Matriz Energética e de Emissões de Gases de Efeito de Estufa do Concelho de Cascais

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1 Matriz Energética e de Emissões de Gases de Efeito de Estufa do Concelho de Cascais Ano de referência: 2015 Equipa Técnica: Raquel Segurado Sandrina Pereira Centro de Energia e Dinâmica de Fluídos Instituto de Engenharia Mecânica - Pólo Instituto Superior Técnico Julho de

2 Índice 1. OBJETIVOS 3 2. METODOLOGIA Metodologia utilizada na matriz Recolha de dados do concelho de Cascais Recolha de dados sobre a Autarquia de Cascais 6 3. CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO DE CASCAIS População Parque habitacional Empresas 8 4. CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DO CONCELHO DE CASCAIS Consumo de energia final Evolução do consumo de energia final Consumo de energia final por setor de atividade Evolução do consumo de energia final por setor de atividade Consumo de energia final por setor de atividade e por tipo de energia Consumo de energia elétrica Evolução do consumo de energia elétrica Consumo de gás natural e vendas de combustíveis Evolução das vendas de combustíveis e do consumo de gás natural Vendas de combustíveis e consumo de gás natural por setor de atividade Evolução das vendas de combustíveis e do consumo de gás natural por setor de atividade Vendas de combustíveis e consumo de gás natural por setor de atividade e por tipo de combustível Emissões de gases de efeito de estufa Evolução das emissões de gases de efeito de estufa Emissões de gases de efeito de estufa por setor de atividade 23 1

3 5. CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DA AUTARQUIA DE CASCAIS Consumo de energia final Consumo de energia elétrica Consumo de combustíveis Emissões de gases de efeito de estufa ANÁLISE COMPARATIVA SÍNTESE CONCLUSIVA REFERÊNCIAS 7 2

4 1. Objetivos Este relatório foi encomendado pela Empresa Municipal de Ambiente de Cascais, com o objetivo de atualizar a matriz energética e de emissões de gases de efeito de estufa elaborada para o ano de 2010, com dados do ano de Com este estudo de diagnóstico pretende-se caracterizar os consumos energéticos do concelho de Cascais e identificar os sectores de maior consumo. Pretende-se igualmente determinar as emissões de dióxido de carbono, o principal gás com efeito de estufa responsável pelas alterações climáticas, que resultam destes consumos. Foi efetuada a recolha e análise de dados históricos e recentes relacionados com os consumos energéticos do concelho de Cascais. Foram igualmente recolhidos e analisados dados relativos aos consumos energéticos da responsabilidade da autarquia de Cascais, que foram comparados com os consumos a nível do concelho. 3

5 2. Metodologia 2.1 Metodologia utilizada na matriz A determinação das emissões de gases de efeito de estufa (GEE) foi efetuada com base no Protocolo CCP (Cities for Climate Protection) do ICLEI (International Council for Local Environmental Initiatives) [1]. O ICLEI é uma agência internacional de desenvolvimento sustentável e a sua missão é instigar e auxiliar a ação de governos locais de modo a melhorar o ambiente e atingir o desenvolvimento sustentável através de ações locais. O ICLEI criou a campanha CCP, que tem o objetivo de impulsionar e apoiar os governos locais que tenham integrado a proteção do clima em políticas e decisões a curto e longo prazo, e cujas ações atinjam reduções mensuráveis nas emissões locais de GEE. Este enquadramento pretende guiar os governos locais na realização dos seus objetivos de redução de emissões e é iniciado com inventários e projeções de emissões, prossegue com a determinação de metas e o desenvolvimento de um plano de ação, e culmina na implementação e verificação das medidas. O Protocolo CCP foi desenvolvido para ajudar estas localidades na quantificação das suas emissões. Esta abordagem padronizada facilita as comparações entre governos locais. Este protocolo refere duas análises comparativas uma para as operações do governo local e outra da comunidade como um todo. Naturalmente, a primeira é um subconjunto da segunda. Os gases que devem ser necessariamente incluídos nesta análise são o dióxido de carbono resultante da combustão de combustíveis fósseis, incluindo o associado à produção de eletricidade consumida no concelho, e o metano proveniente de aterros sanitários. Este último encontra-se fora do âmbito deste estudo, não tendo sido assim considerado. O CCP adota a convenção que a queima de lenha ou biomassa não contribui para o inventário de emissões de dióxido de carbono, pois esta representa um fechar do ciclo de carbono para aquele material. Este protocolo indica que deve ser feita uma análise sectorial das emissões do concelho: sector doméstico, serviços, indústria, transporte, resíduos sólidos e outros. Esta análise sectorial deve também ser efetuada a nível da autarquia: edifícios, veículos, iluminação pública, tratamento de esgotos e águas. Esta análise foi efetuada sempre que os dados disponíveis o permitiram. É de salientar que esta metodologia é semelhante à utilizada nos Inventários de Emissões GEE realizados no âmbito do Pacto dos Autarcas, como referido no Guia para o desenvolvimento de Planos de Ação para a Energia Sustentável [2], disponibilizado pela Comissão Europeia. As emissões de dióxido de carbono foram determinadas aplicando fatores de emissão aos valores encontrados para o consumo de energia final, consoante o tipo de energia. Para a eletricidade, as emissões são baseadas na média anual de emissões por uso final de kwh. Os fatores variam anualmente de acordo com as variações no fornecimento de energia primária. Em Portugal, os anos mais secos implicam uma utilização mais intensiva das centrais termoelétricas, em detrimento das hídricas, aumentando consequentemente as emissões registadas. Na medida em que se pretende também analisar a evolução das emissões de GEE de 2010 a 2015, os fatores para cada ano encontram-se na tabela seguinte 4

