER et al., 2010; BARGEN et al., 2012). A capacidade da Brucella de sobreviver e se multiplicar dentro das células são fatores

15 4 responsáveis pela cronicidade da infecção (KO & SPLITTER, 2003; BARGEN et al., 2012). Os sinais clínicos nos suínos podem variar de acordo com a idade do animal, o tempo de exposição e o órgão acometido (MEGID et al., 2010). A brucelose suína causa aborto em fêmeas, em qualquer estágio da gestação, sendo influenciada pelo tempo de exposição ao agente. Nos cachaços predomina a orquite podendo ocorrer necrose testicular e epididimite (JESUS et al., 2010). Em ambos os sexos pode ocorrer abscessos de diferentes tamanhos acometendo órgãos e tecidos (MEGID et al., 2010). As taxas de incidência de brucelose humana foram menores em países que adotaram programas de combate à brucelose animal demonstrando ser esse o caminho para evitar a infecção (ROSA et al., 2012). Mesmo não sendo tão disseminada na população humana, pode dar origem a quadros clínicos graves com sérias complicações para as pessoas acometidas (MATHIAS, 2008). Nos humanos a enfermidade se manifesta por febre contínua, intermitente ou irregular, podendo chegar até os 40 C. Ocorre também insônia, impotência sexual, anorexia e letergia (SELEEM et al., 2009). Se não tratada pode ocorrer complicações severas como endocartite, meningoencafalite, artrite, espondilite, orquite e distúrbios psicológicos (WHATMORE, 2009). Para o tratamento utiliza-se uma associação de antibióticos sendo a doxiciclina e estreptomicina as drogas de eleição (BARGEN et al., 2012). O homem se infecta por inalação, ingestão ou penetração da bactéria por mucosas ou pele com solução de continuidade. A infecção por B. suis no homem ocorre mais frequentemente em pessoas que manuseiam porcos em suinoculturas ou em abatedouros. Em função da constante bacteremia, o consumo da carne suína mal passada ou crua representa um risco elevado para humanos (ROSA et al., 2012). Além disso, o abate clandestino de suínos, uma prática que ainda ocorre no país, representa um elevado risco sanitário para as pessoas envolvidas no abate, para os consumidores e para a população de uma forma geral. Este risco está associado a ingestão de alimento de qualidade sanitária suspeita e contaminação do meio ambiente, à exposição do agente em contato com os humanos, já que os equipamentos de proteção individual são precários e na maioria dos casos até ausentes (FREITAS et al., 2001).

16 5 Apesar de divulgações a respeito do risco decorrente do consumo de alimentos crus ou não adequadamente tratados com calor, do contato de animais sem a observação de medidas de precaução, do manuseio e da manipulação de órgãos, produtos, subprodutos e excreções de animais sem o uso de equipamentos de proteção, a brucelose continua sendo um importante problema de saúde pública (FREITAS et al., 2001). É necessário que haja uma intensificação no trabalho comunitário de esclarecimento para o proprietário, trabalhadores e magarefes, bem como para lideranças de comunidades, agentes de saúde animal e consumidores (RIBEIRO et al., 2001; AZEVEDO et al., 2012). Como não há vacinas contra B. suis, o controle é feito por medidas que reduzem o risco de infecção. De acordo com a normativa 19 de 15 de fevereiro de 2002, toda granja certificada (GRSC) deverá ser livre de brucelose, sendo esta enfermidade de notificação obrigatória. Os animais (reprodutores machos e fêmeas) deverão ser submetidos a provas sorológicas, com intervalo de seis meses, utilizando o antígeno acidificado tamponado ou outro aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e indicado para o caso, devendo os soros reagentes serem submetidos a provas complementares do 2- mercaptoetanol ou fixação de complemento (BRASIL, 2002). O diagnóstico definitivo é o isolamento da B. suis de animais infectados (DI FEBO et al., 2012; PRAUD et al., 2012). A maioria das espécies de Brucella podem ser isoladas em um meio de cultura basal, mas o uso de um meio de cultura não seletivo não é recomendado para o isolamento primário de Brucella pelo crescimento de grande número de contaminantes que podem estar presentes em amostras de campo colhidas por veterinários e outros profissionais (MARÍN et al., 1996). O crescimento de fungos como também de bactérias comensais e do ambiente de coleta, frequente em contaminação das placas, levam a redução da sensibilidade do diagnóstico bacteriológico (DE MIGUEL et al., 2011). Kuzdas e Morse (1953) foram os primeiros a introduzir o conceito de meio seletivo para o isolamento de Brucella. Ao longo dos anos foram publicadas vários meios seletivos contendo antibióticos e/ou corantes bacteriostáticos, em combinação com diferentes tipos de meio de cultura como Morris (1956), Jones e Morgan (1958), Brown et al. (1971), Farrell (1974) e muitos outros grupos de

17 6 pesquisadores. Estas pesquisas tiveram o objetivo de desenvolver um meio de cultura adequado para o isolamento de Brucella, o qual permitia o crescimento destas e inibia o crescimento de outros microorganismos que poderiam estar presentes nas amostras analizadas. Logo, o uso de meios contendo antibióticos para o isolamento seletivo de Brucella de materiais contaminados foi um avanço no diagnóstico da brucelose e é de extrema importância para um diagnóstico bacteriológico adequado (DE MIGUEL et al., 2011). Segundo a OIE (2009), o uso simultâneo do meio seletivo contendo Farrell e o meio Thayer-Martin modificado é considerado, atualmente, a estratégia de escolha para o isolamento primário de Brucella de amostras de campo. Em animais infectados vivos, a brucela pode ser isolada de descargas vaginais, placenta, feto, leite e sêmen. Após a necropsia pode-se isolar de linfonodos, fígado, baço, glândula mamária, epidídimo e próstata (DE MIGUEL et al., 2011). O isolamento e tipificação das espécies de Brucella em biovares é o método de diagnóstico padrão-ouro, e que até o presente momento não foi substituído por nenhuma outra técnica de diagnóstico. Porém, a bacteriologia da Brucella é complexa, por ser um processo lento, caro, impraticável para ser realizado em nível individual em uma grande população, além de ser um risco para as pessoas que manuseiam a bactéria viva (DI FEBO et al., 2012; MUÑOZ et al., 2012; PRAUD et al., 2012). O diagnóstico pode ser baseado na observação dos sinais clínicos associados com sorologia positiva (PRAUD et al., 2012). Porém, os testes sorológicos para brucelose em suínos têm como base os mesmos testes utilizados para diagnóstico de brucelose em bovinos (JESUS et al., 2010). No entanto, nenhum desses testes mencionados são completamente satisfatórios para diagnóstico individual de porcos e capazes de detectar reação cruzada com outras bactérias Gram negativas, especialmente Yersinia enterocolitica sorotipo O:9 (DI FEBO et al., 2012; MUÑOZ et al., 2012). Além disto, o soro suíno pode às vezes conter anticorpos não específicos, provavelmente IgM, que reduz a especificidade destes testes convencionais, especialmente no que se refere a testes de aglutinação (DI FEBO et al., 2012). Considerando a necessidade de estudos na epidemiologia da brucelose suína e as dificuldades do diagnóstico bacteriológico, o presente estudo

18 7 objetivou comparar três meios de cultura utilizados para isolamento da Brucella spp e detectar a presença do agente em suídeos destinados a consumo no centro-oeste paulista.

19 8 CAPíTULO 2 Trabalho Científico Trabalho a ser enviado para a revista Ciência Animal Brasileira. Normas para publicação da revista: Os trabalhos podem ser redigidos em português, inglês. Os nomes dos autores, bem como a filiação institucional de cada um dos mesmos, devem ser inseridos nos campos adequados a serem preenchidos durante a submissão, e não devem aparecer no arquivo. Ciência Animal Brasileira sugere que o número máximo de autores por artigo seja de 6 (seis). Artigos com número superior a 6 (seis) serão considerados exceções e avaliados pelo Conselho Editorial e, se necessário, solicitada a correção. O não atendimento de tal proposta pode implicar em recusa de sua publicação. Sugere-se um número máximo de 20 páginas e as figuras, gráficos e tabelas devem ser colocados no corpo do texto onde forem citados. É importante ressaltar que pesquisas feitas com animais devem citar a aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Animais da instituição onde foi realizada a pesquisa. A falta dessa aprovação impede a publicação do artigo. Os textos devem ser organizados da seguinte forma: Para submissões em português: Título em português: Fonte Times New Roman 14, caixa alta, centrado, negrito; Resumo: Fonte Times New Roman 11, espaço 1, justificado, com um máximo de 200 palavras; Palavras-chave: idem, e no máximo 5 palavras chave; Título em inglês: Fonte Times New Roman 12, caixa alta, centrado; Abstract (e não Summary): Fonte Times New Roman 11, espaço 1, justificado; Keywords: idem Introdução: Fonte Times new Roman 12, justificado, espaçamento 1,5; Material e Métodos: Fonte Times new Roman 12, justificado, espaçamento 1,5; Resultados e Discussão: Fonte Times new Roman 12, justificado, espaçamento 1,5 (Preferivelmente evitar a separação destes tópicos)

20 9 Conclusões: Fonte Times new Roman 12, justificado, espaçamento 1,5; Agradecimentos: (opcional) Fonte Times new Roman 12, justificado, espaçamento 1,5; Referências: (e não bibliografia) Usar fonte Times New Roman 11, espaço 1 entre linhas e colocar espaço 6 pontos acima e abaixo do parágrafo. As referências devem estar em ordem alfabética pelo sobrenome do primeiro autor, seguindo a NBR 6023, da ABNT. Não colocar nenhum tipo de recuo no parágrafo. Para as submissões em língua inglesa, a tipografia e espaçamentos são os mesmos, na seguinte sequência: Título em inglês (Title); Abstract; Keywords; Título em português (obrigatório); Resumo em português (obrigatório); Palavras-chave; Introduction; Material and Methods; Results and Discussion; Conclusions; Acknowledgments (opcional) References Exemplos de referências Trabalho em Periódicos:

21 10 PRADO, O.P.P.; ZEOULA, L.M.; MOURA, L.P.P. FRANCO, S. L.; PRADO, I. N. do; JACOBI, G. Efeito da adição de própolis e monensina sódica na digestibilidade e características ruminais em bubalinos alimentados com dietas a base de forragem. Revista Brasileira de Zootecnia, v.39, n.9, p , Livros: BURLEY, R.W.; VADEHRA, D.V. The Avian Egg: Chemistry and Biology. John Wiley and Sons, New York, NY, 372p, p

