Max Weber e Karl Marx: Questão social, História e Marxismo 1.
|
|
- Manuella Lisboa Carvalho
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Max Weber e Karl Marx: Questão social, História e Marxismo 1. Daniela Oliveira Ramos do Passos 2 Introdução O campo de investigação tanto de Karl Marx quanto de Max Weber é o mesmo, ou seja, ambos estudam o caráter capitalista da moderna economia e sociedade, isto é, o capitalismo industrial e os desenvolvimentos sociais advindos deste. Para Marx, um dos fatores que acarretaria no processo de transformação da história seria aquele decorrente de uma sucessão de determinadas formações sociais que se caracterizariam principalmente pelas diferentes formas de reprodução econômica que seriam impulsionados por conflitos de classe. Para Weber as instituições capitalistas não se desenvolveram de uma forma mecanicista a partir do sistema feudal. Um dos motivos que levou ao surgimento do capitalismo moderno foi o banimento da magia (ou desencantamento do mundo) transmitido ao cristianismo através do judaísmo e praticado pelo protestantismo ascético calvinista que procedeu ao desenvolvimento de uma técnica econômica racional; sendo que para ele o capitalismo somente pôde se transformar na força determinante da vida humana por desenvolver-se no âmbito de um modo racional de vida (LÖWITH, 1997: 19). Weber via o surgimento do capitalismo moderno de forma gradual e a influência do protestantismo ascético é para ele apenas um episódio desse longo processo. Quanto ao materialismo histórico, proposto por Marx, este somente é válido, para Weber, como tipo-ideal podendo servir apenas como parâmetro para precisar a realidade social, perdendo assim, sua potencialidade revolucionária, concebendo-o somente como um método entre outros, destinado a conhecer apenas cientificamente a realidade. Como obra heurística, Weber reconhece que os trabalhos de Marx são fundamentais e que o mundo acadêmico não poderia realizar parte de seu próprio trabalho sem eles; e afirma que o mundo dentro do qual nós mesmos existimos intelectualmente é um mundo criado em parte por Marx e por Nietzsche (MOMMSEN, 1997: 148). Assim, sua análise sobre o capitalismo moderno não está afastada dos trabalhos de Marx: ambos tentam 1 A primeira versão deste texto foi originalmente escrita como trabalho final para o curso Max Weber: História, Teoria e Sociedade, ministrado no segundo semestre de 2008 pelo Prof. Dr. Sérgio da Mata no Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto/MG. 2 Mestranda em História pela Universidade Federal de Ouro Preto - M.G. 1
2 explicar o desenvolvimento de um sistema econômico na Europa Ocidental e concordam que esta nova estrutura econômica o capitalismo representou um novo tipo de sociedade com enorme produtividade tanto em níveis culturais quanto materiais. Por fim, existem em ambos preocupações quanto às condições sociais produzidas pelo sistema capitalista e como pode ser possível preservar a dignidade humana frente à exploração do trabalho. Porém, suas análises conclusivas são diferenciadas e, porque não, opostas. Marx via a ideologia como uma variável dependente no processo de transformação social. Weber, ao contrário, procurou mostrar que o caráter ideológico não deriva automaticamente da posição social, mas constitui um meio para explicar esta posição. Assim, conforme o exposto, o objetivo deste ensaio é o de tentar explicar os principais aspectos dos estudos de Karl Marx e Max Weber um possível diálogo entre eles e suas principais diferenças - além de procurar entender a questão social nas obras de ambos. Este trabalho deseja ainda suscitar uma discussão historiográfica ao analisar parte das obras dos pensadores em questão e textos de autores que trabalham os escritos destes de forma pormenorizada, a fim de sublinhar um traço de continuidade entre Weber e Marx a que muitos não estão acostumados, na medida em que nosso ponto de vista esta mais habituado a perceber a descontinuidade entre a social democracia de Weber e o socialismo de Marx. Weber e Marx: Interpretações opostas ou um possível diálogo? Nas obras de Marx podemos perceber o modelo dialético de pensar a história da humanidade. Um dos fios condutores desta perspectiva seria a de que a história de todas as sociedades é a história da luta de classes. O modo de produção capitalista consistiria no resultado da sucessão de modos de produções anteriores e a ponte para um modo de produção mais evoluído: o comunista. Este modelo de sociedade colocaria um fim nesta luta entre os homens e inauguraria uma nova fase na história humana. Enfim, este processo histórico possuiria uma ordem evolutiva, onde as fases sucessivas engendrariam uma às outras em direção a uma utopia comunista. Tal teoria é baseada na concepção materialista da história. O materialismo histórico seria algo analisável, observável e quantificável, que avalia as expressões de estruturas econômico-sociais como sendo a raiz de toda representação, simbolismo e sentido de uma sociedade (REIS, 1996, 40). Weber encarava esta interpretação marxista, do processo histórico como sucessão 2
