O ESPAÇO DA REGULAMENTAÇÃO DOS PLANOS E SEGUROS DE SAÚDE NO BRASIL: NOTAS SOBRE A AÇÃO DE INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS E DA SOCIEDADE CIVIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O ESPAÇO DA REGULAMENTAÇÃO DOS PLANOS E SEGUROS DE SAÚDE NO BRASIL: NOTAS SOBRE A AÇÃO DE INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS E DA SOCIEDADE CIVIL"

Transcrição

1 O ESPAÇO DA REGULAMENTAÇÃO DOS PLANOS E SEGUROS DE SAÚDE NO BRASIL: NOTAS SOBRE A AÇÃO DE INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS E DA SOCIEDADE CIVIL Autores: Anete Maria Gama (*); Carlos Otávio Ocke Reis (**); Isabela Soares Santos (***) e Ligia Bahia (****) Palavras Chave: Planos e Seguros de Saúde; Agência Nacional de Saúde Suplementar; Agenda da Regulamentação da Assistência Médica-Hospitalar Suplementar; Setor de Assistência Privada à Saúde. Resumo: O artigo analisa o processo de regulamentação da assistência médica suplementar no Brasil, buscando compreender o escopo da Lei n.º 9.656/98 e ação de instituições direta e indiretamente envolvidas com a produção de normas e regras para o funcionamento dos planos e seguros de saúde. Examina-se algumas das práticas de elaboração de instrumentos legais relativos a assistência médica suplementar de instituições dos Poderes Judiciário e Legislativo, bem como de outros órgãos governamentais do Executivo afora a ANS, e de entidades profissionais. Tal produção de normas para os planos e seguros de saúde ocorre em paralelo à atuação da ANS, desafiando esta instituição em função das diferenças conceituais de saúde e direito à saúde dos usuários, relativas a garantia e restrição de coberturas. Conclui-se que a tônica pragmática da Lei n.º 9.658/98 e seus sucedâneos restringem o protagonismo da ANS no processo de condução e implementação da regulação da assistência médica suplementar. (*) Mestranda em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP / FIOCRUZ) (**) Doutorando do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IMS / UERJ) e Pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) (***) Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP / FIOCRUZ) (****) Doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP / FIOCRUZ) e Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

2 2 Title: The regulation of the Health Plans and Insurance in Brazil: the action of the non-governamental institutions and de organized civil society. Key words: Health Plans and Insurances; Agência Nacional de Saúde Suplementar; Regulation of the Health Plans and Insurance. Abstract: This article analyses the process of regulation of the insurance sector of health care in Brasil, seeking to understand the scope of Law n.º 9.656/98 and the action of institutions directly and indirectly involved with the production of norms and rules for the function of health plans and insurances. Various practices of elaboration of the legal instruments relative to supplementary medical assistance of institutions of Judiciary and Legislative power are examined, as well as other Executive government departments with the exception of ANS, and of professional entities. This production of norms for health plans and insurances occur in parallel to the action of ANS, challenging this institution with respect to the different concepts of health and the rights of the users, relative to the guarantee and restriction of health cover plans. The conclusion is that the pragmatic essence of Law n.º 9.656/98 and its consequences limit the prime function of the regulator institution, ANS, in the process of conduct and implementation of the regulation of supplementary medical assistance. 2

3 3 Introdução O intenso destaque da mídia às iniciativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), expressas na Medida Provisória n.º , de julho de 2001, de padronizar coberturas regionalizadas e portas de entrada para o acesso dos clientes de planos privados aos especialistas, bem como a subsequente retirada dessas proposições pelo próprio Ministério da Saúde, tem merecido interpretações antagônicas. Para uns o corporativismo dos médicos, as lacunas de informação sobre a realidade assistencial do País, associadas ao poder de mobilização de determinados grupos de prestadores interessados no provimento de serviços, especialmente de diagnose, impediram o avanço do processo de regulação do mercado de planos e seguros de saúde. Outros ponderam que a legitimação de coberturas reduzidas e o processo autoritário de decisão da ANS questionaria a razão de ser da Lei n.º 9.656/98 e o próprio Poder Legislativo. E aduzem que as mudanças propostas pela ANS tampouco seriam isentas de pressões, pois elas atenderiam os interesses de expansão das operadoras de menor porte. Apesar de decorridos três anos de vigência da legislação sobre a regulamentação dos planos e seguros de saúde, os conflitos entre as intenções da ANS, as empresas de assistência médica suplementar, os prestadores de serviços e os consumidores ainda conservam um caráter eminentemente econômico. Tal limite reduz o debate às disputas entre os interesses meramente econômicos dos que propugnam a ampliação das coberturas bem como o daqueles que propõem sua redução, gerando sucessivos impasses não avançando proposições e práticas para o aperfeiçoamento da regulação (Abrasco, 2001). Entre os estreitos marcos que delimitam as concepções e as práticas de regulação da assistência médica suplementar da ANS, transbordam iniciativas do Congresso Nacional, de outras instâncias governamentais e de entidades da sociedade civil, visando estabelecer normas relacionadas com a operação de planos e seguros de saúde. Portanto, às interrogações sobre as tendências da regulamentação, no que diz respeito as dimensões assistenciais e econômicofinanceiras, adicionam-se questões sobre o protagonismo da ANS na condução e implementação de uma intervenção governamental unificada sobre a assistência médica suplementar. Porém, é certo que o deslocamento do descrédito e da contradição com qualquer medida de intervenção governamental, desde o início dos debates sobre a regulamentação aos atuais questionamentos das ações da ANS, sinaliza uma mudança na agenda e na prática de uma parte dos atores envolvidos com a assistência suplementar. A decisão de criar a ANS representou, senão uma superação definitiva da disputa sobre a institucionalização da regulamentação das 3

4 4 operadoras de planos e seguros de saúde, ao menos, o fortalecimento da autoridade, das atribuições e das responsabilidades do Ministério da Saúde em relação ao da Fazenda. Contudo, a Lei n.º 9.656/98 e os demais instrumentos legais dela derivados nem sempre são os referenciais utilizados por instituições públicas e privadas que atuam diretamente ou indiretamente com a assistência médica suplementar. As razões que justificam a reinterpretação da regulação dos planos e seguros de saúde em espaços institucionais exteriores à ANS são extremamente complexas, mas podem ser agrupadas em duas principais categorias. Um primeiro grupo de normas diz respeito às tensões relativas ao escopo da regulação. Isto é, a normatização de relações entre os agentes que integram a assistência médica suplementar não abrangidas ou apenas formalmente mencionadas pela legislação específica das operadoras de planos e seguros de saúde. O segundo conjunto refere-se às interpretações de conflitos envolvendo a assistência médica suplementar primordialmente baseadas em outros instrumentos legais, tais como a Constituição de 1988 e o Código de Defesa do Consumidor de Ou seja, parecem não reconhecer ou atribuir à Lei n.º 9.656/98 e seus sucessores um status de provisoriedade e de pouca importância. Esse paralelismo na produção e alteração das normas de regulação da assistência suplementar é pouco conhecido. Os poucos trabalhos disponíveis acerca do tema debruçam-se sobre as regras emanadas pela ANS. Contudo, considera-se que o exame, ainda que limitado de algumas manifestações da participação de outras instâncias na normatização dos planos e seguros de saúde contribua para avançar a reflexão sobre limites e possibilidades da regulamentação da assistência médica suplementar. O presente trabalho, objetiva apresentar um levantamento de normas sobre a assistência médica suplementar que foram geradas independentemente e, por vezes, contraditórias àquelas da ANS. Para tal, foram consultados a literatura disponível e os registros dispersos da produção normativa de instituições do Poder Judiciário, Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), Congresso Nacional e Conselho Federal de Medicina. Em função da inexistência de registros sistemáticos e unificados sobre os instrumentos normativos produzidos fora da ANS, as regras e jurisprudências aqui expostas resultam de esforços dos autores para reunir e analisar as informações que se seguem. 1. A Lei n.º 9.656/98 e os Dilemas da ANS Desde o final dos anos 80 a regulamentação da assistência médicahospitalar suplementar vem integrando a agenda governamental. Em 1989, a Superintendência de Seguros Privados do Ministério da Fazenda (SUSEP / MF) 4