22 11 SOROPOSITIVIDADE DA BRUCELOSE SUÍNA NO BRASIL E SITUAÇÃO ATUAL DAS TECNICAS DE DIAGNOSTICO SOROLÓGICO Acácia Ferrreira Vicente 1 e Jane Megid 2* 1 Pós graduanda na FMVZ, UNESP Botucatu, SP. 2 Professora titular na FMVZ, UNESP Botucatu, SP. - jane@fmvz.unesp.br RESUMO Carne suína é a proteína mais consumida no mundo e o Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial deste tipo de carne. A importância deste animal no mercado de alimentos exige um controle apropriado com relação a doenças. A brucelose é uma zoonose que causa infecção crônica em suínos. A transmissão ocorre por ingestão de água e alimentos contaminados com descargas vulvares, resíduos de membranas fetais e sêmen. Os principais sinais clínicos envolvem distúrbios reprodutivos. A infecção em humanos ocorre através do contato direto com os animais, a ingestão de carne crua ou mal cozida levando a uma doença debilitante. O diagnóstico sorológico da infecção por B. suis e B. abortus são realizadas utilizando o mesmo antígeno. A OIE determina o uso de ELISA direto e competitivo, AAT e a polarização de fluorescência no diagnóstico de B. suis, enquanto o MAPA padroniza AAT, 2- ME e CF como testes de diagnóstico no controle da brucelose em suínos. O objetivo deste artigo de revisão foi abordar os aspectos mais importantes da brucelose em suínos, bem como o levantamento sorológico da doença no Brasil nos últimos 20 anos e o estado atual das técnicas de diagnóstico sorológico da brucelose suína. Palavras chave: Brucelose suína, epidemiologia, sorologia, técnicas de diagnóstico sorológico. SWINE BRUCELLOSIS SEROPOSITIVITY IN BRAZIL AND CURRENT SITUATION OF SEROLOGICAL DIAGNOSTIC TECHNIQUES ABSTRACT Pork meat is the most consumed protein worldwide and Brazil is the fourth largest producer and exporter of this meat type. Considering the importance of this animal in the food market an appropriated survey regarding diseases. Brucellosis is a zoonotic disease that causes chronic infection in pigs. Transmission occurs due ingestion of water and food source contaminated with vulvar discharges, residues of fetal membranes and the semen. Main clinical signs involve reproductive disorders. Infection in humans occurs through direct contact with animals, ingestion of raw or undercooked meat leading to a debilitating illness. Serological brucellosis test of B. suis infection and B. abortus are carried out using the same antigen. OIE procedures, determine the use of direct and competitive ELISA, RBT and, fluorescence polarization in B. suis diagnosis, while MAPA standardizes RBT, 2-ME and CF as diagnostic tests in brucellosis control in swine. The purpose of this review article was to approach the most important aspects of brucellosis in swine as well as the serological survey of this disease in Brazil in the last 20 years and the current status of serological diagnostic techniques in swine brucellosis.

23 12 Keywords: Swine brucellosis, epidemiology, serology, serological diagnostic techniques. INTRODUÇÃO A carne suína é a fonte de proteína mais consumida no mundo, variando entre regiões, hábitos de vida, proibições religiosas ou dogmáticas. Está cada vez mais presente na dieta da população por ser um alimento rico em nutrientes, suprindo as necessidades do organismo com altas concentrações de vitaminas e minerais em relação ao seu valor energético (ABIPECS, 2013). A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne suína (ABIPECS) apontou o Brasil como o quarto produtor e exportador mundial, exportando para 60 países diferentes o total de 581 mil toneladas no ano de A cadeia produtiva suína envolve ao redor de um milhão de pessoas no país, sendo considerada uma das mais importantes atividades do agronegócio nacional. O alto consumo de carne exige do sistema de vigilância sanitária padrões rígidos de controle de doenças infecciosas e parasitárias, minimizando os riscos para a saúde pública (ABIPECS, 2013). O primeiro relato do isolamento da bactéria foi por David Bruce no ano de 1886 em Malta, e em 1914, nos Estados Unidos, foi isolado pela primeira vez B. suis de aborto suíno (Nicoletti, 2002). Os relatos de novas espécies e da patogenia da enfermidade em animais e humanos vêm surgindo a cada ano. A brucelose em suínos é uma enfermidade muito difundida em várias áreas no mundo, especialmente na América Latina e sudeste da Ásia. Em menor prevalência também é encontrada em algumas regiões da Ásia, Europa e América do Norte (McGiven et al., 2012). Os programas de erradicação e controle da doença orientam utilizar testes sorológicos para o diagnóstico. Porém, não há nenhum teste sorológico específico para o diagnóstico da doença em suínos (Muñoz et al., 2012). O objetivo do presente trabalho foi descrever a brucelose suína e sua epidemiologia no Brasil nos últimos 20 anos, bem como a situação atual do diagnóstico sorológico visto a importância na atividade pecuarista no Brasil e na saúde pública.

24 13 BRUCELOSE Brucelose é uma infecção crônica que se caracteriza por quadro clínico variado em animais e apresenta-se como enfermidade debilitante em humanos. É causada por bactérias do gênero Brucella spp., Gram-negativas e intracelulares facultativas (Ko e Splitter, 2003). As espécies de Brucella não são específicas quanto ao hospedeiro que infectam, embora seja conhecida certa predileção por determinada espécie animal (Bargen et al., 2012). Atualmente são reconhecidas 10 espécies: B. abortus (bovinos e bubalinos), B. melitensis (caprinos e ovinos), B. suis (suínos), B. canis (caninos), B. ovis (ovinos) e B. neotomae (rato do deserto), sendo essas reconhecidas como espécies clássicas; foram descritas, recentemente, as espécies marinhas B. ceti (cetáceos) e B. pinnipedialis (pinípedes), B. microti (roedores e raposas) e B. inopinata (isolada de prótese mamária humana). A bactéria Brucella tem como principal componente de sua parede celular o lipopolisacarídeo (LPS). A estrutura deste determina a morfologia das colônias em lisas ou rugosas. As colônias lisas possuem um LPS completo, o qual é composto por um lipídio A, seguido de um oligossacarídeo e uma cadeia O-polisacarídeo. As rugosas diferenciam-se por não possuir a cadeia O-polisacarídeo. B. canis e B. ovis são espécies naturalmente rugosas e as demais são consideradas lisas (Whatmore, 2009). Atualmente, três vacinas comerciais são recomendadas pela World Organization for Animal Health (Office International des Epizooties OIE) para a profilaxia e controle da doença em bovinos e búfalos contra B. abortus (RB51 e B19) e de caprinos e ovinos contra B. melitensis (Rev. 1). No entanto, não são encontradas vacinas para outros animais e humanos (Ko & Splitter 2003). BRUCELOSE EM SUÍNOS B. suis se diferencia em cinco biovares denominados: 1, 2 e 3, que infectam geralmente suínos e javalis, sendo a lebre europeia (Lepus europaeus) considerada reservatório do biovar 2. O biovar 4 infecta principalmente renas e alces, e é pouco encontrada em suínos, enquanto o biovar 5 está presente somente em roedores (Di Febo et al., 2012). No Brasil, somente o biovar 1 foi isolado, de suínos, até o momento. Dentre as cinco biovariedades, os biovares 1 e 3 são mais patogênicos para os humanos. O biovar 2 foi relatado somente em alguns casos de pacientes imunossuprimidos (Abril

25 14 et al., 2011). Na região do ártico, incluindo Sibéria, Canadá e Alasca, o biovar 4 constitui um sério problema zoonótico (OIE, 2009). Suínos de qualquer idade podem contrair a enfermidade, mas a susceptibilidade maior ocorre durante a maturidade sexual entre oito e dez meses de idade. A doença se dissemina rapidamente na granja, com taxa de morbidade entre 50 e 80%, podendo comportar-se como epidemia quando recém ingressa numa criação, causando surtos de abortos. A mortalidade e a letalidade entre animais adultos são insignificantes (Jesus et al., 2010). Os suínos contraem a enfermidade pela ingestão de água e alimentos contaminados por descargas vulvares ou de fetos abortados e membranas fetais de matrizes infectadas. Uma vez a doença estabelecida na criação, a transmissão por via genital torna-se mais comum. Machos adquiridos sem exames prévios e aparentemente sadios podem introduzir a doença numa criação livre de brucelose, uma vez que podem apresentar ou não alterações nos órgão sexuais ou na atividade sexual (Silva et al., 2009; Jesus et al., 2010). Outra forma de infecção das fêmeas é pela inseminação artificial realizada com sêmen contaminado com B. suis (Bianchi et al., 2006). PATOGENIA Em muitos tecidos os macrófagos constituem a primeira linha de defesa da resposta imune inata contra micro-organismos. Estas células eucariotas são dedicadas a eliminar partículas estranhas por fagocitose. Apesar dessa função, patógenos desenvolveram maneiras de contornar esse mecanismo de defesa evitando sua destruição, e no caso de patógenos intracelulares, conseguir multiplicar-se dentro destas células. Este é o caso da Brucella spp., seu potencial patogênico depende exclusivamente da habilidade da bactéria entrar, sobreviver e se replicar dentro das células hospedeiras (Xavier et al., 2010). Este micro-organismo é bem adaptado ao ambiente intracelular dos mamíferos. Essa característica é exemplificada pela sua capacidade de controlar seu próprio tráfego intracelular para evitar a degradação lisossomal, multiplicar extensivamente dentro de uma célula hospedeira sem restringir as funções celulares básicas ou induzir a morte celular (Celli, 2006). Brucella spp. podem multiplicar-se em células fagocíticas ou não, porém, possui maior tropismo por macrófagos, células dendríticas e trofoblastos. Para alcançar as células alvo, precisa atravessar as mucosas do trato respiratório, digestivo ou genital,

