N/Referência: P.º RP 17/2015 STJ-CC Data de homologação:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "N/Referência: P.º RP 17/2015 STJ-CC Data de homologação: 06-05-2015"

Transcrição

1 DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 32/ CC / 2015 N/Referência: P.º RP 17/2015 STJ-CC Data de homologação: Recorrente: Hermínia A... Recorrido: Conservatória do Registo Predial de.. Assunto: Palavras-chave: Recurso hierárquico unitário Legitimidade para interposição de recurso hierárquico Inventário (herança) que cessou por transação homologada por sentença Cumprimento das obrigações fiscais IMT e IS devido pelo excesso da quota-parte que ao adquirente pertencer, nos bens imóveis, em ato de partilha. Recurso hierárquico unitário Legitimidade Obrigações fiscais IMT e IS Excesso da quota-parte. PARECER Relatório 1. Na sequência das adjudicações respetivas subsequentes a inventário judicial por óbito de José P., em 22 de julho de 2014 foi entregue pessoalmente na Conservatória do Registo Predial de. uma requisição de registo para apresentação com três pedidos: 1) aquisição a favor de Hermínia A, viúva 1 ; 2) aquisição a favor de Edite A..., casada 2 ; e 3) aquisição a favor de Maria I..., casada 3. A cada um dos pedidos de registo veio a caber, respetivamente, a AP...20, AP...21 e AP...22, todas de 2014/07/22. 1 Que incidiu sobre os prédios seguintes: Artigo Matricial 354 Urbano, freguesia de V..., concelho de... Verba 10; e Artigo Matricial 29 Rústico, Secção I, freguesia de V..., concelho de... Verba 11. A cada um dos prédios não descritos veio a corresponder respetivamente a descrição 2809/ e 2810/ , daquela freguesia. 2 Sobre os prédios: Artigo Matricial 240 Rustico, freguesia de V..., concelho de... Verba 7; e Artigo Matricial 124 Rustico, freguesia de V..., concelho de... Verba 9. Os registos foram efetuados nos prédios já descritos 389/ e 392/ , ambos da freguesia de V..., concelho de... 3 Que incidiu sobre os prédios seguintes: 834, freguesia de V..., concelho de... Verba 5; Artigo Matricial 156 Rústico, freguesia de V..., concelho de... Verba 8; 453, freguesia de B..., concelho de A... Verba 12; 452, freguesia de B..., concelho de A... Verba 13; Artigo Matricial 233 Rústico, freguesia de B..., concelho de A... Verba 14. 1/12

2 1.1. Foram então entregues como documentos: uma certidão extraída dos autos de inventário (herança) com o n.º 281/11.4TBNZR que cessou por transação homologada por sentença, onde dada a qualidade dos intervenientes e a disponibilidade dos direitos em litígio, se julgou válida a transação e adjudicou a cada uma das interessadas os bens que compunham o quinhão, nos termos do acordo, ao abrigo dos disposto nos artigos 287.º, alínea d), 293.º, n.º 2, 294.º, 299.º, n.º 1 a contrario, 300.º, nºs 1 e 3 e 1382.º, todos do Código de Processo Civil (CPC) 4, com a certificação de trânsito em julgado em 23/09/2013; uma escritura de habilitação de herdeiros por óbito do referido José P.. (casado que foi com a referida Hermínia A...); comprovativo de participação de transmissões gratuitas (Modelo 1 do Imposto do Selo); bem como as cadernetas prediais Da certidão judicial consta uma relação de bens com a identificação de catorze verbas, sendo que apenas as verbas quatro a catorze respeitam a bens imóveis [artigo 1.º do Código do Registo Predial (CRP)]. No que se refere ao valor dos bens, é apenas indicado o valor patrimonial Na transação as interessadas acordaram partilhar os bens correspondentes às verbas números um a catorze da relação de bens, da seguinte forma: «a) À cabeça de casal, Hermínia A..., são adjudicadas as verbas números DEZ e ONZE; b) À interessada Maria I... são adjudicadas as verbas números DOIS, CINCO, OITO, DOZE, TREZE e CATORZE; c) À interessada Edite A... são adjudicadas as verbas números UM, TRÊS, QUATRO, SEIS, SETE e NOVE.» Mais declararam na transação: «Atribuem aos prédios que compõem o[s] quinhões hereditários da cabeça de casal Hermínia A... e de cada uma das interessadas Maria I... e Edite A..., valor exatamente igual ao da respetiva quota parte a que têm direito, não havendo lugar a pagamento de quaisquer tornas, logo, não se verificando, in casu, qualquer excesso de quota parte relativamente às aquisições dos imóveis por parte da cabeça de casal e daquelas interessadas». Relativamente ao artigo matricial 156 Rústico o registo foi efetuado num prédio já descrito 388/ e ao 233 Rústico veio a corresponder a descrição 2125/ O normativo citado é referente ao CPC antes da reforma do regime do processo de inventário que primeiramente foi acertado na Lei n.º 29/2009, de e está agora disciplinado na Lei n.º 23/2013, de e entrou em vigor em 2 de setembro de 2013, mas que se não aplica aos processos de inventário que se encontravam pendentes à data da sua entrada em vigor, os quais continuaram a ser regidos pelos normativos do CPC [artigos 1326.º e seguintes] e tramitados no Tribunal. 2/12

3 2. No que concerne aos prédios não descritos objeto dos pedidos solicitou a conservatória recorrida aos serviços de registo das áreas da situação dos prédios [... e A...] a confirmação da sua não descrição, nos termos do artigo 59.º-B do CRP Após ter sido efetuada apresentação complementar com vista ao completamento da informação [confrontações] de um dos prédios, no que respeita aos artigos 354 Urbano e 29 Rústico, Secção I, ambos da freguesia de V..., concelho de... e objeto da AP aos quais vieram a corresponder as descrições 2809/ e 2810/ , daquela freguesia, veio a confirmação de que os prédios não estavam descritos Contudo, o pedido de registo que deu origem à referida AP foi qualificado como provisório por dúvidas, em relação a ambos os prédios, citamos, «uma vez que do título não resultam elementos para averiguar o cumprimento das obrigações fiscais: apenas consta o valor patrimonial dos prédios; não está determinado qual o valor do quinhão hereditário de cada um dos herdeiros e do cônjuge sobrevivo bem como o da sua meação, nem o eventual valor atribuído, sendo certo que prevalece para aquele efeito o maior.» De direito fundamentou-se a Sr.ª Conservadora nos artigos 68.º, 70.º e 72º do CRP e artigos 2.º, n.º 5, al. c), 4.º, 12.º, 23.º e 50.º do Código do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (CIMT) Já no que concerne aos prédios da AP artigos 240 Rústico e 124 Rústico, ambos da freguesia de V..., concelho de... veio a informação de que se encontraram descritos os prédios com os nºs 389 e 392, da freguesia de V..., que ofereciam semelhança com os identificados no pedido Não tendo havido declaração dos interessados no sentido da não existência de relação entre os prédios, na sequência de comunicação realizada para suprimento das deficiências, nos termos do artigo 73.º, n.º 2, do CRP, foi o registo qualificado como provisório por dúvidas e efetuado nos prédios já descritos, os referidos 389/ e 392/ O motivo que originou as dúvidas da AP foi aqui também enunciado como fundamento da qualificação negativa 6. 5 Como já se tem dito, é no pedido e na anotação da apresentação no Diário que se contém o quid que há de guiar todo o processo de registo e, coerentemente, é a partir da indicação no Diário dos prédios objeto do registo que se presta informação a terceiros, que se potencia a certeza jurídica e a segurança do comércio jurídico imobiliário (artigo 1.º do CRP) e que se estabiliza e delimita o objeto da prioridade a que alude o artigo 6.º do CRP. Nesse contexto, tendo sido requisitado um registo sobre prédio não descrito, o registo a efetuar (independentemente da qualificação) há de implicar a abertura da nova e respetiva descrição (artigo 61.º, n.º 1, d) e n.º 3, do CRP), não sendo aceitável que se proceda ao registo do facto em prédio que ofereça semelhança com o requisitado. 6 Diz assim o despacho: Lavrado com carácter de provisório por dúvidas, em relação a ambos os prédios (descrições 389 e 392/V...) porquanto na sequência das diligências efetuadas junto da CRP da... para verificação da descrição ou omissão das verbas 6, 7 e 9 do título, foram identificadas as referidas descrições como oferecendo semelhança com as mesmas, 3/12