3 de diferentes formas de produção e a utilização do materialismo histórico para explicar a mudança social, apenas como teorias que no máximo se podem construir com a ajuda de tipos ideais, e nunca como uma descoberta cientifica com validade objetiva. Em a Objetividade do conhecimento nas ciências sociais ele afirma que: Quanto à chamada concepção materialista da história é preciso repeli-la com a maior firmeza enquanto concepção de mundo, ou quando encarada como denominador comum da explicação causal da realidade histórica (WEBER, 1991: 84). Weber combate ainda o engajamento político da teoria de Marx, onde através da ação da burguesia surgiu o capitalismo e através da ação revolucionária dos proletários pode vir a surgir uma sociedade comunista. Para ele a posição marxista somente poderia ser aceita como Uma sistematização de brilhantes hipóteses típico-ideais, que como tais merecem a maior atenção por parte de todos os cientistas sociais e que conseguem aumentar em muito a nosso conhecimento sobre a essência das sociedades modernas (MOMMSEN, 1997: 152). E ainda, em seu texto O socialismo (conferência pronunciada para os oficiais austríacos no ano de 1918) ele afirma que o Manifesto Comunista é um documento que no seu gênero é uma realização cientifica de primeira grandeza, mesmo que se negue (como ele o fazia) suas teses centrais. Porém o Manifesto, segundo Weber, é um documento profético por proferir o desaparecimento da organização capitalista da sociedade, sendo esta substituída pela forma transitória da ditadura do proletariado que para ele levaria a servidão do mesmo, sem acabar com o domínio do homem sobre o homem (WEBER, 1997). Assim, o Manifesto Comunista como obra cientifica é tido como frutífero, mas no campo político o mesmo tem conseqüências profundas e desagradáveis. Um outro ponto do desacordo de Weber quanto à teoria marxista era, sobretudo, no que tange a simplificação da explicação dos fenômenos sociais com base exclusivamente econômica. Ainda segundo Weber a realidade histórica não pode ser reduzida unicamente a causas econômicas, mesmo no caso específico dos fenômenos econômicos. Fatores como a política, a religião, o clima, entre outros não econômicos, não podem ser tratados como fatores acidentais, onde os motivos econômicos atuam como causa primeira. Estes fatores seguem também suas próprias leis, sendo que as condições econômicas são tão historicamente acidentais quanto os fatores citados (WEBER, 1991: 86). Neste caso, a evolução histórica não é determinada exclusivamente por interesses materiais, pois ao lado destes existem os interesses ideais/culturais, que podem produzir mudanças sociais de considerável alcance. 3
4 Contudo, Weber sabia que os escritos de Marx não se restringiam apenas a um determinismo econômico no sentido de que pensasse os motivos econômicos como decisivos na ação social dos indivíduos. Ele estava consciente de que as interpretações de Marx e o Marx original não eram exatamente a mesma coisa (ZANDER, 1997: 73). A crítica de Weber é direcionada ao marxismo de tipo vulgar, que considera a teoria de Marx, apenas pelo lado do determinismo econômico, sendo que para estes autores a interpretação econômica da história é o fator fundamental do qual dependem os demais. Segundo Hobsbawm, no livro Sobre História, para Marx o processo real de produção não era simplesmente a produção material da vida em si mesma, mas algo mais amplo, um conjunto complexo de relações mutuamente dependentes entre natureza, trabalho, trabalho social e organização social, sendo que os seres humanos produzem tanto com a mão quanto com a cabeça (HOBSBAWM, 1998: ). E isto é observável numa passagem do livro a Ideologia Alemã onde Marx e Engels afirmam que: A concepção materialista da história, portanto, baseia-se na exposição do processo real de produção começando da produção material da vida em si mesmo e abrangendo a forma de relações associadas com e criadas por este modo de produção, isto é, a sociedade civil em suas várias etapas, enquanto base de toda história; descrevendo-a em sua ação enquanto Estado, e também explicando como todos os diferentes produtos teóricos e forma de consciência, religião, filosofia, moralidade, etc., etc., dela derivam, e acompanhando o processo de sua formação a partir desta base; dessa forma, a coisa toda pode, é claro, ser descrita em sua totalidade (e consequentemente, também, a ação recíproca desses vários aspectos entre si.). (MARX e ENGELS. apud, HOBSBAWM, 1991, p ). 3 Assim, percebemos que para Marx a concepção materialista da história é a base da explicação histórica, mas não a explicação histórica em si. Coube a Engels, numa longa carta a Joseph Bloch (diretor da revista Sozialistiche Monatsheftc) esclarecer alguns equívocos que se anunciavam então a respeito da relação entre estrutura e superestrutura: Segundo a concepção materialista da história, o fator que em última instância determina a história é a produção e a reprodução da vida real. Nem Marx nem eu nunca afirmamos mais do que isso. Se alguém o modifica, afirmando que o fator econômico é o único determinante, converte aquela tese numa frase vazia, abstrata, absurda. A situação econômica é a base, mas os diversos fatores da superestrutura as formas políticas da luta de classes e seus resultados, as Constituições que, uma vez ganha uma batalha, são regidas pelas classes vitoriosas etc., as formas jurídicas, e mesmo os reflexos de todas estas lutas reais no cérebro dos participantes, as teorias políticas, jurídicas, filosóficas, as idéias religiosas e os seu desenvolvimento ulterior até serem convertidas em sistemas dogmáticos exercem igualmente a sua ação sobre o curso das lutas históricas e, em muitos casos, determinam predominantemente sua forma (...). Somos nós mesmos que fazemos à história, mas, nós a fazemos, em primeiro lugar, segundo premissas e condições muito concretas. 3 FRIEDERICH, Engels; MARX, Karl. The german ideology. Londres: Collected works, p.53 (tradução modificada). 4