26 15 onde sofre fagocitose e alcança os linfonodos regionais, levando a posterior disseminação sistêmica (Xavier et al., 2010; Godfroid et al., 2011; Bargen et al., 2012). Ocorre bacteremia intermitente por várias semanas, geralmente sem sinais clínicos. Em continuidade, ocorre a localização no tecido linfóide, fígado, baço, rins, articulações e órgãos reprodutivos. Os gânglios mandibulares, gastro-hepáticos, ilíacos internos e retrofaringeanos são os principais linfonodos onde B. suis são isoladas em suínos. Em geral, a bacteremia ocorre de uma semana a trinta e quatro meses após a infecção (Deyoe e Manthei, 1967). Em tecidos, os macrófagos são importantes para a multiplicação intracelular de Brucella spp., apesar de mais de 90% serem mortas logo após sua fagocitose (Bargen et al., 2012). A sobrevivência e multiplicação nessas células são devidas a fatores de virulência considerados responsáveis pelo estabelecimento, desenvolvimento e cronicidade da infecção, já que a bactéria escapa dos mecanismos de defesa extracelular, como os anticorpos e sistema complemento (Ko e Splitter 2003; Bargen et al., 2012). As células dendríticas são excelentes carreadoras deste micro-organismo por possuírem propriedades migratórias contribuindo para a disseminação sistêmica da bactéria durante a infecção. Já os trofoblastos são células alvo durante a fase de gestação. A capacidade da Brucella spp. de multiplicar-se rapidamente em grandes quantidades dentro dessas células pode comprometer a integridade da placenta resultando na infecção do feto e consequente aborto ou nascimento de natimortos ;nos machos pode causar esterilidade (Xavier et al., 2010; Bargen et al., 2012). O suíno infectado tende a apresentar altos níveis de B. suis em seus tecidos quando comparado com o bovino infectado com B. abortus (Meirelles-Bartoli et al., 2012). SINAIS CLÍNICOS Os sinais clínicos vão variar dependendo da idade do animal, tempo de exposição e órgão acometido (Megid et al., 2010). Em fêmeas, a manifestação mais comum da doença é o aborto, que pode ocorrer em qualquer estágio da gestação, sendo influenciada pelo tempo de exposição ao agente (Jesus et al., 2010). Quando não ocorre aborto pode ocorrer nascimento de natimortos e leitões doentes (Deyoe e Manthei, 1967). Descargas vaginais nem sempre são evidentes e em rebanhos cronicamente infectados a infertilidade é o sinal clínico mais relevante da doença (OIE, 2009). Uma

27 16 porcentagem reduzida de animais que abortam, continuam eliminando B. suis em descargas vaginais por longo período de tempo podendo chegar a trinta meses (Deyoe e Manthei, 1967). Nos machos predomina a orquite, podendo ocorrer necrose testicular e epididimite (Jesus et al., 2010). Um percentual dos animais infectados recuperam-se da infecção em torno de 6 meses, no entanto, a grande maioria permanece infectado por vários anos. A infecção dos órgãos genitais é menos duradoura nas fêmeas, ao contrário do que ocorre nos machos, podendo persistir durante toda a vida (OIE, 2009). Leitões na fase de amamentação e desmamados, geralmente, apresentam espondilite associada à paralisia dos membros posteriores e rarefação óssea (Deyoe e Manthei, 1967). Estes sinais podem ser observados em animais de qualquer idade e em ambos os sexos, podendo ocorrer também artrite, laminite e o aparecimento de abscessos de diferentes tamanhos em órgãos e tecidos (Megid et al., 2010). EPIDEMIOLOGIA DA BRUCELOSE SUÍNA NO BRASIL Relatos da ocorrência de suínos soropositivos no Brasil são escassos (Tabela 1). No estado de São Paulo, Feitosa et al. (1991) realizaram levantamento sorológico de dez anos, correspondente ao período de 1977 a Este estudo envolveu bovinos, bubalinos, caninos, caprinos, equinos, suínos e humanos. Dos soros suínos analisados, (13,23%) foram positivos na prova do antígeno acidificado tamponado (AAT) para brucelose. Na região sul deste mesmo estado, foram avaliadas 42 amostras de sangue de propriedade sem os devidos cuidados de sanidade, e em 37 (88,09%) obteve-se resultado positivo na prova sorológica (Roxo et al., 1996), reforçando que as granjas que possuem menor tecnologia na criação e instalações pouco adequadas quanto à biosseguridade, são mais vulneráveis à entrada de patógenos (Borges et al., 2011). Freitas et al. (2001) submeteram à prova de AAT, 139 amostras de soros de suínos encontrando 42,2% de amostras positivas. Estes dados são extremamente preocupantes, já que os soros eram procedentes de suínos de abate clandestino. Foram realizadas em cinco granjas comerciais da Zona da Mata de Pernambuco as provas sorológicas de soroaglutinação lenta (SAL) e de 2-mercaptoetanol (2-ME) em 972 suínos. Destes, 309 (31,8%) foram positivos na SAL e oito positivos no 2-ME. Fatores como idade, manejo higiênico sanitário e inseminação artificial influenciaram

28 17 nos resultados positivos. Neste estudo foi justificada a elevada soropositividade pela falta de conhecimento da maioria dos criadores a respeito da brucelose suína e, consequentemente, a necessidade de adoção de medidas de controle e profilaxia contra a doença (Ribeiro et al., 2001). Por outro lado, no estado de Goiás, Matos et al. (2004) examinaram 829 amostras de suínos de 40 granjas pertencentes a 22 municípios, das quais 37 mantinham os animais em confinamento e em três os reprodutores e leitões eram mantidos ao ar livre. Foi verificado que apenas um animal foi reagente, reforçando que na produção tecnificada e com rigoroso esquema de saúde a brucelose suína pode ser controlada ou erradicada. Aguiar et al. (2006) avaliaram propriedades rurais que desenvolvem agricultura familiar no município de Monte Negro (RO). Foi realizado AAT de 104 animais encontrando um suíno positivo que, no entanto, resultou negativo nas provas SAL e 2- ME. Silva et al. (2009) também não encontraram resultados positivos para brucelose em 342 suínos no estado de Alagoas. Este estudo foi realizado em granjas de animais em confinamento total em com prática de inseminação artificial. Motta et al. (2010), em estudo contemplando 13 estados brasileiros, analisaram soros procedentes de granjas de suínos, javalis e criatórios de suídeos (explorações de subsistência, sem característica comercial). Foram encontrados animais reagentes no AAT que variaram entre 0,2% em javalis e 100% em granjas suínas. No entanto, estes soros foram negativos nas provas de SAL e 2-ME. No mesmo ano, em estudo realizado no estado do Rio de Janeiro por Jesus et al. (2010) encontraram 12,8% de fêmeas reagentes no AAT. No estado de São Paulo, Borges et al. (2011) realizaram AAT, SAL, 2-ME e fixação de complemento (FC) em soros procedentes de dez granjas de reprodutores de suídeos certificadas. Do total de amostras, nove foram reagentes no AAT, embora fossem negativas nas outras provas realizadas. Meirelles-Bartoli et al. (2012), durante surto de B. suis em Jaboticabal (SP), submeteram o soro de matrizes e animais em terminação às provas do AAT, 2-ME e FC. De 271 matrizes analisadas, 257 (94,8%) foram reagentes no AAT, 250 (92,3%) foram reagentes na prova 2-ME e 254 (93,7%) no FC. Já os 62 animais em terminação testados, 19 foram reagentes no teste AAT (30,6%), no 2-ME testaram positivos 15 (24,2%) e 17 (27,4%) no FC. No estudo mais recente realizado no estado de São Paulo, Rosa et al. (2012) realizaram a prova AAT em 910 soros de suínos de 30 diferentes propriedades,

29 18 encontrando 25 (3%) animais reagentes. Destes, 21 também foram positivos na SAL e somente 2 no 2-ME. Azevedo et al. (2012), no estado da Paraíba, realizaram a prova AAT em 306 soros de suínos abatidos no matadouro público de Patos. Três animais foram positivos para anticorpos contra Brucella no AAT, destes, 2 positivos no 2-ME. Tabela 1. Estudos sorológicos da infeção de Brucella spp. em suídeos realizados no Brasil ( ). Estado Nº amostras avaliadas Técnica (nº amostras positivas) AAT SAL 2-ME FC CT SAR Referência São Paulo Feitosa et al São Paulo Roxo et al Pará Freitas et al Pernambuco Ribeiro et al Goiás Matos et al Rondônia Aguiar et al Alagoas Silva et al estados a e DF * b Motta et al Rio de Janeiro Jesus et al São Paulo Borges et al São Paulo Meirelles-Bartoli et al São Paulo Rosa et al Paraíba Azevedo et al AAT = Antígeno Acidificado Tamponado / SAL = Soroaglutinação Lenta / 2-ME = 2 Mercaptoetanol / FC = Fixação de Complemento / CT = Card Test / SAR = Soroaglutinação Rápida a Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. b Dependendo do Estado variou de 0,2 a 100%.

30 19 DIAGNÓSTICO O diagnóstico definitivo é o isolamento da B. suis de animais infectados (Di Febo et al., 2012; Praud et al., 2012). Porém é um processo lento, caro e impraticável para ser realizado em uma grande população (Muñoz et al., 2012). O teste cutâneo de brucelina é, em alguns países, amplamente utilizado para identificar rebanhos infectados, sendo ótimo para diferenciação da brucelose de reações sorológicas falso positivas (Di Febo et al., 2012), entretanto, a brucelina não está mais disponível no mercado internacional (Muñoz et al., 2012). O diagnóstico pode ser baseado na observação dos sinais clínicos associado com sorologia positiva (Praud et al., 2012). O diagnóstico sorológico é muito utilizado para o controle da doença nos criatórios. Porém, os testes sorológicos para brucelose em suínos são baseados nos mesmos testes que são utilizados para diagnóstico de brucelose em bovinos, utilizando B. abortus como antígeno visto que B. suis é uma cultura lisa (Jesus et al.,. 2010). BRUCELOSE EM HUMANOS Os humanos podem adquirir a brucelose pelo contato com secreções de animais infectados, contendo a bactéria que invadem cortes ou abrasões, pela inalação ou contaminação da conjuntiva por aerossóis ou através da ingestão de leite e seus derivados não pasteurizados e carne mal passada ou crua (Hartigan, 1997). A doença é septicêmica nos humanos e manifesta-se por febre contínua, intermitente ou irregular. A irregularidade da febre é tão variável que a temperatura de um doente pode ser normal pela manhã e subir até aos 40 C à tarde. Outros sintomas são insônia, impotência sexual, anorexia e letargia. A doença pode permanecer durante semanas, meses ou anos (Seleem et al., 2010). Em pacientes previamente sadios geralmente a brucelose não é letal, porém, na ausência de tratamento, pode conduzir a uma infecção crônica com episódios clínicos debilitantes chegando a complicações severas tais como endocardite, meningoencefalite, artrite, espondilite, orquite e distúrbios psicológicos (Whatmore, 2009). Para o tratamento utiliza-se associação de antibióticos, das quais a combinação entre doxiciclina e estreptomicina é referida como a mais utilizada. O tratamento geralmente é efetivo. No entanto, devido à natureza crônica da doença, podem ser