4 2.3. Por fim, quanto aos prédios não descritos da AP artigo 156 Rústico, freguesia de V..., concelho de... e artigo 233 Rústico, freguesia de B..., concelho de A... veio a informação de que se encontrou descrito o prédio n.º 388, da freguesia de V..., que oferecia semelhança com o identificado artigo 156 e que o prédio com o artigo 233 não se encontrava descrito. O registo foi também qualificado como provisório por dúvidas e relativamente ao artigo matricial 156 rústico o registo foi efetuado no prédio já descrito 388/ e ao 233 Rústico veio a corresponder a descrição 2125/ Quanto a todos os prédios desta AP as dúvidas assentaram na falada impossibilidade de averiguação do cumprimento das obrigações fiscais e no que concerne ao prédio com o identificado artigo 156, por oferecer semelhança com outro prédio diferente do prédio identificado no título, estar inscrito a favor de pessoa diversa e nada se ter esclarecido, bem como pelo facto de que também não foi feita qualquer declaração no sentido de se indicar a proveniência do artigo matricial O motivo comum a todas as apresentações da provisoriedade por dúvidas foi então o da falta de elementos no título para verificar o cumprimento das obrigações fiscais. No que diz respeito aos prédios nºs 2809/ e 2810/ da freguesia de V... [AP....20] e 834/ , da freguesia de V... e 452/ , 453/ e 2125/ , da freguesia de B... [AP....22], foi esse o único motivo da qualificação negativa. 3. Confrontada com a qualificação negativa, em 20 de janeiro de 2015 a Sr.ª Advogada, Helena M., requereu: 3.1. Numa primeira requisição a conversão em definitivo dos registos provisórios por dúvidas das APS....20,...21 e...22 de 2014/07/22, indicando apenas os prédios da freguesia de V..., concelho de..., ou seja, os prédios 2809/ e 2810/ que respeitam à AP / e 392/ à AP e 388/ e 834/ à AP O não tendo havido qualquer declaração dos interessados no sentido de esclarecer a existência ou não de relação entre eles, não obstante a notificação para o efeito nos termos do artigo 73º CRP. Anota-se que também não foi feita qualquer declaração no sentido de se indicar a proveniência dos artigos matriciais. Aliás o prédio correspondente à verba 9 (artigo 240º Secção N1-N3) é identificado como podendo corresponder à referida descrição 392/V..., sendo certo que esta descrição é a indicada no título como sendo a verba 6 (artigos 109º Secção N1-N3 e 110º). Estas descrições divergem dos prédios identificados no título e estão registadas a favor de titulares diversos do transmitente. E ainda porque que do título não resultam elementos para averiguar o cumprimento das obrigações fiscais: apenas consta o valor patrimonial dos prédios; não está determinado qual o valor do quinhão hereditário de cada um dos herdeiros e do cônjuge sobrevivo bem como o da sua meação, nem o eventual valor atribuído, certo que prevalece para aquele efeito o maior. v.g. artigos 34.º, 68.º, 70.º,.72.º e 112.º n.º.3 CRP e artigos 2.º n.º 5, al. c), 4.º,12.º, 23.º e 50.º CIMT. 7 Vide supra nota 5. 4/12

5 pedido de conversão deu origem à AP....7 de 2015/01/20 e posteriormente ainda às APS....2 e...3 de 2015/01/21 8 ; 3.2. E em requisição diferente a conversão em definitivo do registo provisório de aquisição da AP de 2014/07/22, referindo-se agora somente aos prédios da freguesia de B..., concelho de A...: 452/, 453/ e 2125/. Tal pedido obteve a AP. 5 de 2015/01/ De forma igual, em ambos os pedidos de conversão, portanto, nas duas requisições, a Sr.ª Advogada declarou que «Mostrando-se cumprido o dever de participação para efeitos de cumprimento das obrigações fiscais inerentes ao termo de transação em apreço, requer-se a conversão do mesmo em definitivo» e juntou as notificações às interessadas Maria I... e Edite A.. efetuadas pelo Serviço de Finanças de... para liquidação de IMT e Imposto do Selo, «sobre o excesso da quota parte em bens imóveis [ ] conforme sentença que transitou em julgado a 23/09/2013, no Tribunal Judicial da...» (ofícios 103 a 106), das quais consta o prazo de 30 dias a contar da notificação para o pagamento. 4. Por despachos que se consideram legalmente notificados em 2015/02/05 9, foram recusadas as quatro apresentações, logo, as recusas recaíram sobre a todos os prédios, sendo que no caso dos prédios 2809/ e 2810/ , 834/ , da freguesia de V... e 452/ , 453/ e 2125/ , da freguesia de B..., por não ter sido feita a prova do pagamento de IMT ou da sua não sujeição por documento bastante, nos termos dos artigos 68.º e 69.º, n.º 1, e) do CRP 10. No que diz respeito aos prédios restantes também por não se mostrarem removidas as dúvidas que se suscitaram acerca da identidade dos prédios. 5. A impugnação hierárquica veio em 2015/02/24 por Hermínia A..., que se diz representada pela Sr.ª Advogada, Helena M.. O requerimento de recurso dá indicação das AP de 2015/01/20 11 e AP....3 de 2015/01/21 12, mas faz referência a todos os prédios que foram objeto quer dos registos de aquisição (AP....20, 8 Apresentação oficiosa, por certo em resultado de se ter constatado a falta de anotação no Diário dos respetivos pedidos. Cfr. Proc. n.º 107/99 CT, BRN 3/2000, acessível em 9 O registo postal é de 2015/02/ Vide infra nota Recordemos que na Ap foi requerida a conversão da AP (aquisição a favor de Maria I...), mas apenas quanto aos prédios de B...: 452/, 453/ e 2125/. 12 Esta também relativa à conversão da AP (aquisição a favor de Maria I...), mas quanto aos prédios de V...: 388/ e 834/. 5/12

6 AP e AP....22), quer, consequentemente, objeto dos pedidos de conversão (AP....7 de 2015/01/20, APS....2 e...3 de 2015/01/21 e AP de 2015/01/20) A fundamentação assentou no seguinte: Na sequência de inventário judicial foram adjudicados à requerente Hermínia os imóveis descritos sob as verbas 10 e 11, à interessada Maria I... as verbas 2, 5, 8, 12, 13 e 14 e à interessada Edite as verbas 1, 3, 4, 6, 7 e 9. Que no âmbito da transação alcançada atribuíram as partes aos quinhões de cada uma das interessadas valor idêntico ao das respetivas quotas partes a que estas tinham direito, declarando não haver lugar ao pagamento de tornas; Por força de tal declaração, nem a requerente, nem as co-herdeiras apresentaram no Serviço de Finanças da... qualquer declaração de IMT e imposto de selo, porque atentos os termos da transação judicial que serve de base ao presente pedido de registo, não haveria que liquidar quaisquer impostos, pois não houve lugar a quaisquer tornas; As liquidações de IMT e imposto de selo foram realizadas oficiosamente pelo Serviço de Finanças da... e as dúvidas inerentes ou imanentes à incidência ou não de imposto estão subtraídas à apreciação da Conservatória do Registo Predial. Que já se encontra assegurado o pagamento do imposto relativamente aos atos cuja remoção de dúvidas foi requerida, tendo sido iniciados oficiosamente pela AT os processos de liquidação do imposto, pelo que devem ser consideradas suprimidas nesta parte as deficiências assinaladas ao registo, conforme o artigo 73.º do mesmo Código, e convertido o mesmo. Sublinhado nosso Requer a final a conversão em definitivo dos registos referentes à APs à margem identificadas, na parte a que respeita o cumprimento das obrigações tributárias pela requerente e restantes co-interessadas. 6. Nos termos do artigo 142.º-A, n.º 1, do CRP, emitiu a Sra. Conservadora despacho a sustentar a decisão, em termos que damos aqui por inteiramente reproduzidos, no qual, depois de caracterizar as normas legais que conduzem à incidência de IMT e IS na partilha e à necessidade de os impostos se encontrarem pagos ou reconhecida ou verificada a sua isenção, defendeu que não consta do título a determinação do valor da meação e do quinhão hereditário do cônjuge sobrevivo e herdeiras e que o único valor que consta dos imóveis é o valor patrimonial, não se podendo concluir que não houve qualquer excesso das quotas partes em bens imóveis. 7. O processo é o próprio e o recurso é tempestivo, no entanto há uma série de questões que cumpre analisar previamente. 6/12