6 Ano Fator de emissão de CO 2 (tonco 2/GWh) (valor provisório) Tabela 1 Evolução do fator de emissão de CO2 da eletricidade consumida em Portugal [3] Em relação aos combustíveis fosseis, os fatores de emissão são baseados nas emissões por unidade de energia final e não variam de ano para ano. Os fatores considerados são os que constam na Tabela 2, que correspondem aos referidos no Guia para o Desenvolvimento de Planos de Energia Sustentável [2]. Combustível Poder calorífico (GJ/ton) Fator de emissão de CO 2 (kgco 2/GJ) Gás Natural 48,0 56,1 GPL 47,3 63,1 Gasolina 44,3 69,3 Petróleo 42,3 73,3 Gasóleo 43,0 74,1 Fuel 40,4 77,4 Tabela 2 Poder calorífico e fatores de emissão de CO2 de combustíveis fósseis [2] Neste estudo efetuam-se dois tipos de análise: a análise da evolução do consumo de energia nos últimos 5 anos, de 2010 a 2015; e a análise do consumo de energia no ano de Recolha de dados do concelho de Cascais A metodologia utilizada neste relatório foi baseada na recolha de dados disponibilizados pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) acerca dos consumos de energia elétrica e de gás natural e das vendas de combustíveis. Estes dados encontram-se desagregados por sector de atividade para cada concelho do país. Relativamente à análise do consumo de combustíveis, os únicos dados disponibilizados pela DGEG são os das vendas de combustíveis por concelho. Apesar destas duas quantidades (consumo e venda de combustíveis) não serem as mesmas, pois o combustível pode ser 5

7 adquirido num concelho e utilizado noutro, considera-se que os dados das vendas de combustíveis proporcionam uma boa aproximação para a análise efetuada. É de referir que o consumo de energia no sector doméstico, fornecido pela DGEG, apenas se refere ao consumo de energia associado ao alojamento, o consumo de energia associado aos veículos utilizados no transporte individual está contabilizado no sector dos transportes. Os dados relativos ao número de habitantes, ao parque habitacional e às empresas sediadas no concelho foram obtidos no Instituto Nacional de Estatística. 2.3 Recolha de dados sobre a Autarquia de Cascais Os dados solicitados à autarquia de Cascais foram os seguintes: Consumo total de eletricidade nos edifícios municipais em 2015; Consumo total de gás (propano, butano e natural) nos edifícios municipais em 2015; Consumo total de eletricidade na iluminação pública em 2015; Consumo total de combustíveis na frota municipal em A autarquia forneceu dados relativos ao consumo de eletricidade de 312 locais alimentados a Baixa Tensão Normal (BTN), 58 locais a Baixa Tensão Especial (BTE), um local a Média Tensão (MT) e 735 contratos referentes a iluminação pública. Foram também disponibilizados os consumos de gasóleo e gasolina da frota municipal, bem como o consumo de gás natural nos edifícios municipais. 6

8 3. Caracterização do concelho de Cascais O concelho de Cascais é delimitado a norte pelo município de Sintra, a este pelo município de Oeiras e a sul e oeste pelo Oceano Atlântico. Este concelho é constituído por quatro freguesias e possui uma área de 97,4 km 2, correspondente a 0,1% da superfície total de Portugal Continental. 3.1 População A população residente neste concelho em 2015 era de habitantes, o que corresponde a 2% da população residente em Portugal [4]. A densidade populacional em Cascais, em 2015, era cerca de 2160 hab/km 2. A figura seguinte ilustra a evolução do número de habitantes em Cascais de 2010 a Número de habitantes Figura 1 Evolução do número de habitantes em Cascais [4] Tem-se verificado um aumento no número de residentes em Cascais de cerca de 2% nos últimos 5 anos. É de salientar que nos últimos 10 anos houve um aumento de 15% na população residente em Cascais. 3.2 Parque habitacional O número de alojamentos familiares em Cascais era em 2015 cerca de habitações, que corresponde a cerca de 2% do total de alojamentos familiares em Portugal. Na figura seguinte encontra-se o gráfico da evolução do número de alojamentos em Cascais, entre 2010 e

9 Número de alojamentos familiares Figura 2 Evolução do número de alojamentos familiares no concelho de Cascais [4] No período em análise o número de alojamentos familiares existentes em Cascais aumentou cerca de 1%. 3.3 Empresas No gráfico seguinte encontra-se a distribuição sectorial das empresas sedeadas no concelho de Cascais no final de % 1% 3% 5% 89% Agricultura e Pescas Indústria Construção e obras públicas Comércio e serviços Outros Figura 3 Empresas sedeadas no concelho de Cascais no final de 2015, por sector de atividade [4] As empresas que pertencem ao sector do comércio e serviços são de longe as mais representadas no concelho de Cascais. 8