5 5 defendia a necessidade da regulamentação do setor, e reclamava para si a função regulatória da oferta e comercialização da assistência médica suplementar. Acreditava-se que a intensificação da disputa entre as operadoras de planos e seguros de saúde por clientes e o crescimento do volume financeiro das transações seriam atraentes para as grandes seguradoras do mercado internacional. Neste sentido, visando estabelecer um padrão de competição favorável à entrada do capital econômico, a regulamentação se restringia aos aspectos econômicofinanceiros. Essa pauta contendo proposições para a contenção do aumento abusivo de preços dos prêmios, pagamento de impostos pelas empresas médicas (medicinas de grupo e cooperativas de trabalho médico) e, sobretudo, a abertura do segmento à participação do capital e empresas estrangeiras, permanecerá até a década de Assim, o intuito inicial da regulamentação do mercado de assistência médica suplementar direcionava esforços para tornar viável a entrada do capital internacional, através da remoção de obstáculos como a comercialização de planos com coberturas restritas e preços baixos por pequenas empresas, e a prática de monopólio das cooperativas médicas em cidades do interior. Apresentava-se como solução o estabelecimento de regras econômicofinanceiras que controlassem a entrada das empresas de assistência à saúde no mercado e combatessem organizações que tendiam a criar monopólios no mercado, além do atual contra a evasão fiscal proveniente do status jurídico filantrópico de muitas empresas que operam no setor. Entretanto, a transformação da regulamentação em projeto de Lei discutido no Congresso Nacional, somada a fatores como o aumento do número de denúncias de negação de atendimento e o aumento abusivo de preços e a falência da Golden Cross que ocuparam as páginas da grande imprensa, foram fatos determinantes para a efetiva regulamentação do setor, cujo primeiro grande marco normativo foi a promulgação da Lei n.º 9.656, de Essas demandas orientaram a formulação dos primeiros projetos de Lei sobre a operação de planos e seguros no Congresso Nacional. A absorção das questões assistenciais fez com que se questionasse a adequação da SUSEP à implementação de regras de proteção e garantias assistenciais, avançando propostas para que a regulamentação fosse regida pelo Ministério da Saúde. A entrada na agenda de debates das questões assistenciais suscitou a conformação de alianças opostas em torno da extensão das coberturas. Enquanto os órgãos de defesa do consumidor e as entidades médicas defendiam a ampliação das coberturas, e propugnavam que a Lei a ser elaborada se impusesse contra as cláusulas de negação de atendimento dos contratos dos planos e seguros de saúde, 5

6 6 as operadoras que comercializavam assistência suplementar, especialmente as de menor porte, que defendiam coberturas mais restritivas. Enfim, a Lei n.º 9.656/98 foi aprovada pelo Congresso incorporando a ampliação da cobertura dos contratos de prestação de assistência médica e hospitalar, bem como os aspectos de regulamentação da situação econômicofinanceira das empresas de planos e seguros de saúde. Antes da Lei n.º 9.656/98 não havia cobertura mínima definida para os planos e seguros de saúde, sendo esta estabelecida unicamente pelos contratos firmados entre a operadora e o consumidor. Consequentemente, o que se observava eram os mais variados tipos de exclusões de cobertura e negação do acesso à serviços médico-hospitalares. As operadoras tendiam a excluir de seus contratos as doenças crônicas e degenerativas, doenças infecciosas, doenças preexistentes, doenças mentais, tratamentos de alto custo, além de impor limitações para utilização de procedimentos e dias de internação, e de idade para acesso e permanência no plano. A criação de legislação específica não só homogeneizou os contratos de planos e seguros de saúde, como ampliou a cobertura assistencial destes. Em temos de cobertura estas representaram as modificações mais significativas: não foi mais permitida a exclusão de patologias, nem a limitação de números de procedimentos ou dias de internação; estão cobertos os transplantes de rim e córnea, e as doenças mentais. Em relação às condições dos indivíduos foi ampliado o acesso aos portadores de doenças e lesões preexistentes (DLP) e aos idosos. No caso dos primeiros, os clientes têm a opção de cumprir cobertura parcial temporária (CPT) pelo prazo máximo de dois anos, onde não estão cobertas as internações e os procedimentos de alta complexidade referentes a DLP, ou pagar um acréscimo na mensalidade do plano para ter cobertura imediata. Em relação a idade, a operadora não pode mais recusar o cliente em razão da idade. Entre outras mudanças efetuadas na Lei n.º 9.656/98, a primeira Medida Provisória atribuiu ao Ministério da Saúde funções da regulamentação que anteriormente estavam destinadas à SUSEP. Nesse contexto, o Ministério da Saúde mobiliza atores e interesses presentes no mercado de medicamentos e na assistência médica suplementar, e cria duas instituições voltadas à defesa dos direitos dos consumidores de insumos e planos de saúde: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Mas a marca de origem da regulamentação, indiscutivelmente vinculada aos projetos elaborados por técnicos do Ministério da Fazenda voltados ao estabelecimento de padrões para a expansão do segmento, impregna a legislação, 6

7 7 propondo, inclusive, a mercantilização das interfaces dos planos e seguros de saúde com o Sistema Único de Saúde (SUS), através do ressarcimento dos serviços prestados. Sendo, portanto, os serviços públicos considerados como mais uma opção para os clientes de planos e seguros a serem remunerados segundo a lógica privada. Assim, o processo de regulamentação tem como marcos iniciais: 1) a redução do conceito de saúde ao de assistência médico-hospitalar e o de boa saúde à maior quantidade e possibilidade de escolha dos prestadores de serviços; 2) a crença na necessidade de intervenção governamental para incrementar o mercado, dotando-o de mecanismos competitivos e um certo menosprezo pelas instâncias legislativas. Uma síntese do painel de dispositivos legais está exposta no quadro em Anexo, no qual se destacam, em termos das alterações e tentativas de mudanças na Lei n.º 9.656/98, um dos dilemas da ANS: a ampliação e restrição das coberturas. As dificuldades para decifrá-lo, em meio aos constrangimentos impostos pela própria legislação, que resulta na criação da ANS, não incidem da mesma maneira sobre determinadas instituições que passam a canalizar demandas e gerar normas para os planos e seguros de saúde. 2. O Protagonismo da ANS em Questão As repercussões das ações da ANS em espaços institucionais diretamente envolvidos com a regulamentação, mas não contemplados pela legislação, estimulam a proliferação de novas regras. Como a ANS não dispõe de instrumentos normativos relativos às relações entre as operadoras e os prestadores de serviços, as tentativas de fixar padrões para a regulação destas relações adquirem destaque na agenda das entidades profissionais, de outras empresas prestadoras de serviços e até mesmo do Congresso Nacional. Durante o primeiro semestre de 2001, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou duas resoluções referentes às relações entre seus profissionais e as operadoras de planos e seguros de saúde. A Resolução CFM n , de 2001, tenciona assegurar a autonomia do médico assistente, evitando a interferência das empresas de assistência médica suplementar, por seus médicos auditores, na definição das condutas terapêuticas e diagnósticas. E a Resolução CFM n , de 2001, voltada principalmente a garantir a estabilidade dos vínculos entre médicos-pacientes e operadoras de planos e seguros de saúde. Um outro vazio normativo, relativo aos convênios entre os hospitais universitários públicos e as operadoras de planos e seguros de saúde, vem sendo ocupado no plano legal pela iniciativa do Congresso Nacional e no operacional pelo 7

