PLANO DE MANEJO FLORESTAL

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1 EQUIPE RESPONSÁVEL EDIMAR DE MELO CARDOSO - Gerente de Colheita CLÊNIO LAMOUNIER DE CARVALHO - Gerente de Carvão DANIEL ALEXANDER FERNANDES COELHO - Gerente de Silvicultura RICARDO WAGNER PINTO LEITE - Gerente de Área Técnica Florestal ELVIS FERREIRA MOURÃO - Gerente de Manutenção Mecânica JOSÉ FERREIRA DA COSTA FILHO - Assessor de Diretoria

2 Página: 2 / 61 SUMÁRIO 1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ESCOPO DA CERTIFICAÇÃO FLORESTAL Normas GESTÃO DO NEGÓCIO Nossos Valores Nosso Negócio Nossos Objetivos Estrutura Organizacional Mapeamento dos Processos Compromissos com os princípios e critérios do FSC BASE DOS RECURSOS MANEJADOS CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA EMPRESA Localização Hidrografia Relevo e solos Clima Flora Fauna Perfil Socioeconômico PLANEJAMENTO FLORESTAL Planejamento de longo prazo (Ordenamento Florestal) Inventário Florestal Planejamento Operacional PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Melhoramento Genético Manejo do Solo e Fertilização Proteção Florestal Pesquisa em Silvicultura Tecnologia para Produção de Carvão Sólido Renovável Siderúrgico PROCESSOS PRODUTIVOS Formação de Floresta Colheita Florestal Processos da Colheita Florestal Processo de Produção de Carvão GESTÃO AMBIENTAL Avaliação dos Aspectos e Impactos Ambientais Legislação Ambiental Gerenciamento de Resíduos Prevenção e combate a incêndios florestais Manejo de Flora e Fauna Qualidade da Água Recomposição de Áreas Degradadas Educação Ambiental Floresta de Alto Valor de Conservação Indicadores Ambientais...36

3 Página: 3 / GESTÃO DE RELAÇÕES COM COMUNIDADE E COMUNICAÇÃO Parcerias com as Partes Interessadas Analise de Demandas das Comunidades Comunicação com a Comunidade e Avaliação dos Impactos Sociais do Manejo Florestal Uso Costumário das Comunidades Aspectos Históricos, Sócio-Culturais e Antropológico das Comunidades Monitoramento das Atividades Operacionais Comunicação Empresarial Programas Sociais Indicadores Sociais POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS Recrutamento e Seleção Remuneração Benefícios Saúde e Segurança Treinamento CONTROLE E REVISÃO DO PLANO DE MANEJO Revisão do Plano de Manejo Divulgação do Plano de Manejo... 61

4 Página: 4 / 61 1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA Razão Social: ArcelorMittal BioEnergia Ltda. Representante Legal: Paulo Sadi Silochi - Diretor Operacional Endereços: Belo Horizonte - Sede Avenida Carandaí, n.º º andar - CEP: Funcionários - Belo Horizonte - MG Telefone: (31) Capelinha Rua Raul Coelho, n.º CEP: Cidade Nova - Capelinha - MG Telefone: (33) Itamarandiba Rua Oito, n.º 66 - CEP: Florestal - Itamarandiba - MG Telefone: (38) Site: Desde 1º de maio de 2011, a ArcelorMittal BioEnergia, passou a se chamar Aperam Bioenergia. Os trâmites legais para alteração da razão social estão em andamento. Figura 1 - Localização das áreas de reflorestamento da empresa A Aperam Bioenergia é uma subsidiária integral da Aperam South América e tem como objetivo principal, fornecer carvão vegetal para abastecer os altos fornos da Usina Siderúrgica da Aperam South América, em Timóteo-MG. Além disso, fornece ao mercado madeira in natura, mudas e sementes. A região de atuação da empresa é o Vale do Jequitinhonha, iniciada em 1974, em Itamarandiba, expandindo nos anos seguintes para os municípios de Capelinha, Turmalina, Veredinha, Minas Novas e Carbonita. A empresa ocupa hoje uma área aproximada de 126 mil hectares, sendo 76 mil hectares

5 Página: 5 / 61 de área plantada. 2 ESCOPO DA CERTIFICAÇÃO FLORESTAL 2.1 Normas Padrões de Certificação do FSC para o Manejo de Plantações Florestais no Brasil. 3 GESTÃO DO NEGÓCIO 3.1 Nossos Valores Liderança, inovação e agilidade. 3.2 Nosso Negócio Nosso negócio é orientado para a produção e comercialização de: Carvão vegetal Madeira Sementes e Mudas 3.3 Nossos Objetivos Contribuir para o desenvolvimento dos negócios de aço inoxidável da Aperam South America suprindo a sua demanda de carvão vegetal, energia renovável em quantidade, qualidade e custo, dentro dos princípios de sustentabilidade; Participar do desenvolvimento dos negócios de aço inoxidável da Aperam, compartilhando conhecimento tecnológico e de gestão florestal para a criação, implantação e operação de negócios energo-florestais; Contribuir para consolidar a imagem da Aperam com a empresa mais admirada no mundo no seu direcionamento para o Desenvolvimento Sustentável; Atuar alinhada aos padrões e políticas Aperam de gestão prioritária da saúde e da segurança, do relacionamento social e ambiental e da ética nos negócios.