31 20 observadas recidivas e acometimento das articulações. Caso o paciente não seja tratado, podem ocorrer complicações severas como formação de abscessos no fígado, endocardite e até acometimento do sistema nervoso (Bargen et al., 2012). A taxa de mortalidade é estimada em aproximadamente 5% dos casos, devido a complicações (Di Febo et al., 2012). Hipersensibilidade alérgica a antígenos de brucela é uma consequência frequente da doença após a reinfecção ou contato repetido com antígenos da bactéria (Bargen et al., 2012). No Brasil, os indivíduos mais expostos ao risco de infecção são representados por aqueles que possuem contato direto com os animais, como veterinários e criadores, além de contato com produtos de origem animal como magarefes e funcionários de frigoríficos, bem como pessoas que lidam diretamente com o patógeno em laboratórios de diagnóstico e pesquisa (Azevedo et al., 2012). No Brasil não se tem registro de isolamento de B. melitensis, considerada a espécie mais patogênica para os humanos. Uma grande preocupação são as espécies B. abortus e B. suis, que ocorrem predominantemente de forma ocupacional (Mathias, 2008). Em países onde ocorre a atividade de caça de javalis, há relatos de casos de infecção humana por B. suis (Carrington et al., 2012). PREVENÇÃO E CONTROLE Para controlar a brucelose no homem é necessário controlar a doença nos animais. Não há vacinas disponíveis contra B. suis, portanto o controle da doença é feito por programas adequados de manejo e higiene nos criatórios junto com a realização periódica de testes sorológicos nos animais. A transcrição da normativa 19 de 15 de fevereiro de 2002 (Brasil, 2002) determina que em toda granja certificada (GRSC) os animais (reprodutores machos e fêmeas) deverão ser submetidos a provas sorológicas, com intervalo de seis meses, utilizando o Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) ou outro aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e indicado para o caso, devendo os soros reagentes serem submetidos a provas complementares do 2- mercaptoetanol (2-ME) ou fixação de complemento (FC). A granja de reprodutores terá cumprido as condições sorológicas para a brucelose se todos os testes forem negativos. No caso de positividade, a granja terá sua certificação suspensa, eliminando os positivos

32 21 e retestando o plantel, na sua totalidade em até 30 dias; persistindo a positividade, a granja perderá a certificação. SITUAÇÃO ATUAL DAS TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO A OIE (2009) descreve como testes sorológicos disponíveis para brucelose suína o Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA) indireto e competitivo, AAT, polarização fluorescente e FC, sendo o AAT indicado como um dos melhores testes para diagnóstico de infecção por Brucella spp. em suínos, recomendado para exportação dos animais, e não considera o teste de FC adequado para diagnóstico da brucelose em suínos. No Brasil, o MAPA descreve o AAT, 2-ME e FC como testes diagnósticos para o controle da doença dentro do país (Brasil, 2002). O diagnóstico da brucelose é geralmente realizado com uma combinação de métodos, pois nenhum destes testes mencionados são completamente satisfatórios para diagnóstico da doença em suínos, podendo ocorrer reação cruzada com outras bactérias Gram-negativas, especialmente Yersinia enterocolitica sorotipo O:9. Isto ocorre devido à estrutura do antígeno O-LPS serem similares às espécies de Brucella lisas. Esta reação falso positiva diminui a especificidade de muitos testes diagnósticos (Di Febo et al., 2012; Muñoz et al., 2012). Além do mais, a presença de anticorpos não específicos, provavelmente IgM, também reduz a especificidade destes testes convencionais, especialmente para testes de aglutinação (Di Febo et al., 2012). Por essa questão, há várias pesquisas sendo realizadas por todo o mundo na tentativa de padronização de uma técnica para o diagnóstico da brucelose em suínos. Di Febo et al. (2012) sugeriram que a combinação dos métodos ELISA competitivo e indireto (c-elisa e i-elisa) com polarização fluorescente aumenta a sensibilidade e especificidade fornecendo uma solução apropriada para o diagnóstico sorológico de brucelose suína. Já Muñoz et al. (2012) realizaram o AAT com 100% de especificidade e sensibilidade, ao contrário de outras literaturas que não encontram estes resutados no teste, e justificam a discrepância pelo tipo de antígeno utilizado neste teste que pode interferir na sensibilidade diagnóstica para o diagnóstico da população em estudo e pelo critérios metodológicos utilizados. McGiven et al. (2012) analisaram diferentes testes diagnósticos em 4 diferentes grupos: livres de Brucella spp., positivos para B. suis, falso positivos no AAT e soro de animais positivos para Y. enterocolitica. Dentre os testes o AAT obteve melhor

33 22 desempenho nos gupos sabidamente postivos e negativos para Brucella com 100% de sensibilidade diagnóstica, nos demais grupos houve falta de especificidade onde mais de 50% das amostras resultaram positivas. Dentre as técnicas, o i-elisa com antígeno constituído de lipopolissacarídeo de amostra lisa (L-LPS) apresentou melhor especificidade diagnóstica na população livre de Brucella. Os testes i-elisa constituído de lipopolissacarídeo de amostra rugosa (R-LPS), TR-FRET e c-elisa (ambos L-LPS) mostraram características diagnósticas similares com especificidade diagnóstica melhor que a apresentada pelo teste AAT. Os resultados da PF foram diagnosticamente inferiores aos testes acima mencionados. Praud et al. (2012) compararam os testes polarização fluorescente, AAT, i- ELISA e dois c-elisa com o desempenho do FC. Os resultados apresentaram que o c- ELISA obteve melhor desempenho, sendo o teste diagnóstico sorológico mais sensível e específico dos analisados, porém não sensível e específico o suficiente para ser utilizado sozinho para diagnóstico da brucelose suína. Este grupo de pesquisadores levou em conta que animais nas fases iniciais da infecção não podem ser detectados por testes sorológicos, uma vez que a persistência de anticorpos não é estritamente proporcional à obtenção do resultado positivo para o teste. Nenhum dos testes sorológicos disponíveis mostrou-se confiável para ser usado sozinho no diagnóstico da brucelose em suínos. Os resultados mostrados nos trabalhos citados reafirmam a questão das reações cruzadas nos testes de diagnóstico sorológico e demonstra a necessidade de um método para solução deste problema. CONSIDERAÇÕES FINAIS A divergência dos testes sorológicos recomendados no Brasil frente a literatura internacional sugere a necessidade de reavaliação das técnicas para o diagnóstico da brucelose suína no país, tendo em vista a discrepância de resultados entre os diferentes testes sorológicos utilizados nos estudos. A presença de suínos reagentes em idade de abate é preocupante, visto que suínos soropositivos para a brucelose provavelmente estão sendo encaminhados para abate clandestino, ou mesmo expondo os magarefes em abatedouros ao risco ocupacional. Desta forma, é de extrema importância a adoção de certas medidas preventivas, como o uso de luvas para manejar esses animais, bem como outras medidas de biossegurança necessárias.

34 23 REFERÊNCIAS ABIPECS - Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína. Disponível em: < Acessado em: 16 de mar ABRIL, C; THOMANN, A.; BRODARD, I. WU, N.; RYSER-DEGIORGIS, M.P.; FREY, J.; OVERESCH, G. A novel isolation method of Brucella species and molecular tracking of Brucella suis biovar 2 in domestic and wild animals. Veterinary Microbiology, v.50, p , AGUIAR, D.M.; CAVALCANTE, G.T.; DIB, C.C.; VILLALOBOS, E.M.C.; CUNHA, E.M.S.; LARA, M.C.C.S.H.; RODRIGUEZ, C.A.R.; VASCONCELLOS, S.A.; MORAES, Z.M.; LABRUNA, M.B.; CAMARGO, L.M.A; GENNARI, S.M. Anticorpos contra agentes bacterianos e virais em suínos de agricultura familiar do município de Monte Negro, RO. Arquivo do Instituto Biológico, v.73, p , AZEVEDO, S.S.; OLIVEIRA, R.M.; SILVA, M.L.C.R.; MACEDO, M.M.S.; SANTOS, C.S.A.B.; ALVES, C.J.; HIGINO, S.S.S. Anticorpos contra brucelas lisas em suínos abatidos no semiárido da Paraíba. Arquivo do Instituto Biológico, v.79, p.97-99, BARGEN, K.; GORVEL, J.P.; SALCEDO, S.P. Internal affairs: investigating the Brucella intracellular lifestyle. FEMS Microbiology Reviews, v.36, p , BORGES, S.R.T.; SOUZA, L.C.; SILVA, R.C.; ALMEIDA, E. Avaliação dos níveis de biosseguridade das granjas de reprodutores suínos certificadas no estado de São Paulo, Brasil. Veterinária e Zootecnia, v.18, p , BRASIL Instrução Normativa n 19, de 19 de fevereiro de 2002, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de defesa Agropecuária. Aprova as normas a serem cumpridas para certificação de granjas de reprodutores suídeos. Diário Oficial República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília. BIANCHI, I.; SCHAAF, S.; CORRÊA, E.K.; PERONDI, A.; LUCIA JR, T.; DECHAMPS, J.C.; CORRÊA, M.N. Importância do uso da inseminação artificial na prevenção da veiculação de patógenos através do sêmen suíno. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v.30, p.72-77, CARRINGTON, M.; CHOE, U.; UBILLOS, S.; STANEK, D.; CAMPBELL, M.; WANSBROUGH, L.; LEE, P.; CHURCHWELL, G.; ROSAS, K.; ZAKI, S.R.; DREW, C.; PADDOCK, C.D.; DELEON-CARNES, M.; GUERRA, M.; HOFFMASTER, A.R.; TILLER, R.V.; DE, B.K. Fatal case of Brucellosis misdiagnosed in early stages of Brucella suis infection in a 46-year-old patient with marfan syndrome. Journal of Clinical Microbiology, v.50, p , CELLI, J. Surviving inside a macrophage: The many ways of Brucella. Research in Microbiology, v.157, p.93-98, DEYOE, B.L.; MANTHEI, C.A Sits os location of Brucella suis in swine. Proceedings of the 71 Annual Meeting Journal of the United States Livestock, v.71, p , DI FEBO, T.; LUCIANI, M.; PORTANTI, O.; BONFINI, B.; LELLI, R.; TITTARELLI, M. Development and evaluation of diagnostic tests for the serological diagnosis of brucellosis in swine. Veterinaria Italiana, v.48, p , FEITOSA, M.H.; BITTAR, C.R.; Gomes S.P. Brucelose: levantamento sorológico no estado de São Paulo no período de 1977 a Veterinária e Zootecnia, v.3, p.9-15, FREITAS, J.A.; GALINDO, G.A.R.; SANTOS, E.J.C.; SARRAF, K.A.; OLIVEIRA, J.P. Risco de brucelose zoonótica associado a suínos de abate clandestino. Revista Saúde Pública, v.35, p , 2001.