7 Delimitação objetiva do recurso 1. O presente recurso vem interposto das decisões de recusa que incidiram sobre as apresentações 5... de 2015/01/20 e...3 de 2015/01/21. É certo que no requerimento de impugnação se faz referência a todos os prédios, como vimos, e não apenas aos que foram objeto das ditas recusas, que são os 452/, 453/ e 2125/ da freguesia de B..., concelho de A... e os 388/ e 834/ da freguesia de V..., concelho de..., respetivamente, que no inventário judicial foram adjudicados a Maria I No entanto, a final, o que se requer é a conversão em definitivo dos registos referentes às APs à margem identificadas [5... de 2015/01/20 e...3 de 2015/01/21], na parte a que respeita o cumprimento das obrigações tributárias pela requerente e restantes co-interessadas Em face do exposto julgamos ser necessário proceder a uma delimitação objetiva do recurso, devendo equacionar-se, pelo menos, três questões: 1) se é possível a interposição de um recurso hierárquico único quando as apresentações são diferenciadas, respeitam a prédios diferentes, têm despachos de qualificação autónomos e são objeto de requisições diferentes; 2) admitindo que sim, o facto de se terem identificado todos os prédios no requerimento de recurso a par da referência a todas as interessadas na partilha poderá indiciar uma vontade manifestada de se recorrer de todas as recusas, concluindo-se e aceitando-se que o recurso hierárquico tem também por objeto as recusas das apresentações...7 de 2015/01/20 e /01/21; 3) analisar a faculdade de se recorrer de parte das dúvidas Quanto à primeira questão entendemos ser de aceitar a impugnação unitária, aliás, no seguimento do que se encontra expresso nos Processos R.P. 76/2001 DSJ-CT, in BRN nº 11/2001 e R. P. 285/2004 DSJ-CT, in BRN nº 1/2005, nota Com efeito, não é pelo facto de ser proferido um despacho para a qualificação de cada pedido que haverá pluralidade de decisões e, por outro lado, os pedidos [AP de 2015/01/20 e AP....3 de 2015/01/21] não foram formulados num único processo registral, numa única requisição, mas podiam ter sido. Com efeito, em ambas as requisições foi requerida a conversão da AP (aquisição a favor de Maria I...), mas na primeira relativamente aos prédios de B /, 453/ e 2125/ e na segunda quanto aos prédios de V / e 834/. Só formalmente há duas requisições de registo No que concerne à segunda questão temos que no requerimento de recurso a recorrente identifica as apresentações 5... de 20/01/2015 e...3 de 21/01/2015, refere expressamente que tendo sido notificada dos 13 Acessíveis em e respetivamente. Vide ainda Processos nºs R.P. 66/2007 e R.P. 67/2007, ambos em nota (1), Processo n.º R.P. 200/2009 SJC-CT e Processo n.º R.P. 52/2010 SJC-CT, todos disponíveis em Tecnico/. 7/12

8 despachos proferidos [ ] nas Ap de 20/01/2015 e...3 de 21/01/2015, vem dos mesmos, e atenta a questão jurídica subjacente ser idêntica, interpor Recurso Hierárquico, e termina por pedir a conversão em definitivo dos registos referentes às APs à margem identificadas. Porém, no requerimento de recurso indica conjuntamente todos os prédios. Nesse contexto, entendeu a Conservatória recorrida ser de admitir o recurso de todas as apresentações [AP....7 de 2015/01/20, AP....2 e AP....3 de 2015/01/21 e AP de 2015/01/20] como um único processo, tendo por objeto um processo de registo unitário que não foi atendido nos termos requerido[s] pelo interessado, pois será essa a pretensão da reclamante subjacente à sua impugnação No entanto, em face do exposto, é nosso entendimento que neste processo de recurso hierárquico foi expressamente impugnada a decisão de recusa da conversão da AP....22, relativa à aquisição a favor de Maria I..., pedido esse de conversão efetuado através das apresentações 5... de 2015/01/20 e...3 de 2015/01/21 e concernente aos prédios 452/, 453/ e 2125/ da freguesia de B... e 388/ (artigo 156) e 834/ da freguesia de V..., devendo com este preciso conteúdo ser delimitado o objeto do recurso Quanto à última questão fazemos notar que foram objeto das recusas agora delimitadas os prédios 452/, 453/ e 2125/ da freguesia de B..., concelho de A... e os 388/ e 834/ da freguesia de V..., concelho de..., que, como vimos, no inventário judicial foram adjudicados a Maria I... Contudo, em relação ao prédio 388/ (artigo 156) da freguesia de V... a qualificação de provisoriedade por dúvidas assentou ainda no facto de o artigo 156 oferecer semelhança com outro prédio diferente do prédio identificado no título, estar inscrito a favor de pessoa diversa e nada se ter esclarecido, bem como pelo facto de que também não foi feita qualquer declaração no sentido de se indicar a proveniência do artigo matricial Ora, o que se requer no recurso é a conversão em definitivo, na parte a que respeita o cumprimento das obrigações tributárias, logo, pelo menos no que concerne ao citado prédio, a parte das dúvidas. Mas, se o artigo 140.º, n.º 1, do CRP dispõe que o que se pode impugnar é a decisão do conservador de recusa da prática do ato nos termos requeridos (como definitivo), isto é, a decisão única ainda que respeite a várias dúvidas, não julgamos possível restringir a impugnação a parte das dúvidas 15. Em consequência, subsistindo uma dúvida, o 14 Devendo, consequentemente, ser sanada a anotação de interposição de recurso hierárquico relativamente aos prédios restantes. 15 Nesse sentido, Proc. 171/2004 DSJ-CT, nota 1, in «Sendo uma única decisão, ela não é desfibrável para fins de impugnação. Ou seja, não nos parece viável que se restrinja a impugnação à decisão reportada a parte das dúvidas, mantendo as restantes. A restrição da impugnação só se nos afigura possível quando o despacho do conservador determina simultaneamente a provisoriedade por natureza e a provisoriedade por dúvidas do registo. Neste caso, o recorrente poderá restringir o recurso à decisão da provisoriedade por natureza ou à decisão da provisoriedade por dúvidas (cfr. art. 684º, nº 2, C.P.C.).» A norma citada corresponde atualmente ao artigo 635.º, n.º 2 do CPC. 8/12

9 sentido da decisão do conservador deve manter-se como provisório por dúvidas. Dito de outro modo, ainda que o recurso houvesse de proceder, nunca poderia ser considerado procedente quando a este prédio se permanecessem dúvidas entretanto não removidas Como quer que seja, em face do narrado, a qualificação quanto a parte das dúvidas não é decisão que admita recurso, o que, quanto ao referido prédio determina o seu indeferimento nos termos do disposto no artigo 641.º, n.º 2, al. a), primeira parte, do CPC, aplicável por força do artigo 156.º do CRP. APRECIAÇÃO DO RECURSO 1. O problema está em saber se os ofícios que compreendem as notificações à interessada Maria I... pelo Serviço de Finanças de... para liquidação de IMT e Imposto do Selo sobre o excesso da quota parte em bens imóveis, serviriam para a conversão em definitivo dos registos requeridos pelas apresentações 5... de 2015/01/20 e...3 de 2015/01/21, de cujas recusas se recorre, por se encontrarem assegurados os direitos do fisco De facto, dispõe o artigo 72.º, n.º 1, do CRP que «Nenhum ato sujeito a encargos de natureza fiscal pode ser definitivamente registado sem que se mostrem pagos ou assegurados os direitos do fisco.» 1.2. No entanto, esta norma tem de ser conjugada com o complexo normativo constante dos Códigos do IMT e do IS, de forma a concluir-se se no caso basta que o imposto esteja assegurado ou, diversamente tem de estar pago. Vejamos a formulação da lei De acordo com o artigo 2.º, n.º 5, c), do CIMT, está sujeito a IMT o excesso da quota-parte que ao adquirente pertencer, nos bens imóveis, em ato de partilha. Depois, ainda quanto à incidência, mas subjetiva, diz-nos o artigo 4.º, a), do mesmo código, que nas partilhas o imposto é devido pelo adquirente dos bens imóveis cujo valor exceda o da sua quota nesses bens Relativamente ao valor tributável o IMT incidirá sobre o valor constante do ato ou sobre o valor patrimonial tributário dos imóveis, consoante o que for maior, sem prejuízo da aplicabilidade da seguinte regra: «Nas partilhas judiciais ou extrajudiciais, o valor do excesso de imóveis sobre a quota-parte do adquirente, nos termos da alínea c) do n.º 5 do artigo 2.º, é calculado em face do valor patrimonial tributário desses bens adicionado do valor atribuído aos imóveis não sujeitos a inscrição matricial ou, caso seja superior, em face do valor que tiver servido de base à partilha» cfr. artigo 12.º, n.º 1 e n.º 4, regra 11.ª do CIMT. Vide ainda Processo R.P. 10/2012 SJC-CT, in 9/12