8 8 Ministério Público. O projeto de Lei n 449 em tramitação no Congresso Nacional, de autoria do Senador Lúcio Alcântara do PSDB do Ceará sugere a alteração da Lei Orgânica da Saúde para que os hospitais universitários possam destinar até 25% dos seus leitos aos clientes de planos e de seguros de saúde. Os resultados da abertura das alas particulares destinadas aos clientes das operadoras de planos e seguros de saúde dos hospitais da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), vêm sendo monitorados pelo Ministério Público. Por outro lado, as solicitações de inclusão de empresas privadas de prestação de serviços, como por exemplo, as de home care, na órbita de abrangência da regulação do setor de assistência médica suplementar, a princípio objetos da ANVISA, parece derivar do senso comum segundo o qual a ANS é responsável pelo sistema de saúde privado. Além disso, contabilizam-se inúmeras iniciativas dos hospitais privados visando o posicionamento da ANS diante dos atrasos de pagamentos, glosas e redução dos valores das tabelas de remuneração praticados pelas operadoras de planos e seguros de saúde. Uma das conseqüências da conjugação de tendências como a mobilização de outros espaços institucionais para a elaboração de normas sobre as relações entre prestadores de serviços e operadoras de planos e seguros de saúde, bem como das concepções confusas sobre sistema privado de saúde e assistência médica suplementar, é a fragmentação e difusão de ações regulatórias da ANS em direção a outros espaços institucionais. O segundo grupo de iniciativas de normatização da assistência médica suplementar extra-ans diz respeito à garantia de cobertura assistencial aos consumidores. Como se sabe, o Poder Judiciário vem sendo acionado pela clientela de serviços públicos e de planos e seguros privados de saúde para garantir o acesso a medicamentos, atendimento médico e serviços hospitalares. A composição desta demanda é diferenciada, pois a clientela dos serviços públicos, em geral, requer o acesso a medicamentos importados e de alto custo e os da assistência médica suplementar tendem a solicitar o acesso e cobertura de despesas referentes à hospitalização. As justificativas para a concessão de liminares favoráveis aos consumidores ignoram, via de regra, os preceitos da Lei n.º 9.656/98. Consultando a jurisprudência sobre planos e seguros de saúde organizada por Fux (2000) especialmente a sancionada após a legislação específica de regulamentação dos planos e seguros de saúde, verifica-se que entre 66 resoluções coletadas em São Paulo e no Rio de Janeiro, apenas 3 mencionam a Lei n.º 9.656/98. Observa-se, ainda, que a 8

9 9 disposição do Judiciário em intervir na garantia do direito à saúde se justifica pela própria Constituição. Como afirma um advogado, compete ao Poder Judiciário zelar pelo cumprimento pelo dever imposto pela Constituição de 1988: A saúde é um direito público subjetivo e possui característica marcadamente individual. Daí que todas as garantias individuais concernentes a direitos fundamentais são legítimas na busca da efetivação do direito à saúde (...). Aqui estamos diante de um Estado interventor, e, também diante da primazia da ação estatal positiva e jamais da inércia e, conectando-se à idéia de um direito social da saúde (como efetivamente também o é) (Schwartz, 2001). Resoluções de diversas instâncias do Poder Judiciário corroboram o empenho de juizes e desembargadores em interpretar como cláusulas abusivas a negação de coberturas assistenciais em diferentes circunstâncias. Seja na recusa dos prazos de limitação para internação estabelecidos por determinados contratos de planos e seguros de saúde... (...) é abusiva a cláusula que limita o número de dias de internação já que ninguém pode saber quando ficará doente e por quanto tempo (...) Se o contrato de saúde não exclui a moléstia da qual é portadora a beneficiária, e que exige internação por prazo imprevisível, não se pode impor cláusula que a obrigue a deixar o hospital em plena doença (...) (Apud Fux, 2000) Seja nas decisões baseadas na importância do ato médico para o bem estar dos pacientes: Em se tratando de cirurgia destinada a implantação de uma placa de platina, devido a fratura de fêmur, sofrida por senhora contando com mais de setenta anos de idade, portanto, de cuja realização depende a sobrevida da segurada, é ineficaz cláusula contratual que exclui da cobertura a prótese por configurar exagerada vantagem em favor da empresa seguradora, uma vez que se verifica restrição dos direitos inerentes à natureza do contrato, de tal modo ampla, que se torna extinto seu objeto, ante provável morte da paciente (Apud Fux, 2000). Ou ainda em considerações que incluem um debate sobre o caráter mercantilista das operadoras de planos e seguros de saúde: Conclui-se pois que os contratos de saúde não podem ficar sujeitos à livre vontade das empresas prestadoras de serviços de saúde, geridas sempre com o intuito de trilhar os caminhos do lucro, muitas vezes exagerados, o que prejudica a razão de ser do contrato de saúde, já que tantas são as restrições à prestação de serviços. Invoca a requerida o art. 199 da Constituição da República, argumentando que presta 9

10 10 um serviço privado de saúde, como atividade de natureza econômica e que, portanto, submete-se às regras próprias de mercado, aduzindo ainda que vivemos num país capitalista. Todavia há que se ponderar que esse capitalismo deve ser exercido sem exageros ou maiores abusos, respeitando-se o direito do consumidor e da função social de todos os meios de propriedade (Juizado Especial Cível- Relações de Consumo, Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais, 1999). Outra instituição que vem desempenhando um importante papel na definição de regras objetivas para a concorrência no mercado de planos e seguros de saúde, é o CADE. Atualmente, o principal foco de atuação desta instituição, no que tange a assistência médica suplementar, vincula-se aos processos contra a unimilitância praticada por uma parte das cooperativas de trabalho médico (Unimed s). A despeito da Lei n.º 9.656/98 vedar às operadoras impor contratos de exclusividade ou de restrição à atividade profissional, o CADE questiona, não somente a legitimidade e a autonomia de cada cooperativa singular para definir seu estatuto, mas sobretudo o caráter empresarial das Unimed s. Após um inventário de atividades das Unimed s, tais como instalação de hospitais, farmácias e laboratórios bem como a presença de duas empresas privadas a Unimed Participações e a Seguradora Unimed no complexo Unimed e ainda o patrocínio de times de futebol, o CADE conclui que a conduta da Unimed é lesiva ao mercado e deve ser melhor averiguada: (...) para que se possa definir o real âmbito de atuação do Sistema Unimed e de suas empresas-coligadas com vistas a concluir se deve o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, após todas as fases processuais, com provas e contraditório devidamente instalados declarar estarmos diante de uma COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO ou frente a um COMPLEXO EMPRESARIAL MERCANTILISTA, verificando-se, assim, se estamos diante, inclusive da necessidade, ou não de terem sido apresentados os atos e contratos que deram origem ao referido e supracitado complexo empresarial (CADE, 2000). Esse recente e difuso processo de produção de normas, voltadas a regulamentação dos planos e seguros de saúde, remete a ANS imensos desafios.. A tônica pragmática que predominou na elaboração e implementação da Lei n.º 9.656/98 não é a que parece predominar em todas as outras instâncias de decisão. As decisões do Poder Judiciário e do CADE estão amparadas em legislações mais abrangentes e buscam, claramente, a defesa dos direitos à saúde e a regularização das situações mercantis da assistência médica suplementar. No limite, tais marcos regulatórios mais ampliados colidem e ultrapassam a centralidade da ANS no processo de regulação da assistência médica suplementar. Algumas das 10