05/03/2017. Zoonose. Cocobacilos gram (-) Colônias Lisas B. suis (A e M) B. abortus (A) B. melitensis (M)

05/03/2017. Zoonose. Cocobacilos gram (-) Colônias Lisas B. suis (A e M) B. abortus (A) B. melitensis (M) Doença infectocontagiosa crônica provocada por bactérias do Gênero Brucellasp. Impacto econômico Queda na produção e aborto Repetição de cio / retenção de placenta Zoonose Cocobacilos gram (-) Colônias

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 PESQUISA DE ANTICORPOS ANTI- Brucella abortus EM CÃES DA ZONA RURAL DA CIDADE DE RIBEIRÃO BRANCO SP. OCCURENCE OF ANTI- Brucella abortus ANTIBODIES IN DOGS RESIDING IN NEIGHBORHOODS AT RIBEIRÃO BRANCO

Leia mais

RESSALVA. Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 04/04/2016.

RESSALVA. Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 04/04/2016. RESSALVA Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 04/04/2016. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP CÂMPUS DE JABOTICABAL CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

Leia mais

BRUCELOSE BOVINA, REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.

BRUCELOSE BOVINA, REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. BRUCELOSE BOVINA, REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. SCHMITT, Cléderson Idênio 1, JORGENS, Elbio Nallen 2. Introdução A Brucelose é uma enfermidade infecto-contagiosa de caráter crônico, causada por bactéria do gênero

Leia mais

BRUCELOSE BOVINA PNCEBT

BRUCELOSE BOVINA PNCEBT BRUCELOSE BOVINA PNCEBT INTRODUÇÃO As primeiras tentativas de controle da brucelose no Brasil datam das décadas de 1940-1950. As medidas propostas se restringiam ao exame sorológico de vacas que abortaram,

Leia mais

ALVIM, Nivaldo Cesar BERMEJO, Vanessa Justiniano

ALVIM, Nivaldo Cesar BERMEJO, Vanessa Justiniano REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 PUBLICAÇÃO CI ENTÍFICA DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DE GARÇA/FAMED ANO IV, NÚMERO, 08, JANEIRO DE 2007. PERIODICIDADE:

Leia mais

Ano VII Número 12 Janeiro de 2009 Periódicos Semestral. Brucelose Bovina

Ano VII Número 12 Janeiro de 2009 Periódicos Semestral. Brucelose Bovina Brucelose Bovina BATAIER NETO, Miguel SANTOS, William Ribeiro Martins dos INFORZATO, Guilherme Repas TOZZETTI, Danilo Soares will_the_doctor@hotmail.com Discentes da Faculdade de Medicina Veterinária de

Leia mais

Palavras-chave:Brucelose. IDGA. Sorológicos. Canino. Keywords: Brucellosis. IDGA. Serological. Canine.

Palavras-chave:Brucelose. IDGA. Sorológicos. Canino. Keywords: Brucellosis. IDGA. Serological. Canine. 1 FREQUÊNCIA DE AGLUTININAS ANTI-BRUCELLA CANIS EM CÃES NO MUNICÍPIO DE MURICI - AL FREQUENCY OF ANTI-BRUCELLA CANIS AND AGGLUTININS IN DOGS IN THE MUNICIPALITY OF MURICI AL José wellington Lopes da SILVA

Leia mais

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Soroprevalência

Leia mais

Zoonoses SALMONELOSE ETIOLOGIA ETIOLOGIA ETIOLOGIA 17/06/2011. Salmonelose Leptospirose Tuberculose

Zoonoses SALMONELOSE ETIOLOGIA ETIOLOGIA ETIOLOGIA 17/06/2011. Salmonelose Leptospirose Tuberculose Zoonoses Salmonelose Leptospirose Tuberculose SALMONELOSE EDINAIDY SUIANNY ROCHA DE MOURA MENEZES É uma doença infecciosa provocada por um grupo de bactérias do gênero Salmonella, que pertencem à família

Leia mais

Enfermidades Infecciosas em Bubalinos. Prof. Raul Franzolin Neto FZEA/USP Bubalinocultura 1

Enfermidades Infecciosas em Bubalinos. Prof. Raul Franzolin Neto FZEA/USP Bubalinocultura 1 Enfermidades Infecciosas em Bubalinos Prof. Raul Franzolin Neto FZEA/USP Bubalinocultura 1 Doenças Infecciosas Grupo I Problemas Reprodutivos Brucelose, Leptospirose, Rinotraqueíte Infecciosa (IBR) e Metrites

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Nos EUA,

Leia mais

Curitiba, 05/05/2016

Curitiba, 05/05/2016 Curitiba, 05/05/2016 Brucelose Tuberculose Animal Consideradas zoonoses, De interesse para a Saúde Pública, De interesse econômico, Endêmicas mundialmente, com raras exceções, 18 paises/regiões são consideradas

Leia mais

Revisão do PNCEBT O que muda? Diego Leonardo Rodrigues Fiscal Federal Agropecuário Serviço de Saúde Animal SFA/PR

Revisão do PNCEBT O que muda? Diego Leonardo Rodrigues Fiscal Federal Agropecuário Serviço de Saúde Animal SFA/PR Revisão do PNCEBT O que muda? Diego Leonardo Rodrigues Fiscal Federal Agropecuário Serviço de Saúde Animal SFA/PR Curitiba, 30 de outubro de 2015 Necessidade de um Programa Sanitário Melhorar a eficácia

Leia mais

Lamentável caso de Mormo, em Minas Gerais

Lamentável caso de Mormo, em Minas Gerais Lamentável caso de Mormo, em Minas Gerais O Mormo é uma doença infecto-contagiosa que acomete os Equinos e Asininos e tem como agente causador a bactéria Burkholderia mallei; Mormo é uma Zoonose porque

Leia mais

Inquérito soroepidemiológico para brucelose em suídeos do Brasil

Inquérito soroepidemiológico para brucelose em suídeos do Brasil Inquérito soroepidemiológico para brucelose em suídeos do Brasil Pedro Moreira Couto Motta Antônio Augusto Fonseca Jr. Anapolino Macedo de Oliveira Kelly Fagundes Nascimento Paulo Martins Soares Filho

Leia mais

Levantamento Sorológico da Brucelose em Bovinos da Raça Sindi no Semiárido Pernambucano

Levantamento Sorológico da Brucelose em Bovinos da Raça Sindi no Semiárido Pernambucano Levantamento Sorológico da Brucelose em Bovinos da Raça Sindi no Semiárido 273 Levantamento Sorológico da Brucelose em Bovinos da Raça Sindi no Semiárido Serological Survey of Brucellosis in Sindi Bovines

Leia mais

INCIDÊNCIA E DESTINO DE CARCAÇAS DE BOVINOS ACOMETIDOS POR BRUCELOSE E TUBERCULOSE NO SUL DO PARÁ NO PERÍODO DE JUNHO DE 2003 A MAIO DE 2004

INCIDÊNCIA E DESTINO DE CARCAÇAS DE BOVINOS ACOMETIDOS POR BRUCELOSE E TUBERCULOSE NO SUL DO PARÁ NO PERÍODO DE JUNHO DE 2003 A MAIO DE 2004 REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA PERIODICIDADE SEMESTRAL EDIÇÃO NÚMERO 5 JULHO DE 2005 ISSN 1679-7353 INCIDÊNCIA E DESTINO DE CARCAÇAS DE BOVINOS ACOMETIDOS POR BRUCELOSE E TUBERCULOSE

Leia mais

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A)

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Disciplina : Microbiologia Curso: Nutrição Professora: Adriana de Abreu Corrêa (adrianacorrea@id.uff.br) DOENÇAS TRANSMITIDAS POR

Leia mais

Anemia Infecciosa das Galinhas

Anemia Infecciosa das Galinhas Anemia Infecciosa das Galinhas Leonardo Bozzi Miglino Programa de Pós-graduação - UFPR Mestrado Ciências Veterinárias 2010 Histórico: Isolado e descrito no Japão (1979), chamado de agente da anemia das

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA-SDA COORDENAÇÃO GERAL DE APOIO LABORATORIAL-CGAL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA-SDA COORDENAÇÃO GERAL DE APOIO LABORATORIAL-CGAL CEDISA - CENTRO DE DIAGNÓSTICO DE SANIDADE ANIMAL Nome Empresarial: CENTRO DE DIAGNÓSTICO DE SANIDADE ANIMAL - CEDISA CNPJ: 07.677.948/0001-25 Endereço: Rodovia BR 153 Km 110 Bairro: Vila Tamanduá CEP:

Leia mais

Lesões. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa PNEFA. Ocorrência (2009)

Lesões. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa PNEFA. Ocorrência (2009) Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa PNEFA Lesões Prof. Dr. Fabio Gregori Laboratório de Biologia Molecular Aplicada e Sorologia VPS FMVZ USP Aula T12 22/11/12 Ocorrência (2009)

Leia mais

INVESTIGAÇÃO SOROEPIDEMIOLÓGICA DE Brucella spp. EM SUÍNOS NO ESTADO DA BAHIA

INVESTIGAÇÃO SOROEPIDEMIOLÓGICA DE Brucella spp. EM SUÍNOS NO ESTADO DA BAHIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO PROFISSIONAL EM DEFESA AGROPECUÁRIA INVESTIGAÇÃO SOROEPIDEMIOLÓGICA DE

