Plano de Melhoria. Agrupamento de Escolas Pintor José de Brito

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1 Agrupamento de Escolas Pintor José de Brito Na sequência da Avaliação Externa ao Agrupamento de Escolas Pintor José de Brito, em abril de 2015 e com a auditoria realizada em março de 2015 no âmbito da intervenção da Educação Especial, ambas realizadas pela Inspeção Geral da Educação e Ciência, IGEC, foi delineado o presente plano de melhoria. Este visa consolidar o processo de autoavaliação e constituir-se um plano de ação para a melhoria dos serviços prestados pelo Agrupamento e consequente resultados académicos e sociais. Agrupamento de Escolas Pintor José de Brito

2 2 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 AVALIAÇÃO EXTERNA: PONTOS FORTES E ÁREAS DE MELHORIA 4 ÁREAS PRIORITÁRIAS 5 PLANO DE AÇÃO 6 RESULTADOS ESPERADOS 10 REFLEXÃO FINAL 12

3 3 INTRODUÇÃO O do Agrupamento de Escolas Pintor José de Brito resulta da apropriação dos resultados da avaliação externa por parte das escolas que o constituem e assume-se como um compromisso para a melhoria do serviço prestado e dos resultados e metas a atingir definidas já no seu Projeto Educativo. O instrumento de trabalho e de orientação da ação educativa delineado visa o fortalecimento e institucionalização das boas práticas e o superar das fragilidades detetadas, definindo áreas prioritárias de intervenção, objetivos estratégicos e operacionais e apontando ações conducentes à sua concretização, formas de acompanhamento e avaliação do plano e os intervenientes. A construção deste plano tem, assim, como referências constantes o Projeto Educativo do Agrupamento, os Relatórios de Autoavaliação, o Relatórios de Auditoria e da Avaliação Externa elaborados pela equipa de avaliação da IGEC, na sequência da avaliação externa realizada em abril de Tendo em vista o envolvimento alargado da comunidade escolar, o plano será publicado na página Web do Agrupamento de Escolas Pintor José de Brito.

4 4 AVALIAÇÃO EXTERNA: PONTOS FORTES E ÁREAS DE MELHORIA O Relatório de Avaliação Externa traduz a análise dos três domínios do quadro de referência da avaliação externa, Resultados, Prestação do Serviço Educativo e Liderança e Gestão, nos quais obteve MUITO BOM. O Relatório da Avaliação Externa, publicado em 23 de outubro de 2015, destaca os seguintes pontos fortes e áreas de melhoria: PONTOS FORTES As práticas de valorização dos resultados escolares dos alunos constituindo-se como incentivos a desempenhos exemplares e à melhoria contínua. O reconhecimento, por parte da comunidade educativa, do contributo do Agrupamento para o desenvolvimento da comunidade local. A dinâmica inclusiva do Agrupamento, evidenciada nas respostas educativas diferenciadas e eficazes aos alunos com necessidades educativas especiais. A diversidade de atividades e projetos, que reforçam as condições de prestação do serviço educativo proporcionando experiências diversificadas às crianças e aos alunos. A ação das bibliotecas escolares na dinamização de atividades de natureza interdisciplinar, com reflexos na promoção da articulação curricular. A liderança mobilizadora da direção e o dinamismo das lideranças intermédias favorecedores do sentimento de pertença, com efeitos prestação do serviço educativo. A eficácia de mecanismos estratégicos de gestão de recursos humanos e materiais, com vista a alcançar progresso nos resultados das aprendizagens e na boa imagem pública do Agrupamento. ÁREAS PARA A MELHORIA A instituição de procedimentos de supervisão da prática letiva em sala de aula, enquanto processo de melhoria da qualidade do ensino e do desenvolvimento profissional dos docentes. O (re)ajustamento das estratégias desenvolvidas nas disciplinas onde se regista maior insucesso, visando a melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos. A representação da comunidade educativa na constituição da equipa de autoavaliação no sentido de assegurar o desenvolvimento sustentado do Agrupamento.