10 4. Caracterização energética do concelho de Cascais 4.1 Consumo de energia final De modo a determinar o consumo de energia final em Cascais em 2015, converteram-se os valores dos consumos de energia calculados para a tonelada equivalente de petróleo tep. Depois de aplicar esta metodologia, consultou-se o balanço energético nacional para esse ano de modo a determinar o consumo de energia final do sector doméstico proveniente de lenhas e resíduos vegetais, pois estes não estão contabilizados na metodologia usada. Na medida em que o balanço energético corresponde aos consumos totais de Portugal, de modo a estimar o valor do consumo deste tipo de energia para Cascais, efetuou-se uma proporção entre o número de habitantes. Na análise do consumo de energia final foram retirados os combustíveis utilizados para produção de eletricidade (propano e gás natural), de modo a não contabilizar estes valores duas vezes (no consumo de combustíveis e no consumo de eletricidade). O valor total calculado para o consumo de energia final em 2015 foi tep. Considerando a população residente em Cascais em 2015, é possível determinar o consumo de energia final per capita 0,84 tep/hab. Este valor corresponde a 9,8 MWh/hab e a 35,3 GJ/hab. De acordo com o balanço energético provisório, o consumo de energia final em Portugal no ano de 2015 foi de tep, que corresponde a 1,5 tep/hab, valor bastante superior ao estimado para o concelho de Cascais. No gráfico da Figura 4 encontra-se a distribuição do consumo total de energia final por tipo de energia. 32% 0,5% 9% 0,2% 14% 30% 12% 1% 2% Electricidade Gás Natural Butano Propano Gasolina Gasóleo Fuel Lenhas Outros Figura 4 Consumo de energia final em Cascais, em 2015, por tipo O gasóleo e a eletricidade foram os tipos de energia mais consumidos em Cascais em 2015 (32% e 30% respetivamente), seguido pela gasolina e pelo gás natural com 14% e 12% respetivamente. As lenhas e resíduos vegetais, recursos renováveis, têm uma fração bastante significativa (9%). Na categoria Outros encontram-se o gás auto e o gasóleo de aquecimento. 9

11 Na tabela seguinte encontra-se o consumo de cada tipo de energia em diferentes unidades. Consumo de energia final Tipo de energia tep MWh GJ Eletricidade Gás natural Butano Propano Gasolina Gasóleo Fuel Lenhas e resíduos vegetais Outros Total Tabela 3 Consumo de energia final em Cascais, em Evolução do consumo de energia final Em seguida apresenta-se a evolução do consumo de energia final por tipo de energia no período de 2010 a 2015, em Cascais. Consumo de energia final (ktep) Outros Lenhas e Resíduos Vegetais Fuel Gasóleo Gasolina Propano Butano Gás Natural Electricidade Figura 5 Evolução do consumo de energia final por tipo, em Cascais 10

12 Tipo de energia Consumo de energia final (tep) Eletricidade Gás natural Butano Propano Gasolina Gasóleo Fuel Lenhas e resíduos vegetais Outros Total Tabela 4 Evolução do consumo de energia final por tipo, em Cascais O consumo total de energia final diminuiu cerca de 3% no período em estudo (2010 a 2015). Os únicos tipos de energia cujo consumo aumentou foram o gasóleo, com um aumento de 6% e o gás natural, com um aumento de 19%. Os consumos de butano e propano diminuíram 45% e 26% respetivamente. Estes valores podem indicar uma alteração do fornecimento de gás no setor doméstico em Cascais de butano e propano para gás natural. No que diz respeito à eletricidade, a redução de consumo foi da ordem dos 15%. O consumo de gasolina sofreu uma redução de 6%. Verifica-se também um aumento do consumo de lenhas e resíduos vegetais (13%). A análise do gráfico da evolução do consumo de energia final permite verificar que em 2011 há um pico de consumo de cerca de tep. De 2011 a 2015 houve uma quebra acentuada do consumo de cerca de 7% Consumo de energia final por setor de atividade No gráfico da figura seguinte encontra-se a distribuição sectorial do consumo de energia final em Cascais em

13 0,3%2% 0,01% 1% 19% 32% 46% Agricultura e Pescas Indústria Produção de electricidade Construção e Obras Públicas Transportes Doméstico Comércio e Serviços Figura 6 Consumo de energia final em Cascais, em 2015, por sector de atividade Sector de atividade Consumo de energia final (tep) Agricultura e pescas 574 Indústria Produção de eletricidade 18 Construção e obras públicas Transportes Doméstico Comércio e Serviços Total Tabela 5 Consumo de energia final em Cascais, em 2015, por sector de atividade O sector dos transportes foi responsável por cerca de 46% do consumo de energia final no concelho de Cascais em Os sectores doméstico e comércio e serviços (que representam os edifícios) foram responsáveis por cerca de 51% do consumo. Os restantes setores têm consumos com uma importância muito menor que estes três setores. Com os dados disponíveis é possível determinar o consumo de energia final no sector doméstico por alojamento em Cascais para o ano de Este indicador é de 0,51 tep/alojamento, valor ligeiramente inferior ao verificado em 2010 (0,57 tep/alojamento). Quando comparado com a média nacional que é cerca de 0,43 tep/alojamento, este resultado mostra uma maior ineficiência do parque habitacional de Cascais relativamente ao consumo de energia. 12