10 Já no que concerne à liquidação e no caso de transmissões por partilha judicial ou extrajudicial, a liquidação do IMT é sempre promovida pelo serviço de finanças competente para a liquidação do imposto do selo (artigo 21.º, n.º 3, do CIMT) e servem de base à liquidação os correspondentes instrumentos legais (artigo 23.º do CIMT). Sempre que o IMT seja liquidado conjuntamente com o imposto do selo, o prazo para pagamento é o indicado na respetiva notificação (artigo 36.º, n.º 8, do CIMT) Fundamental é o disposto no artigo 50.º CIMT: «Nenhum facto, ato ou negócio jurídico relativo a bens imóveis sujeitos a registo pode ser definitivamente registado sem que se mostre pago o IMT que seja devido» 16. Destaque nosso Para além de IMT há incidência de imposto do selo nos termos do n.º 1.1 da Tabela Geral do Imposto do Selo 17. Com efeito, dispõe o artigo 1.º do CIS que o imposto do selo incide sobre todos os atos, contratos, documentos, títulos, papéis e outros factos ou situações jurídicas previstos na Tabela Geral. 16 Pode é estar reconhecida ou verificada e declarada a isenção (artigos 10.º e 49.º, n.º 3, do CIMT). Cfr. o que se disse no Processo R.P. 281/2008 SJC-CT, in «Como se disse no P.º R. P. 237/2004 DSJ-CT, publicado no BRN 1/2005, caderno II, a norma contida no art. 50.º do CIMT não nos vem dizer mais do que já nos dizia a norma do n.º 1 do art. 72.º do CRP, ou seja, o facto não pode ser definitivamente registado sem a comprovação do pagamento do imposto, todavia, a inserção sistemática das duas normas permite-nos sustentar que não é a mesma a sua força vinculativa. Enquanto a norma do art. 72.º, n.º 1, do CRP vincula apenas o conservador em sede de qualificação do pedido de registo, a norma do art. 50.º do CIMT vincula não apenas o conservador em sede de qualificação do pedido de registo mas ainda qualquer outra entidade em sede de requalificação do mesmo pedido. Importa, no entanto, salientar que o art. 50.º do CIMT não se basta com a prova de que o imposto se encontra assegurado, antes exige que se mostre pago o IMT que seja devido, pelo que, no que respeita a este imposto, o dever de fiscalização previsto na lei fiscal encerra uma intenção de garantia de cobrança efectiva que naturalmente não se acha tutelada pela previsão final do n.º 1 do art. 72.º do CRP. Donde a simples prova de que o pagamento do imposto se encontra assegurado (art. 72.º, n.º 1, do CRP) há-de ceder perante disposição legal especial que constitua o conservador no dever de se certificar de que o imposto se encontra pago. Obviamente, quaisquer circunstâncias que não devam ser imputadas ao contribuinte e que impeçam o pagamento do imposto em condições normais hão-de assumir relevância em sede de qualificação do registo, particularmente quando o resultado legal pretendido com a obrigação de fiscalização seja impedido precisamente por quem é beneficiário da mesma (cfr., por exemplo, a situação descrita no P.º RP 34/2007 DSJ-CT).» 17 Que estipula: «Aquisição onerosa ou por doação do direito de propriedade ou de figuras parcelares desse direito sobre imóveis, bem como a resolução, invalidade ou extinção, por mútuo consenso, dos respetivos contratos - sobre o valor - 0,8%». 10/12

11 O imposto constitui encargo dos titulares do interesse económico e nas transmissões por morte considerase titular do interesse económico, a herança e os legatários e, nas restantes transmissões gratuitas, bem como no caso de aquisições onerosas, os adquirentes dos bens (artigo 3.º, n.º 1 e n.º 3, a), do CIS) Dispõe finalmente o artigo 23.º, n.º 4 do CIS que no caso do imposto devido pelos atos ou contratos previstos na verba 1.1 da tabela geral, à liquidação do imposto aplicam-se, com as necessárias adaptações, as regras contidas no CIMT (artigo 36.º do CIM) O que, quanto ao IMT, só pode querer significar, em face do artigo 50.º do CIMT, que os registos só poderiam ser convertidos se se mostrasse pago o IMT que era devido Já no que respeita ao IS, para efeitos do disposto no artigo 72.º, n.º 1, do CRP, porque a liquidação deve ser posterior à titulação (artigo 23.º do CIMT) bastará fazer prova de que o mesmo se encontra assegurado Pelo que, era pertinente a recusa das apresentações 5... de 2015/01/20 e...3 de 2015/01/21, fundamentada não no artigo 69.º, n.º 1, e) do CRP 19, mas no artigo 69.º, n.º 2 do mesmo código Vide P.º R.P. 185/2009 SJC-CT, disponível em 19 Que se aplica aos casos de registos que, em data anterior, já tenham sido efetuados como provisórios por dúvidas, tendo caducado entretanto. Se as dúvidas que então motivaram a provisoriedade não se encontrarem removidas, o registo novamente pedido deve ser recusado. Cfr. ISABEL PEREIRA MENDES, Código do Registo Predial, Anotado e comentado, 14.ª Ed., Coimbra: Almedina, 2004, p. 276, anotação ao artigo 69.º. Vide ainda Proc. R.P. 211/2001 DSJ-CT, BRN 3/2002, Caderno II, p. 36 e ss., in Proc. R.P. 31/2002 DSJ-CT, BRN 2/2003, Caderno II, p. 5 e ss., in /; e Proc. R.P. 40/2004 DSJ-CT, BRN 8/2004, Caderno II, p. 13 e ss., in 20 Uma palavra para nos referirmos à qualificação da aquisição como provisória por dúvidas. Tendo as partes transigido (artigos 287.º, d), 293.º, n.º 2, 294.º, 299.º, n.º 1 e 300, todos do vcpc e artigos 277.º, d), 283.º, n.º 2, 284.º, 289.º, n.º 1 e 290.º, do ncpc), a certidão judicial contém o documento da transação, mas não o conjunto formado pelo mapa da partilha com a importância total do ativo, a natureza dos bens, a fixação de o cônjuge ser meeiro, a determinação do montante da quota de cada interessada e a parte que lhe cabia em cada espécie de bens, a informação dos bens que eventualmente excedessem a quota da respetiva interessada com a indicação do montante do excesso e, se fosse o caso, a indicação das interessadas a quem cabiam tornas. Isto é, da certidão judicial consta uma relação de bens com a identificação de catorze verbas onde é apenas indicado o valor patrimonial, o acordo sobre a partilha e a declaração de que «Atribuem aos prédios que compõem o[s] quinhões hereditários da cabeça de casal Hermínia A... e de cada uma das interessadas Maria I... e Edite A..., valor exatamente igual ao da respetiva quota parte a que têm direito, não havendo lugar a pagamento de quaisquer tornas, logo, não se verificando, in casu, qualquer excesso de quota parte relativamente às aquisições dos 11/12

12 Pelo exposto, consideramos o recurso improcedente e formulamos a seguinte, CONCLUSÃO Em face do artigo 50.º do CIMT, quando em partilha seja devido imposto pelo adquirente dos bens imóveis cujo valor exceda o da sua quota nesses bens o registo só poderá efetuar-se definitivamente quando se mostre pago o IMT devido 21. Parecer aprovado em sessão do Conselho Consultivo de 29 de abril de Blandina Maria da Silva Soares, relatora, António Manuel Fernandes Lopes, Luís Manuel Nunes Martins, Maria Madalena Rodrigues Teixeira. Este parecer foi homologado pelo Senhor Presidente do Conselho Diretivo, em imóveis por parte da cabeça de casal e daquelas interessadas». Porém, em face do acordo sobre a partilha com a adjudicação das verbas, da declaração reproduzida e do disposto na regra 11.ª, do n.º 4, do artigo 12.º do CIMT [em que o valor do excesso de imóveis sobre a quota-parte do adquirente é calculado em face do valor patrimonial tributário desses bens ou, caso seja superior, em face do valor que tiver servido de base à partilha] poder-se-ia concluir com alguma segurança que os bens atribuídos a Irene, por exemplo, excediam a sua quota, já que o valor da verba 5 a considerar seria sempre o seu valor patrimonial, uma vez que o valor atribuído (da quota a que tinha direito) seria sempre inferior. No entanto, só tendo sido concretizada a forma à partilha, que integrasse a indicação dos valores patrimoniais e atribuídos aos bens, se poderia garantir com certeza se havia excesso das respetivas quotas-partes ou não e incidência de IMT e IS. 21 Como se notou, sem prejuízo de quaisquer circunstâncias que não devam ser imputadas ao contribuinte e que impeçam o pagamento do imposto em condições normais e que hão-de assumir relevância em sede de qualificação do registo. 12/12

Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu

Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu 1- O que é o Certificado Sucessório Europeu (CSE)? 2- Que instrumento jurídico criou o CSE? 3- Quem pode pedir o CSE? 4- Um credor pode pedir

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Do despacho de recusa foi interposto recurso hierárquico, cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos.