Leia mais

BRUCELOSE BOVINA: REVISÃO DE LITERATURA

BRUCELOSE BOVINA: REVISÃO DE LITERATURA BRUCELOSE BOVINA: REVISÃO DE LITERATURA LORENZÃO, Caio José 1 ; FELDKIRCHER, Iago Luis 1 ; ARALDI, Daniele Furian 2 Palavras-chave: Brucella. Aborto. Bovinos. Introdução A brucelose é uma antropozoonose,

Leia mais

REVISÃO SOBRE BRUCELOSE SUÍNA

REVISÃO SOBRE BRUCELOSE SUÍNA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE Mário Ricardo Mattar REVISÃO SOBRE BRUCELOSE SUÍNA Castro 2008 Mário Ricardo Mattar REVISÃO SOBRE BRUCELOSE SUÍNA Monografia apresentada

Leia mais

DIAGNÓSTICOS SOROLÓGICO NAS INFECÇÕES BACTERIANAS. Sífilis

DIAGNÓSTICOS SOROLÓGICO NAS INFECÇÕES BACTERIANAS. Sífilis DIAGNÓSTICOS SOROLÓGICO NAS INFECÇÕES BACTERIANAS Sífilis Sífilis Agente Etiológico Doença crônica sistêmica Família Spirochaetaceae Espiroqueta: Treponema pallidum, sub espécie pallidum Motilidade Característica:

Leia mais

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012 Jean Berg Alves da Silva Médico Veterinário UFERSA (2001) Dr. Ciências Veterinárias UECE (2006) Professor do Departamentos de Ciências Animais da UFERSA HIGIENE ANIMAL Jean Berg Jean Berg Alves da Silva

Leia mais

Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT. Tuberculose Bovina e Bubalina

Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT. Tuberculose Bovina e Bubalina Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT Tuberculose Bovina e Bubalina Definição Enfermidade infecto-contagiosa de evolução crônica, caracterizada por lesões de aspecto

Leia mais

Nova Estratégia de Combate à Brucelose Bovina em Mato Grosso

Nova Estratégia de Combate à Brucelose Bovina em Mato Grosso Nova Estratégia de Combate à Brucelose Bovina em Mato Grosso Marcos Carvalho Analista de pecuária AGROtic gado de corte Cuiabá 24 de maio de 2018 pecuaria@famato.org.br CARTILHA DO PRODUTOR 1 INFORMAÇÕES

Leia mais

ESTUDO RETROSPECTIVO DE 81 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO (2003 A 2013)

ESTUDO RETROSPECTIVO DE 81 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO (2003 A 2013) 1 ESTUDO RETROSPECTIVO DE 81 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO (2003 A 2013) RETROSPECTE STUDY OF PROTEUS MIRABILIS AND PROTEUS VULGARIS INFECTIONS IN LIVESTOCK (2003

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DA IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA UTILIZANDO CEPA DE LEISHMANIA SPP. ISOLADA DE CÃO DA CIDADE DE ARAGUAÍNA-TO NO DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA. Emerson Danillo

Leia mais

Sanidade dos Equídeos

Sanidade dos Equídeos AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO PARANÁ - ADAPAR DIRETORIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DDA GERÊNCIA DE SAÚDE ANIMAL GSA PROGRAMA ESTADUAL DE SANIDADE DOS EQUÍDEOS - PESE Sanidade dos Equídeos CARLOS COSTA

Leia mais

CERTIFICAÇÃO DE FAZENDAS Perguntas mais frequentes

CERTIFICAÇÃO DE FAZENDAS Perguntas mais frequentes CERTIFICAÇÃO DE FAZENDAS Perguntas mais frequentes Certificação de Estabelecimentos de Criação Livre de Brucelose e Tuberculose 1. É OBRIGATÓRIA? R.: Não. A certificação é voluntária. 2. COMO INICIAR O

Leia mais

Prevalence, control and eradication of swine brucellosis

Prevalence, control and eradication of swine brucellosis 77 REVISÃO DE LITERATURA CLÍNICA E CIRURGIA DE GRANDES ANIMAIS PREVALÊNCIA, CONTROLE E ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE SUÍNA Prevalence, control and eradication of swine brucellosis M.V. Me. Amanda F. Sabes 1*

Leia mais

DIAGNÓSTICOS REPRODUTIVOS A CAMPO. Andressa da Silva Curtinaz Dante Ferrari Frigotto

DIAGNÓSTICOS REPRODUTIVOS A CAMPO. Andressa da Silva Curtinaz Dante Ferrari Frigotto DIAGNÓSTICOS REPRODUTIVOS A CAMPO Andressa da Silva Curtinaz Dante Ferrari Frigotto O QUE DEVEMOS QUESTIONAR EM UMA PROPRIEDADE PARA AVALIAR A CAUSA DO PROBLEMA? As principais perguntas a serem respondidas

Leia mais

BRUCELOSE EM PEQUENOS RUMINANTES

BRUCELOSE EM PEQUENOS RUMINANTES BRUCELOSE EM PEQUENOS RUMINANTES Juan García Díez 1*, DVM, MSc * CECAV, Centro de Ciência Animal e Veterinária, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Quinta de Prados, 5000-801, Vila Real. Portugal.

Leia mais

REQUISITOS ZOOSANITÁRIOS DOS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL PARA A IMPORTAÇÃO DE EMBRIÕES OVINOS COLETADOS IN VIVO

REQUISITOS ZOOSANITÁRIOS DOS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL PARA A IMPORTAÇÃO DE EMBRIÕES OVINOS COLETADOS IN VIVO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DA MINISTRA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 19 DE MARÇO DE 2015 A MINISTRA DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso das atribuições

Leia mais

SANIDADE ANIMAL PATRIMÔNIO MUNDIAL

SANIDADE ANIMAL PATRIMÔNIO MUNDIAL SANIDADE ANIMAL PATRIMÔNIO MUNDIAL MISSÃO DO MAPA Promover o desenvolvimento sustentável e a competitividade do agronegócio em benefício da sociedade brasileira Visão de futuro para a Medicina Veterinária...uma

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Medicina Veterinária Zoonoses. Diagnóstico laboratorial Brucelose TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL

Universidade Federal de Pelotas Medicina Veterinária Zoonoses. Diagnóstico laboratorial Brucelose TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL Universidade Federal de Pelotas Medicina Veterinária Zoonoses Diagnóstico laboratorial Brucelose TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL Teste do 2-ME Confirmativa (infecção crônica) Laboratório credenciado / oficial

Leia mais

Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Departamento de Saúde Animal

Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Departamento de Saúde Animal Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa Departamento de Saúde Animal Vigilância epidemiológica OIE Investigação contínua de uma população

Leia mais

Norma S. Lázaro LABENT/IOC/FIOCRUZ

Norma S. Lázaro LABENT/IOC/FIOCRUZ Norma S. Lázaro LABENT/IOC/FIOCRUZ nslazaro@ioc.fiocruz.br Zoonose associada ao consumo de alimentos Doença ocupacional Notificação compulsória (animal). Brucella abortus Brucella suis Brucella melitensis

Leia mais

FORMA CORRETA DE COLHEITA E ENVIO DE

FORMA CORRETA DE COLHEITA E ENVIO DE Universidade Federal de Mato Grosso Faculdade de Agronomia Medicina Veterinária e Zootecnia Laboratório de Patologia Veterinária FORMA CORRETA DE COLHEITA E ENVIO DE MATERIAL PARA EXAMES LABORATORIAIS

Leia mais

Tuberculose. Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose

Tuberculose. Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose 1 2 3 Tuberculose Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose ETIOLOGIA Família: Mycobacteriaceae Ordem: Actinomycetalis

Leia mais

BRUCELOSE SUÍNA NO BRASIL E IMPACTO EM SAÚDE PÚBLICA

BRUCELOSE SUÍNA NO BRASIL E IMPACTO EM SAÚDE PÚBLICA BRUCELOSE SUÍNA NO BRASIL E IMPACTO EM SAÚDE PÚBLICA Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Júlio de Mesquita Filho, Campus

Leia mais

RELATOS DE CASO INCIDÊNCIA DE BRUCELOSE ANIMAL NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS EM REBANHOS POSITIVOS AO TESTE DO ANEL DO LEITE: NOTA TÉCNICA

RELATOS DE CASO INCIDÊNCIA DE BRUCELOSE ANIMAL NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS EM REBANHOS POSITIVOS AO TESTE DO ANEL DO LEITE: NOTA TÉCNICA 966 ALMEIDA, A. C. de et al. RELATOS DE CASO DOI: 10.5216/cab.v11i4.3675 INCIDÊNCIA DE BRUCELOSE ANIMAL NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS EM REBANHOS POSITIVOS AO TESTE DO ANEL DO LEITE: NOTA TÉCNICA An n

Leia mais

Pesquisa Institucional desenvolvida no Departamento de Estudos Agrários, pertencente ao Grupo de Pesquisa em Saúde Animal, da UNIJUÍ 2

Pesquisa Institucional desenvolvida no Departamento de Estudos Agrários, pertencente ao Grupo de Pesquisa em Saúde Animal, da UNIJUÍ 2 ESTUDO RETROSPECTIVO DE CASOS CLÍNICOS EM BOVINOS ATENDIDOS NOS ESTÁGIOS CLÍNICOS EM MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIJUÍ 1 RETROSPECTIVE STUDY OF CLINICAL CASES IN BOVINE ANIMALS DURING CLINICAL STAGES IN VETERINARY

Leia mais

SISTEMA DE CADASTRO E ANÁLISE DO EXAME DE BRUCELOSE

SISTEMA DE CADASTRO E ANÁLISE DO EXAME DE BRUCELOSE SISTEMA DE CADASTRO E ANÁLISE DO EXAME DE BRUCELOSE Jose Rafael Franco 1, Marcus Vinícius Contes 1, Geraldo de Nardi Junior 2, Renato Luiz Gambarato 3, Carlos Roberto Pereira Padovani 3 1 Aluno Curso de

Leia mais

BOAS PRÁTICAS DA PRODUÇÃO DE LEITE

BOAS PRÁTICAS DA PRODUÇÃO DE LEITE BOAS PRÁTICAS DA PRODUÇÃO DE LEITE INTRODUÇÃO A doença de maior relevância para o criador de bovino leiteiro é a mastite (figura 1), hoje considerada a doença de maior importância em todo o mundo quando

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONCURSO ADAF - EDITAL 2018

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONCURSO ADAF - EDITAL 2018 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONCURSO ADAF - EDITAL 2018 Ao se matricular no curso combo (...) Legenda: Conteúdo disponível no curso combo em vídeo aulas + material complementar. Conteúdo disponível no curso

Leia mais

Seminário Internacional Pré-COSALFA. Assunção-Paraguai, 7 de maio de Tema III: Vacinação

Seminário Internacional Pré-COSALFA. Assunção-Paraguai, 7 de maio de Tema III: Vacinação BRASIL Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa Seminário Internacional Pré-COSALFA Assunção-Paraguai, 7 de maio de 2012 Tema III: Vacinação Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento

Leia mais

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO.