6 Página: 6 / Estrutura Organizacional Na figura 2 é apresentado o organograma da empresa. Figura 2 - Organograma da Empresa 3.5 Mapeamento dos Processos A Aperam Bioenergia possui seus processos mapeados e definidos, estando subdivididos conforme a figura 3. Partes Interessadas Macro Fluxo - Processos BioEnergia Produtos Partes Interessadas GERIR PROCESSOS ESTRATÉGICOS GERIR PROCESSOS TECNOLÓGICOS REGULATÓRIOS E SOCIAIS Elaborar e Desdobrar Estratégia Planejar e Controlar Meio Ambiente Pesquisa Melhoramento Florestal Desenvolvimento Tecnológico Inventário Geo Processamento Responsabilidade Social Segurança do Trabalho Saúde Ocupacional Clientes Produção de Mudas Silvicultura Colheita Produção de Carvão Clientes Empregados Empregados Jardim Clonal Preparo do solo Derrubada Controle entrada de Madeira Acionistas Acionistas Fornecedores Casa de Vegetação Plantio Desgalha Carregamento de Forno CARVÃO Fornecedores Sociedade Casa de Sombra Tratos Culturais Baldeio Carbonização MADEIRA Sociedade Crescimento Seleção Rustificação Combate a Pragas e Doenças Traçamento Resfriamento de Forno MUDAS Expedição Fertilização (Nutrição) Carregamento Descarga de Forno Manutenção de Infra- Estrutura Condução da Brotação Transporte Manutenção de Forno SEMENTES Segurança Patrimonial Descarga Estocagem de Carvão Criar e Manter Infraestrutura Gerenciamento de Estoque Carga de Carvão Necessidade e Expectativa Satisfação Sistema de Gestão Manutenção Administrativo Logística Comunicação Suprimentos da Qualidade Mecânica Tecnologia da Informação Comercialização de Produtos GERIR PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E SUPORTE Figura 3 - Mapeamento dos Processos

7 Página: 7 / 61 A seguir serão caracterizadas as fases e subfases inerentes a cada um dos processos Gerir Processos Estratégicos Corresponde aos processos responsáveis pela definição e estabelecimentos das estratégias globais da empresa. Processos referentes aos planejamentos de longo, médio e de curto prazo e acompanhamento operacional, realizado através dos sistemas corporativos Gerir Processos Tecnológicos Regulatórios e Sociais Representam os processos ligados ao Meio Ambiente, Pesquisa em Silvicultura Melhoramento Florestal, Desenvolvimento Tecnológico, Inventário Florestal, Geoprocessamento, Responsabilidade Social, Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional Gerir Processos Produtivos São aqueles ligados diretamente com a cadeia produtiva. São responsáveis pela geração e controle dos diferentes produtos comercializados na empresa. Estes processos são caracterizados conforme segue: Produção de Mudas Silvicultura Colheita Produção de Carvão Gerir Processos Administrativos e Suporte São aqueles que existem para suportar a linha produtiva, quais sejam; Processo Administrativo, Sistema de Gestão da Qualidade, Manutenção Mecânica, Logística, Comunicação, Suprimentos, Tecnologia da Informação e Comercialização de Produtos Medição e Monitoramento dos Processos A Aperam Bioenergia aplica métodos adequados para monitoramento de processos, sendo que esses métodos demonstram a capacidade dos processos em alcançar os resultados planejados através de indicadores de desempenho. Quando os resultados planejados não são alcançados, são tomadas ações corretivas, quando apropriado. Durante o estágio de produção e entrega do produto, são implementadas inspeções para garantir a conformidade do produto. 3.6 Compromissos com os princípios e critérios do FSC Em 2008 a Aperam Bioenergia obteve a Certificação Florestal voluntária de suas Unidades de Manejo, objetivando garantir o aumento da produção de carvão a partir do plantio de novas florestas, além de manter padrões de qualidade, condições de trabalho, segurança dos empregados, preservação do meio ambiente e o aprimoramento nas relações com as comunidades locais. Para manter a certificação, se compromete com os princípios e critérios do Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal), por meio da DECLARAÇÃO DE COMPROMISSOS COM O FSC. Esta declaração é divulgada às partes interessadas, através da página de Internet e por meio de treinamento introdutório.

8 Página: 8 / 61 4 BASE DOS RECURSOS MANEJADOS A Aperam Bioenergia ocupa uma área de ,23 hectares, sendo ,65 hectares de área plantada. O reflorestamento da empresa representa 8,59% das áreas dos municípios. A maior área está localizada em Itamarandiba, com hectares de florestas produtivas, conforme figura 4 e quadro 2. Figura 4 - Distribuição das áreas do Manejo nos diferentes Municípios onde a empresa atua Quadro 2 - Área de ocupação total e plantada pela empresa, em cada um dos municípios onde atua Município Área total município (ha) Área total Aperam South América (ha) Área total plantada (ha) % do município plantado com eucalipto CAPELINHA , , ,65 7,28 CARBONITA , , ,75 0,89 ITAMARANDIBA , , ,81 11,81 MINAS NOVAS , , ,19 11,83 TURMALINA , , ,98 3,91 VEREDINHA , , ,27 15,79 TOTAL , , ,65 8,59 Quadro 3 - Uso e ocupação das áreas Área hectares Preservação Permanente 1.499,72 Reserva Legal ,07 Faixas Ecológicas 5.904,07 Plantios florestais (eucalipto) ,65 Outras áreas (*) ,72 Total ,23 (*) estradas, aceiros, infra-estrutura, reservas excedentes, etc. 5 CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA EMPRESA 5.1 Localização As áreas de atuação da empresa pertencentes à Aperam South América, administradas pela Aperam Bioenergia, estão situadas entre os meridianos de 42º16 00 a 43º16 00 longitude a oeste de

9 Página: 9 / 61 Greenwich e os paralelos de 17º14 00 a 17º57 30 latitude a sul da linha do Equador, situadas na Bacia do Rio Jequitinhonha, mais precisamente na sub-bacia do Rio Araçuaí. 5.2 Hidrografia A região de influência do projeto florestal da Aperam Bioenergia está na Sub-bacia do Rio Araçuaí, conforme figura 5 e possui os seguintes rios e ribeirões: Rio Araçuaí - é um dos principais afluentes do Rio Jequitinhonha, corresponde a sub-bacia de maior importância para a região. Todos os demais rios pertencem a esta sub-bacia, em sua margem direita. Os rios e ribeirões citados a seguir são afluentes deste rio. Ribeirão Santo Antônio - passa dentro da cidade de Itamarandiba. Rio Itamarandiba - é o maior afluente do rio Araçuaí. Passa entre os municípios de Itamarandiba e Capelinha, dividindo as propriedades da Aperam South America em dois grandes blocos. Trata-se de um rio perene, com grande volume de água. Rio Fanado - localizado entre os municípios de Capelinha e Minas Novas. Rio Capivari - corta o município de Minas Novas. Rio Setúbal - também denominado de Ribeirão Setúbal, passa por vários municípios, nascendo dentro do município de Setubinha. R i o S e t ú b a l R i o C a p i v a r i R i o F a n a d o R i o I t a m a r a n d i b a R i o a r a ç u a í R i b. S a n t o A n t o n i o R i o I t a m a r a n d i b a Figura 5 - Distribuição dos principais rios em relação aos projetos florestais Além destes rios, considerados os grandes receptores das águas da sub-bacia do Rio Araçuaí, existem muitos outros córregos, perenes ou não, dentro das áreas de projetos florestais. A região pode ser caracterizada como uma grande Chapada, formando um extenso bloco contínuo que foi separado, pelo entalhamento profundo dos vales principais dos rios Itamarandiba e Fanado. Os rios menores, córregos e ribeirões, digitalizam o contorno das chapadas. As linhas de drenagem da área têm sentido N-NO, quase perpendiculares ao Araçuaí e Jequitinhonha, que por sua vez de direcionam paralelamente aos grandes lineamentos O-SO e N-NE. As veredas seguem, em geral, também a direção N-NO, com exceção das situadas na chapada imediatamente a oeste do Rio Capivari, onde a direção é N-NE.