DELIBERAÇÃO. Do despacho de recusa foi interposto recurso hierárquico, cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos. Pº R.P. 16/2008 SJC-CT- Registo de hipoteca legal nos termos do artº 195º do CPPT Título Suficiência Despacho do Chefe de Serviço de Finanças competente que a requerimento do executado autorize a substituição

Leia mais

ASSUNTO: Partilha por divórcio art.º 1790.º do Código Civil Impostos.

ASSUNTO: Partilha por divórcio art.º 1790.º do Código Civil Impostos. Proc.º n.º C. N. 20/2009 SJC CT ASSUNTO: Partilha por divórcio art.º 1790.º do Código Civil Impostos. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DO PROBLEMA: O helpdesk do Balcão das Heranças e Divórcios com Partilha colocou

Leia mais

formalizada por escritura pública de compra e venda, de 28 de Novembro de, entre a 1.ª Ré e os 2ºs Réus;

formalizada por escritura pública de compra e venda, de 28 de Novembro de, entre a 1.ª Ré e os 2ºs Réus; 1 Pº R. P. 170/2008 SJC-CT: Registo de acção de preferência pedido de cancelamento do registo de aquisição a favor do comprador e do registo de aquisição a favor de terceiro adquirente. DELIBERAÇÃO 1.

Leia mais

Pº C.Co.36/2012 SJC-CT

Pº C.Co.36/2012 SJC-CT Pº C.Co.36/2012 SJC-CT Consulente: Registo Nacional de Pessoas Coletivas. Sumário: Publicação das alterações de estatutos das fundações com natureza de Instituições Particulares de Solidariedade Social(IPSS)

Leia mais

SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL

SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL J u r i s p r u d ê n c i a d o s C o n s e l h o s SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL Parecer n.º 12/PP/2009-G Relator Dr. Marcelino Pires I. Introdução A Sra. Dra.... vem solicitar parecer

Leia mais

A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação

A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação P.º n.º C.P. 72/2010 SJC-CT Pedidos de registo dependentes formulados por via electrónica. Apresentação em diferentes Conservatórias. Inversão da ordem de anotação no Diário. Artigo 75.º, n.º 4 do Código

Leia mais

P.º R. P. 22/2009 SJC-CT-

P.º R. P. 22/2009 SJC-CT- P.º R. P. 22/2009 SJC-CT- Averbamento de rectificação da descrição quanto à área, fundado em erro de medição. Enquadramento do respectivo pedido na previsão legal do artigo 28.º-C do CRP ou no processo

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

No Site do Instituto de Registos e Notariado (www.irn.mj.pt) poderão obter se os Contactos dos Serviços de Registo Predial.

No Site do Instituto de Registos e Notariado (www.irn.mj.pt) poderão obter se os Contactos dos Serviços de Registo Predial. VAI PERMUTAR A SUA CASA? PRESTE ATENÇÃO AO SEGUINTE! As normas da compra e venda são aplicáveis aos outros contratos onerosos pelos quais se alienam bens ou se estabeleçam encargos sobre eles, na medida

Leia mais

N/Referência: PROC.: C. Bm. 12/2014 STJ-CC Data de homologação: 15-05-2014. Relatório. Pronúncia

N/Referência: PROC.: C. Bm. 12/2014 STJ-CC Data de homologação: 15-05-2014. Relatório. Pronúncia N.º 26/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C. Bm. 12/2014 STJ-CC Data de homologação: 15-05-2014 Consulente: Serviços Jurídicos. Assunto: Palavras-chave: Compra e venda entre cônjuges nulidade. Parâmetros da

Leia mais

Pº R.P.135 136 /2009 SJC-CT-

Pº R.P.135 136 /2009 SJC-CT- Pº R.P.135 e 136 /2009 SJC-CT- (Im)possibilidade legal de incluir a cláusula de reversão dos bens doados em contrato de partilha em vida. DELIBERAçÃO Relatório 1. Os presentes recursos hierárquicos vêm

Leia mais

FI CHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais

FI CHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais FI CHA DOUTRINÁRIA Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais Artigo: Assunto: 49.º EBF Fundos de Investimento Imobiliário e Isenção de

Leia mais

RECIBO DE RENDA ELETRÓNICO FAQ

RECIBO DE RENDA ELETRÓNICO FAQ RECIBO DE RENDA ELETRÓNICO FAQ Perguntas frequentes Recibos de renda eletrónicos 1 - Face à entrada em vigor da Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março, é obrigatória a emissão de recibo de renda eletrónico?

Leia mais

Deliberação. 1 Em especial, no âmbito dos P.ºs CP 83/2008 SJC-CT e R.P. 227/2009 SJC-CT.

Deliberação. 1 Em especial, no âmbito dos P.ºs CP 83/2008 SJC-CT e R.P. 227/2009 SJC-CT. P.º n.º R.P. 60/2010 SJC-CT Penhora. Cancelamento não oficioso. Eventual conexão com o registo de aquisição, conjuntamente requerido. Tributação emolumentar DELIBERAÇÃO 1 Os presentes autos respeitam à

Leia mais

Guia prático de procedimentos para os. Administradores de Insolvência.

Guia prático de procedimentos para os. Administradores de Insolvência. Guia prático de procedimentos para os Administradores de Insolvência. Índice Introdução 1. Requerimentos 2. Apreensão de bens 2.1. Autos de apreensão de bens 2.2. Apreensão de vencimento 2.3. Apreensão

Leia mais

Recurso nº 795/2010 Data: 17 de Fevereiro de 2011. Assuntos: - Incerteza jurídica - Nome romanizado - Rectificação - Nova prova.

Recurso nº 795/2010 Data: 17 de Fevereiro de 2011. Assuntos: - Incerteza jurídica - Nome romanizado - Rectificação - Nova prova. Recurso nº 795/2010 Data: 17 de Fevereiro de 2011 Assuntos: - Incerteza jurídica - Nome romanizado - Rectificação - Nova prova Sumário 1. Quando o Tribunal estiver perante uma situação em que o arresto

Leia mais

N/Referência: PROC.: R. P. 10/2014 STJ-CC Data de homologação: 14-04-2014 DELIBERAÇÃO

N/Referência: PROC.: R. P. 10/2014 STJ-CC Data de homologação: 14-04-2014 DELIBERAÇÃO N.º 24/ CC /2014 N/Referência: PROC.: R. P. 10/2014 STJ-CC Data de homologação: 14-04-2014 Recorrente: P. Proença V.., solicitadora. Recorrido: Conservatória do Registo Predial de Assunto: Documento particular

Leia mais

PARECER N.º 403/CITE/2015

PARECER N.º 403/CITE/2015 PARECER N.º 403/CITE/2015 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa do pedido de autorização de trabalho em regime de horário flexível de trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do

Leia mais

ACÇÃO EXECUTIVA PENHORA DE IMÓVEIS. Armando A Oliveira Agente de Execução

ACÇÃO EXECUTIVA PENHORA DE IMÓVEIS. Armando A Oliveira Agente de Execução ACÇÃO EXECUTIVA PENHORA DE IMÓVEIS Armando A Oliveira Agente de Execução Parecendo, à primeira vista, uma forma simples de assegurar o pagamento do crédito, há que ter em consideração que a penhora de

Leia mais

Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I. Disposições comuns. Artigo 1. Objeto. Artigo 2.

Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I. Disposições comuns. Artigo 1. Objeto. Artigo 2. Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I Disposições comuns Artigo 1. Objeto O presente despacho normativo regulamenta os pedidos de reembolso de imposto sobre o valor

Leia mais

LISTA DAS RECOMENDAÇÕES PROFERIDAS EM 2011 1

LISTA DAS RECOMENDAÇÕES PROFERIDAS EM 2011 1 LISTA DAS RECOMENDAÇÕES PROFERIDAS EM 2011 1 1 Com indicação do processo de reclamação, objeto da reclamação, recomendação e posição da Santander Totta Seguros sobre a recomendação. N.º de Processo: 12.2011

Leia mais

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT P.º R. P. 301/04 DSJ-CT - Registo de hipoteca legal por dívidas à Segurança Social sobre bens dos gerentes da sociedade devedora. Documentos instrutórios : certidão comprovativa da dívida e cópia autenticada

Leia mais

14/06/2013. Andréa Baêta Santos

14/06/2013. Andréa Baêta Santos Tema: DIREITO REGISTRAL IMOBILIÁRIO Questões de Registro de Imóveis 14/06/2013 1. Na certidão em relatório Oficial deve sempre se ater ao quesito requerente? formulado o pelo Não, pois sempre que houver

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto do Selo 60.º CIS, Verba 2 TGIS

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto do Selo 60.º CIS, Verba 2 TGIS Diploma: Código do Imposto do Selo Artigo: Assunto: 60.º CIS, Verba 2 TGIS FICHA DOUTRINÁRIA Comunicação de contratos de arrendamento Processo: 2010004346 IVE n.º 1703, com despacho concordante, de 2011.03.18,

Leia mais

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013. Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05)

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013. Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05) INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013 Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05) Índice 1.Âmbito... 1 2.Opção pelo regime - permanência e saída por opção do mesmo... 1 2.1.Opção pelo regime em 2013... 1 2.2.