11 11 perspectivas da ANS, como aquelas voltadas a padronizar coberturas, ou mesmo as que se destinam a estabelecer regras para o monitoramento da situação econômicofinanceira das operadoras, estabelecidas com base em um processo de negociação restrito e sob a concepção de uma possível neutralidade do órgão regulador frente às operadoras e aos consumidores, não são as mesmas que orientam a ação de outras instituições envolvidas com a regulamentação. 3. A Ampliação da Agenda da Regulamentação Os problemas da regulamentação do segmento de planos e seguros de saúde privados no Brasil acima expostos sugerem o aprimoramento do debate de qual deve ser o modelo da regulamentação brasileiro. Um deles é como garantir à população o acesso à serviços de saúde, que está associado, entre outras coisas, à estrutura da rede de serviços de saúde. Enquanto o SUS preconiza a hierarquização da rede de serviços, ordenando-a pela complexidade de suas ações, o foco dos serviços da assistência médica suplementar se dá na atenção secundária e terciária à saúde, inexistindo, portanto, uma política de saúde que integre esta oferta de serviços à demanda por cuidados à saúde nos três níveis de atenção à saúde. Desde o início da década de 1970, quando começou a se utilizar o conceito de campo da saúde para a reforma do sistema de saúde canadense 1, até os dias atuais em que a Promoção da Saúde é vista como um conceito que propõe diretrizes para o modelo de assistência à saúde de uma população, a idéia de que é necessária a integração dos componentes promocionais, preventivos e curativos dos serviços de saúde em apoio à atenção primária da saúde (Ferreira & Buss, 2001: 260) tem sido cada vez mais aceita não só nas comunidades acadêmicas, como nos órgãos governamentais, orientando a elaboração de programas e de ações de saúde, como pela sociedade civil 2. Os princípios de Promoção da Saúde de documento elaborado na Oficina Regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) para Europa, que a define como o processo que permite às pessoas adquirir maior controle sobre sua própria saúde e ao mesmo tempo melhorá-la (Gentile, 1999) devem ser analisados juntamente com o documento elaborado pelo Conselho Nacional de Saúde para o Simpósio Regulamentação dos Planos de Saúde realizado juntamente com o Congresso Nacional, recomendando que o ponto de partida para o aperfeiçoamento do processo de regulamentação dos planos de saúde seja a adequação da assistência médica supletiva aos referenciais do Sistema Único de Saúde. 1 Conceito proposto em 1974 por Marc Lalonde, então ministro da saúde do Canadá, para fundamentar a reforma do sistema de saúde canadense orientada pela associação da tecnologia ao planejamento e pela idéia de que a análise do custo benefício das ações de saúde deve ser feita de modo contextualizado, isto é, ampliando a esfera de análise da rede de serviços para todo o contexto da saúde (Gentille: 1999). 2 Na década de 1990 iniciou-se o debate entre a corrente da Promoção da Saúde e a da Saúde Populacional. Enquanto aquela se referencia pelo fator estilo de vida, esta dá ênfase na necessidade de existência indicadores que comprovem o alcance dos resultados das ações de saúde (Ferreira & Buss, 2001). 11

12 12 Ou seja, sugere a necessidade de investimento na reconstrução de um modelo de Sistema de Saúde brasileiro que preserve as diretrizes de eqüidade, universalidade e integralidade do Sistema Único de Saúde, adequando a elas a política de saúde que orienta a regulamentação do setor de saúde suplementar. Esta idéia é legitimada pela noção de Direito à Saúde, ou seja, a concepção da saúde como direito social da população. Há iniciativas que induzem à suposição de que a regulamentação do setor vive uma contradição de modelo regulatório, pois no mesmo ano em que a ANS retira a alteração da Lei n.º 9.656/98 pela Medida Provisória n , contendo uma proposta inacabada de mudança do modelo dos planos de saúde, foi implantado o Sistema de Informações dos Produtos 3 que solicita às operadoras informações acerca da assistência prestada aos beneficiários que permitirão a geração de indicadores de saúde e econômico-financeiros, possibilitando em alguma medida, a avaliação da assistência prestada. A falta de capacidade do Poder Executivo de implantar um consenso em torno do desenho da política regulatória tem levado a uma sistemática reedição de Medidas Provisórias desde a promulgação da Lei n.º 9.656, de 1998, sob a guarda da ANS. Entretanto, a sociedade brasileira necessita que a regulação deste setor seja pactuada em bases democráticas, para o quê o Congresso Nacional e a sociedade civil organizada devem se pronunciar sobre a criação de uma Lei que esteja em harmonia com o conceito ampliado de saúde para regular o setor de planos privados de assistência à saúde. 4. Referências Bibliográficas ABRASCO (2001) Boletim Abrasco: Informativo da Associação Brasileira de Pós Graduação em Saúde Coletiva. n 82, jul/set Bahia, L. Padrões e mudanças nas relações público privado: planos e seguros saúde No Brasil. Dissertação de Doutorado. Escola Nacional de Saúde Pública, Brasil (1995). Plano Diretor da Reforma do Estado. Brasília. DF. Brasil. Câmara de Deputados Lei n.º de 03 de 06 de Brasília, DF Brasil. Medida Provisória N de 06 de abril de Brasília. DF 3 Sistema foi implantado pela RDC n.º 85 de agosto de

13 13 Brasil. Ministério da Saúde. ata das Reuniões da Câmara de Saúde Suplementar de , , , , , , e Brasília. DF. Brasil, Agência Nacional de Saúde Suplementar, Resoluções de Diretoria Colegiada e Resoluções Setoriais. Brasil. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resoluções do CONSU N Brasília. DF. 01 a 14 de Brasil. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resoluções do CONSU N 0 15 a 19 de 25/03/99. Brasília. DF. Brasil. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resoluções do CONSU N 0 20 e 21 de 07/04/99. Brasília. DF. Brasil. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resoluções do CONSU N e 23 de Brasília. DF. Fux, L. (2000) Tutela de urgência e plano de saúde. Rio de Janeiro: Editora Espaço Jurídico. MINISTÉRIO DA SAÚDE (2001). Gestão Municipal De Saúde: Textos Básicos. Promoção da Saúde: Estratégia para o desenvolvimentos sustentável, de Rocha, Sônia Regina de Oliveira & Rodrigues, Eugênia Maria Silveira. Pp MINISTÉRIO DA SAÚDE. (1999). Revista Promoção da Saúde, Ano 1, n.º 01. Promoção da Saúde, de Gentile, Marilena. MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2001). Gestão Municipal De Saúde: Textos Básicos. Atenção Primária e Promoção da Saúde, de Ferreira, José Roberto & Buss, Paulo Marchiori. Pp MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2001). Simpósio Regulamentação dos Planos de Saúde, 28 e 29 de agosto de Conselho Nacional de Saúde. Schwartz, G. (2001) Direito à saúde: efetivação de uma perspectiva sistêmica. Porto Alegre: Livraria do Advogado. 13