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO. SÍFILIS MATERIAL DE APOIO www.hilab.com.br Segundo o Ministério da Saúde, a sífilis, em sua forma adquirida, teve um crescimento de 5.174% entre 2010 e 2015. A forma congênita, transmitida da mãe para

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde. Rejane Maria de Souza Alves COVEH/DEVEP/SVS/MS 2006

Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde. Rejane Maria de Souza Alves COVEH/DEVEP/SVS/MS 2006 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Rejane Maria de Souza Alves COVEH/DEVEP/SVS/MS 2006 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Vigilância Epidemiológica da Síndrome Hemolítica

Leia mais

Construção de Matrizes

Construção de Matrizes Construção de Matrizes Luís Gustavo Corbellini (luis.corbellini@ufrgs.br) Laboratório de Epidemiologia Veterinária (EPILAB, UFRGS) Objetivo O objetivo dessa aula é ilustrar, passo a passo, a estimativa

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 33/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento

Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento 25 de Agosto de 2016 Pag. 11 Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 30, DE 24 DE AGOSTO DE 2016 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Febre Amarela. Referente às seis primeiras Semanas Epidemiológicas de 2018. Volume 1 Nº 02 Introdução A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa

Leia mais

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA DIARREIA VIRAL BOVINA EM REBANHOS DA AGRICULTURA FAMILIAR, NA MICRORREGIÃO DO BREJO PERNAMBUCANO

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA DIARREIA VIRAL BOVINA EM REBANHOS DA AGRICULTURA FAMILIAR, NA MICRORREGIÃO DO BREJO PERNAMBUCANO II CICLO DE PALESTRAS DO IPA EM 2017 MESTRADO REALIZADO PELO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SANIDADE E REPRODUÇÃO DE RUMINANTES - UFRPE ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA DIARREIA VIRAL BOVINA

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS DE ACORDO COM A NR 32

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS DE ACORDO COM A NR 32 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS DE ACORDO COM A NR 32 1 PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO E CONTROLE DE AGENTES BIOLÓGICOS Objetivo: Determinar a natureza, grau e o tempo de exposição dos trabalhadores

Leia mais

Tuberculose bovina gap analysis

Tuberculose bovina gap analysis Tuberculose bovina gap analysis João Niza Ribeiro, Nuno Vieira de Brito, Rui Perestrelo Vieira INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO EM SAÚDE ANIMAL Lisboa, Auditório Faculdade de Medicina Veterinária, 19 de Fevereiro

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 34/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ROTINA DO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA. Palavras chaves: Isolamento, antimicrobianos, leite, resistência.

AVALIAÇÃO DA ROTINA DO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA. Palavras chaves: Isolamento, antimicrobianos, leite, resistência. AVALIAÇÃO DA ROTINA DO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA Crisan Smaniotto 1 ; Ediane Kuhn 2 ; Andieli Cristiane Nino 2 ; Diego Luiz Schröpfer 2 ; Milena Tomasi Bassani 3 Palavras chaves: Isolamento,

Leia mais

FEBRE AFTOSA LEGISLAÇÕES RELACIONADAS AO TRÂNSITO DE ANIMAIS

FEBRE AFTOSA LEGISLAÇÕES RELACIONADAS AO TRÂNSITO DE ANIMAIS FEBRE AFTOSA LEGISLAÇÕES RELACIONADAS AO TRÂNSITO DE ANIMAIS 1 ZONA LIVRE REQUISITOS Ausência de focos de febre aftosa nos últimos dois anos Nenhuma evidência de circulação viral nos últimos 12 meses Capacidade

Leia mais

INCIDÊNCIA DE BRUCELOSE BOVINA EM MACHOS DESTINADOS À REPRODUÇÃO, NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA, MINAS GERAIS

INCIDÊNCIA DE BRUCELOSE BOVINA EM MACHOS DESTINADOS À REPRODUÇÃO, NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA, MINAS GERAIS INCIDÊNCIA DE BRUCELOSE BOVINA EM MACHOS DESTINADOS À REPRODUÇÃO, NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA, MINAS GERAIS (Incidence of bovine brucellosis in bulls, in Uberlândia, Minas Gerais) Danilo Guedes JUNQUEIRA

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Medicina Veterinária Zoonoses. Diagnóstico laboratorial Brucelose TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL

Universidade Federal de Pelotas Medicina Veterinária Zoonoses. Diagnóstico laboratorial Brucelose TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL Universidade Federal de Pelotas Medicina Veterinária Zoonoses Diagnóstico laboratorial Brucelose TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL Teste do 2-ME Confirmativa (infecção crônica) Laboratório credenciado / oficial

Leia mais

Controlos Oficiais de Trichinella Impacto da aplicação do Regulamento n.º 216/2014

Controlos Oficiais de Trichinella Impacto da aplicação do Regulamento n.º 216/2014 CONGRESSO NACIONAL DA INDÚSTRIA PORTUGUESA DE CARNES Controlos Oficiais de Trichinella Impacto da aplicação do Regulamento n.º 216/2014 06 de Maio de 2014 Direção Geral de Alimentação e Veterinária Direção

Leia mais

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade Casos de dengue Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2003 20.471 23.612 - - - - - - - - - - 44.083 2002 94.447 188.522 237.906 128.667 60.646 23.350 12.769 10.149 6.682 7.138 9.246 9.052

Leia mais

Shigella. Topicos. Prof. Assoc. Mariza Landgraf. Introdução. Características da doença Tratamento Prevenção e Controle 03/04/2017

Shigella. Topicos. Prof. Assoc. Mariza Landgraf. Introdução. Características da doença Tratamento Prevenção e Controle 03/04/2017 Shigella Prof. Assoc. Mariza Landgraf Depto Alimentos e Nutrição Experimental Topicos Introdução Histórico Características do microorganismo Fatores Características da doença Tratamento Prevenção e Controle

Leia mais

28/11/2012. Programa Nacional de Sanidade Suína (PNSS) Responsabilidades. Responsabilidades. Zona livre PSC. Lavagem

28/11/2012. Programa Nacional de Sanidade Suína (PNSS) Responsabilidades. Responsabilidades. Zona livre PSC. Lavagem Programa Nacional de Sanidade Suína (PNSS) Programa Nacional de Sanidade Suína (PNSS) Objetivo: Erradicação da Peste Suína Clássica Certificação e monitoramento de granjas de reprodutores suídeos (GRSCs)

Leia mais

TRANSPORTE BOVINO, QUALIDADE DA CARNE E IMPORTÂNCIA AO AGRONEGÓCIO 1 INTRODUÇÃO

TRANSPORTE BOVINO, QUALIDADE DA CARNE E IMPORTÂNCIA AO AGRONEGÓCIO 1 INTRODUÇÃO TRANSPORTE BOVINO, QUALIDADE DA CARNE E IMPORTÂNCIA AO AGRONEGÓCIO Luiz Augusto Biazon 1, Geraldo de Nardi Junior 2, Roberto de Oliveira Roça 3 1 Discente do curso de Tecnologia em Agronegócio da Faculdade

Leia mais

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Saúde e Tecnologia Rural Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Saúde e Tecnologia Rural Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária Slide 1 Universidade Federal de Campina Grande Centro de Saúde e Tecnologia Rural Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária PNEUMONIA ENZOÓTICA E SÍNDROME REPRODUTIVA E RESPIRATÓRIA PROF. DR. SILVANO HIGINO

Leia mais

RESÍDUO DE ANTIBIÓTICOS NO LEITE CAPRINO DO MUNICÍPIO DE SENHOR DO BONFIM BA

RESÍDUO DE ANTIBIÓTICOS NO LEITE CAPRINO DO MUNICÍPIO DE SENHOR DO BONFIM BA RESÍDUO DE ANTIBIÓTICOS NO LEITE CAPRINO DO MUNICÍPIO DE SENHOR DO BONFIM BA LUIZ GUSTAVO NEVES BRANDÃO 1, MAIRON BARRETO DE SOUSA 2, LORENA ZUZA 1, SANDRA CARVALHO M. DE OLIVEIRA 2 1 Universidade do Estado

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina VET340 Doenças Bacterianas

Programa Analítico de Disciplina VET340 Doenças Bacterianas 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 3 5

Leia mais

REQUISITOS E CERTIFICADOS ZOOSSANITÁRIOS PARA O INTERCÂMBIO DE ANIMAIS CAPRINOS ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL (REVOGA RES.