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 10.514/12.4 TBVNG 6º Juízo Cível Insolvente: JOSÉ ANTÓNIO PIRES DE SOUSA Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto

Leia mais

CASA PRONTA. Perguntas & Respostas

CASA PRONTA. Perguntas & Respostas CASA PRONTA Perguntas & Respostas 1. O que é o balcão Casa Pronta? O Casa Pronta é um balcão único onde é possível realizar todas as operações relativas à compra e venda de casa (prédios urbanos). Neste

Leia mais

PARECER N.º 45/CITE/2011

PARECER N.º 45/CITE/2011 PARECER N.º 45/CITE/2011 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo

Leia mais

Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral

Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral Lei n.º 53/2011, de 14 de outubro, que procede à segunda alteração ao Código do Trabalho, aprovado em anexo à Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, estabelecendo

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Código do Imposto do Selo Verba 17.2 da TGIS

FICHA DOUTRINÁRIA. Código do Imposto do Selo Verba 17.2 da TGIS Diploma: Artigo: Assunto: Código do Imposto do Selo Verba 17.2 da TGIS FICHA DOUTRINÁRIA Isenção do imposto do selo prevista na parte final do n.º 1 do artigo 8.º do Estatuto Fiscal Cooperativo Processo:

Leia mais

P. n.º CP 5/2010 SJC-CT Direito real de habitação periódica. Duração mensal. Deliberação

P. n.º CP 5/2010 SJC-CT Direito real de habitação periódica. Duração mensal. Deliberação P. n.º CP 5/2010 SJC-CT Direito real de habitação periódica. Duração mensal. Deliberação 1. Considerando os constrangimentos de ordem informática identificados pela Conservatória do Registo Predial de

Leia mais

Processo nº 90/2005 Data: 02.06.2005 (Recurso em matéria civil)

Processo nº 90/2005 Data: 02.06.2005 (Recurso em matéria civil) Processo nº 90/2005 Data: 02.06.2005 (Recurso em matéria civil) Assuntos : Acção especial de divisão de coisa comum. Direito de preferência. Recurso do despacho que não admite o seu exercício. Momento

Leia mais

VAI PERMUTAR A SUA CASA? PRESTE ATENÇÃO AO SEGUINTE!

VAI PERMUTAR A SUA CASA? PRESTE ATENÇÃO AO SEGUINTE! VAI PERMUTAR A SUA CASA? PRESTE ATENÇÃO AO SEGUINTE! As normas da compra e venda são aplicáveis aos outros contratos onerosos pelos quais se alienam bens ou se estabeleçam encargos sobre eles, na medida

Leia mais

1. Sobre um determinado prédio pertencente ao município consulente foi

1. Sobre um determinado prédio pertencente ao município consulente foi Pº C.P.59/2013 STJ-CC Consulente: Município de.. Sumário: propriedade horizontal em direito de superfície Extinção do direito de superfície causada pela reunião do direito de propriedade do solo e dos

Leia mais

Regulamento de Associados/as. Art. 1º. (Admissão e Recusa de Associados)

Regulamento de Associados/as. Art. 1º. (Admissão e Recusa de Associados) Regulamento de Associados/as Art. 1º (Admissão e Recusa de Associados) 1 Sobre proposta de um associado, qualquer pessoa pode solicitar à Direção a sua admissão como associado da Associação Fermentelense

Leia mais

Juízos Cíveis de Coimbra

Juízos Cíveis de Coimbra Juízos Cíveis de Coimbra AA.:António Francisco Domingues, portador do Cartão do Cidadão nº004897786 válido até 13/10/2013, contribuinte fiscal nº 100097898 e mulher Florbela Francica Santos Domingues portadora

Leia mais

Março é mês de pagamento especial por conta

Março é mês de pagamento especial por conta Março é mês de pagamento especial por conta Ao contrário do que constava da proposta de lei, não se verificam grandes alterações no regime fiscal dos pagamentos especiais por conta em consequência da reforma

Leia mais

Processo de arbitragem n.º 78/2015. Sentença

Processo de arbitragem n.º 78/2015. Sentença Processo de arbitragem n.º 78/2015 Demandante: A Demandada: B Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Sentença I Processo 1. O processo correu os seus termos em conformidade com o Regulamento do Centro Nacional

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

P.º R. P. 189/2009 SJC-CT-

P.º R. P. 189/2009 SJC-CT- P.º R. P. 189/2009 SJC-CT- Pedido de rectificação de averbamento à descrição, ao abrigo do disposto no artigo 121.º do Código do Registo Predial Recusa Impugnação hierárquica Legitimidade da entidade ad

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 560/13.6 TBVNG 4º Juízo Cível Insolvente: ELIANE MARGARETE MOREIRA DA ROCHA Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto

Leia mais

PARECER N.º 81/CITE/2012

PARECER N.º 81/CITE/2012 PARECER N.º 81/CITE/2012 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA DECRETO Nº 13.346, DE 24 DE JUNHO DE 2013. Regulamenta a Lei Complementar nº 4.403, de 5 de junho de 2013, que Estabelece obrigação de uso do sistema ITBI

Leia mais

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE AS TRANSMISSÕES ONEROSAS DE IMÓVEIS (IMT) E IMPOSTO DO SELO (IS) VERBA 1.1

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE AS TRANSMISSÕES ONEROSAS DE IMÓVEIS (IMT) E IMPOSTO DO SELO (IS) VERBA 1.1 Classificação: 0 00. 0 1. 0 9 Segurança: P ú blic a Processo: GABINETE DO DIRETOR GERAL Direção de Serviços do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, do Imposto do Selo, do Imposto

Leia mais

Portaria. Gabinete da Ministra da Justiça Praça do Comércio, 1149-019 Lisboa, PORTUGAL TEL + 351 21 322 23 00 EMAIL gmj@mj.gov.pt www.portugal.gov.

Portaria. Gabinete da Ministra da Justiça Praça do Comércio, 1149-019 Lisboa, PORTUGAL TEL + 351 21 322 23 00 EMAIL gmj@mj.gov.pt www.portugal.gov. Portaria O Memorando de Entendimento sobre as Condicionalidades de Política Económica, celebrado entre a República Portuguesa e o Banco Central Europeu, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional,

Leia mais

PARECER N.º 214/CITE/2015

PARECER N.º 214/CITE/2015 PARECER N.º 214/CITE/2015 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa do pedido de autorização de trabalho em regime de horário flexível de trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0347/13 Data do Acordão: 03-07-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: FERNANDA MAÇÃS Descritores: GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS Sumário: Nº Convencional: JSTA000P16033 Nº do Documento: SA2201307030347

Leia mais

REGULAMENTO DE BENEFÍCIOS ASSOCIAÇÃO SOCORROS MÚTUOS SÃO FRANCISCO DE ASSIS DE ANTA

REGULAMENTO DE BENEFÍCIOS ASSOCIAÇÃO SOCORROS MÚTUOS SÃO FRANCISCO DE ASSIS DE ANTA REGULAMENTO DE BENEFÍCIOS ASSOCIAÇÃO SOCORROS MÚTUOS SÃO FRANCISCO DE ASSIS DE ANTA CAPÍTULO I Disposições Gerais Art.º 1.º 1 - Podem ser associados efectivos, indivíduos de ambos os sexos, sem distinção

Leia mais

Proteção Jurídica Atualizado em: 12-12-2012

Proteção Jurídica Atualizado em: 12-12-2012 SEGURANÇA SOCIAL Proteção Jurídica Atualizado em: 12-12-2012 Esta informação destina-se a que cidadãos Pessoas e entidades sem fins lucrativos que não tenham condições para pagar as despesas associadas

Leia mais

Extinção da empresa por vontade dos sócios

Extinção da empresa por vontade dos sócios Extinção da empresa por vontade dos sócios A dissolução de uma sociedade por deliberação dos sócios pode fazer-se de várias formas, designadamente de forma imediata, com liquidação simultânea, com partilha,