5 Entre elas são as econômicas as que, em última instância, decidem. Mas também desempenham um papel, ainda que não seja decisivo, as condições políticas e até as tradições que rondam como um duende nas cabeças dos homens (...). O fato de que os discípulos destaquem mais que o devido o aspecto econômico é coisa que, em parte, temos a culpa Marx e eu mesmo. Frente aos adversários, tínhamos que sublinhar este princípio cardinal que era negado, e nem sempre dispúnhamos de tempo, espaço e ocasião para dar a devida importância aos demais fatores que intervêm no jogo das ações e reações. Infelizmente, ocorre com freqüência que se crê a ver entendido totalmente e que se pode manusear sem dificuldades uma nova teoria pelo simples fato de se haver assimilado, e nem sempre exatamente suas teses fundamentais. Desta crítica não estão isentos muitos dos novos marxistas e assim se explicam muitas das coisas inexpressivas com que contribuíram. (Engels, Carta a Bloch, ). Quando Engels afirma que precisava sublinhar o materialismo histórico como princípio cardinal, isto é uma tentativa de impor uma nova concepção de fazer/estudar/escrever história, é uma tentativa de explicar o processo em exame de acordo com a realidade material vivida, frente às interpretações idealistas de então. Desta forma, o marxismo se baseia numa teoria de formação social concreta e não apenas do espírito ; ele não separa faire l histoire do faire de l histoire. Mas isto não quer dizer que esta corrente histórica simplifique as questões sociais a um determinismo econômico. Como explicitado na carta, Marx sabia que o fator ideal/cultural é fundamental para se pensar a sociedade. Segundo Eduard Bernstein, um dos grandes teóricos da social democracia e crítico das teses centrais do marxismo (tido como o fundador do revisionismo), em sua obra Socialismo Evolucionário, o materialismo histórico de modo algum nega a inteira autonomia das forças políticas e ideológicas sobre o desenvolvimento da vida social, mesmo que as condições de produção e evolução das classes exerçam no seu final uma influência mais forte. Mas isto não quer dizer que as causas puramente econômicas se sobressaiam sozinhas no decorrer da história humana, pois os fatores econômicos dependem de uma série de outros elementos, mesmo que estes tenham influências menores, o que não significa que a concepção materialista da história tenha um caráter de simples determinismo econômico. O materialismo filosófico, ou o materialismo da ciência natural, é determinista, num sentido mecânico. A concepção marxista da história não o é. Atribui ao fundamento econômico da vida das nações uma influência determinante, mas condicionada, sobre as formas que essa vida adquire (BERNSTEIN, 1997: 40-41). Portanto, nos escritos de Marx, é impossível distinguir relações sociais de produção das idéias e conceitos, ou seja, base de superestrutura, isto porque tais relações são moldadas pelas ideologias que não são reduzidas apenas ao fator econômico. Para Weber, isto estava bem claro na obra de Marx, mas não para os marxistas de tipo vulgares que segundo ele obscureceram o total sentido do termo materialismo histórico, reduzindo-o a um 5
6 determinismo econômico. Quanto ao principal objeto de estudo dos pensadores em questão o capitalismo e suas conseqüência na sociedade moderna - existe em Weber e Marx a preocupação com as condições da sociedade e sua existência digna diante do sistema capitalista. Porém as análises conclusivas de Weber se diferenciam das teses de Marx. Para este, o sistema capitalista desenvolveria, no que se refere à diferenciação social, inevitavelmente uma polarização entre a burguesia de um lado e o proletário de outro, havendo assim, a eliminação de todas as outras camadas da sociedade. No entanto, para Weber, a evolução social tenderia antes para uma diferenciação crescente tanto na área do operariado quanto na área das camadas médias. Ele acreditava que a estrutura estratificada da moderna sociedade levaria a existência de muitas divisões de interesses e status. Em seu livro A sociologia do trabalho industrial 4 (obra de investigação empírica escrita no início do século XX sobre o trabalho industrial em uma fábrica têxtil alemã) Weber faz uma análise sobre o real efeito que as fábricas exerciam em torno do trabalho operário. Como as indústrias influenciariam no estilo de vida extra-profissional dos trabalhadores, no que tange às suas tradições, cultura e vida social. Neste trabalho, Weber está interessado na dimensão qualitativa do comportamento humano perante o serviço laborial nas indústrias, investigando, para tanto, as exigências do tipo intelectual, psíquicas e físicas que as fábricas modernas impunham aos operários, bem como as transformações que os obreiros industriais estariam experimentando em sua personalidade. Desta forma, A sociologia do trabalho industrial, se comparado com A situação da classe trabalhadora na Inglaterra 5 - de Friedrich Engels (escrito entre os anos de ), que traz uma profunda análise da situação dos obreiros dos diversos ramos industriais e as misérias operárias advindas do trabalho neste setor - procura ir além dos resultados, apresentados por Engels. Weber se propõe aliar, aos fatores dos estudos de Engels (o excessivo uso do álcool e dos prazeres sexuais - formas de diversões tidas como únicas por esta classe - o trabalho feminino e a desagregação familiar como resultado deste, a alta taxa de mortalidade principalmente infantil - pouca instrução moral, trabalho excessivo, péssimas condições de 4 Max Weber. Introducción metodologica. In:. Sociologia del trabajo industrial. Madri: Trotta, Friedrich Engels. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global,