10 Página: 10 / Relevo e solos A paisagem na área de atuação da empresa compreende chapadões baixos e colinas com relevo ondulado suave a ondulado forte. Os principais tipos de solo que ocorrem na região são: Latossolo- Vermelho (LV); Latossolo-Vermelho-Amarelo (LVA); Argissolo - Vermelho (PV); Argissolo-Vermelho- Amarelo (PVA); e Cambissolo hálico (CX). 5.4 Clima O clima predominante é o subtropical úmido sub-úmido, com temperatura média anual variando de 19º a 22ºC, sendo que a temperatura do mês mais frio oscila entre 15,5º e 18,5ºC, e a do mês mais quente entre 21º e 24ºC. A precipitação média anual varia de 1150 a 1450 mm, de acordo com a localidade, seu regime de distribuição é periódico, predominando nos meses mais quentes de novembro a março. O inverno apresenta um déficit hídrico de 60 e 120 mm anuais. A altitude varia entre 600 e 1000 m. A precipitação média dos últimos 30 anos em Itamarandiba é de mm anuais e em Capelinha, considerando-se o período dos últimos 13 anos é de mm anuais. Nos gráficos 1 e 2 fica evidente a má distribuição da chuva, tanto em Capelinha como Itamarandiba. O período de maior concentração da chuva é de outubro a março, quando inicia o período seco coincidindo com o inverno. 300,0 250,0 Precipitação (mm) 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Gráfico 1 - Distribuição pluviométrica de Capelinha - MG ( )

11 Página: 11 / ,00 250,00 Precipitação (mm) 200,00 150,00 100,00 50,00 0,00 JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Gráfico 2 - Distribuição pluviométrica de Itamarandiba ( ) 5.5 Flora Com relação à vegetação, as propriedades da Aperam Bioenergia, no Vale do Jequitinhonha-MG estão inseridas em áreas de contato entre os biomas Cerrado e Mata Atlântica. O cerrado ocorre com suas diferentes fitofisionomias, desde cerrado sensu stricto, campo cerrado a campo sujo, e os ambientes de mata são cobertos pela Floresta Estacional Semidecidual ou mata mesófilas nas encostas dos vales, matas ciliares e matas de galeria nos estágios de sucessão inicial e médio, respectivamente. 5.6 Fauna O estudo e monitoramento da Fauna são mantidos pela empresa com o objetivo de proteger as espécies raras e ameaçadas de extinção, bem como seus habitats. O detalhamento deste estudo é apresentado no item Monitoramento e Conservação de Fauna. 5.7 Perfil Socioeconômico A área de Influência direta das atividades da empresa está localizada na região norte do estado de Minas Gerais. Os municípios de Capelinha, Carbonita, Itamarandiba, Minas Novas, Turmalina e Veredinha estão inseridos na microrregião Capelinha, segundo a Secretaria Estadual de Planejamento (SEPLAN). Municípios estes que interagem com os plantios da empresa desde sua implantação. As atividades da empresa na região datam da década de 70 quando foram implantados os primeiros projetos de reflorestamento. As características de ocupação das áreas da região podem ser descritas conforme segue. A população urbana da região teve crescimento nas últimas décadas, sendo que em alguns casos a população rural ainda sobrepõe a urbana. A baixa densidade demográfica e o aumento da população urbana ocorrem pela dificuldade das condições de fixação do homem no campo. As poucas oportunidades de emprego na região contribuíram para um grande êxodo rural, inclusive havendo cidades com taxa de crescimento decrescente nos últimos 20 anos (Fonte: Censo Demográfico IBGE). Esta saída do campo tem duas características, busca de novas oportunidades e a migração temporária principalmente para a colheita de cana no estado de São Paulo. Isto ocorre em maior número nos municípios de Turmalina e Minas Novas.

12 Página: 12 / 61 No setor industrial e produtivo destacam-se as atividades de silvicultura e produção de carvão, maiores geradores de emprego e divisas para a região. Outras empresas neste setor são de menor porte. A cafeicultura também representa grande fonte de divisas e geração de empregos. O setor de serviços e comércio é pouco desenvolvido, sendo o município de Capelinha o pólo regional que conta com uma rede mais estruturada. A região conta com uma malha viária que atende os municípios, destaque para a BR120, MG-214 e MG-308, sendo que a primeira é utilizada para escoamento da produção de carvão da Aperam Bioenergia. As estradas rurais e vicinais são mantidas em grande parte com o apoio da empresa. Os serviços públicos de maneira geral na região não atendem à totalidade da população existindo carência em diversos setores tais como: saúde, saneamento básico, abastecimento de água e educação. A destinação final do lixo é feita em lixões, com exceção do município de Carbonita. Nas áreas de periferia e rural esta situação se agrava, sendo que em muitos locais não atendem às necessidades básicas. As concessionárias responsáveis pelos serviços de água, luz e telefonia são respectivamente a Copasa, Cemig e empresas de telefonia fixa e móvel, atendendo todos os municípios da área de influência da Aperam Bioenergia. As atividades da Aperam Bioenergia na região contribuíram nos últimos 30 anos para o desenvolvimento regional, trazendo inúmeros benefícios à população da microrregião onde atua, esta afirmação pode ser verificada quando analisado o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), onde os municípios em que a empresa atua têm destaque na região e apresentaram taxas de crescimento superiores quando comparados aos demais municípios do Vale do Jequitinhonha. 6 PLANEJAMENTO FLORESTAL O planejamento empresarial é de fundamental importância, pois permite otimizar a capacidade atual e prever a necessidade futura para o pleno atendimento das demandas da empresa, seja qual for o horizonte de tempo. Ao se falar em planejamento florestal, esta característica é ainda mais relevante, pois a matéria-prima das empresas florestais apresenta extenso período de maturação, e está sujeita às mais diferentes variáveis, tais como intempéries, qualidade do material utilizado e possibilidades de uso, avanços tecnológicos, surgimento de produtos concorrentes ou substitutos, exigências ambientais legais, disponibilidade de terras, entre outras. Algumas definições são fundamentais neste trabalho, do tipo: uso da madeira e fontes de abastecimento. O uso principal da madeira produzida pela Aperam Bioenergia destina-se à produção de carvão, entretanto, madeira in natura para serraria e outros usos, é vendida pela empresa ao mercado. No abastecimento das unidades de produção é feito exclusivamente a partir das florestas plantadas e mantidas pela empresa. Em virtude das considerações e preocupações diferenciadas em cada horizonte de tempo, o planejamento florestal da empresa é dividido em categorias e está inserido em GERIR ESTRATÉGIA, conforme apresentado no fluxograma dos macro processos da Aperam Bioenergia (Figura 6).