5 5 ÁREAS PRIORITÁRIAS Este visa consolidar e melhorar práticas pedagógicas e de gestão, apontando-se uma intervenção ao nível dos três domínios de ação e priorizando-se as seguintes áreas: DOMÍNIOS ÁREAS INTERVENÇÃO OBJETIVOS Resultados I- Medidas de promoção do sucesso educativo Reajustamento das medidas de promoção do sucesso escolar e de apoio educativo Priorização de projetos coletivos Aproximação da teoria à prática Melhorar resultados académicos e sociais Prestação do Serviço Educativo II-Gestão e desenvolvimento curricular Articulação entre ciclos Colaboração e partilha entre docentes Formação e atualização permanentes Observação e acompanhamento da prática letiva em contexto de sala de aula Reflexão e avaliação dos processos e resultados Melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem Liderança e Gestão III-Representatividade dos Constituição alargada da Equipa Assegurar a agentes educacionais de Autoavaliação representação da Monitorização e divulgação comunidade educativa

6 6 PLANO DE AÇÃO ÁREA DE MELHORIA- I Medidas de promoção do sucesso educativo OBJETIVO ESTRATÉGICO Melhorar as estratégias desenvolvidas nas disciplinas onde se regista maior insucesso, visando a melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos. OBJETIVO OPERACIONAL AÇÃO CRONOGRAMA 1.Identificar as áreas específicas/disciplinas de melhoria, definindo metas relativas à avaliação interna/externa. a) Análise dos resultados do Agrupamento e de nível nacional em 2014/15 apresentados em Conselho Pedagógico através do Relatório de Autoavaliação ; b) Análise reflexiva em Departamento Curricular com vista à definição do Plano de Ação para implementação das ações para a melhoria nas áreas definidas; c) Reajustamento das metas definidas no Projeto Educativo; d) Integração das áreas prioritárias no Plano de Formação do Agrupamento. a) b) e c)setembro e Outubro de 2015 e 2016 d) 1º e 2º períodos de 2015/16 Plano de Formação de 2015/16 d) Julho de 2016 Plano de Formação 2016/17 2. Reorganizar/redefinir medidas de promoção de sucesso e de apoio em contexto de sala de aula/extra aula. Domínio da Língua Portuguesa: a) Desenvolvimento de programas para as competências de leitura, compreensão leitora e escrita dirigidos a docentes do 1º ciclo; b) Adesão a projetos proporcionadores do desenvolvimento da competência leitora e da escrita; c) Implementação de estratégias diferenciadoras e promotoras do sucesso- grupos de homogeneidade; d) Adesão à coadjuvação em situações sinalizadas; e)intensificação de processos de leitura em diferentes contextos e suportes; f) Reforço da articulação com as Literacias e a Biblioteca Escolar. Domínio da Matemática: a)intensificação do ensino explícito de estratégias diversificadas de resolução de problemas para o ensino básico; b) Intensificação do ensino explícito de métodos de estudo 2015/16 e 2016/17

7 7 3. Promover a articulação entre Departamentos Curriculares/Conselhos de Turma com vista à eficácia dos Planos de Turma e das medidas de promoção do sucesso educativo. 4.Monitorizar e avaliar o impacto das ações de melhoria COORDENAÇÃO Coordenação dos Departamentos Curriculares e do Conselho de Docentes Conselho Pedagógico Direção Domínio da Matemática/Física e Química A/Biologia e Geologia: a) Programa de desenvolvimento de competências de estudo; b) Reforço das horas curriculares; Apoio Educativo e outras medidas em disciplinas reveladoras de + insucesso a) Criação de uma bolsa de professores de apoio educativo; b) Revisão dos critérios para a distribuição das horas do crédito horário para o apoio educativo; c)formação de grupos de alunos com dificuldades similares; d) Reforço da carga horária em disciplinas sujeitas a exame ou de maior insucesso; e) Aposta na coadjuvação e no trabalho de pares; f) Reforço da articulação entre a equipa de docentes especializados e o conselho de turma/professor titular; g) Adesão a projetos inovadores de promoção de hábitos de estudo e de estratégias alternativas de aprendizagem- Ginásio CEL; h) Desenvolvimento de um programa de desenvolvimento de competências de estudo. a)continuidade da articulação entre pré-escolar e o 1º CEB; b)aprofundar articulação entre os diferentes ciclos de ensino. a) Análise reflexiva em grupo disciplinar/departamento curricular; b) Registos em ata de grupo disciplinar/departamento curricular/ conselho de turma; c) Elaboração de Relatório no final de cada período d) Apresentação de Relatório final em CP e avaliação de resultados. INTERVENIENTES PESSOAL DOCENTE / PESSOAL NÃO DOCENTE/DISCENTES Docentes dos Departamentos Curriculares Docentes do Núcleo da Educação Especial Psicóloga do SPO Junho e julho de 2016 Setembro de 2017 a) e 2016/17 b) e 2016/2017 c) 2º e 3º períodos de 2015/16 e 1ºe 2º períodos de 2016/17 d) 3º período de 2016/17 MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO Conselho Pedagógico Equipa de Autoavaliação Conselho Geral