7 moradia e distância da mesma ao local de trabalho, entre outros) uma análise técnica dos efeitos negativos nos rendimentos laborais. Dados como o processo de divisão dos trabalhos (especializado ou não), fracionamento do trabalho, introdução de sistemas salariais dirigidos a premiar rendimentos quantitativos e qualitativos, estado de ânimo que oscila durante os dias semanais, idade, estado civil, sexo e outras condições gerais; significariam, de acordo com Weber, uma transformação do sistema psicofísico do trabalhador. Ou seja, além de uma análise dos efeitos trágicos da indústria na vida dos operários, Weber propõe uma investigação das condições técnicas do trabalho nas fábricas, que igualmente podem produzir mudanças significativas na vida social/cultural dos trabalhadores. Weber, dentro desta obra, ainda se pergunta até que ponto há um intercâmbio entre os trabalhadores dos diversos setores internos das indústrias, e chega à conclusão de que existem diferenças sociais, culturais, étnicas e mesmo geográficas, entre os operários de unidades distintas o que proporciona interesses diferenciados, levando, assim, a uma divisão dos interesses classistas dentro da classe trabalhadora como um todo. Portanto, para Weber um único modelo de estratificação de classes onde os trabalhadores estão de um lado e a burguesia de outro não seria suficiente para responder à rede complexa de interesses rivalizantes dentro de uma sociedade capitalista. Logo, o modelo típico ideal de uma estratificação social de classes elaborado por Weber distingue a sociedade em quatro classes: a) classe trabalhadora; b) a pequena burguesia; c) a intelligentsia (na medida em que não possui propriedade em grande escala) bem como especialistas altamente qualificados e funcionários, sendo que para as massas conseguirem chegar a se unir e rebelar-se é necessário à liderança de homens que pertençam a esta classe; e por fim d) a classe dos possuidores e privilegiados pela educação (MOMMSEN, 1997: 162). Dentro desta perspectiva, Weber avalia como reduzidas as chances de uma revolução socialista sob a condição de extremos sociais (burgueses x proletários) pregada por Marx e Engels. Mas, vale lembrar, que Marx e Engels escreveram em um período de eminência revolucionária. As condições histórico-sociais, nos quais eles trabalharam, estavam fortemente marcadas; a era Vitoriana ( ) é balizada pela atuação das organizações trabalhistas (as trade unions) que venceram a resistência do empresariado e conquistaram sucessivas melhorias nas condições de trabalho (legislação trabalhista, redução da jornada de 7
8 trabalho, melhores salários). A greve geral Cartista de 1842 é um bom exemplo deste período conturbado. Assim, não é de se estranhar que para Marx e Engels (e muitos teóricos deste período) o colapso do capitalismo era algo imediato e a revolução proletária (gerada pela revolta dos trabalhadores com o sistema laborial de então) era algo certo e vindouro. Contudo, esta revolução social, almejada pelos teóricos socialistas, para Weber, não era tida como sendo a melhor no que tange à situação das massas trabalhadoras. De acordo com Wolfgang Mommsen, no texto Capitalismo e socialismo: o confronto com Karl Marx, Weber acreditava que a apropriação privada dos meios de produção ou a divisão injusta da propriedade como tais não podem ser vistas como a causa básica da alienação e do privilégio negativo das massas trabalhadoras, sendo que a verdadeira fonte da alienação não estava nas condições de propriedade, mas na onipotência de estruturas do poder burocrático; através de uma socialização dos meios de produção os trabalhadores não ficariam mais livres, haveria apenas um deslocamento de interesses dentro do sistema social e não melhoraria de forma alguma a situação dos trabalhadores como tais, nem eliminaria o domínio do homem sobre o homem. Os trabalhadores só se confrontariam com uma nova e ainda mais poderosa camada burocrática que seria mais difícil de controlar. Pois mesmo não assentindo à socialização da economia, Weber era a favor da emancipação e da igualdade para o proletariado dentro do sistema capitalista vigente (MOMMSEN, 1997: 157). Ele acreditava que mesmo havendo a racionalidade formal esta estaria acompanhada da irracionalidade material ocorrendo, por exemplo, a subordinação dos trabalhadores aos empresários. Os desvios da racionalidade formal (já que está sempre em confronto com a racionalidade material ) diminuem a eficácia do sistema capitalista. Ele sabia que toda problemática social se dava justamente pela inevitável separação entre racionalidade formal e material ; e que para se chegar a uma solução digna para a humanidade teria que haver o compromisso constante entre ambas (ao invés de embate ou de sobrepujança de uma sobre a outra). Desta forma, o capitalismo para Weber significava a organização do trabalho formalmente livre numa forma metódica, racional e disciplinada de organizar o mercado, onde um Estado racional legal representaria a estrutura que permitiria esta calculabilidade na atividade econômica. Portanto, segundo Weber a simples abolição da propriedade privada dos meios de produção pode eventualmente representar o caminho para uma solução satisfatória dos 8