14 4.1.3 Evolução do consumo de energia final por setor de atividade A Figura 7 ilustra a evolução do consumo de energia final por sector de atividade no período de 2010 a 2015, em Cascais. consumo de energia final (ktep) Comércio e Serviços Doméstico Transportes Construção e Obras Públicas Produção de Electricidade Indústria Agricultura e Pescas Figura 7 - Evolução do consumo de energia final por sector de atividade, em Cascais Tipo de energia Consumo de energia final (tep) Agricultura e Pescas Indústria Produção de Eletricidade Construção e obras públicas Transportes Sector doméstico Comércio e Serviços Total Tabela 6 Evolução do consumo de energia final por sector de atividade em Cascais Quando comparado os consumos de energia final em 2010 e 2015, verifica-se que no sector da produção de eletricidade houve um decréscimo de cerca de 135% (42 tep para 18 tep), e no da construção e obras públicas o decréscimo foi da ordem dos 67% (2 932 para tep). No entanto, estes dois setores têm consumos residuais no concelho de Cascais. No mesmo período, o consumo do sector doméstico diminuiu 10%. Por outro lado, o consumo de energia final no sector dos transportes e no sector do comércio e serviços aumentou 2% e no setor da agricultura e pescas aumentou 42%. De notar que o consumo neste último setor é 13

15 também residual, pelo que este aumento não tem grande impacto no consumo de energia em Cascais Consumo de energia final por setor de atividade e por tipo de energia No gráfico seguinte estão representados os consumos de energia final por sector atividade e por tipo de energia em Cascais para o ano de Consumo de energia final (ktep) Agricultura e Pescas Indústria Transportes Doméstico Comércio e Serviços Outros Outros Lenhas Fuel Gasóleo Gasolina Propano Butano Gás Natural Electricidade Figura 8 Consumo de energia final, por sector de atividade e tipo de energia, em Cascais, em 2015 A análise do gráfico permite concluir que o sector dos transportes é, como era de esperar, responsável pela quase totalidade do consumo de gasóleo de Cascais. No sector doméstico é consumida grande parte da eletricidade, do gás natural e das lenhas e resíduos vegetais. O consumo de energia no sector comércio e serviços é baseado principalmente na eletricidade, tendo também algum consumo de gás natural. Verifica-se novamente que os restantes setores têm um consumo de energia final residual. 4.2 Consumo de energia elétrica Em 2015, foram consumidos, no concelho de Cascais, MWh de eletricidade. No gráfico da Figura 9 encontra-se a divisão sectorial deste consumo. 14

16 0,03% 1% 2% 1,3% 4% 47% 45% Agricultura e pescas Indústria Produção de electricidade Construção e obras públicas Transportes Doméstico Comércio e Serviços Figura 9 Estrutura sectorial do consumo de eletricidade em Cascais, em 2015 [3] Verifica-se que o sector doméstico e o do comércio e serviços são os maiores consumidores de eletricidade no concelho (276 GWh e 290 GWh respetivamente). Os edifícios representam assim 92% do consumo total de eletricidade em Cascais. A indústria consumiu cerca de 27 GWh de eletricidade em 2015, sendo o terceiro sector mais importante no consumo de eletricidade em Cascais Evolução do consumo de energia elétrica No gráfico seguinte evidencia-se a evolução da estrutura sectorial do consumo de eletricidade no concelho de Cascais de 2010 a Consumo de electricidade (GWh) Comércio e Serviços Doméstico Transportes Construção e Obras Públicas Produção de Electricidade Indústria Agricultura e Pescas Figura 10 Evolução do consumo de eletricidade em Cascais, por sector de atividade [3] 15

17 Sector de atividade Consumo de eletricidade (MWh) Agricultura e pescas Indústria Produção de eletricidade Construção e obras públicas Transportes Doméstico Comércio e Serviços Total Tabela 7 Evolução do consumo de eletricidade em Cascais, por sector de atividade. [3] O consumo de eletricidade diminuiu significativamente no período em questão (15%). Tendo em conta os três sectores com maior relevância no consumo de eletricidade, verifica-se que o maior decréscimo, em termos percentuais se deu no sector industrial (42%), seguido do setor doméstico (22%). O sector do comércio e serviços apenas diminuiu cerca de 2%. Por outro lado, verificou-se um aumento do consumo de eletricidade no sector da agricultura e pescas (9%). No que diz respeito à evolução do consumo de eletricidade no sector doméstico por alojamento, verifica-se que em 2010 este valor era de 3,2 MWh/alojamento enquanto em 2015 era de apenas 2,5 MWh/alojamento, o que corresponde a uma diminuição de 22% em 5 anos. A figura seguinte ilustra essa evolução. Consumo de eletricidade por alojamento (MWh/aloj) 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0, Figura 11 Evolução do consumo médio de eletricidade por alojamento, em Cascais. 16

18 Esta diminuição pode dever-se a uma maior consciencialização por parte da população da necessidade de reduzir o consumo de energia. No entanto, não é possível isolar o efeito da crise económica desta diminuição do consumo de eletricidade no setor doméstico. O consumo de eletricidade por alojamento em Portugal variou de 2,4 MWh/alojamento em 2010 para 2,0 MWh/alojamento em Estes valores são inferiores aos estimados para o concelho de Cascais. 4.3 Consumo de gás natural e vendas de combustíveis Em 2015, foram consumidos x 10 3 Nm 3 ( tep) de gás natural em Cascais e as vendas de combustíveis atingiram as toneladas ( tep). A distribuição das vendas de combustíveis e consumo de gás natural por tipo de combustível encontra-se na figura seguinte. 1% 0,3% 19% 52% 24% 2% 2% Gás Natural Butano Propano Gasolina Gasóleo Fuel Outros Figura 12 Vendas de combustíveis e consumo de gás natural no concelho de Cascais, em 2015, por tipo de combustível [3] Verifica-se que o combustível mais vendido no concelho de Cascais é o gasóleo (utilização para transporte), com cerca de tep, seguido pela gasolina ( tep) e pelo gás natural ( tep). A categoria Outros inclui o gás auto e o gasóleo de aquecimento Evolução das vendas de combustíveis e do consumo de gás natural A figura que se segue apresenta a evolução das vendas de combustíveis e de consumo de gás natural no período de 2010 a