14

15 15 Temas 5. Anexo: Quadro de Acompanhamento da Regulamentação dos Planos e Seguros de Saúde no Brasil COBERTURA Procedimentos /Eventos Limite Utilização Lei 9656/98 aprovada no Senado Federal e modificada pela 1ª MP Outras MPs e Resoluções MP43 Brechas e questionamentos sobre a regulamentação Plano ou seguro referência não Contratos antigos com Admite a Judiciário dá sentenças admite a exclusão de doenças, inclui coberturas restritas continuam vigentes possibilidade de favoráveis aos consumidores em odontologia. comercialização de relação a cobertura de planos Permite a oferta de planos só Exclusão da assistência planos com coberturas antigos para atendimento ambulatorial, ou só odontológica do Plano referência vinculadas a para internação hospitalar. disponibilidade de serviços regionais, e a serem regulamentados pela ANS. Admite a possibilidade direcionamento do acesso aos serviços de assistência médica hospitalar de Sem limite Sem Alteração Sem alteração Judiciário dá sentenças favoráveis aos consumidores em relação a cobertura de planos antigos Idades Proibição da exclusão de idosos. Variação do valor do plano para em função da idade, exceto para os beneficiários com mais de sessenta anos Condição sócioocupacional Extensão de cobertura para desempregados e aposentados Admite aumento diluído para >s de 60 anos em contratos antigos Sem alteração Sem Alteração Sem Alteração Matéria regulamentada é do campo do Direito trabalhista Condição saúde de Operadoras são obrigadas a aceitar portadores de doenças e lesões pre-existentes (DLP), com a possibilidade de estabelecimento de 2 anos de cobertura parcial temporária (CPT) - não há rol regulamentando os procedimentos não cobertos durante a CPT Carência de 300 dias para Regulamenta os procedimentos de alta complexidade passíveis de exclusão, durante o cumprimento de CPT para os casos de DLP. Sem Alteração 15

16 16 parto; 180 dias para os demais procedimentos Inclui a cobertura para transplantes, a ser regulamentada posteriormente. Regulamenta a cobertura, somente, para transplantes de córnea e rim. Padrão de Competição Empresas Abrangidas pela Lei Locus regulatório Ressarcimento ao SUS Prestadores de Serviços Entrada do Capital Estrangeiro Medicinas de Grupo, Cooperativas, Autogestões e Seguradoras Ministério da Saúde/ CONSU Câmara de Saúde Suplementar/ Conselho Nacional de Seguros Privados/ SUSEP/ Ministério da Fazenda Ressarcimento de procedimentos hospitalares ou ambulatoriais, em valores não inferiores aos praticados pelo SUS e não superiores aos praticados pelos planos e seguros Veda às Unimed s a imposição de contratos de exclusividade para os médicos (unimilitância) Seguradoras deverão constituir seguradoras especializadas em saúde. CONSU presidido pela Gabinete Civil Criação da ANS Ressarcimento somente de procedimentos hospitalares Sem Alteração Sem alteração Sem alteração Autogestões e cooperativas questionam o cumprimento de pontos da Lei Ações na justiça contra o ressarcimento, por parte das operadoras e por gestores municipais e estaduais Sem alteração Sem alteração A lei não abrange os prestadores de serviço. O CFM edita norma descredenciamento de médicos pelas operadoras. Aprovada legislação sobre a dupla porta de entrada dos hospitais universitários. Autoriza Sem alteração Sem alteração Fontes: Redação Final do Susbstitutivo ao Projeto de Lei n o D de 1994 da Câmara dos Deputados (Relatório Deputado Pinheiro Landim), 1997 e Parecer da Comissão de Assuntos Sociais do Senado (Relatório do Senador Sebastião Rocha), 1997; Lei 9656/98 e suas MPs; Resoluções do CONSU e da Diretoria Colegiada ANS 16

O que é Saúde Complementar

O que é Saúde Complementar O que é Saúde Complementar A Lei 9.656/1998 define Operadora de Plano de Assistência à Saúde como sendo a pessoa jurídica constituída sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa, ou entidade

Leia mais

02 a 05 de junho de 2009. Eventos Oficiais:

02 a 05 de junho de 2009. Eventos Oficiais: 02 a 05 de junho de 2009 Expo Center Norte - SP Eventos Oficiais: 1 A Saúde Rompendo Paradigmas para o Crescimento Sustentável Saúde Suplementar : Modelo,Regulação e Intervenção Estatal Alceu Alves da

Leia mais

IV FÓRUM ÉTICO LEGAL EM ANÁLISES CLÍNICAS

IV FÓRUM ÉTICO LEGAL EM ANÁLISES CLÍNICAS IV FÓRUM ÉTICO LEGAL EM ANÁLISES CLÍNICAS Brasília, 08 de junho de 2010. Cumprimento de Contratos das Operadoras com os Laboratórios Clínicos. DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO SETORIAL - DIDES Gerência de

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html Página 1 de 5 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 Institui a Política Nacional

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

REGULAÇÃO DAS RELAÇÕES ENTRE AS OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE E OS PRESTADORES DE SERVIÇOS E A GARANTIA DA QUALIDADE DA ATENÇÃO À SAÚDE

REGULAÇÃO DAS RELAÇÕES ENTRE AS OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE E OS PRESTADORES DE SERVIÇOS E A GARANTIA DA QUALIDADE DA ATENÇÃO À SAÚDE ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO - EAESP FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS FGV REGULAÇÃO E QUALIDADE NO SETOR DE SAÚDE SUPLEMENTAR REGULAÇÃO DAS RELAÇÕES ENTRE AS OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE E

Leia mais

REGULAMENTAÇÃO DOS ARTIGOS 30 E 31 DA LEI Nº 9.656, DE 1998

REGULAMENTAÇÃO DOS ARTIGOS 30 E 31 DA LEI Nº 9.656, DE 1998 REGULAMENTAÇÃO DOS ARTIGOS 30 E 31 DA LEI Nº 9.656, DE 1998 Dezembro, 2011 Mauricio Ceschin Diretor-Presidente Art. 30 da Lei nº 9.656/98 Art. 30. Ao consumidor que contribuir para produtos de que tratam

Leia mais

Incorporação de Tecnologias na Saúde Suplementar Revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde 2015-2016. Janeiro de 2015

Incorporação de Tecnologias na Saúde Suplementar Revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde 2015-2016. Janeiro de 2015 Incorporação de Tecnologias na Saúde Suplementar Revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde 2015-2016 Janeiro de 2015 1 Agência Nacional de Saúde Suplementar É a agência reguladora do Governo Federal,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA REGULAÇÃO E DA CONTRATUALIZAÇÃO EM SAÚDE SUPLEMENTAR. Comissão Nacional de Convênios e Credenciamentos (CNCC)

A IMPORTÂNCIA DA REGULAÇÃO E DA CONTRATUALIZAÇÃO EM SAÚDE SUPLEMENTAR. Comissão Nacional de Convênios e Credenciamentos (CNCC) 1 A IMPORTÂNCIA DA REGULAÇÃO E DA CONTRATUALIZAÇÃO EM SAÚDE SUPLEMENTAR 2 CONCEITOS 3 SAÚDE SUPLEMENTAR: atividade que envolve a operação de planos privados de assistência à saúde sob regulação do Poder

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

Cobertura assistencial. Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde OPME

Cobertura assistencial. Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde OPME Cobertura assistencial Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde OPME Agência Nacional de Saúde Suplementar Marcos Regulatórios Lei 9656, de 03/06/1998 Dispõe sobre a regulamentação dos planos e seguros

Leia mais

Desafios do setor de saúde suplementar no Brasil Maílson da Nóbrega

Desafios do setor de saúde suplementar no Brasil Maílson da Nóbrega Desafios do setor de saúde suplementar no Brasil Maílson da Nóbrega Setor de grande importância Mais de 50 milhões de beneficiários no país. Níveis elevados de satisfação com os serviços. Custos hospitalares

Leia mais

OPERADORAS DE SAÚDE. Mariana Braga Shoji Barbosa Enfermagem UNIFESP mariana_shoji@yahoo.com.br

OPERADORAS DE SAÚDE. Mariana Braga Shoji Barbosa Enfermagem UNIFESP mariana_shoji@yahoo.com.br OPERADORAS DE SAÚDE Mariana Braga Shoji Barbosa Enfermagem UNIFESP mariana_shoji@yahoo.com.br O que são Operadoras de saúde? O que são Operadoras de saúde? Operadora é a pessoa jurídica que opera ( administra,

Leia mais

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Francine Leite Apresentação Este trabalho introduz o tema Envelhecimento

Leia mais

MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE PLANOS DE SAÚDE.

MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE PLANOS DE SAÚDE. MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE PLANOS DE SAÚDE. Operadora: Unimed Campo Grande MS Cooperativa de Trabalho Médico. CNPJ: 03.315.918/0001-18 Nº de registro na ANS: 312851 Site: http://www.unimedcg.com.br

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS

Leia mais

CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013

CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013 CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013 LEGISLAÇÃO E NORMA LEGISLAÇÃO GENERALIDADE PRINCÍPIOS; NORMA ESPECIFICIDADE REGRAS; CONSELHO DE EDUCAÇÃO: - CONTROLE SOBRE O CUMPRIMENTO DA LEI; - NORMATIZADOR

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador MARCELO CRIVELLA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador MARCELO CRIVELLA I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 533, de 2013, do Senador Sérgio Souza, que estabelece a obrigatoriedade de as farmácias

Leia mais

FENASAN XXI Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente XXI Encontro Técnico AESABESP 11.08.10

FENASAN XXI Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente XXI Encontro Técnico AESABESP 11.08.10 FENASAN XXI Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente XXI Encontro Técnico AESABESP 11.08.10 Gustavo Justino de Oliveira Pós Doutor em Direito Administrativo Universidade de Coimbra Professor de Direito

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. ARTIGO 1.º (Âmbito e Aplicabilidade) 1. O presente regulamento estabelece as regras

Leia mais

Perguntas e Respostas sobre Portabilidade de Carência em Planos de Saúde

Perguntas e Respostas sobre Portabilidade de Carência em Planos de Saúde Perguntas e Respostas sobre Portabilidade de Carência em Planos de Saúde Atos Normativos ANS Agência Nacional de Saúde Suplementar Resolução Normativa 186, de 14 de janeiro de 2009 - ANS Instrução Normativa

Leia mais

Agência Nacional de Saúde Suplementar A agência reguladora dos planos de saúde do Brasil

Agência Nacional de Saúde Suplementar A agência reguladora dos planos de saúde do Brasil Agência Nacional de Saúde Suplementar A agência reguladora dos planos de saúde do Brasil 2 Agenda Regulatória Eixo 1 Modelo de Financiamento do Setor; Eixo 2 Garantia de Qualidade e Acesso Assistencial;

Leia mais

COOPERATIVAS DE TRABALHO

COOPERATIVAS DE TRABALHO I ENCONTRO DE COOPERATIVAS DE TRABALHO Painel: O desenvolvimento das cooperativas de trabalho e a legislação - Lições para as Américas Palestra: A experiência recente no processo de implantação da nova

Leia mais

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 No passado, até porque os custos eram muito baixos, o financiamento da assistência hospitalar

Leia mais

Suplementar após s 10 anos de regulamentação

Suplementar após s 10 anos de regulamentação Atenção à Saúde Mental na Saúde Suplementar após s 10 anos de regulamentação Kátia Audi Congresso Brasileiro de Epidemiologia Porto Alegre, 2008 Mercado de planos e seguros de saúde: cenários pré e pós-regulamentap

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA Comitê Intersetorial Direito à Convivência Familiar e Comunitária Porto Alegre, 9 de outubro de 2012 DIRETRIZES Fundamentação Plano Nacional Efetivação

Leia mais

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO CONCEITUANDO... Vigilância Social : Produção e sistematização de informações territorializadas sobre

Leia mais

COOPERATIVISMO ANS AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

COOPERATIVISMO ANS AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR COOPERATIVISMO ANS AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR LEI DOS PLANOS DE SAÚDE A Lei Federal nº 9.656/98 - regulamenta os planos privados de assistência à saúde, foi sancionada em 03 de junho de 1998.

Leia mais

PL da Câmara nº 39/2007 Rol de Procedimentos. AUDIÊNCIA PÚBLICA Comissão de Assuntos Econômicos Senado Federal 4/11/2009

PL da Câmara nº 39/2007 Rol de Procedimentos. AUDIÊNCIA PÚBLICA Comissão de Assuntos Econômicos Senado Federal 4/11/2009 PL da Câmara nº 39/2007 Rol de Procedimentos AUDIÊNCIA PÚBLICA Comissão de Assuntos Econômicos Senado Federal 4/11/2009 Qual é a motivação do Projeto? Desavenças entre OPS e prestadores de serviços em

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

www.santahelenasuade.com.brmecanismos de

www.santahelenasuade.com.brmecanismos de 1 www.santahelenasuade.com.brmecanismos de Regulação 2 A CONTRATADA colocará à disposição dos beneficiários do Plano Privado de Assistência à Saúde, a que alude o Contrato, para a cobertura assistencial

Leia mais

DESPACHO DE ARQUIVAMENTO

DESPACHO DE ARQUIVAMENTO PA nº1.26.000.000169/2007-82 DESPACHO DE ARQUIVAMENTO Trata-se de procedimento administrativo instaurado em face de representação do Conselho regional de Odontologia de Pernambuco, noticiando restrição

Leia mais

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº - 262, DE 1º - DE AGOSTO DE 2011

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº - 262, DE 1º - DE AGOSTO DE 2011 RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº - 262, DE 1º - DE AGOSTO DE 2011 Atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde previstos na RN nº 211, de 11 de janeiro de 2010. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador JORGE VIANA

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador JORGE VIANA PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, DEFESA DO CONSUMIDOR E FISCALIZAÇÃO E CONTROLE, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 70, de 2012 (Projeto de Lei nº 7.260, de 2002, na origem), do Deputado

Leia mais

LEI 13003 Manual Perguntas e Respostas

LEI 13003 Manual Perguntas e Respostas LEI 13003 Manual Perguntas e Respostas APRESENTAÇÃO A Federação Baiana de Hospitais e a Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia, cumprindo com a função de orientar e assessorar hospitais,

Leia mais

Redes Intersetoriais no Campo da Saúde Mental Infanto-Juvenil

Redes Intersetoriais no Campo da Saúde Mental Infanto-Juvenil Redes Intersetoriais no Campo da Saúde Mental Infanto-Juvenil Cintia Santos Nery dos Anjos 1 O tema deste estudo refere-se a operacionalização da intersetorialidade no campo da Saúde Mental Infanto-Juvenil

Leia mais

O PROCESSO REGULATÓRIO DO MERCADO DE PLANOS DE SAÚDE NO PERÍODO PÓS AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

O PROCESSO REGULATÓRIO DO MERCADO DE PLANOS DE SAÚDE NO PERÍODO PÓS AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR O PROCESSO REGULATÓRIO DO MERCADO DE PLANOS DE SAÚDE NO PERÍODO PÓS AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR Debora Maltez Farias Costa - ANS Garibaldi Dantas Gurgel Júnior - FIOCRUZ Idê Gomes Dantas Gurgel

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

Lei nº 13.003/2014. Jacqueline Torres Gerente Executiva. GERAR Gerência Executiva de Aprimoramento do Relacionamento entre Operadoras e Prestadores