13 Página: 13 / 61 GERIR A ESTRATÉGIA Elaborar e desdobrar estratégia Planejar a Implementação Controlar a Execução Definir a Capacidade Instalada Elaborar o Ordenamento Florestal Definir o Plano de Manejo Florestal Elaborar Planejamento Operacional Anual Elaborar o Orçamento Elaborar Plano de Plantio Elaborar Plano de Produção de Mudas Elaborar Plano de Produção de Sementes Elaborar Plano de Produção de Madeira Elaborar Plano de Manutenção da Floresta Elaborar Plano de Colheita Elaborar Plano de Produção de Carvão Figura 6 - Fluxograma do Planejamento florestal O Planejamento Florestal da empresa na região do Jequitinhonha segue como premissa o que é demonstrado na figura 7, onde todas as áreas junto às nascentes, córregos, lagos naturais e artificiais, são preservados (preservação permanente), além da manutenção de áreas de reserva legal e faixas ecológicas, que servem como corredores de conexão dos fragmentos de vegetação nativa. As áreas de produção, plantadas com eucalipto, restringem-se às áreas planas, localizadas nas partes mais altas, que são as chapadas. Figura 7 - Representação da alocação dos plantios Na Figura 8 é apresentada a distribuição das florestas nativas da empresa, que representam as áreas de preservação e de reservas.

14 Página: 14 / S W Turmalina Minas Novas S W Veredinha Carbonita Capelinha Itamarandiba S W S W Figura 8 - Representação das áreas de florestas nativas (verdes) e de plantios (amarelo) 6.1 Planejamento de longo prazo (Ordenamento Florestal) O planejamento de longo prazo reflete as grandes metas da empresa, traduzidas em planos de produção, conseqüentemente na formação de florestas, manutenção e colheita florestal. O ordenamento florestal é responsável pela avaliação das florestas e suas potencialidades produtivas visando garantir o suprimento da demanda da Usina Siderúrgica, em carvão sólido renovável e outras demandas visando o atendimento e cumprimento das metas de uso múltiplo da floresta. A forma de executar e gerenciar os processos produtivos estão descritos em itens específicos, descritos à frente, neste documento. As florestas da empresa, a partir de 2002, estão sendo conduzidas considerando-se um ciclo de 14 anos, ou seja, duas rotações de 7 anos (Figura 9). Dentro dos princípios do planejamento florestal é permitido o corte da floresta com idade variando entre 6 a 9 anos, dependendo da demanda e necessidade operacional, visando o cumprimento do abastecimento da Usina e/ou mercado de madeira, mas de uma maneira geral é seguida a rotação de 7 anos. Figura 9 - Caracterização do ciclo florestal adotado pela empresa Os projetos florestais estão distribuídos nos diferentes municípios de atuação da Aperam Bioenergia. Portanto, a produção de madeira e carvão é distribuída em blocos, denominados de Unidades de

15 Página: 15 / 61 Produção de Energia - UPE. Esta subdivisão é necessária para permitir uma melhor organização da produção e do planejamento operacional. As Unidades de Produção de Energia (Figura 10), quais sejam, São Bento, Cruz Grande e Chácara, Pontal, Palmeiras e Lagoa. São Bento C. Grande Pontal Palmeiras Lagoa Áreas não vinculadas às UO UPEs Palmeiras Lagoa Pontal C. Grande São Bento Chácara 6.2 Inventário Florestal Figura 10 - Localização e subdivisão das áreas nas unidades de ordenamento O inventário florestal é a base para o planejamento florestal de longo prazo. Fornece informações fundamentais para a determinação dos níveis de produção, dando indicações da capacidade de suporte da floresta contida no plano de manejo. O inventário florestal consiste no uso de fundamentos de amostragem para a determinação de características quantitativas ou qualitativas da floresta. Entre as características quantitativas pode-se citar: volume, altura média das árvores dominantes, densidade, e outras. Entre as características qualitativas pode-se citar: vitalidade das árvores, qualidade do fuste, etc. Como as florestas possuem uma grande população de árvores, apenas uma parte das mesmas é avaliada, por meio de parcelas. Os resultados obtidos nessas parcelas permitem fazer estimativas para toda a floresta. Os tipos de inventários praticados na Aperam Bioenergia são: Inventário Florestal Contínuo (IFC) Inventário Pré-Corte (IPC) A base para realização do inventário florestal são os mapas dos projetos florestais, nos quais se tem a identificação dos talhões e informações de cadastro. Os procedimentos operacionais praticados no inventário estão descritos conforme procedimentos documentados (Procedimentos Operacionais e Procedimentos Sistêmicos).