19 Consumo de energia final (ktep) Outros Fuel Gasóleo Gasolina Propano Butano Gás Natural Figura 13 Evolução da venda de combustíveis e consumo de gás natural em Cascais [3] Tipo de combustível Vendas de combustíveis e consumo de gás natural (tep) Gás Natural Butano Propano Gasolina Gasóleo Fuel Outros Total Tabela 8 Evolução da venda de combustíveis e consumo de gás natural em Cascais [3] Verifica-se um aumento de 1% no total das vendas de combustíveis e consumo de gás natural no período em estudo (2010 a 2015). O consumo de gás natural aumentou 19%. As vendas de butano e propano diminuíram 45% e 31% respetivamente. As vendas de gasolina diminuíram 6%, enquanto as do gasóleo aumentaram 5% Vendas de combustíveis e consumo de gás natural por setor de atividade No gráfico da Figura 14 encontra-se a divisão sectorial das vendas de combustível e do consumo de gás natural em Cascais, em

20 0,3% 2% 0,01% 7% 0,8% 15% 75% Agricultura e Pescas Indústria Produção de electricidade Construção e Obras Públicas Transportes Doméstico Comércio e Serviços Figura 14 Estrutura sectorial das vendas de combustíveis e do consumo de gás natural em Cascais, em 2015 Sector de atividade Vendas de combustíveis e consumo de gás natural (tep) Agricultura e Pescas 332 Indústria Produção de eletricidade 8 Construção e Obras Públicas 888 Transportes Doméstico Comércio e Serviços Total Tabela 9 Estrutura sectorial das vendas de combustíveis e do consumo de gás natural em Cascais, em 2015 [3] Naturalmente, o sector de atividade responsável pela maior compra de combustíveis é o sector dos transportes, com 75%, seguido pelo sector doméstico com cerca de 15% Evolução das vendas de combustíveis e do consumo de gás natural por setor de atividade No gráfico seguinte ilustra-se a evolução da estrutura sectorial das vendas de combustíveis e do consumo de gás natural no concelho de Cascais de 2010 a

21 Consumo de energia final (ktep) Comércio e Serviços Doméstico Transportes Construção e Obras Públicas Produção de Electricidade Indústria Agricultura e Pescas Figura 15 Evolução das vendas de combustíveis e do consumo de gás natural em Cascais, por sector de atividade [3] Sector de atividade Vendas de combustíveis e consumo de gás natural (tep) Agricultura e pescas Indústria Produção de eletricidade Construção e obras públicas Transportes Doméstico Comércio e Serviços Total Tabela 10 Evolução das vendas de combustíveis e do consumo de gás natural em Cascais, por sector de atividade [3] A análise dos resultados permite concluir que o consumo de gás natural e as vendas de combustíveis diminuíram significativamente no sector da produção de eletricidade e na construção e obras públicas, e diminuíram ligeiramente no setor doméstico. Por outro lado, aumentarem significativamente no setor da agricultura e pescas e no comércio e serviços e aumentaram ligeiramente na indústria e nos transportes Vendas de combustíveis e consumo de gás natural por setor de atividade e por tipo de combustível No gráfico seguinte estão representadas as vendas de combustíveis e consumo de gás natural por sector atividade e por tipo de combustível em Cascais para o ano de

22 90 80 Consumo de energia final (ktep) Fuel Gasóleo de aquecimento Gasóleo Gasolina Gás Auto Propano 10 0 Agricultura e Pescas Indústria Produção de Eletricidade Construção e Obras Públicas Transportes Doméstico Comércio e Serviços Butano Gás Natural Figura 16 Vendas de combustíveis e consumo de gás natural, por sector de atividade e tipo de combustível, em Cascais, em 2015 Como referido anteriormente, o sector dos transportes é o maior responsável pelo consumo de gasóleo e o setor doméstico pelo de gás natural. Estes dois sectores são os maiores consumidores de combustíveis no concelho, seguidos pelo setor do comércio e serviços. 4.4 Emissões de gases de efeito de estufa As emissões estimadas para 2015, em Cascais foram tonco 2. No gráfico seguinte é possível observar desagregação destas emissões pelo tipo de energia consumida. 1% 0,2% 36% 36% Electricidade Gás Natural Butano Propano Gasolina 15% 10% Gasóleo Fuel 1% 1% Outros Figura 17 Emissões de GEE em Cascais, em 2015, por tipo de energia O consumo de gasóleo e de eletricidade são os maiores responsáveis pelas emissões de GEE, com uma contribuição de 36% cada um em Considerando a população residente em 21