REQUISITOS E CERTIFICADOS ZOOSSANITÁRIOS PARA O INTERCÂMBIO DE ANIMAIS CAPRINOS ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL (REVOGA RES. MERCOSUL/XLVII GMC/RES. N 42/02 REQUISITOS E CERTIFICADOS ZOOSSANITÁRIOS PARA O INTERCÂMBIO DE ANIMAIS CAPRINOS ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL (REVOGA RES. GMC Nº 65/94) TENDO EM VISTA: O Tratado

Leia mais

ANÁLISE DA QUALIDADE DO LEITE UTILIZANDO O TESTE (CMT) NO DIAGNOSTICO DE MASTITE SUBCLÍNICA

ANÁLISE DA QUALIDADE DO LEITE UTILIZANDO O TESTE (CMT) NO DIAGNOSTICO DE MASTITE SUBCLÍNICA ANÁLISE DA QUALIDADE DO LEITE UTILIZANDO O TESTE (CMT) NO DIAGNOSTICO DE MASTITE SUBCLÍNICA FERNANDES, K. R. 1 ; VILELA, V. L. D. 2 1 Acadêmica do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da FAP 2

Leia mais

SALMONELA EM CARCAÇA DE SUÍNO

SALMONELA EM CARCAÇA DE SUÍNO SALMONELA EM CARCAÇA DE SUÍNO LOPES, Rômulo Menezes ALMEIDA, Fabiana de CAMARGO, Igor PADOVANI, Nilo Discentes do curso de Medicina veterinária da FAMED ZAPPA, Vanessa Docente do do curso de Medicina veterinária

Leia mais

Enfermidades Micóticas

Enfermidades Micóticas Enfermidades Micóticas Msc. Larissa Pickler Departamento de Medicina Veterinária Universidade Federal do Paraná Disciplina de Doenças das Aves Curitiba Paraná Brasil 2011 Enfermidades Micóticas Infecções

Leia mais

REQUISITOS E CERTIFICADOS ZOOSSANITÁRIOS PARA O INTERCÂMBIO DE ANIMAIS OVINOS ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL (REVOGA RES GMC Nº 66/94)

REQUISITOS E CERTIFICADOS ZOOSSANITÁRIOS PARA O INTERCÂMBIO DE ANIMAIS OVINOS ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL (REVOGA RES GMC Nº 66/94) MERCOSUL/GMC/RES. N 51/01 REQUISITOS E CERTIFICADOS ZOOSSANITÁRIOS PARA O INTERCÂMBIO DE ANIMAIS OVINOS ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL (REVOGA RES GMC Nº 66/94) TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção,

Leia mais

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução ANAIS IX SIMPAC 239 ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G Fernanda Maria Brandão 2, Carla Alcon Tranin 3 Resumo: Este estudo objetivou demonstrar os índices de sífilis em

Leia mais

Associação entre brucelose e ocorrência de abortamentos em bovinos do Estado do Espírito Santo Nota Prévia

Associação entre brucelose e ocorrência de abortamentos em bovinos do Estado do Espírito Santo Nota Prévia 215 Associação entre brucelose e ocorrência de abortamentos em bovinos do Estado do Espírito Santo Nota Prévia Association between brucellosis and occurrence of abortions in bovine from the Espírito Santo

Leia mais

BIOSEGURIDADE em rebanhos suinícolas. Mínimo de Doenças ou Alto Estatus de Saúde. Alto Estatus de Saúde. Alto Estatus de Saúde BIOSSEGURIDADE

BIOSEGURIDADE em rebanhos suinícolas. Mínimo de Doenças ou Alto Estatus de Saúde. Alto Estatus de Saúde. Alto Estatus de Saúde BIOSSEGURIDADE Universidade Federal do Paraná AZ-044 Suinocultura BIOSEGURIDADE em rebanhos suinícolas Prof. Marson Bruck Warpechowski BIOSSEGURIDADE Segurança de seres vivos através da diminuição do risco de ocorrência

Leia mais

fmvz Prof. Dr. André Mendes Jorge UNESP - FMVZ - Botucatu - SP- Brasil Pesquisador do CNPq

fmvz Prof. Dr. André Mendes Jorge UNESP - FMVZ - Botucatu - SP- Brasil Pesquisador do CNPq Biotecnologias da Reprodução em Bubalinos - Parte 1 Prof. Dr. André Mendes Jorge UNESP - FMVZ - Botucatu - SP- Brasil Pesquisador do CNPq andrejorge@fmvz.unesp.br Número reduzido de Rebanhos Selecionados

Leia mais

Indicadores de ocorrência de doenças em populações

Indicadores de ocorrência de doenças em populações Indicadores de ocorrência de doenças em populações Considerações gerais Principais indicadores de ocorrência de doenças Mortalidade: mede o risco de um indivíduo da população morrer Letalidade: mede o

Leia mais

ZAFRA, 20 E 22 DE SETEMBRO DE 2007 D.S.VETERINÁRIA

ZAFRA, 20 E 22 DE SETEMBRO DE 2007 D.S.VETERINÁRIA ZAFRA, 20 E 22 DE SETEMBRO DE 2007 D.S.VETERINÁRIA Governo dos Açores A POPULAÇÃO (milhares de habitantes) GRUPO ORIENTAL S.Miguel - 125.915 St.ª Maria - 5.922 GRUPO OCIDENTAL GRUPO CENTRAL Terceira -

Leia mais

BRASIL. Lesões. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa - PNEFA. Ocorrência (2009) Prof. Dr. Fabio Gregori VPS-FMVZ-USP

BRASIL. Lesões. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa - PNEFA. Ocorrência (2009) Prof. Dr. Fabio Gregori VPS-FMVZ-USP Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa - PNEFA Lesões BRASIL Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa Prof. Dr. Fabio Gregori VPS-FMVZ-USP Aula T11 17/10/2014

Leia mais

Exercício de Fixação: Doenças Infecciosas Causadas por Bactérias, Fungos e Vírus

Exercício de Fixação: Doenças Infecciosas Causadas por Bactérias, Fungos e Vírus Exercício de Fixação: Doenças Infecciosas Causadas por Bactérias, Fungos e Vírus 01-2018 1- Cite os principais gêneros de cocos Gram positivos de importância médica. 2- O que é catalase? 3- Qual a importância

Leia mais

14/02/2012. Primeiros colonizadores trouxeram animais domésticos (equinos e bovinos) Animais tratados por pessoas empíricas

14/02/2012. Primeiros colonizadores trouxeram animais domésticos (equinos e bovinos) Animais tratados por pessoas empíricas Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central Primeiros colonizadores trouxeram animais domésticos (equinos e bovinos) Animais tratados por pessoas empíricas Profa. MSc. Paula Aguiar Sá

Leia mais

DISPOSIÇÕES SANITÁRIAS E CERTIFICADO ZOO-SANITÁRIO ÚNICO DE SUÍNOS PARA INTERCÂMBIO ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL

DISPOSIÇÕES SANITÁRIAS E CERTIFICADO ZOO-SANITÁRIO ÚNICO DE SUÍNOS PARA INTERCÂMBIO ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL MERCOSUL/GMC/RES Nº 19/97 DISPOSIÇÕES SANITÁRIAS E CERTIFICADO ZOO-SANITÁRIO ÚNICO DE SUÍNOS PARA INTERCÂMBIO ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro

Leia mais

SP INTERLÁCTEA 2013 EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DO AGRONEGÓCIO DO LEITE

SP INTERLÁCTEA 2013 EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DO AGRONEGÓCIO DO LEITE SP INTERLÁCTEA 2013 EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DO AGRONEGÓCIO DO LEITE Estância Turística de Avaré, 17 de Outubro de 2013. Circular Informativa 003/13 De: COMISSÃO ORGANIZADORA Para: ASSOCIAÇÕES DAS RAÇAS

Leia mais

Microbiota Normal do Corpo Humano

Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Microbiota Microflora Flora indígena São termos usados para denominar os microrganismos que habitam o corpo humano e interagem de forma benéfica. Flora normal

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 ANÁLISE SOROLÓGICA DA LEPTOSPIROSE EM BOVINOS DE PROPRIEDADES RURAIS DO MARAJÓ - REGIÃO AMAZÔNICA (Seroprevalence of Bovine Leptospirosis in Soure County - Para State - Amazon Region) ANDRÉA MARIA GÓES

Leia mais

CISTICERCOSE BOVINA EM PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA-MG: INVESTIGAÇÃO E FATORES DE RISCO

CISTICERCOSE BOVINA EM PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA-MG: INVESTIGAÇÃO E FATORES DE RISCO CISTICERCOSE BOVINA EM PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA-MG: INVESTIGAÇÃO E FATORES DE RISCO Franceilde Chagas da Silva 1 ; Adriano Pittourscheg 2. 1. Acadêmica do curso de Medicina Veterinária;

Leia mais

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES RAIVA

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES RAIVA RAIVA O que é? A Raiva é uma enfermidade infecto-contagiosa causada por um RNA vírus, da família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus, que atinge o Sistema Nervoso Central (SNC) de mamíferos provocando encefalomielite

Leia mais

Toxoplasma gondii em Tamanduá Bandeira (Myrmecophaga tridactyla, Linnaeus 1758) da região Noroeste do Estado de São Paulo

Toxoplasma gondii em Tamanduá Bandeira (Myrmecophaga tridactyla, Linnaeus 1758) da região Noroeste do Estado de São Paulo Toxoplasma gondii em Tamanduá Bandeira (Myrmecophaga tridactyla, Linnaeus 758) da região Noroeste do Estado de São Paulo LUIZ PAULO NOGUEIRA AIRES, VINICIUS MATHEUS FERRARI 2, HERBERT SOUSA SOARES, CINARA

Leia mais

ESTUDO DE CASOS DE LEPTOSPIROSE NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIJUÍ 1 CASE STUDY OF LEPTOSPIROSIS IN THE UNIJUÍ VETERINARY HOSPITAL

ESTUDO DE CASOS DE LEPTOSPIROSE NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIJUÍ 1 CASE STUDY OF LEPTOSPIROSIS IN THE UNIJUÍ VETERINARY HOSPITAL ESTUDO DE CASOS DE LEPTOSPIROSE NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIJUÍ 1 CASE STUDY OF LEPTOSPIROSIS IN THE UNIJUÍ VETERINARY HOSPITAL Mayara Neves Mella 2, Caroline Fernandes Possebon 3, Camila Simões Veloso

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 35/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

PREVALÊNCIA DE MYCOPLASMAGALLISEPTICUM EM FRANGOS DA REGIÃO DA GRANDE ARAGUAÍNA, ESTADO DO TOCANTINS

PREVALÊNCIA DE MYCOPLASMAGALLISEPTICUM EM FRANGOS DA REGIÃO DA GRANDE ARAGUAÍNA, ESTADO DO TOCANTINS PREVALÊNCIA DE MYCOPLASMAGALLISEPTICUM EM FRANGOS DA REGIÃO DA GRANDE ARAGUAÍNA, ESTADO DO TOCANTINS Aléxia Lohanna Monteiro Lima¹; Francisco Baptista² 1 Aluna do Curso de Medicina Veterinária; Campus

Leia mais

ANÁLISE RETROSPECTIVA DO DIAGNÓSTICO DE MICOPLASMOSE ANIMAL PELA PCR NO PERÍODO

ANÁLISE RETROSPECTIVA DO DIAGNÓSTICO DE MICOPLASMOSE ANIMAL PELA PCR NO PERÍODO 1 ANÁLISE RETROSPECTIVA DO DIAGNÓSTICO DE MICOPLASMOSE ANIMAL PELA PCR NO PERÍODO 2012-2014 LUCAS DE CASTRO RIBEIRO SILVA 1, CAROLINE YUNGTAY 1, DAYSE LIMA DA COSTA ABREU 2, VIRGINIA LÉO DE ALMEIDA PEREIRA

Leia mais