16 Página: 16 / Planejamento Operacional O planejamento operacional detalha as atividades a serem realizadas dentro do ano, seguindo as diretrizes estabelecidas no planejamento de longo prazo. Caracteriza-se pelo detalhamento das atividades abrangendo todos os processos produtivos. As quantidades (planejamento físico) são definidas a partir do planejamento de longo prazo, definindo-se o plantio, produção de mudas (consumo interno e atendimento da demanda externa), produção de sementes, manutenção de florestas, colheita e produção de carvão. 7 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO A Pesquisa e Desenvolvimento na Aperam Bioenergia seguem cinco grandes linhas abrangendo todas as fases da formação da floresta, da colheita e da transformação da madeira, quais sejam: Melhoramento Genético Fertilização e Manejo dos solos Proteção Florestal Pesquisa em Silvicultura Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia da Produção A pesquisa na empresa é desenvolvida por meio da contratação de consultores especialistas nas referidas áreas, parcerias com universidades e institutos de pesquisas e pela equipe própria de pesquisa da empresa. As pesquisas desenvolvidas nas diferentes linhas são responsáveis pelos ganhos operacionais e de produtividade alcançados ao longo dos anos na região do Jequitinhonha, conforme apresentado na Figura Melhoramento Genético Figura 11 - Evolução da produtividade das florestas alcançada ao longo dos últimos anos O programa de melhoramento da Aperam Bioenergia foi desenhado para produzir madeira para usos múltiplos. Desta forma, o programa está direcionado para produzir madeira com aptidão para uso na siderurgia, na indústria de celulose, papel e madeireira em geral. Em cada um desses segmentos o programa de melhoramento genético da Aperam Bioenergia Ltda. está concebido de forma a atender as três mais importantes interfaces desses processos industriais que usam a madeira de eucalipto, ou como insumo ou como matéria-prima. Na fabricação de gusa a partir de carvão sólido renovável, as principais interfaces são a floresta, o processo de carbonização e a fabricação de ferro-gusa. O programa de Melhoramento Genético obedece às seguintes estratégias:

17 Página: 17 / 61 Produzir madeira melhorada com propriedades tecnológicas, que sejam adequadas para a produção de carvão de alta qualidade e que ao mesmo tempo sejam aptas à fabricação de celulose, correspondendo a 97% da área plantada. Produzir madeira adequada ao uso em indústrias madeireiras para plantar e manejar área correspondente a 1% da área plantada. Desenvolver plantios melhorados de E. cloeziana, correspondendo a 2% da área plantada Diretrizes Florestais (Carvão, Celulose e Serraria) Aumentar a produtividade das florestas em IMAcarvão. Aumentar a produtividade das florestas em IMAcelulose. Aumentar a estabilidade da produção florestal. Aumentar a resistência a fatores bióticos pragas e doenças. Aumentar a resistência a fatores abióticos seca. Aumentar a predisposição à propagação vegetativa Diretrizes Relacionadas ao Processo de Carbonização Melhorar a conversão m³ de madeira/mdc. Melhorar a forma do tronco. Melhorar o fator de forma. Aumentar o rendimento gravimétrico base seca (ton carvão/ton madeira). Aumentar a densidade verdadeira da madeira Diretrizes de Qualidade do Carvão Reduzir o consumo específico (tonelada de carvão/ton gusa). Aumentar a densidade. Aumentar a resistência mecânica. Melhorar a granulometria. Produzir carvão com 24% < 9,52 mm Diretrizes de Qualidade para Celulose Aumentar o rendimento em celulose Diretrizes de Qualidade para a Indústria Madeireira Aumentar o rendimento industrial. Aumentar o diâmetro das árvores. Melhorar a forma do tronco. Reduzir os índices de rachadura em toras e tábuas. Aumentar o rendimento na secagem. Reduzir os índices de colapso. Reduzir trincas e fendilhamentos. 7.2 Manejo do Solo e Fertilização As técnicas utilizadas para o manejo do solo priorizam o mínimo revolvimento do solo na implantação florestal para controle de enxurrada; a reposição de nutrientes minerais extraídos do solo pelas árvores e a manutenção de um máximo de resíduos após a colheita florestal. O sistema de preparo do solo permite que os resíduos da colheita florestal do ciclo anterior permaneçam sobre o solo, protegendo-o contra variações bruscas de temperatura, reduzindo a perda de água por evaporação, protegendo o solo contra a erosão, fatos que favorecem a atividade dos

18 Página: 18 / 61 componentes da fauna e da flora do solo. A fertilização do solo é realizada a partir de coletas de dados em sistemas informatizados que determina a demanda nutricional das árvores, produção esperada e disponibilidade de nutrientes no solo ou existente nos resíduos vegetais. Calcula a quantidade de fertilizante que deve ser aplicada ao povoamento para que a produção esperada seja alcançada. 7.3 Proteção Florestal A linha de pesquisa de Proteção Florestal é responsável pelas atividades ligadas à prevenção e controle de pragas e doenças. Em relação às doenças elas têm tido uma baixa incidência na empresa, causando danos mínimos às florestas e, por isso, são apenas monitorados os seus aparecimentos e evolução. Já em relação às pragas, a empresa desenvolve um sistema de monitoramento e controle, para evitar danos à floresta Monitoramento das Formigas Cortadeiras As formigas (figura 12) são consideradas insetos verdadeiramente sociais, pois apresentam características como cuidados com a prole, castas reprodutivas, superposição de gerações e divisão de trabalho. Figura 12 - Tanajura de saúva O monitoramento de formigas para verificação do nível de infestação é anual nas áreas de projetos florestais da empresa. A partir dos resultados obtidos, são definidas as áreas para o combate. Os procedimentos para a realização do monitoramento estão contidos em procedimentos documentados Monitoramento de Psilídeo de Concha e Percevejo Bronzeado O psilídeo-de-concha Glycaspis brimblecombei e o percevejo bronzeado Thaumastocoris peregrinus, são pragas exóticas de ocorrências recentes nas florestas de eucalipto do Brasil. Foram introduzidas através da Austrália. Provocam danos sérios às floresta, pois agem sugando a seiva, debilitando as árvores, podendo até levá-las à morte. Figura 13 - Psilídeo-de-concha, ninfa e adulto de Percevejo bronzeado