23 Cascais em 2015, as emissões per capita são 2,4 tonco 2/hab, valor superior ao verificado em 2010 (2,2 tonco 2/hab). Os valores nacionais para o ano de 2015 ainda não estão disponíveis, mas estes valores são bastante inferiores à média nacional para 2014, que é cerca de 4,2 tonco 2/hab. Por sua vez, se considerarmos a área do concelho de Cascais (97,4 km 2 ), as emissões por unidade de área são 5076 tonco 2/km 2, valor dez vezes superior ao verificado para Portugal em 2014, que foi cerca de 477 tonco 2/km 2. Estes resultados podem estar relacionados com a elevada densidade populacional do concelho de Cascais Evolução das emissões de gases de efeito de estufa A figura que se segue apresenta a evolução das emissões de GEE no período de 2010 a 2015 no concelho de Cascais, por tipo de energia. Emissões de CO 2 (ktonco 2 ) Outros Fuel Gasóleo Gasolina Propano Butano Gás Natural Electricidade Figura 18 Evolução das emissões de GEE em Cascais, por tipo de energia Tipo de energia Emissões de GEE (tonco 2) Eletricidade Gás Natural Butano Propano Gasolina Gasóleo Fuel Outros Total Tabela 11 Evolução das emissões de GEE em Cascais, por tipo de energia 22

24 As emissões de GEE em Cascais aumentaram, em 2015, cerca de 8% quando comparadas com o ano de Este aumento é provocado pelo aumento das emissões relativas ao consumo de eletricidade, gás natural e gasóleo. No caso do gás natural e do gasóleo este aumento deve-se ao aumento no consumo destes combustíveis. Por outro lado, no caso da eletricidade há um aumento de 23% das emissões apesar de se verificar uma diminuição de 15% no consumo de eletricidade. Isto é explicado pelo aumento do fator de emissão da produção de eletricidade em Portugal neste período Emissões de gases de efeito de estufa por setor de atividade Na figura seguinte encontra-se a divisão por sectores das emissões de GEE em Cascais. É de salientar que estas emissões são resultantes apenas do consumo de energia de cada sector. 3% 0,01% 0,4% 1% 21% 24% 51% Agricultura e Pescas Indústria Produção de electricidade Construção e Obras Públicas Transportes Doméstico Comércio e Serviços Figura 19 Emissões de GEE em Cascais, em 2015, por sector de atividade Sector de atividade Emissões de GEE (tonco 2) Agricultura e pescas 1809 Indústria Produção de eletricidade 61 Construção e obras públicas 5231 Transportes Doméstico Comércio e Serviços Total Tabela 12 Emissões de GEE em Cascais, em 2015, por sector de atividade 23

25 O sector dos transportes é, de longe, o maior responsável pelas emissões de GEE em Cascais neste ano (com 51% do total), seguido pelos edifícios (doméstico e comércio e serviços) com 45%. 600 Emissões de CO 2 (ktonco 2 ) Comércio e Serviços Doméstico Transportes Construção e Obras Públicas Produção de Electricidade Indústria Agricultura e Pescas Figura 20 - Evolução das emissões de GEE em Cascais por sector de atividade Sector de atividade Emissões de GEE (tonco 2) Agricultura e pescas Indústria Produção de eletricidade Construção e obras públicas Transportes Doméstico Comércio e Serviços Total Tabela 13 Evolução das emissões de GEE em Cascais por sector de atividade Quando comparados os anos de 2010 e 2015, os setores da construção e obras públicas e da produção de eletricidade foram os que apresentaram o maior decréscimo de emissões de CO 2 em termos percentuais, 33 e 31% respetivamente. 24

26 5. Caracterização energética da autarquia de Cascais De modo a realizar uma análise do consumo de energia final na autarquia de Cascais bem como das emissões de GEE de que esta é responsável, considerou-se o consumo de eletricidade, de gás natural e de combustíveis da autarquia em Consumo de energia final Para calcular o consumo de energia final da autarquia de Cascais, em 2015, converteram-se os valores dos consumos de energia, determinados com a metodologia descrita anteriormente, para tep. Desta forma, o valor total encontrado para o consumo de energia final foi de tep, cerca de 2,2% do total de energia final consumida em Cascais. No gráfico da Figura 21 encontra-se a distribuição do total de energia final por tipo. 29% 3% 5% 63% Electricidade Gás natural Gasolina Gasóleo Figura 21 Consumo de energia final da autarquia de Cascais, em 2015, por tipo Verifica-se que o tipo de energia final com maior peso no consumo total de energia é a eletricidade com uma fração de cerca de 63%, seguida pelo gasóleo com uma contribuição de 29%. O consumo de gás natural representa 5% e o de gasolina 3%. Tipo de energia Consumo de energia final tep MWh GJ Eletricidade Gás natural Gasolina Gasóleo Total Tabela 14 Consumo de energia final da autarquia de Cascais, em 2015, por tipo 25

27 5.2 Consumo de energia elétrica Em relação ao consumo de energia elétrica, consideraram-se a iluminação pública, os equipamentos municipais alimentados a BTN, BTE e a MT. Na tabela e no gráfico seguintes encontram-se os consumos de eletricidade por tipo de consumo. Equipamentos Consumo de eletricidade (MWh) Equipamentos municipais - BTN 2861 Equipamentos municipais - BTE/MT 4830 Iluminação pública Total Tabela 15 Consumo de eletricidade da autarquia de Cascais em 2015 [5] 10% 17% 73% Equip. Municipais - BTN Equip. Municipais - BTE/MT Iluminação pública Figura 22 Consumo de eletricidade da autarquia de Cascais em 2015 [5] A iluminação pública perfaz 73% do consumo total de eletricidade da autarquia, o conjunto de equipamentos municipais a BTN, BTE e MT contribui com 27% do consumo total de eletricidade da autarquia de Cascais. Tendo por base os dados fornecidos, estima-se que o consumo total de energia elétrica na autarquia foi de MWh, que corresponde a 4,6% do consumo de eletricidade no concelho de Cascais nesse ano. Este valor corresponde a uma diminuição de cerca de 2,3% relativamente ao consumo de eletricidade da autarquia em 2010, que resulta de uma diminuição de cerca de 2,4% na iluminação pública e cerca de 2,1% nos restantes equipamentos municipais. 26