8 8 ÁREA DE MELHORIA-II Gestão e Desenvolvimento Curricular OBJETIVO ESTRATÉGICO Melhorar os procedimentos de instituição de supervisão da prática letiva em sala de aula, enquanto processo de melhoria da qualidade do ensino e do desenvolvimento profissional dos docentes OBJETIVO OPERACIONAL AÇÃO CALENDARIZAÇÃO 1. Organizar iniciativa de formação e de reflexão sobre a prática letiva com constituição/ reforço das equipas de trabalho. 2. Criar práticas formais e informais sistemáticas de planeamento conjunto do trabalho a desenvolver e de supervisão da prática letiva em contexto de sala de aula 3. Monitorizar e avaliar o impacto das ações de melhoria a) Dinamização de ações de formação interna em áreas prioritárias: Supervisão pedagógica Didática das disciplinas Promoção da diferenciação pedagógica e adequações curriculares na Educação Especial Saber ser e estar Educação Especial e ação educativa Autoavaliação b) Reflexão e partilha de saberes em reunião de grupo disciplinar/departamento curricular com vista à definição do seu plano de acção. a) Preparação e aplicação de testes conjuntos/comuns; b) Correção conjunta e partilhada de testes de provas e outros instrumentos de avaliação (grelhas comuns); treino de itens do IAVE; c) Avaliação/Atualização dos programas disciplinares relativos a componentes da formação académica do Currículo CEI d)definição de um plano de supervisão/acompanhamento/observação da prática em contexto de sala de aula, pelo coordenador de departamento, por pares e subcoordenadores; e) Partilha e discussão de estratégias pedagógicas; análise conjunta de resultados de testes elaborados em grupo; registo de ocorrências e discussão dos casos; f) Construção de adequações curriculares individuais e de programas disciplinares e planificações das componentes da formação académica do currículo CEI. a) Criação do Observatório de Qualidade em Educação Especial; b) Análise reflexiva em grupo disciplinar e departamento curricular; c) Elaboração de Relatório no final de cada período; d) Apresentação de Relatório final em CP e avaliação de resultados. Início em outubro de 2015 novembro de 2015 a) 2º período de 2015/16 e 2016/17 b) e 2016/17 c) 3º período 2015/16 e 2016/17 d) 1º e 2º período de 2015/16 e 1º período de 2016/17 e) 2015/16 e 2016/17 f) início setembro de 2015 a) b) e 2016/2017 c) 2º e 3º períodos de 2015/16 e 1ºe 2º períodos de 2016/17 d) 3º período de 2016/17

9 9 COORDENAÇÃO Secção de Formação Contínua do Agrupamento Coordenação dos Departamentos Curriculares Conselho Pedagógico Direção INTERVENIENTES PESSOAL DOCENTE / PESSOAL NÃO DOCENTE/DISCENTES Docentes dos Departamentos Curriculares Docentes do Núcleo da Educação Especial Psicóloga do Serviço de Psicologia e Orientação do Agrupamento MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO Conselho Pedagógico Equipa de Autoavaliação Conselho Geral