19 Página: 19 / 61 O projeto de monitoramento visa obter informações sobre a flutuação populacional do psilídeo-deconcha e percevejo bronzeado, de seus parasitóides e de seus potenciais predadores, com o uso de cartões adesivos, amarelos, distribuídos nas áreas de eucalipto da empresa. Os objetivos do monitoramento são: Determinar a flutuação populacional do psilídeo-de-concha e percevejo bronzeado, de seus parasitóides e de seus potenciais predadores, com o uso de cartões adesivos amarelos distribuídos nas áreas de eucalipto. Correlacionar a flutuação da praga e de seus inimigos naturais, ao longo do período de avaliação. Correlacionar todos os dados de flutuação com as variáveis meteorológicas (temperatura, UR e pluviosidade). Avaliar a ação do controle biológico do parasitóide nos pontos de liberação Monitoramento de Lagartas Desfolhadoras Lagartas (figura 14) são também pragas que atacam as florestas de eucalipto. São comuns em grandes maciços, porém, sem causar danos significativos. Atualmente a empresa apenas acompanha e registra as ocorrências dos focos de lagartas, monitorando seu controle através da observação de inimigos naturais, sem uso de controle químico. Figura 14 - Lagarta Desfolhadora 7.4 Pesquisa em Silvicultura A pesquisa em Silvicultura trata do manejo da floresta no que se refere às técnicas de plantio, realização de tratos culturais (capinas mecanizadas, manuais ou químicas, desbrota), espaçamento de plantio (associado ao ciclo da floresta), uso de equipamentos / máquinas agrícolas, etc. Atualmente a empresa adota para os plantios comerciais o espaçamento de 6,0 x 1,25 metros, ou seja, procura manter um padrão de plantas por hectare. Em função de se fazer apenas reforma de florestas e não implantação, o espaçamento segue o mesmo alinhamento do plantio anterior, variando a distância entre linhas e mudas dentro da linha de plantio, sempre visando atingir o número de plantas estabelecido por hectare. Algumas premissas regem as ações da silvicultura na Aperam Bioenergia, quais sejam: Não usar o fogo como meio de preparo do solo; Promover o mínimo de revolvimento possível do solo durante a preparação para plantio; Manter alinhamento compatível com a declividade do terreno, ou seja, áreas com declividade acima de 8% são alinhadas perpendicularmente ao sentido da mesma; Iniciar as atividades de preparo do terreno (colheita e/ou destoca) sempre dos talhões centrais para aqueles que fazem limite com as áreas de reserva; Manter as estradas e aceiros de forma a proteger as áreas de bordas das veredas e/ou outras reservas.

20 Página: 20 / 61 Manter sempre um mosaico de diferentes clones visando a diversidade genética dos plantios clonais. 7.5 Tecnologia para Produção de Carvão Sólido Renovável Siderúrgico Nos últimos 07 anos houve uma crescente evolução tecnológica na produção do carvão siderúrgico pela Aperam Bioenergia. Estes avanços se deram em fases importantes do processo e na escala de produção com conseqüências na qualidade do carvão siderúrgico e na preservação do meio ambiente onde a empresa está instalada Melhoria dos Processos Dentro das diversas etapas para produção do carvão pode citar as melhorias no carregamento e descarga dos fornos. A mecanização destas fases abriu caminho para o aumento da capacidade dos fornos. Com muito empenho e criatividade a Aperam Bioenergia em conjunto com fabricantes de equipamentos desenvolveram adaptações em máquinas comerciais (escavadeiras, pás carregadeiras, etc) para as funções específicas de carregamento e descarga dos fornos para produção de carvão, conforme ilustrado na figura 15. Figura 15 - Sistema de carregamento e descarregamento mecânico de fornos na empresa Aumento de Escala (maior dimensão dos fornos) Com a mecanização, abriram os horizontes para o aumento dos fornos para a produção de carvão. Dos fornos circulares, com capacidade para 25 m³ de madeira na década passada, até os atuais fornos de 500 m³ Qualidade do Carvão O aumento da capacidade dos fornos trouxe uma maior necessidade de conhecimento dos mecanismos de carbonização da madeira. Para garantir a qualidade, novas metodologias foram criadas para este novo modelo. O controle da umidade da madeira, temperatura de carbonização, dentre outros e os procedimentos de acompanhamento da carbonização são importantes ferramentas para a obtenção do carvão siderúrgico de boa qualidade. O uso da energia contida nos gases da carbonização, com a queima destes para controle da umidade da madeira e da emissão de poluentes atmosféricos é também outra ferramenta de destaque no desenvolvimento tecnológico Meio Ambiente Carga Forno carregado Descarga Com as melhorias nas etapas citadas anteriormente, desencadeou-se o aumento de eficiência do processo com elevação do rendimento gravimétrico nas UPE (relação entre as massas de carvão produzido e da madeira enfornada). Esta elevação reduz a exigência de madeira para produção do

21 Página: 21 / 61 carvão, refletindo na possibilidade por parte da empresa de manter as suas áreas de proteção com vegetação nativa. A partir do desenvolvimento de pesquisas espera-se alcançar uma redução na emissão de gases e condensáveis da carbonização pela queima dos mesmos e o aproveitamento deste calor nos processos (Figura 16). As pesquisas em desenvolvimento atestam o compromisso da empresa com o meio ambiente e a sua perenidade. Figura 16 - Forno com queimador de gases 8 PROCESSOS PRODUTIVOS 8.1 Formação de Floresta Produção de sementes A Aperam Bioenergia desde sua criação, em 1974, preocupou-se com os estudos de introdução de espécies e procedências, buscando encontrar o melhor material genético para suas plantações. Em pouco espaço de tempo tornou-se auto-suficiente em sementes melhoradas, mediante a implantação de inúmeras áreas de produção e de pomares. A Figura 19 ilustra a fase de beneficiamento das sementes. Atualmente esta atividade na Aperam Bioenergia visa, principalmente, o atendimento do mercado nacional de sementes, comercializando e melhorando as espécies: E. cloeziana, E. grandis e E. urophylla, híbrido de E. urophylla e C. citriodora.