Lei nº 13.003/2014. Jacqueline Torres Gerente Executiva. GERAR Gerência Executiva de Aprimoramento do Relacionamento entre Operadoras e Prestadores Lei nº 13.003/2014 Jacqueline Torres Gerente Executiva GERAR Gerência Executiva de Aprimoramento do Relacionamento entre Operadoras e Prestadores O porquê de uma nova lei O mercado de planos de saúde organiza-se

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 2.295, DE 2015 (Do Sr. Rodrigo Garcia)

PROJETO DE LEI N.º 2.295, DE 2015 (Do Sr. Rodrigo Garcia) *C0054719A* C0054719A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 2.295, DE 2015 (Do Sr. Rodrigo Garcia) Estabelece diretrizes gerais para política de reajustes do setor de saúde suplementar visando à proteção

Leia mais

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Atuação institucional na proteção dos direitos sociais B rasília-d F Nova Lei de Certificação e Acompanhamento Finalístico das Entidades ü A Constituição Federal

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO, de 2012. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

PROJETO DE LEI DO SENADO, de 2012. O CONGRESSO NACIONAL decreta: PROJETO DE LEI DO SENADO, de 2012 Altera a ementa e o art. 1º e acrescenta o art. 2º-A à Lei nº 8.899, de 29 de junho de 1994, que concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência no sistema de

Leia mais

PANORAMA ATUAL DOS PLANOS DE SAÚDE

PANORAMA ATUAL DOS PLANOS DE SAÚDE Boletim Informativo Saúde nº 04, outubro/2003 PANORAMA ATUAL DOS PLANOS DE SAÚDE Rachel Pachiega preocupantes eventos. Os profissionais da área de saúde vêm passando por uma série de Vinda da alta cúpula

Leia mais

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Er REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Art 1º O Fórum da Agenda 21 Local Regional de Rio Bonito formulará propostas de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável local, através

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 100, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 100, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 100, DE 2015 Altera a Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, para determinar que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleça o índice máximo de reajuste das contraprestações

Leia mais

O SUS COMO UM NOVO PACTO SOCIAL

O SUS COMO UM NOVO PACTO SOCIAL O SUS COMO UM NOVO PACTO SOCIAL Profª Carla Pintas O novo pacto social envolve o duplo sentido de que a saúde passa a ser definida como um direito de todos, integrante da condição de cidadania social,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇAO E PROJETOS EDUCACIONAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇAO E PROJETOS EDUCACIONAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇAO E PROJETOS EDUCACIONAIS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO

Leia mais

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI)

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI) CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI) «Para um serviço de excelência» 2015 1. OBJETIVO Pelo Despacho n.º 9/2014, de 21 de novembro, do Diretor-Geral da Administração da Justiça

Leia mais

Olhares sobre a Agenda Regulatória da ANS

Olhares sobre a Agenda Regulatória da ANS Olhares sobre a Agenda Regulatória da ANS Mercado de Saúde Suplementar Tabela 13 - Operadoras em atividade por porte, segundo modalidade (Brasil março/2012) Modalidade da operadora Total Sem beneficiários

Leia mais

POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS

POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS Versão aprovada na 2ª reunião do Conselho Deliberativo da Cemig Saúde em 22.10.2010. Em POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS 1- Introdução

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005 Institui orientação para regulamentação do art. 3º

Leia mais

REQUERIMENTO N.º DE 2013 (Deputado Ivan Valente e outros)

REQUERIMENTO N.º DE 2013 (Deputado Ivan Valente e outros) ** REQUERIMENTO N.º DE 2013 (Deputado Ivan Valente e outros) Requer a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito, com a finalidade de investigar denúncias de irregularidades nos serviços de Planos de

Leia mais

Audiência Pública no Senado Federal

Audiência Pública no Senado Federal Audiência Pública no Senado Federal Comissão de Educação, Cultura e Esporte Brasília DF, 7 de maio de 2008 1 Audiência Pública Instruir o PLS n o 026 de 2007, que Altera a Lei n o 7.498, de 25 de junho

Leia mais

O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM OS SISTEMAS DE SAÚDE?

O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM OS SISTEMAS DE SAÚDE? Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE I MSP 0640 Prof. Dr. Paulo Eduardo Elias 2011 Paulo Eduardo Elias Ana Luiza Viana O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM OS SISTEMAS DE SAÚDE?

Leia mais

MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE PLANO DE SAÚDE COLETIVO POR ADESÃO. Edição: 25/02/14

MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE PLANO DE SAÚDE COLETIVO POR ADESÃO. Edição: 25/02/14 MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE PLANO DE SAÚDE COLETIVO POR ADESÃO Edição: 25/02/14 Direito de migrar para plano individual ou familiar aproveitando carência do plano coletivo empresarial Os beneficiários

Leia mais

Lei nº 13.003/2014. Novembro de 2015

Lei nº 13.003/2014. Novembro de 2015 Lei nº 13.003/2014 Novembro de 2015 Informações Gerais 1173 operadoras com beneficiários cadastrados 72 milhões de beneficiários - planos de assistência médica e/ou planos odontológicos Receita bruta de

Leia mais

O CORSAP - Consórcio Público de Manejo de Resíduos Sólidos e de Águas Pluviais

O CORSAP - Consórcio Público de Manejo de Resíduos Sólidos e de Águas Pluviais O CORSAP - Consórcio Público de Manejo de Resíduos Sólidos e de Águas Pluviais Eng. Marcos Montenegro Presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental Seção DF CLÁUSULA 7ª. (Dos

Leia mais

RELATÓRIO. Participantes

RELATÓRIO. Participantes RELATÓRIO Da audiência pública para discutir o cenário do fornecimento de órteses e próteses no Brasil, realizada, no dia 7 de julho de 2009, conjuntamente pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e pela

Leia mais

GUIA DE CONTRATAÇÃO DE PLANOS ODONTOLÓGICOS

GUIA DE CONTRATAÇÃO DE PLANOS ODONTOLÓGICOS GUIA DE CONTRATAÇÃO DE PLANOS ODONTOLÓGICOS GUIA DE CONTRATAÇÃO DE PLANOS ODONTOLÓGICOS 2 Diferenças entre planos individuais e coletivos: Os planos com contratação individual ou familiar são aqueles contratados

Leia mais

COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS SENADO FEDERAL

COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS SENADO FEDERAL Federação Nacional de Saúde Suplementar COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS SENADO FEDERAL Audiência Pública sobre a Mobilidade com Portabilidade (Consulta Pública ANS nº 29/2008) 19/11/08 Solange Beatriz Palheiro

Leia mais

Com 30 participantes ou mais

Com 30 participantes ou mais MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE PLANOS DE SAÚDE CUNHA ODONTOLOGIA S/S LTDA CNPJ n : 06.216.938/0001-20 N de registro na ANS: 41695-9 Site: www.cunhaodontologia.com.br Tel: Serviços: (62) 3945.5673

Leia mais

O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO

O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO Januário Montone II Congresso Consad de Gestão Pública Painel 23: Inovações gerenciais na saúde O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO

Leia mais

UNIDAS. Angélica Villa Nova de Avellar Du Rocher Carvalho Gerente-Geral de Análise Técnica da Presidência Brasília, 28 de abril de 2014

UNIDAS. Angélica Villa Nova de Avellar Du Rocher Carvalho Gerente-Geral de Análise Técnica da Presidência Brasília, 28 de abril de 2014 UNIDAS Angélica Villa Nova de Avellar Du Rocher Carvalho Gerente-Geral de Análise Técnica da Presidência Brasília, 28 de abril de 2014 Saúde no Brasil Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado,