Leia mais

Avaliação geral de prédios urbanos

Avaliação geral de prédios urbanos Avaliação geral de prédios urbanos Foi publicada a Lei n 60-A/2011, de 30/11, que aditou os artigos 15 o -A a 15 -P ao Decreto-Lei n 287/2003, de 12/11, que regulamentam o regime da Avaliação Geral de

Leia mais

Trabalho suplementar e Banco de horas

Trabalho suplementar e Banco de horas Trabalho suplementar e Banco de horas INTRODUÇÃO Sem grandes considerações jurídicas acerca do Direito do Trabalho, é consabido que esta é uma área que se encontra muito próxima do indivíduo, desenvolvendo-se,

Leia mais

Prática Processual Civil II 7 Julho de 2006. Considere a hipótese seguinte e responda às questões colocadas:

Prática Processual Civil II 7 Julho de 2006. Considere a hipótese seguinte e responda às questões colocadas: Prática Processual Civil II 7 Julho de 2006 Considere a hipótese seguinte e responda às questões colocadas: Numa acção executiva baseada em sentença proferida em 20/01/2006 (que julgou a acção totalmente

Leia mais

Lei nº 37/81, de 3 de Outubro

Lei nº 37/81, de 3 de Outubro Lei nº 37/81, de 3 de Outubro TÍTULO I Atribuição, aquisição e perda da nacionalidade CAPÍTULO I Atribuição da nacionalidade Artigo 1.o Nacionalidade originária 1 São portugueses de origem: a) Os filhos

Leia mais

REGULAMENTO DE REGISTO E INSCRIÇÃO DOS ADVOGADOS PROVENIENTES DE OUTROS ESTADOS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA

REGULAMENTO DE REGISTO E INSCRIÇÃO DOS ADVOGADOS PROVENIENTES DE OUTROS ESTADOS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA REGULAMENTO DE REGISTO E INSCRIÇÃO DOS ADVOGADOS PROVENIENTES DE OUTROS ESTADOS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA ARTIGO 1.º O presente Regulamento estabelece os requisitos de registo e inscrição na Ordem dos

Leia mais

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução Lei n. o 7/2013 Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção Breve introdução 1. O que regula essencialmente o Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção?

Leia mais

Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro

Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro O regime de pensões de sobrevivência para a função pública, instituído pelo Decreto-Lei n.º 24046, de 21 de junho de 1934, correspondia, na sua essência, a uma

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A REGENTE: PROF. DOUTOR MIGUEL TEIXEIRA DE SOUSA 27-02-2015 DURAÇÃO DA PROVA: 2H00 Alice, domiciliada

Leia mais

DIRETIVA n.º 3/2014. Novo Regime Jurídico do Processo de Inventário. A intervenção do Ministério Público

DIRETIVA n.º 3/2014. Novo Regime Jurídico do Processo de Inventário. A intervenção do Ministério Público DIRETIVA n.º 3/2014 Novo Regime Jurídico do Processo de Inventário. A intervenção do Ministério Público A entrada em vigor do Regime Jurídico do Processo de Inventário, aprovado pela Lei n.º 23/2013, de

Leia mais

ANÚNCIO INSOLVÊNCIA DE ALCINO MANUEL POLÓNIA SOARES VENDA DE BENS

ANÚNCIO INSOLVÊNCIA DE ALCINO MANUEL POLÓNIA SOARES VENDA DE BENS ANÚNCIO INSOLVÊNCIA DE ALCINO MANUEL POLÓNIA SOARES VENDA DE BENS FAZ-SE SABER que, pela Administradora da Insolvência, ouvida a Comissão de Credores e o insolvente, nos autos de Liquidação do Activo por

Leia mais

SIREVE (SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS POR VIA EXTRAJUDICIAL)

SIREVE (SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS POR VIA EXTRAJUDICIAL) SIREVE (SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS POR VIA EXTRAJUDICIAL) Condições de Acesso (Decreto Lei n.º 178/2012 de 3 de Agosto) 0 SIREVE (SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS POR VIA EXTRAJUDICIAL) Entrada

Leia mais

PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO CARTILHA DO ADVOGADO

PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO CARTILHA DO ADVOGADO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO CARTILHA DO ADVOGADO ELABORAÇÃO: COMISSÃO DO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO Presidente Antonio Augusto Silva Pereira de Carvalho Coordenador

Leia mais

Pº R.P. 71/2008 SJC-CT

Pº R.P. 71/2008 SJC-CT Pº R.P. 71/2008 SJC-CT Aditamento a alvará de loteamento Ampliação de área de lote por redução da área do domínio público municipal Título para registo. DELIBERAÇÃO Relatório: O Município de. requisitou

Leia mais

Projecto de Implementação da. Modelo 11

Projecto de Implementação da. Modelo 11 Projecto de Implementação da Reforma da Tributação do Património Modelo 11 MANUAL DO UTILIZADOR VERSÃO 1.0 DGITA Lisboa, 2004 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 2 1.1 Principais Funcionalidades da Aplicação...2 1.2

Leia mais

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões.

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões. No Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais são regis- trados os atos mais importantes da vida de uma pessoa, como o nascimento, o casamento e o óbito, além da emancipação, da interdição, da ausência

Leia mais

União das Freguesias de Real, Dume e Semelhe

União das Freguesias de Real, Dume e Semelhe REGULAMENTO DE PUBLICIDADE DE NATUREZA COMERCIAL EM EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS DE ÂMBITO LOCAL Artigo 1.º Enquadramento jurídico O presente Regulamento rege-se pelo disposto no artigo 241º da Constituição

Leia mais

Orientação Normativa N.º 1/2004, de 20/02/2004 Módulo de Férias do Manual de Formação Técnica RH

Orientação Normativa N.º 1/2004, de 20/02/2004 Módulo de Férias do Manual de Formação Técnica RH ORIENTAÇÃO NORMATIVA N.º 2/2009 Data: 25 de Maio de 2009 RECURSOS HUMANOS Assunto: FÉRIAS Enquadramento Convencional e Legal: Acordo de Empresa Código do Trabalho Revogações: Orientação Normativa N.º 1/2004,

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0409/11 Data do Acordão: 11-05-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ISABEL MARQUES DA SILVA RECLAMAÇÃO PRESCRIÇÃO DO

Leia mais

ANEXO 1 - MODELO DE ESCRITURA DE SEPARAÇÃO CONSENSUAL SEM PARTILHA DE BENS

ANEXO 1 - MODELO DE ESCRITURA DE SEPARAÇÃO CONSENSUAL SEM PARTILHA DE BENS ANEXO 1 - MODELO DE ESCRITURA DE SEPARAÇÃO CONSENSUAL SEM PARTILHA DE BENS Livro... Folha... ESCRITURA PÚBLICA DE SEPARAÇÃO CONSENSUAL que fazem, como outorgantes e reciprocamente outorgados NOME e NOME,

Leia mais

P.º 110.SJC.GCS/2010

P.º 110.SJC.GCS/2010 PARECER: DESPACHO: P.º 110.SJC.GCS/2010 ASSUNTO: Disposição transitória do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 20/2008, de 31 de Janeiro. 1. O Senhor Chefe do Gabinete de Sua Excelência, o Secretário de Estado

Leia mais

Proc. nº 101/96 Jurisdição voluntária Alimentos Alteração. Acordam, em conferência, na Secção Cível do Tribunal Supremo:

Proc. nº 101/96 Jurisdição voluntária Alimentos Alteração. Acordam, em conferência, na Secção Cível do Tribunal Supremo: Proc. nº 101/96 Jurisdição voluntária Alimentos Alteração Sumário: I. A jurisdição de menores reveste as características de jurisdição voluntária, na qual o tribunal não se acha circunscrito à prova apresentada

Leia mais

A COLAÇÃO DOS BENS DOADOS A HERDEIROS: ANÁLISE DO ACÓRDÃO Nº 70050981836 JULGADO PELO TJRS

A COLAÇÃO DOS BENS DOADOS A HERDEIROS: ANÁLISE DO ACÓRDÃO Nº 70050981836 JULGADO PELO TJRS 23 A COLAÇÃO DOS BENS DOADOS A HERDEIROS: ANÁLISE DO ACÓRDÃO Nº 70050981836 JULGADO PELO TJRS Adrieli Aline Frias 1 Daniele Garcia 2 Niagara Sabrina 3 Ynaia Medina Long 4 Orientadora: Profª. Mª. Ana Cleusa

Leia mais

REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO

REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO APROVADO PELO CONSELHO DISTRITAL DE LISBOA DA ORDEM DOS ADVOGADOS NO ÂMBITO DO REGULAMENTO N.º 52-A/2005 DO CONSELHO GERAL A formação e avaliação têm