22 Página: 22 / 61 Figura 17 - Beneficiamento de semente de eucalipto Internamente, apenas o Eucalyptus Cloeziana, por semente, é plantado comercialmente. Objetiva a formação de florestas para atendimento das demandas de madeira tratada, postes, varões (construção civil) e mourões. As demais são mantidas para abastecimento do mercado de sementes, que ainda é bastante promissor. As espécies E. grandis e E. urophylla são base do programa de melhoramento genético onde se busca a formação de material híbrido, associando características desejáveis de densidade, crescimento (produtividade), forma, rendimento gravimétrico (rendimento em carvão), rendimento em celulose e qualidade de madeira para outros usos (serraria). Na empresa o sistema de formação de áreas de produção, colheita, beneficiamento e estocagem de sementes estão descritos nos procedimentos documentados relacionadas abaixo: PO Testar Germinação PO Armazenar Sementes PO Beneficiar Sementes PO Formar APS PO Formar Pomar PO Monitorar Psilídeo de Concha e Percevejo Bronzeado PO Realizar Análise de Madeira e Carvão PO Realizar Cruzamento Controlado (Hibridar) PO Realizar teste de Progênie PO Realizar Tratamento de Sementes PO Colher Sementes com Guindaste PO Colher Semente com Rapel PO Realizar Adubação Manual Pesquisa PO Monitorar Formiga Produção de mudas A produção de mudas, assim como na produção e comercialização de sementes, pode ser considerada como um processo independente dentro do grande processo denominado Formar Florestas. A muda, clonal ou formada por sementes, é um dos principais produtos gerados no Manejo Florestal. Atualmente a empresa atende a inúmeras demandas locais e regionais, além de suas necessidades internas. O viveiro, localizado no Município de Itamarandiba, possui capacidade instalada para produzir 30

23 Página: 23 / 61 milhões de mudas, ocupando área aproximada de 17 hectares. O viveiro trabalha com a mais avançada tecnologia, utilizando-se de estruturas de mini-jardim clonal, onde são colhidas e formadas as mini-estacas, casas de vegetação para a fase de enraizamento e rígido controle operacional para o desenvolvimento de formação das mudas. As Figuras 18 e 19 ilustram as fases e as estruturas para produção de mudas. b) a) C) Figura 18 - Colheita de mini-estacas no jardim clonal (a), mini-estacas já estaqueadas (b) mudas na casa de vegetação (c) (a) (b) Figura 19 - Irrigação de mudas em formação (a) e tanque de reciclagem de água do viveiro (b) O período médio para a formação de uma muda é de 100 dias para mudas clonais e de 120 dias para mudas de sementes. Controles são realizados visando monitorar os processos internos, tais como: consumo de químicos e de água. A água é reciclada, ou seja, aproximadamente 30% da água que entra no processo é reciclada e reaproveitada dentro do viveiro. As atividades realizadas no viveiro são desenvolvidas e monitoradas através de procedimentos sistêmicos e operacionais. Os procedimentos documentados aplicados ao viveiro de mudas estão listados abaixo: PO Formar jardim clonal PO Manejo de jardim clonal PO Preparar e Plantar Mini-Estaca PO Preparar substrato e encher tubetes PO Manejar Cepas

24 Página: 24 / 61 PO Preparar casa de vegetação e manter estacas PO Preparar e Plantar Macro-Estaca PO Semear PO Aclimatar Mudas PO Selecionar Mudas PO Selecionar Mudas 1 vez PO Expedir Mudas e Sementes PO Manter infra estrutura PS Aplicação de Defensivos Químicos PS Produção e Fornecimento de Mudas Plantio O plantio da floresta pode ser caracterizado por um conjunto de operações referentes à limpeza de área, alinhamento do plantio, preparo e correção do solo e o plantio das mudas propriamente dito. A limpeza e preparo do solo são feitos de maneira a deixar todos os resíduos florestais gerados após a colheita da floresta anterior (galhos e folhas), revolvendo o solo o mínimo possível utilizando-se para isto apenas a subsolagem. Este tipo de preparo do solo permite o aumento da infiltração da água e a manutenção da umidade no solo. Na Figura 20 são ilustradas as principais fases do plantio. (a) (c) (d) (b) Figura 20 - Seqüência das atividades de plantio - subsolagem (a), mudas para o plantio (b), plantio mecanizado (c) e muda plantada (d) A floresta a ser reformada é cortada com os equipamentos de colheita (Feller Buncher). Após o aproveitamento do material lenhoso, a área é liberada para o plantio ou para a condução da regeneração. O plantio pode ser feito manual ou mecânico. O plantio mecanizado corresponde à aproximadamente 80% do plantio anual, o restante 20% é feito manualmente com auxílio de plantadeiras manuais ou enxadinhas. Atualmente o espaçamento utilizado no plantio é de 6,0 x 1,25 m que corresponde a 7,5 m² por planta,

25 Página: 25 / 61 totalizando plantas por ha. O plantio é realizado nas entrelinhas do plantio anterior, sem a retirada dos tocos. A empresa prioriza os plantios clonais, utilizando-se de materiais genéticos altamente produtivos e detentores de qualidades específicas aos objetivos da produção de carvão e do uso múltiplo da floresta. Buscando sempre a prática do bom manejo, os plantios obedecem às Diretrizes para implantação de florestas clonais. Estas diretrizes constam, basicamente, das seguintes orientações: Não há restrições na relação proporcional entre plantios clonais e seminais; Durante o ano são plantados no mínimo 3 clones; Buscar a substituição de clones de forma a aumentar a variabilidade genética do material plantado; A área máxima contínua por clone é 500 ha. Medidas adicionais foram estabelecidas visando uma maior diversidade genética e estabilidade da produção florestal, quais sejam: Formar mosaicos horizontais, considerando a localização das UPE s, bem como mosaicos internos, intercalando-se materiais genéticos e formações vegetais diferentes; Formar mosaicos verticais (mesmo clone em idades distintas) para diversificar a condição biológica de cada clone; Desenvolver clones multiespecíficos (híbridos multiespécies) buscando aumentar a diversidade genética intraclonal; Quando possível, realizar o plantio de clones para diferentes finalidades (ex.: serraria e construção civil); Monitorar permanentemente a ocorrência de pragas e doenças; Praticar o bom manejo ambiental para manter bordas e possibilitar a manutenção de hospedeiros, parasitas e predadores, em equilíbrio; Indicar clone conforme zoneamento ambiental, levando em consideração a sua estabilidade. As atividades realizadas no plantio são desenvolvidas e monitoradas através de procedimentos sistêmicos e operacionais. Os procedimentos documentados aplicados ao plantio estão listados abaixo: PO Limpar Manualmente PO Limpar Mecanicamente PO Rebaixamento de Toco PO Subsolar PO Irrigar Mudas PO Plantar Manualmente PO Plantar Mecanicamente PO Replantar PS Diretrizes para Plantios Clonais Infraestrutura São consideradas nesta fase as atividades de construção e manutenção de estradas e aceiros, caixas de contenção, cercas e represas. Na construção e manutenção de estradas destaca-se a preocupação em conter a água das chuvas, através da construção de saídas da água nos aceiros e construção de caixas de contenção das áreas mais inclinadas, visando, principalmente, proteger as redes de drenagem e nascentes contra o assoreamento (Figura 21).