9 problemas mais urgentes, mas da mesma forma ela pode complicar ainda mais as coisas, principalmente se cair em mãos de burocracias que não decidem ou de novas elites autoritárias. Contudo, Weber sabia que tanto o modelo de sistema econômico proposto por ele, quanto o de uma socialização dos meios de produção apoiado por Marx, são impossíveis de serem colocados em prática sem afetar, a realização de ao menos alguns dos objetivos e das concepções de valor a que nas intenções estavam destinados (MOMMSEN, 1997: 173). Por fim, tentar apresentar receitas fáceis sobre como as sociedades capitalistas devem ser reestruturadas, a fim de acabar com a exploração dos trabalhadores, não é fácil. Mas ao menos ambos (Marx e Weber) pensaram e estudaram os problemas decisivos desta sociedade, penetrando profundamente na problemática do capitalismo industrial, que mesmo não trazendo respostas prontas e acabadas, pelo menos trouxeram este assunto à baila e o colocou em discussão. Considerações finais Mesmo com todas as diferenças entre Max Weber e Karl Marx, concluímos que a análise de Weber sobre a economia moderna não estava totalmente afastada das obras de Marx, podendo-se assim afirmar que existe a possibilidade de um diálogo entre eles, havendo questões muito mais em comum em ambos do que entre Marx e muitos dos autores ditos seus discípulos. Haja vista a obra de Weber intitulada As causas sociais do declínio da cultura antiga, onde ele afirma que a queda do Império Romano não se deu apenas por causas externas, mas também devem ser procuradas causas em seu interior; e faz tal análise tomando emprestado termos cunhados por Marx, como infra-estrutura e superestrutura, enfatizando ainda a importância de fatores econômicos/ materiais para explicar o processo em exame (WEBER, 1995). É claro que existem divergências entre Marx e Weber, principalmente no que tange a rígida separação entre fato e valor proposto por Weber para os trabalhos científicos. Para este a obra de Marx possui méritos científicos significativos, porém a mesma envolve questões de ética e valores de fins últimos, sendo que para Weber a ciência não pode responder a questão sobre qual dos deuses em luta ela servirá. Cabe a mesma apenas o papel heurístico e nunca como sendo válida objetivamente. Mas entre ambos há um parentesco de interrogações e perspectivas que não podem ser subestimadas. Desta forma, é importante salientar que a relação de Weber com Marx e o 9
10 pensamento marxista não pode ser tida apenas como uma simples dimensão de confirmação e refutação. Os estudos históricos de Weber complementam e corrigem a obra teórica de Marx, ao mesmo tempo em que abalam as interpretações grosseiras do marxismo quanto ao desenvolvimento histórico/social da humanidade. E, a meu ver, investigar o processo de evolução social humana significa fazer o tipo de perguntas ao estilo de Marx, mesmo que não aceitemos todas as suas respostas. Referências bibliográficas: BERNSTEIN, Eduard. Socialismo Evolucionário. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.: Instituto Teotônio Vilela, Primeira Parte: As doutrinas fundamentais do socialismo marxista. p COHN, Gabriel (org.). Weber. São Paulo: Ática, Introdução: p COLLIOT-THÉLÈNE, Catherine. Max Weber e a história. São Paulo: Brasiliense, Cap. 2: Max Weber e o Marxismo. p ENGELS, Friedrich. Carta a Bloch, 21/09/1890. In: MARX, Karl.; ENGELS, Friedrich. Obras escolhidas de Marx e Engels. São Paulo: Alfa-Ômega V. ENGELS, Friedrich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global, GERTZ, René (org.). Marx Weber e Karl Marx. 2.ed. São Paulo: Hucitec, HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo: Cia das Letras, Cap. 10: O que os historiadores devem a Karl Marx? Cap. 11: Marx e a história. p LÖWITH, Karl. Max Weber e Karl Marx. In: GERTZ, René (org.). Marx Weber e Karl Marx. 2.ed. São Paulo: Hucitec, p MOMMSEN, Wolfgang. Capitalismo e socialismo: o confronto com Karl Marx. In: GERTZ, René (org.). Marx Weber e Karl Marx. 2.ed. São Paulo: Hucitec, p REIS, José Carlos. A história entre a filosofia e a ciência. São Paulo: Ática, Cap. 3: O marxismo. p SWEDBERG, Richard. Max Weber e a idéia de sociologia econômica. Rio de Janeiro: Editora UFRJ; São Paulo: Beca Produções Culturais,
11 WEBER, Max. Introducción metodologica. In:. Sociologia del trabajo industrial. Madri: Trotta, As causas sociais do declínio da cultura antiga. In: COHN, Gabriel (org.). Weber. São Paulo: Ática, p A objetividade do conhecimento nas ciências sociais. In: COHN, Gabriel (org.). Weber. São Paulo: Ática, p Socialismo. In: GERTZ, René (org.). Marx Weber e Karl Marx. 2.ed. São Paulo: Hucitec, ZANDER, Jürgen. O problema do relacionamento de Max Weber com Karl Marx. In: GERTZ, René (org.). Marx Weber e Karl Marx. 2.ed. São Paulo: Hucitec, p
Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)
Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton
Leia maisA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,
Leia maisA Sociologia de Weber
Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto
Leia maisA ideologia alemã. Karl Marx e Friedrich Engels
A ideologia alemã Karl Marx e Friedrich Engels Percurso Karl Marx (1817-1883) Filho de advogado iluminista Formou-se em Direito, Filosofia e História pela Universidade de Berlim; não seguiu carreira acadêmica
Leia maisIdealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos:
A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER (1864 1920) Max Weber foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, um pouco mais tarde do que a França, que foi impulsionada pelo positivismo.