Leia mais

REGIME AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA INVESTIMENTO

REGIME AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA INVESTIMENTO REGIME AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA INVESTIMENTO Despacho n.º 1661-A/2013, de 28 de janeiro de 2013 A Lei n.º 29/2012, de 9 de agosto, que alterou a Lei n.º 23/2007, de 4 de julho, que aprova o regime

Leia mais

REGULAMENTO NOSSA SENHORA DO MANTO

REGULAMENTO NOSSA SENHORA DO MANTO REGULAMENTO NOSSA SENHORA DO MANTO ACORDO DE PARCERIA ENTRE A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE LISBOA E A UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS PORTUGUESAS A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE LISBOA E A UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0892/08 Data do Acordão: 11-02-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO IRS MAIS VALIAS TRANSMISSÃO ONEROSA

Leia mais

PARECER N.º 224/CITE/2014

PARECER N.º 224/CITE/2014 PARECER N.º 224/CITE/2014 Assunto: Parecer prévio à recusa de pedido de autorização de trabalho em regime de horário flexível, nos termos do n.º 5 do artigo 57.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei

Leia mais

ACÓRDÃO Nº 22 /2010 8.JUN/1ª S/SS

ACÓRDÃO Nº 22 /2010 8.JUN/1ª S/SS Mantido pelo acórdão nº 34/10, de 17/12/10, proferido no recurso nº 14/10 Não transitado em julgado ACÓRDÃO Nº 22 /2010 8.JUN/1ª S/SS Processo nº 187/2010 I OS FACTOS 1. O Município de Gondomar remeteu,

Leia mais

Dimas Messias de Carvalho Promotor de Justiça aposentado/mg Mestre em Direito Constitucional pela FDSM Professor na UNIFENAS e UNILAVRAS Advogado

Dimas Messias de Carvalho Promotor de Justiça aposentado/mg Mestre em Direito Constitucional pela FDSM Professor na UNIFENAS e UNILAVRAS Advogado Dimas Messias de Carvalho Promotor de Justiça aposentado/mg Mestre em Direito Constitucional pela FDSM Professor na UNIFENAS e UNILAVRAS Advogado Membro do IBDFAM Autor de Obras Jurídicas Email: dimasmp@navinet.com.br

Leia mais

PROCEDIMENTOS DO REGISTO DA MARCA EM MOÇAMBIQUE.

PROCEDIMENTOS DO REGISTO DA MARCA EM MOÇAMBIQUE. PROCEDIMENTOS DO REGISTO DA MARCA EM MOÇAMBIQUE. Os procedimentos do registo da marca encontram-se dispostos no Código da Propriedade Industrial adiante (CPI), artigos 110 à 135; o registo é igualmente

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS CONFIANÇA CAP

CONDIÇÕES GERAIS CONFIANÇA CAP CONDIÇÕES GERAIS CONFIANÇA CAP CONDIÇÕES GERAIS DO CONFIANÇA CAP CONDIÇÕES GERAIS CONFIANÇA CAP Versão: 05/2013 Proc. SUSEP 15414.004330/2012-21 CONDIÇÕES GERAIS DO CONFIANÇA CAP SUMÁRIO I - INFORMAÇÕES

Leia mais

CONSULTA Nº 19/2010 PROTOCOLO 0068726/2010 CONSULENTE: ILMO. SR. ANTÔNIO DE SOUZA SOBRINHO OFICIAL DO CARTÓRIO DE PAZ E NOTAS DE GUIRATINGA/MT

CONSULTA Nº 19/2010 PROTOCOLO 0068726/2010 CONSULENTE: ILMO. SR. ANTÔNIO DE SOUZA SOBRINHO OFICIAL DO CARTÓRIO DE PAZ E NOTAS DE GUIRATINGA/MT CONSULTA Nº 19/2010 PROTOCOLO 0068726/2010 CONSULENTE: ILMO. SR. ANTÔNIO DE SOUZA SOBRINHO OFICIAL DO CARTÓRIO DE PAZ E NOTAS DE GUIRATINGA/MT PARECER Nº 416/2010 SENHOR CORREGEDOR: ANTÔNIO DE SOUZA SOBRINHO

Leia mais

Acórdão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Rugby

Acórdão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Rugby Acórdão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Rugby Processo CJ n.º: 38/2015 Jogo: Recorrente Relator: GD Direito / CDUL (Campeonato da Divisão de Honra) Lino António Salema Noronha Tudela

Leia mais

Iniciar o processo de casamento

Iniciar o processo de casamento Casamento Registo Iniciar o processo de casamento Organizar o processo de casamento Condições para contrair casamento Regime de bens Quando celebrar Casar em Portugal com cidadãos estrangeiros Registo

Leia mais

PREÇOS MAIS BARATOS E TRANSPARENTES NA COMPRA DE CASA

PREÇOS MAIS BARATOS E TRANSPARENTES NA COMPRA DE CASA PREÇOS MAIS BARATOS E TRANSPARENTES NA COMPRA DE CASA 31 de Julho de 2008 O Ministério da Justiça esclarece o seguinte: 1. Na generalidade das situações, os preços do registo predial diminuíram em comparação

Leia mais

Procedimentos a adoptar em caso de:

Procedimentos a adoptar em caso de: Procedimentos a adoptar em caso de: Sinistro; Vencimento; Resgate; Reembolso Prazos máximos de liquidação De acordo com a Circular nº 10/2009, de 20 de Agosto, do Instituto de Seguros de Portugal 1. SEGUROS

Leia mais

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br TRIBUTO - CONCEITO 1. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Na atividade de cobrança do tributo a autoridade administrativa pode, em determinadas circunstâncias, deixar de aplicar a lei. 2. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Segundo

Leia mais

PARECER N.º 104/CITE/2014

PARECER N.º 104/CITE/2014 PARECER N.º 104/CITE/2014 Assunto: Parecer relativo a queixa sobre a recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível, pedido pela trabalhadora com responsabilidades familiares ao Laboratório,

Leia mais

P.º R. P. 98/2009 SJC-CT-

P.º R. P. 98/2009 SJC-CT- P.º R. P. 98/2009 SJC-CT- Aquisição com base em doação de quinhão hereditário Recusa do registo Prédios com inscrição de aquisição em compropriedade, por usucapião e não em comunhão hereditária Alegado

Leia mais

149 º 0384698-38.2012.8.19.0001

149 º 0384698-38.2012.8.19.0001 CONSELHO DA MAGISTRATURA Processo nº 0384698-38.2012.8.19.0001 Interessado: VILMA PUGLIESE SEIXAS Suscitante: CARTÓRIO DO 5 OFICIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS RELATORA: DES. MARIA SANDRA KAYAT DIREITO Reexame

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 17 DE SETEMBRO DE 2007

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 17 DE SETEMBRO DE 2007 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 17 DE SETEMBRO DE 2007 Publicada no DOE(Pa) de 19.09.07. Retificação no DOE(Pa) de 25.09.07. Institui a Declaração de Bens e Direitos, relativa ao Imposto sobre Transmissão

Leia mais

Regulamento de Propina

Regulamento de Propina Regulamento de Propina 2015 2015 ÍNDICE SECÇÃO I Curso de Licenciatura em Enfermagem... 4 Artigo 1º Valor da Propina... 4 Artigo 2º Modalidades de pagamento... 4 SECÇÃO II Cursos de Pós-Licenciatura e

Leia mais

PARECER N.º 315/CITE/2015

PARECER N.º 315/CITE/2015 PARECER N.º 315/CITE/2015 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa do pedido de autorização de trabalho em regime de horário flexível de trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do

Leia mais

SIADAP 3 AT Serviços Tributários. Procedimento de Reclamação - Linhas Orientadoras

SIADAP 3 AT Serviços Tributários. Procedimento de Reclamação - Linhas Orientadoras SIADAP 3 AT Serviços Tributários Procedimento de Reclamação - Linhas Orientadoras I - Reclamação - Artigo 51º da Portaria n.º 437-B/2009, de 24.04 A Reclamação deve ser apresentada terminada a fase de

Leia mais

Código de Processo Civil, encontramos regras nesse sentido nos artigos 1003 e seguintes, 1022 e seguintes, artigo 1026.

Código de Processo Civil, encontramos regras nesse sentido nos artigos 1003 e seguintes, 1022 e seguintes, artigo 1026. Escritura pública de inventário e partilha Documentos Necessários A relação de documentos necessários para uma escritura pública de inventário e partilha, especialmente quando contemplam bens imóveis,

Leia mais

EM QUE CONSISTE? QUAL A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL?

EM QUE CONSISTE? QUAL A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL? EM QUE CONSISTE? As entidades devedoras de pensões, com exceção das de alimentos, são obrigadas a reter o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) no momento do seu pagamento ou colocação

Leia mais