26 Página: 26 / 61 Canais Bigode drenagem através de normas (a) (b) Figura 21 - Manutenção de aceiros com construção de canais de drenagem (a) e caixa de contenção (b) As atividades realizadas na construção e manutenção de infraestrutura são desenvolvidas e monitoradas através de procedimentos sistêmicos e operacionais. PO Manter Aceiros PO Construir e Manter Cerca PO Extrair Cascalho PS Realizar Manutenção de Estradas Silvicultura A manutenção florestal consta de atividades ligadas à fase de crescimento da floresta, ou seja, atividades que garantam o bom crescimento da floresta plantada (Figura 22). Nesta fase destacam-se, também, procedimentos que visam à proteção de todas as áreas, incluindo aquelas de proteção ambiental, como as reservas, preservação permanente e florestas de alto valor de conservação. (a) (b) (c) Figura 22 - Adubação de manutenção (a e b), floresta em formação (C e d) e floresta pronta para colheita (e) Etapas que correspondem aos tratos silviculturais: Adubação complementar (primeira rotação) Adubação na regeneração (segunda rotação) Desbrota e redesbrota Controle de mato-competição Controle de pragas e doenças O detalhamento das atividades é descrito nos procedimentos operacionais a seguir: PO Capinar Manualmente PO Aplicar Herbicida Manualmente PO Aplicar Herbicida Mecanicamente PO Combater Formiga Mecanicamente PO Roçar Manualmente PO Combater Formiga Manualmente PO Realizar Adubação (Ca, Mg e Si) PO Realizar Adubação Mecanicamente (d) (e)

27 Página: 27 / 61 PO Capinar Mecanicamente PO Adubar com Aeronave PO Desbrotar Manual PO Desbrota e Redesbrota Semimecanizada PO Aplicação Aérea de Defensivos Agrícolas 8.2 Colheita Florestal A colheita é definida pelo corte e extração florestal, gerando estoque de madeira para o processo de produção de carvão vegetal. Antes de iniciar o corte da floresta de um projeto, realizamos o planejamento florestal considerando fatores como: Idade do talhão, Material Genético, Rendimento médio do talhão, Distância da Unidade de Produção, Possível data de transporte da madeira, Manutenção de estradas e aceiros, Aspectos ambientais: solo, fauna e flora e outros fatores que fazem parte do micro-planejamento operacional Colheita em áreas próximas a reservas legais e permanentes Nas extremidades de projetos implantados próximos a áreas de reservas legais ou áreas de preservação permanentes, são tomados todos os cuidados para não prejudicar a vegetação nativa Colheita em áreas próximas as comunidades A colheita florestal gera movimentação de máquinas, de veículos e de pessoas. Desta forma, exige atenção por parte da empresa. Quando houver vizinhos e/ou comunidades próximas ao manejo é realizada a comunicação conforme procedimento de comunicação aos vizinhos e nas frentes de serviços existem placas de sinalização Estratégia para aquisição de equipamentos da Colheita Florestal Para a escolha das máquinas e equipamentos utilizados na colheita são levados em consideração aos aspectos de saúde e segurança, econômicos, sociais e ambientais. As principais diretrizes seguidas são: Máquinas que tenham menor consumo de combustível; Aspectos ergonômicos para maior segurança e conforto dos operadores; Sistema de rodagem que proporcionam menor compactação do solo. Máquinas que atendam, no mínimo, a legislação brasileira relacionada à emissão de poluentes, emissão de ruídos, tombamento, (ROPS/FOPS), etc. 8.3 Processos da Colheita Florestal Inventário pré-corte - descrito no item planejamento. Corte das árvores - o corte das árvores da floresta, é feito por Feller Buncher de esteiras (Figura

28 Página: 28 / 61 Figura 23 - Feller Buncher realizando o corte Baldeio e Desgalha da árvore após o corte, as árvores são desgalhadas mecanicamente e em seguida são arrastadas para as bordas dos talhões, (Figura 24). Figura 24 - Skidder realizando o arraste das árvores Traçamento da madeira - corresponde ao corte das árvores em tamanhos menores, o tamanho da peça (bitola) é pré-definido no planejamento da empresa, após o corte das árvores as mesmas são empilhadas nas bordas dos talhões, aguardando o período de secagem para atingir uma umidade média da madeira em torno de 30% O traçamento das árvores é realizado com a Garra Traçadora (Figura 25). Figura 25 - Traçamento com garra Transportar madeira - o transporte é realizado após a madeira permanecer no campo por volta de 150 dias (ver item secagem da madeira), o transporte da madeira para as Unidades de Produção de

29 Página: 29 / 61 Energia é realizado com Rodotrem (UPE). Na Unidade de Produção é feita aferição do volume transportado, gerando a partir daí, o estoque de madeira nas Unidades. Tanto a carga (Figura 26) como a descarga (Figura 27) dos veículos é realizado com Escavadeiras. Figura 26 - Carga de madeira no campo Figura 27 - Descarga de madeira na Unidade de Produção de Energia (UPE) Os procedimentos relacionados às atividades de colheita florestal estão contidos nos procedimentos operacionais e sistêmicos, caracterizados abaixo: PO Cortar Árvores com Feller Buncher PO Desgalhar e Baldear com Skidder e Desgalhar com carregadeira de rodas PO Traçar Árvores PO Carregar Madeira PO Descarregar Madeira PO Coletar Umidade da Madeira PS Corte Mecanizado PS Estoque de Madeira PS Transporte Mecanizado

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