10 10 ÁREA DE MELHORIA-III Representatividade dos agentes educacionais OBJETIVO ESTRATÉGICO Melhorar a representação da comunidade educativa na constituição da equipa de autoavaliação no sentido de assegurar o desenvolvimento sustentado do Agrupamento OBJETIVO OPERACIONAL AÇÃO CALENDARIZAÇÃO 1. Assegurar a representação do pessoal não docente, alunos e pais e encarregados de educação na equipa de Autoavaliação. 2. Promover a participação efetiva da comunidade educativa no processo de autoavaliação do Agrupamento. 3. Monitorizar e avaliar o impacto das ações de melhoria. Diretora COORDENAÇÃO Coordenador da Equipa de Autoavaliação a) Constituição e eleição da Associação de Estudantes; b) Reunião periódica do Conselho de Delegados por ano de escolaridade ciclo de ensino; c) Reunião geral e eleição do representante do pessoal não docente; d) Designação/eleição do representante dos pais e encarregados de educação. a) Participação nos encontros/reuniões das Associações de Pais e Encarregados de Educação; b) Aplicação periódica de questionários de satisfação; c) Promoção de encontros periódicos com alunos, pessoal não docente, pais e encarregados de educação. a) Calendarização a integrar no Plano de Atividades; b) Registo do nº de presenças; c) Adesão às propostas e objetivos alcançados; d) Iniciativas dos alunos INTERVENIENTES PESSOAL DOCENTE / PESSOAL NÃO DOCENTE/ DISCENTES Alunos- delegados de turma Representantes da Associação de Estudantes Assistentes Operacionais Pais e encarregados de educação a)1º período de 2015/16 e 2016/17 b) 2º e 3º períodos de 2015/16 e 1º e 2º períodos de 2016/17 c) dezembro de 2015/16 e setembro de 2016/17 d) dezembro de 2015/16 e setembro de 2016/17 a) 2 vezes por período ao longo de 2015/16 e 2016/17 b) 2º e 3º períodos de 2015/16 e 2016/17 c) setembro de 2015/16 e 2016/17; outubro e março de 2015/16 e 2016/17; 3º período de 2015/16 e 2016/17. a) dezembro de 2015/16 e setembro de 2016/17 b) 2015/16 e 2016/17 de acordo com o calendário c) 2015/16 e 2016/17 de acordo com o calendário das iniciativas d) 1 período em 2015/16 e 2016/17 MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO Conselho Pedagógico Equipa de Autoavaliação Conselho Geral

11 11 RESULTADOS ÁREAS DE MELHORIA RESULTADOS ESPERADOS I- Medidas de promoção do sucesso educativo a) Diminuição da diferença entre os resultados obtidos na prova final/exame nível nacional e do APJB, nos domínios/disciplinas implicadas no ; b) Diminuição da diferença entre os resultados da avaliação interna e da avaliação externa a nível da matemática, física e química e biologia e geologia; c) Redução de forma crescente da diferença entre o valor definido para as metas nacionais e as atingidas pelo APJB, melhorando os resultados académicos, de acordo com as metas estabelecidas no PE; d) Adesão evidenciada às iniciativas dos alunos. II- Gestão e Desenvolvimento Curricular a) Reforço do trabalho colaborativo interpares e interdepartamental; b) Partilha e divulgação de boas práticas sistematizada; c) Institucionalização, enquanto prática para a melhoria, de ações de supervisão pedagógica em contexto de sala de aula a integrar no Plano Anual de Atividades. d) Registo sistematizado das análises reflexivas e dos resultados do trabalho conjunto desenvolvido em sede de Departamento Curricular/Grupo disciplinar. III- Representatividade dos agentes educacionais a) Aumento do número de iniciativas a implementar pelos alunos; b) Consolidação da participação do pessoal não docente, pais e encarregados de educação e alunos na autoavaliação das ações do Agrupamento; c) Aumento a nível da adesão por parte dos alunos, pais e encarregados de educação às propostas do Agrupamento

12 12 REFLEXÃO FINAL Consolidar a autoavaliação e os processos de melhoria transformando e integrando-os nas rotinas deste Agrupamento é o objetivo primordial. A melhoria pressupõe questionar, refletir e propor ações, aproveitando as oportunidades e contornando constrangimentos, as quais, de forma mais ou menos inovadora se assumam indispensáveis para a mudança que se quer. A instituição de uma cultura da avaliação e de regulação exige cooperação, planeamento e monitorização, daí a participação deveras imprescindível dos professores, dos alunos, do pessoal não docente, dos pais e encarregados de educação e de todos os outros agentes educativos, porque enquanto promotores de mudança são também recetores dos resultados da mesma. O definido para os anos letivos de 2015/16 e 2016/17 pressupõe o envolvimento de todos e pretende assumir-se como uma oportunidade para a melhoria e para o desenvolvimento do sentido coletivo deste Agrupamento de escolas. Aprovado em Conselho Pedagógico de 02 de dezembro de 2015