Leia maisColégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri
Marx, Durkheim e Weber Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Problemas sociais no século XIX Problemas sociais injustiças do capitalismo; O capitalismo nasceu da decadência
Leia maisKARL MARX (1818-1883)
KARL MARX (1818-1883) 1861 Biografia Nasceu em Trier, Alemanha. Pais judeus convertidos. Na adolescência militante antireligioso; A crítica da religião é o fundamento de toda crítica. Tese de doutorado
Leia maisSOCIOLOGIA GERAL E DA EDUCAÇÃO
SOCIOLOGIA GERAL E DA EDUCAÇÃO Universidade de Franca Graduação em Pedagogia-EAD Profa.Ms.Lucimary Bernabé Pedrosa de Andrade 1 Objetivos da disciplina Fornecer elementos teórico-conceituais da Sociologia,
Leia maisExercícios Classe Social x Estratificação Social
Exercícios Classe Social x Estratificação Social 1. Para Karl Marx o conceito de Classes Sociais se desenvolve com a formação da sociedade capitalista. Dessa forma, é correto afirmar que : a) As classes
Leia maisWeber e o estudo da sociedade
Max Weber o homem Maximilian Karl Emil Weber; Nasceu em Erfurt, 1864; Iniciou seus estudos na cidade de Heidelberg Alemanha; Intelectual alemão, jurista, economista e sociólogo; Casado com Marianne Weber,
Leia maisSOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL
SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias
Leia maisUnidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia
Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia A Teoria de Ação Social de Max Weber 1 Ação Social 2 Forma de dominação Legítimas 3 Desencantamento
Leia mais(1864-1920) Max Weber: a ética protestante e o espírito do capitalismo
(1864-1920) Max Weber: a ética protestante e o espírito do capitalismo Contexto histórico: Alemanha: organização tardia do pensamento burguês e do Estado nacional. e Humanas na Alemanha: interesse pela
Leia maisTHOMAS HOBBES LEVIATÃ MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL
THOMAS HOBBES LEVIATÃ ou MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL Thomas Hobbes é um contratualista teoria do contrato social; O homem natural / em estado de natureza para Hobbes não é
Leia maisPrincipais Sociólogos
Principais Sociólogos 1. (Uncisal 2012) O modo de vestir determina a identidade de grupos sociais, simboliza o poder e comunica o status dos indivíduos. Seu caráter institucional assume grande importância
Leia maisExercícios de Revisão - 1
Exercícios de Revisão - 1 1. Sobre a relação entre a revolução industrial e o surgimento da sociologia como ciência, assinale o que for incorreto. a) A consolidação do modelo econômico baseado na indústria
Leia maisMÉTODO CIENTÍFICO. BENEFÍCIOS DO MÉTODO: execução de atividade de forma mais segura, mais econômica e mais perfeita;
MÉTODO CIENTÍFICO CONCEITO: palavra de origem grega, significa o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação da verdade; IMPORTÃNCIA DO MÉTODO: pode validar ou invalidar
Leia maisA origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais.
1 Origem do termo O trabalho é o conjunto de atividades por meio das quais o ser humano cria as condições para sua sobrevivência. Por esta característica, sempre foi indispensável na vida dos indivíduos.
Leia maisZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB,
ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, 2009. p. 24-29. CAPITALISMO Sistema econômico e social
Leia maisPrograma de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS
Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo
Leia maisO Indivíduo em Sociedade
O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são
Leia mais1.3. Planejamento: concepções
1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência
Leia maisUm forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:
Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.
Leia maisLista de exercícios Sociologia- 1 ano- 1 trimestre
Lista de exercícios Sociologia- 1 ano- 1 trimestre 01-O homo sapiens moderno espécie que pertencemos se constitui por meio do grupo, ou seja, sociedade. Qual das características abaixo é essencial para
Leia maisCASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).
ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de
Leia maisPRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica
PRAXIS A palavra práxis é comumente utilizada como sinônimo ou equivalente ao termo prático. Todavia, se recorrermos à acepção marxista de práxis, observaremos que práxis e prática são conceitos diferentes.
Leia maisElvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola
Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar
Leia maisA EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS
A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante
Leia maisCONHECIMENTO DA LEI NATURAL. Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural
CONHECIMENTO DA LEI NATURAL Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural O que é a Lei Natural? Conceito de Lei Natural A Lei Natural informa a doutrina espírita é a
Leia maisUnidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior
Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se
Leia maisA constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação
A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia
Leia maisMarxismo e Ideologia
Rita Vaz Afonso 1 FBAUL, 2010 Marxismo e Ideologia 1 rita.v.afonso@gmail.com. O trabalho responde à disciplina semestral de Cultura Visual I do primeiro ano da Faculdade de Belas Artes da Universidade
Leia maisMax Weber. Sociologia Compreensiva
Max Weber Sociologia Compreensiva Índice Max Weber: Vida e obra Uma teia de sentidos 1. O conceito de ação social 1.1 Ação tradicional 1.2 Ação afetiva 1.3 Ação racional com relação a valores 1.4 Ação
Leia maisElaboração de Projetos
Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível
Leia maisPESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA
universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I I PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA BIBLIOGRAFIA: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de
Leia maisGustavo Noronha Silva Higina Madalena da Silva Izabel Cristina Ferreira Nunes. Fichamento: Karl Marx
Gustavo Noronha Silva Higina Madalena da Silva Izabel Cristina Ferreira Nunes Fichamento: Karl Marx Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Gustavo Noronha Silva Higina Madalena
Leia maisA Sociologia Compreensiva de Max Weber (1864-1920)
A Sociologia Compreensiva de Max Weber (1864-1920) Curso de Ciências Sociais IFISP/UFPel Disciplina: Fundamentos de Sociologia Professor: Francisco E. B. Vargas Pelotas, abril de 2015. I. Contexto histórico
Leia maisVI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010
Fundamentos metodológicos da teoria piagetiana: uma psicologia em função de uma epistemologia Rafael dos Reis Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Programa de Pós-Graduação em Filosofia FAPESP
Leia maisA PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO
A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO Sandra Maria Zanello de Aguiar, e-mail:szaguiar@gmail.com. Universidade Estadual do Centro-Oeste/Setor de Ciências Sociais Aplicadas.
Leia maisO que são Direitos Humanos?
O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não
Leia maisASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.
1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel
Leia maisProf. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior
Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por
Leia maisPontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE
PROJETO DE PESQUISA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE: A RACIONALIDADE TECNOLÓGICA NA REGULAÇÃO DOS SISTEMAS DE ENSINO Responsável: CARLOS ANTONIO GIOVINAZZO JUNIOR Esta proposta insere-se no projeto de pesquisa
Leia maisProjeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI
FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,
Leia maisA crítica à razão especulativa
O PENSAMENTO DE MARX A crítica à razão especulativa Crítica a todas as formas de idealismo Filósofo, economista, homem de ação, foi o criador do socialismo científico e o inspirador da ideologia comunista,
Leia maisdifusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.