28 5.3 Consumo de combustíveis Em relação ao consumo de gás natural nos edifícios da responsabilidade da autarquia de Cascais, consumiram-se, em 2015, cerca de MWh [5] (cerca de 0,9% do total consumido no município). Este valor corresponde a um aumento de cerca de 1150% em relação ao consumo de gás natural da autarquia em 2010, que foi 180 MWh. No que diz respeito aos combustíveis, a frota municipal foi responsável pelo consumo de litros de gasolina e litros de gasóleo em 2015 [5]. Este consumo representa cerca de 1,4% das vendas de combustíveis em Cascais neste ano. Estes valores correspondem a um aumento no consumo destes combustíveis de 3,8% (0,7% de aumento no gasóleo e 59,8% de aumento na gasolina). 5.4 Emissões de gases de efeito de estufa As emissões estimadas para 2015, provocadas pelo consumo de energia da autarquia de Cascais foram tonco 2, cerca de 2,5% do total de emissões para Cascais nesse ano. No gráfico seguinte encontram-se as frações emitidas pelos diferentes tipos de energia. 28% Electricidade 2% 4% 66% Gás natural Gasolina Gasóleo Figura 23 Emissões de GEE da autarquia de Cascais, em 2015, por tipo de energia Tipo de energia Emissões de CO 2 (ton) Eletricidade 8231 Gás natural 455,5 Gasolina 294 Gasóleo 3534 Total Tabela 16 Emissões de GEE da autarquia de Cascais, em 2015, por tipo de energia 27

29 Verifica-se que o consumo de eletricidade é o maior responsável pelas emissões de GEE, seguido pelo gasóleo. O valor total das emissões de CO 2 da responsabilidade da autarquia em 2015 é cerca de 13,4% inferior ao valor de A fonte de energia que mais contribuiu para esta redução foi a eletricidade. 28

30 6. Análise comparativa De modo a comparar os resultados obtidos para o concelho de Cascais com outros concelhos portugueses e europeus, fez-se uma recolha de informação relativa ao consumo de energia final e às emissões de CO 2 per capita. As cidades escolhidas foram Lisboa, Barcelona e Londres por serem grandes centros urbanos. A informação disponível corresponde a diferentes anos, pelo que na Tabela 17 encontra-se indicado o respetivo ano. Considerou-se também o município do Seixal por ser o município mais perto de Cascais com dados disponíveis para Os dados referentes a Londres foram retirados do London Energy and Greenhouse Gas Inventory 2014 [6] e os das restantes cidades dos planos de monitorização do Pacto dos Autarcas [7,8,9]. Cidade (ano) Consumo de energia final per capita (MWh/hab) Emissões de CO 2 per capita (tonco 2/hab) Londres (2014) [6] 15,75 4,43 Lisboa (2014) [7] 13,995 3,788 Barcelona (2013) [8] 10,305 2,174 Seixal (2015) [9] 6,649 1,531 Cascais (2015) 9,807 2,350 Tabela 17 Consumo de energia final e emissões de CO2 per capita em diferentes municípios Na figura seguinte encontra-se o gráfico com o consumo de energia final per capita dos municípios considerados, bem como do concelho de Cascais (assinalado a verde) para comparação. Verifica-se que Cascais tem um consumo de energia final per capita substancialmente inferior a Londres e Lisboa, e semelhante (ligeiramente inferior) ao de Barcelona. MWh/hab Londres (2014) Lisboa (2014) Barcelona (2013) Seixal (2015) Cascais (2015) Figura 24 Consumo de energia final per capita em diferentes municípios 29

31 Na figura seguinte encontra-se o gráfico com as emissões de CO 2 per capita dos municípios considerados, bem como do concelho de Cascais (assinalado a verde) para comparação. Naturalmente, a tendência verificada no consumo de energia final repete-se nas emissões de CO 2. No entanto, Cascais apresenta um valor ligeiramente superior de emissões de CO 2 per capita do que Barcelona apesar de apresentar um valor ligeiramente inferior de consumo de energia final per capita, tal deve-se certamente ao fator de emissão do consumo de eletricidade. tonco 2 /hab 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Londres (2014) Lisboa (2014) Barcelona (2013) Seixal (2015) Cascais (2015) Figura 25 Emissões de CO2 per capita em diferentes municípios 30

32 7. Síntese conclusiva A matriz energética e de emissões de gases de efeito de estufa de Cascais é um elemento crucial de diagnóstico energético e ambiental para o concelho. Foram recolhidos dados históricos e recentes relacionados com os consumos energéticos do concelho de Cascais. Por outro lado, foram também analisados os dados relativos aos consumos energéticos da responsabilidade da autarquia de Cascais, que foram posteriormente comparados com os dados a nível do concelho. Na tabela seguinte encontra-se a Matriz Energética do Concelho de Cascais para o ano de O consumo de energia final no concelho de Cascais em 2015 foi cerca de tep, que corresponde a uma diminuição de cerca de 3% em relação ao consumo total em