Leia mais

Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado

Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado * Rodrigo Alberto Correia da Silva O mercado brasileiro de produtos para a saúde sofre por conta da publicação

Leia mais

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) Presidência da República Controladoria-Geral da União Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL (PETI) O PETI é um programa do Governo Federal que

Leia mais

GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM MACEIÓ CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RECOMENDAÇÃO Nº 02, DE 02 DE MARÇO DE 2005

GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM MACEIÓ CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RECOMENDAÇÃO Nº 02, DE 02 DE MARÇO DE 2005 GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM MACEIÓ CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RECOMENDAÇÃO Nº 02, DE 02 DE MARÇO DE 2005 O Plenário do Conselho de Previdência Social em sua 6ª Reunião Ordinária, realizada em 02/03/2005,

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

JUDICIALIZAÇÃO NA SAÚDE

JUDICIALIZAÇÃO NA SAÚDE JUDICIALIZAÇÃO NA SAÚDE JUDICIALIZAÇÃO NA SAÚDE História Recente na Saúde Suplementar Planos de Saúde Contratos Código do Consumidor Planos de Saúde = relação de consumo Lei dos Planos Obrigação de Coberturas

Leia mais

Sistema de Saúde Suplementar

Sistema de Saúde Suplementar 300 Sistema de Saúde Suplementar Marcia Cunha S. A. de Carvalho 1 INTRODUÇÃO Desde as últimas décadas do século XX, assistimos à demissão do Estado de seu dever de prestar assistência à saúde da população,

Leia mais

PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM

PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM CONCEITO, DESCRIÇÃO E ASPECTOS CONTRATUAIS CASTRO PEIXOTO ADVOCACIA PBM - Pharmaceutical Benefit Management Conceito, descrição e aspectos contratuais 1. PBM Conceito

Leia mais

ANTONIO CARLOS NARDI

ANTONIO CARLOS NARDI ANTONIO CARLOS NARDI QUE DEMOCRACIA QUEREMOS? A conquista do estado democrático de direito na década de 1980 no Brasil, após longo período burocrático-autoritário, trouxe o desafio de construção de uma

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS L 115/12 Jornal Oficial da União Europeia 27.4.2012 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 363/2012 DA COMISSÃO de 23 de fevereiro de 2012 respeitante às normas processuais

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal

Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal 1. Onde localizar os procedimentos para inscrição

Leia mais

WORKSHOP Registro e Manutenção dos Produtos RN 356 IN-DIPRO 45 IN-DIPRO 46

WORKSHOP Registro e Manutenção dos Produtos RN 356 IN-DIPRO 45 IN-DIPRO 46 WORKSHOP Registro e Manutenção dos Produtos RN 356 IN-DIPRO 45 IN-DIPRO 46 NORMATIVOS Resolução Normativa nº 356, de 2014 Altera a RN nº 85, de 2004. Altera a RN nº 89, de 2003. Altera a RN nº 309, de

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida O que é seguro? 6 O que é Seguro-Saúde? 6 Como são os contratos de Seguro-Saúde? 7 Como ficaram as apólices antigas depois da Lei nº 9656/98? 8 Qual a diferença

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Termo de uso genérico para designar qualquer grau de UNIMED Singular, Federação/ Central e Confederação, individualmente ou no conjunto.

Termo de uso genérico para designar qualquer grau de UNIMED Singular, Federação/ Central e Confederação, individualmente ou no conjunto. 1- INTERCÂMBIO A negociação entre as UNIMEDS do País, que geram relações operacionais específicas e normatizadas para atendimento de usuários na área de ação de uma cooperativa ou contratados por outra

Leia mais

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO HOSPITAL DE ENSINO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO DR. WASHINGTON ANTÔNIO DE BARROS DEZEMBRO DE 2013 SUMÁRIO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO...

Leia mais

Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno

Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS SUBCHEFIA DE ASSUNTOS FEDERATIVOS Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno DA NATUREZA E FINALIDADE Art. 1º O Comitê de Articulação

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

LEI Nº. 430 DE 15 DE ABRIL DE 2010

LEI Nº. 430 DE 15 DE ABRIL DE 2010 LEI Nº. 430 DE 15 DE ABRIL DE 2010 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DA INSTÂNCIA MUNICIPAL DE CONTROLE SOCIAL DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA MARCOS ROBERTO FERNANDES CORRÊA, Prefeito Municipal de Pratânia,

Leia mais

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE RELATÓRIO Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE 30 de março de 2009 LOCAL: FLÓRIDA WINDSOR HOTEL No dia 30 de março de 2009, o Cebes em parceria com a Associação Brasileira de Economia da Saúde

Leia mais

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo:

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo: FINANCIAMENTO DO SUAS: GESTÃO MUNICIPAL E AS DESIGUALDADES REGIONAIS Financiamento Foco: competências da gestão municipal, especialmente no enfrentamento das desigualdades regionais exige o debate sobre

Leia mais

CPI da OPME 6.Abr. 2015. Dr. Eudes de Freitas Aquino Presidente da Unimed do Brasil

CPI da OPME 6.Abr. 2015. Dr. Eudes de Freitas Aquino Presidente da Unimed do Brasil CPI da OPME 6.Abr. 2015 Dr. Eudes de Freitas Aquino Presidente da Unimed do Brasil SISTEMA UNIMED 351 Cooperativas contribuindo com a interiorização dos médicos da medicina de qualidade no Brasil. SISTEMA

Leia mais

Regulação da ANS ANS entre hospital, planos e seguros saúde. Atibaia, 21 de abril de 2010

Regulação da ANS ANS entre hospital, planos e seguros saúde. Atibaia, 21 de abril de 2010 Regulação da ANS ANS entre hospital, planos e seguros saúde Atibaia, 21 de abril de 2010 Cenário atual DESAFIOS Desafios da Sustentabilidade Pressão constante sobre os custos Incorporação de novas tecnologias

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2013

PROJETO DE LEI Nº, DE 2013 PROJETO DE LEI Nº, DE 2013 (Do Sr. Ronaldo Nogueira) Dispõe o credenciamento de profissionais e de empresas da área de saúde, para o atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em nível ambulatorial.

Leia mais

PORTARIA CRN-3 nº 0112/2000

PORTARIA CRN-3 nº 0112/2000 PORTARIA CRN-3 nº 0112/2000 A Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas 3ª Região, no uso de suas atribuições legais, que lhe conferem a Lei Federal nº 6583/78 e o Decreto Federal nº 84444/80 e,

Leia mais

5. O Plano do funcionário sofrerá reajuste?

5. O Plano do funcionário sofrerá reajuste? PERGUNTAS E RESPOSTAS REAJUSTE ANUAL E DENÚNCIA DE CONVÊNIOS E MENSALIDADES REAJUSTADAS JULHO DE 2014 REAJUSTE ANUAL 1. O que é um reajuste anual e qual é sua base legal? O reajuste anual é um mecanismo

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Mercado de Saúde no Brasil Jaqueline Castro 4009 5172 residecoadm.hu@ufjf.edu.br

Mercado de Saúde no Brasil Jaqueline Castro 4009 5172 residecoadm.hu@ufjf.edu.br Constituição de 1988 Implantação do SUS Mercado de Saúde no Brasil Jaqueline Castro 4009 5172 residecoadm.hu@ufjf.edu.br Universalidade, Integralidade e Participação Social As instituições privadas participam

Leia mais

CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado

CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado Em maio de 2004 foi publicada a Resolução 3.198 do Conselho Monetário Nacional, que trouxe, entre outras novidades,

Leia mais