Leia maisHEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE
HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE Prof. Pablo Antonio Lago Hegel é um dos filósofos mais difíceis de estudar, sendo conhecido pela complexidade de seu pensamento
Leia maisVIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL
VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1
Leia maisuniversidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I
universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: a escolha do tema. Delimitação, justificativa e reflexões a cerca do tema.
Leia maisVOLUNTARIADO E CIDADANIA
VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de
Leia maisSOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL. Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu.
SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu. O homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem? A culpa é da sociedade que o transformou Quem sabe faz a hora,
Leia mais1 A sociedade dos indivíduos
Unidade 1 A sociedade dos indivíduos Nós, seres humanos, nascemos e vivemos em sociedade porque necessitamos uns dos outros. Thinkstock/Getty Images Akg-images/Latin Stock Akg-images/Latin Stock Album/akg
Leia maisPercursos Teóricos-metodológicos em Ciências Humanas e Sociais
Percursos Teóricos-metodológicos em Ciências Humanas e Sociais Daniela Riva Knauth Departamento de Medicina Social PPG Antropologia e Epidemiologia UFRGS Pesquisa qualitativa Crítica ao Positivismo Todo
Leia maisO INTELECTUAL/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA FUNÇÃO SOCIAL 1
O INTELECTUAL/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA FUNÇÃO SOCIAL 1 Efrain Maciel e Silva 2 Resumo: Estudando um dos referenciais do Grupo de Estudo e Pesquisa em História da Educação Física e do Esporte,
Leia maisFORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS
FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou
Leia maisGT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação
GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado A pesquisa e o tema da subjetividade em educação Fernando Luis González Rey 1 A subjetividade representa um macroconceito orientado à compreensão da psique
Leia maisE Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social
Transcrição de Entrevista nº 18 E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social E - Acredita que a educação de uma criança é diferente
Leia maisColégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar
Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica
Leia maisConceito de pesquisa
Conceito de pesquisa A pesquisa e uma atividade voltada para a solução de problemas, através do emprego de procedimentos científicos. Seus elementos são: 1. Problema ou dúvida 2. Metodo científico 3. Resposta
Leia maisEstudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL
Educador: Luciola Santos C. Curricular: História Data: / /2013 Estudante: 7 Ano Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL 7º Ano Cap 1e 2 Feudalismo e Francos Cap 6 Mudanças no feudalismo Cap 7 Fortalecimento
Leia maisIntrodução a Sociologia. 1º ano do EM Professor: Fabiano Rodrigues
Introdução a Sociologia 1º ano do EM Professor: Fabiano Rodrigues O que é a Sociedade? O que é a Sociologia? O que podemos aprender com a Sociologia? O que estudamos em Sociologia? Estudamos a nós mesmos.
Leia maisLev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.
Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky
Leia maisA LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE
Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa
Leia maisINSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO
Leia maisNúcleo de educação a distância - NEAD/UNIFRAN UNIVERSIDADE DE FRANCA
Educação conceito permeado por valores e finalidades Educação e Sociedade:algumas visões no século XX Universidade de Franca Pedagogia EAD Sociologia Geral e da Educação Profa. Lucimary Bernabé Pedrosa
Leia maisOS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO
OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados
Leia maisAnálise Sociológica do Filme -Notícias de Uma Guerra Particular [1999], (de Katia Lund e João Moreira Salles)
FACULDADE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Curso de Bacharel em Direito Turma A Unidade: Tatuapé Ana Maria Geraldo Paz Santana Johnson Pontes de Moura Análise Sociológica do Filme -Notícias de Uma Guerra Particular
Leia maisDenise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET
O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura
Leia maisI OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS
I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS A principal preocupação de Descartes, diante de uma tradição escolástica em que as espécies eram concebidas como entidades semimateriais, semi-espirituais, é separar com
Leia mais3º Bimestre Pátria amada AULA: 127 Conteúdos:
CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA I 3º Bimestre Pátria amada AULA: 127 Conteúdos: Elaboração de cenas e improvisação teatral de textos jornalísticos.
Leia maisA IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS
A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE
Leia maisHiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo
ESTUDO SONHO BRASILEIRO APRESENTA 3 DRIVERS DE COMO JOVENS ESTÃO PENSANDO E AGINDO DE FORMA DIFERENTE E EMERGENTE: A HIPERCONEXÃO, O NÃO-DUALISMO E AS MICRO-REVOLUÇÕES. -- Hiperconexão 85% dos jovens brasileiros
Leia maisQuestão (1) - Questão (2) - A origem da palavra FILOSOFIA é: Questão (3) -
EXERCICÍOS DE FILOSOFIA I O QUE É FILOSOFIA, ETIMOLOGIA, ONDE SURGIU, QUANDO, PARA QUE SERVE.( 1º ASSUNTO ) Questão (1) - Analise os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA em relação ao significado
Leia maisResumo. Leonel Fonseca Ivo. 17 de novembro de 2009
Resumo Leonel Fonseca Ivo 17 de novembro de 2009 1 Teoria de Sistemas A Teoria de Sistemas (TS) é um ramo específico da Teoria Geral de Sistemas (TGS), cujo objetivo é produzir teorias e formulações conceituais
Leia maisA FORMAÇÃO DE SUJEITOS CRÍTICOS NO ENSINO SUPERIOR: UM POSSÍVEL CAMINHO PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL. Marijara de Lima Monaliza Alves Lopes
A FORMAÇÃO DE SUJEITOS CRÍTICOS NO ENSINO SUPERIOR: UM POSSÍVEL CAMINHO PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL Marijara de Lima Monaliza Alves Lopes FACULDADE ALFREDO NASSER INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO III PESQUISAR
Leia maisPalestrante: José Nazareno Nogueira Lima Advogado, Diretor -Tesoureiro da OAB/PA, Consultor da ALEPA
A ÉTICA NA POLÍTICA Palestrante: Advogado, Diretor -Tesoureiro da OAB/PA, Consultor da ALEPA A origem da palavra ÉTICA Ética vem do grego ethos, que quer dizer o modo de ser, o caráter. Os romanos traduziram
Leia maisSOCIOLOGIA. Profª Rosana Grespan E-mail: ro.grespan@hotmail.com Facebook: Rosana Pimentel de Castro Grespan
SOCIOLOGIA Profª Rosana Grespan E-mail: ro.grespan@hotmail.com Facebook: Rosana Pimentel de Castro Grespan TRABALHO Origem do termo O trabalho é o conjunto de atividades por meio das quais o ser humano
Leia maisSAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?
SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que
Leia maisSÉCULO XIX NOVOS ARES NOVAS IDEIAS Aula: 43 e 44 Pág. 8 PROFª: CLEIDIVAINE 8º ANO
SÉCULO XIX NOVOS ARES NOVAS IDEIAS Aula: 43 e 44 Pág. 8 PROFª: CLEIDIVAINE 8º ANO 1 - INTRODUÇÃO Séc. XIX consolidação da burguesia: ascensão do proletariado urbano (classe operária) avanço do liberalismo.
Leia maisCURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO DESIGUALDADES SOCIAIS DISCIPLINA:SOCIOLOGIA PROFESSOR: WALDENIR 2012
CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO DESIGUALDADES SOCIAIS DISCIPLINA:SOCIOLOGIA PROFESSOR: WALDENIR 2012 ESTAMOS CONDENADOS A SER DESIGUAIS? No mundo em que vivemos, percebemos que os indivíduos são diferentes
Leia maisSustentabilidade x Desperdício
Sustentabilidade x Desperdício Alunos: Antônio Fernandes Margarida Késsia Daniele de Brito Nilmara Oliveira Introdução O tema consciência ambiental tem estado em alta no Brasil. A falta d água em vários
Leia maisA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Maria José Rodrigues de Farias Universidade Estadual da Paraíba lyarodriguesbio@gmail.com Introdução Atualmente os modelos
Leia maisFORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças
Leia maisJohn Locke (1632-1704) Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31) 2106-1750
John Locke (1632-1704) Biografia Estudou na Westminster School; Na Universidade de Oxford obteve o diploma de médico; Entre 1675 e 1679 esteve na França onde estudou Descartes (1596-1650); Na Holanda escreveu
Leia maisEstado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia
Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig
Leia maisCONTEÚDOS DE SOCIOLOGIA POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO
CONTEÚDOS DE SOCIOLOGIA POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO GOVERNADOR DE PERNAMBUCO João Lyra Neto SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES Ricardo Dantas
Leia maisBRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica
BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?
Leia maisROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS
APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da
Leia maisCiências Sociais. Objetivos. Max Weber, Alemanha 1864-1920. Visão de mundo e pressupostos metodológicos Max Weber. Prof.
Ciências Sociais Prof. Paulo Barrera Visão de mundo e pressupostos metodológicos Max Weber Objetivos a) Discutir conceitos básicos da sociologia weberiana, tais como ação social, racionalização, tipos
Leia maisENTREVISTA. Clara Araújo
ENTREVISTA Clara Araújo RE - Inicio de suas atividades acadêmicas? CA - Iniciei minhas atividades acadêmicas como professora de uma Faculdade que não mais existe, aqui no Rio, em 1985. Depois comecei a
Leia maisCAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações
153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma
Leia maisEMILE DURKHEIM E O FATO SOCIAL
EMILE DURKHEIM E O FATO SOCIAL EMILE DURKHEIM (1858-1917) -Livro: as regras do Método Sociológicos (1895) -Relações entre indivíduo e sociedade -Contribuição: a sociologia é uma disciplina que pode ser
Leia maisANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN
25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN Paula Gurgel Dantas 1, Andréa Kaliany
Leia maisFORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR
FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR As transformações sociais no final do século passado e início desse século, ocorridas de forma vertiginosa no que diz respeito aos avanços tecnológicos
Leia maisA GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006
A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 No passado, até porque os custos eram muito baixos, o financiamento da assistência hospitalar
Leia maisA evolução da espécie humana até aos dias de hoje
25-11-2010 A evolução da espécie humana até aos dias de hoje Trabalho elaborado por: Patrícia da Conceição O aparecimento da espécie humana não aconteceu de um momento para o outro. Desde as mais antigas
Leia maisOs encontros de Jesus. sede de Deus
Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou
Leia maisCOLÉGIO MARISTA - PATOS DE MINAS 3º ANO DO ENSINO MÉDIO - 2013 Professor (a): ROGÉRIO MANOEL FERREIRA. 2ª Recuperação Autônoma Questões de SOCIOLOGIA
COLÉGIO MARISTA - PATOS DE MINAS 3º ANO DO ENSINO MÉDIO - 23 Professor (a): ROGÉRIO MANOEL FERREIRA 2ª Recuperação Autônoma Questões de SOCIOLOGIA Questão - Sobre o significado de consciência coletiva
Leia maisA IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE
A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA
Leia maisSAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA
SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.
Leia mais