33 Energia Final (tep) Agricultura e Pescas Indústria Produção de Eletricidade Construção e Obras Públicas Transportes Doméstico Comércio e Serviços Total % Eletricidade % Gás Natural % Butano % Propano % Gás Auto ,1% Gasolina % Gasóleo % Gasóleo de aquecimento ,02% Fuel ,5% Lenhas % Total % 0,3% 2% 0,01% 1% 46% 31% 19% Tabela 18 Matriz Energética do Concelho de Cascais para

34 Verifica-se que o sector dos transportes é o maior consumidor de energia final do município de Cascais representando cerca de 46%, seguido do sector doméstico com 31% e depois do comércio e serviços com 19%. Os restantes setores representam uma parte residual do consumo de energia final. Esta distribuição setorial do consumo de energia final segue o padrão estimado para o ano de Os tipos de energia mais consumidos no concelho são o gasóleo e a eletricidade, com 32% e 30% respetivamente. O principal sector responsável pelo consumo do gasóleo é o setor dos transportes. Os edifícios, sector doméstico e sector do comércio e serviços, têm a maior parte da responsabilidade no consumo de eletricidade representando cerca de 92%. No período de 2010 a 2015 houve anos em que o propano e o gás natural foram consumidos no setor da produção de eletricidade. De modo a não haver uma dupla contagem destes combustíveis (consumo do combustível e consumo da eletricidade produzida pelo combustível), estes valores foram retirados no cálculo do consumo de energia final e das emissões de CO 2. O consumo de energia final per capita no concelho de Cascais em 2015 foi cerca de 0,8 tep/hab, valor ligeiramente inferior ao determinado para o ano de 2010, que se situou nos 0,9 tep/hab. Na tabela abaixo encontra-se a Matriz de Emissões de Gases de Efeito de Estufa do Concelho de Cascais para o ano de As emissões de CO 2 no concelho de Cascais em 2015 atingiram os tonco 2, que corresponde a um aumento de 8% em relação às emissões verificadas em

35 Emissões CO 2 (tonco 2) Agricultura e Pescas Indústria Produção de Eletricidade Construção e Obras Públicas Transportes Doméstico Comércio e Serviços Total % Eletricidade % Gás Natural % Butano % Propano % Gás Auto ,1% Gasolinas % Gasóleos % Gasóleo de aquecimento ,02% Fuel % Total % 0,4% 3% 0,01% 1% 51% 24% 21% Tabela 19 Matriz de Emissões de Gases de Efeito de Estufa do Concelho de Cascais para

36 Naturalmente, o sector que consome mais energia é o maior responsável pelas emissões de CO 2: o sector dos transportes, com 51% das emissões. É de salientar também o elevado peso dos edifícios (doméstico e comércio e serviços) nas emissões de CO 2, com cerca de 45%. Relativamente ao peso dos diversos tipos de energia nas emissões de CO 2, verifica-se que o gasóleo e a eletricidade são os que têm maior contribuição (36%), seguido da gasolina e do gás natural, com 15% e 10% respetivamente. As emissões de CO 2 aumentaram nos últimos 5 anos, apesar do consumo de energia final ter diminuído. Isto deve-se ao aumento do fator de emissão anual do sistema electroprodutor. Em 2010 este valor era 202 tonco 2/GWh e em 2015 atingiu os 291 tonco 2/GWh (valor provisório). Assim, apesar do consumo de eletricidade ter diminuído cerca de 15% em 2015 em relação a 2010, as emissões de CO 2 relativas ao consumo de eletricidade aumentaram 23%. Em 2015, as emissões de CO 2 per capita no concelho de Cascais foram cerca de 2,4 tonco 2/hab, valor superior ao determinado para o ano de 2010, que se situou nos 2,2 tonco 2/hab. No que diz respeito ao consumo de energia final da responsabilidade da autarquia de Cascais, verificase que neste ano foi de cerca de tep, que corresponde à emissão de toneladas de CO 2. Fazendo uma análise deste consumo por tipo de energia, observa-se que o tipo de energia mais consumido é a eletricidade, com cerca de 63% do consumo total, seguido de longe pelo gasóleo, com 29%. O elevado consumo de eletricidade deve-se principalmente à iluminação pública, que em 2015 representou cerca de 73% do total de eletricidade consumida pela autarquia. 6

37 8. Referências [1] ICLEI, CCPC Protocol / Guidelines for Reporting, Draft 4.0, September [2] European Commission, How to Develop a Sustainable Energy Action Plan Guidebook - Part II, Baseline Emissions Inventory. Disponível em: [3] DGEG - Direção Geral e Energia e Geologia: [4] INE - Instituto Nacional de Estatística: [5] EMAC Empresa Municipal de Ambiente de Cascais, E.M., S.A. [6] [6] Covenant of Mayors for Climate & Energy, Monitoring Action Plan of Lisboa. Disponível em: Acedido em julho 2017 [7] Covenant of Mayors for Climate & Energy, Monitoring Action Plan of Seixal. Disponível em: Acedido em julho 2017 [8] Covenant of Mayors for Climate & Energy, Monitoring Action Plan of Barcelona. Disponível em: Acedido em julho 2017 [9] London Energy and Greenhouse Gas Inventory Disponível em: Acedido em julho de

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